Normam 223
Normam 223
Normam 223
MARINHA DO BRASIL
2023
TIPO: NORMA
FINALIDADE: NORMATIVA
INTENCIONALMENTE EM BRANCO
NORMAM-223/DPC
EXPEDIENTE QUE A
NÚMERO DA PÁGINAS DATA DA
DETERMINOU E RUBRICA
MODIFICAÇÃO AFETADAS ALTERAÇÃO
RESPECTIVA DATA
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GLOSSÁRIO
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NORMAM-223/DPC
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NORMAM-223/DPC
SUMÁRIO
FOLHA DE ROSTO………………………………………………………………………………………………………………………..I
FOLHA DE REGISTRO DE MODIFICAÇÕES.....................................................................................III
GLOSSÁRIO..................................................................................................................................V
SUMÁRIO....................................................................................................................................XI
INTRODUÇÃO...........................................................................................................................XIX
CARACTERÍSTICAS DE HELICÓPTEROS UTILIZADOS EM OFFSHORE.............................................XXI
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ANEXOS
ANEXO 1-A REQUERIMENTO PARA AUTORIZAÇÃO PROVISÓRIA DE HELIDEQUE.....................1-A-1
ANEXO 1-B FICHA REGISTRO DO HELIDEQUE..........................................................................1-B-1
ANEXO 1-C REQUERIMENTO DE VISTORIA DE HELIDEQUE.......................................................1-C-1
ANEXO 1-D RELATÓRIO DE VISTORIA DE HELIDEQUE..............................................................1-D-1
ANEXO 1-E INFORMAÇÃO DO CUMPRIMENTO DE EXIGÊNCIAS DO HELIDEQUE......................1-E-1
ANEXO 1-F EXIGÊNCIAS IMPEDITIVAS.....................................................................................1-F-1
ANEXO 1-G REQUERIMENTO PARA ALTERAÇÃO DE PARÂMETROS DE HELIDEQUE..................1-G-1
ANEXO 1-H CERTIFICADO DE MANUTENÇÃO DAS CONDIÇÕES TÉCNICAS DO HELIDEQUE
(CMCTH)................................................................................................................................1-H-1
ANEXO 1-I GUIA DE PAGAMENTO............................................................................................1-I-1
ANEXO 1-J CERTIFICAÇÃO DE HELIDEQUE................................................................................1-J-1
ANEXO 1-K NOTIFICAÇÃO DE INTERDIÇÃO DE HELIDEQUE......................................................1-K-1
ANEXO 1-L COMUNICAÇÃO DE EXIGÊNCIA..............................................................................1-L-1
ANEXO 1-M DECLARAÇÃO.....................................................................................................1-M-1
ANEXO 2-A TELA DE PROTEÇÃO DO HELIDEQUE.....................................................................2-A-1
ANEXO 2-B VISTA DE TOPO DO HELIDEQUE............................................................................2-B-1
ANEXO 2-C VISTA DE PERFIL DO HELIDEQUE...........................................................................2-C-1
ANEXO 2-D CERTIFICADO DE RESISTÊNCIA DA TELA DE PROTEÇÃO DO HELIDEQUE................2-D-1
ANEXO 2-E CERTIFICADO DE RESISTÊNCIA DO HELIDEQUE......................................................2-E-1
ANEXO 3-A ESQUEMA DE DISTRIBUIÇÃO DE BÚRICAS............................................................3-A-1
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NORMAM-223/DPC
INTRODUÇÃO
1. PROPÓSITO
Estabelecer instruções para certificação e registro de helideques localizados em
embarcações ou plataformas marítimas operando nas Águas Jurisdicionais Brasileiras (AJB).
2. DESCRIÇÃO
Esta publicação se divide em 13 (treze) capítulos e 50 (cinquenta) anexos. O Capítulo 1
informa os procedimentos para registro e certificações de helideques; o Capítulo 2 orienta o
projeto do helideque; o Capítulo 3 apresenta as características físicas do helideque; o Capítulo 4
aborda os setores e superfícies de um helideque; o Capítulo 5 apresenta os auxílios visuais; o
Capítulo 6 regula alguns procedimentos operacionais; o Capítulo 7 aborda a prevenção e combate
a incêndio e salvamento; o Capítulo 8 descreve procedimentos para teste e abastecimento de
combustível de aviação; o Capítulo 9 determina os sistemas de comunicação e navegação; o
Capítulo 10 apresenta como deve ser realizado o gerenciamento operacional, o relatório de análise
de risco e o plano de emergência aeronáutica; o Capítulo 11 descreve como deve ser um helideque
sobre balsa; o Capítulo 12 descreve como deve ser um helideque adaptado a meia-nau e na lateral
de navios;s e o Capítulo 13 apresenta a área de pick-up de helicóptero em embarcação. Os anexos
complementam os capítulos.
3. PRINCIPAIS MODIFICAÇÕES
a) alteração do nome da NORMAM e a sua numeração.
b) colocação de uma nova capa com a inclusão de folha de rosto.
c) o glossário incorporou novas definições.
d) a relação de características de helicópteros utilizados em operação offshore foi
atualizada.
e) inserido um sumário clicável.
f) alteração dos elementos textuais de acordo com a VEGAMARINST n o 30-03.
g) em toda norma foi alterado o termo Estações Prestadoras de Serviços de
Telecomunicações e Tráfego Aéreo (EPTA) para Estações de Telecomunicações Exclusivas (ETEX),
devido a atualização da ICA 63-10.
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NORMAM-223/DPC
Valor da carga
peso máx
comprimento diâmetro máxima
Tipo valor D decolagem
D (m) rotor (m) admissível
(kg)
(ton)
EC 135 T2+ 12.20 12 10.20 2910 2.9
Observação:
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NORMAM-223/DPC
CAPÍTULO 1
REGISTROS E CERTIFICAÇÕES DE HELIDEQUES
1.1. PROPÓSITO
Estabelecer instruções para certificação e registro de helideques localizados em
embarcações ou plataformas marítimas operando nas Águas Jurisdicionais Brasileiras (AJB).
1.2. ATRIBUIÇÃO DE RESPONSABILIDADE
A Portaria Normativa Interministerial no 1.422/MD/SAC-PR/2014, de 5 de junho de 2014,
atribui responsabilidades à Marinha do Brasil para elaborar normas para o registro e a certificação
de helideques em operação nas AJB.
1.3. DEFINIÇÕES
a) área de aproximação final e decolagem (AAFD) - é a área na qual a entrada sobre o
helideque, fase final da manobra para voo pairado ou pouso é completada e na qual a manobra de
decolagem é iniciada.
b) área de toque - é a parte da AAFD, com dimensões definidas por uma faixa circular na
cor amarela que contém o Sinal de Identificação H, na qual é recomendado o toque do helicóptero
ao pousar.
c) agente de lançamento e pouso de helicóptero (ALPH) - é o tripulante responsável pela
coordenação das operações aéreas, pela prontificação do helideque e pela condução da Equipe de
Manobra e Combate a Incêndio de Aviação (EMCIA).
d) águas jurisdicionais brasileiras (AJB) - compreendem as águas interiores e os espaços
marítimos, nos quais o Brasil exerce jurisdição, em algum grau,sobre atividades, pessoas,
instalações, embarcações e recursos naturais vivos ou não vivos, encontrados na massa líquida, no
leito ou no subsolo marinho, para os fins de controle e fiscalização, dentro dos limites da legislação
internacional e nacional. Esses espaços marítimos compreendem a faixa de duzentas (200) milhas
marítimas contadas a partir das linhas de base, acrescida das águas sobrejacentes à extensão da
Plataforma Continental além das duzentas (200) milhas marítimas, onde ela ocorrer.
e) certificação - é o ato oficial mediante o qual a Diretoria de Portos e Costas (DPC) atesta
que um helideque apresenta condições satisfatórias de segurança para realização de operações
com helicópteros nas AJB.
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convés principal de outros tipos de navios. Diferencia-se do helideque pela ausência de uma
estrutura construída para possibilitar os pousos e decolagens de helicópteros em situações
rotineiras, sendo a sua utilização limitada ao embarque e desembarque de agentes
públicos/práticos e remoção de pessoas feridas ou doentes para locais onde possam receber
assistência médica adequada.
p) registro - é o ato oficial mediante o qual a Agência Nacional de Aviação Civil (ANAC)
autoriza a abertura de um helideque privado ao tráfego aéreo, para a realização de operações com
helicópteros.
q) interdição - é o ato oficial mediante o qual a ANAC promulga a interrupção das
operações aéreas, definitiva ou temporariamente, em um determinado helideque.
r) diâmetro do helideque (L) - é o diâmetro do maior círculo imaginário que couber na
AAFD.
s) navio mercante - para fins desta norma é o navio de bandeira, nacional ou estrangeiro,
empregado no transporte de carga, atividades de prospecção, extração, produção, armazenagem
de petróleo e gás ou transporte de passageiro nas AJB, com finalidade comercial.
t) ponto de referência - é o ponto localizado na linha periférica da AAFD, escolhido
criteriosamente com base nas estruturas existentes nas proximidades do helideque, que serve de
referência para definir o Setor Livre de Obstáculos (SLO) e de Obstáculos com Alturas Limitadas
(SOAL).
u) requerente - é o Armador brasileiro, a Empresa Brasileira de Navegação, o afretador, o
operador ou o seu preposto, com representação no país, que solicita serviços de regularização de
helideque.
v) relatório de vistoria de helideque (RVH) - é o documento por intermédio do qual a
Diretoria de Portos e Costas (DPC) exara parecer técnico quanto às condições para realização de
operações aéreas em um determinado helideque, dando início ao processo de registro ou de
interdição definidos por esta norma, cujo modelo consta do anexo 1-D.
w) vistoria - é a ação oficial mediante a qual os peritos qualificados pela DPC inspecionam,
in loco, determinados helideques, verificando se suas instalações, equipamentos, pessoal e
material atendem aos requisitos mínimos estabelecidos nesta norma, de modo a assegurar a
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existência de condições satisfatórias para a condução de operações com helicópteros nas AJB em
segurança.
x) aeronave remotamente pilotada (RPA) - aeronave projetada para operar sem piloto a
bordo e que não seja utilizada para fins meramente recreativos. Nesta definição, incluem-se todos
os aviões, helicópteros e dirigíveis controláveis nos três eixos, excluindo-se, portanto, os balões
tradicionais e os aeromodelos.
y) organização reconhecida (OR) - Entidade Especializada autorizada para atuar em nome
da Autoridade Marítima Brasileira na regularização e controle de embarcações nos aspectos
relativos à segurança da navegação, à salvaguarda da vida humana e à prevenção da poluição
ambiental. Atuam nas condições específicas de cada reconhecimento (NORMAM-331/DPC).
z) risco - é a avaliação das consequências de um perigo ou ameaça, expresso em termos
de probabilidade e severidade, tomando como referência a pior condição possível. Exemplo:
Um vento cruzado de 45 nós no helideque é um perigo. Um piloto não controlar a
aeronave durante a decolagem ou o pouso é uma das consequências desse perigo.
A avaliação das consequências da possibilidade de que o piloto não consiga
controlar a aeronave, em termos de probabilidade e severidade, é o risco.
aa) gerenciamento do risco - é a identificação, análise e eliminação, e/ou mitigação de um
perigo ou ameaça que afete a capacidade operacional de uma organização. O processo tem por
propósito reduzir a possibilidade da ocorrência e suas consequências a um nível aceitável,
contando com a alocação equilibrada de recursos para enfrentar, controlar e diminuir seus efeitos
a um nível aceitável, defensável e fácil de explicar.
bb) safety case - pode ser entendido como sendo um estudo de caso de segurança
composto de um ou mais Relatório de Análise de Risco (RAR), estruturados em argumentos
apoiados por evidências e destinados a justificar que um sistema é aceitável no que tange a
segurança das operações perpetradas em um determinado ambiente operacional.
Para efeito desta norma, Safety Case pode ser considerado como o documento
composto de um ou mais RAR, conforme a necessidade apresentada.
cc) plano de emergência aeronáutica (PEA) ou plano de resposta a emergência com
Aeronaves (PRE) - é o documento que estabelece os procedimentos a serem seguidos pelos
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setores envolvidos e que define a participação da unidade nas diversas situações de emergências
aeronáuticas.
1.4. AUTORIZAÇÃO PROVISÓRIA, VISTORIAS E INSPEÇÃO DE FISCALIZAÇÃO
a) autorização provisória - tem a finalidade de atender às necessidades imediatas de
operação. A DPC poderá recomendar a emissão de uma Autorização Provisória para a realização de
operações aéreas em um determinado helideque que venha a ingressar nas AJB, desde que esteja
em operação no estrangeiro.
A solicitação de emissão de Autorização Provisória deverá ser requerida utilizando-se o
modelo do anexo 1-A, e anteceder de, no mínimo, vinte (20) dias da data desejada pelo requerente
para o início das operações aéreas. Ao requerimento de solicitação, deverão ser anexados a FRH
(anexo 1-B) e os demais documentos nela previstos, que correspondam à situação atual do
helideque.
A concessão de Autorização Provisória observará os seguintes aspectos:
I) será necessário que o helideque já possua homologação com prazo de validade
em vigor, emitida por órgão oficial de aviação civil estrangeiro ou por entidade que possua
delegação de competência de tal órgão;
II) caso a documentação apresentada seja avaliada como satisfatória, a DPC
solicitará à ANAC a abertura do helideque ao tráfego aéreo para a realização de operações de
pousos e decolagens por um período de até trinta (30) dias, corridos ou até o vencimento da
homologação estrangeira em vigor, o que ocorrer primeiro, prorrogáveis por um único período de
até trinta (30) dias, a critério da DPC. Somente poderá ser concedida uma Autorização Provisória,
para um mesmo helideque a cada período de três (3) anos; e
III) dentro do prazo de vigência da Autorização Provisória o helideque deverá ser
adequado à presente norma e ser realizado o processo de vistoria, certificação e homologação
aqui estabelecido.
IV) se a embarcação, mesmo com a homologação estrangeira válida, infringir alguma
exigência impeditiva desta norma, não será concedida a autorização provisória.
V) as embarcações que tiverem sua portaria de homologação cancelada por
descumprimento do artigo 1.6 ou do processo da Estação de Telecomunicações Exclusivas (ETEX)
não poderão solicitar nova autorização provisória.
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b) vistoria inicial e de renovação - para iniciar a condução de operações aéreas nas AJB os
helideques deverão ser submetidos à Vistoria Inicial, para sua certificação e registro, os quais serão
válidos por três (3) anos, podendo ser renovados antes do término do prazo de registro.
I) os parâmetros técnicos estabelecidos para a autorização da realização de
operações aéreas nos helideques serão avaliados por uma Comitiva de Vistoriadores, cuja
constituição será determinada pela DPC;
II) ao requerente cabe solicitar a Vistoria Inicial por meio do anexo 1-C. A data do
protocolo de entrada do requerimento na Secretaria da DPC deverá anteceder de, no mínimo,
quarenta e cinco (45) dias da data desejada pelo requerente para a realização da vistoria;
III) após o término da validade da portaria de registro inicial, os helideques deverão
ser submetidos às Vistorias de Renovação;
IV) as Vistorias de Renovação deverão ocorrer em até trinta (30) dias antes do
término do prazo de vigência da Portaria de Registro, a fim de que seja verificada a manutenção
das condições técnicas do helideque e renovadas a sua certificação e registro;
V) a solicitação de Vistoria de Renovação deverá ser feita por meio do anexo 1-C. O
requerente deverá apresentar sua solicitação com antecedência mínima de cinquenta (50) dias em
relação à data de vencimento da portaria;
VI) no caso de Vistoria Inicial ou de Renovação, os documentos previstos no anexo 1-
C deverão ser anexados ao requerimento. A FRH deverá ser preenchida com todos os dados atuais
do helideque. A partir do início do processo de registro, quando houver qualquer alteração das
informações contidas na última ficha entregue à DPC, o requerente deverá atualizá-la e
encaminhá-la corretamente preenchida;
VII) com o objetivo de atender às embarcações recém-construídas no Brasil ou no
exterior, poderá ser realizada uma Vistoria Inicial, fora de área de operação, caso seja considerado
aceitável e exequível pela DPC. Adicionalmente ao previsto no anexo 1-C, a embarcação deverá
dispor de uma aeronave para pouso no helideque, ou ser colocado um peso equivalente a metade
da tonelagem do mais pesado helicóptero que ele suportará, e deverão ser encaminhados à DPC,
caso não sejam apresentados “in loco”, cópia dos certificados de habilitação do ALPH, dos
Bombeiros de Aviação (BOMBAV), do Radioperador de Plataforma Marítima (RPM), da tripulação
da embarcação de resgate e o comprovante de recebimento do Título 1processo de homologação
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da ETEX no Centro Integrado de Defesa Aérea e Controle do Tráfego Aéreo (CINDACTA) responsável
pela área de operação. Somente serão certificados os helideques aprovados nas verificações finais,
se necessário, realizadas durante o primeiro pouso de aeronave com os peritos da DPC, em AJB; e
VIII) após a Vistoria Inicial ou de Renovação será emitido o RVH (anexo 1-D), com
cópia para o requerente, no prazo de cinco (5) dias úteis.
