ABNT NBR 12615 - Sistema de Combate A Incêndio Por Espuma
ABNT NBR 12615 - Sistema de Combate A Incêndio Por Espuma
ABNT NBR 12615 - Sistema de Combate A Incêndio Por Espuma
790/0001-95
Segunda edição
20.02.2020
Número de referência
ABNT NBR 12615:2020
37 páginas
© ABNT 2020
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Sumário Página
Prefácio ...............................................................................................................................................vi
Introdução .........................................................................................................................................viii
1 Escopo ................................................................................................................................1
2 Referências normativas.....................................................................................................1
3 Termos e denições...........................................................................................................2
4 Tipos e componentes do sistema.....................................................................................7
4.1 Generalidades.....................................................................................................................7
4.2 Suprimento de água dos sistemas de espuma e resfriamento .....................................7
4.3 Bombas de água e LGE .....................................................................................................8
4.4 Líquido gerador de espuma (LGE) ...................................................................................8
4.5 Tanques de armazenamento de LGE..............................................................................10
4.6 Condições de armazenamento .......................................................................................10
4.7 Suprimento de LGE..........................................................................................................10
4.8 Proporcionador de LGE................................................................................................... 11
4.9 Tubulação.......................................................................................................................... 11
4.9.1 Geral .................................................................................................................................. 11
4.9.2 Tubulação para o sistema de espuma............................................................................ 11
4.9.3 Conexões ..........................................................................................................................12
4.9.4 Junção de tubulação e conexões ...................................................................................12
4.9.5 Filtros ................................................................................................................................12
4.9.6 Válvulas.............................................................................................................................13
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5.2.12 Requisitos de projeto de linhas manuais de espuma para proteção da área do selo
do tanque ..........................................................................................................................26
5.2.13 Requisitos de projeto para utilização de canhões-monitores para aplicação de
espuma na área do selo...................................................................................................26
5.3 Tanque de teto futuante coberto....................................................................................26
5.4 Riscos em áreas fechadas ..............................................................................................27
5.4.1 Geral ..................................................................................................................................27
5.4.2 Câmaras de espuma ........................................................................................................27
5.4.3 Tempo e a taxa de aplicação mínimos ...........................................................................27
5.5 Plataormas de carregamento e/ou descarregamento de caminhões-tanque e/ou
vagões-tanque ..................................................................................................................27
5.6 Bacia de contenção em áreas abertas ...........................................................................28
5.7 Requisitos de projeto para proteção contra incêndios envolvendo derramamento
de hidrocarbonetos e solventes polares em áreas sem bacia de contenção ............30
5.8 Proteção suplementar para tanques verticais...............................................................31
6 Especicações e projetos ...............................................................................................32
7 Requisitos de instalação .................................................................................................33
7.1 Bombas de LGE................................................................................................................33
7.2 Limpeza (fushing)............................................................................................................33
7.3 Fonte de alimentação elétrica .........................................................................................33
7.4 Tubulação de sistemas de espuma de baixa expansão ...............................................33
7.5 Válvulas de sistemas de espuma de baixa expansão ..................................................34
7.6 Suportes e proteção para tubulação ..............................................................................34
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Figuras
Figura 1 – Tanque de teto futuante .................................................................................................21
Figura 2 – Selo tipo PW.....................................................................................................................22
Figura 3 – Arranjos típicos para proteção sobre o selo ................................................................24
Figura 4 – Anteparo de contenção de espuma...............................................................................25
Tabelas
Tabela 1 – Capacidade útil de armazenamento de produto × tempo de combate a incêndio......8
Tabela 2 – Tipos e classes de LGE ....................................................................................................9
Tabela 3 – Proteção por canhões-monitores e linhas manuais para tanques de armazenamento
de hidrocarbonetos com teto xo (cônico) ...................................................................16
Tabela 4 – Número de câmaras de espuma para tanques de teto xo.........................................17
Tabela 5 – Tempo mínimo de descarga e taxa mínima de aplicação para câmara de espuma tipo
I ou II em tanques de armazenamento com teto xo, contendo hidrocarbonetos .......18
Tabela 6 – Tempo mínimo de descarga e taxa mínima de aplicação para câmara de espuma,
canhão monitorou linha manual em tanques de armazenamento com teto xo ou
em domo, contendo líquidos infamáveis ou combustíveis que requeiram espuma
resistente a solventes polares ........................................................................................18
Tabela 7 – Número mínimo de saídas para aplicação subsupercial em tanques contendo
hidrocarbonetos ...............................................................................................................20
Tabela 8 – Tempos mínimos e taxa de aplicação para aplicação sub-supercial em tanques
de teto xo ........................................................................................................................20
Tabela 9 – Proteção xa de espuma sobre o selo para tanque de teto futuante aberto ...........24
Tabela 10 – Taxas e tempo de aplicação mínimos .........................................................................28
Tabela 11 – Taxas de aplicação mínimas e tempos de descarga para proteção de bacias
contendo tanques armazenando hidrocarbonetos.......................................................29
Tabela 12 – Tempos mínimos e taxas de aplicação em bacias de contenção envolvendo
solventes polares .............................................................................................................30
Tabela 13 – Taxas de aplicação mínimas e tempos de descarga para proteção de
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Prefácio
A ABNT chama a atenção para que, apesar de ter sido solicitada maniestação sobre eventuais direitos
de patentes durante a Consulta Nacional, estes podem ocorrer e devem ser comunicados à ABNT
a qualquer momento (Lei nº 9.279, de 14 de maio de 1996).
Os Documentos Técnicos ABNT, assim como as Normas Internacionais (ISO e IEC), são voluntários
e não incluem requisitos contratuais, legais ou estatutários. Os Documentos Técnicos ABNT não
substituem Leis, Decretos ou Regulamentos, aos quais os usuários devem atender, tendo precedência
sobre qualquer Documento Técnico ABNT.
Ressalta-se que os Documentos Técnicos ABNT podem ser objeto de citação em Regulamentos
Técnicos. Nestes casos, os órgãos responsáveis pelos Regulamentos Técnicos podem determinar as
datas para exigência dos requisitos de quaisquer Documentos Técnicos ABNT.
A ABNT NBR 12615 oi elaborada pela Comissão de Estudo de Líquido Gerador de Espuma (LGE)
para Extinção de Incêndio (CE-024:103.007), do Comitê Brasileiro de Segurança contra Incêndio
(ABNT/CB-024). O Projeto de Revisão circulou em Consulta Nacional conorme Edital nº 10,
de 11.10.2019 a 09.12.2019.
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A ABNT NBR 12615:2020 cancela e substitui a ABNT NBR 12615:1992, a qual oi tecnicamente
revisada.
Scope
This Standard provides guidelines or the design, installation, inspection, tests, operation and
maintenance o xed, semi-xed, mobile and portable low expansion oam systems or reghting.
Introdução
As ABNT NBR 12615 e ABNT NBR 17505-7 são complementares entre si. Sua aplicação conjunta tem
como objetivo substituir as demais Normas Brasileiras sobre o assunto, consolidando estas normas
como reerência nacional para sistemas de combate a incêndio por espuma de baixa expansão.
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1 Escopo
Esta Norma ornece diretrizes para a elaboração de projetos de sistemas xos, semixos, móveis
e portáteis de combate a incêndios por meio de espuma de baixa expansão, assim como para a
instalação, inspeção, ensaio, operação e manutenção dos reeridos sistemas.
2 Referências normativas
Os documentos relacionados a seguir são indispensáveis à aplicação deste documento. Para
reerências datadas, aplicam-se somente as edições citadas. Para reerências não datadas, aplicam-se
as edições mais recentes do reerido documento (incluindo emendas).
ABNT NBR 5590, Tubos de aço-carbono com ou sem solda longitudinal, pretos ou galvanizados –
Requisitos
ABNT NBR 6925, Conexões de erro undido maleável, de classes 150 e 300, com rosca NPT para
tubulação
ABNT NBR 10897, Sistemas de proteção contra incêndio por chuveiros automáticos
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ABNT NBR 15511, Líquido gerador de espuma (LGE) de baixa expansão para combate a incêndios
em combustíveis líquidos
ABNT NBR 17240, Sistemas de detecção e alarme de incêndio – Projeto, instalação, comissionamento
e manutenção de sistemas de detecção e alarme de incêndio – Requisitos
ABNT NBR ISO/IEC 17025, Requisitos gerais para competência de laboratórios de ensaio e calibração
ASTM A 53, Specication or pipe, steel, black and hot-dipped, zinc-coated, welded and seamless
ASTM A 795, Standard Specication or black and hot-dipped zinc-coated (galvanized) welded and
seamless steel pipe or re protection use
ASME A 234, Specication or piping ttings o wrought carbon steel and alloy steel or moderate and
high temperature service
ANSI B16.1, Gray iron pipe fanges and fanged ttings: Classes 25, 125 and 250
ANSI B16.3, Malleable iron threaded ttings: Classes 150 and 300
ASME B16.4, Gray iron threaded ttings: Classes 125 and 250
ASME B16.5, Pipe fanges and fanged ttings: NPS 1/2 through NPS 24 metric/inch Standard
3 Termos e denições
Para os eeitos deste documento, aplicam-se os seguintes termos e denições da série ABNT NBR
17505, e os seguintes.
