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Abnt NBR 16035 1 2022

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CONSELHO REGIONAL DE ENGENHARIA E AGRONOMIA DO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL – CREA-RS - CNPJ 92.695.

790/0001-95

NORMA ABNT NBR


BRASILEIRA 16035-1
Terceira edição
08.03.2022

Caldeiras e vasos de pressão — Requisitos para


a construção
Parte 1: Geral
Boilers and pressure vessels — Requirements to construction
Part 1: General
Exemplar para uso exclusivo - Convênio Sistema CONFEA/CREA/MUTUA - ABNT -

ICS 23.020.30; 27.060.30 ISBN 978-85-07-08980-3

Número de referência
ABNT NBR 16035-1:2022
20 páginas

© ABNT 2022
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Todos os direitos reservados. A menos que especificado de outro modo, nenhuma parte desta publicação pode ser
reproduzida ou utilizada por qualquer meio, eletrônico ou mecânico, incluindo fotocópia e microfilme, sem permissão por
escrito da ABNT.

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ABNT NBR 16035-1:2022

Sumário Página

Prefácio.................................................................................................................................................v
Introdução...........................................................................................................................................vii
1 Escopo.................................................................................................................................1
2 Referências normativas......................................................................................................1
3 Termos e definições............................................................................................................2
4 Unidades de medida...........................................................................................................5
5 Considerações gerais.........................................................................................................6
5.1 Construção de equipamentos pressurizados..................................................................6
5.2 Parte de construção ou parte do projeto..........................................................................6
6 Modos de falha....................................................................................................................7
7 Requisitos técnicos............................................................................................................7
7.1 Generalidades......................................................................................................................7
7.2 Materiais...............................................................................................................................7
7.2.1 Generalidades......................................................................................................................7
7.2.2 Especificação de materiais................................................................................................7
7.2.3 Certificação do material......................................................................................................7
7.2.4 Elementos de fixação roscados.........................................................................................7
7.3 Projeto..................................................................................................................................8
7.3.1 Generalidades......................................................................................................................8
7.3.2 Memória de cálculo.............................................................................................................8
7.3.3 Carregamentos e outras considerações de projeto........................................................9
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7.3.4 Métodos de projeto.............................................................................................................9


7.3.5 Limites de projeto...............................................................................................................9
7.3.6 Fatores de projeto...............................................................................................................9
7.3.7 Meios para inspeção ........................................................................................................10
7.3.8 Drenagem e respiro...........................................................................................................10
7.3.9 Corrosão e erosão.............................................................................................................10
7.3.10 Proteção contra sobrepressão........................................................................................10
7.4 Fabricação......................................................................................................................... 11
7.4.1 Métodos.............................................................................................................................. 11
7.4.2 Identificação dos materiais.............................................................................................. 11
7.4.3 Preparação dos componentes......................................................................................... 11
7.4.4 Soldagem........................................................................................................................... 11
7.4.5 Qualificação de procedimentos de soldagem................................................................12
7.4.6 Qualificação de soldadores..............................................................................................12
7.4.7 Identificação de soldadores.............................................................................................12
7.4.8 Tratamento térmico...........................................................................................................12
7.4.9 Tolerâncias.........................................................................................................................12
7.5 Inspeção e ensaios não destrutivos ...............................................................................13
7.5.1 Generalidades....................................................................................................................13
7.5.2 Métodos..............................................................................................................................13

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7.5.3 Procedimentos..................................................................................................................14
7.5.4 Qualificação de pessoal...................................................................................................14
7.5.5 Avaliação de indicações e critérios de aceitação..........................................................14
7.5.6 Disposição de não conformidades..................................................................................14
7.6 Inspeção final e ensaios...................................................................................................15
7.6.1 Inspeção final....................................................................................................................15
7.6.2 Ensaio final de retenção de pressão...............................................................................15
7.7 Marcação e identificação..................................................................................................16
8 Avaliação da conformidade..............................................................................................16
Anexo A (informativo) Sistema de controle da construção de caldeiras e vasos de pressão....17
A.1 Introdução..........................................................................................................................17
A.2 Estrutura de tópicos a serem tratados no sistema de controle da construção..........17
A.2.1 Introdução..........................................................................................................................17
A.2.2 Autoridade e responsabilidade........................................................................................17
A.2.3 Organização.......................................................................................................................17
A.2.4 Projeto, desenhos, cálculos e controle de especificações...........................................17
A.2.5 Controle de materiais........................................................................................................18
A.2.6 Programa de inspeção e ensaios....................................................................................18
A.2.7 Correção de não conformidades.....................................................................................18
A.2.8 Soldagem...........................................................................................................................18
A.2.9 Ensaios não destrutivos .................................................................................................18
A.2.10 Tratamento térmico ..........................................................................................................18
A.2.11 Calibração de equipamentos e instrumentos de ensaios e inspeções ......................19
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A.2.12 Retenção de registros ......................................................................................................19


A.2.13 Modelos dos formulários..................................................................................................19
Bibliografia..........................................................................................................................................20

Tabelas
Tabela 1 – Grandezas físicas e unidades de medidas adotadas para os equipamentos
pressurizados......................................................................................................................5
Tabela 2 – Relação entre as Partes da ABNT NBR 16035 e os códigos ou normas de
construção...........................................................................................................................6

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ABNT NBR 16035-1:2022

Prefácio

A Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) é o Foro Nacional de Normalização. As Normas


Brasileiras, cujo conteúdo é de responsabilidade dos Comitês Brasileiros (ABNT/CB), dos Organismos
de Normalização Setorial (ABNT/ONS) e das Comissões de Estudo Especiais (ABNT/CEE), são
elaboradas por Comissões de Estudo (CE), formadas pelas partes interessadas no tema objeto
da normalização.

Os Documentos Técnicos ABNT são elaborados conforme as regras da ABNT Diretiva 2.

A ABNT chama a atenção para que, apesar de ter sido solicitada manifestação sobre eventuais direitos
de patentes durante a Consulta Nacional, estes podem ocorrer e devem ser comunicados à ABNT
a qualquer momento (Lei nº 9.279, de 14 de maio de 1996).

Os Documentos Técnicos ABNT, assim como as Normas Internacionais (ISO e IEC), são voluntários
e não incluem requisitos contratuais, legais ou estatutários. Os Documentos Técnicos ABNT não
substituem Leis, Decretos ou Regulamentos, aos quais os usuários devem atender, tendo precedência
sobre qualquer Documento Técnico ABNT.

Ressalta-se que os Documentos Técnicos ABNT podem ser objeto de citação em Regulamentos
Técnicos. Nestes casos, os órgãos responsáveis pelos Regulamentos Técnicos podem determinar
as datas para exigência dos requisitos de quaisquer Documentos Técnicos ABNT.

A ABNT NBR 16035-1 foi elaborada no Comitê Brasileiro de Máquinas e Equipamentos Mecânicos
(ABNT/CB-004), pela Comissão de Estudo de Caldeiras e Vasos de Pressão (CE‑004:011.007).
O Projeto de Revisão circulou em Consulta Nacional conforme Edital nº 01, de 28.01.2022
a 02.03.2022.