Observação: a solicitação para vistoria no exterior deverão ser encaminhadas à DPC
com 90 (noventa) dias de antecedência.
c) vistoria para retirada de exigência – é utilizada para a verificação do cumprimento de
exigência constatada durante uma vistoria Inicial, de Renovação ou de Inspeção de Fiscalização.
Será agendada mediante solicitação do Armador/Operador ou seu representante legal. O
requerente deverá comunicar o cumprimento da exigência à DPC por meio do documento
“Informação do Cumprimento de Exigência” (anexo 1-E). A comunicação deverá ser feita com, no
mínimo, dez (10) dias de antecedência em relação ao vencimento do prazo estipulado para a
retirada da exigência. O não cumprimento deste prazo resultará no cancelamento da Portaria de
Registro. Será considerada como data da comunicação do cumprimento da exigência a do
protocolo de recebimento do documento “Informação do Cumprimento de Exigência” pela
Secretaria da DPC.
Estas Normas estabelecem uma lista de exigências impeditivas e as definem,
genericamente, como aquelas cuja gravidade comprometa, de imediato, as condições mínimas
para a realização de operações aéreas com segurança. A relação de Exigências Impeditivas, anexo
1-F, não é taxativa e será dinâmica, sofrendo atualizações constantemente, em função do acúmulo
de experiência dos vistoriadores, bem como da evolução dos recursos tecnológicos e dos
procedimentos operacionais.
Após a Vistoria para a Retirada de Exigência será emitido o RVH (anexo 1-D), com
cópia para o requerente, no prazo de cinco (5) dias úteis.
d) inspeção de fiscalização - a DPC poderá realizar perícias, sem aviso prévio, em qualquer
época, denominadas Inspeções de Fiscalização, para verificar a manutenção das condições técnicas
do helideque.
I) após a Inspeção de Fiscalização será emitido o RVH (anexo 1-D), com cópia para o
requerente;
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- sistema de prevenção de colisão e alerta de tráfego), ou similares, e a sua tripulação deverá estar
apta a voar sob condições meteorológicas de voo por instrumento (IMC). O helicóptero será
destinado exclusivamente para atender à realização da vistoria e ficará no helideque, cortado e à
disposição da Comitiva de Vistoriadores, durante a sua realização. Deverá ser disponibilizado um
ponto de comunicação (3º fone - rabicho) no helicóptero, para que um vistoriador possa verificar
os procedimentos de comunicação rádio dos pilotos e da unidade a ser vistoriada; e
d) no decorrer da vistoria o helideque ficará interditado e à disposição da Comissão de
Vistoriadores, devendo a embarcação disponibilizar todos os recursos necessários para atender a
sua realização.
1.8. PROCESSO DE REGISTRO
a) certificação - a Certificação de Helideque (anexo 1-J) será emitida pela DPC, com a
validade contando a partir da data de realização da Vistoria Inicial ou de Renovação.
Havendo Exigência Não Impeditiva por ocasião das Vistorias, a DPC solicitará à ANAC a
abertura do helideque para a realização de operações aéreas. Após a verificação do cumprimento
das exigências, a DPC emitirá o RVH final do Helideque, contando o prazo de certificação a partir
da data da vistoria. O helideque poderá operar pelo prazo de até sessenta (60) dias, prorrogáveis
por um único período de até trinta (30) dias, a critério da DPC. Terminado este prazo sem que a
exigência tenha sido cumprida pelo armador e verificada pela DPC, será solicitado à ANAC o
cancelamento da Portaria de Registro. Após o cancelamento da Portaria de Registro, deverá ser
realizada uma nova Vistoria Inicial para que a embarcação/plataforma seja novamente autorizada
a operar o helideque.
Havendo Exigência Impeditiva, a DPC solicitará à ANAC a interdição do helideque, em
conformidade com o procedimento previsto na alínea c abaixo.
A Certificação de Helideque terá validade de três (3) anos, podendo ser renovada
indefinidamente por iguais períodos mediante realização de Vistorias de Renovação com resultado
satisfatório.
A DPC encaminhará a Certificação de Helideque para a ANAC, a fim de subsidiar a
emissão da Portaria de Registro. Será encaminhada cópia do RVH para o requerente.
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bagagens e passageiros e a Categoria 12 da Instrução Suplementar 175 002F da RBAC 175, para a
verificação de artigos perigosos.
Fica a critério das operadoras de embarcações/plataformas qualquer qualificação adicional
em demais Categorias referenciadas na instrução suplementar supracitada.
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CAPÍTULO 2
PROJETO DO HELIDEQUE
2.1. REQUISITOS FUNDAMENTAIS
Para projetar a estrutura de um helideque, o engenheiro necessita como ponto de partida,
definir a sua localização, as dimensões e o peso do maior e mais pesado helicóptero que a
estrutura deverá ser capaz de suportar. Para definir esses requisitos fundamentais o engenheiro
poderá, como dado de projeto:
a) adotar as dimensões e o peso do maior e mais pesado helicóptero conhecido que
poderá operar naquele helideque; ou
b) assumir dimensões para a AAFD e resistência do piso que permitam a operação no
helideque de helicópteros, conhecidos ou não, com dimensões e peso inferiores ou, no máximo,
iguais às assumidas.
2.2. LOCALIZAÇÃO
a) a localização de um helideque em plataformas marítimas fixas, em navios mercantes e
em embarcações empregadas em operações offshore é quase sempre uma solução de
compromisso entre as diferentes exigências básicas do projeto, tais como a limitação de espaço e
a necessidade de desempenhar diversas funções. A localização do helideque deve ser
cuidadosamente escolhida de modo a atender a essas diferentes necessidades;
b) a AAFD deve estar posicionada, em relação às demais estruturas, de tal forma que
exista um setor livre de obstáculos abaixo do nível do helideque, fora do setor de gradiente
negativo, que permita uma aeronave aproximar-se e decolar ou arremeter com segurança, mesmo
que apresente perda de potência dos motores;
c) a AAFD deve também ser localizada de forma a minimizar a ocorrência de turbulência
sobre o helideque, originada pelo escoamento do vento nas estruturas da instalação; para os
novos projetos de construção, iniciados a partir de 2018, as embarcações/plataformas devem
possuir um estudo do ambiente eólico sobre o helideque em que os helicópteros deverão operar
cujos critérios encontram-se no documento do artigo 1.3, alínea f;
d) não devem existir, sobre o helideque, gases da combustão de queimadores ou de ou-
tros equipamentos que possam despejar gases quentes que alterem os parâmetros ambientais
para os quais o voo foi planejado. Aumentos repentinos na temperatura ambiente podem causar
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nha prover segurança suficiente ao pessoal envolvido nas operações aéreas. A tela deve ser consti-
tuída por material flexível e resistente ao fogo.
I) a tela de proteção deve ter uma largura mínima de 1,5 m, no plano horizontal, a
partir da borda externa do helideque, podendo incluir a calha de drenagem;
II) a malha da tela de proteção deverá possuir dimensões de, no máximo, 0,10 m x
0,10 m;
III) o espaçamento entre as telas e a borda do helideque, e entre as seções das mes-
mas não deverá exceder 0,10 m. Caso as características de construção impeçam esse espaçamento
com as redes rebatidas, tais espaços deverão ser fechados com rede do mesmo material;
IV) a extremidade inferior da tela de proteção deve ficar no mesmo nível do helide-
que ou em um nível um pouco abaixo da calha de drenagem, quando existente. A tela deverá pos-
suir inclinação aproximada de 10° para cima em relação ao plano horizontal. A extremidade supe-
rior da tela de proteção poderá ficar ligeiramente acima do nível do helideque, não devendo exce-
der a altura de 0,25 m em relação a esse plano;
V) a tela de proteção não deve ser esticada em demasia, de forma a evitar sua atua-
ção como trampolim e, caso sejam instaladas vigas laterais e longitudinais para dar maior resistên-
cia à estrutura da tela, estas não devem possuir formato que possa causar lesões em pessoas que,
eventualmente, venham a ser amparadas pela tela. O projeto ideal deve produzir o efeito de uma
maca, devendo suportar, seguramente, um corpo que caia na tela sem lhe causar ferimentos;
VI) as telas de proteção poderão ser confeccionadas em qualquer material: aço car-
bono, sisal, poliéster ou outros.
VII) cada seção da tela deverá resistir, sem ruptura, ao teste que consiste no impacto
de uma carga de 100 kg, com diâmetro da base de 0,76 m, solto, em queda livre, de uma altura de
1m;
VIII) por ocasião da solicitação de vistoria, deverá ser apresentado um Certificado de
Resistência da Tela, emitido por Organização reconhecida (OR) pela DPC, ou pelo setor de enge-
nharia da empresa operadora da plataforma/embarcação, atestando que todas as seções da tela
de proteção apresentam condições seguras de uso, de acordo com o anexo 2-D. Nesse caso, o res-
ponsável técnico da empresa deverá apresentar a Anotação de Responsabilidade Técnica (ART) e a
cópia do registro no CREA. Esse documento deverá ser válido por três (3) anos ou no caso das telas
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que cumprem a subalínea XIII abaixo, a validade será de acordo com o manual do fabricante, e ter
sido emitido, no máximo, três (3) meses antes da solicitação da vistoria;
IX) deverá ser realizada a verificação visual, antes de realizar operações aéreas, caso
seja constatado pontos de corrosão em um determinado trecho da tela, esse deverá ser submetido
a um novo teste de impacto. Em caso de ruptura, a seção da tela deverá ser substituída;
X) dispositivos de travamento da tela rompidos, abertos e/ou corroídos deverão ser
substituídos;
XI) em caso de necessidade de substituição da tela, o novo trecho deverá ser
submetido ao teste de impacto;
XII) a tela de proteção deverá estar, sempre, livre de qualquer objeto sobre ela ou
seu suporte; e
XIII) são aceitos os testes destrutivos em laboratório das telas de poliéster ou das que
contenham pedaços de arames instalados nas redes de aço para se verificar a resistência e a de-
gradação do material ao longo do tempo, não sendo necessário os testes mecânicos da subalínea
VII.
b) acessos - a fim de prover vias de combate a incêndio, independentemente
do vento reinante, e de modo a permitir a eventual evacuação de feridos, deverão existir, no míni-
mo, os seguintes acessos fora da AAFD e, preferencialmente, equidistantes:
I) categoria H1: dois (2) acessos;
II) categorias H2 e H3: três (3) acessos; e
III) para as categorias H1 e H2 um dos acessos poderá ser de emergência.
Observações: - nos casos em que corrimãos associados aos pontos de acessos do heli-
deque excedam a elevação máxima permitida de 0,25 m no entorno da AAFD, estes devem ser do
tipo dobrável ou removível, sendo obrigatoriamente rebaixados durante a realização das opera-
ções aéreas, de maneira que não obstruam os acessos ou as saídas de emergência.
- o acesso de emergência poderá estar dentro da AAFD, fora da área de
toque, porém, deverá ter no máximo 0,025 m de altura em relação ao piso do helideque, não cons-
tituindo um obstáculo.
c) guindastes - atentar para a localização dos guindastes nas proximidades do helideque
que, durante a sua movimentação, possam invadir o SLO ou o SOAL.
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CAPÍTULO 3
CARACTERÍSTICAS FÍSICAS
3.1. PROPÓSITO
Descrever as características físicas mínimas necessárias aos helideques localizados a bordo
de plataformas e de embarcações.
3.2. CATEGORIAS DE HELIDEQUES
Em função do comprimento D do maior helicóptero que poderá operar, os helideques serão
classificados de acordo com a tabela a seguir:
COMPRIMENTO (D) CATEGORIA (H)
< 16 m H1
Entre 16 m e 24 m H2
> 24 m H3
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Quando não for possível instalar as búricas seguindo as regras acima, os raios e o
espaçamento entre elas poderão variar, devendo ser o mais uniforme possível.
c) altura das búricas - as búricas fixas devem possuir no máximo 0,025 m de altura ou
preferencialmente, facear o piso do helideque e a área de estacionamento. No caso de búricas
com elos escamoteáveis, estes deverão estar rebatidos quando não estiverem em uso e no caso de
búricas removíveis, estas só poderão ser colocadas após o pouso e corte da aeronave e retiradas
antes da decolagem.
d) resistências das búricas – o conjunto de búricas/peias deverá suportar as cargas do
maior helicóptero a operar no helideque. O movimento da plataforma/embarcação impõe à
aeronave acelerações que geram cargas dinâmicas superiores ao seu peso, deste modo, o conjunto
de búricas/peias deverá possuir carga de ruptura superior às forças geradas pela aeronave, a fim
de garantir que o mesmo não se desprenda. Além disso, essas cargas dinâmicas deverão ser
distribuídas por uma quantidade adequada de búricas.
Os dados de carga de trabalho segura (SWL- safe working loads) deverão ser obtidos
junto aos fabricantes/operadoras de helicópteros, com a finalidade de se dimensionar o conjunto
de búricas/peias.
e) diâmetro da cruzeta da búrica - o diâmetro máximo da barra do ponto de amarração
deve ser de 22 mm, de modo a facilitar o ajuste à dimensão do gancho da peia de amarração.
Observação: as unidades já em operação, que não cumprem esse requisito, deverão
prover o encaixe entre peias e búricas utilizando manilhas ou cintas de amarração de carga, com
resistência igual ou superior a das peias.
f) certificado de resistência das búricas – por ocasião da solicitação de vistorias, deverá
ser apresentado o certificado de resistência, emitido por Organização reconhecida pela DPC, ou
pelo setor de engenharia da empresa operadora da plataforma/embarcação, descrevendo
claramente que as mesmas se encontram em condições seguras para a condução das operações
aéreas do maior helicóptero a operar naquele helideque, de acordo com o anexo 3-C. Nesse caso,
o responsável técnico da empresa deverá apresentar a Anotação de Responsabilidade Técnica
(ART) e cópia do registro no CREA. Esse documento terá a validade de três (3) anos, e ter sido
emitido, no máximo, três (3) meses antes da solicitação da vistoria.
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CAPÍTULO 4
SETORES E SUPERFÍCIES
4.1. DISPOSIÇÕES GERAIS
Com o propósito de garantir que as operações com helicópteros sejam conduzidas de
maneira segura, são definidos setores e superfícies, ao redor do helideque, que podem possuir
obstáculos desde que com alturas limitadas.
As dimensões mínimas exigidas para essas superfícies variam de acordo com as dimensões
(D) do maior helicóptero considerado no projeto.