3.1
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agente extintor
produto utilizado para combater o ogo
3.2
área de risco
área onde existem condições que podem dar origem a um incêndio
3.3
aspersor
dispositivo utilizado nos sistemas de resriamento ou supressão por nebulização de água
3.4
aerado
propriedade que o líquido apresenta após a sua passagem pelo aerador
3.5
aerador de espuma
equipamento que se destina a acilitar a mistura da solução com o ar para a ormação de espuma
3.6
agitação
processo de movimentar a solução de espuma e o ar em um espaço connado, como mangueiras
tubulações ou câmaras de mistura, para produzir bolhas pequenas e uniormes
3.7
aplicação tipo 1
aplicação em que a espuma é depositada suavemente na superície do combustível líquido
3.8
aplicação tipo 2
aplicação em que a espuma desliza pela parede interna do tanque, com o mínimo de turbilhonamento
3.9
aplicação tipo 3
aplicação em que a espuma é aplicada por meio de jatos que atingem a superície do combustível
líquido em queda livre, com grande turbilhonamento
3.10
bacia de contenção
área constituída por uma depressão pela topograa do terreno ou limitada por diques, destinada a
conter eventuais vazamentos de produto
3.11
câmara de espuma
dispositivo destinado à ormação e condução da espuma para o interior do tanque de armazenamento
de combustíveis líquidos
3.12
câmara de espuma tipo 1
câmara que conduz a espuma de orma suave sobre a superície do líquido, com agitação mínima da
superície do líquido ou submersão da espuma
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3.13
câmara de espuma tipo 2
câmara que aplica a espuma sobre o costado do tanque, para que a mesma atinja a superície do
líquido, com agitação moderada e pequena submersão
3.14
canhão monitor de espuma
equipamento destinado a orientar o jato de espuma de grande vazão, com alcance adequado ao
projeto
3.15
dispositivo aplicador de espuma
qualquer dispositivo destinado a descarregar ou distribuir a espuma
3.16
dosagem de líquido gerador de espuma (LGE)
porcentual, em volume, de LGE, adicionado à água para obtenção da solução de espuma
3.17
esguicho
dispositivo acoplável na extremidade de mangueira ou tubo de saída de canhão monitor, destinado a
dar orma, direção e controle ao jato
3.18
espuma
agente extintor resultante da mistura de LGE com água e ar atmosérico por ação mecânica
3.19
espuma de baixa expansão
espuma cuja expansão é menor ou igual a 20
3.20
expansão
razão entre o volume da espuma e o volume da solução que a gerou
3.21
gerador de espuma
equipamento destinado a acilitar a mistura da solução com o ar para a ormação de espuma
3.22
líquido gerador de espuma
LGE
líquido que, quando diluído em água e aerado, gera espuma para a prevenção e combate de incêndios
em líquidos combustíveis e infamáveis
3.23
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linha de espuma
tubulação ou linha de mangueira destinada a conduzir a solução de espuma
3.24
líquido combustível
líquido que possui ponto de ulgor igual ou superior a 37,8 °C, subdividido como apresentado em
3.24.1 a 3.24.3
3.24.1
classe II
líquidos que possuem ponto de ulgor igual ou superior a 37,8 °C e inerior a 60 °C
3.24.2
classe IIIA
líquidos que possuem ponto de ulgor igual ou superior a 60 °C e inerior a 93,4 °C
3.24.3
classe IIIB
líquidos que possuem ponto de ulgor igual ou superior a 93,4 °C
3.25
líquido infamável
líquido que possui ponto de ulgor inerior a 37,8 °C, subdividido como apresentado em 3.25.1 a 3.25.3
3.25.1
classe IA
líquidos que possuem ponto de ulgor abaixo de 22,8 °C e ponto de ebulição abaixo de 37,8 °C
3.25.2
classe IB
líquidos que possuem ponto de ulgor abaixo de 22,8 °C e ponto de ebulição igual ou acima de 37,8 °C
3.25.3
classe IC
líquidos que possuem ponto de ulgor igual ou acima de 22,8 °C e ponto de ebulição abaixo de 37,8 °C
3.26
miscibilidade
compatibilidade entre LGE de dierentes origens, mas de mesma natureza química, mesma nalidade
e mesma dosagem de uso, possibilitando a sua mistura, sem que haja alteração signicativa no
desempenho ao longo de sua vida útil projetada
3.27
proporcionador
edutor
dosador
dispositivo destinado a misturar LGE com água para produzir a solução de LGE
3.28
selo de vapor da câmara de espuma
dispositivo que impede a entrada dos vapores do tanque de armazenamento para o interior da
tubulação do sistema de combate a incêndio
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3.29
sistema de aspersão de espuma
sistema xo de aspersores, alimentado com solução de espuma, para descarga e distribuição na área
a ser protegida
3.30
sistema de dosagem volumétrica
sistema proporcionador que automaticamente ajusta o fuxo de LGE na corrente de água para manter
a dosagem desejada para a solução. Estes ajustes automáticos são realizados por meio de mudanças
na vazão da água
3.31
solução de LGE
solução de espuma
resultado da mistura homogênea do LGE com a água em uma dada proporção em volume
3.32
tanque
reservatório para armazenar combustível líquido
3.33
tanque de teto xo
tanque vertical com teto soldado na parte superior do costado, podendo utilizar um disco metálico interno
futuante, um teto ou uma cobertura que não estejam de acordo com o tanque de teto futuante (3.30),
ou que utiliza espuma plástica (exceto para vedação) para futuação, mesmo quando encapsulada em
chapas metálicas ou de bra de vidro
3.34
tanque de teto futuante
tanque vertical projetado para operar à pressão atmosérica, cujo teto futue sobre a superície do
líquido com uma das seguintes características:
a) teto futuante tipo pontão ou duplo metálico, em tanque de topo aberto, projetado e construído de
acordo com a ABNT NBR 7821;
b) teto xo metálico com ventilação no topo e beiral no teto, projetado e construído de acordo com
a ABNT NBR 7821 ou norma internacionalmente aceita, e dispondo de um teto futuante do tipo
pontão de topo echado ou duplo metálico, em completo atendimento à ABNT NBR 7821;
c) teto xo metálico com ventilação no topo e beiral no teto, projetado e construído de acordo com a
ABNT NBR 7821, dispondo de membrana ou selo futuante suportado por dispositivos metálicos
herméticos de futuação, com futuação suciente para evitar que a superície do líquido que
exposta, quando ocorrer a perda da metade da futuação.
3.35
tanque horizontal
tanque com eixo horizontal que pode ser construído e instalado para operar acima ou abaixo do nível
do solo
3.36
tanque vertical
tanque com eixo vertical, instalado com sua base totalmente apoiada sobre a superície do solo
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3.37
taxa de aplicação de espuma
relação entre a vazão de solução de LGE e a área da superície do líquido em chama onde é lançada
a espuma
3.38
tempo de drenagem a 25 %
tempo em que 25 % do conteúdo líquido de uma espuma é drenado, contado a partir de sua ormação
3.39
sistema de espuma xo
instalação contínua que inclui os reservatórios de água e de LGE, as bombas, as tubulações, os
proporcionadores, aspersores, chuveiros automáticos e os geradores de espuma
3.40
sistema de espuma semixo
instalação que inclui os reservatórios de água e de LGE, as bombas, as tubulações, os proporcionadores,
aspersores, chuveiros automáticos e os geradores de espuma em que um ou mais componentes do
sistema são móveis
3.41
sistema de espuma móvel
sistema que promove a ormação de espuma, obtida por meio de equipamentos móveis como
mangueiras, proporcionadores e geradores
3.42
sistema de espuma portátil
equipamento produtor de espuma e seus acessórios que possam ser transportados manualmente
4.1.2 Em instalações que possuam sistema xo de água e espuma, todos os locais sujeitos a
derramamento ou vazamento de produto, ou onde o produto possa car exposto à atmosera em
condições de operação (como, por exemplo, separador de água e óleo), devem estar protegidos pelo
sistema de aplicação de espuma.