A ABNT NBR 16035-1:2022 cancela e substitui a ABNT NBR 16035-1:2012, a qual foi tecnicamente
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revisada.

Esta Norma, sob o título geral “Caldeiras e vasos de pressão - Requisitos para a construção”, tem
previsão de conter as seguintes partes:

— Parte 1: Geral;

— Parte 2: Caldeiras – Conforme ASME Code, Section I;

— Parte 3: Vasos de pressão – Conforme ASME Code, Section VIII, Division 1;

— Parte 4: Vasos de pressão – Conforme ASME Code, Section VIII, Division 2;

— Parte 5: Vasos de pressão não sujeitos a chama – Padrão europeu;

— Parte 6: Vasos de pressão não sujeitos a chama – Padrão alemão.

O Escopo em inglês da ABNT NBR 16035-1 é o seguinte:

Scope
This Part of ABNT NBR 16035 specifies the requirements for construction of boilers and pressure
vessels based on codes and standards in conformity with ABNT NBR ISO 16528-1 standard.
NOTE These requirements are established to ensure that boilers and pressure vessels are constructed
more uniformly as possible, whatever the construction code or standard adopted.

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ABNT NBR 16035-1:2022

This Part of ABNT NBR 16035 shall be applied to pressure vessels up to the following limits:

a) welding end connection for the first circumferential joint for welded connections;

b) first threaded joint for screwed connections;

c) face of the first flange for bolted, flanged connections;

d) first sealing surface for proprietary connections or fittings;

e) safety accessories, where necessary.

This Part of ABNT NBR 16035 shall be applied to boilers up to the following limits:

a) feedwater inlet (including the inlet valve) to steam outlet (including the outlet valve), including
all inter-connecting tubing that can be exposed to a risk of overheating and cannot be isolated
from the main system;

b) associated safety accessories;

c) connections to the boilers involved in services, such as draining, venting, desuperheating etc.

ABNT NBR 16035 series do not apply to industries components of the aircraft, vehicle, military,
railway and marine (including equipment constructed to be installed in off-shore structures), equipment
to nuclear area, transportable cylinders, equipment used for fire-fighting, piping systems and their
accessories and mechanical equipment such as combustion or compression chamber which make
part of or alternatives machines, such as pumps, compressors, turbines, generators, engines,
pneumatic and hydraulic cylinders which cannot be characterized as independent equipment.
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ABNT NBR 16035 series do not apply to the operation, maintenance and in-service inspection
of boilers and pressure vessels.

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ABNT NBR 16035-1:2022

Introdução

A série ABNT NBR 16035 foi elaborada com a finalidade de demonstrar como os códigos e normas
de construção de caldeiras e vasos de pressão mais utilizados no Brasil comprovam a sua conformidade
com a ABNT NBR ISO 16528-1.

Esta Parte da ABNT NBR 16035 estabelece um sistema para adoção de um código ou norma
de construção. As demais Partes da série ABNT NBR 16035, também conhecidas como “Parte
de Construção” ou “Parte do Projeto”, estabelecem os requisitos específicos que um código ou norma
de construção deve especificar para atendimento à ABNT NBR ISO 16528-1. As demais partes
da ABNT NBR 16035 utilizaram como base em sua elaboração as tabelas de conformidade do código
ou norma de construção publicadas na página oficial do ISO/TC-11 – Boilers and pressure vessels.

Ressalta-se que nenhuma norma ou código de construção consegue ser escrito com detalhes suficientes
que possam assegurar todas as boas práticas de fabricação. Os fabricantes são responsáveis por
adotar todas as medidas necessárias para que boas práticas de fabricação e de projeto sejam usadas
para assegurar a qualidade da construção destes equipamentos.

A conformidade com os requisitos da série ABNT NBR 16035 não substitui a necessidade
de atendimento às obrigações descritas em leis ou regulamentações vigentes no País.
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NORMA BRASILEIRA ABNT NBR 16035-1:2022

Caldeiras e vasos de pressão — Requisitos para a construção


Parte 1: Geral

1 Escopo
Esta Parte da ABNT NBR 16035 especifica os requisitos para a construção de caldeiras e vasos
de pressão baseados em códigos e normas em conformidade com a ABNT NBR ISO 16528-1.
NOTA Estes requisitos são estabelecidos para assegurar que os equipamentos pressurizados sejam
construídos do modo mais uniforme possível, qualquer que seja a norma ou código de construção adotado.

Esta Parte da ABNT NBR 16035 deve ser aplicada aos vasos de pressão até os seguintes limites:

a) extremidade da conexão para a primeira junta circunferencial, para as conexões soldadas;

b) primeira junta roscada para conexões rosqueadas;

c) face do primeiro flange para conexões flangeadas aparafusadas;

d) primeira superfície de vedação para as ligações ou conexões padronizadas por terceiros;

e) acessórios de segurança, onde necessário.

Esta Parte da ABNT NBR 16035 deve ser aplicada às caldeiras até os seguintes limites:

a) conexão de alimentação de água (incluindo a válvula de entrada) até a saída de vapor


(incluindo a válvula de saída), incluindo todas as ramificações que possam ser expostas a risco
de superaquecimento e que não possam ser isoladas do sistema principal;
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b) acessórios de segurança associados;

c) conexões para serviço, como drenos, respiros, sistemas de dessuperaquecimento


(desuperheating) etc.

A série ABNT NBR 16035 não se aplica aos componentes de produtos da indústria aeronáutica,
automobilística, bélica, ferroviária, naval (incluindo equipamentos construídos para serem instalados
em estruturas offshore), equipamentos para área nuclear, cilindros transportáveis, extintores
de incêndio, sistemas de tubulação e seus acessórios e equipamentos mecânicos, como câmara
de combustão ou compressão que façam parte integrante de máquinas rotativas ou alternativas,
como bombas, compressores, turbinas, geradores, motores, cilindros pneumáticos e hidráulicos e que
não possam ser caracterizados como equipamentos independentes.

A série ABNT NBR 16035 não se aplica à operação, manutenção e inspeção em serviço de caldeiras
e vasos de pressão.

2 Referências normativas
Os documentos a seguir são citados no texto de tal forma que seus conteúdos, totais ou parciais,
constituem requisitos para este Documento. Para referências datadas, aplicam-se somente as edições
citadas. Para referências não datadas, aplicam-se as edições mais recentes do referido documento
(incluindo emendas).