4.2. SETOR LIVRE DE OBSTÁCULOS (SLO)
É um setor de 210° onde não é permitida existência de obstáculos. O SLO está definido no
plano horizontal coincidente com o plano do helideque pelos seguintes limites:
a) laterais - semi-retas com origem no ponto de referência (vértice do chevron, definido
na alínea f do artigo 5.4, fazendo entre si o ângulo de, 210° e localizadas externamente à AAFD.
b) externo - pela linha paralela à linha limite da AAFD, até a distância de 370 m.
c) as alturas máximas permitidas para os equipamentos essenciais, em relação ao
helideque, como luminárias e equipamentos de combate a incêndio existentes no SLO e externos
à AAFD, não deverão ultrapassar 0,25 m, ou exceder 0,05 m para helideque onde o valor D é
menor que 16 m.
d) as características do SLO, em função do posicionamento dos helideques nos navios,
estão descritas nos seguintes anexos:
I) helideque na lateral do convés principal de navio - conforme a subalínea 3, a
seguir;
II) helideque na proa ou na popa de navio (anexo 4-A); e
III) helideque a meia-nau de navio (anexo 4-B).
e) a bissetriz do SLO deve passar normalmente através do centro da Área de Toque,
conforme a ilustração a seguir:
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NORMAM-223/DPC
Observações:
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NORMAM-223/DPC
- para o SLO, a distância horizontal dos obstáculos abaixo do nível do helideque, fora
do setor do gradiente negativo, deverá ser tal que forneça uma separação vertical segura para
uma perda de motor em decolagem com aeronave operando em classe de desempenho 2.
- mesmo com a rotação do Chevron as medidas do SOAL deverão ser realizadas do
centro do sinal de identificação.
- sempre que o helicóptero não é manobrado inteiramente dentro do SLO, na sua
trajetória de entrada sobre o helideque para o pouso, o risco de colisão com obstáculos aumenta
significativamente.
- em um acidente aeronáutico, com cinco vítimas fatais, ocorrido no Brasil em 2003,
o rotor de cauda da aeronave atingiu um mastro da embarcação porque na trajetória escolhida
para o pouso, o helicóptero não foi manobrado inteiramente dentro do SLO. Em 2012 e 2017,
outros dois eventos com impacto do rotor de cauda em obstáculos fora do SLO e SOAL ocorreram
pelo mesmo motivo.
- independentemente da direção utilizada para a aproximação estabilizada, a entrada
sobre o helideque deverá ser sempre realizada com o helicóptero inteiramente dentro dos limites
laterais e externo do SLO.
4.3. GRADIENTE NEGATIVO
É necessário considerar a possibilidade da aeronave perder altura de voo durante os
últimos momentos da sua entrada sobre o helideque ou de não conseguir manter o voo horizontal
nos primeiros instantes após a decolagem. Dessa forma, deve-se fornecer proteção abaixo do nível
do helideque neste setor crítico.
Em relação à vista de topo do helideque, a partir do seu centro, imaginando uma linha
perpendicular à bissetriz do ângulo do SLO (chevron), deve ser considerado um setor de pelo
menos 180º. Com relação à vista de perfil, o setor é contado a partir da extremidade da tela de
proteção até a superfície da água, com o gradiente de 3 m (vertical) para 1 m (horizontal). Este
setor não deverá conter obstáculos afixados à plataforma ou flutuando conforme ilustrado no
anexo 4-C. Nos acessos (plataformas dos BOMBAV) será contado a partir de sua balaustrada,
porém deverá ser pintada a faixa de alerta conforme descrito a seguir.
Não se deve permitir nenhum obstáculo neste setor de 180°, ressalvando-se:
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NORMAM-223/DPC
- os navios que realizam operação offloading (artigo 0407), onde podem ser aceitos,
devendo ficar confinados a um arco não superior a 120° (cento e vinte graus), quando centrado na
embarcação, ou no centro da popa da embarcação, quando o helideque estiver descentrado, e
- em operações de inspeção e manutenção da linha de mangote de offloading (artigo 4.8),
cumprindo os requisitos, como apresentado no anexo 4-C.
Para as unidades marítimas construídas, ou com a construção iniciada, antes de 12 de
agosto de 2011, bem como as cujos projetos sejam anteriores à citada data e apresentem
restrições à adequação ao presente requisito, será permitida a operação, desde que o Armador
e/ou Responsável pela Unidade, apresente um Relatório de Análise de Risco, baseado no manual
de cada aeronave a ser utilizada, contendo os procedimentos para mitigação dos riscos.
Nesse caso, deverá ser pintada uma faixa de cinquenta centímetros de largura, nas cores
preto e amarelo, junto à linha limite da AAFD, na direção do obstáculo, conforme descrito no o
anexo 4-C, a fim de alertar os pilotos quanto à sua existência.
O Comandante e/ou Responsável pela Unidade deverá adotar procedimentos que garantam
que os pilotos das aeronaves sejam informados da existência de obstáculos no que tange ao
gradiente negativo.
Observação: apesar de não ser proibitivo o sobrevoo da área de Gradiente Negativo, deve-
se evitar sempre que possível. Ressalta-se que a pintura, referente a esta área no helideque, serve
como alerta para obstáculos abaixo do nível do helideque que podem interferir numa possível
arremetida ou decolagem monomotor. Portanto, evitar o sobrevoo da faixa de alerta de obstáculo
no gradiente negativo é competência dos pilotos na tomada de decisão de risco referente a
trajetória de entrada sobre o helideque e decolagem do helideque.
Os requerimentos para a inclusão das unidades marítimas nessa exceção deverão ser
encaminhados à DPC, com as devidas justificativas.
4.4. SETOR DE OBSTÁCULOS COM ALTURAS LIMITADAS
É um setor de 150°, adjacente ao SLO, onde são permitidos obstáculos com alturas
limitadas em relação ao nível do helideque, conforme o anexo 4-D. O setor está definido no plano
horizontal coincidente com o plano do helideque pelos seguintes limites:
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4.5. EXCEÇÕES
As exceções encontram-se listadas na Tabela de Prazos para o Cumprimento de Requisitos
e de Exceções, publicada no sítio eletrônico da DPC; a Autoridade Marítima recomenda a consulta
e o conhecimento prévio, pelos operadores de helicópteros e das embarcações, das exceções e
prazos desta tabela, especialmente quando operando em áreas com difícil acesso à internet.
4.6. EMBARCAÇÕES/PLATAFORMAS MARÍTIMAS ACOPLADAS
Quando acopladas, as embarcações/plataformas marítimas poderão utilizar um SLO de
180°, mantendo a pintura de sua habilitação, anexo 4-F.
Embarcações/plataformas acopladas são aquelas unidas por uma passagem (Gangway);
não são consideradas embarcações/plataformas acopladas, as operações que envolvam somente
passagem de cabos e dutos (exemplo: embarcações em serviço de mergulhadores, realizando a
manobra de Pull In ou Offloading).
4.7. OPERAÇÃO DE OFFLOADING
As operações de offloanding são aquelas que realizam transferência de petróleo entre o
navio armazenador (FPSO) e o navio aliviador (NT). Esta operação pode também apresentar uma
configuração diferente da normal, na qual se inclui um CTV (Embarcação de Transferência de
Carga), de menores proporções, entre o Navio Armazenador e o Navio Aliviador. Este arranjo
permite que o Navio Aliviador fique mais distante do FPSO, a cerca de 400 m. O anexo 4-C
apresenta de forma esquemática estas duas configurações.
4.8. OPERAÇÕES DE INSPEÇÃO E MANUTENÇÃO DA LINHA DE MANGOTE DE OFFLOADING
São operações de manutenção realizadas nas linhas de mangotes e cabos de amarração
(hawser) dos sistemas de offloanding, efetuadas por embarcações de manutenção de Terminais
Oceânicos (TO) (AHTS (Anchor Handling and Tug Suppliy) ou PSV (Platform Supply Vessel)). O
Comandante da Aeronave deverá ser informado pelo RPM sobre a realização deste tipo de
operação. O anexo 4-C apresenta de forma esquemática as posições destas embarcações, quando
realizando estas operações nos sistemas de offloading das plataformas.
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NORMAM-223/DPC
CAPÍTULO 5
AUXÍLIOS VISUAIS
5.1. PROPÓSITO
Este capítulo tem o propósito de apresentar os auxílios visuais de sinalização e de
iluminação dos helideques a bordo de plataformas marítimas e de embarcações.
5.2. DISPOSIÇÕES GERAIS
Os auxílios de sinalização e iluminação foram desenvolvidos, principalmente, para auxiliar
aproximações de não precisão e operações em condições meteorológicas visuais.
5.3. INDICADOR DE DIREÇÃO DE VENTO (BIRUTA), SENSOR DE VENTO (ANEMÔMETRO) E
SENSOR DE TEMPERATURA (TERMÔMETRO)
a) biruta - deverá existir, no mínimo, um indicador de direção de vento, próximo ao
helideque, colocado em local bem visível, porém não sujeito à turbulência e que não constitua
perigo às manobras dos helicópteros. Outras birutas poderão ser empregadas, devem receber o
vento limpo, sem o efeito das estruturas.
Em algumas plataformas marítimas ou embarcações, pode ser necessário mais de um
indicador de direção de vento, devido ao fato do ar acima da área de pouso e decolagem estar
sujeito a um fluxo perturbado em função da direção do vento e dos obstáculos existentes.
O indicador de direção de vento deverá ser confeccionado com tecido de alta
resistência, nas cores branco, amarelo, laranja ou com combinação de duas cores (laranja e branco,
vermelho e branco, e preto e branco), devendo a opção ser pela cor que ofereça maior capacidade
de contraste com o fundo da estrutura. Deverá poder girar livremente nos 360° em quaisquer
condições climáticas e de intensidade de vento. As especificações deste indicador estão
demonstradas no anexo 5-A.
O indicador de direção de vento deve ser iluminado por luz branca, caso seja
necessária operação à noite ou em baixa visibilidade. O feixe de luz deve ser posicionado de forma
a não ofuscar a visão dos pilotos.
b) anemômetro - deverá existir, no mínimo, um sensor indicador de direção e intensidade
de vento, colocado em local visível, porém não sujeito à turbulência.
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NORMAM-223/DPC
Observação: caso o sensor estacionário venha a sofrer algum dano que impossibilite o
seu reparo ou substituição imediata, poderá ser utilizado um anemômetro portátil, devidamente
calibrado, para se obter as informações necessárias de vento que possibilite uma operação segura.
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NORMAM-223/DPC
Observação: esta informação refere-se ao peso máximo que o piso e sua estrutura podem
suportar e não ao peso máximo de decolagem de um modelo de aeronave a ser empregado em
operações aéreas naquele helideque.
c) limite da área de aproximação final e decolagem - o perímetro da AAFD deverá ser
demarcado com uma faixa de 0,30 m de largura, na cor branca, conforme indicado na ilustração
do anexo 5-E.
d) área de toque - deverá ser demarcada com uma faixa circular de um metro de largura,
na cor amarela, com diâmetro interno de 0,5D, conforme indicado na ilustração do anexo 5-E.
A tripulação da aeronave deverá se orientar pelo círculo de toque para um pouso
normal, de modo que, quando o assento do piloto estiver sobre a faixa circular, e as rodas do trem
de pouso principal estiverem dentro da Área de Toque, todas as partes do helicóptero estarão
livres de quaisquer obstáculos com margem de segurança. Ressalta-se que apenas o
posicionamento correto sobre a Área de Toque garantirá um distanciamento adequado com
relação a obstáculos. Para os helideques com um valor D abaixo de 16 m a largura da faixa circular
poderá ser reduzida para 0,5 m.
A Área de Toque deve apresentar uma superfície antiderrapante para operações de
helicóptero, de acordo com a tabela constante no artigo 3.5. O operador da instalação deve
assegurar que o helideque esteja livre de óleo, graxa, gelo, neve, água acumulada na superfície ou
qualquer outro contaminante (particularmente guano) que possa degradar o atrito superficial.
e) sinalização do nome e/ou indicativo visual e indicativo de localidade da
plataforma/embarcação - deverão ser pintados na cor branca contrastando com a cor do piso do
helideque. Seus caracteres alfanuméricos (nome ou indicativo visual) deverão ser pintados entre o
início do SLO e o Limite da Área de Toque, conforme indicado na ilustração do anexo 5-C.
Quando o nome e/ou indicativo visual for uma composição de letras e números,
devem ser utilizados algarismos arábicos ou romanos do mesmo tamanho das letras, podendo ser
separados por um traço.
O nome da plataforma não poderá ser coberto pela rede antiderrapante; deve ser o
mesmo constante na Portaria de Registro.
Com a finalidade de facilitar a identificação da unidade marítima pelas tripulações das
aeronaves, os helideques terão o seu indicativo de localidade pintado em caracteres brancos, na
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A cor das luzes de perímetro deverá seguir o padronizado pela ICAO (2009), anexo 14,
volume 1, apêndice 1, limite de cromaticidade.
Estas luzes serão acesas, no período diurno ou noturno, sempre que o helideque
estiver pronto e guarnecido para a realização de operações aéreas; devendo permanecer apagadas
quando não estiver em operações aéreas.
b) luzes de obstáculos - deverão ser instaladas luzes fixas encarnadas e omnidirecionais
nos obstáculos e nos pontos de obstrução existentes nas adjacências da AAFD do helideque e nos
locais mais elevados da plataforma marítima ou da embarcação que possam se constituir em
perigo às operações aéreas. Estas luzes devem possuir uma intensidade de, no mínimo, 10 cd.
No ponto mais alto da plataforma marítima ou da embarcação deve ser instalada uma
luz de obstáculo fixa, omnidirecional e encarnada, com intensidade entre 25 e 200 cd. Quando não
for possível a colocação no ponto mais alto, deve ser colocada o mais próximo possível da
extremidade.
Quando não for possível instalar luzes nos obstáculos e nos pontos de obstrução,
deverão ser utilizados refletores iluminando-os, como solução alternativa. Os refletores deverão
ser posicionados de forma a não ofuscar a visão dos pilotos por ocasião da realização dos pousos e
decolagens. Os refletores devem ser projetados de forma a produzir uma luminosidade de, no
mínimo, 10 cd/m².
Observação: qualquer estrutura auxiliar dentro de um quilômetro da área de pouso e
que esteja acima da altura do helideque, deve ser igualmente equipada com luzes encarnadas.
c) luzes de condição do helideque (status light) - Um sistema de alerta visual deve ser
instalado como auxílio, para alertar de condições que possam ser perigosas para o helicóptero ou
para seus ocupantes.
A luz de condição do helideque (status light) consiste de uma luz encarnada, piscando
(intermitente), instalada próximo à linha limite da AAFD, podendo existir, também, em outros
locais da embarcação/plataforma, de modo que seja visível em qualquer direção de aproximação
da aeronave.
A status light deverá ser ligada e desligada manualmente, pelo ALPH e pelo RPM, e ser
visível a uma distância de pelo menos 1400 m, possuindo uma intensidade mínima de 700 cd,
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NORMAM-223/DPC
entre 2° e 10° acima do plano horizontal da AAFD e, pelo menos, 176 cd em todos os outros
ângulos de elevação.
Observações:
- a chave ligar/desligar a status light deve se encontrar para o ALPH junto ao
helideque e para o RPM dentro da ETEX.
- a embarcação que possui acionamento automático da status light, por
extrapolação de algum parâmetro do HMS, não é necessário a chave ligar/desligar na ETEX.
A cromaticidade e intensidade da luz deverá seguir o padronizado pela ICAO, anexo 14,
volume 1, apêndice 1.
d) iluminação da área de toque – toda área de toque deve ser adequadamente iluminada
de forma a prover noção de profundidade para os pilotos.
A melhor forma de conseguir a iluminação adequada é usar iluminação embutida na
circunferência de toque e na letra H. Esta iluminação pode ser feita por uso da tecnologia de LED
ou por cordões de luz. O sistema deve ser montado de forma a não permitir o comprometimento
de sua selagem e conforme o CAP 437, apd C - Standards for Offshore Helicopter Landing Areas e o
CAP 1077 - Specification for Offshore Helideck Lighting System - UK Civil Aviation Authority.
Quando não for tecnicamente possível instalar a iluminação descrita acima, podem ser
usados holofotes para iluminação da área de toque, de tal forma que a iluminação forneça
indicações de profundidade que permitam ao piloto depreender como está a aproximação do
helicóptero. Essas indicações são essenciais para o posicionamento do helicóptero durante a
aproximação final e o pouso.