NOTA Isto não se aplica aos sistemas operados com líquidos de classe IIIB.
4.1.3 A instalação de sistemas xos de aplicação de espuma não é obrigatória quando o produto
armazenado or de classe IIIB. O projeto deve considerar os mesmos parâmetros estabelecidos para
a classe IIIA.
NOTA Tomar cuidado na aplicação de espuma em líquidos aquecidos acima de 93 °C. Embora a pouca
quantidade de água contida na espuma aplicada contribua para o resriamento destes combustíveis, esta
água, quando aquecida, pode entrar em ebulição e provocar o transbordamento do conteúdo do tanque.
4.1.4 As válvulas de alimentação das câmaras de espuma dos tanques devem estar localizadas
ora da bacia de contenção e no mínimo a 15 m do costado do tanque correspondente às reeridas
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válvulas.
4.2.1 A água usada nos sistemas de espuma e resriamento de combate a incêndio pode ser doce
ou salgada, sem tratamento, desde que isenta de óleo ou de outras substâncias incompatíveis com a
produção de espuma.
NOTA Tomar cuidado especial na adição de antiespumante para tratamento de água. Se necessário
consultar o abricante.
4.2.2 Quando a água contiver quantidade considerável de material sólido em suspensão que possa
obstruir os aspersores ou outros equipamentos, devem ser previstos dispositivos para retenção de
impurezas e limpeza das linhas, sem interrupção do sistema de combate a incêndio.
4.2.3 O suprimento de água deve ser baseado em uma onte inesgotável (mar, rio etc.), sendo
capaz de atender à demanda de 100 % da vazão de projeto, na c ondição mais crítica, em qualquer
época do ano ou sob qualquer condição climática. Na inviabilidade desta solução, deve ser previsto
um reservatório com capacidade para atender à demanda de 100 % da vazão de projeto, durante o
período de tempo descrito em 4.2.4 e na Tabela 1.
4.2.4 Para o projeto dos sistemas de proteção contra incêndio por água e espuma, devem ser
considerados os seguintes conceitos undamentais:
a) dimensionamento pelo maior risco predominante quanto à demanda de água, para resriamento
e ormação de espuma;
c) não simultaneidade de eventos, isto é, o dimensionamento deve ser eito com base na ocorrência
de apenas um evento.
4.3.1 As condições e requisitos relativos às bombas de água devem ser conorme estabelecido na
ABNT NBR 17505-7.
4.3.2 Quando as bombas de LGE orem requeridas para a operação de um sistema automático de
espuma, enquanto não houver Norma Brasileira especíca, elas devem ser projetadas de acordo com
a NFPA 20. Para sistemas manuais, os controles de acordo com a NFPA 20 não são necessários.
4.4.1 O LGE usado em um sistema de espuma deve ser especicado para ser utilizado no combate
a incêndio do líquido infamável ou combustível a ser protegido.
4.4.2 O LGE e os equipamentos devem ser armazenados de que não sejam expostos aos riscos que
eles protegem.
4.4.3 O LGE e os equipamentos devem car armazenados em uma estrutura não combustível.
4.4.4 A quantidade de LGE deve ser dimensionada de orma a assegurar a aplicação para proteção
do maior risco.
4.4.5 O abricante do LGE deve ornecer relatório de ensaio, para cada lote ornecido, conorme a
ABNT NBR 15511.
4.4.6 A dosagem do LGE para hidrocarbonetos ou solventes polares deve ser a recomendada pelo
abricante do LGE.
4.4.7 Havendo mais de um ornecedor de LGE, deve-se observar a compatibilidade entre os LGE no
seu armazenamento.
4.4.9 Para eeito de cálculo, a vazão de solução de LGE não considera o ar na mistura, isto é, deve
ser apenas a da água com o LGE.
4.4.10 O estoque mínimo de LGE deve ser xado de modo a permitir a operação contínua do sistema
de combate a incêndio com espuma para o maior risco a cobrir com aplicação de espuma, considerando
as taxas e os tempos de aplicação estabelecidos (ver Tabelas 3, 5 e 6). O volume de LGE reserva
estocado na instalação deve corresponder no mínimo a 100 % do volume calculado para o maior risco.
Este volume reserva pode ser compartilhado com as instalações que azem parte de plano de auxílio
mútuo (PAM) ou da rede integrada de emergência (RINEM) ocial, desde que atenda à quantidade
necessária, ao tipo e a dosagem de LGE de projeto.
4.4.11 O reservatório de LGE deve ser protegido contra a irradiação direta do sol.
4.4.13 Em líquidos infamáveis e combustíveis solúveis em água ou que destruam a espuma tipo 1, 2
ou 3, devem ser aplicadas espumas resistentes aos solventes polares do tipo 4, 5, 6 ou 7.
4.4.14 A aplicação de espuma por canhões-monitores ou linhas manuais não pode ser utilizada em
derramamentos de solventes polares com proundidade superior a 25 mm.
4.5.1 Os tanques de armazenamento de LGE devem ser produzidos ou revestidos com material
compatível com o LGE a ser armazenado, de orma a não comprometer a qualidade do LGE e a
integridade do tanque.
4.5.2 O tanque de armazenamento deve ser projetado de orma a minimizar a evaporação do LGE.
4.5.4 Os tanques devem possuir meios que permitam a vericação do nível de LGE.
4.6.2 O LGE deve ser armazenado conorme as temperaturas indicadas pelo abricante.
a) abricante do LGE;
c) dosagem (porcentagem);
4.7.1 A taxa de consumo de LGE deve ser baseada no percentual de dosagem do LGE utilizado no
projeto do sistema.
4.7.2 O estoque mínimo de LGE deve ser xado de modo a permitir a operação contínua do sistema
de combate a incêndio com espuma para o maior risco a ser coberto com aplicação de espuma,
considerando as taxas e os tempos de aplicação estabelecidos (ver as Tabelas 3 e 6). O volume de
LGE reserva, estocado na instalação deve corresponder no mínimo a 100 % do volume calculado para
o maior risco. Este volume reserva pode ser compartilhado com as instalações que zerem parte de
plano de auxílio mútuo (PAM) ou rede integrada de emergência (RINEM) ocial, desde que atenda à
quantidade necessária, ao tipo e à dosagem de LGE de projeto.
4.7.3 Projetos em que existe a possibilidade de uso de espuma e pó para extinção de incêndio
em ação conjunta, deve ser assegurada a compatibilidade dos agentes extintores empregados. Esta
condição deve ser determinada conorme descrito a seguir:
a) a compatibilidade entre pó e espuma deve ser determinada pela medição do tempo de resistência
à reignição na presença de pó para extinção;
b) a aparelhagem utilizada deve ser a peneira com malha de abertura de 0,420 mm (40 mesh), com
diâmetro nominal 200mm;
c) o ensaio de ogo do LGE deve ser realizado nas classes aplicáveis (HC, AV ou AR), conorme
a ABNT NBR 15511, em água doce e/ou salgada. Antes de posicionar o cilindro de reignição,
distribuir 800 g de pó sobre a superície de espuma com o auxílio da peneira provida de um cabo
longo, com aproximadamente 2 m. Esta distribuição do pó deve ocorrer em até um minuto após o
nal da aplicação da espuma. Após 2 min do nal da aplicação da espuma, iniciar a contagem do
tempo de resistência à reignição. O tempo de resistência à reignição deve atender ao estabelecido
na ABNT NBR 15511 para as classes aplicáveis (HC, AV ou AR).
4.8.1 Os sistemas de proporcionamento devem ser conorme listados a seguir, quando aplicável:
a) esguicho autoedutor;
b) proporcionador de linha;
d) proporcionadores around-the-pump;
4.8.2 O sistema de proporcionamento deve assegurar a dosagem de LGE para toda a aixa de vazão
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4.9 Tubulação
4.9.1 Geral
4.9.1.1 Os tubos do sistema devem ser de aço-carbono ou outra liga adequada para as pressões e
temperaturas envolvidas.
4.9.1.2 Os tubos de aço-carbono não podem ter características ineriores a Schedule 40 até o
diâmetro nominal de 305 mm (12”).
4.9.1.3 Os tubos de aço-carbono devem estar em conormidade com a ABNT NBR 5590,
preerencialmente, ou com a ASTM A 135, ASTM A 53 ou ASTM A 795.
4.9.1.4 Quando expostos a ambientes corrosivos, os tubos de aço-carbono devem ser de material
resistente à corrosão ou então tratados contra a corrosão, de acordo ABNT NBR 17505-2:2015, 4.6.