ABNT NBR 6123, Forças devidas ao vento em edificações

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ABNT NBR 16035-1:2022

ABNT NBR 15421, Projeto de estruturas resistentes a sismos – Procedimento

ABNT NBR ISO 16528-1:2008, Caldeiras e vasos de pressão – Parte 1: Requisitos de desempenho

ABNT NBR ISO 16528-2:2008, Caldeiras e vasos de pressão – Parte 2: Procedimentos para
atendimento integral da ABNT NBR ISO 16528-1

ISO 4126-1, Safety devices for protection against excessive pressure – Part 1: Safety valves

ISO 4126-2, Safety devices for protection against excessive pressure – Part 2: Bursting disc safety
devices

ISO 4126-3, Safety devices for protection against excessive pressure – Part 3: Safety valves and
bursting disc safety devices in combination

ISO 4126-4, Safety devices for protection against excessive pressure – Part 4: Pilot-operated safety
valves

ISO 4126-5, Safety devices for protection against excessive pressure – Part 5: Controlled safety
pressure relief systems (CSPRS)

ISO 4126-6, Safety devices for protection against excessive pressure – Part 6: Application, selection
and installation of bursting disc safety devices

ISO 4126-7, Safety devices for protection against excessive pressure – Part 7: Common data

ISO 4126-9, Safety devices for protection against excessive pressure – Part 9: Application and
installation of safety devices excluding stand-alone bursting disc safety devices
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ISO 4126-10, Safety devices for protection against excessive pressure – Part 10: Sizing of safety
valves for gas/liquid two-phase flowASME Code, Section I – Rules for construction of power boilers

ASME Code, Section I – Rules for construction of power boilers

ASME Code, Section VIII, Division 1 – Rules for construction of pressure vessels

ASME Code, Section VIII, Division 2 – Rules for construction of pressure vessels: Alternative Rules

AD 2000 Merkblätter Code

EN 13445, Unfired pressure vessels

3 Termos e definições
Para os efeitos deste documento, aplicam-se os seguintes termos e definições.

3.1
caldeira
equipamento destinado à geração de vapor ou água quente acima da pressão atmosférica

[ABNT NBR ISO 16528-1, 2.1]

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ABNT NBR 16035-1:2022

3.2
norma
código
documento elaborado e aprovado por um emissor de normas, que fornece, para o uso comum
e repetido, os requisitos, as diretrizes ou as características exigidos, para as atividades ou seus
resultados

NOTA A palavra “norma” usada em todo o texto da série ABNT NBR 16035 deve ser considerada como
equivalente a “código” e vice-versa.

[ABNT NBR ISO 16528-1, 2.16]

3.3
conformidade
atendimento completo de requisitos especificados

3.4
construção
processo que inclui projeto, especificação de material, fabricação, inspeção, ensaio e avaliação
da conformidade de caldeiras e vasos de pressão

[ABNT NBR ISO 16528-1, 2.5]

3.5
contratante
indivíduo ou organização que adquire caldeiras ou vasos de pressão para um usuário ou para revenda

[ABNT NBR ISO 16528-1, 2.6]


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3.6
ensaio
atividade conduzida para determinar, por procedimentos especificos, que uma ou mais caracteristicas
de um produto, processo ou serviço atende a um ou mais requisitos especificados

[ABNT NBR ISO 16528-1, 2.17]

3.7
ensaio de prova
proof test
ensaio realizado para determinar a pressão máxima que um equipamento pressurizado pode suportar,
quando não é possível calcular com segurança tal pressão

3.8
equipamento pressurizado
qualquer caldeira ou vaso de pressão abrangido pela série ABNT NBR 16035

3.9
exame
atividade conduzida por pessoal qualificado, usando procedimentos qualificados para avaliar
se determinados produtos, processos ou serviços estão em conformidade com critérios aceitáveis
especificados

[ABNT NBR ISO 16528-1, 2.8]

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ABNT NBR 16035-1:2022

3.10
fabricante
indivíduo ou entidade responsável pela construção de equipamentos pressurizados de acordo
com as especificações fornecidas pela parte contratante e com os requisitos aplicáveis da série
ABNT NBR 16035

3.11
inspeção
atividade para verificar se os resultados de ensaios satisfazem os requisitos especificados

3.12
manual de controle da construção
MCC
documento que descreve o sistema de controle de qualidade do fabricante de caldeiras e vasos
de pressão, de acordo com o código de construção

3.13
offshore
estruturas oceânicas utilizadas para a prospecção e exploração de óleo e gás

3.14
organismo emissor de normas
organização que promulga norma de caldeira ou vaso de pressão

[ABNT NBR ISO 16528-2, 3.2]

3.15
pressão
pressão interna
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pressão em relação à pressão atmosférica, ou seja, a pressão manométrica

3.16
pressão externa
pressão exercida do lado externo de elementos cilíndricos e cônicos e do lado côncavo de regiões
esféricas ou elípticas de equipamentos pressurizados

3.17
pressão máxima de trabalho admissível
PMTA
maior valor de pressão compatível com o código de construção, utilizado na construção da caldeira
ou do vaso de pressão, a resistência dos materiais utilizados, as dimensões do equipamento e seus
parâmetros operacionais, excluindo qualquer sobre-espessura para corrosão, abrasão etc.

3.18
qualificação
prova de conformidade de um indivíduo, processo, procedimento ou serviço, para total cumprimento
dos requisitos especificados

3.19
reparo
ação ou conjunto de ações para retificação de uma condição no material-base ou na solda para
restabelecer a conformidade com os requisitos da série ABNT NBR 16035

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ABNT NBR 16035-1:2022

3.20
vaso de pressão
recipiente projetado e construído para conter gases ou líquidos sob pressão

4 Unidades de medida
As unidades de medida devem ser, preferencialmente, do Sistema Internacional. Produtos normalizados,
como flanges, parafusos, conexões etc., que estejam disponíveis apenas em outras unidades, podem
ser usados. A Tabela 1 indica as unidades para as principais grandezas usadas em equipamentos
pressurizados na série ANBT NBR 16035.

Tabela 1 – Grandezas físicas e unidades de medidas adotadas para os equipamentos


pressurizados
Grandeza física Unidade
Ângulo plano ° (decimal)
Área mm²
Coeficiente de expansão linear µm/m °C
Comprimento mm
Deformação %
Densidade kg/m³ ou g/mm³
Diâmetro, raio mm
Energia de ruptura – Ensaio Charpy J
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Espessura mm
Força N
Massa kg
Módulo de elasticidade MPa
Módulo de inércia da seção mm³
Momento Nmm
Peso N ou kN
Pressão MPa, kPa ou bar
Segundo momento de área mm4
Temperatura °C
Tensão MPa
Volume m³, mm³ ou L

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ABNT NBR 16035-1:2022

5 Considerações gerais
5.1 Construção de equipamentos pressurizados
Para os efeitos da série ABNT NBR 16035, entende-se por construção todos os estágios principais
para o fornecimento de um equipamento pressurizado, incluindo qualquer construção ou montagem,
fora das instalações do fabricante, antes da realização do ensaio final de retenção de pressão
(ver 7.6.2).

Estes estágios incluem todas as tarefas requeridas para fabricar e entregar um equipamento
pressurizado, excluindo a especificação técnica e incluindo (mas não se limitando) o seguinte:

a) projeto;

b) seleção e suprimento de materiais ou componentes;

c) controle de recebimento e de armazenagem de materiais;

d) fabricação;

e) execução de ensaios e exames requeridos;

f) serviços de garantia da conformidade, como qualificações de processos de soldagem, soldadores,


inspetores de ensaios não destrutivos, fornecedores etc.;

g) inspeção final com o respectivo ensaio de retenção de pressão;

h) elaboração do prontuário do equipamento de acordo com a legislação vigente.