Os holofotes devem ser adequadamente instalados para garantir que a fonte de luz
não seja diretamente visível pelo piloto em qualquer estágio do pouso. A iluminação deve ser
projetada de forma a fornecer uma iluminação horizontal média de, no mínimo, 10 cd com uma
taxa de uniformidade de oito para um.
Os holofotes poderão ser controlados pelo ALPH, podendo sua intensidade ser
reduzida ou desligados a pedido do piloto.
Observação: para as embarcações/plataformas construídas a partir de 2023 será
compulsório a utilização da iluminação na circunferência da área de toque e na letra H. Esta
iluminação pode ser feita por uso da tecnologia de LED ou por cordões de luz.
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NORMAM-223/DPC
CAPÍTULO 6
PROCEDIMENTOS OPERACIONAIS
6.1. PROPÓSITO
O propósito deste capítulo é descrever os procedimentos operacionais a serem adotados
pelos tripulantes diretamente envolvidos com as operações aéreas.
6.2. PESSOAL HABILITADO
Por ocasião das operações aéreas, os helideques das plataformas marítimas habitadas e
das embarcações deverão estar guarnecidos por:
a) equipe de manobra e combate a incêndio de aviação (EMCIA), constituída por:
I) um (1) Agente de Lançamento e Pouso de Helicóptero (ALPH), que deverá ser o
líder da EMCIA e estar habilitado a operar o rádio transceptor VHF aeronáutico portátil, pronto
para se comunicar sobre situações de risco ou em caso de emergência, no idioma português, com
os pilotos e/ou radioperador, e a operar o rádio transceptor VHF marítimo portátil, pronto para se
comunicar com a embarcação de resgate;
II) dois (2) (categoria H1) ou três (categorias H2 ou H3) Bombeiros de Aviação
(BOMBAV), visando o guarnecimento dos monitores de espuma e o auxílio em caso de
emergência; e
III) dois (2) Assistentes de helideque (AHD) para H2 e H3 e um (1) para H1, pessoal
que auxilia na carga ou descarga de material e passageiros, deverá possuir o curso de Manobra e
Combate a Incêndio de Aviação (MCIA), afeto ao BOMBAV, bem como os abastecedores de
combustível, caso existam.
b) radioperador em plataforma marítima (RPM) - deverá permanecer na estação rádio
(Estação de Telecomunicações Exclusivas – ETEX) das plataformas ou embarcações, visando
estabelecer comunicações bilaterais com a aeronave, no idioma português.
c) tripulação do bote de resgate - é composta por três tripulantes, um deles na função de
patrão, todos habilitados para a atividade de resgate e salvamento e trajando o equipamento de
proteção individual (EPI) necessário.
Os componentes da EMCIA, a tripulação do bote de Resgate, Radioperador e os
abastecedores de combustíveis não poderão acumular outras funções durante o período das
operações aéreas.
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XVII) realizar treinamentos com os componentes da EMCIA toda vez que houver troca
de turma, e registrar (com data, nomes e assunto) abordando os seguintes assuntos:
- familiarização com os helicópteros que operam no helideque;
- características do helideque (capacidade, sinalização e extintores);
- manuseio dos equipamentos de combate a incêndio;
- procedimento de queda de helicóptero no mar, incluindo a manobra do
bote de resgate;
- procedimentos de combate a incêndio;
- procedimento de guarnecimento do helideque; e
- leitura de relatórios de prevenção de acidentes.
XVIII) assegurar-se de que, antes das operações aéreas, o helideque esteja preparado,
cumprindo os seguintes procedimentos:
- patrulhas do DOE no helideque e nos conveses próximos;
- verificar a biruta (estado de conservação e livre movimento);
- rebater ou remover obstáculos que estejam dentro do SLO e do SOAL;
- verificar se os guindastes estão desenergizados nos berços ou em posição
segura;
- verificar o material de apoio e salvamento;
- fazer teste de comunicação com Radioperador e Embarcação de Resgate e
Salvamento;
- realizar testes de luzes da AAFD;
- verificar a situação da luz de condição do helideque (status light);
- testar os canhões monitores com água antes das operações aéreas e mantê-
los pressurizados durante as operações com helicóptero;
- limitar o trânsito de pessoas no helideque ao pessoal envolvido;
- realizar briefing e debriefing com os componentes da EMCIA;
- verificar se os BOMBAV estão equipados e posicionados em seus devidos
monitores (canhão de espuma) e prontos para serem acionados;
- verificar a integridade das telas de proteção; e
- informar “helideque liberado para pouso” para o Radioperador.
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b) embarcação/plataforma desabitada:
I) se transcorrido até um ano da última certificação, a embarcação enviará à DPC o
CMCTH, além desse período, o helideque deverá ser novamente certificado;
II) deverá ser disponibilizada uma embarcação de apoio firefigthing que realizará o
monitoramento contínuo das condições climáticas e de mar, munida de um bote de resgate,
pronto e guarnecido durante as operações aéreas. Parâmetros ambientais a serem observados
durante o dia: visibilidade mínima de 3 km ou 1,8 milhas náuticas; velocidade máxima do vento de
21 nós ou 40 km/h e altura máxima das ondas de 2 m;
III) a embarcação de apoio deverá transmitir, para a aeronave, as condições de
pitch, roll, inclinação, vento (direção e intensidade) e temperatura do ar na área da
embarcação/plataforma; e
IV) o ALPH deverá portar um rádio transceptor VHF marítimo portátil, para a
comunicação com a aeronave e a embarcação de apoio.
c) após a última decolagem da embarcação/plataforma, com tripulação ou desabitada, o
helideque estará interditado e a DPC solicitará à ANAC o cancelamento de sua Portaria de
Registro.
6.7. SANÇÕES
Os embarcações/plataformas com helideques só poderão operar com helicópteros se
estiverem certificados e registrados, respectivamente, pela MB (DPC) e pela ANAC, em
conformidade com a presente norma.
A utilização indevida dos helideques, detectada nas vistorias, comunicada por algum
operador de helicópteros ou através de denúncias comprovadas, implicará nas sanções previstas
na legislação em vigor, podendo acarretar a suspensão, definitiva ou temporária, das operações
aéreas pela ANAC, por solicitação da DPC ou do DECEA/CINDACTA, quando aplicável.
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CAPÍTULO 7
PREVENÇÃO E COMBATE A INCÊNDIO E SALVAMENTO
7.1. PROPÓSITO
Descrever os requisitos básicos para a prevenção e o combate a incêndio nos helideques de
plataformas e de embarcações.
7.2. GENERALIDADES
Os requisitos básicos para a prevenção e combate a incêndio e salvamento variam em
função da categoria do helideque.
O fogo a bordo de aeronaves tem duas origens principais: combustível e elétrica. Em ambas
as possibilidades os pilotos tem recursos, extintores nos compartimentos ou no interior da
aeronave, para combatê-lo. Porém, após o pouso, queda, incidente ou acidente no helideque ou
no mar, poderão necessitar de ajuda externa.
O combate a incêndio no helideque deverá ser coordenado pelo ALPH que deverá manter,
se possível, contato com a tripulação da aeronave.
7.3. COMBATE A INCÊNDIO
a) sistema de aplicação de espuma - todo helideque deverá possuir sistema de combate a
incêndio, dotado de ramais geradores de espuma, preferencialmente equidistantes, que garanta
sua aplicação em todo o helideque e atenda aos requisitos constantes da tabela da alínea c abaixo.
O tempo máximo para o início do emprego da espuma deverá ser de quinze (15) segundos a partir
do acionamento dos monitores de espuma.
No caso da utilização de monitores (canhões) de espuma os helideques:
I) da categoria H1 deverão possuir, no mínimo, dois (2) monitores de espuma; e
II) das categorias H2 e H3 deverão possuir, no mínimo, três (3) monitores de
espuma.
No caso da utilização do sistema pop-up spray ou DIFFS (Deck Integrated Fire Fighting
System), estes deverão ser dotados de duas linhas de mangueira, com comprimento suficiente
para alcançar qualquer parte do helideque, de modo a permitir o acesso ao interior do helicóptero
ou que substitua o sistema em caso de falha. Tais mangueiras poderão ser equipadas com bicos,
ligadas ao sistema gerador de espuma, ou alternativamente com aplicador manual de espuma
com utilização de bombonas.
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Notas:
- a Taxa de Razão de Descarga mínima (Rd) (vazão mínima) de cada monitor
(canhão) de espuma deverá ser de 5,5 litros por metro quadrado por minuto, conforme consta na
ICAO, Doc Heliport Manual.
Para o cálculo da Razão de Descarga Mínima (T), deve-se aplicar a taxa de razão
de descarga a toda área do helideque. Assim, utilizar-se-á a fórmula: T = Rd x ĨĨ x r², onde r = raio
do helideque (comprimento do maior helicóptero).
Exemplo: baseado no círculo D para um S-92 (para fins de ilustração, o comprimento do
helicóptero D é de 20,88 m e consequentemente o seu raio R equivalente a 10,44 m).
Razão de descarga Mínima (T) = 5,5 x 3,142 x 10,44 x 10,44 = 1.883 litros/minuto.
- a razão de descarga mínima das mangueiras para a produção de espuma deverá
ser de 250 litros por minuto;
- os extintores de pó químico deverão ser posicionados de forma a garantir que o
agente extintor alcance o todo o helideque e poderão ser substituídos por unidades de 20 kg ou
25 kg; as carretas que não puderam ser levadas até o helideque deverão ter um comprimento de
mangote que chegue até o centro do helideque.
- os extintores portáteis de gás carbônico poderão ser substituídos por quatro (4)
extintores portáteis de 4,5 ou 5 kg, com carga de gás halogenado Fe-36.
- em caso de falha de um dos monitores de espuma, este poderá ser substituído,
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NORMAM-223/DPC
até o prazo máximo de seis (6) meses, por uma tomada de pressão de água, com mangueira
equipada com bico e dispositivo de ligação ao gerador de espuma. Alternativamente, tal
mangueira poderá ser equipada com aplicador manual de espuma com utilização de bombonas. A
embarcação/plataforma deve informar a situação à DPC, estabelecendo o prazo para prontificação
do sistema;
- os tanques para armazenamento de LGE deverão ter a capacidade identificada
em litros e possuir um indicador de nível ou outro instrumento que informe a quantidade de
líquido existente no reservatório. Se houver manômetro, este deverá possuir o laudo de aferição,
a ser apresentado por ocasião da vistoria;
- os jatos dos monitores de espuma deverão alcançar o centro da área de toque,
quando acionados simultaneamente e o lado oposto do helideque, quando acionados
individualmente; e
- o tanque de armazenamento de LGE poderá ser substituído, até o prazo máximo
de seis (6) meses, por bombonas, desde que estas apresentem a sua capacidade em litros e tenha
a quantidade determinada pela tabela acima. A embarcação/plataforma deve informar a situação
à DPC, estabelecendo o prazo para prontificação do sistema.
Observações:
- nas vistorias, deverão ser apresentadas evidência documental das notas acima.
- as mangueiras, em reserva para o sistema pop-up spray ou DIFFS, em caso de falha,
deverão ser equipadas com aplicador manual de espuma com utilização de bombonas portáteis
com capacidade mínima de 1/3 do tanque do líquido gerador de espuma.
7.4. BOTE DE RESGATE
As plataformas e embarcações deverão possuir o bote de resgate, homologado pela DPC,
para o resgate dos náufragos conforme as publicações Convenção Internacional para a
Salvaguarda da Vida Humana no Mar (Safety of Life at Sea - SOLAS) e Código Internacional de
Dispositivos Salva-Vidas (International Life-Saving Appliance Code - LSA).
Poderão ser aceitos botes de resgate de fabricação estrangeira, desde que possuam
Certificado de Homologação expedido por Autoridade Marítima estrangeira.
As plataformas desabitadas estão dispensadas de possuírem o bote de resgate, porém
deverão possuir pelo menos uma balsa salva-vidas.
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NORMAM-223/DPC
O sistema de arriamento e içamento deve ser testado quando da realização dos exercícios
simulados. O tempo de arriamento deve ser registrado na ocasião.
A tripulação deverá utilizar cinto de segurança individual quando a bordo do bote de
resgate, conectando-o no olhal do cabo de içamento/arriamento durante as manobras de
arriamento e de içamento do mesmo. Poderá ser utilizado o equipamento talabarte para
aumentar o cabo de segurança e facilitar a movimentação no bote. O cinto de segurança faz parte
do equipamento de proteção individual (EPI) da tripulação do bote.
7.5. FERRAMENTAS, MATERIAL DE APOIO E SALVAMENTO
Os helideques devem estar providos de ferramentas e material de apoio e salvamento, que
serão armazenados em armários pintados de vermelho, adequadamente sinalizados, próximos ao
helideque e devidamente protegidos do sol e da chuva. O local escolhido deve permitir, em caso
de acidente, que os materiais sejam deslocados para o helideque imediatamente.
Deverão estar disponíveis, para pronto uso, os seguintes itens:
a) ferramentas:
I) um (1) machado de bombeiro para salvamento (superior a 3 kg);
II) um (1) pé de cabra de no mínimo 1 m;
III) um (1) tesourão corta-vergalhão de no mínimo 0,60 m;
IV) uma (1) serra manual para metais;
V) um (1) alicate universal, isolado, de 8 (oito) polegadas;
VI) uma (1) chave de fenda de 10 (dez) polegadas;
VII) dois (2) corta-cinto; e
VIII) três (3) lanternas portáteis, sendo duas (2) com sinalizador vermelho.
b) material de apoio:
I) uma (1) balança com capacidade mínima para 150 kg, com certificado de aferição
válido, colocada nas proximidades do helideque, a fim de efetuar a pesagem de pessoal, bagagem
ou material a ser embarcado na aeronave;
II) três (3) pares de calços;
III) no mínimo, quatro (4) peias metálicas, ou de nylon, específicas para amarração
de aeronaves, cujos engates sejam compatíveis com as búricas. Caso não seja possível o encaixe
entre peias e búricas, poderão ser utilizadas manilhas, ou cintas de amarração de carga, com
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NORMAM-223/DPC
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NORMAM-223/DPC
As plataformas desabitadas, por não possuírem ETEX, não necessitam de gravador de voz.
Nas unidades desabitadas a extração das imagens de vídeo poderá ser realizada remotamente.
Quando não existirem pessoas a bordo, as plataformas desabitadas deverão receber
pessoal habilitado ao guarnecimento do helideque. A EMCIA deverá ser conduzida no primeiro voo
e retirada no último voo para/da plataforma desabitada.
O indicador de direção de vento (biruta) deve seguir o artigo 5.3 dessa norma.
Deverá existir um sensor indicador de direção e intensidade de vento (anemômetro)
porém, toda plataforma desabitada deverá possuir também um anemômetro portátil.
Deverá existir um sensor de temperatura externa, próximo ao helideque.
Observação: - é compulsória a utilização de uma embarcação de apoio, que deverá possuir
um bote com capacidade de resgate. A mesma deverá transmitir para a aeronave as condições de
vento e temperatura na área da plataforma para o primeiro pouso. Deverão estar disponíveis, para
pronto uso, no mínimo, os seguintes itens:
a) ferramentas:
I) um (1) machado de bombeiro para salvamento (superior a três 3 kg);
II) um (1) pé de cabra de no mínimo um metro;
III) um (1) tesourão corta-vergalhão de no mínimo 0,60 m;
IV) uma (1) serra manual para metais;
V) um (1) alicate universal, isolado, de oito (8) polegadas;
VI) uma (1) chave de fenda de dez (10) polegadas;
VII) dois (2) corta-cinto; e
VIII) três (3) lanternas portáteis, sendo duas (2) com sinalizador vermelho.
b) material de apoio:
I) três (3) pares de calços;
II) no mínimo quatro (4) peias metálicas, ou de nylon, específicas para amarração
de aeronaves, cujos engates sejam compatíveis com as búricas;
III) uma (1) escada articulada ou de apoio, com altura compatível com as dimensões
do maior helicóptero a operar a bordo; e
IV) uma (1) lona de sinalização de helideque interditado, anexo 5-H.
c) material de salvamento:
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CAPÍTULO 8
ABASTECIMENTO DE COMBUSTÍVEL
8.1. DISPOSIÇÕES GERAIS
Este capítulo contém informações gerais sobre abastecimento de aeronaves em
plataformas marítimas e em embarcações offshore.
