Didactica de Geografia I ORLANDO 2 TRABLHO
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Trabalho dirigido a dr :
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Classificação
Categorias Indicadores Padrões Pontuação Nota do
Subtotal
máxima tutor
Capa 0.5
Índice 0.5
Aspectos Introdução 0.5
Estrutura
organizacionais Discussão 0.5
Conclusão 0.5
Bibliografia 0.5
Contextualização
(Indicação clara do 1.0
problema)
Descrição dos
Introdução 1.0
objectivos
Metodologia
adequada ao objecto 2.0
do trabalho
Articulação e
Conteúdo domínio do discurso
académico (expressão
2.0
escrita cuidada,
coerência / coesão
Análise e textual)
discussão
Revisão bibliográfica
nacional e
internacionais 2.
relevantes na área de
estudo
Exploração dos dados 2.0
Contributos teóricos
Conclusão 2.0
práticos
Paginação, tipo e
tamanho de letra,
Aspectos 1.0
Formatação paragrafo,
gerais
espaçamento entre
linhas
Normas APA 6ª
Rigor e coerência das
Referências edição em
citações/referências 4.0
Bibliográficas citações e
bibliográficas
bibliografia
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Folha para recomendações de melhoria: A ser preenchida pelo tutor
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Índice
CAPITULO I: INTRODUÇÃO...........................................................................................1
1.Introdução.........................................................................................................................1
1.1.Estrutura do trabalho.....................................................................................................1
1.2.Objectivos......................................................................................................................1
1.3.Metodologia de pesquisa...............................................................................................1
3.Conclusão.........................................................................................................................9
4.Fontes Bibliográficas......................................................................................................10
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CAPITULO I: INTRODUÇÃO
1.Introdução
1.1.Estrutura do trabalho
1.2.Objectivos
Geral
Analisar os desafios da reforma da educação em Moçambique e o seu impacto
Específicos
Identificar a fundamentação política na reforma da educação em Moçambique
descrever o impacto da reforma da educação em Moçambique
Explicar o processo das progressões por ciclos de aprendizagem
1.3.Metodologia de pesquisa
A metodologia utilizada neste estudo, consistiu mormente na análise de elementos
quantitativos de base, consubstanciados em base de dados e relatórios e fontes bibliográficas
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CAPITULO II: MARCO TEÓRICO
Para além disso, no primeiro período o País vive num regime de Estado mono
partidário, regime autoritário e modelo centralizado com uma forte dimensão
político-ideológica da FRELIMO; já no segundo período, embora ainda sob o
governo maioritário da FRELIMO, o Estado inaugura a fase de multipartidarismo
(número 1 e 2 do artigo 77.º da Constituição de 1990) e começa a vingar, mesmo
que de forma mitigada, uma nova agenda política, social e económica de ideologia
neoliberal (número 1 do artigo 86.º e número 1 e 2 do artigo 41.º da Constituição
de 1990). (p.05)
Neste contexto, a Educação deixa de ser apenas uma propriedade estatal e passa a ser também
da responsabilidade das entidades privadas, comunitárias ou religiosas (Lei 1/93 de 24 de
Junho e Lei 5/2003 de 21 de Janeiro; número 4 do artigo 113.º e número 3 do artigo 114.º da
Constituição de 2004).
Segundo Afonso, (1998). Moçambique alcançou a Independência a 25 de Junho de 1975,
tendo herdado uma taxa de analfabetismo de 93% (Comissão Nacional do Plano 1985), para
além de acentuadas desigualdades socioeconómicas.(p.07)
As primeiras décadas de desenvolvimento foram caracterizadas por uma política de
orientação socialista, mono partidária que levou às nacionalizações de quase toda a actividade
económica.
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A guerra civil que se seguiu aos primeiros anos de independência, para além de destruir
consideravelmente a infra-estrutura social e educacional, teve um efeito devastador sobre a
população e, consequentemente, sobre a economia. Afonso, (1998,p.07).
Segundo World Bank (2018) A paz, estabelecida em 1992, abriu caminho para as primeiras
eleições livres e multipartidárias que se realizaram em 1994, permitindo a estabilização, a
consolidação da paz, e a abertura da economia. (p.11)
Estes desenvolvimentos tiveram um profundo impacto no crescimento económico que, nas
últimas décadas, se tem mantido em cerca de 7% ao ano (World Bank 2018.).