5.2 Parte de construção ou parte do projeto


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Deve inicialmente ser adotado um código ou norma de construção em conformidade com


a ABNT NBR ISO 16528-1. Os requisitos para atendimento à ABNT NBR ISO 16528-1 devem ser
verificados utilizando a parte da série ABNT NBR 16035 referente ao código ou norma de construção
adotado. A Tabela 2 relaciona as partes da ABNT NBR 16035 com os códigos ou normas de construção
em conformidade com a ABNT NBR ISO 16528-1.

Tabela 2 – Relação entre as Partes da ABNT NBR 16035 e os códigos ou normas


de construção
Parte da ABNT NBR 16035 Código ou norma de construção
Parte 2: Caldeiras – Conforme ASME Code, Section I ASME Code, Section I
Parte 3: Vasos de pressão – Conforme ASME Code,
ASME Code, Section VIII, Division 1
Section VIII, Division 1
Parte 4: Vasos de pressão – Conforme ASME Code,
ASME Code, Section VIII, Division 2
Section VIII, Division 2
Parte 5: Vasos de pressão não sujeitos a chamas –
EN 13445
Padrão europeu
Parte 6: Vasos de pressão não sujeitos a chamas –
AD 2000 Merkblätter Code
Padrão alemão

NOTA A Parte aplicável da ABNT NBR 16035 correspondente ao código ou norma de construção adotado
é chamada de parte de construção ou parte do projeto.

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6 Modos de falha
O código ou norma de construção adotado, conforme 5.2, deve estabelecer os requisitos técnicos
para a avaliação dos modos de falha requeridos para a construção de um determinado equipamento
pressurizado. Se o código ou norma de construção adotado não dispuser de requisitos técnicos para
a avaliação de um determinado modo de falha requerido para a construção do equipamento,
o fabricante deve utilizar outros meios para fazer esta avaliação, conforme permitido pelo código
ou norma de construção adotado.

7 Requisitos técnicos
7.1 Generalidades
A integridade das partes pressurizadas de uma caldeira e vaso de pressão é baseada na aplicação
de uma combinação de técnicas de projeto, seleção de materiais, características de fabricação
e níveis de inspeção.

7.2 Materiais
7.2.1 Generalidades

Os materiais para partes sob pressão, materiais para partes não pressurizadas (por exemplo, selas,
saias ou suportes) e consumíveis de soldagem usados na fabricação de caldeiras e vasos de pressão
devem atender aos requisitos da Parte aplicável da ABNT NBR 16035 (ver 5.2).

Todos os ensaios e requisitos exigidos para as especificações de materiais adotadas devem ser
executados e atendidos. A utilização ou a substituição de materiais fora do contexto da Parte aplicável
da ABNT NBR 16035 (ver 5.2), não é permitida.
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7.2.2 Especificação de materiais

O fabricante deve especificar as propriedades dos materiais utilizados na construção do equipamento


pressurizado, conforme a Parte aplicável da ABNT NBR 16035 (ver 5.2).

7.2.3 Certificação do material

7.2.3.1 O fabricante deve tomar medidas apropriadas para assegurar que os materiais utilizados
atendam aos requisitos das especificações permitidas pela Parte aplicável da ABNT NBR 16035
(ver 5.2). O fabricante deve adquirir o material com identificação e certificação conforme requerido
pela especificação do material, como previsto na Parte aplicável da ABNT NBR 16035 (ver 5.2).

7.2.3.2 O certificado do material, quando requerido pela Parte aplicável da ABNT NBR 16035
(ver 5.2), deve ser fornecido pelo fabricante de origem do material.

7.2.4 Elementos de fixação roscados

A aplicação de tratamento superficial por processos galvanoplásticos em elementos de fixação, como


parafusos e porcas, fabricados em aço-carbono, deve ser controlada de forma a evitar o mecanismo
de dano associado à fratura frágil por hidrogênio.

O fabricante do vaso de pressão deve atender aos requisitos definidos na norma da especificação dos
elementos de fixação roscados referentes ao tratamento superficial por processos galvanoplásticos.
NOTA As ASTM A153/A153M e ASTM F2329/F2329M podem ser utilizadas como referência, caso
a norma de especificação dos elementos de fixação não tenha requisitos sobre o tratamento superficial
por processos galvanoplásticos.

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7.3 Projeto

7.3.1 Generalidades

O projeto de um equipamento pressurizado deve compreender o seguinte:

a) determinação do código de construção e da Parte aplicável da ABNT NBR 16035, conforme 5.2;

b) desenhos;

c) cálculos (memória de cálculo);

d) especificações de materiais e componentes;

e) requisitos para a compra de materiais e componentes;

f) todas as demais informações necessárias para a completa descrição do equipamento e para sua
a manufatura.

7.3.2 Memória de cálculo

7.3.2.1 A memória de cálculo dos equipamentos pressurizados deve contemplar no mínimo


o seguinte:

a) código de construção adotado, com o ano de edição e emenda (se aplicável);

b) carregamentos e outras considerações;

c) métodos de projeto;
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d) limites de projeto;

e) fatores de projeto;

f) meios para exame;

g) drenagem e respiro, se aplicável;

h) corrosão, erosão e abrasão;

i) indicação do valor da PMTA, se aplicável;

j) valor do torque requerido em uniões aparafusadas e chumbadores, quando aplicável;

k) proteção contra sobrepressão;

l) tipos de dispositivo de segurança.

7.3.2.2 Os programas de computador e/ou planilhas eletrônicas utilizados nos cálculos devem
ser verificados pelo fabricante sempre que a edição ou adenda da norma ou código associado à Parte
aplicável da ABNT NBR 16035 for alterado (ver 5.2).

7.3.2.3 Caso o procedimento para determinação da pressão máxima que o equipamento


pressurizado ou parte pode suportar seja baseado em ensaios de prova, os resultados destes ensaios
e a metodologia empregada devem ser anexados à memória de cálculo.

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7.3.3 Carregamentos e outras considerações de projeto

Caldeiras e vasos de pressão devem ser projetados para carregamentos apropriados, analisando
no mínimo os seguintes carregamentos no equipamento:

a) pressão interna na temperatura correspondente, incluindo a pressão estática devida à coluna


de líquido;

b) pressão externa ou vácuo na correspondente temperatura;

c) esforços de compressão e momentos fletores devidos ao peso próprio do equipamento e seus


acessórios (por exemplo, escadas, plataformas, tubulações etc.);

d) pressão do ensaio hidrostático na temperatura correspondente, incluindo a pressão estática


devida à coluna de líquido;

e) esforços devidos à força do vento, conforme a ABNT NBR 6123, quando aplicável;

f) esforços devidos a sismos, conforme a ABNT NBR 15421, quando aplicável;

g) carregamentos cíclicos e/ou dinâmicos, quando aplicáveis;

h) diferenças de temperatura devidas às condições transientes ou diferenças nos coeficientes


de dilatação térmica;

i) mecanismos de degradação, por exemplo, corrosão, erosão, fluência e fadiga;

j) carregamentos de manuseio, transporte e instalação etc.;


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k) probabilidade e magnitude de carregamentos coincidentes.