O sistema de abastecimento de combustível a bordo, para os tanques de armazenamento
de combustível estáticos, deverá possuir:
a) tanque de armazenamento;
b) tanque de descarte;
c) sistema de distribuição;
d) tubulações, filtros e tomadas;
e) uma linha de mangueira de abastecimento para combustível, com os seus respectivos
bicos de abastecimento (por gravidade e/ou por pressão);
f) um fio terra dimensionado para prover a descarga estática, com comprimento mínimo
de 2,5 m e terminais tipo macho e jacaré; e
g) um sistema de bombas que permita debitar 50 galões UK (227 litros) por minuto, no
helideque, com uma pressão mínima de 40 psi.
O projeto dos sistemas de combustível deve prever a contenção de possíveis
derramamentos, bem como facilitar o combate a incêndio nestes sistemas e ter ainda a
capacidade de isolamento de outras áreas da unidade.
8.2. TANQUE DE ARMAZENAMENTO FIXO
O tanque de armazenamento deve atender às especificações da Intergovernmental Marine
Consultative Organization (IMCO). Obrigatoriamente, deverá possuir equipamentos filtrantes e
recursos que permitam a recirculação através de filtro coalescedor e separador, além de
facilidades para drenagem.
Os tanques de armazenamento fixos devem possuir:
a) indicação externa da capacidade do tanque;
b) dispositivo para medição do nível de combustível no tanque. Caso seja utilizada uma
vareta de sondagem, esta não deve tocar na parede interna do tanque, a fim de se evitar qualquer
arranhão, especialmente nos tanques revestidos; e
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conforme procedimento descrito acima. Verificar condições dos drenos, dos suspiros e das
válvulas quanto ao aspecto físico e vazamento.
Reter as amostras de combustível retiradas de acordo com os incisos acima, por
pelo menos 48 horas, a fim de permitir que sejam analisadas no caso de acidente aeronáutico.
II) inspeções semanais - a realização destas inspeções deve ser registrada em livro
próprio e na Ficha de Inspeção Semanal, conforme modelo do anexo 8-B.
- indicador da pressão diferencial - durante o abastecimento, a leitura do
indicador da pressão diferencial deve ser anotada e registrada nas fichas técnicas de registro do
filtro;
- todo o sistema - é necessária a verificação geral de todo o sistema, com
especial atenção aos vazamentos e ao estado das conexões, verificando se estão todas limpas e
hermeticamente fechadas;
- filtros - os filtros instalados nos injetores e nas junções de abastecimento
devem ser inspecionados e limpos. Durante as inspeções, a condição de vedação deve ser
verificada;
- mangote de distribuição - o filtro deve ser removido e inspecionado; e
- cabo de aterramento - deve ser inspecionado quanto às condições gerais e
conexões elétricas.
III) inspeções trimestrais - as inspeções trimestrais devem ser executadas por
pessoal qualificado. As inspeções dependem do tipo de instalação e servem como guia geral. Itens
adicionais podem ser inclusos, conforme necessário.
A realização destas inspeções deve ser registrada em livro próprio e na Ficha de
Inspeção Trimestral, conforme modelo do anexo 8-C. Os seguintes procedimentos devem ser
seguidos:
- unidades de filtragem, linha de decantação, filtro monitor e distribuidor -
obter amostra de combustível e inspecionar a aparência e a presença de água. Anotar os
resultados da inspeção da amostra nas respectivas fichas de registros. Se as amostras forem
insatisfatórias, isto pode indicar a presença de crescimento bacteriológico no separador. Se isto
ocorrer, abrir o recipiente do filtro e inspecionar quanto à presença de aditivos detersivos,
presença bacteriológica, danos mecânicos e a condição do revestimento (se aplicável). Limpar
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CAPÍTULO 9
SISTEMAS DE COMUNICAÇÕES E DE NAVEGAÇÃO
9.1. PROPÓSITO
Este capítulo trata das características dos sistemas de comunicação e auxílio à navegação.
A legislação aeronáutica brasileira prevê que toda estação que realize comunicações ou que preste
serviço de tráfego aéreo a aeronaves deve cumprir requisitos específicos que variam de acordo
com a natureza das comunicações e com os serviços prestados. Estas estações são denominadas
Estações de Telecomunicações Exclusivas (ETEX) e são normatizadas por Instrução do Comando da
Aeronáutica (ICA) 63-10, que relaciona as definições e os requisitos necessários para a instalação
de uma ETEX.
9.2. CLASSIFICAÇÃO DO HELIDEQUE QUANTO À NAVEGAÇÃO
a) helideques estacionários - são os localizados em plataformas marítimas ou em
embarcações que serão homologados para operar em uma posição geográfica estacionária nas
AJB.
Dependendo do tipo de embarcação, esta posição pode sofrer variações toleráveis, e neste
caso, a posição informada deverá ser a posição da amarração ao fundo.
A posição deverá constar da FRH e será publicada na sua Portaria de Registro, sempre em
coordenadas geográficas e com precisão de décimos de minutos.
Serão considerados helideques estacionários, aqueles com previsão de operar em uma
mesma posição geográfica por, no mínimo, um ano.
b) helideques de posição variável - são os localizados em plataformas marítimas ou em
embarcações que, tendo em vista a natureza de operação nomádica, serão homologados para
operar em qualquer posição ou área geográfica nas AJB.
9.3. COMUNICAÇÕES
Todas as comunicações realizadas entre helideques e aeronaves devem ser efetuadas no
idioma português.
A sala de rádio deve ser homologada como ETEX M, em conformidade com a norma ICA em
vigor, e o Radioperador deve ter formação específica.
As comunicações compreendem a troca de informações necessárias à aproximação da
aeronave e sua preparação para o pouso, ou seja, a realização do contato inicial com o helideque
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por parte da aeronave e o recebimento de informações sobre as condições na AAFD, que devem
ser obtidas a partir do Sistema de Monitoramento de Helideque (Helideck Monitoring System -
HMS).
Estas informações incluem:
a) rumo da embarcação (quando aplicável) ou aproamento, informado em graus em
relação ao norte magnético;
b) direção e intensidade do vento, informada em graus e nós (kts), em relação ao norte
magnético, na média dos últimos dois (2) minutos; e rajadas de vento (quando aplicável);
c) temperatura ambiente, informada em graus Celsius;
d) pitch (caturro), roll (balanço), heave (arfagem), heave rate (velocidade de arfagem),
inclination (inclinação) da embarcação, dos valores máximos dos últimos vinte (20) minutos;
e) condição da luz do HMS (verde ou vermelha) e a situação da luz de condição do
helideque (status light - ligada ou desligada);
f) condição do mar na escala Beaufort e, se possível, a temperatura da água;
g) prontificação do helideque; e
h) movimentações conhecidas de aeronaves nas proximidades.
O ALPH deverá comunicar-se diretamente com a aeronave para alertar os pilotos sobre
situações de risco ou em caso de emergência.
As comunicações na frequência aeronáutica devem limitar-se a assuntos de interesse da
aeronave e não devem ser trafegados assuntos administrativos. Outros assuntos, como o pronto
do helideque, quantidade de passageiros a embarcar e desembarcar, carga a ser transportada, etc,
devem ser trafegados entre ALPH e embarcação/plataforma por outra frequência.
Nas plataformas desabitadas não há necessidade de existir uma ETEX M registrada, no
entanto, deve haver um rádio transceptor VHF marítimo portátil.
Observação: o RPM da ETEX M não é autorizado a realizar serviço de controle de tráfego
aéreo.
9.4. SISTEMA DE MONITORAMENTO DE HELIDEQUE
Toda ETEX M, deverá possuir um Sistema de Monitoramento de Helideque (Helideck
Monitoring System - HMS). Este equipamento fornece informações de vento (direção, intensidade
e rajadas), temperatura ambiente, dos movimentos do helideque em tempo real, armazenamento
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de dados, ferramentas de relatórios e alarmes críticos. Tem como objetivo auxiliar na segurança
das operações aéreas.
O Responsável pela embarcação (Gerente de Plataforma ou Comandante) deverá:
- suspender as operações aéreas quando os movimentos do helideque de suas
unidades estiverem acima dos valores indicados nas tabelas a seguir apresentadas;
- garantir que os dados sobre o movimento da unidade sejam encaminhados às
operadoras de helicópteros e às unidades de apoio de terra;
- garantir que os dados sejam fidedignos e tenham a precisão adequada;
- garantir que os instrumentos de medida e os sistemas associados sejam
adequadamente aferidos, calibrados e manutenidos;
- garantir que a calibração dos instrumentos e sensores deve ser realizada segundo as
especificações técnicas estabelecidas pelos fabricantes, se não houver intervalo definido deverá
ser efetuada a cada vinte e quatro (24) meses, e em conformidade com os parâmetros
estabelecidos pela Rede Brasileira de Calibração (RBC), constituída por laboratórios credenciados
ou reconhecidos pelo Inmetro; e
- certificar-se que os sensores de movimento devem ser posicionados no piso do
helideque. Caso não seja possível, os valores apresentados de caturro (pitch), balanço (roll)
arfagem (heave), velocidade de arfagem (heave rate) e inclinação (inclination) devem ser
corrigidos para a altura e a posição do helideque, enquanto termômetros e sensores de vento
devem ser instalados, mandatoriamente, próximos ao helideque.
A seguir, são estabelecidos os limites dos movimentos do helideque que devem ser
aplicados nas unidades marítimas flutuantes e, quando satisfeitos, o helideque estará seguro para
o pouso e decolagem.
a) Procedimento a ser adotado:
I)com movimento de balanço, caturro, inclinação; e velocidade de arfagem superior
aos valores constantes da tabela a seguir apresentada, o helideque deverá estar fechado para as
operações aéreas;
II) o valor de arfagem só constitui limite a ser observado, quando não estão
disponíveis informações sobre a velocidade de arfagem;
III) com valores iguais ou inferiores aos indicados na tabela, a avaliação quanto às
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NORMAM-223/DPC
condições para que o pouso e/ou decolagem sejam efetuados será do comandante da aeronave.
IV) em condições normais, se no HMS acender a luz encarnada por haver excedido
o limite de algum parâmetro de pitch, roll, heave, heave rate, inclination ou de intensidade ou
rajada de vento, o RPM fechará o helideque para operações aéreas através da status light. Em
situações de emergência, seja da aeronave ou da Unidade Marítima (UM), permanecem em vigor
todas as orientações constantes no Código Brasileiro de Aeronáutica (CBA) e nos Regulamentos
Brasileiros da Aviação Civil (RBAC). A decisão do Comandante da aeronave deverá ser informada à
UM, via ETEX.
b) categoria de helicópteros:
I) categoria A - compreende todas as séries dos helicópteros AS332, EC225, S-61, S-
92, AW189, H175 e outros considerados super médios e de grande porte;
II) categoria B - compreende todos os helicópteros não incluídos na Categoria A,
todas as séries dos helicópteros AS365, EC135, EC155, S76, B212/B412, AW139, AW169 e H145.
c) classe de helideques:
I) classe 1 - compreende os helideques de plataformas semi-submersíveis; de
FPSO; de unidades flutuantes de armazenamento (FSU); de cábreas e barcaças, semi-submersíveis
ou não; de embarcações de produção; de navios-tanque convertidos e de outras embarcações de
porte equivalente, com boas referências visuais;
II) classe 2 - compreende os helideques de embarcações (ex: DSV, sísmicos, apoio
marítimo, etc.) que, oferecem boas referências visuais durante as operações de pouso e
decolagem, instalados na popa ou a meia-nau; e
III) classe 3 - compreende os helideques de embarcações que, oferecem poucas
referências visuais durante as operações de pouso e decolagem, instalados na proa ou acima da
superestrutura.
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Helideque
Período de
Helicóptero Classe 1 Classe 2 Classe 3
Operação
Varf Arf Varf Arf Varf Arf
B/C Inc B/C Inc B/C Inc
(m/s) (m) (m/s) (m) (m/s) (m)
Diurno ±3° 3,5° 1,3 5,0 ±2° 2,5° 1,0 3,0 ±2° 2,5° 1,0 3,0
categoria A
Noturno ±3° 3,5° 1,0 4,0 ±2° 2,5° 0,5 1,5 ±1° 1,5° 0,5 1,5
Diurno ±4° 4,5° 1,3 5,0 ±3° 3,5° 1,0 3,0 ±3° 3,5° 1,0 3,0
categoria B
Noturno ±4° 4,5° 1,0 4,0 ±2° 2,5° 0,5 1,5 ±1,5° 2,0° 0,5 1,5
Observações:
- não confundir arfagem do helideque com arfagem da embarcação, que é o
deslocamento vertical do centro de gravidade da embarcação;
- os valores de B/C, Inc, VArf e Arf são os valores máximos ocorridos nos últimos
20 minutos de intervalo;
- a embarcação lançará na sua ficha registro de helideque a qual classe pertence,
mas, a DPC poderá alterá-la caso não concorde com essa indicação;
- os helideques instalados na proa e/ou acima da superestrutura das embarcações
serão sempre classe 3;
- embarcações com helideques a meia-nau serão sempre da classe 2; e
- helideques adaptados, localizados à meia-nau, sobre a tampa do porão de carga
(hatch cover) ou na lateral do convés principal de navios serão sempre classe 3.
Nas unidades em que não estiver diretamente disponível a medida de inclinação, seu valor
será obtido por meio da Tabela 2, combinando-se o balanço e o caturro da unidade.
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NORMAM-223/DPC
Balanço
0,0° 0,0° 0,5° 1,0° 1,5° 2,0° 2,5° 3,0° 3,5° 4,0°
0,5° 0,5° 0,7° 1,1° 1,6° 2,1° 2,5° 3,0° 3,5° 4,0°
1,0° 1,0° 1,1° 1,4° 1,8° 2,2° 2,7° 3,2° 3,6° 4,1°
1,5° 1,5° 1,6° 1,8° 2,1° 2,5° 2,9° 3,4° 3,8° 4,3°
2,0° 2,0° 2,1° 2,2° 2,5° 2,8° 3,2° 3,6° 4,0° 4,5°
Caturro
2,5° 2,5° 2,5° 2,7° 2,9° 3,2° 3,5° 3,9° 4,3° 4,7°
3,0° 3,0° 3,0° 3,2° 3,4° 3,6° 3,9° 4,2° 4,6° 5,0°
3,5° 3,5° 3,5° 3,6° 3,8° 4,0° 4,3° 4,6° 4,9° 5,3°
4,0° 4,0° 4,0° 4,1° 4,3° 4,5° 4,7° 5,0° 5,3° 5,7°
Exemplo: se o balanço for de 2,5º e o caturro de 3,0º, a inclinação será de 3,9º, conforme
mostrado na tabela a seguir:
Balanço
0,0° 0,0° 0,5° 1,0° 1,5° 2,0° 2,5° 3,0° 3,5° 4,0°
0,5° 0,5° 0,7° 1,1° 1,6° 2,1° 2,5° 3,0° 3,5° 4,0°
1,0° 1,0° 1,1° 1,4° 1,8° 2,2° 2,7° 3,2° 3,6° 4,1°
1,5° 1,5° 1,6° 1,8° 2,1° 2,5° 2,9° 3,4° 3,8° 4,3°
Caturro 2,0° 2,0° 2,1° 2,2° 2,5° 2,8° 3,2° 3,6° 4,0° 4,5°
2,5° 2,5° 2,5° 2,7° 2,9° 3,2° 3,5° 3,9° 4,3° 4,7°
3,0° 3,0° 3,0° 3,2° 3,4° 3,6° 3,9° 4,2° 4,6° 5,0°
3,5° 3,5° 3,5° 3,6° 3,8° 4,0° 4,3° 4,6° 4,9° 5,3°
4,0° 4,0° 4,0° 4,1° 4,3° 4,5° 4,7° 5,0° 5,3° 5,7°
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móvel possua NDB com alcance mínimo de trinta milhas náuticas. O NDB pode ser instalado
apenas como auxílio de localização, não poderá ser usado para nenhum procedimento IFR, mas
deve ser registrado pelo Comando da Aeronáutica e devidamente registrado, possuindo
frequência específica. Esse NDB deve ser ligado apenas a pedido do piloto da aeronave com que a
unidade se comunica, para auxiliar na localização, e deve ser desligado logo que cesse a
necessidade do seu uso.
