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ABNT NBR 12615 - Sistema de Combate A Incêndio Por Espuma

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CONSELHO REGIONAL DE ENGENHARIA E AGRONOMIA DO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL – CREA-RS - CNPJ 92.695.

790/0001-95

NORMA ABNT NBR


BRASILEIRA 12615

Segunda edição
20.02.2020

Sistema de combate a incêndio por espuma –


Espuma de baixa expansão
Foam re ghting system – Low expansion oam
Exemplar para uso exclusivo - Convênio Sistema CONFEA/CREA/MUTUA - ABNT -

ICS 13.220.10 ISBN 978-85-07-08452-5

Número de referência
ABNT NBR 12615:2020
37 páginas

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reproduzida ou utilizada por qualquer meio, eletrônico ou mecânico, incluindo otocópia e microlme, sem permissão por
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Sumário Página

Prefácio ...............................................................................................................................................vi
Introdução .........................................................................................................................................viii
1 Escopo ................................................................................................................................1
2 Referências normativas.....................................................................................................1
3 Termos e denições...........................................................................................................2
4 Tipos e componentes do sistema.....................................................................................7
4.1 Generalidades.....................................................................................................................7
4.2 Suprimento de água dos sistemas de espuma e resfriamento .....................................7
4.3 Bombas de água e LGE .....................................................................................................8
4.4 Líquido gerador de espuma (LGE) ...................................................................................8
4.5 Tanques de armazenamento de LGE..............................................................................10
4.6 Condições de armazenamento .......................................................................................10
4.7 Suprimento de LGE..........................................................................................................10
4.8 Proporcionador de LGE................................................................................................... 11
4.9 Tubulação.......................................................................................................................... 11
4.9.1 Geral .................................................................................................................................. 11
4.9.2 Tubulação para o sistema de espuma............................................................................ 11
4.9.3 Conexões ..........................................................................................................................12
4.9.4 Junção de tubulação e conexões ...................................................................................12
4.9.5 Filtros ................................................................................................................................12
4.9.6 Válvulas.............................................................................................................................13
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4.10 Sistemas de operação e controle ..................................................................................13


4.10.1 Geral ..................................................................................................................................13
4.10.2 Métodos de atuação.........................................................................................................13
4.10.3 Métodos de atuação automática ....................................................................................13
4.10.4 Equipamentos de detecção automática.........................................................................14
4.10.5 Sistemas de detecção......................................................................................................14
4.10.6 Métodos de Atuação manual...........................................................................................14
4.10.7 Equipamento.....................................................................................................................14
5 Projeto de sistema de espuma de baixa expansão.......................................................14
5.1 Tanque vertical de teto xo a céu aberto.......................................................................14
5.1.1 Geral ..................................................................................................................................14
5.1.2 Requisitos de projeto para proteção com canhões-monitores ou linhas manuais
de espuma ........................................................................................................................15
5.1.3 Requisitos de projeto para aplicação supercial com câmaras de espuma..............16
5.1.4 Requisitos de projeto para tanques contendo hidrocarbonetos.................................17
5.1.5 Requisitos de projeto para tanques contendo líquidos infamáveis e combustíveis
que requerem LGE tipos 4, 5, 6 e 7.................................................................................18
5.1.6 Requisitos de projeto para aplicação subsupercial ...................................................19
5.1.7 Sistema semi-subsupercial...........................................................................................21
5.2 Tanques de teto futuante descobertos .........................................................................21

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5.2.12 Requisitos de projeto de linhas manuais de espuma para proteção da área do selo
do tanque ..........................................................................................................................26
5.2.13 Requisitos de projeto para utilização de canhões-monitores para aplicação de
espuma na área do selo...................................................................................................26
5.3 Tanque de teto futuante coberto....................................................................................26
5.4 Riscos em áreas fechadas ..............................................................................................27
5.4.1 Geral ..................................................................................................................................27
5.4.2 Câmaras de espuma ........................................................................................................27
5.4.3 Tempo e a taxa de aplicação mínimos ...........................................................................27
5.5 Plataormas de carregamento e/ou descarregamento de caminhões-tanque e/ou
vagões-tanque ..................................................................................................................27
5.6 Bacia de contenção em áreas abertas ...........................................................................28
5.7 Requisitos de projeto para proteção contra incêndios envolvendo derramamento
de hidrocarbonetos e solventes polares em áreas sem bacia de contenção ............30
5.8 Proteção suplementar para tanques verticais...............................................................31
6 Especicações e projetos ...............................................................................................32
7 Requisitos de instalação .................................................................................................33
7.1 Bombas de LGE................................................................................................................33
7.2 Limpeza (fushing)............................................................................................................33
7.3 Fonte de alimentação elétrica .........................................................................................33
7.4 Tubulação de sistemas de espuma de baixa expansão ...............................................33
7.5 Válvulas de sistemas de espuma de baixa expansão ..................................................34
7.6 Suportes e proteção para tubulação ..............................................................................34
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7.7 Lavagem (fushing) após a instalação ...........................................................................35


8 Ensaios..............................................................................................................................35
8.1 Inspeção e exame visual .................................................................................................35
8.2 Ensaios de recebimento ..................................................................................................35
8.3 Ensaios hidrostáticos ......................................................................................................35
8.4 Ensaios de operação .......................................................................................................35
9 Manutenção ......................................................................................................................36
9.1 Inspeção, ensaios e manutenção ...................................................................................36
9.2 Equipamento de geração de espuma.............................................................................36
9.3 Tubulação..........................................................................................................................36
9.4 Filtros ................................................................................................................................36
9.5 Sistema de detecção e atuação ......................................................................................36
9.6 Análise periódica do LGE ...............................................................................................36

Figuras
Figura 1 – Tanque de teto futuante .................................................................................................21
Figura 2 – Selo tipo PW.....................................................................................................................22
Figura 3 – Arranjos típicos para proteção sobre o selo ................................................................24
Figura 4 – Anteparo de contenção de espuma...............................................................................25

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Tabelas
Tabela 1 – Capacidade útil de armazenamento de produto × tempo de combate a incêndio......8
Tabela 2 – Tipos e classes de LGE ....................................................................................................9
Tabela 3 – Proteção por canhões-monitores e linhas manuais para tanques de armazenamento
de hidrocarbonetos com teto xo (cônico) ...................................................................16
Tabela 4 – Número de câmaras de espuma para tanques de teto xo.........................................17
Tabela 5 – Tempo mínimo de descarga e taxa mínima de aplicação para câmara de espuma tipo
I ou II em tanques de armazenamento com teto xo, contendo hidrocarbonetos .......18
Tabela 6 – Tempo mínimo de descarga e taxa mínima de aplicação para câmara de espuma,
canhão monitorou linha manual em tanques de armazenamento com teto xo ou
em domo, contendo líquidos infamáveis ou combustíveis que requeiram espuma
resistente a solventes polares ........................................................................................18
Tabela 7 – Número mínimo de saídas para aplicação subsupercial em tanques contendo
hidrocarbonetos ...............................................................................................................20
Tabela 8 – Tempos mínimos e taxa de aplicação para aplicação sub-supercial em tanques
de teto xo ........................................................................................................................20
Tabela 9 – Proteção xa de espuma sobre o selo para tanque de teto futuante aberto ...........24
Tabela 10 – Taxas e tempo de aplicação mínimos .........................................................................28
Tabela 11 – Taxas de aplicação mínimas e tempos de descarga para proteção de bacias
contendo tanques armazenando hidrocarbonetos.......................................................29
Tabela 12 – Tempos mínimos e taxas de aplicação em bacias de contenção envolvendo
solventes polares .............................................................................................................30
Tabela 13 – Taxas de aplicação mínimas e tempos de descarga para proteção de
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derramamentos utilizando esguichos portáteis ou canhões-monitores ....................31


Tabela 14 – Requisitos de linhas de mangueiras de espuma suplementares considerando
o diâmetro do maior tanque vertical ..............................................................................31
Tabela 15 – Tempos de operação das linhas de mangueira..........................................................32

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Prefácio

A Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) é o Foro Nacional de Normalização. As Normas


Brasileiras, cujo conteúdo é de responsabilidade dos Comitês Brasileiros (ABNT/CB), dos Organismos
de Normalização Setorial (ABNT/ONS) e das Comissões de Estudo Especiais (ABNT/CEE), são
elaboradas por Comissões de Estudo (CE), ormadas pelas partes interessadas no tema objeto
da normalização.