Além dos carregamentos anteriores, devem ser analisados o efeito da coluna de líquido nas condições
de operação e de ensaio hidrostático, bem como os demais carregamentos a serem considerados,
de acordo com a Parte aplicável da ABNT NBR 16035 (ver 5.2).

7.3.4 Métodos de projeto

Os métodos de projeto (fórmulas, análise ou ensaios) devem ser aplicados de acordo com a Parte
aplicável da ABNT NBR 16035 (ver 5.2).

NOTA O método de projeto por ensaios também é chamado de método por ensaio de prova ou método
por ensaio de protótipo.

7.3.5 Limites de projeto

Os limites de projeto para as propriedades do material e os tipos de projeto para caldeiras e vasos
de pressão devem estar de acordo com a Parte aplicável da ABNT NBR 16035 (ver 5.2)

7.3.6 Fatores de projeto

Os fatores de projeto apropriados (como eficiência de solda baseada na extensão e tipo de exame,
forma e tamanho do componente etc.) para considerar as incertezas de fabricação, estados
complexos de tensão e o comportamento do material devem estar de acordo com a Parte aplicável
da ABNT NBR 16035 (ver 5.2).

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7.3.7 Meios para inspeção

O fabricante deve construir o equipamento pressurizado de tal forma que possa ser inspecionado
internamente, de acordo com a Parte aplicável da ABNT NBR 16035 (ver 5.2).

O fabricante deve observar que outros meios para a inspeção das condições do equipamento
pressurizado podem ser aplicados quando o acesso não for fisicamente possível, desde que seja
permitido pela Parte aplicável da ABNT NBR 16035 (ver 5.2).

7.3.8 Drenagem e respiro

Quando necessário, meios adequados para drenagem e respiro devem ser disponibilizados
em caldeiras e vasos de pressão, de acordo com a Parte aplicável da ABNT NBR 16035 (ver 5.2).

7.3.9 Corrosão e erosão

Quando necessário, deve ser prevista margem adequada ou proteção contra a corrosão, erosão
ou qualquer outro ataque químico, levando-se em consideração as condições de uso do equipamento,
de acordo com a Parte aplicável da ABNT NBR 16035 (ver 5.2).

A determinação das margens de proteção contra corrosão, erosão ou qualquer outro ataque
químico é de responsabilidade do usuário final do equipamento. Nos casos em que a determinação
dos parâmetros de projeto do equipamento é exclusiva do fabricante, a responsabilidade pela
determinação dessas margens é do fabricante.

7.3.10 Proteção contra sobrepressão

7.3.10.1 Requisitos gerais


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7.3.10.1.1 Dispositivos de alívio de pressão ou sistemas para limitação de sobrepressão devem ser
previstos para caldeiras e vasos de pressão. Os sistemas de proteção devem ser projetados para
prevenir sobrepressão em caldeiras e vasos de pressão além dos limites pretendidos, considerando
a operação, classificação e probabilidade de uma condição extrema, conforme a Parte aplicável
da ABNT NBR 16035 (ver 5.2).

7.3.10.1.2 Caso a Parte aplicável da ABNT NBR 16035 (ver 5.2) não estabeleça os requisitos para
os dispositivos de proteção contra a sobrepressão, os seguintes requisitos devem ser atendidos:

a) o dispositivo de proteção deve ser fabricado de acordo com os requisitos de uma das normas
a seguir:

— ASME Code, Section I, apenas para caldeiras;

— ASME Code, Section VIII, Division 1, apenas para vasos de pressão;

— ASME Code, Section VIII, Division 2, apenas para vasos de pressão;

— série ISO 4126, para caldeiras e vasos de pressão;

b) o fabricante do dispositivo de segurança deve atender aos requisitos da norma de fabricação


adotada, descrita em 7.3.8.1.2-a);

c) o fabricante do dispositivo de segurança deve submeter os dispositivos de segurança aos ensaios


requeridos pela norma de fabricação adotada, descrita em 7.3.8.1.2-a), a cada seis anos.

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7.3.10.2 Tipos de dispositivos

Os tipos de dispositivos devem ser apropriados para o carregamento pretendido e uso. As condições
e o ambiente de processo de caldeiras e vasos de pressão devem ser levados em consideração.

Os tipos de dispositivos e aplicação devem estar de acordo com a Parte aplicável


da ABNT NBR 16035 (ver 5.2).

7.3.10.3 Acessórios de proteção contra sobrepressão

O projeto e a construção de acessórios de segurança, incluindo os dispositivos limitadores de pressão,


temperatura e monitoramento, devem ser adequados para o uso pretendido e estar de acordo com
a Parte aplicável da ABNT NBR 16035 (ver 5.2).

7.4 Fabricação

7.4.1 Métodos

Métodos e técnicas de fabricação devem ser apropriados em todos os aspectos do processo


de fabricação, considerando a degradação dos materiais pela fabricação, tratamento térmico
ou conformação, conforme a Parte aplicável da ABNT NBR 16035 (ver 5.2).

7.4.2 Identificação dos materiais

A identificação de materiais usados para caldeiras e vasos de pressão deve ser assegurada por meios
apropriados, como rastreabilidade do material, identificação correta do material etc. Esta identificação
deve estar de acordo com a Parte aplicável da ABNT NBR 16035 (ver 5.2).

O fabricante de caldeiras e vasos de pressão deve utilizar apenas certificados de materiais emitidos
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pelos fabricantes originais. Certificados de materiais emitidos por outros agentes, como revendedores
e importadores, não podem ser aceitos.

7.4.3 Preparação dos componentes

Métodos apropriados para preparação dos componentes (por exemplo, corte e conformação etc.)
devem ser selecionados para assegurar que defeitos como trincas ou mudanças prejudiciais nas
características mecânicas ou químicas sejam evitados. Estes métodos devem estar de acordo com
a Parte aplicável da ABNT NBR 16035 (ver 5.2).

7.4.4 Soldagem

Devem ser utilizados procedimentos de soldagem apropriados para os materiais empregados


na construção dos equipamentos. As juntas soldadas e zonas adjacentes devem estar livres de defeitos
superficiais ou defeitos internos que possam ser prejudiciais à execução das soldas. As propriedades
mecânicas das juntas soldadas devem satisfazer aquelas especificadas para os materiais a serem
soldados, a menos que outras propriedades relevantes tenham sido especificamente consideradas
nos cálculos de projeto.

A soldagem em partes pressurizadas e em partes não pressurizadas ligadas às partes pressurizadas


deve ser executada por soldadores e procedimentos qualificados.

Os requisitos desta Subseção devem estar de acordo com a Parte aplicável da ABNT NBR 16035
(ver 5.2).