Contudo, a partir de 2015, o País tem registado um abrandamento do crescimento
económico como resultado do peso da dívida económica, da redução drástica da
ajuda externa, da deterioração dos preços das matérias-primas e ainda dos efeitos
dos desastres naturais (ciclones, secas e cheias) que, regularmente, afectam o País.
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Quadro 1: Periodização da Educação em Moçambique
Períodos
Antes daIndependência Pós-Independência
Educação Educação no Antes do SNE Lei 4/83 Lei 6/92
colonial Gov.Transição
1845 a 1974 1974 a 1975 1975 a 1982 1983 a 1991 1992 até a
actualidade
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Na imposição de uma visão estranha à maioria da população por meio dos programas de
ensino, na reprodução de um modelo educacional inadequado para a realidade do país e na
Aplicação excessiva de uma visão tecno burocrática da administração(Gómez, 1999,p.57)
Registou-se o super dimensionamento das capacidades do sistema educacional, que
deveria formar, em quantidade e qualidade, uma grande contingente de mão-de-
obra em função das estimativas - também superdimensionadas - do PPI; [houve
uma] tendência para se impor uma visão urbanoindustrial nos programas de ensino,
num país com uma população maioritariamente camponesa cuja actividade
produtiva principal é agrícola; transferência de modelos de sistemas educacionais
cuja base material tinha pouco a ver com a moçambicana; (Gómez, 1999,p.57).
O corolário imediato do cumprimento das orientações do III Congresso por parte do SNE
é, por um lado, a instrumentalização da educação como via preferencial para a formação
Refira que nos anos 80 o Governo de Moçambique enceta uma política de Programas
materializados em Planos, com destaque para o Plano Prospectivo Indicativo.
Segundo o PPI (1980,p.9),O objectivo central atribuído ao SNE era o de formar o “Homem
Novo Revolucionário”, um homem livre do obscurantismo, da superstição e da mentalidade
burguesa e colonial, um homem que assume os valores da sociedade socialista” (Artigo 4º da
Lei 4/83).
Os fundamentos da nova educação são, para além da experiência educacional durante a luta
armada e nas Zonas Libertadas, a Constituição da República (de 1978), o Programa e as
Directivas do Partido FRELIMO, os princípios do marxismo-leninismo e os modelos de
sistemas educacionais dos outros países, principalmente os do bloco socialista.
Conforme PPI (1980),Aplicado num período em que Moçambique vivia os momentos mais
difíceis da sua história (guerra, seca e crise económica), o SNE mostrou-se inadequado para
as novas condições sociais, económicas e políticas que se registaram principalmente a partir
dos anos 90.(p.59)
Entretanto a nova Constituição da República (1990) com impacto na vida social, política e
económica, as negociações (ainda que secretas) entre o Governo da FRELIMO e a RENAMO,
a pressão dos organismos internacionais e dos parceiros internacionais ditaram a necessidade
de um reajustamento do quadro geral do sistema educativo. Isto veio a acontecer através da
Lei 6/92.
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2.3. O Sistema Nacional de Educação em tempos de reforma
Conforme Lei n.º 18/2018.Em 2018, foi aprovada a Lei n.º 18/2018, de 28 de Dezembro, Lei
do SNE, resultante da revisão da Lei n.º 6/92 (promulgada em 1992, em substituição da Lei
4/83 de 23 de Março do SNE).(p.109)
Esta Lei determina uma escolaridade obrigatória de 9 classes (1ª a 9ª classe). O Sistema
Nacional de Educação passa a integrar seis subsistemas, nomeadamente: Pré-Escolar;
Educação Geral; Educação de Adultos; Educação Profissional; Educação e Formação de
Professores e Ensino Superior.
Educação Pré-Escolar
A gestão deste subsistema é feita pelos seguintes Ministérios que superintendem as áreas de:
Género, Criança e Acção Social, Educação e Desenvolvimento Humano e Saúde. Este
subsistema tem como grupo-alvo, crianças com idade inferior a 6 anos. Lei n.º 18/2018
Educação Geral
Este subsistema está organizado em dois níveis, Ensino Primário e Ensino Secundário. O
Ensino Primário – neste nível de ensino a idade oficial de ingresso, na 1ª classe, é de seis anos
(completados até 30 de Junho, do ano de ingresso). Lei n.º 18/2018
O Ensino Primário compreende dois ciclos:
No âmbito da Lei do SNE (artigos 7 e 8), a escolaridade obrigatória é da 1ª à 9ª classe. Todas
as crianças devem, obrigatoriamente, ser matriculadas na 1ª classe, desde que completem 6
anos de idade até 30 de Junho do ano em referência.