Os Documentos Técnicos ABNT são elaborados conorme as regras da ABNT Diretiva 2.

A ABNT chama a atenção para que, apesar de ter sido solicitada maniestação sobre eventuais direitos
de patentes durante a Consulta Nacional, estes podem ocorrer e devem ser comunicados à ABNT
a qualquer momento (Lei nº 9.279, de 14 de maio de 1996).

Os Documentos Técnicos ABNT, assim como as Normas Internacionais (ISO e IEC), são voluntários
e não incluem requisitos contratuais, legais ou estatutários. Os Documentos Técnicos ABNT não
substituem Leis, Decretos ou Regulamentos, aos quais os usuários devem atender, tendo precedência
sobre qualquer Documento Técnico ABNT.

Ressalta-se que os Documentos Técnicos ABNT podem ser objeto de citação em Regulamentos
Técnicos. Nestes casos, os órgãos responsáveis pelos Regulamentos Técnicos podem determinar as
datas para exigência dos requisitos de quaisquer Documentos Técnicos ABNT.

A ABNT NBR 12615 oi elaborada pela Comissão de Estudo de Líquido Gerador de Espuma (LGE)
para Extinção de Incêndio (CE-024:103.007), do Comitê Brasileiro de Segurança contra Incêndio
(ABNT/CB-024). O Projeto de Revisão circulou em Consulta Nacional conorme Edital nº 10,
de 11.10.2019 a 09.12.2019.
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A ABNT NBR 12615:2020 cancela e substitui a ABNT NBR 12615:1992, a qual oi tecnicamente
revisada.

O Escopo em inglês da ABNT NBR 12615 é o seguinte:

Scope
This Standard provides guidelines or the design, installation, inspection, tests, operation and
maintenance o xed, semi-xed, mobile and portable low expansion oam systems or reghting.

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ABNT NBR 12615:2020

Introdução

As ABNT NBR 12615 e ABNT NBR 17505-7 são complementares entre si. Sua aplicação conjunta tem
como objetivo substituir as demais Normas Brasileiras sobre o assunto, consolidando estas normas
como reerência nacional para sistemas de combate a incêndio por espuma de baixa expansão.
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NORMA BRASILEIRA ABNT NBR 12615:2020

Sistema de combate a incêndio por espuma – Espuma de baixa expansão

1 Escopo
Esta Norma ornece diretrizes para a elaboração de projetos de sistemas xos, semixos, móveis
e portáteis de combate a incêndios por meio de espuma de baixa expansão, assim como para a
instalação, inspeção, ensaio, operação e manutenção dos reeridos sistemas.

2 Referências normativas
Os documentos relacionados a seguir são indispensáveis à aplicação deste documento. Para
reerências datadas, aplicam-se somente as edições citadas. Para reerências não datadas, aplicam-se
as edições mais recentes do reerido documento (incluindo emendas).

ABNT NBR 5410, Instalações elétricas de baixa tensão

ABNT NBR 5590, Tubos de aço-carbono com ou sem solda longitudinal, pretos ou galvanizados –
Requisitos

ABNT NBR 6925, Conexões de erro undido maleável, de classes 150 e 300, com rosca NPT para
tubulação

ABNT NBR 7821, Tanques soldados para armazenamento de petróleo e derivados

ABNT NBR 10897, Sistemas de proteção contra incêndio por chuveiros automáticos
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ABNT NBR 12912, Rosca NPT para tubos – Dimensões – Padronização

ABNT NBR 15511, Líquido gerador de espuma (LGE) de baixa expansão para combate a incêndios
em combustíveis líquidos

ABNT NBR 17240, Sistemas de detecção e alarme de incêndio – Projeto, instalação, comissionamento
e manutenção de sistemas de detecção e alarme de incêndio – Requisitos

ABNT NBR 17505 (Todas as partes), Armazenamento de líquidos infamáveis e combustíveis

ABNT NBR ISO/IEC 17025, Requisitos gerais para competência de laboratórios de ensaio e calibração

ASTM A 53, Specication or pipe, steel, black and hot-dipped, zinc-coated, welded and seamless

ASTM A 135, Specication or electric-resistance- Welded steel pipe

ASTM A 795, Standard Specication or black and hot-dipped zinc-coated (galvanized) welded and
seamless steel pipe or re protection use

ASME A 234, Specication or piping ttings o wrought carbon steel and alloy steel or moderate and
high temperature service

ANSI B1.20.1, pipe threads, general purpose, inch

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ANSI B16.1, Gray iron pipe fanges and fanged ttings: Classes 25, 125 and 250

ANSI B16.3, Malleable iron threaded ttings: Classes 150 and 300

ASME B16.4, Gray iron threaded ttings: Classes 125 and 250

ASME B16.5, Pipe fanges and fanged ttings: NPS 1/2 through NPS 24 metric/inch Standard

ASME B16.9, Factory-made wrought steel buttwelding ttings

ASME B 16.11, Forged ttings, Socket-welding and threaded

ASME B16.25, Buttwelding ends

API STD 650, Welded tanks or oil storage

NFPA 11, Standard or low, medium and high-expansion oam

NFPA 16, Installation o oam-water sprinkler and oam-water spray systems

NFPA 20, Installation o stationary pumps or re protection

3 Termos e denições
Para os eeitos deste documento, aplicam-se os seguintes termos e denições da série ABNT NBR
17505, e os seguintes.

3.1
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agente extintor
produto utilizado para combater o ogo

3.2
área de risco
área onde existem condições que podem dar origem a um incêndio

3.3
aspersor
dispositivo utilizado nos sistemas de resriamento ou supressão por nebulização de água

3.4
aerado
propriedade que o líquido apresenta após a sua passagem pelo aerador

3.5
aerador de espuma
equipamento que se destina a acilitar a mistura da solução com o ar para a ormação de espuma

3.6
agitação
processo de movimentar a solução de espuma e o ar em um espaço connado, como mangueiras
tubulações ou câmaras de mistura, para produzir bolhas pequenas e uniormes

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3.7
aplicação tipo 1
aplicação em que a espuma é depositada suavemente na superície do combustível líquido

3.8
aplicação tipo 2
aplicação em que a espuma desliza pela parede interna do tanque, com o mínimo de turbilhonamento

3.9
aplicação tipo 3
aplicação em que a espuma é aplicada por meio de jatos que atingem a superície do combustível
líquido em queda livre, com grande turbilhonamento

3.10
bacia de contenção
área constituída por uma depressão pela topograa do terreno ou limitada por diques, destinada a
conter eventuais vazamentos de produto

3.11
câmara de espuma
dispositivo destinado à ormação e condução da espuma para o interior do tanque de armazenamento
de combustíveis líquidos

3.12
câmara de espuma tipo 1
câmara que conduz a espuma de orma suave sobre a superície do líquido, com agitação mínima da
superície do líquido ou submersão da espuma
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EXEMPLO Câmara de espuma com tubo cascata.

3.13
câmara de espuma tipo 2
câmara que aplica a espuma sobre o costado do tanque, para que a mesma atinja a superície do
líquido, com agitação moderada e pequena submersão

EXEMPLO Câmara de espuma com defetor.

3.14
canhão monitor de espuma
equipamento destinado a orientar o jato de espuma de grande vazão, com alcance adequado ao
projeto

3.15
dispositivo aplicador de espuma
qualquer dispositivo destinado a descarregar ou distribuir a espuma

EXEMPLO Esguicho, câmara, tubo aberto e aspersor.