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7.4.5 Qualificação de procedimentos de soldagem

Os procedimentos de soldagem utilizados na fabricação de caldeiras e vasos de pressão devem


ser qualificados de acordo com os requisitos da Parte aplicável da ABNT NBR 16035 (ver 5.2).
A qualificação pode ser feita:

a) por uma terceira parte reconhecida competente; ou

b) por um sistema nacional de qualificação; ou

c) conforme o programa de qualidade do fabricante.

A qualificação dos procedimentos de soldagem deve considerar as condições de fabricação e operação,


como materiais, posições de soldagem etc., e deve incluir ensaios apropriados, conforme requisitos
da Parte aplicável da ABNT NBR 16035 (ver 5.2).

7.4.6 Qualificação de soldadores

Os soldadores e os operadores de soldagfem envolvidos na fabricação de caldeiras e vasos de pressão


devem ser qualificados de acordo com a Parte aplicável da ABNT NBR 16035 (ver 5.2). A qualificação,
dependendo dos requisitos da Parte aplicável da ABNT NBR 16035, pode ser feita:

a) por uma terceira parte reconhecida competente; ou

b) por um sistema internacional ou um sistema nacional de qualificação; ou

c) conforme o programa de qualidade do fabricante.

A qualificação de soldadores e operadores de soldagem deve considerar as condições de fabricação


pretendidas, como materiais, posições de soldagem etc., e deve incluir ensaios apropriados, de acordo
com a Parte aplicável da ABNT NBR 16035 (ver 5.2).
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7.4.7 Identificação de soldadores

O fabricante de caldeiras e vasos de pressão deve fornecer um número ou código de identificação


único para cada soldador ou operador de soldagem envolvido na soldagem de equipamentos
pressurizados.

Os soldadores e os operadores de soldagem devem identificar as soldas que executam com o número
ou o código de identificação fornecido pelo fabricante. A forma como cada soldador ou operador
de soldagem identifica as soldas por ele executadas está especificada na Parte aplicável
da ABNT NBR 16035 (ver 5.2).

7.4.8 Tratamento térmico

Quando o processo de fabricação puder causar mudanças inaceitáveis nas propriedades do material
ou da solda, um tratamento térmico adequado deve ser aplicado em estágios apropriados
da fabricação, como corte, conformação, soldagem etc. A aplicação do tratamento térmico e as mudanças
inaceitáveis nas propriedades do material devem ser avaliadas de acordo com a Parte aplicável
da ABNT NBR 16035 (ver 5.2).

7.4.9 Tolerâncias

Tolerâncias de chanfros de soldagem, reforço de solda, dimensões e tratamento térmico devem


ser mantidas nos estágios intermediários e final da fabricação de caldeiras e vasos de pressão.
Tais requisitos devem estar de acordo com com a Parte aplicável da ABNT NBR 16035 (ver 5.2).

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7.5 Inspeção e ensaios não destrutivos

7.5.1 Generalidades

Caldeiras e vasos de pressão devem ser inspecionados para conformidade dimensional e indicações
de imperfeições por ensaios visuais e não destrutivos apropriados durante as diversas etapas
de construção, para avaliar a conformidade com a documentação técnica de construção
do equipamento. As exigências de execução e as extensões dos ensaios devem estar de acordo
com 7.5.2 a 7.5.6, bem como com a Parte aplicável da ABNT NBR 16035 (ver 5.2).

7.5.2 Métodos

7.5.2.1 Generalidades

Métodos de inspeção e ensaio, e suas eventuais limitações, devem considerar os tipos de materiais,
os processos de fabricação, a espessura a ser ensaiada, o tipo de configuração, a aplicação pretendida
etc. Estes métodos devem estar de acordo com a Parte aplicável da ABNT NBR 16035 (ver 5.2).

Em 7.5.2.2 a 7.5.2.7, são abordados os ensaios não destrutivos mais frequentes aplicáveis
à ABNT NBR 16035. As exigências de execução e as extensões destes ensaios, bem como
os ensaios não destrutivos adicionais, se requeridos, devem ser de acordo com a Parte aplicável
da ABNT NBR 16035 (ver 5.2).

7.5.2.2 Ensaio visual

O ensaio visual deve ser realizado com base em procedimento elaborado de acordo com a Parte
aplicável da ABNT NBR 16035 (ver 5.2).

A qualificação de pessoal para a realização do ensaio visual deve estar de acordo com 7.5.4.
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O ensaio visual deve ser executado no mínimo:

a) quando as condições permitirem, antes de concluir a montagem do equipamento pressurizado,


com a finalidade de detectar defeitos superficiais ou situações não permitidas pela Parte aplicável
da ABNT NBR 16035 (ver 5.2);

b) em cada junta soldada, em ambos os lados, se as condições permitirem;

c) na parte externa do equipamento pressurizado antes do ensaio hidrostático;

d) em todas as soldas no interior do equipamento pressurizado, antes da aplicação de revestimento,


pintura ou qualquer outro fator que possa interferir na execução do ensaio.

7.5.2.3 Ensaio radiográfico

A qualificação dos profissionais, os procedimentos elaborados, os critérios de aceitação e extensão


dos ensaios devem estar de acordo com a Parte aplicável da ABNT NBR 16035 (ver 5.2).

A substituição do ensaio radiográfico pelo ensaio por ultrassom somente pode ser possível dentro dos
limites estabelecidos pela Parte aplicável da ABNT NBR 16035 (ver 5.2).

7.5.2.4 Ensaio por ultrassom

A qualificação dos profissionais, os procedimentos elaborados, os critérios de aceitação e extensão


dos ensaios devem estar de acordo com a Parte aplicável da ABNT NBR 16035 (ver 5.2).

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7.5.2.5 Ensaio por líquido penetrante

A qualificação dos profissionais, os procedimentos elaborados, os critérios de aceitação e extensão


dos ensaios devem estar de acordo com a Parte aplicável da ABNT NBR 16035 (ver 5.2).

7.5.2.6 Ensaio por partícula magnética

A qualificação dos profissionais, os procedimentos elaborados, os critérios de aceitação e extensão


dos ensaios devem estar de acordo com a Parte aplicável da ABNT NBR 16035 (ver 5.2).

7.5.2.7 Ensaio dimensional

O ensaio dimensional geral deve ser executado com base em procedimento elaborado de acordo com
a Parte aplicável da ABNT NBR 16035 (ver 5.2).

NOTA Para ensaio dimensional de juntas soldadas, ver 7.5.2.2.

A qualificação de pessoal para a execução do ensaio dimensional deve atender ao descrito em 7.5.4.

O ensaio dimensional deve no mínimo ser executado para verificar se as dimensões das peças
de construção e das partes internas e externas do equipamento pressurizado, submetidas à pressão,
estão de acordo com as previstas em projeto.

7.5.3 Procedimentos

Os procedimentos devem ser qualificados de acordo com a Parte aplicável da ABNT NBR 16035
(ver 5.2). A qualificação, dependendo dos requisitos da Parte aplicável da ABNT NBR 16035 (ver 5.2),
pode ser feita:

a) por uma terceira parte reconhecida competente; ou


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b) por um sistema nacional de qualificação; ou

c) conforme o programa de qualidade do fabricante.