4.9.1.5 A escolha da espessura da parede dos tubos deve considerar a pressão interna, a corrosão
interna e externa e os esorços mecânicos.
4.9.2.1 Devem ser usados tubos galvanizados ou de desempenho superior para a tubulação de
solução de espuma.
4.9.2.2 Os tubos em contato com o LGE devem ser de aço inoxidável ou de cobre.
4.9.2.3 Para o cálculo da perda de carga na linha de solução de espuma, devem ser usados os
valores abaixo, para o coeciente C da órmula de Hanzen-Willians:
4.9.2.4 Para o cálculo de tubulações antigas, o valor do coeciente C deve ser avaliado.
4.9.3 Conexões
4.9.3.1 Todas as conexões da tubulação devem estar em conormidade com a ABNT NBR 6925,
preerencialmente, ou com as ANSI ASME B16.1, ANSI ASME B16.3, ANSI ASME B16.4, ANSI ASME
B16.5, ANSI ASMEB16.9, ANSI ASME B16.11, ANSI ASME B16.25 e ASTM A 234.
4.9.3.3 As conexões de erro undido não podem ser usadas em seções secas da tubulação que
possam ser expostas ao ogo, ou que estejam sujeitas a esorços mecânicos em sistemas autoportantes.
4.9.3.4 As conexões com vedação de borracha ou de elastômero não podem ser usadas em áreas
expostas ao ogo.
4.9.3.5 As conexões galvanizadas e em aço inoxidável podem ser usadas na tubulação de solução
de espuma.
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4.9.4.1 As tubulações roscadas devem estar preerencialmente de acordo com a ABNT NBR 12912
ou ANSI B1.20.1.
4.9.4.2 A instalação das tubulações deve seguir as recomendações da ABNT NBR 17505-3, onde
aplicável.
4.9.4.2.1 Devem ser tomadas precauções para assegurar que, quando orem eitas aberturas nos
tubos, o material cortado seja completamente retirado e não haja obstruções no fuxo de água.
4.9.4.2.2 Devem ser tomadas precauções para assegurar que não ocorra corrosão galvânica entre
os tubos e os acessórios.
4.9.5 Filtros
4.9.5.1 Devem ser usados ltros onde houver material sólido com tamanho suciente para obstruir
aberturas e passagens ou danicar equipamentos.
4.9.5.2 A relação entre a área aberta do elemento ltrante e a área da tubulação de entrada deve ser
de pelo menos 10:1.
4.9.5.2.1 A área aberta do elemento ltrante deve ser de pelo menos quatro vezes a área do tubo
de sucção.
4.9.6 Válvulas
4.9.6.1 Todas as válvulas de água e solução de espuma devem ser do tipo haste ascendente ou ter
indicação de abertura ou echamento.
4.9.6.2 As válvulas automáticas para a linha de LGE devem ser adequadas para este uso.
4.9.6.3 As válvulas especicadas para serem usadas com água são permitidas apenas ora das
áreas de risco e de contenção.
4.9.6.4 Dentro das áreas de risco e de contenção, as válvulas de controle automáticas e as válvulas
de shuto devem ser de aço ou de outro material capaz de suportar a exposição à temperatura do
ogo.
4.9.6.5 Todas as válvulas requeridas pelos sistemas automáticos de espuma devem ser
supervisionadas quanto à sua posição de operação por um dos seguintes métodos:
b) com travamento;
c) com lacre.
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4.10.1 Geral
4.10.3.1 Um sistema automático deve ser ativado por equipamentos de detecção automáticos.
4.10.3.2 A operação deve ser controlada por dispositivos mecânicos, elétricos, hidráulicos
ou pneumáticos adequados para este tipo de aplicação.
4.10.3.3 Quando houver operação automática, uma onte de energia conável deve ser utilizada.
4.10.3.4 O sistema de LGE deve estar conectado a uma central de alarme munida de dois suprimentos
de energia, sendo um principal e um secundário, conorme estabelecido na ABNT NBR 17240.
4.10.4.1 Os equipamentos de detecção automática devem ser dotados de supervisão, de orma que
alha do equipamento, perda de pressão ou alta de energia elétrica resulte em noticação de condição
anormal no sistema.
4.10.5.1 Os sistemas de detecção devem ativar um alarme local, assim como um alarme em uma
área em que haja presença constante de pessoas.
4.10.5.2 Os alarmes do sistema de detecção também devem atuar quando o sistema or operado
manualmente.
Os controles para os sistemas acionados manualmente devem estar localizados em lugares aastados
da zona de risco, permitindo que sejam operados em caso de emergência, e ainda perto o bastante
para assegurar ao operador o conhecimento das condições do ogo. A localização e a unção dos
controles devem estar indicadas e ser relacionadas nas instruções de operação.
4.10.7 Equipamento
4.10.7.1 Todos os dispositivos de operação devem ser projetados para as condições de trabalho
a que serão submetidos
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4.10.7.2 Dispositivos de operação não podem sorer alhas ou estar sujeitos à operação inadvertida
por atores ambientais como altas ou baixas temperaturas, umidade, poluição ou atmosera marítima.
5.1.1 Geral
5.1.1.1 Os seguintes métodos para proteção primária de tanques verticais de teto xo a céu aberto
devem ser considerados:
a) linhas manuais;
c) aplicação supercial com equipamento xo ao tanque (por exemplo, câmara de espuma);
d) aplicação subsupercial;
e) aplicação semi-subsupercial.
5.1.1.2 Complementando os meios de proteção primários, a proteção suplementar deve ser provida
de acordo com os requisitos de 5.8.
5.1.1.3 O projeto do sistema deve ser baseado na proteção do tanque que requeira a maior vazão
de solução de LGE, incluindo a vazão da proteção suplementar.
5.1.1.4 Os equipamentos xos ao tanque não podem ser usados para proteger tanques horizontais
ou pressurizados.
5.1.2.1 Todos os tanques atmoséricos de teto xo que contenham produtos de classes I e II com
diâmetro superior a 9 m ou altura superior a 6 m (incluindo a altura da base) devem possuir um sistema
xo de aplicação de espuma (câmara de espuma ou injeção subsupercial ou semi-subsupercial)
para proteção e combate a incêndio.
5.1.2.2 Linhas manuais de espuma podem ser utilizadas como meio de proteção primária para
tanques de teto xo com diâmetro menor ou igual a 9 m e com altura menor ou igual 6 m.
5.1.2.3 Canhões monitores podem ser utilizados como meio de proteção primária em tanques
de teto xo com diâmetro superior a 9 m e menor ou igual a 18 m, com altura menor ou igual a 6 m.
5.1.2.4 Em tanques com produtos armazenados à temperatura superior a 100 °C, não é recomendável
que a instalação possua sistema xo de aplicação de espuma.
NOTA Se or necessária a aplicação de espuma nestes casos, recomenda-se considerar os riscos
associados. Para líquidos de alta viscosidade em temperaturas acima de 93 °C, pode ser necessário utilizar
taxa de aplicação inicial mais baixa para minimizar a espumação e o slop over (vazamento do combustível em
chamas para ora do tanque devido à eervescência do mesmo pela ação da espuma) do líquido armazenado.
Recomenda-se cautela ao se aplicar espuma em tanques que contenham combustíveis quentes ou líquidos
em chamas que possuam pontos de ebulição acima do ponto de ebulição da água. Embora a relativa baixa
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quantidade de água presente na espuma pode benecamente resriar os líquidos a uma baixa taxa de
resriamento, também pode causar espumação violenta e acarretar o enômeno slop over.
5.1.2.5 Os tanques destinados aos produtos que possam ser armazenados a temperaturas iguais
ou superiores aos seus pontos de ulgor devem obedecer aos requisitos previstos para os líquidos de
classe I.
5.1.2.6 A instalação de sistemas xos de aplicação de espuma, quando o produto armazenado or
de classe IIIB, não é obrigatória. O projeto deve considerar os mesmos parâmetros estabelecidos para
a classe IIIA.
NOTA Recomenda-se tomar cuidado na aplicação de espuma em líquidos aquecidos acima de 93 °C.
Embora a pouca quantidade de água contida na espuma aplicada contribua para o resriamento destes
combustíveis, esta também pode transormar-se em espuma o produto aquecido e provocar o transbordamento
do conteúdo do tanque.
5.1.2.7 Não é necessária a instalação de sistemas xos de aplicação de espuma quando o tanque
possuir sistema de inertização.