3.16
dosagem de líquido gerador de espuma (LGE)
porcentual, em volume, de LGE, adicionado à água para obtenção da solução de espuma

NOTA Os percentuais mais comuns são 1 %, 3 % e 6 %

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3.17
esguicho
dispositivo acoplável na extremidade de mangueira ou tubo de saída de canhão monitor, destinado a
dar orma, direção e controle ao jato

3.18
espuma
agente extintor resultante da mistura de LGE com água e ar atmosérico por ação mecânica

3.19
espuma de baixa expansão
espuma cuja expansão é menor ou igual a 20

3.20
expansão
razão entre o volume da espuma e o volume da solução que a gerou

3.21
gerador de espuma
equipamento destinado a acilitar a mistura da solução com o ar para a ormação de espuma

3.22
líquido gerador de espuma
LGE
líquido que, quando diluído em água e aerado, gera espuma para a prevenção e combate de incêndios
em líquidos combustíveis e infamáveis

3.23
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linha de espuma
tubulação ou linha de mangueira destinada a conduzir a solução de espuma

3.24
líquido combustível
líquido que possui ponto de ulgor igual ou superior a 37,8 °C, subdividido como apresentado em
3.24.1 a 3.24.3

3.24.1
classe II
líquidos que possuem ponto de ulgor igual ou superior a 37,8 °C e inerior a 60 °C

3.24.2
classe IIIA
líquidos que possuem ponto de ulgor igual ou superior a 60 °C e inerior a 93,4 °C

3.24.3
classe IIIB
líquidos que possuem ponto de ulgor igual ou superior a 93,4 °C

3.25
líquido infamável
líquido que possui ponto de ulgor inerior a 37,8 °C, subdividido como apresentado em 3.25.1 a 3.25.3

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3.25.1
classe IA
líquidos que possuem ponto de ulgor abaixo de 22,8 °C e ponto de ebulição abaixo de 37,8 °C

3.25.2
classe IB
líquidos que possuem ponto de ulgor abaixo de 22,8 °C e ponto de ebulição igual ou acima de 37,8 °C

3.25.3
classe IC
líquidos que possuem ponto de ulgor igual ou acima de 22,8 °C e ponto de ebulição abaixo de 37,8 °C

3.26
miscibilidade
compatibilidade entre LGE de dierentes origens, mas de mesma natureza química, mesma nalidade
e mesma dosagem de uso, possibilitando a sua mistura, sem que haja alteração signicativa no
desempenho ao longo de sua vida útil projetada

3.27
proporcionador
edutor
dosador
dispositivo destinado a misturar LGE com água para produzir a solução de LGE

3.28
selo de vapor da câmara de espuma
dispositivo que impede a entrada dos vapores do tanque de armazenamento para o interior da
tubulação do sistema de combate a incêndio
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3.29
sistema de aspersão de espuma
sistema xo de aspersores, alimentado com solução de espuma, para descarga e distribuição na área
a ser protegida

3.30
sistema de dosagem volumétrica
sistema proporcionador que automaticamente ajusta o fuxo de LGE na corrente de água para manter
a dosagem desejada para a solução. Estes ajustes automáticos são realizados por meio de mudanças
na vazão da água

3.31
solução de LGE
solução de espuma
resultado da mistura homogênea do LGE com a água em uma dada proporção em volume

3.32
tanque
reservatório para armazenar combustível líquido

3.33
tanque de teto xo
tanque vertical com teto soldado na parte superior do costado, podendo utilizar um disco metálico interno
futuante, um teto ou uma cobertura que não estejam de acordo com o tanque de teto futuante (3.30),

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ou que utiliza espuma plástica (exceto para vedação) para futuação, mesmo quando encapsulada em
chapas metálicas ou de bra de vidro

3.34
tanque de teto futuante
tanque vertical projetado para operar à pressão atmosérica, cujo teto futue sobre a superície do
líquido com uma das seguintes características:

a) teto futuante tipo pontão ou duplo metálico, em tanque de topo aberto, projetado e construído de
acordo com a ABNT NBR 7821;

b) teto xo metálico com ventilação no topo e beiral no teto, projetado e construído de acordo com
a ABNT NBR 7821 ou norma internacionalmente aceita, e dispondo de um teto futuante do tipo
pontão de topo echado ou duplo metálico, em completo atendimento à ABNT NBR 7821;

c) teto xo metálico com ventilação no topo e beiral no teto, projetado e construído de acordo com a
ABNT NBR 7821, dispondo de membrana ou selo futuante suportado por dispositivos metálicos
herméticos de futuação, com futuação suciente para evitar que a superície do líquido que
exposta, quando ocorrer a perda da metade da futuação.

3.35
tanque horizontal
tanque com eixo horizontal que pode ser construído e instalado para operar acima ou abaixo do nível
do solo

3.36
tanque vertical
tanque com eixo vertical, instalado com sua base totalmente apoiada sobre a superície do solo
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3.37
taxa de aplicação de espuma
relação entre a vazão de solução de LGE e a área da superície do líquido em chama onde é lançada
a espuma

3.38
tempo de drenagem a 25 %
tempo em que 25 % do conteúdo líquido de uma espuma é drenado, contado a partir de sua ormação

3.39
sistema de espuma xo
instalação contínua que inclui os reservatórios de água e de LGE, as bombas, as tubulações, os
proporcionadores, aspersores, chuveiros automáticos e os geradores de espuma

3.40
sistema de espuma semixo
instalação que inclui os reservatórios de água e de LGE, as bombas, as tubulações, os proporcionadores,
aspersores, chuveiros automáticos e os geradores de espuma em que um ou mais componentes do
sistema são móveis

3.41
sistema de espuma móvel
sistema que promove a ormação de espuma, obtida por meio de equipamentos móveis como
mangueiras, proporcionadores e geradores

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3.42
sistema de espuma portátil
equipamento produtor de espuma e seus acessórios que possam ser transportados manualmente

4 Tipos e componentes do sistema


4.1 Generalidades

4.1.1 Um sistema de espuma consiste em suprimento de água, suprimento de LGE, equipamento de


proporcionamento, sistema de tubos e dispositivos de aplicação, projetados para distribuir eetivamente
a espuma. O sistema pode incluir dispositivo de detecção e comando.

4.1.2 Em instalações que possuam sistema xo de água e espuma, todos os locais sujeitos a
derramamento ou vazamento de produto, ou onde o produto possa car exposto à atmosera em
condições de operação (como, por exemplo, separador de água e óleo), devem estar protegidos pelo
sistema de aplicação de espuma.
NOTA Isto não se aplica aos sistemas operados com líquidos de classe IIIB.

4.1.3 A instalação de sistemas xos de aplicação de espuma não é obrigatória quando o produto
armazenado or de classe IIIB. O projeto deve considerar os mesmos parâmetros estabelecidos para
a classe IIIA.
NOTA Tomar cuidado na aplicação de espuma em líquidos aquecidos acima de 93 °C. Embora a pouca
quantidade de água contida na espuma aplicada contribua para o resriamento destes combustíveis, esta
água, quando aquecida, pode entrar em ebulição e provocar o transbordamento do conteúdo do tanque.

4.1.4 As válvulas de alimentação das câmaras de espuma dos tanques devem estar localizadas
ora da bacia de contenção e no mínimo a 15 m do costado do tanque correspondente às reeridas
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válvulas.

4.2 Suprimento de água dos sistemas de espuma e resfriamento

4.2.1 A água usada nos sistemas de espuma e resriamento de combate a incêndio pode ser doce
ou salgada, sem tratamento, desde que isenta de óleo ou de outras substâncias incompatíveis com a
produção de espuma.
NOTA Tomar cuidado especial na adição de antiespumante para tratamento de água. Se necessário
consultar o abricante.

4.2.2 Quando a água contiver quantidade considerável de material sólido em suspensão que possa
obstruir os aspersores ou outros equipamentos, devem ser previstos dispositivos para retenção de
impurezas e limpeza das linhas, sem interrupção do sistema de combate a incêndio.