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CAPÍTULO 10
GERENCIAMENTO DA SEGURANÇA OPERACIONAL
RELATÓRIO DE ANÁLISE DE RISCO E PLANO DE EMERGÊNCIA AERONÁUTICA
10.1. PROPÓSITO
Orientar a execução do Gerenciamento da Segurança Operacional para elaboração e manu-
tenção de um Relatório de Análise de Risco (RAR) e Plano de Emergência Aeronáutica (PEA) ou Pla-
no de Resposta a Emergência com Aeronaves (PRE) onde deverão ser identificados os perigos ine-
rentes à operação de helicópteros na embarcação/plataforma, realizada a avaliação de risco e a
implementação das medidas de controle necessárias (barreiras), a fim de se manter, dentro de um
adequado nível de segurança, as operações aéreas no helideque e, na sequência, prover um PEA/
PRE, adequado ao nível da operação, que deverá ser elaborado e apresentado por todas as embar-
cações/plataformas marítimas que operem helideques homologados.
10.2. GENERALIDADES
A finalidade deste capítulo é definir os requisitos mínimos para um operador ter seu
Sistema de Gerenciamento de Segurança Operacional (SGSO) voltado para a avaliação de risco e
redução de risco, bem como para o planejamento de resposta a uma emergência aeronáutica
ocorrida durante as operações no helideque.
É aplicável a todos os provedores de serviços de aviação e operadores de
embarcações/plataformas detentores de helideques homologados que executem operações
offshore.
Os Sistemas de Gerenciamento de Segurança Operacional ou de Aviação, como são
chamados (SGSO ou SGSA) fazem parte dos requisitos regulamentares adotados pela Agencia
Nacional de Aviação Civil (ANAC) para todos os Operadores de Aeronave.
Os operadores de embarcações/plataformas detentoras de helideques homologados e os
operadores de aeronaves contratados são obrigados a cumprir os regulamentos nacionais da
ANAC aplicáveis ao SGSO, na medida em que se relacionam nas operações aéreas pela
infraestrutura associada (helideques e equipamentos), tornando-se assim corresponsáveis pela
segurança das operações do binômio embarcação/plataforma e aeronave.
As embarcações/plataformas devem exigir que os operadores de aeronave comuniquem
quaisquer alterações na tolerância ao risco que possam resultar em mudanças nos processos de
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gestão, procedimentos, práticas ou quaisquer outras ligadas à gestão do risco para cada tipo de
aeronave autorizada e contratada para as operações de transporte de passageiros e carga para
determinada embarcação/plataforma marítima.
Todo Gestor deve ter em mente que é impossível eliminar todos os riscos. Entretanto, os
riscos podem ser minimizados a um nível tão baixo quanto racionalmente praticável. A mitigação
do risco é um equilíbrio entre tempo (rapidez), custos e as dificuldades para reduzir ou eliminar os
riscos. A elaboração do RAR ajuda a elencar os motivos das decisões e a obter a aceitação e
comprometimento de todos os envolvidos nas operações.
O PEA/PRE contém as providências a serem tomadas desde o instante em que se
caracteriza a emergência até o momento em que a infraestrutura aeronáutica é desinterditada
para as operações normais, a fim de:
- garantir a eficácia da transição das atividades de rotina para as operações de emergência;
- definir a delegação de autoridade para as operações de emergência, estabelecendo a sua
competência e os seus limites;
- estabelecer os diversos graus de responsabilidade e de autorizações dentro das tarefas
previstas no PEA/PRE;
- estabelecer os meios para uma eficaz coordenação dos esforços envolvidos; e
- garantir o retorno às operações normais e de rotina da infraestrutura aeronáutica após o
término da emergência.
O Plano deve contemplar os procedimentos de pronta resposta relacionados aos serviços
que se façam necessários, dentre eles os de combate ao incêndio, resgate, atendimento médico,
psicológico e hospitalar.
Deverão ser previstos procedimentos e treinamentos periódicos do Plano e análise dos
seus resultados, a fim de melhorar sua eficácia. Os exercícios deverão ser realizados, no mínimo
uma vez a cada troca de tripulação, e registrados. O PEA deverá estar na língua portuguesa.
- 10-2 -
NORMAM-223/DPC
- 10-3 -
NORMAM-223/DPC
- data da análise.
- data da revisão (se for o caso).
- nome do risco ou ameaça analisada.
- nome da embarcação ou plataforma.
- descrição da atividade.
- potencial inicial de dano.
- rate inicial de risco (Não tolerável ou inaceitável/tolerável ou aceitável/aceitá-
vel).
- pessoal em risco.
- material ou equipamento em risco.
- lista dos avaliadores ou analistas.
- descrição do risco ou ameaça analisada.
- medidas de controle para cada ameaça.
- rate de risco inicial.
- rate risco final.
- aceitação da rate final de cada risco ou ameaça.
- listagem das medidas de controle.
- rate residual ou final após implementação das medidas de controle.
- plano de ação para implantação das medidas de controle contendo o que,
quando, onde, como e quem é o responsável.
- data limite para implantação das medidas de controle (antes da vistoria inicial e
início das operações).
- rate de risco após a análise e implantação de todas as medidas de controle.
- declaração de aceitação do relatório e das medidas de controle.
- gestor responsável pela aceitação do relatório.
- assinatura do Gestor e Analistas responsáveis pelo RAR.
10.4. CRITÉRIOS PARA ELABORAÇÃO DO PEA/PRE
a) obrigatoriedade - toda embarcação ou plataforma marítima onde exista um helideque
para operação com helicóptero deverá possuir um PEA/PRE com os recursos humanos e materiais
disponíveis.
- 10-4 -
NORMAM-223/DPC
- 10-5 -
NORMAM-223/DPC
- 10-6 -
NORMAM-223/DPC
- 10-7 -
NORMAM-223/DPC
Procedimentos:
- assegurar que tenham sido cumpridos os procedimentos da INCERFA;
- manter o responsável da Unidade informado;
- preparar o acionamento da estrutura de busca e salvamento (SAR);
- iniciar o planejamento de uma eventual busca; e
- interromper os exercícios em andamento que possam vir a interferir com
um possível recolhimento da ANV em emergência.
III) fase de perigo – DETRESFA:
- quando, transcorrida a fase de alerta, forem infrutíferas as novas tentativas
para estabelecer comunicação com a aeronave, e quando outros meios externos de pesquisa
também resultarem infrutíferos e se possa supor que a aeronave se encontra em perigo;
- quando se evidenciar que o combustível que a aeronave levava a bordo
tenha se esgotado ou que não seja suficiente para permitir o pouso em lugar seguro;
- quando se receber informações de que condições anormais de
funcionamento da aeronave indiquem que é possível um pouso forçado; ou
- quando se receber informações, ou se puder deduzir, que a aeronave fará
um pouso forçado ou que já o tenha efetuado.
Procedimentos:
- acionar a estrutura de busca e salvamento, conforme necessário;
- fazer a comunicação do acidente aeronáutico, conforme o item abaixo; e
- se em embarcação propulsada, demandar a última posição conhecida da
ANV e iniciar as ações de busca.
Todo PEA deve enfatizar que qualquer atraso na notificação das fases de emergência é
inaceitável, uma vez que esse retardo reduz a probabilidade de resgatar, com vida, eventuais
vítimas de um acidente aeronáutico.
b) comunicação do acidente - a embarcação/plataforma que estiver operando com a
aeronave no momento do acidente deverá transmitir, ao Órgão de Controle, mensagens
padronizadas previstas no PEA/PRE, informando:
I) tipo de ocorrência;
II) modelo do helicóptero;
- 10-8 -
NORMAM-223/DPC
- 10-9 -
NORMAM-223/DPC
- 10-10 -
NORMAM-223/DPC
- 10-11 -
NORMAM-223/DPC
- 10-12 -
NORMAM-223/DPC
CAPÍTULO 11
HELIDEQUE SOBRE BALSA
11.1. PROPÓSITO
Descrever as características necessárias para os helideques localizados em balsas para
operação em águas interiores.
As operações de pouso e decolagem só serão autorizadas em helideques certificados e
homologados, instalados em balsas com as dimensões mínimas de 12 x 42 metros.
11.2. PESSOAL HABILITADO
Por ocasião das operações aéreas, o helideque da balsa deverá estar guarnecido por:
a) equipe de manobra e combate a incêndio de aviação (EMCIA), constituída por:
I) um Agente de Lançamento e Pouso de Helicóptero (ALPH) - deverá ser o líder da
EMCIA e estar habilitado a operar o rádio transceptor VHF aeronáutico portátil, pronto para se
comunicar, no idioma português, com os pilotos e/ou radioperador, caso necessário; e
II) três Bombeiros de Aviação (BOMBAV) - deverão possuir o curso de Manobra e
Combate a Incêndio de Aviação (MCIA), afeto ao BOMBAV.
b) tripulação do bote de resgate - composta por três (3) tripulantes, um deles na função
de patrão, todos habilitados para a atividade de resgate e salvamento e trajando o equipamento
de proteção individual (EPI) necessário.
c) abastecedor de combustível - habilitado para reabastecer os helicópteros, deverá
possuir o curso de Manobra e Combate a Incêndio de Aviação (MCIA), afeto ao BOMBAV.
Os componentes da EMCIA, a tripulação da Embarcação de Resgate e os abastecedores de
combustíveis não poderão acumular outras funções durante o período das operações aéreas.
11.3. SEGURANÇA
a) tela de proteção - as telas de proteção devem ser instaladas nas bordas adjacentes à
área do helideque, de acordo com o contido no anexo 11-A.
I) a tela de proteção deve ter uma largura de 1,5 m, no plano horizontal, a partir da
borda externa do helideque, podendo ser rebatível;
II) a malha da tela de proteção deverá possuir dimensões de, no máximo, 0,10 m x
0,10 m;
- 11-1 -
NORMAM-223/DPC
- 11-2 -
NORMAM-223/DPC
- 11-3 -
NORMAM-223/DPC
- 11-4 -
NORMAM-223/DPC
- 11-5 -
NORMAM-223/DPC
I) uma (1) balança com capacidade mínima para 150 kg, com certificado de aferição
válido, colocada nas proximidades do helideque, a fim de efetuar a pesagem de pessoal, bagagem
ou material a ser embarcado na aeronave;
II) três (3) pares de calços;
III) no mínimo, quatro (4) peias metálicas, ou de nylon, específicas para amarração
de aeronaves, cujos engates sejam compatíveis com as búricas existentes;
IV) uma (1) escada articulada ou de apoio, com altura compatível com as dimensões
do maior helicóptero previsto a operar a bordo; e.
V) uma (1) lona de sinalização de helideque interditado, anexo 5-H.
c) roupa de combate a incêndio
Cada BOMBAV deverá possuir um traje de combate a incêndio composto de:
I) roupa de aproximação e combate a incêndio ou capa 7/8 para bombeiro de
aproximação e combate a incêndio;
II) máscara tipo balaclava;
III) protetor auricular;
IV) capacete de bombeiro;
V) luvas de bombeiro; e
VI) botas de bombeiro.
d) material de salvamento:
I) um (1) kit portátil de primeiros socorros;
II) uma (1) maca rígida flutuante com imobilizador de cabeça; e
III) uma (1) ampola portátil de oxigênio e duas (2) máscaras.
11.10. ABASTECIMENTO DE COMBUSTÍVEL
O sistema de abastecimento de combustível a bordo deverá possuir:
a) tanque de armazenamento.
b) tanque de descarte.
c) sistema de distribuição.
d) uma linha de mangueira de abastecimento para combustível, com os seus respectivos
bicos de abastecimento (por gravidade e/ou por pressão).
- 11-6 -
NORMAM-223/DPC
e) um fio terra dimensionado para prover a descarga estática, com comprimento mínimo
de 2,5m e terminais tipo macho e jacaré.
f) um sistema de bombas.
11.11. COMUNICAÇÕES
Todas as comunicações realizadas entre helideques e aeronaves devem ser efetuadas no
idioma português.
As comunicações compreendem a troca de informações necessárias à aproximação da
aeronave e sua preparação para o pouso, ou seja, a realização do contato inicial por parte da
aeronave e o recebimento de informações sobre as condições no helideque.
Estas informações incluem:
a) rumo da embarcação (quando aplicável), informado em graus em relação ao norte
magnético.
b) direção, em relação ao norte magnético, e intensidade do vento.
c) temperatura ambiente.
d) prontificação do helideque.
e) movimentações conhecidas de aeronaves nas proximidades.
O ALPH deverá comunicar-se diretamente com a aeronave para passar as informações e
alertar os pilotos sobre situações de risco.
11.12. PLANO DE EMERGÊNCIA AERONÁUTICA (PEA) ou PLANO DE RESPOSTA A EMERGÊNCIA
COM AERONAVES (PRE)
Deverá possuir um PEA/PRE nos moldes do Capítulo 10, destas Normas.
Deverão ser previstos procedimentos e treinamentos periódicos do Plano e análise dos
seus resultados, a fim de melhorar sua eficácia. Os exercícios deverão ser realizados no mínimo
uma vez a cada troca de tripulação e registrados. O PEA deverá estar na língua portuguesa.
O PEA/PRE deverá ser amplamente divulgado aos setores envolvidos.
11.13. GERENCIAMENTO DO RISCO OPERACIONAL (GRO)
Deverão ser identificados os perigos inerentes à operação de helicópteros na balsa, e reali-
zada a avaliação de risco e a implementação das medidas de controle necessárias, a fim de se
manter a operação das aeronaves dentro de um adequado nível de segurança.
- 11-7 -
NORMAM-223/DPC
- 11-8 -
NORMAM-223/DPC
CAPÍTULO 12
HELIDEQUE ADAPTADO À MEIA-NAU E NA LATERAL DE NAVIOS
12.1. PROPÓSITO
Descrever os requisitos necessários para certificação e registro de helideques adaptados,
localizados à meia-nau, sobre a tampa do porão de carga (hatch cover) em Navios de Carga Geral e
Graneleiros, ou na lateral do convés principal de navios.
Observação: navios Tanques, Gaseiros ou Químicos poderão, caso a caso, ser enquadrados
neste capítulo, após a análise e autorização da DPC.
12.2. GENERALIDADE
Os requisitos destas normas que não foram mencionados nos artigos seguintes, deste
capítulo, permanecem obrigatórios para a realização das operações aéreas.
12.3. PESSOAL HABILITADO
Durante o período das operações aéreas, a embarcação deverá estar guarnecida por:
a) oficial de Quarto de Náutica - deverá estar habilitado a operar o rádio transceptor VHF
marítimo no passadiço, visando estabelecer comunicações bilaterais com a aeronave, pronto para
passar as informações necessárias ao pouso e decolagem aos pilotos, preferencialmente, no
idioma português.
b) equipe de manobra e combate a incêndio de aviação (EMCIA), constituída por:
I) um Agente de Lançamento e Pouso de Helicóptero (ALPH) - deverá ser o líder da
EMCIA e estar habilitado a operar o rádio transceptor VHF marítimo portátil, pronto para se
comunicar, com o Oficial de Quarto de Náutica, ou, caso necessário com os pilotos; e
II) dois Bombeiros de Aviação (BOMBAV) - deverão possuir o curso de Manobra e
Combate a Incêndio de Aviação (MCIA), afeto ao BOMBAV.
Os componentes da EMCIA não poderão acumular outras funções durante o período das
operações aéreas.
12.4. SEGURANÇA
Deverá ser cumprido o constante do artigo 2.4, alíneas c, d e e destas Normas.