5.1.2.8 Para tanques de teto xo, construídos conorme a API 620 ou outra norma internacionalmente
aceita, ou para tanques construídos sem solda ragilizada entre o teto e o costado, não é recomendável
instalar um sistema xo de aplicação de espuma.
5.1.2.9 Para determinar a vazão necessária de solução de LGE, devem ser incluídos nos cálculos
considerações sobre a perda potencial de espuma pelo vento e outros atores.
NOTA A taxa de aplicação mínima especicada para a proteção primária é baseada na premissa de que
toda a espuma atinja a área a ser protegida.
5.1.2.10 Os parâmetros de projeto para uso de canhões monitores e linhas manuais para proteger
tanques contendo hidrocarbonetos devem estar de acordo com a Tabela 3.
5.1.2.11 Na Tabela 3 estão inclusas a gasolina com até 10 % de álcool e a gasolina aditivada (sem
chumbo), contendo até 10 % de aditivos oxigenados em volume. Quando o conteúdo de aditivos
oxigenados excede 10 % em volume ou o volume de álcool or superior a 10 %, a proteção deve ser
conorme 5.1.5.
5.1.2.12 Líquidos infamáveis com ponto de ebulição inerior a 37,8 °C podem requerer maiores taxas
de aplicação. Taxas adequadas de aplicação devem ser determinadas por ensaio.
5.1.3.2 Onde duas ou mais câmaras de espuma são necessárias, elas devem estar espaçadas
igualmente em torno do perímetro do tanque.
5.1.3.3 Estas câmaras devem ter ramais e válvulas independentes, ora dos diques, com isolamento
por meio de paredes corta-ogo e de acordo com 7.5.1.
5.1.3.4 Cada câmara de espuma deve ser dimensionada para aplicar espuma à vazão mínima
proporcional, em unção do número de câmaras, atendendo à vazão total do projeto.
5.1.3.5 As câmaras de espuma devem ser xadas diretamente no costado, a uma distância mínima
de 300 mm da solda de junção teto-costado.
5.1.3.6 O nível máximo do produto no tanque não pode ultrapassar a linha inerior do fange do
tanque ao qual a câmara de espuma é xada.
5.1.3.7 As câmaras de espuma devem ser xadas de orma que a movimentação do teto, devido a
uma explosão, não as sujeite a danos.
5.1.3.8 As câmaras de espuma devem ser providas de selo quebrável, que rompa com a mínima
pressão de operação da câmara, impedindo a entrada de vapores nas saídas de espuma e nas
tubulações.
5.1.3.9 As câmaras de espuma devem ser construídas de orma que permitam a inspeção,
manutenção e substituição dos selos de vapor.
5.1.4.1 Os tanques de teto xo, cônico ou em domo, devem ser providos com câmaras de espuma
como indicado na Tabela 4.
5.1.4.2 Para tanques com diâmetro superior a 60 m, deve ser instalado sistema de aplicação de
espuma subsupercial.
5.1.4.3 Quando câmaras de espuma orem usadas para tanques de teto xo, cônico ou em domo,
contendo hidrocarbonetos, os tempos mínimos de descarga e taxas de aplicação devem estar de
acordo com a Tabela 5.
5.1.4.4 Na Tabela 3 estão inclusas a gasolina com até 10 % de álcool e a gasolina aditivada (sem
chumbo), contendo até 10 % de aditivos oxigenados em volume. Quando o conteúdo de aditivos
oxigenados excede 10 % em volume ou o volume de álcool or superior a 10 %, a proteção deve ser
conorme 5.1.5.
5.1.4.5 Líquidos infamáveis com ponto de ebulição inerior a 37,8 °C podem requerer maiores taxas
de aplicação. Taxas adequadas de aplicação devem ser determinadas por ensaio.
Tabela 5 – Tempo mínimo de descarga e taxa mínima de aplicação para câmara de espuma
tipo I ou II em tanques de armazenamento com teto xo, contendo hidrocarbonetos
Tipo de hidrocarboneto Taxa mínima de aplicação Tempo mínimo de descarga
L/min/m2 min
Classe I 4,1 55
Classe II 4,1 30
Classe IIIA 4,1 20
NOTA Tomar cuidado na aplicação direta de espuma em materiais de alta viscosidade aquecidos acima
de 93 °C. Recomenda-se cautela na aplicação de espuma para o tanque contendo óleo quente, asalto em
chamas ou líquidos em chama com ponto de ebulição acima do ponto de ebulição da água. Embora a pouca
quantidade de água contida na espuma aplicada contribua para o resriamento destes combustíveis, esta
também pode transormar em espuma o produto aquecido e provocar o transbordamento do conteúdo do
tanque.
5.1.5 Requisitos de projeto para tanques contendo líquidos infamáveis e combustíveis que
requerem LGE tipos 4, 5, 6 e 7
5.1.5.1 Os líquidos infamáveis ou combustíveis solúveis em água e solventes polares que destroem
as espumas especícas para hidrocarboneto requerem espumas classe AR (polivalentes - para a
extinção em solventes polares).
5.1.5.2 Em todos os casos, os abricantes de LGE e dos geradores de espuma devem ser consultados
quanto às suas limitações e recomendações baseadas em ensaios especícos de ogo.
5.1.5.3 Tanques de teto xo cônico devem ser providos com câmaras de espuma como indicado na
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Tabela 4.
5.1.5.4 O tempo mínimo de descarga e a taxa mínima de aplicação para os tanques de teto xo
cônico contendo líquidos infamáveis ou combustíveis que requeiram espuma resistente a álcool
devem ser de acordo com a Tabela 6.
Tabela 6 – Tempo mínimo de descarga e taxa mínima de aplicação para câmara de espuma,
canhão monitorou linha manual em tanques de armazenamento com teto xo ou em domo,
contendo líquidos infamáveis ou combustíveis que requeiram espuma resistente
a solventes polares
Tipo a Taxa mínima de aplicação Tempo mínimo
L/min/m2 min
Canhões monitores ou
16 65
aplicadores manuais
a Não podem ser utilizados aplicadores manuais ou canhões-monitores para tanques com
diâmetro acima de 4 m.
5.1.6.2 Os sistemas de injeção subsupercial de espuma não podem ser usados para proteger
hidrocarbonetos de Classe IA, misturas de hidrocarbonetos com solvente polar, álcool, ésteres,
cetonas, aldeídos, anidridos ou outros líquidos que requeiram espumas resistentes aos solventes
polares.
5.1.6.3 O LGE e os equipamentos para injeção subsupercial devem ser aprovados para esta
nalidade, sendo que o LGE dever estar em conormidade com a ABNT NBR 15511.
5.1.6.4 Espumas fuorproteínicas, AFFF e FFFP, em injeção subsupercial, devem ter razões de
expansão entre 2:1 e 4:1.
5.1.6.5 A injeção subsupercial de espuma no tanque pode ser eetuada pela tubulação especíca
do sistema de espuma ou pela tubulação do produto.
5.1.6.6 As saídas devem ser dimensionadas de modo que a pressão de descarga do gerador e o
limite da velocidade da espuma não sejam excedidos.
5.1.6.7 A velocidade da espuma no ponto de descarga no tanque não pode exceder 3 m/s para o
líquido de Classe IB ou 6 m/s para outras classes de líquidos, a menos que os ensaios demonstrem
que as velocidades maiores são satisatórias.
5.1.6.8 Quando duas ou mais saídas orem requeridas, elas devem ser colocadas de modo que a
espuma não se mova por mais de 30 m sobre a superície.
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5.1.6.9 Para tanques com diâmetro superior a 60 m, deve ser utilizada como proteção primária a
aplicação subsupercial. Também devem ser previstos canhões monitores de alta vazão de alcance
eetivo que atinja no mínimo o centro do tanque, independentemente das características do tanque,
conorme 5.1.6.Para eeito do cálculo hidráulico deve ser considerada a maior vazão necessária.
5.1.6.10 Cada saída deve ser dimensionada de modo que todas elas tenham aproximadamente a
mesma vazão de espuma.
5.1.6.12 Em vez de instalar bicos adicionais no costado do tanque, estes podem ser instalados por
meio de um maniold, alimentado por um tubo instalado pela da boca de visita.
5.1.6.14 As saídas de descarga da espuma devem estar localizadas de modo que a descarga não
seja abaixo do nível da água.
5.1.6.15 Para atender ao descrito em 5.1.6.3.1, as saídas devem estar a uma altura superior a 0,3 m
acima do maior nível de água, para prevenir a destruição da espuma.
5.1.6.16 A pressão (back-pressure) para vencer a coluna de líquido no interior do tanque, acrescida
das perdas de carga da tubulação e acessórios, deve estar dentro da aixa de pressão especicada
pelo abricante do gerador de espuma.