4.2.3 O suprimento de água deve ser baseado em uma onte inesgotável (mar, rio etc.), sendo
capaz de atender à demanda de 100 % da vazão de projeto, na c ondição mais crítica, em qualquer
época do ano ou sob qualquer condição climática. Na inviabilidade desta solução, deve ser previsto
um reservatório com capacidade para atender à demanda de 100 % da vazão de projeto, durante o
período de tempo descrito em 4.2.4 e na Tabela 1.

4.2.4 Para o projeto dos sistemas de proteção contra incêndio por água e espuma, devem ser
considerados os seguintes conceitos undamentais:

a) dimensionamento pelo maior risco predominante quanto à demanda de água, para resriamento
e ormação de espuma;

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b) dimensionamento do LGE para o cenário com a maior demanda;

c) não simultaneidade de eventos, isto é, o dimensionamento deve ser eito com base na ocorrência
de apenas um evento.

Tabela 1 – Capacidade útil de armazenamento de produto × tempo de combate a incêndio


Capacidade útil de armazenamento de produto Tempo
m3 h
≥ 40 000 6
≥ 10 000 < 40 000 4
≥ 120 < 1 000 1
Capacidade útil de armazenamento de produto Tempo
m3 h
≥ 50 < 120 0,75
≥ 20 < 50 0,5
NOTA O suprimento de água inclui não somente o volume requerido para o sistema de espuma, mas
também a quantidade de água que pode ser usada em outras operações de proteção e combate a incêndio,
além daquela requerida para as instalações. A pressão disponível no ponto de injeção no sistema de
espuma, respeitando-se as condições requeridas de vazão, é no mínimo a pressão de projeto. Entende-se
por capacidade útil de armazenamento o somatório dos volumes dos tanques que constituem o maior risco
predominante (maior demanda de água).
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4.3 Bombas de água e LGE

4.3.1 As condições e requisitos relativos às bombas de água devem ser conorme estabelecido na
ABNT NBR 17505-7.

4.3.2 Quando as bombas de LGE orem requeridas para a operação de um sistema automático de
espuma, enquanto não houver Norma Brasileira especíca, elas devem ser projetadas de acordo com
a NFPA 20. Para sistemas manuais, os controles de acordo com a NFPA 20 não são necessários.

4.4 Líquido gerador de espuma (LGE)

4.4.1 O LGE usado em um sistema de espuma deve ser especicado para ser utilizado no combate
a incêndio do líquido infamável ou combustível a ser protegido.

4.4.2 O LGE e os equipamentos devem ser armazenados de que não sejam expostos aos riscos que
eles protegem.

4.4.3 O LGE e os equipamentos devem car armazenados em uma estrutura não combustível.

4.4.4 A quantidade de LGE deve ser dimensionada de orma a assegurar a aplicação para proteção
do maior risco.

4.4.5 O abricante do LGE deve ornecer relatório de ensaio, para cada lote ornecido, conorme a
ABNT NBR 15511.

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4.4.6 A dosagem do LGE para hidrocarbonetos ou solventes polares deve ser a recomendada pelo
abricante do LGE.

4.4.7 Havendo mais de um ornecedor de LGE, deve-se observar a compatibilidade entre os LGE no
seu armazenamento.

4.4.8 Devido às características ísico-químicas de alguns LGE, os tanques, tubos, válvulas e


conexões devem ser abricadas com materiais compatíveis com o LGE.

4.4.9 Para eeito de cálculo, a vazão de solução de LGE não considera o ar na mistura, isto é, deve
ser apenas a da água com o LGE.

4.4.10 O estoque mínimo de LGE deve ser xado de modo a permitir a operação contínua do sistema
de combate a incêndio com espuma para o maior risco a cobrir com aplicação de espuma, considerando
as taxas e os tempos de aplicação estabelecidos (ver Tabelas 3, 5 e 6). O volume de LGE reserva
estocado na instalação deve corresponder no mínimo a 100 % do volume calculado para o maior risco.
Este volume reserva pode ser compartilhado com as instalações que azem parte de plano de auxílio
mútuo (PAM) ou da rede integrada de emergência (RINEM) ocial, desde que atenda à quantidade
necessária, ao tipo e a dosagem de LGE de projeto.

4.4.11 O reservatório de LGE deve ser protegido contra a irradiação direta do sol.

4.4.12 A Tabela 2 indica os tipos e classes de LGE.

Tabela 2 – Tipos e classes de LGE


Classe de LGE
Tipo de LGE HC AV AR
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Hidrocarbonetos Uso em aeroportos Solventes polares


1 Adequado Não adequado Não adequado
2 Não adequado Adequado Não adequado
3 Adequado Adequado Não adequado
4 Não adequado Não adequado Adequado
5 Adequado Não adequado Adequado
6 Não adequado Adequado Adequado
7 Adequado Adequado Adequado

4.4.13 Em líquidos infamáveis e combustíveis solúveis em água ou que destruam a espuma tipo 1, 2
ou 3, devem ser aplicadas espumas resistentes aos solventes polares do tipo 4, 5, 6 ou 7.

4.4.14 A aplicação de espuma por canhões-monitores ou linhas manuais não pode ser utilizada em
derramamentos de solventes polares com proundidade superior a 25 mm.

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4.5 Tanques de armazenamento de LGE

4.5.1 Os tanques de armazenamento de LGE devem ser produzidos ou revestidos com material
compatível com o LGE a ser armazenado, de orma a não comprometer a qualidade do LGE e a
integridade do tanque.

4.5.2 O tanque de armazenamento deve ser projetado de orma a minimizar a evaporação do LGE.

4.5.3 Os sistemas de proporcionamento devem possuir instruções e sequência de desligamento ou


parada, de orma a prevenir a perda acidental de LGE ou danos ao tanque de armazenamento.

4.5.4 Os tanques devem possuir meios que permitam a vericação do nível de LGE.

4.6 Condições de armazenamento

4.6.1 De orma a assegurar o correto uncionamento de qualquer sistema de espuma, as características


químicas e ísicas dos materiais devem ser consideradas no projeto.

4.6.2 O LGE deve ser armazenado conorme as temperaturas indicadas pelo abricante.

4.6.3 Devem ser colocadas indicações em placas no tanque de armazenamento, indicando:

a) abricante do LGE;

b) tipo e classe do LGE;

c) dosagem (porcentagem);

d) aixa de temperatura de armazenamento (graus Celsius);


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e) volume de projeto de LGE (em litros).

4.7 Suprimento de LGE

4.7.1 A taxa de consumo de LGE deve ser baseada no percentual de dosagem do LGE utilizado no
projeto do sistema.

4.7.2 O estoque mínimo de LGE deve ser xado de modo a permitir a operação contínua do sistema
de combate a incêndio com espuma para o maior risco a ser coberto com aplicação de espuma,
considerando as taxas e os tempos de aplicação estabelecidos (ver as Tabelas 3 e 6). O volume de
LGE reserva, estocado na instalação deve corresponder no mínimo a 100 % do volume calculado para
o maior risco. Este volume reserva pode ser compartilhado com as instalações que zerem parte de
plano de auxílio mútuo (PAM) ou rede integrada de emergência (RINEM) ocial, desde que atenda à
quantidade necessária, ao tipo e à dosagem de LGE de projeto.

4.7.3 Projetos em que existe a possibilidade de uso de espuma e pó para extinção de incêndio
em ação conjunta, deve ser assegurada a compatibilidade dos agentes extintores empregados. Esta
condição deve ser determinada conorme descrito a seguir:

a) a compatibilidade entre pó e espuma deve ser determinada pela medição do tempo de resistência
à reignição na presença de pó para extinção;

b) a aparelhagem utilizada deve ser a peneira com malha de abertura de 0,420 mm (40 mesh), com
diâmetro nominal 200mm;

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c) o ensaio de ogo do LGE deve ser realizado nas classes aplicáveis (HC, AV ou AR), conorme
a ABNT NBR 15511, em água doce e/ou salgada. Antes de posicionar o cilindro de reignição,
distribuir 800 g de pó sobre a superície de espuma com o auxílio da peneira provida de um cabo
longo, com aproximadamente 2 m. Esta distribuição do pó deve ocorrer em até um minuto após o
nal da aplicação da espuma. Após 2 min do nal da aplicação da espuma, iniciar a contagem do
tempo de resistência à reignição. O tempo de resistência à reignição deve atender ao estabelecido
na ABNT NBR 15511 para as classes aplicáveis (HC, AV ou AR).