Deverá ser limitado o trânsito de pessoas no helideque ao pessoal envolvido nas operações
aéreas.
- 12-1 -
NORMAM-223/DPC
- 12-2 -
NORMAM-223/DPC
12.11. COMUNICAÇÕES
Todas as comunicações realizadas entre helideques e aeronaves devem ser efetuadas,
preferencialmente no idioma português, por meio do VHF marítimo.
As comunicações compreendem a troca de informações necessárias (artigo 6.3, alínea c,
subalínea 7 dessa Norma) à aproximação da aeronave e sua preparação para o pouso e decolagem,
ou seja, a realização do contato inicial por parte da aeronave e o recebimento de informações
sobre as condições no helideque.
O ALPH deverá comunicar-se diretamente com a aeronave para alertar os pilotos sobre
qualquer situação de risco.
12.12. SETORES DE OBSTÁCULOS
Para helideques adaptados:
à meia-nau sobre a tampa do porão de carga de navios - anexo 12-A.
na lateral do convés principal de navios - anexo 12-B.
Observação: as balaustradas próximas do helideque adaptado deverão ser removíveis ou
rebatíveis.
12.13. POUSO E DECOLAGEM
As operações de pouso e decolagem nos helideques adaptados, homologados, estão
autorizadas somente com os navios fundeados, ou com máquinas paradas e no período diurno,
para embarque e desembarque de agentes públicos/práticos e remoção de pessoas feridas ou
doentes para local onde possam receber assistência médica adequada.
Nas situações em que seja estabelecida emergência, por um médico ou, na sua ausência,
um enfermeiro, técnico de enfermagem ou Comandante do navio para a remoção de pessoas
feridas ou doentes para local onde possam receber assistência médica adequada, estão
autorizadas operações no período noturno. Nesse caso, deve ser fornecida uma iluminação para o
helideque adaptado. Os holofotes devem ser adequadamente instalados para garantir que a fonte
de luz não seja diretamente visível pelo piloto. O arranjo de iluminação deve garantir que as
sombras sejam reduzidas ao mínimo.
Em nenhuma situação está autorizado o corte dos motores da aeronave nesses helideques.
Observação: os itens acima são as exceções, todos os demais itens dessa norma deverão
ser atendidos pelos helideques adaptados.
- 12-3 -
NORMAM-223/DPC
CAPÍTULO 13
ÁREA DE PICK-UP DE HELICÓPTERO EM EMBARCAÇÃO
13.1. PROPÓSITO
Descrever os requisitos necessários de uma área de pick-up de helicópteros em
embarcações que não possuem helideque, para a utilização do guincho (winch) da aeronave para
transferir material ou pessoas (carga viva) do navio para o helicóptero ou vice-versa.
13.2. ÁREA DE PICK-UP
Compreende a área da embarcação na qual se realizará a operação aérea, que se
caracteriza pela utilização do guincho da aeronave para transferir material ou pessoas do navio
para o helicóptero ou vice-versa.
Há duas maneiras distintas de se realizar um pick-up de carga viva, a saber:
- pela alça de resgate (sling); e
- na maca (resgate de ferido).
13.3. PESSOAL HABILITADO
Por ocasião das operações aéreas, a embarcação deverá estar guarnecida por:
a) oficial de Quarto de Náutica - deverá estar habilitado a operar o rádio transceptor VHF
marítimo no passadiço, visando estabelecer comunicações bilaterais com a aeronave, pronto para
passar as informações necessárias aos pilotos, preferencialmente no idioma português.
b) equipe da área de pick-up:
I) um (1) Oficial Coordenador - deverá ser o líder da equipe e estar habilitado a
operar o rádio transceptor VHF marítimo portátil, pronto para se comunicar, preferencialmente no
idioma português, com os pilotos, caso necessário, e com o Oficial de Quarto de Náutica; e
II) dois (2) tripulantes, no mínimo - auxiliarão na operação e no aterramento com o
bastão de descarregamento de eletricidade estática (vareta de aterramento).
13.4. SEGURANÇA DO PESSOAL
Os pilotos deverão estar qualificados na manobra de pick-up de acordo com as normas da
ANAC.
Deverá ser limitado o trânsito na área de pick-up ao pessoal envolvido na operação.
A equipe de pick-up deverá utilizar os equipamentos de proteção individual (EPI): macacão,
luvas, capacete, óculos e protetor auricular.
- 13-1 -
NORMAM-223/DPC
- 13-2 -
NORMAM-223/DPC
- 13-3 -
NORMAM-223/DPC
Com carga, aterrar antes de tocar o solo, permanecendo assim durante toda a
manobra.
Os auxiliadores colocam a carga a ser içada e se retiram da área da manobra.
II) precauções de segurança.
O material a ser embarcado deverá estar checado e pesado com o peso escrito
em local visível.
Rebater ou retirar, se possível, os obstáculos próximos ao local da manobra ou na
reta de aproximação da aeronave, com cuidados especiais às redes de proteção.
b) transferência de pessoal
I) transferência pela alça de resgate (sling).
- descendo o guincho
Sem carga, aterrar após tocar o solo, permanecendo assim durante toda a
manobra.
Com carga, aterrar antes de tocar o solo, permanecendo assim durante
toda a manobra.
- subindo o guincho
O Oficial Coordenador confirmará para a aeronave, o pronto para içamento
da carga-viva. Na impossibilidade do içamento, se houver necessidade de cancelar a operação, fará
o sinal de cancelar a operação com os dois braços erguidos acima da cabeça, com as mãos
espalmadas, realizando movimentos de cruzar e descruzar os braços - semelhante ao sinal de
arremetida.
Por ocasião da descida ou subida, no momento em que a vítima estiver
próxima da porta da aeronave, somente o auxiliar na aeronave deverá puxá-la para dentro, não
podendo ser ajudado de forma alguma.
- instruções para o uso da alça de resgate
Retirar completamente as extremidades da alça (sling) do guincho.
Passar a alça por baixo dos braços em volta do tórax, ajustando-a ao corpo
do elemento a ser transferido, através do cinto de segurança existente na alça.
Enganchar as extremidades da alça no engate do guincho, de forma que as
mesmas juntamente com o engate fiquem em frente ao rosto do elemento a ser içado.
- 13-4 -
NORMAM-223/DPC
- 13-5 -
NORMAM-223/DPC
unidas a uma argola através de costura reforçada, contendo, ainda, quatro pequenas manilhas em
cada extremidade inferior para serem instaladas nos pontos de fixação para o içamento da maca,
de forma que o peso da mesma seja igualmente distribuído.
- a maca que melhor se adequa é a Neil Robertson, devido às suas
características de fixação e imobilização do ferido nas mais difíceis condições de transporte, pois
envolve completamente o paciente. Quando instalada, apresenta dimensões muito reduzidas,
ajustando-se ao tamanho da pessoa. É equipada com três alças de cada lado para o transporte por
padioleiros e tirantes, que possibilitam o seu içamento vertical ou com trinta 30º de inclinação;
conforme a escolha do ponto onde se conecte o guincho. Todas estas características mostram-se
perfeitamente compatíveis com o emprego desejado.
- precauções de segurança
Não prender o cabo guia da maca ou o cabo do guincho às partes fixas do
navio.
Não tocar no cabo do guincho sem que este tenha tocado no convés a fim
de evitar o risco de choque elétrico.
Recolher todo o material que estiver solto no convés, através da patrulha
do DOE.
13.12. CERTIFICADO DE MANUTENÇÃO DAS CONDIÇÕES TÉCNICAS DA ÁREA DE PICK-UP
(CMCTAP)
Deverá ser encaminhado à DPC o Certificado de Manutenção das Condições Técnicas da
Área de Pick-up de helicópteros, conforme o anexo 13-D, emitido por Organização reconhecida
pela DPC, ou pelo setor de engenharia da empresa operadora da embarcação, a contar da data do
primeiro encaminhamento, descrevendo claramente que a mesma se mantém nas condições
técnicas em conformidade com este Capítulo e se encontra em condições seguras para a condução
das operações aéreas. Esse documento terá a validade de trinta e seis (36) meses.
Após o recebimento desse certificado, a DPC implementará seu controle e informará, via
fax ou e-mail, as OR, empresas de Consultoria e operadores de aeronaves as embarcações que
tiveram a sua área de pick-up aprovadas.
Não haverá vistoria e certificação da DPC para estas áreas.
- 13-6 -
NORMAM-223/DPC
13.13. GENERALIDADES
Não estão autorizadas as operações de pouso e decolagem nas embarcações que somente
possuam áreas de pick-up.
As operações de pick-up somente serão realizadas no período diurno, em condições
meteorológicas visuais (VMC).
- 13-7 -
NORMAM-223/DPC
ANEXO 1-A
Nome da empresa
REQUERIMENTO PARA AUTORIZAÇÃO PROVISÓRIA DE HELIDEQUE
Documentos anexos:
a) ficha registro de helideque;
b) vista de topo e de perfil da plataforma fixa ou da embarcação assinada, na escala 1:100;
c) documento de homologação emitido por autoridade competente estrangeira;
d) procuração original ou cópia autenticada onde estejam outorgados os poderes necessários
aos processos administrativos relacionados à homologação de helideque, junto à Marinha do
Brasil, quando o requerente não for o armador ou o proprietário.
e) foto 21 x 29,7 cm (A4) panorâmica da embarcação/plataforma;
f) foto 21 x 29,7 cm (A4) com a vista superior (topo) do Helideque;
g) solicitação da emissão da guia de pagamento da indenização correspondente;
h) plano de emergência de aviação (PEA) ou plano resposta de emergência (PRE);
- 1-A-1 -
NORMAM-223/DPC
- 1-A-2 -
NORMAM-223/DPC
ANEXO 1-B
Nome da Empresa
FICHA REGISTRO DO HELIDEQUE
- 1-B-1 -
NORMAM-223/DPC
Declaro que assumo inteira responsabilidade pelas informações aqui apresentadas, bem
como pela comunicação imediata à Diretoria de Portos e Costas de quaisquer alterações que
porventura possam ocorrer nos dados contidos neste documento.
Local e data:
ASSINATURA DO RESPONSÁVEL
NOME
CARGO
- 1-B-2 -
NORMAM-223/DPC
ANEXO 1-C
Nome da Empresa
REQUERIMENTO DE VISTORIA DE HELIDEQUE
Documentos anexos:
a) vista de topo e de perfil do helideque, na escala 1:100;
b) ficha registro de helideque;
c) certificado de resistência do helideque;
d) certificado do coeficiente de atrito do piso do helideque;
e) certificado de resistência da tela de proteção do helideque;
- 1-C-1 -
NORMAM-223/DPC
- 1-C-2 -
NORMAM-223/DPC
ANEXO 1-D
MARINHA DO BRASIL
DIRETORIA DE PORTOS E COSTAS
Superintendência da Segurança do Tráfego Aquaviário
Divisão de Helideques
Foto da Unidade
1 - PROCESSO DA VISTORIA
Esta vistoria foi realizada conforme a NORMAM-223/DPC.
2 - RESUMO DA VISTORIA
Data da Vistoria
Tipo de Vistoria
Nome da Embarcação/Plataforma
Tipo de Embarcação/Plataforma
Nº IMO
Bandeira
Armador
Operador/CNPJ
- 1-D-1 -
NORMAM-223/DPC
Proprietário
Afretador
Área de operação e UF
Vistoriadores
3 - DADOS DO HELIDEQUE:
Categoria
Classe
Helideque adaptado
( ) SIM ( ) NÃO
Utiliza rede antiderrapante: Validade do Certificado do
Coeficiente de Atrito:
Condições operacionais
4 - FOTOS DO HELIDEQUE
- 1-D-2 -
NORMAM-223/DPC
NORMAM-223/DPC
ITEM EXIGÊNCIA IMPEDITIVA
PRAZO
NORMAM-223/DPC
ITEM EXIGÊNCIA NÃO IMPEDITIVA
PRAZO
6 - OBSERVAÇÕES
a) realizar treinamentos periódicos com a tripulação do bote de resgate, a fim de reduzir o seu
tempo de reação, dois (2) minutos, no guarnecimento e lançamento.
b) a embarcação/plataforma possui as seguintes exceções autorizadas pela DPC:
-....
c) as embarcações e plataformas registradas deverão se adequar aos requisitos constantes da
NORMAM-223/DPC, cujo prazo expira:
-....
Após estes prazos, ficam sob a responsabilidade do Gerente de Plataforma ou Comandante
da embarcação, quaisquer irregularidades advindas do não cumprimento destes requisitos.
d) situação da unidade: (requisitos com prazo)
I - possui (ou não) ...
II - possui (ou não) ...
e) se não houver uma frequência aeronáutica alocada pelo DECEA, ou sua licença estiver venci-
da, por questões de segurança, as comunicações essenciais entre o helicóptero e a unidade maríti-
ma deverão trafegar pelo VHF marítimo.
f) a calibração dos instrumentos e sensores deve ser realizada segundo as especificações técni-
cas estabelecidas pelos fabricantes, se não houver intervalo definido deverá ser efetuada a cada
vinte e quatro (24) meses, e em conformidade com os parâmetros estabelecidos pela Rede Brasi-
leira de Calibração (RBC), constituída por laboratórios credenciados ou reconhecidos pelo Inmetro.
g) nome completo, CPF ou identidade do responsável pela embarcação (Comandante, OIM ou
Gerente), telefone funcional, fax e e-mail, responsável pela embarcação no momento da vistoria.
- 1-D-3 -
NORMAM-223/DPC
h) nome da Empresa; nome completo, CPF ou identidade do responsável pela empresa, telefone
funcional e e-mail do responsável pela assessoria da embarcação/plataforma no momento da vis-
toria.
7 - O Helideque vistoriado NÃO APRESENTOU CONDIÇÕES SATISFATÓRIAS DE SEGURANÇA. O
Helideque vistoriado APRESENTOU CONDIÇÕES SATISFATÓRIAS DE SEGURANÇA e a(s) exigência(s)
constatada(s) permite(m) a operação do helideque com helicópteros, até a data de
___/___/_____.
Local e data.
_________________________ ________________________
NOME NOME
Graduação Graduação
Vistoriador-Auxiliar Vistoriador-Auxiliar
_________________________ ________________________
NOME NOME
Posto Posto
Vistoriador Vistoriador-Chefe
- 1-D-4 -
NORMAM-223/DPC
ANEXO 1-E
Nome da Empresa
INFORMAÇÃO DO CUMPRIMENTO DE EXIGÊNCIAS DO HELIDEQUE
e-mail:
telefone de contato:
Local e data:
ASSINATURA DO RESPONSÁVEL
NOME
CARGO
Anexos:
a) comprovante de pagamento da indenização de Vistoria de Retirada de Exigência do helide-
que;
b) cópia autenticada da procuração onde estejam outorgados os poderes necessários aos
processos administrativos relacionados à homologação de helideque junto à Marinha do Brasil,
quando o requerente não for o armador ou o proprietário; e
c) fotos ou filmes, com data, das exigências sanadas.