5.1.6.18 No caso de haver hidrocarbonetos que contenham aditivos que possam destruir o LGE,
o abricante da espuma deve ser consultado.
O LGE e os equipamentos para injeção semi-subsupercial devem ser projetados para esta nalidade,
sendo que o LGE deve atender à ABNT NBR 15511.
5.2.1 O tanque de teto futuante é ilustrado na Figura 1, podendo ser do tipo pontão ou duplo metálico,
construídos de acordo com a ABNT NBR 7821 ou API STD 650.
5.2.2 Todos os tanques atmoséricos que contenham produtos de classes I e II, com diâmetro
superior a 18 m ou altura superior a 6 m (incluindo a altura da base), devem possuir um sistema
xo de aplicação de espuma (câmara de espuma ou aplicadores de espuma sub-supercial
ou semi-subsupercial) para proteção e combate a incêndio, observando-se o estabelecido em 5.1.5.6.
5.2.3 Os tanques destinados aos produtos que possam ser armazenados a temperaturas iguais
ou superiores aos seus pontos de ulgor devem obedecer aos requisitos previstos para líquidos
de classe I.
5.2.4 Não é necessária a instalação de sistemas xos de aplicação de espuma quando o tanque
possuir sistema de inertização.
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a) pantográco;
b) tubular;
c) duplo;
5.2.6 Para eeito de dimensionamento do sistema de espuma, em 5.2 são apresentados os tanques
com as seguintes características:
a) tanque com teto xo metálico com ventilação no topo e beiral no teto, projetado e construído de
acordo com a ABNT NBR 7821 ou API STD 650, dispondo de um teto futuante do tipo pontão de
topo echado ou duplo metálico, em completo atendimento às normas mencionadas nesta Norma;
b) tanque com teto xo metálico com ventilação no topo e beiral no teto, projetado e construído
de acordo com a ABNT NBR 7821 ou API STD 650, dispondo de membrana ou selo futuante
suportado por dispositivos metálicos herméticos de futuação, com futuação suciente para evitar
que a superície do líquido que exposta quando ocorrer a perda da metade da futuação.
5.2.7 Um tanque que utilize um disco metálico interno futuante, um teto ou uma cobertura que não
esteja de acordo com 5.2.6 ou que utilize espuma plástica (exceto para vedação) para futuação,
mesmo quando encapsulada em chapas metálicas ou de bra de vidro, é considerado como tanques
de teto xo e deve ser protegido conorme 5.3.2.1.
5.2.8 A proteção da área do selo, dos tanques com teto futuante aberto, deve ser baseada nos
seguintes sistemas para combate a incêndio:
c) canhões-monitores de espuma.
5.2.9 Adicionalmente à proteção primária, a proteção suplementar deve ser prevista de acordo
com 5.8.
5.2.10 O sistema deve ser projetado para proteção do tanque que requeira a maior vazão de solução
de espuma, incluindo as vazões das linhas de mangueiras suplementares.
5.2.11 Requisitos de projeto para proteção da área do selo com dispositivos xos de aplicação
de espuma
5.2.11.1 Os aplicadores de espuma localizados sobre o selo mecânico, sobre a proteção metálica
ou sobre o selo secundário devem ser usados em conjunto com o dique de contenção de espuma.
5.2.11.2 Os aplicadores de espuma devem ser xados de uma das seguintes ormas:
5.2.11.3 Para este tipo de aplicação, as saídas não necessitam de selo de vapor.
5.2.11.4 Os requisitos para o projeto do sistema de aplicação da espuma entre a proteção metálica
e o anteparo devem estar de acordo com a Tabela 9 e a Figura 3.
NOTA Tanto o aplicador de parede quanto o aplicador de teto são representados para ns ilustrativos.
Embora os dois sistemas sejam representados, apenas um é necessário.
Tabela 9 – Proteção xa de espuma sobre o selo para tanque de teto futuante aberto
Espaçamento máximo entre as saídas
Taxa de Tempo
Dique de espuma Dique de espuma
aplicação mínimo de
Tipo de selo Detalhe com 305 mm (12”) com 610 mm (24”)
mínima descarga
m m
L/min/m2 min
Selo secundário
D 12,2 20 12,2 24,4
metálico
5.2.11.6 As taxas mínimas especicadas na Tabela 9 devem ser aplicadas, se não orem recomendadas
taxas mais altas para produtos especícos usando saídas de descargas de espuma xas do tipo II.
5.2.11.7 Se or adotada uma taxa de aplicação maior que a mínima especicada na Tabela 9, o tempo
de aplicação pode ser reduzido proporcionalmente, de orma a não se tornar inerior a 70 % do tempo
de aplicação mínimo especicado.
5.2.11.8 Os requisitos de projeto para o anteparo de contenção de espuma, ilustrado na Figura 4, são
descritos a seguir:
c) O anteparo de contenção de espuma deve ser projetado para reter espuma a uma proundidade
suciente para cobrir a área do selo, permitindo que ela escorra lateralmente até o ponto de alha
do selo;
) A dierença de altura entre o topo do anteparo de contenção e o topo de selo secundário deve ser
de no mínimo 50 mm;
g) A distância entre o costado do tanque e o anteparo de contenção deve estar entre 0,3 m e 0,6 m;
h) Para permitir a drenagem de água de chuva, devem existir aberturas na base do anteparo de
contenção, com 278 mm2 por m2 de área entre o costado do tanque e o dique de contenção
(projeção horizontal), devendo a altura desta abertura ser entre 4,8 mm e 9,5 mm.
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5.2.12 Requisitos de projeto de linhas manuais de espuma para proteção da área do selo do
tanque
5.2.12.1 Linhas manuais de espuma podem ser usadas a partir de estrutura de reorço contra o vento
(windgirder), para combate ao ogo em tanques de teto aberto com teto futuante.
5.2.12.2 Os equipamentos para aplicação em linhas manuais devem ser projetados para esta
nalidade e o LGE deve atender à ABNT NBR 15511.
Canhões-monitores não podem ser usados como meio principal de proteção de incêndios nos selos
dos tetos futuantes por causa da diculdade de direcionamento da espuma para dentro do espaço
anelar e da possibilidade do adernamento do teto.
5.3.1 Os tanques cujo teto futuante interno seja do tipo pontão ou duplo metálico devem ser
protegidos por sistema xo de aplicação de espuma, com aplicador instalado no costado, dimensionado
no mínimo para proteger a coroa ormada pela área de vedação teto/costado, considerando a taxa de
aplicação de 12,2 L/min/m2, durante 20 min. No caso de aplicadores sobre o teto, consultar a NFPA 11.
Quando utilizados tanques com selo futuante tipo bulk headed, com anteparo para proteger a coroa,
deve ser utilizado o mesmo requisite para aplicação de espuma.
5.3.2 Os tanques cujo teto futuante interno ou selo/membrana futuante não atenda ao descrito em
5.3.1devem ser protegidos por sistema xo de aplicação de espuma, com o aplicador instalado no
costado, dimensionado no mínimo para proteger toda a área da superície líquida, utilizando-se os
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mesmos requisitos para os tanques de teto xo com o mesmo diâmetro, para o dimensionamento do
sistema de espuma, conorme 5.1.
5.3.2.1.1 O projeto de proteção que considera o incêndio em toda a superície do tanque deve ser
tratado de orma equivalente ao projeto de um tanque de teto xo de mesma área (ver 5.1).
5.3.2.1.2 O projeto de aplicação de espuma para combate a incêndio na superície total do tanque
deve atender ao descrito em 5.1.3 e 5.8, exceto quanto ao requisito de uma linha, valvulada ora da
bacia de contenção, para cada câmara.
5.3.2.1.3 Para esta aplicação, as câmaras de espuma não podem possuir o selo de vidro.
5.3.2.2.1 O projeto de proteção que considera o incêndio na superície do selo deve ser tratado
de orma equivalente ao projeto de um tanque de teto futuante de mesma área de selo (ver 5.2).
5.3.2.2.2 Para incêndio no selo, o sistema de espuma deve ser projetado conorme os requisitos
especicados na Tabela 8, utilizando câmaras de espuma.
5.3.2.2.3 Adicionalmente aos recursos principais de proteção, deve ser providenciada também
proteção suplementar conorme os requisitos de 5.8.
5.3.2.2.4 O projeto do sistema deve ser baseado na proteção do maior risco (maior vazão de solução
de espuma), incluindo as linhas suplementares de mangueiras.