A frequência do ensino primário é gratuita nas escolas públicas, estando isenta do pagamento
de propinas. A educação básica de 9 classes vai aumentar a demanda no 1º ciclo do Ensino
Secundário e implicar a necessidade de se expandir o Ensino à Distância.
Educação de Adultos
A Educação de Adultos é um subsistema orientado para jovens e adultos que não tiveram a
oportunidade de frequentar e concluir, até aos 14 anos, o EP e 18 anos o Ensino Secundário.
O Ensino Primário de Jovens e Adultos é organizado em dois ciclos:
1º ciclo – Alfabetização e 1º ano de Pós-Alfabetização; 2˚ ciclo – 2º, 3º e 4º anos de Pós-
Alfabetização.
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Subsistema de Educação Profissional
O subsistema de Educação Profissional abrange o Ensino Técnico-Profissional, a formação
profissional, a formação profissional extra-institucional e o Ensino Superior Profissional.
Subsistema de Ensino Superior
O Ensino Superior destina-se aos graduados da 12 ª classe do ensino geral ou equivalente e é
regido por uma legislação específica.
Conforme a Lei 6/92 Nos últimos anos registaram-se avanços importantes na promoção da
equidade no acesso e participação na educação, com enfoque para a rapariga. Os progressos
neste pilar são descritos a seguir:
A actual Lei do SNE, Lei N.º 18/2018, estabelece a Educação Pré-Escolar como um
subsistema de educação. O financiamento à Educação Pré-Escolar no orçamento da
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educação está a aumentar, passando de 0,003%, em 2013, a 0,04%, em 2018.
(MINEDH 2019).
No Ensino Primário, os efectivos do subsistema duplicaram entre 2004 e 2018, com
mais de 6,5 milhões de estudantes em 2018. Contudo, é necessário ter em conta a alta
taxa de crescimento demográfico e a estrutura etária da população, com mais de
metade em idade escolar. Segundo o MINEDH (2019a), as causas do aumento de
alunos no Ensino Primário são:
Tomada de medidas para tornar o acesso menos dispendioso para as famílias (abolição
de taxas de matrículas e livros gratuitos).
O alocação de mais recursos às escolas para enfrentarem situações pontuais.
O construção de novas escolas e salas de aulas.
O Aumento do efectivo de professores.
Segundo Antunes,(2004):
A melhoria do equilíbrio de género. Por exemplo, no EP1 48% dos estudantes eram
raparigas, sendo a proporção ligeiramente mais baixa (46,8%) no EP2. O mesmo
aconteceu em relação ao recrutamento e formação de professores, onde as mulheres
constituíam, em 2018 e no conjunto do País, 51% dos professores do EP1 (p.125).
3.Conclusão
Um dos principais contributos das opções teóricas na análise do Estado foi a conclusão de que
em Moçambique vive-se numa situação de transição de um Estado neopatrimonial fortemente
autoritário, centralista e burocrático, dos primeiros anos da Independência Nacional, para um
Estado periférico de neoliberalismo mitigado, que caracteriza os ano 80 e 90 até à actualidade.
Este processo resulta, primeiro, do tipo de processo des (colonização) que o país atravessou e,
segundo, das dinâmicas do processo político, social e económico dos últimos anos que
tiveram lugar no mundo como um todo e no país em particular.
A partir da altura em foi identificado o agente principal na definição dos sistemas educativos,
e a sua caracterização no contexto moçambicano, foi preciso utilizar determinados conceitos
operatórios para a análise das formas de organização política e de administração da coisa
pública e do seu valor para a compreensão das tendências políticas e de organização que
ocorrem nos diferentes contextos. Assim, com a aplicação dos conceitos de centralização,
descentralização e desconcentração foi possível aferir das vantagens inegáveis da
descentralização educativa relativamente aos restantes processos e do papel do Estado no
estabelecimento de um certo equilíbrio entre medidas descentralizadoras e medidas
reguladoras e compensatórias.
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4.Fontes Bibliográficas
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