4.8 Proporcionador de LGE

4.8.1 Os sistemas de proporcionamento devem ser conorme listados a seguir, quando aplicável:

a) esguicho autoedutor;

b) proporcionador de linha;

c) proporcionadores de pressão (com ou sem diaragma);

d) proporcionadores around-the-pump;

e) bomba de LGE com injeção direta e vazão variável;

) proporcionador de pressão balanceada;

g) bomba monobloco (bomba acoplada ao motor);

h) proporcionador de dosagem volumétrica.

4.8.2 O sistema de proporcionamento deve assegurar a dosagem de LGE para toda a aixa de vazão
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projetada do sistema de combate a incêndio por espuma.

4.9 Tubulação

4.9.1 Geral

4.9.1.1 Os tubos do sistema devem ser de aço-carbono ou outra liga adequada para as pressões e
temperaturas envolvidas.

4.9.1.2 Os tubos de aço-carbono não podem ter características ineriores a Schedule 40 até o
diâmetro nominal de 305 mm (12”).

4.9.1.3 Os tubos de aço-carbono devem estar em conormidade com a ABNT NBR 5590,
preerencialmente, ou com a ASTM A 135, ASTM A 53 ou ASTM A 795.

4.9.1.4 Quando expostos a ambientes corrosivos, os tubos de aço-carbono devem ser de material
resistente à corrosão ou então tratados contra a corrosão, de acordo ABNT NBR 17505-2:2015, 4.6.

4.9.1.5 A escolha da espessura da parede dos tubos deve considerar a pressão interna, a corrosão
interna e externa e os esorços mecânicos.

4.9.2 Tubulação para o sistema de espuma

4.9.2.1 Devem ser usados tubos galvanizados ou de desempenho superior para a tubulação de
solução de espuma.

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4.9.2.2 Os tubos em contato com o LGE devem ser de aço inoxidável ou de cobre.

4.9.2.3 Para o cálculo da perda de carga na linha de solução de espuma, devem ser usados os
valores abaixo, para o coeciente C da órmula de Hanzen-Willians:

a) para tubo de aço-carbono preto, C = 100;

b) para tubo de aço galvanizado, C = 120;

c) para outros materiais, consultar o valor para o coeciente C com o abricante.

4.9.2.4 Para o cálculo de tubulações antigas, o valor do coeciente C deve ser avaliado.

4.9.3 Conexões

4.9.3.1 Todas as conexões da tubulação devem estar em conormidade com a ABNT NBR 6925,
preerencialmente, ou com as ANSI ASME B16.1, ANSI ASME B16.3, ANSI ASME B16.4, ANSI ASME
B16.5, ANSI ASMEB16.9, ANSI ASME B16.11, ANSI ASME B16.25 e ASTM A 234.

4.9.3.2 As conexões não podem ter características ineriores às normalizadas.

4.9.3.3 As conexões de erro undido não podem ser usadas em seções secas da tubulação que
possam ser expostas ao ogo, ou que estejam sujeitas a esorços mecânicos em sistemas autoportantes.

4.9.3.4 As conexões com vedação de borracha ou de elastômero não podem ser usadas em áreas
expostas ao ogo.

4.9.3.5 As conexões galvanizadas e em aço inoxidável podem ser usadas na tubulação de solução
de espuma.
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4.9.3.6 As conexões da tubulação de LGE não podem ser galvanizadas.

4.9.4 Junção de tubulação e conexões

4.9.4.1 As tubulações roscadas devem estar preerencialmente de acordo com a ABNT NBR 12912
ou ANSI B1.20.1.

4.9.4.2 A instalação das tubulações deve seguir as recomendações da ABNT NBR 17505-3, onde
aplicável.

4.9.4.2.1 Devem ser tomadas precauções para assegurar que, quando orem eitas aberturas nos
tubos, o material cortado seja completamente retirado e não haja obstruções no fuxo de água.

4.9.4.2.2 Devem ser tomadas precauções para assegurar que não ocorra corrosão galvânica entre
os tubos e os acessórios.

4.9.5 Filtros

4.9.5.1 Devem ser usados ltros onde houver material sólido com tamanho suciente para obstruir
aberturas e passagens ou danicar equipamentos.

4.9.5.2 A relação entre a área aberta do elemento ltrante e a área da tubulação de entrada deve ser
de pelo menos 10:1.

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4.9.5.2.1 A área aberta do elemento ltrante deve ser de pelo menos quatro vezes a área do tubo
de sucção.

4.9.5.2.2 O dimensionamento do elemento ltrante deve estar de acordo com as recomendações


do abricante da bomba.

4.9.6 Válvulas

4.9.6.1 Todas as válvulas de água e solução de espuma devem ser do tipo haste ascendente ou ter
indicação de abertura ou echamento.

4.9.6.2 As válvulas automáticas para a linha de LGE devem ser adequadas para este uso.

4.9.6.3 As válvulas especicadas para serem usadas com água são permitidas apenas ora das
áreas de risco e de contenção.

4.9.6.4 Dentro das áreas de risco e de contenção, as válvulas de controle automáticas e as válvulas
de shuto devem ser de aço ou de outro material capaz de suportar a exposição à temperatura do
ogo.

4.9.6.5 Todas as válvulas requeridas pelos sistemas automáticos de espuma devem ser
supervisionadas quanto à sua posição de operação por um dos seguintes métodos:

a) eletricamente, de acordo com a ABNT NBR 17240;

b) com travamento;

c) com lacre.
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4.10 Sistemas de operação e controle

4.10.1 Geral

As condições e os requisitos relativos ao suprimento de água para sistemas de espuma e resriamento


devem ser conorme estabelecido em 4.2.

4.10.2 Métodos de atuação

4.10.2.1 Os sistemas podem ser atuados de orma manual ou automática.

4.10.2.2 Todos os sistemas devem ter meios de atuação manual local.

4.10.3 Métodos de atuação automática

4.10.3.1 Um sistema automático deve ser ativado por equipamentos de detecção automáticos.

4.10.3.2 A operação deve ser controlada por dispositivos mecânicos, elétricos, hidráulicos
ou pneumáticos adequados para este tipo de aplicação.

4.10.3.3 Quando houver operação automática, uma onte de energia conável deve ser utilizada.

4.10.3.4 O sistema de LGE deve estar conectado a uma central de alarme munida de dois suprimentos
de energia, sendo um principal e um secundário, conorme estabelecido na ABNT NBR 17240.

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4.10.4 Equipamentos de detecção automática

4.10.4.1 Os equipamentos de detecção automática devem ser dotados de supervisão, de orma que
alha do equipamento, perda de pressão ou alta de energia elétrica resulte em noticação de condição
anormal no sistema.

4.10.4.2 Os equipamentos elétricos de detecção automática e qualquer equipamento elétrico auxiliar,


se montados em áreas classicadas, devem ser adequados para trabalhar naquelas condições.

4.10.5 Sistemas de detecção

4.10.5.1 Os sistemas de detecção devem ativar um alarme local, assim como um alarme em uma
área em que haja presença constante de pessoas.

4.10.5.2 Os alarmes do sistema de detecção também devem atuar quando o sistema or operado
manualmente.

4.10.6 Métodos de Atuação manual

Os controles para os sistemas acionados manualmente devem estar localizados em lugares aastados
da zona de risco, permitindo que sejam operados em caso de emergência, e ainda perto o bastante
para assegurar ao operador o conhecimento das condições do ogo. A localização e a unção dos
controles devem estar indicadas e ser relacionadas nas instruções de operação.