- 1-E-1 -
NORMAM-223/DPC
ANEXO 1-F
MARINHA DO BRASIL
DIRETORIA DE PORTOS E COSTAS
EXIGÊNCIAS IMPEDITIVAS
- 1-F-1 -
NORMAM-223/DPC
- 1-F-2 -
NORMAM-223/DPC
ANEXO 1-G
Nome da Empresa
REQUERIMENTO PARA ALTERAÇÃO DE PARÂMETROS DE HELIDEQUE
e-mail:
telefone de contato:
Local e data:
ASSINATURA DO RESPONSÁVEL
NOME
CARGO
Documentos anexos:
a) vista de topo e de perfil da plataforma ou do navio mercante, na escala 1:100;
b) ficha registro de helideque (FRH);
- 1-G-1 -
NORMAM-223/DPC
- 1-G-2 -
NORMAM-223/DPC
ANEXO 1-H
Nome da Empresa
CERTIFICADO DE MANUTENÇÃO DAS
CONDIÇÕES TÉCNICAS DO HELIDEQUE (CMCTH)
- 1-H-1 -
NORMAM-223/DPC
ANEXO 1-I
GUIA DE PAGAMENTO
NOME DA EMPRESA
Proposta Simplificada de Serviços (PCS)
Tipo de processo:___________________________
Nome da
Dados da Empresa
Embarcação/Plataforma
Nome do Responsável:
Cargo:
Nome da Empresa:
CNPJ:
Endereço completo:
Tel/Fax:
E-mail:
Local e data:
ASSINATURA DO RESPONSÁVEL
- 1-I-1 -
NORMAM-223/DPC
ANEXO 1-J
MARINHA DO BRASIL
DIRETORIA DE PORTOS E COSTAS
CERTIFICAÇÃO DE HELIDEQUE Nº________
Incumbiu-me o Diretor de Portos e Costas, usando das atribuições que lhe confere a
Portaria Normativa Interministerial nº 1.422/MD/SAC-PR, DE 05 de junho de 2014, publicada
no Diário Oficial nº 107, de 06 de junho de 2014, de certificar que, em __/__/__, o helideque
foi vistoriado, sendo recomendada a sua abertura ao tráfego aéreo na
embarcação/plataforma, com as seguintes características:
I) Nome da embarcação/plataforma, bandeira, indicativo de localidade e sigla:___________;
II) Indicativo de chamada fonia da ETEX:__________________________;
NOME e POSTO
Encarregado da Divisão de Helideques
- 1-J-1 -
NORMAM-223/DPC
MARINHA DO BRASIL
DIRETORIA DE PORTOS E COSTAS
CANCELAMENTO DE PORTARIA
CANCELAMENTO Nº________
Incumbiu-me o Diretor de Portos e Costas, usando das atribuições que lhe confere a
Portaria Normativa Interministerial nº 1.422/MD/SAC-PR, DE 05 de junho de 2014, publicada
no Diário Oficial nº 10706 de junho de 2014, e tendo em vista o não cumprimento das
exigências desta Diretoria, de participar ao Sr. que o helideque não apresenta condições
técnicas satisfatórias para pousos e decolagens de helicópteros, sendo recomendado o
cancelamento da Portaria nº _____/ANAC e o seu consequente fechamento ao tráfego aéreo
na embarcação/plataforma, com as seguintes características:
I) Nome da embarcação/plataforma, bandeira, indicativo de localidade e
sigla:______________;
II) Tipo da embarcação/plataforma_________________________________________;
NOME
POSTO
Encarregado da Divisão de Helideques
- 1-J-2 -
NORMAM-223/DPC
ANEXO 1-K
MARINHA DO BRASIL
DIRETORIA DE PORTOS E COSTA
NOTIFICAÇÃO DE INTERDIÇÃO DE HELIDEQUE
- 1-K-1 -
NORMAM-223/DPC
MARINHA DO BRASIL
DIRETORIA DE PORTOS E COSTA
NOTIFICAÇÃO DE DESINTERDIÇÃO DE HELIDEQUE
---------------------------------------------------------------------
VISTORIADOR-CHEFE
---------------------------------------------------------------------
VISTORIADOR-AUXILIAR
----------------------------------------------------------------------
NOME DO RESPONSÁVEL PELO HELIDEQUE
- 1-K-2 -
NORMAM-223/DPC
ANEXO 1-L
MARINHA DO BRASIL
DIRETORIA DE PORTOS E COSTA
COMUNICAÇÃO DE EXIGÊNCIA
Requisito(s) NORMAM-223/DPC
Local e data:
---------------------------------------------------------------------
ENCARREGADO DA DIVISÃO DE HELIDEQUES
- 1-L-1 -
NORMAM-223/DPC
ANEXO 1-M
Nome da Empresa
DECLARAÇÃO
Participo que estou ciente que devo colocar a sinalização de helideque interditado, artigo
5.4, subitem g da norma acima.
e-mail:
telefone de contato:
Local e data:
ASSINATURA DO RESPONSÁVEL
NOME
CARGO
- 1-M-1 -
NORMAM-223/DPC
ANEXO 2-A
- 2-A-1 -
NORMAM-223/DPC
ANEXO 2-B
Luz de condição
(Status Light)
- 2-B-1 -
NORMAM-223/DPC
ANEXO 2-C
- 2-C-1 -
NORMAM-223/DPC
ANEXO 2-D
Nome da Empresa
CERTIFICADO DE RESISTÊNCIA DA TELA DE PROTEÇÃO DO HELIDEQUE
Certifico que, na presente data, as seções da tela de proteção instaladas no helideque si-
tuado a bordo da (embarcação/plataforma)__________________, (Nº IMO/Nº inscrição)
____________, Indicativo de Localidade____________, foram submetidas ao teste previsto na
NORMAM-223/DPC, sendo constatado que se encontram livres de avarias e em condições seguras
para a condução de operações aéreas.
ASSINATURA DO RESPONSÁVEL
NOME
CARGO
- 2-D-1 -
NORMAM-223/DPC
ANEXO 2-E
Nome da Empresa
ASSINATURA DO RESPONSÁVEL
NOME
CARGO
- 2-E-1 -
NORMAM-223/DPC
ANEXO 3-A
ESQUEMA DE DISTRIBUIÇÃO DE BÚRICAS
Cor branca
0m
5.0
Cor preta
m
7.00
2.50m
S
.30m
S
- 3-A-1 -
NORMAM-223/DPC
ANEXO 3-B
Nome da Empresa
Certifico que, na presente data, o piso da AAFD do helideque situado a bordo da (em -
barcação/plataforma) __________________, (Nº IMO/Nº inscrição) ____________, Indicativo
de Localidade ____________, foi submetido ao teste do coeficiente de atrito conforme o méto-
do previsto na NORMAM-223/DPC.
Observações:
e-mail:
telefone de contato:
Local e data:
ASSINATURA DO RESPONSÁVEL
NOME
CARGO
- 3-B-1 -
ANEXO 3-C
Nome da Empresa
CERTIFICADO DE RESISTÊNCIA DAS BÚRICAS
e-mail:
telefone de contato:
Local e data:
ASSINATURA DO RESPONSÁVEL
NOME
CARGO
- 3-C-1 -
NORMAM-223/DPC
ANEXO 3-D
NORMAM-27
Chevron
- 3-D-1 -
NORMAM-223/DPC
- 3-D-2 -
NORMAM-223/DPC
ANEXO 4-A
- 4-A-1 -
NORMAM-223/DPC
ANEXO 4-B
- 4-B-1 -
NORMAM-223/DPC
ANEXO 4-C
GRADIENTE NEGATIVO
22
22
22
Gradiente descendente
de 3:1
Setor de 180º
Setor de 210º
VISTA DE TOPO
Helideque
1 estruturas estruturas
permitidas permitidas
3
VISTA DE PERFIL
- 4-C-1 -
NORMAM-223/DPC
NORMAM-222
NORMAM-222
NORMAM-222
ANEXO
ANEXO
4-C 4-C
ANEXO 4-C
GRADIENTE NEGATIVO
1 – o bico de proa do navio aliviador deverá estar a uma distância de, no mínimo, 100
metros da embarcação com capacidade de armazenamento de óleo;
2 – o navio aliviador deverá estar localizado dentro de um setor, com o vértice no centro
da popa da embarcação com capacidade de armazenamento de óleo e com a bissetriz
coincidente com a linha de centro do navio, que não exceda um arco de 120º (cento e
vinte graus), conforme ilustração acima;
- 4-C-3 -
- 4-C-2
- 4-C-2
- -
- 4-C-2 -
NORMAM-223/DPC
NORMAM-222
ANEXO 4-C
GRADIENTE NEGATIVO
1 – o bico de proa do navio aliviador deverá estar a uma distância de, no mínimo, 100
metros da embarcação com capacidade de armazenamento de óleo;
2 – o navio aliviador deverá estar localizado dentro de um setor, com o vértice no centro
da popa da embarcação com capacidade de armazenamento de óleo e com a bissetriz
coincidente com a linha de centro do navio, que não exceda um arco de 120 º (cento e
vinte graus), conforme ilustração acima;
- 4-C-3 -
- 4-C-3 -
NORMAM-223/DPC
NORMAM-222
ANEXO 4-C
NORMAM-222
Configurações de Operações de Navios em Offloading
ANEXO 4-C
Setor 120°
Embarcação de Manuteção
- 4-C-4 -
- 4-C-4 -
NORMAM-223/DPC
NORMAM-222
ANEXO 4-C
Embarcação de Manuteção
- 4-C-5 -
NORMAM-223/DPC
ANEXO 4-D
(SOAL)
- 4-D-1 -
NORMAM-223/DPC
ANEXO 4-E
SINALIZAÇÃO DE OBSTÁCULOS
COR VERMELHA
ESFERA DE
COR BRANCA
COR LARANJA
ESFERA DE
COR LARANJA X-BAND
(VER DETALHE)
DETALHE
Ou
- 4-E-1 -
NORMAM-223/DPC
ANEXO 4-F
ANEXO 4-F
Embarcações/Plataformas marítimas acopladas
- 4-F-1 -
NORMAM-223/DPC
ANEXO 5-A
- 5-A-1 -
NORMAM-223/DPC
ANEXO 5-B
- 5-B-1 -
NORMAM-223/DPC
ANEXO 5-C
- 5-C-1 -
NORMAM-223/DPC
ANEXO 5-D
- 5-D-1 -
NORMAM-223/DPC
ANEXO 5-E
- 5-E-1 -
NORMAM-223/DPC
ANEXO 5-F
- 5-F-1 -
NORMAM-223/DPC
ANEXO 5-G
Valor de "D"
18
18
.30m
Detalhe 2
18
VISTA DE TOPO
Cor branca
Cor preta
.10m
.30m
15°
15°
.79m
1.00m 1.00m
DETALHE 1
Cor branca
30°
Cor branca
.30m
.60m
1.00m 1.00m
.10m
.10m .40m
.10m Linha limite da Área de
Aproximação Final e Decolagem
DETALHE 2
- 5-G-1 -
NORMAM-223/DPC
NORMAM-222
ANEXO 5-G
figura 1 – chevron assinalado na parte superior, sendo o ponto de referência o seu vértice.
2.1 - uma vez definida a AAFD, com qualquer forma geométrica (fig. 2 e 3), deverá ser
inscrito em seu interior um círculo, cujo diâmetro será designado como “L” (“L” igual ou maior que
o comprimento do maior helicóptero “D”). O centro desse círculo será o centro da área de toque.
2.2 - deverão ser assinalados os pontos onde o círculo tangencia a linha limite da AAFD.
2.3 - em função dos obstáculos existentes nas proximidades da AAFD, será selecionado um
dos pontos de tangencia como o Ponto de Referência para posicionamento do chevron. (fig. 2 e 3)
obstáculos
Ponto de referência
“L”
Ponto de tangencia
figura 2 - em azul, foi assinalado o círculo inscrito na AAFD. As setas representam os pontos onde o
círculo a tangencia. Em vermelho, foi marcado o ponto de tangencia selecionado como ponto de
referência para posicionamento do chevron.
-5-G-2-
- 5-G-2 -
NORMAM-223/DPC
NORMAM-222
NORMAM-222
- 5-G-3 -
NORMAM-223/DPC
NORMAM-222
NORMAM-222
- 5-G-4 -
NORMAM-223/DPC
NORMAM-222
NORMAM-222
- 5-G-5 -
NORMAM-223/DPC
ANEXO 5-H
-5-H-1-
- 5-H-1 -
NORMAM-223/DPC
- 5-H-2 -
NORMAM-223/DPC
ANEXO 5-I
- 5-I-1 -
NORMAM-223/DPC
ANEXO 6-A
- 6-A-1 -
NORMAM-223/DPC
ANEXO 8-A
1) FILTROS
COLETOR
PARTÍCULAS SÓLIDAS
QAV-1
ÁGUA
2) TANQUE DE ARMAZENAMENTO
QAV-1
SUSPIRO
VÁLVULAS
DRENO
3) MANGOTES
CONDIÇÕES FÍSICAS
CONDIÇÕES AMBIENTAIS
PARTÍCULAS SÓLIDAS
QAV-1
ÁGUA
- 8-A-1 -
NORMAM-223/DPC
ANEXO 8-B
MEDIÇÃO DA PRESSÃO
TODO SISTEMA
VAZAMENTO
CONEXÕES
LIMPEZA
VEDAÇÃO
ESTADO GERAL
VEDAÇÃO
LIMPEZA
MANGOTES DE DISTRIBUIÇÃO
CONDIÇÕES FÍSICAS
CONDIÇÕES AMBIENTAIS
PARTÍCULAS SÓLIDAS
QAV-1
ÁGUA
CABO DE ATERRAMENTO
CONDIÇÕES GERAIS
CONEXÕES ELÉTRICAS
- 8-B-1 -
NORMAM-223/DPC
ANEXO 8-C
ESTADO GERAL
PARTÍCULAS SÓLIDAS
QAV-1
ÁGUA
LIMPEZA
MANGOTES DE DISTRIBUIÇÃO
ESTADO GERAL
VAZAMENTOS
JUNÇÕES
BOMBA
ESTADO GERAL
LUBRIFICAÇÃO
FILTROS
REGULADOR/SEPARADOR DE ÁGUA
VAZAMENTO
SELO
CARRETEL DO MANGOTE
FUNCIONAMENTO
ENGRENAGENS
LUBRIFICAÇÃO
- 8-C-1 -
NORMAM-223/DPC
BICO DE ABASTECIMENTO
CONDIÇÕES GERAIS
VAZAMENTO
FILTRO
TAMPAS
CABO DE ATERRAMENTO
CONDIÇÕES GERAIS
CONTINUIDADE
GARRAS
PINOS DE CONEXÃO
- 8-C-2 -
NORMAM-223/DPC
ANEXO 8-D
ESTADO GERAL
PARTÍCULAS SÓLIDAS
QAV-1
ÁGUA
LIMPEZA
INDICADOR DE PRESSÃO
DIFERENCIAL
MANGOTES DE DISTRIBUIÇÃO
ESTADO GERAL
VAZAMENTOS
JUNÇÕES
BOMBA
ESTADO GERAL
LUBRIFICAÇÃO
FILTROS
REGULADOR/SEPARADOR DE ÁGUA
VAZAMENTO
SELO
CIRCUITOS ELÉTRICOS
NÍVEL DO ÓLEO DA CAIXA DE ENGRENAGENS
JUNÇÃO MOTOR/BOMBA
- 8-D-1 -
NORMAM-223/DPC
CARRETEL DO MANGOTE
FUNCIONAMENTO
ENGRENAGENS
LUBRIFICAÇÃO
BICO DE ABASTECIMENTO
CONDIÇÕES GERAIS
VAZAMENTO
FILTRO
TAMPAS
CABO DE ATERRAMENTO
CONDIÇÕES GERAIS
CONTINUIDADE
GARRAS
PINOS DE CONEXÃO
- 8-D-2 -
NORMAM-223/DPC
ANEXO 8-E
Nome da Empresa
CERTIFICADO DO SISTEMA DE COMBUSTÍVEL
e-mail:
telefone de contato:
Local e data:
ASSINATURA DO RESPONSÁVEL
NOME
CARGO
- 8-E-1 -
NORMAM-223/DPC
ANEXO 11-A
- 11-A-1 -
NORMAM-223/DPC
ANEXO 12-A
NORMAM
-222
-12-A-1-
- 12-A-1 -
NORMAM-223/DPC
ANEXO 12-B
- 12-B-1 -
NORMAM-223/DPC
ANEXO 13-A
- 13-A-1 -
NORMAM-223/DPC
ANEXO 13-B
- 13-B-1 -
NORMAM-223/DPC
ANEXO 13-C
PICK-UP DE MACA
- 13-C-1 -
NORMAM-223/DPC
ANEXO 13-D
Nome da Empresa
ASSINATURA DO RESPONSÁVEL
NOME
CARGO
Observação: anexar três fotos atuais do helideque (21 x 29,7 cm (A4), perfil, topo e da
embarcação), impressas e em meio eletrônico, utilizando o formato PDF (Adobe Reader).
- 13-D-1 -
NORMAM-223/DPC
REFERÊNCIAS