7.5.4 Qualificação de pessoal

O pessoal que executa ensaios não destrutivos deve ser qualificado de acordo com os requisitos
descritos na Parte aplicável da ABNT NBR 16035 (ver 5.2). A qualificação, dependendo dos requisitos
da Parte aplicável da ABNT NBR 16035 (ver 5.2), pode ser feita:

a) por uma terceira parte reconhecida competente; ou

b) por um sistema nacional de qualificação; ou

c) conforme o programa de qualidade do fabricante.

7.5.5 Avaliação de indicações e critérios de aceitação

Critérios para avaliação de indicações e critérios de aceitação devem ser consistentes com os tipos
de material e espessura, limites do projeto e aplicações para caldeiras e vasos de pressão, e devem
estar de acordo com a Parte aplicável da ABNT NBR 16035 (ver 5.2).

7.5.6 Disposição de não conformidades

Os métodos de disposição utilizados em componentes que apresentaram não conformidades devem


ser adequados para as exigências de projeto e de aplicação, não podendo prejudicar as caldeiras

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e os vasos de pressão. Os métodos podem incluir reparo, demonstração de adequação para


o propósito ou rejeição e devem estar de acordo com a Parte aplicável da ABNT NBR 16035 (ver 5.2).

As soldas com defeitos devem ser rejeitadas, a menos que o reparo seja viável tecnicamente,
de acordo com a Parte aplicável da ABNT NBR 16035 (ver 5.2). Neste caso, deve ser registrado
em relatório como não conformidade e o seu tratamento deve ser informado pelo profissional
habilitado, conforme órgão competente.

NOTA 1 Um exemplo de órgão competente para a construção de caldeiras e vasos de pressão é o Conselho
Federal de Engenharia e Agronomia (CONFEA).

NOTA 2 O registro do reparo não precisa ser feito necessariamente em um relatório de não conformidade,
podendo ser realizado em qualquer formulário rastreável, digital ou impresso.

7.6 Inspeção final e ensaios


7.6.1 Inspeção final

Caldeiras e vasos de pressão devem ser submetidos à inspeção final para avaliação visual
e análise da documentação, para verificar a conformidade com os requisitos da Parte aplicável
da ABNT NBR 16035 (ver 5.2).

Os ensaios conduzidos durante a fabricação devem ser levados em consideração.

Sempre que possível, a inspeção final deve ser conduzida interna e externamente em todas as partes
das caldeiras e vasos de pressão; quando o acesso para a inspeção final não for possível, inspeções
apropriadas devem ser efetuadas durante a fabricação.

7.6.2 Ensaio final de retenção de pressão


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7.6.2.1 Generalidades

Todos os equipamentos pressurizados, após a soldagem final e o tratamento térmico (se aplicável),
devem ser submetidos a um ensaio final de retenção de pressão.

A pressão do ensaio de retenção de pressão, os critérios para aceitação e o procedimento do ensaio


devem atender aos requisitos da Parte aplicável da ABNT NBR 16035 (ver 5.2).

O ensaio final de retenção de pressão deve ser preferencialmente hidrostático. No caso específico
de caldeiras, o ensaio pneumático não é permitido.

Para ensaios de retenção de pressão diferentes do hidrostático, medições adicionais, como ensaios
não destrutivos ou outros métodos válidos equivalentes, devem ser aplicadas antes de estes ensaios
serem conduzidos.

Ao final do ensaio, deve ser emitido um relatório com os resultados obtidos, contendo no mínimo
as seguintes informações:

a) número de série ou ordem de produção do equipamento pressurizado a ser ensaiado;

b) indicação do código de construção adotado, conforme a Parte aplicável da ABNT NBR 16035
(ver 5.2), incluído ano de edição e/ou adenda;

EXEMPLO Se for adotada a Parte 3 da ABNT NBR 16035, o código de construção a ser indicado
é o ASME Code, Section VIII, Division 1, com o ano de edição aceitável de acordo com os requisitos
de ASME Code, Section VIII, Division 1, Appendix 43.

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c) tipo do ensaio: hidrostático ou pneumático;

d) descrição do fluido;

e) temperatura do metal no início do ensaio;

f) temperatura do fluido no início do ensaio, para o caso de ensaio hidrostático, quando requerido
pela Parte aplicável da ABNT NBR 16035 (ver 5.2);

g) duração do ensaio, quando requerido pela Parte aplicável da ABNT NBR 16035 (ver 5.2);

h) pressão do ensaio;

i) número do certificado de calibração dos manômetros utilizados no ensaio;

j) data e assinatura de próprio punho do responsável pela execução do ensaio.


NOTA A assinatura do responsável pela execução do ensaio de retenção de pressão pode ser
em qualquer meio, inclusive eletrônico, desde que aceito pela Parte aplicável da ABNT NBR 16035 (ver 5.2).

7.6.2.2 Ensaio hidrostático

O fabricante deve verificar a compatibilidade do fluido com os materiais utilizados na construção


do equipamento pressurizado.

7.6.2.3 Ensaio pneumático

O ensaio pneumático somente deve ser realizado em casos especiais, em que não seja tecnicamente
possível a realização do ensaio hidrostático. Nestes casos, devem constar na memória de cálculo
os motivos que inviabilizaram a realização do ensaio hidrostático.

Antes da aplicação do ensaio pneumático, as juntas a seguir devem ser ensaiadas no mínimo por líquido
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penetrante ou por partícula magnética, para detectar possíveis defeitos que possam comprometer
a integridade do equipamento durante o ensaio (por exemplo, trincas). Os locais a serem ensaiados são:

a) todas as juntas soldadas de topo;

b) todas as soldas em flanges, tampos e fechamentos planos;

c) todas as uniões soldadas entre o casco e os bocais, bocas de visita ou bocas de inspeção.

Caso sejam detectados defeitos que possam comprometer a integridade do equipamento, estes
devem ser tratados conforme 7.5.6, e as juntas devem ser novamente inspecionadas no mínimo pelo
ensaio de líquido penetrante ou por partícula magnética, para verificar a eficácia do reparo.

7.7 Marcação e identificação


As informações requeridas devem ser marcadas fisicamente nas caldeiras ou nos vasos de pressão,
de acordo com a Parte aplicável da ABNT NBR 16035 (ver 5.2).

8 Avaliação da conformidade
De acordo com a Seção 8 da ABNT NBR ISO 16528-1, as caldeiras e os vasos de pressão devem ser
construídos sob um sistema de avaliação da conformidade.

Se a Parte aplicável da ABNT NBR 16035 (ver 5.2) não especificar os requisitos do sistema
de avaliação da conformidade, o fabricante pode utilizar as recomendações do Anexo A.