5.3.2.2.5 Se a taxa de aplicação or maior do que a taxa mínima especicada na Tabela 9, o tempo
de aplicação pode ser reduzido proporcionalmente, mas não pode ser inerior a 70 % do tempo mínimo
de aplicação especicado.
5.4.1 Geral
Esta seção trata os sistemas de combate de incêndio que se destinam a proteger os tanques de
armazenamento em áreas cobertas que possuam área de superície do líquido igual ou maior
que 37,2 m2.
Os tanques para armazenamento de hidrocarbonetos líquidos ou solventes polares devem ser equipados
com câmaras de espuma, xadas na estrutura do tanque, conorme especicado na Tabela 4.
5.4.3.2 O tempo mínimo de aplicação deve ser conorme especicado na Tabela 5 para os
equipamentos de aplicação tipo II (câmaras de espuma).
5.4.3.3 Se a taxa de aplicação or maior do que a taxa mínima prevista em 5.4.3.2, o tempo de
aplicação poderá ser reduzido proporcionalmente, mas não pode ser inerior a 70 % por cento do
tempo mínimo de aplicação especica.
a) aspersores xos;
b) canhões-monitores.
5.5.3 Os requisitos de projeto para os sistemas de aspersores xos devem estar de acordo com
a NFPA16.
5.5.4 Os canhões-monitores devem ser posicionados de orma que não haja obstáculos entre o seu
posicionamento e o ponto de aplicação.
5.5.5 O objetivo do projeto é a proteção das áreas da ilha de carregamento em torno do caminhão
ou vagão-tanque.
5.5.6 Para o cálculo do consumo de água ou espuma em área de carregamento e/ou descarregamento
de caminhões-tanque, deve ser considerado o dobro da área delimitada pela canaleta ou meio
de contenção para captação de derrame na área de carregamento e descarregamento de um único
caminhão-tanque.
5.5.7 Para o cálculo do consumo de água ou espuma em área de carregamento e/ou descarregamento
de vagões tanque deve ser considerada o dobro da área projetada do maior vagão.
5.5.8 A taxa e o tempo de aplicação de espuma para a proteção da área devem ser conorme
a Tabela 10.
5.6.1 Bacias de contenção são áreas delimitadas por barreiras ísicas que acumulam o combustível
a uma proundidade maior que 25 mm.
5.6.2 Os tanques horizontais, onde orem armazenados produtos de classes I, II e IIIA, devem ser
protegidos por um sistema de aplicação de espuma que abranja toda a bacia de contenção.
5.6.3 A proteção destas áreas deve ser por aplicadores de espuma, canhões-monitores xos
ou portáteis, ou linhas manuais de espuma.
5.6.4 As taxas e tempos de aplicação mínimos devem ser conorme especicado na Tabela 11.
Para os aspersores, seguir a NFPA 16.
5.6.5 Os seguintes sistemas de proteção por espuma são permitidos, não considerando a ordem
a seguir como preerencial:
5.6.5.2.1 O projeto do sistema xo de aspersores deve ser conorme a NFPA 16 ou norma Brasileira.
5.6.5.2.2 O projeto deve considerar a perda potencial de espuma pelo vento e outros atores.
NOTA A taxa de aplicação mínima especicada é baseada na premissa de que toda a espuma atinja
a área a ser protegida.
5.6.5.3.1 Quando utilizados, devem ser previstos no mínimo dois aplicadores para cada bacia
de contenção a ser protegida, posicionados de tal orma que a espuma seja lançada de duas direções
distintas, com alimentação de LGE independente, sem simultaneidade de aplicação.
5.6.5.3.2 As saídas dos aplicadores de espuma xos na parede da bacia podem ser eitas por
meio de conexões abertas (cotovelos, tês etc.) ou bicos projetores especícos para este m. O jato
de espuma deve ser direcionado contra a parede interna da bacia.
5.6.5.3.3 As saídas dos aplicadores de espuma devem ser localizadas em torno da parede da bacia
de contenção e, quando necessário, dentro da área da bacia de contenção, para aplicar espuma
uniormemente sobre a sua área.
5.6.5.3.4 Para os aplicadores de espuma xos na parede da bacia utilizados como proteção primária,
estes devem ser instalados de orma que nenhum ponto na área da bacia de contenção que a mais
de 9 m de um aplicador, e cada aplicador deve possuir vazão igual ou menor que 225 L/min.
5.6.5.3.5 Para aplicadores com vazão maior que 225 L/min, a distância máxima entre os aplicadores
deve ser de 18 m.
5.6.5.4.1 Quando os canhões-monitores orem utilizados para aplicar espuma dentro da área
da bacia de contenção, eles devem estar localizados ora da sua área.
5.6.5.4.3 Se o jato do canhão-monitor or na orma compacta de alta velocidade, este deve ser
dirigido contra as paredes da bacia de contenção, as paredes dos tanques ou outras estruturas para
prevenir a incidência direta do jato sobre a superície do líquido em chamas.
5.6.5.4.4 Deve haver pelo menos dois canhões-monitores manuais para cada bacia de contenção
a ser protegida, posicionados de tal orma que a espuma seja lançada de duas posições distintas, de
lados dierentes da bacia e alimentação de LGE independente, sem simultaneidade de aplicação.
5.6.6 Áreas da bacia de contenção envolvendo combustíveis líquidos do tipo solventes polares
requerem LGE resistente aos solventes polares.
5.6.7 Combustíveis líquidos e infamáveis miscíveis em água (álcool e os solventes polares) requerem
o uso de espuma resistente a solventes polares.
5.6.8 Os requisitos de projeto para as áreas de contenção envolvendo combustíveis líquidos do tipo
solventes polares devem ser conorme 5.6.9 e 5.6.10.
5.6.9 Os sistemas xos de proteção devem ser os mesmos que os descritos em 5.6.5 para riscos
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com hidrocarbonetos.
5.7.1 Nos locais onde haja possibilidade de derramamentos de produtos, como pátio de bombas,
conjunto de válvulas e sistemas de coleta e separação de água-óleo, devem ser previstos sistemas
de aplicação de espuma (aplicadores ou canhões-monitores).
5.7.2 A vazão de espuma deve ser calculada para a área onde possa ocorrer o derramamento
do produto, considerando a taxa de 6,5 L/min/m2, não podendo ser inerior a 200 L/min. Deve ser
assegurada a possibilidade de lançamento por duas direções distintas e alimentação independente,
sem simultaneidade de aplicação. O tempo de aplicação para cálculo deve ser de 15 min.
5.7.3 Para determinar a proteção contra incêndios, as áreas de derramamento devem ser estimadas.
5.7.4 Uma vez que a área de derramamento tenha sido determinada, a Tabela 13 deve ser
utilizada para calcular a vazão de solução de LGE que será aplicada por esguichos portáteis ou
canhões-monitores.
5.8.1 Adicionalmente à proteção primária em tanques verticais, alguns tipos de riscos requerem
proteção suplementar. Nesta situação devem ser utilizadas linhas manuais de espuma com produtos
e equipamentos adequados.
5.8.2 O número mínimo de linhas de espuma suplementares deve ser especicado conorme
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5.8.3 A vazão mínima de cada linha suplementar de espuma deve ser de 200 L/min, com o número
mínimo de linhas de espuma conorme mostrado na Tabela 14.
6 Especicações e projetos
6.1 O projeto de sistemas novos ou modicação em sistemas existentes deve ser submetido
ao Corpo de Bombeiros ou outras autoridades, conorme legislação local, para aprovação antes
da instalação.
6.2 Deve ser elaborada uma especicação técnica para o sistema de espuma, incluindo os ensaios
de aprovação do sistema.
6.3 A preparação do projeto deve ser eita somente por pessoas habilitadas.
6.4 Estes projetos devem ser apresentados de acordo com as normas de desenho em vigor.
6.5 Os cálculos devem ser baseados no desempenho real de cada equipamento, sendo os requisitos
desta Norma os mínimos requeridos. O projeto deve incluir as seguintes inormações, quando aplicável:
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d) reserva de água;
) cálculo hidráulico;
i) diagrama elétrico;
6.6 Planos completos e detalhes dos dados descrevendo a bomba, manobras, acionadores,
controladores, alimentação de energia elétrica, acessórios, conexões de sucção e descarga e
condições de sucção devem ser submetidos por prossional habilitado ou contratante à autoridade
local para aprovar antes da instalação.
6.7 Se as condições de campo requerer qualquer mudança que aete o desempenho do sistema
em relação ao projeto aprovado, um projeto revisado “como instalado” deve ser apresentado para
aprovação da autoridade local.
7 Requisitos de instalação
7.1 Bombas de LGE
7.1.1 A pressão de descarga da bomba de LGE não pode exceder a pressão de trabalho da tubulação
ou de componentes do sistema.