4.10.7 Equipamento

4.10.7.1 Todos os dispositivos de operação devem ser projetados para as condições de trabalho
a que serão submetidos
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4.10.7.2 Dispositivos de operação não podem sorer alhas ou estar sujeitos à operação inadvertida
por atores ambientais como altas ou baixas temperaturas, umidade, poluição ou atmosera marítima.

5 Projeto de sistema de espuma de baixa expansão


5.1 Tanque vertical de teto xo a céu aberto

5.1.1 Geral

5.1.1.1 Os seguintes métodos para proteção primária de tanques verticais de teto xo a céu aberto
devem ser considerados:

a) linhas manuais;

b) canhões monitores de espuma;

c) aplicação supercial com equipamento xo ao tanque (por exemplo, câmara de espuma);

d) aplicação subsupercial;

e) aplicação semi-subsupercial.

5.1.1.2 Complementando os meios de proteção primários, a proteção suplementar deve ser provida
de acordo com os requisitos de 5.8.

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5.1.1.3 O projeto do sistema deve ser baseado na proteção do tanque que requeira a maior vazão
de solução de LGE, incluindo a vazão da proteção suplementar.

5.1.1.4 Os equipamentos xos ao tanque não podem ser usados para proteger tanques horizontais
ou pressurizados.

5.1.2 Requisitos de projeto para proteção com canhões-monitores ou linhas manuais


de espuma

5.1.2.1 Todos os tanques atmoséricos de teto xo que contenham produtos de classes I e II com
diâmetro superior a 9 m ou altura superior a 6 m (incluindo a altura da base) devem possuir um sistema
xo de aplicação de espuma (câmara de espuma ou injeção subsupercial ou semi-subsupercial)
para proteção e combate a incêndio.

5.1.2.2 Linhas manuais de espuma podem ser utilizadas como meio de proteção primária para
tanques de teto xo com diâmetro menor ou igual a 9 m e com altura menor ou igual 6 m.

5.1.2.3 Canhões monitores podem ser utilizados como meio de proteção primária em tanques
de teto xo com diâmetro superior a 9 m e menor ou igual a 18 m, com altura menor ou igual a 6 m.

5.1.2.4 Em tanques com produtos armazenados à temperatura superior a 100 °C, não é recomendável
que a instalação possua sistema xo de aplicação de espuma.

NOTA Se or necessária a aplicação de espuma nestes casos, recomenda-se considerar os riscos
associados. Para líquidos de alta viscosidade em temperaturas acima de 93 °C, pode ser necessário utilizar
taxa de aplicação inicial mais baixa para minimizar a espumação e o slop over (vazamento do combustível em
chamas para ora do tanque devido à eervescência do mesmo pela ação da espuma) do líquido armazenado.
Recomenda-se cautela ao se aplicar espuma em tanques que contenham combustíveis quentes ou líquidos
em chamas que possuam pontos de ebulição acima do ponto de ebulição da água. Embora a relativa baixa
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quantidade de água presente na espuma pode benecamente resriar os líquidos a uma baixa taxa de
resriamento, também pode causar espumação violenta e acarretar o enômeno slop over.

5.1.2.5 Os tanques destinados aos produtos que possam ser armazenados a temperaturas iguais
ou superiores aos seus pontos de ulgor devem obedecer aos requisitos previstos para os líquidos de
classe I.

5.1.2.6 A instalação de sistemas xos de aplicação de espuma, quando o produto armazenado or
de classe IIIB, não é obrigatória. O projeto deve considerar os mesmos parâmetros estabelecidos para
a classe IIIA.

NOTA Recomenda-se tomar cuidado na aplicação de espuma em líquidos aquecidos acima de 93 °C.
Embora a pouca quantidade de água contida na espuma aplicada contribua para o resriamento destes
combustíveis, esta também pode transormar-se em espuma o produto aquecido e provocar o transbordamento
do conteúdo do tanque.

5.1.2.7 Não é necessária a instalação de sistemas xos de aplicação de espuma quando o tanque
possuir sistema de inertização.

5.1.2.8 Para tanques de teto xo, construídos conorme a API 620 ou outra norma internacionalmente
aceita, ou para tanques construídos sem solda ragilizada entre o teto e o costado, não é recomendável
instalar um sistema xo de aplicação de espuma.

5.1.2.9 Para determinar a vazão necessária de solução de LGE, devem ser incluídos nos cálculos
considerações sobre a perda potencial de espuma pelo vento e outros atores.

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NOTA A taxa de aplicação mínima especicada para a proteção primária é baseada na premissa de que
toda a espuma atinja a área a ser protegida.

5.1.2.10 Os parâmetros de projeto para uso de canhões monitores e linhas manuais para proteger
tanques contendo hidrocarbonetos devem estar de acordo com a Tabela 3.

5.1.2.11 Na Tabela 3 estão inclusas a gasolina com até 10 % de álcool e a gasolina aditivada (sem
chumbo), contendo até 10 % de aditivos oxigenados em volume. Quando o conteúdo de aditivos
oxigenados excede 10 % em volume ou o volume de álcool or superior a 10 %, a proteção deve ser
conorme 5.1.5.

5.1.2.12 Líquidos infamáveis com ponto de ebulição inerior a 37,8 °C podem requerer maiores taxas
de aplicação. Taxas adequadas de aplicação devem ser determinadas por ensaio.

Tabela 3 – Proteção por canhões-monitores e linhas manuais para tanques de armazenamento


de hidrocarbonetos com teto xo (cônico)
Tipo de hidrocarboneto Taxa mínima de aplicação Tempo mínimo de descarga
min/m2 min
Classe I 6,5 65
Classe II 6,5 50
Classe IIIA 6,5 30
NOTA Tomar cuidado na aplicação direta de espuma em materiais de alta viscosidade aquecidos acima
de 93 °C. Recomenda-se cautela na aplicação de espuma para o tanque contendo óleo quente, asalto em
chamas ou líquidos em chama com ponto de ebulição acima do ponto de ebulição da água. Embora a pouca
quantidade de água contida na espuma aplicada contribua para o resriamento destes combustíveis, esta
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também pode transormar em espuma o produto aquecido e provocar o transbordamento do conteúdo do


tanque.

5.1.3 Requisitos de projeto para aplicação supercial com câmaras de espuma

5.1.3.1 Para a proteção de um líquido infamável contido em um tanque de estocagem atmosérico


vertical com teto xo cônico, as câmaras de espuma devem estar conectadas ao tanque.

5.1.3.2 Onde duas ou mais câmaras de espuma são necessárias, elas devem estar espaçadas
igualmente em torno do perímetro do tanque.

5.1.3.3 Estas câmaras devem ter ramais e válvulas independentes, ora dos diques, com isolamento
por meio de paredes corta-ogo e de acordo com 7.5.1.

5.1.3.4 Cada câmara de espuma deve ser dimensionada para aplicar espuma à vazão mínima
proporcional, em unção do número de câmaras, atendendo à vazão total do projeto.

5.1.3.5 As câmaras de espuma devem ser xadas diretamente no costado, a uma distância mínima
de 300 mm da solda de junção teto-costado.

5.1.3.6 O nível máximo do produto no tanque não pode ultrapassar a linha inerior do fange do
tanque ao qual a câmara de espuma é xada.

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5.1.3.7 As câmaras de espuma devem ser xadas de orma que a movimentação do teto, devido a
uma explosão, não as sujeite a danos.

5.1.3.8 As câmaras de espuma devem ser providas de selo quebrável, que rompa com a mínima
pressão de operação da câmara, impedindo a entrada de vapores nas saídas de espuma e nas
tubulações.

5.1.3.9 As câmaras de espuma devem ser construídas de orma que permitam a inspeção,
manutenção e substituição dos selos de vapor.