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ABNT NBR 16035-1:2022

Anexo A
(informativo)

Sistema de controle da construção de caldeiras e vasos de pressão

A.1 Introdução
O fabricante de caldeiras e vasos de pressão deve ter e manter um sistema de controle da construção
específico para caldeiras e/ou vasos de pressão, o qual deve estabelecer que todos os requisitos
da série ABNT NBR 16035 quanto ao projeto, fabricação, inspeção e exames e verificação final sejam
cumpridos. Este sistema deve estar descrito na forma de um manual de controle da construção (MCC).

NOTA As informações contidas no MCC são de propriedade do fabricante e confidenciais.

A.2 Estrutura de tópicos a serem tratados no sistema de controle da construção

A.2.1 Introdução

Recomenda-se que os elementos, requisitos e disposições adotados pelo fabricante sejam


documentados por escrito, de modo sistemático e ordenado, sob a forma de medidas, procedimentos
e instruções. A documentação referente ao sistema da qualidade deve permitir uma interpretação
uniforme das medidas relativas ao procedimento e à qualidade, como programas, planos, manuais
e registros da qualidade. Em A.2.2 a A.2.13, são apresentados tópicos a serem tratadas no sistema
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de controle da construção de caldeiras e vasos de pressão.

A.2.2 Autoridade e responsabilidade

A autoridade e a responsabilidade do pessoal envolvido na construção dos equipamentos devem estar


claramente estabelecidas no sistema de controle da construção. O pessoal que executa as funções
de controle da construção deve ter as suas responsabilidades, autoridade e autonomia suficientes
e bem defterminadas na estrutura organizacional da empresa, para identificar problemas de qualidade,
bem como recomendar e/ou fornecer soluções para tal.

A.2.3 Organização

Um organograma mostrando os relacionamentos entre os setores envolvidos (por exemplo


de engenharia, compras, produção, inspeção e controle da qualidade) é necessário para refletir
a organização atual. O propósito deste organograma é identificar e associar os vários setores com
a função específica pela qual eles são responsáveis no sistema de controle da construção.

A.2.4 Projeto, desenhos, cálculos e controle de especificações

O sistema de controle da construção do fabricante deve assegurar que os documentos requeridos


pela ABNT NBR 16035, como desenhos, cálculos de projetos, especificações e instruções, sejam
utilizados em sua última revisão vigente. O sistema de controle da construção deve tratar também
de mudanças autorizadas, usadas para produção, exames, inspeções e ensaios.

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A.2.5 Controle de materiais

O fabricante deve ter um sistema de controle de recebimento que assegure que o material recebido
e utilizado na construção do equipamento esteja devidamente identificado e tenha a sua documentação,
incluindo os certificados de qualidade requeridos ou registros de ensaios do material, de acordo com
a ordem de compra e a especificação do material. Os certificados de qualidade ou registros de ensaios
do material podem ser transmitidos pelo seu fabricante ou fornecedor de forma eletrônica (ver 7.2.3.2).

O sistema de controle do material deve assegurar que somente materiais aprovados sejam liberados
para a produção.

O sistema deve ainda assegurar a rastreabilidade dos materiais utilizados nas partes pressurizadas
do equipamento quanto ao número de série ou lote de fabricação.

A.2.6 Programa de inspeção e ensaios

O sistema de controle da construção do fabricante deve descrever as operações de fabricação,


incluindo ensaios e inspeções que devem ser executados nos vários estágios de montagem
do equipamento e a verificação final.

O sistema deve garantir a rastreabilidade das inspeções, dos ensaios e da verificação final executados
na fabricação do equipamento quanto ao número de série ou lote de fabricação.

A.2.7 Correção de não conformidades

O fabricante deve ter um sistema implementado para correções de não conformidades. Uma não
conformidade é qualquer condição que não esteja de acordo com a série ABNT NBR 16035. Não
conformidades devem ser corrigidas ou eliminadas de alguma forma antes de se considerar que
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o equipamento cumpre com os requisitos de construção do equipamento.

A.2.8 Soldagem

O sistema de controle da construção deve incluir disposições para assegurar que a soldagem dos
equipamentos pressurizados foi realizada utilizando procedimentos de soldagem e soldadores
qualificados, como requerido em 7.4.4 a 7.4.7.

A.2.9 Ensaios não destrutivos

O sistema de controle da construção deve incluir disposições para identificar procedimentos


de ensaios não destrutivos que o fabricante deve aplicar conforme o programa de inspeção e ensaios
e a verificação final, previstos em A.2.6.

O programa de controle da qualidade do fabricante deve estabelecer os critérios para a qualificação


dos procedimentos e do pessoal envolvido, como descrito em 7.5.

A.2.10 Tratamento térmico

O sistema de controle da construção deve fornecer controles para assegurar que os requisitos para
o tratamento térmico, como requerido em 7.4.8, sejam atendidos.

O sistema deve ainda assegurar a rastreabilidade dos resultados do tratamento térmico aplicado
no equipamento e/ou suas partes quanto ao número de série ou lote de fabricação.

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A.2.11 Calibração de equipamentos e instrumentos de ensaios e inspeções

O fabricante deve ter um sistema para calibração dos instrumentos de ensaios e inspeções usados
para aprovar o equipamento e suas partes.

A.2.12 Retenção de registros

O fabricante deve ter um sistema para assegurar a retenção dos registros gerados na construção
do equipamento. Esta retenção deve ser mantida pelo tempo estabelecido pela Parte aplicável
da ABNT NBR 16035 (ver 5.2) ou por leis ou regulamentações vigentes no País, o que for maior.

Os documentos que devem ser retidos são:

a) prontuário do equipamento;

b) registros de radiografias e ultrassom, se aplicável;

c) desenhos de fabricação, incluindo plano de soldagem;

d) memória de cálculo do equipamento;

e) registros de ensaios e/ou certificados dos materiais;

f) registros da qualificação do processo de soldagem;

g) registros da qualificação dos soldadores;

h) registros de reparos;
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i) registros das inspeções e ensaios realizados durante a fabricação, conforme A.2.6;

j) registros de tratamento térmico;

k) relatórios de não conformidades e disposições;

l) registros do ensaio de retenção de pressão (hidrostático ou, quando permitido, pneumático).

A.2.13 Modelos dos formulários

O fabricante deve incluir no MCC todos os modelos de formulários dos documentos e registros usados
no sistema de controle da construção. Estes exemplos de formulários devem estar preenchidos
e disponíveis para verificação pelas partes interessadas.

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Bibliografia

[1]  NR-13, Caldeiras, vasos de pressão, tubulações e tanques metálicos de armazenamento – Norma
Regulamentadora nº 13, Portaria n.º 915, de 30 de julho de 2019, da SEPRT

[2]  Caldeiras e Vasos de Pressão de Produção Seriada – Regulamento Técnico da Qualidade


e Requisitos de Avaliação da Conformidade, Portaria nº 120, de 12 de março de 2021, do Inmetro

[3]  ASTM A153/A153M, Standard Specification for Zinc Coating (Hot-Dip) on Iron and Steel Hardware

[4]  ASTM F2329/F2329M, Standard Specification for Zinc Coating, Hot-Dip, Requirements for
Application to Carbon and Alloy Steel Bolts, Screws, Washers, Nuts, and Special Threaded
Fasteners
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