7.1.2 Bombas centríugas e bombas volumétricas são capazes de sobre pressurizar o sistema e
devem ser dotadas de ormas para aliviar a pressão.
7.2.1 As bombas devem ser dotadas de meios para limpeza com água (fushing).
7.2.2 A tubulação de LGE deve ser dotada de conexões de entrada e saída para limpeza (fushing).
7.3.1 A onte de alimentação para o motor de bombas de LGE deve ser instalada de acordo com as
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7.3.2 As ontes de energia devem ser projetadas de orma que o desligamento da energia da área
protegida durante um incêndio não desligue a energia que alimenta a bomba de LGE.
7.3.3 Sistemas automáticos de espuma devem estar conectados a uma central de detecção de
incêndio munida de dois suprimentos de energia, um principal e um secundário, conorme estabelecido
na ABNT NBR 17240.
7.4.1 Toda tubulação no interior de bacias de contenção ou distantes até 15 m de tanques sem bacia
deve ser enterrada a pelo menos 30 cm ou, se or aérea, deve ser suportada e protegida contra danos
mecânicos.
7.4.2 Para sistemas que aplicam a espuma na superície do líquido, por cima do tanque, toda
tubulação da bacia de contenção ou que esteja à distância de 15 m de tanques sem bacia deve ser
projetada para absorver possíveis impactos causados pela ruptura do teto do tanque. A tubulação
vertical de 100 mm (4”) de diâmetro ou maior deve ser ornecida com um suporte em cada nível de
placa que orma o tanque.
7.4.3 Um fange ou união deve ser instalado em cada tubo vertical que alimenta as câmaras de
espuma, preerencialmente abaixo do gerador de espuma, permitindo o ensaio hidrostático do sistema
até este ponto.
7.4.4 Conexões de mangueiras para sistemas de espuma em tanques de teto xo devem estar ora
da bacia de contenção, a uma distância mínima de um diâmetro do tanque, mas não inerior a 15 m.
7.4.5 As conexões de entrada para a tubulação devem ser de metais resistentes à corrosão,
compatíveis com os equipamentos de espuma, e providas de dispositivos para echamento.
7.5.1 As tubulações de alimentação de espuma para cada câmara em tanques de teto xo devem
ser dotadas de válvulas individuais, ora da bacia de contenção, nas seguintes circunstâncias:
b) quaisquer tubulações de um sistema semixo não abastecido por uma única conexão de
mangueira.
7.5.2 As válvulas devem ser instaladas na central de espuma ou nos pontos onde as tubulações
derivam.
7.5.3 Estas válvulas não podem ser instaladas dentro da bacia de contenção.
7.5.4 As válvulas devem estar ora da bacia de contenção, a uma distância mínima de um diâmetro
do tanque, mas não inerior a 15 m.
7.5.5 É permitido que as válvulas de echamento com sistema de atuação remota sejam montadas
mais próximas ao risco, mediante autorização do Corpo de Bombeiros.
e a tubulação.
7.5.7 A linha de alimentação de água de cada proporcionador deve ser valvulada individualmente.
7.5.8 Para aplicações sub-superciais, cada linha de distribuição de espuma deve ser ornecida
com uma válvula e uma válvula de retenção, a menos que a última seja uma parte integrante
de um gerador de espuma de alta pressão.
7.5.9 Quando a tubulação do produto armazenado or utilizada para aplicação de espuma,
as válvulas devem ser projetadas e operadas para assegurar que a espuma entre somente no tanque
a ser protegido.
7.5.10 A alimentação de água do tanque tipo diaragma com múltiplos riscos protegidos deve ser
projetada para prevenir a descarga de LGE na tubulação isolada.
7.6.2 A tubulação de abastecimento para câmaras de espuma que protegem um dado risco não
pode cruzar outro risco na mesma área.
7.6.4 Peruração de elementos estruturais de suporte de carga não pode ser permitida quando puder
ocorrer enraquecimento estrutural.
7.6.5 Os suportes devem ser eitos em estruturas de aço ou concreto, ou em suportes de equipamentos
existentes.
7.7.1 Com a nalidade de remover corpos estranhos que tenham entrado na tubulação durante
a montagem, o sistema deve ser lavado com água com fuxo contínuo na mesma vazão prevista em
projeto, antes da instalação dos equipamentos de aplicação e proporcionamento de espuma.
7.7.2 Toda a tubulação do sistema de espuma deve ser limpa depois de instalada, usando
o suprimento normal de água do sistema sem alimentação de LGE, menos se o material em risco não
puder receber água.
7.7.3 Quando a lavagem não puder ser realizada, o interior da tubulação deve ser examinado
visualmente para vericar a limpeza durante a instalação.
8 Ensaios
8.1 Inspeção e exame visual
8.1.1 Os sistemas de espuma devem ser examinados visualmente para determinar se oram
instalados de acordo com os projetos e as especicações aprovadas.
8.1.2 Sistemas de espuma devem ser inspecionados item por item para vericar a conormidade com
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8.2.1 O sistema deve ser integralmente ensaiado por prossional qualicado para as aprovações
legais.
8.2.2 Estes ensaios devem servir para comprovar que o sistema oi integralmente instalado
de acordo com os projetos e as especicações, e que unciona como previsto, contemplando
os ensaios de dosagem de LGE, vazão de solução de espuma, expansão e drenagem da espuma.
Todas as tubulações devem ser ensaiadas hidrostaticamente por 2 h a 1,4 MPa ou 0,4 MPa acima
da pressão máxima de operação, devendo ser adotada a maior, ver ABNT NBR 10897.
8.4.1 Antes da aprovação, todos os dispositivos e equipamentos devem passar por ensaios
uncionais.
8.4.2 O manual de operação disponibilizado pelo ornecedor e a placa de identicação devem ser
vericados.
9 Manutenção
9.1 Inspeção, ensaios e manutenção
9.1.2 O objetivo destes ensaios e inspeções é assegurar que o sistema esteja em condições
operacionais plenas e que permanecerá assim até a próxima avaliação.
9.1.4 Entre as inspeções regulares ou ensaios, o sistema deve ser inspecionado por pessoal
competente, seguindo um cronograma determinado pelo proprietário do sistema.
9.2.2 Câmaras de espuma equipadas com selos (selo de vidro ou outro material rágil) de ruptura
devem ser providas com meios para permitir inspeção, manutenção e substituição do selo.
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9.3 Tubulação
9.3.1 Deve haver inspeção visual anual das tubulações não enterradas para a vericação
da existência de danos mecânicos.
9.3.2 Em tubulações secas (sistemas de dilúvio), deve ser realizado ensaio hidrostático sempre que
a vericação visual detectar dano mecânico ou corrosão, que possam ter reduzido a resistência da
tubulação.
9.3.3 As tubulações enterradas devem ser inspecionadas pelo menos a cada cinco anos.
9.4 Filtros
Os ltros devem ser inspecionados de acordo com as instruções do abricante e devem ser limpos
após o uso ou ensaios.
Válvulas de controle, incluindo todos os dispositivos de atuação automáticos ou manuais, devem ser
inspecionadas a cada três meses conorme a ABNT NBR 17240.
9.6.1 O usuário deve analisar a cada 12 meses o desempenho do LGE ao longo de sua vida útil
projetada, por meio de ensaios periódicos.
NOTA O LGE armazenado, em tanques, em viaturas ou em embalagens com lacre original, pode sorer
deterioração e alteração de suas propriedades, incluindo a sua capacidade de extinção. Certos elementos
aceleram este processo como temperatura, revestimentos, materiais de tanques e contaminações diversas.
Desta orma, há a necessidade de ensaios periódicos do LGE, a m de avaliar o seu desempenho ao longo
de sua vida útil projetada.
9.6.2 A análise periódica aplica-se a todo LGE disponível para os sistemas de combate a incêndio,
incluindo o LGE estocado em almoxariados de uma empresa ou instituição. Os ensaios periódicos
do LGE devem abranger no mínimo os ensaios laboratoriais e os ensaios de ogo, de acordo com a
ABNT NBR 15511. Os ensaios laboratoriais e de ogo requerem condições e equipamentos adequados
e devem ser realizados por laboratório competente, conorme a ABNT NBR ISO/IEC 17025.
9.6.3 Para o LGE recém-adquirido, o prazo para o primeiro ensaio laboratorial deve ser de 12 meses
após a data da aquisição.
9.6.4 Os tanques de armazenamento devem ser mantidos cheios, conorme especicado em projeto
com espaço para expansão do LGE.
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