5.1.4 Requisitos de projeto para tanques contendo hidrocarbonetos

5.1.4.1 Os tanques de teto xo, cônico ou em domo, devem ser providos com câmaras de espuma
como indicado na Tabela 4.

Tabela 4 – Número de câmaras de espuma para tanques de teto xo


Diâmetro do tanque Número mínimo de
m câmaras de espuma
D ≤ 24 1
24 < D ≤ 36 2
36 < D ≤ 42 3
42 < D ≤ 48 4
48 < D ≤ 54 5
54 < D ≤ 60 6
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5.1.4.2 Para tanques com diâmetro superior a 60 m, deve ser instalado sistema de aplicação de
espuma subsupercial.

5.1.4.3 Quando câmaras de espuma orem usadas para tanques de teto xo, cônico ou em domo,
contendo hidrocarbonetos, os tempos mínimos de descarga e taxas de aplicação devem estar de
acordo com a Tabela 5.

5.1.4.4 Na Tabela 3 estão inclusas a gasolina com até 10 % de álcool e a gasolina aditivada (sem
chumbo), contendo até 10 % de aditivos oxigenados em volume. Quando o conteúdo de aditivos
oxigenados excede 10 % em volume ou o volume de álcool or superior a 10 %, a proteção deve ser
conorme 5.1.5.

5.1.4.5 Líquidos infamáveis com ponto de ebulição inerior a 37,8 °C podem requerer maiores taxas
de aplicação. Taxas adequadas de aplicação devem ser determinadas por ensaio.

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Tabela 5 – Tempo mínimo de descarga e taxa mínima de aplicação para câmara de espuma
tipo I ou II em tanques de armazenamento com teto xo, contendo hidrocarbonetos
Tipo de hidrocarboneto Taxa mínima de aplicação Tempo mínimo de descarga
L/min/m2 min
Classe I 4,1 55
Classe II 4,1 30
Classe IIIA 4,1 20
NOTA Tomar cuidado na aplicação direta de espuma em materiais de alta viscosidade aquecidos acima
de 93 °C. Recomenda-se cautela na aplicação de espuma para o tanque contendo óleo quente, asalto em
chamas ou líquidos em chama com ponto de ebulição acima do ponto de ebulição da água. Embora a pouca
quantidade de água contida na espuma aplicada contribua para o resriamento destes combustíveis, esta
também pode transormar em espuma o produto aquecido e provocar o transbordamento do conteúdo do
tanque.

5.1.5 Requisitos de projeto para tanques contendo líquidos infamáveis e combustíveis que
requerem LGE tipos 4, 5, 6 e 7

5.1.5.1 Os líquidos infamáveis ou combustíveis solúveis em água e solventes polares que destroem
as espumas especícas para hidrocarboneto requerem espumas classe AR (polivalentes - para a
extinção em solventes polares).

5.1.5.2 Em todos os casos, os abricantes de LGE e dos geradores de espuma devem ser consultados
quanto às suas limitações e recomendações baseadas em ensaios especícos de ogo.

5.1.5.3 Tanques de teto xo cônico devem ser providos com câmaras de espuma como indicado na
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Tabela 4.

5.1.5.4 O tempo mínimo de descarga e a taxa mínima de aplicação para os tanques de teto xo
cônico contendo líquidos infamáveis ou combustíveis que requeiram espuma resistente a álcool
devem ser de acordo com a Tabela 6.

Tabela 6 – Tempo mínimo de descarga e taxa mínima de aplicação para câmara de espuma,
canhão monitorou linha manual em tanques de armazenamento com teto xo ou em domo,
contendo líquidos infamáveis ou combustíveis que requeiram espuma resistente
a solventes polares
Tipo a Taxa mínima de aplicação Tempo mínimo
L/min/m2 min

Câmaras de espuma tipo I ou II 6,9 55

Canhões monitores ou
16 65
aplicadores manuais

a Não podem ser utilizados aplicadores manuais ou canhões-monitores para tanques com
diâmetro acima de 4 m.

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5.1.6 Requisitos de projeto para aplicação subsupercial

5.1.6.1 Sistemas de aplicação de espuma subsupercial são permitidos para proteção de


hidrocarbonetos líquidos em tanques atmoséricos verticais de teto xo.

5.1.6.2 Os sistemas de injeção subsupercial de espuma não podem ser usados para proteger
hidrocarbonetos de Classe IA, misturas de hidrocarbonetos com solvente polar, álcool, ésteres,
cetonas, aldeídos, anidridos ou outros líquidos que requeiram espumas resistentes aos solventes
polares.

5.1.6.3 O LGE e os equipamentos para injeção subsupercial devem ser aprovados para esta
nalidade, sendo que o LGE dever estar em conormidade com a ABNT NBR 15511.

5.1.6.4 Espumas fuorproteínicas, AFFF e FFFP, em injeção subsupercial, devem ter razões de
expansão entre 2:1 e 4:1.

5.1.6.5 A injeção subsupercial de espuma no tanque pode ser eetuada pela tubulação especíca
do sistema de espuma ou pela tubulação do produto.

5.1.6.6 As saídas devem ser dimensionadas de modo que a pressão de descarga do gerador e o
limite da velocidade da espuma não sejam excedidos.

5.1.6.7 A velocidade da espuma no ponto de descarga no tanque não pode exceder 3 m/s para o
líquido de Classe IB ou 6 m/s para outras classes de líquidos, a menos que os ensaios demonstrem
que as velocidades maiores são satisatórias.

5.1.6.8 Quando duas ou mais saídas orem requeridas, elas devem ser colocadas de modo que a
espuma não se mova por mais de 30 m sobre a superície.
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5.1.6.9 Para tanques com diâmetro superior a 60 m, deve ser utilizada como proteção primária a
aplicação subsupercial. Também devem ser previstos canhões monitores de alta vazão de alcance
eetivo que atinja no mínimo o centro do tanque, independentemente das características do tanque,
conorme 5.1.6.Para eeito do cálculo hidráulico deve ser considerada a maior vazão necessária.

5.1.6.10 Cada saída deve ser dimensionada de modo que todas elas tenham aproximadamente a
mesma vazão de espuma.

5.1.6.11 Para o sistema de distribuição de espuma, são permitidas, dependendo do dimensionamento,


várias saídas no costado. Também é permitido que as saídas sejam alimentadas por um maniold
interno ao tanque, por meio de uma única entrada.

5.1.6.12 Em vez de instalar bicos adicionais no costado do tanque, estes podem ser instalados por
meio de um maniold, alimentado por um tubo instalado pela da boca de visita.

5.1.6.13 Os tanques devem ter saídas de espuma subsupercial conorme a Tabela 7.

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Tabela 7 – Número mínimo de saídas para aplicação subsupercial em tanques contendo


hidrocarbonetos
Número mínimo de saídas
Diâmetro do tanque
Líquido de classe IB Líquido de classes IC, II e IIIA
(m)
Ponto de fulgor < 37,8 °C Ponto de ulgor ≥ 37,8 °C
D ≤ 24 1 1
24 < D ≤ 36 2 1
36 < D ≤ 42 3 2
42 < D ≤ 48 4 2
48 < D ≤ 54 5 2
54 < D ≤ 60 6 3

5.1.6.14 As saídas de descarga da espuma devem estar localizadas de modo que a descarga não
seja abaixo do nível da água.

5.1.6.15 Para atender ao descrito em 5.1.6.3.1, as saídas devem estar a uma altura superior a 0,3 m
acima do maior nível de água, para prevenir a destruição da espuma.

5.1.6.16 A pressão (back-pressure) para vencer a coluna de líquido no interior do tanque, acrescida
das perdas de carga da tubulação e acessórios, deve estar dentro da aixa de pressão especicada
pelo abricante do gerador de espuma.

5.1.6.17 O tempo mínimo de descarga e a taxa de aplicação em sistema sub-supercial em tanques


de teto xo devem ser conorme a Tabela 8.
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Tabela 8 – Tempos mínimos e taxa de aplicação para aplicação sub-supercial em tanques


de teto xo
Tipo de hidrocarboneto Taxa mínima de aplicação Tempo mínimo de descarga
L/min/m2 min
Classe I 6,5 55
Classe II 6,5 30
Classe IIIA 6,5 55
Nota 1 A taxa de aplicação máxima deve ser de 8,1 L/min/m2.
Nota 2 Tomar cuidado na aplicação direta de espuma em materiais de alta viscosidade aquecidos acima
de 93,3 °C. Uma boa análise é usada na aplicação de espuma para tanque contendo óleo quente, asalto
em chamas ou líquidos em chamas com ponto de ebulição acima do ponto de ebulição da água. Embora a
pouca quantidade de água contida na espuma aplicada contribua para o resriamento destes combustíveis,
esta também pode transormar em espuma o produto aquecido e provocar o transbordamento do conteúdo
do tanque.

5.1.6.18 No caso de haver hidrocarbonetos que contenham aditivos que possam destruir o LGE,
o abricante da espuma deve ser consultado.

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5.1.7 Sistema semi-subsupercial

O LGE e os equipamentos para injeção semi-subsupercial devem ser projetados para esta nalidade,
sendo que o LGE deve atender à ABNT NBR 15511.

5.2 Tanques de teto futuante descobertos

5.2.1 O tanque de teto futuante é ilustrado na Figura 1, podendo ser do tipo pontão ou duplo metálico,
construídos de acordo com a ABNT NBR 7821 ou API STD 650.

5.2.2 Todos os tanques atmoséricos que contenham produtos de classes I e II, com diâmetro
superior a 18 m ou altura superior a 6 m (incluindo a altura da base), devem possuir um sistema
xo de aplicação de espuma (câmara de espuma ou aplicadores de espuma sub-supercial
ou semi-subsupercial) para proteção e combate a incêndio, observando-se o estabelecido em 5.1.5.6.

5.2.3 Os tanques destinados aos produtos que possam ser armazenados a temperaturas iguais
ou superiores aos seus pontos de ulgor devem obedecer aos requisitos previstos para líquidos
de classe I.

5.2.4 Não é necessária a instalação de sistemas xos de aplicação de espuma quando o tanque
possuir sistema de inertização.
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Figura 1 – Tanque de teto futuante

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5.2.5 Os selos normalmente utilizados são dos seguintes tipos:

a) pantográco;

b) tubular;

c) duplo;

d) PW – Petrobras (ver Figura 2).


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Figura 2 – Selo tipo PW

5.2.6 Para eeito de dimensionamento do sistema de espuma, em 5.2 são apresentados os tanques
com as seguintes características:

a) tanque com teto xo metálico com ventilação no topo e beiral no teto, projetado e construído de
acordo com a ABNT NBR 7821 ou API STD 650, dispondo de um teto futuante do tipo pontão de
topo echado ou duplo metálico, em completo atendimento às normas mencionadas nesta Norma;

b) tanque com teto xo metálico com ventilação no topo e beiral no teto, projetado e construído
de acordo com a ABNT NBR 7821 ou API STD 650, dispondo de membrana ou selo futuante
suportado por dispositivos metálicos herméticos de futuação, com futuação suciente para evitar
que a superície do líquido que exposta quando ocorrer a perda da metade da futuação.

5.2.7 Um tanque que utilize um disco metálico interno futuante, um teto ou uma cobertura que não
esteja de acordo com 5.2.6 ou que utilize espuma plástica (exceto para vedação) para futuação,

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mesmo quando encapsulada em chapas metálicas ou de bra de vidro, é considerado como tanques
de teto xo e deve ser protegido conorme 5.3.2.1.

5.2.8 A proteção da área do selo, dos tanques com teto futuante aberto, deve ser baseada nos
seguintes sistemas para combate a incêndio:

a) dispositivo xo de aplicação de espuma;

b) linhas manuais de espuma;

c) canhões-monitores de espuma.

5.2.9 Adicionalmente à proteção primária, a proteção suplementar deve ser prevista de acordo
com 5.8.

5.2.10 O sistema deve ser projetado para proteção do tanque que requeira a maior vazão de solução
de espuma, incluindo as vazões das linhas de mangueiras suplementares.

5.2.11 Requisitos de projeto para proteção da área do selo com dispositivos xos de aplicação
de espuma

5.2.11.1 Os aplicadores de espuma localizados sobre o selo mecânico, sobre a proteção metálica
ou sobre o selo secundário devem ser usados em conjunto com o dique de contenção de espuma.

5.2.11.2 Os aplicadores de espuma devem ser xados de uma das seguintes ormas:

a) sobre o costado (normalmente aplicação tipo II);

b) na perieria do teto futuante.


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5.2.11.3 Para este tipo de aplicação, as saídas não necessitam de selo de vapor.

5.2.11.4 Os requisitos para o projeto do sistema de aplicação da espuma entre a proteção metálica
e o anteparo devem estar de acordo com a Tabela 9 e a Figura 3.

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NOTA Tanto o aplicador de parede quanto o aplicador de teto são representados para ns ilustrativos.
Embora os dois sistemas sejam representados, apenas um é necessário.

Figura 3 – Arranjos típicos para proteção sobre o selo


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Tabela 9 – Proteção xa de espuma sobre o selo para tanque de teto futuante aberto
Espaçamento máximo entre as saídas

Taxa de Tempo
Dique de espuma Dique de espuma
aplicação mínimo de
Tipo de selo Detalhe com 305 mm (12”) com 610 mm (24”)
mínima descarga
m m
L/min/m2 min

Selo com sapata


A 12,2 20 12,2 24,4
mecânica / selo PW

Selo tubular com


proteção ao tempo B 12,2 20 12,2 24,4
metálica

Selo secundário total


ou parcialmente C 12,2 20 12,2 24,4
combustível

Selo secundário
D 12,2 20 12,2 24,4
metálico

5.2.11.5 Os requisitos especicados na Tabela 9 aplicam-se aos tanques contendo hidrocarbonetos


ou líquidos infamáveis e combustíveis que requeiram espumas resistentes aos solventes polares.

5.2.11.6 As taxas mínimas especicadas na Tabela 9 devem ser aplicadas, se não orem recomendadas
taxas mais altas para produtos especícos usando saídas de descargas de espuma xas do tipo II.

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5.2.11.7 Se or adotada uma taxa de aplicação maior que a mínima especicada na Tabela 9, o tempo
de aplicação pode ser reduzido proporcionalmente, de orma a não se tornar inerior a 70 % do tempo
de aplicação mínimo especicado.

5.2.11.8 Os requisitos de projeto para o anteparo de contenção de espuma, ilustrado na Figura 4, são
descritos a seguir:

a) O anteparo de contenção de espuma deve ser circular e construído de chapas de aço-carbono


com espessura mínima de 3,4 mm;

b) O anteparo de contenção da espuma deve ser xado ao teto futuante;

c) O anteparo de contenção de espuma deve ser projetado para reter espuma a uma proundidade
suciente para cobrir a área do selo, permitindo que ela escorra lateralmente até o ponto de alha
do selo;

d) A altura do anteparo de contenção da espuma deve ser no mínimo 300 mm;

e) O anteparo de contenção da espuma deve se estender no mínimo 50 mm acima do selo secundário


metálico ou ser constituída de vedação de material plástico;

) A dierença de altura entre o topo do anteparo de contenção e o topo de selo secundário deve ser
de no mínimo 50 mm;

g) A distância entre o costado do tanque e o anteparo de contenção deve estar entre 0,3 m e 0,6 m;

h) Para permitir a drenagem de água de chuva, devem existir aberturas na base do anteparo de
contenção, com 278 mm2 por m2 de área entre o costado do tanque e o dique de contenção
(projeção horizontal), devendo a altura desta abertura ser entre 4,8 mm e 9,5 mm.
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Figura 4 – Anteparo de contenção de espuma

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5.2.12 Requisitos de projeto de linhas manuais de espuma para proteção da área do selo do
tanque

5.2.12.1 Linhas manuais de espuma podem ser usadas a partir de estrutura de reorço contra o vento
(windgirder), para combate ao ogo em tanques de teto aberto com teto futuante.

5.2.12.2 Os equipamentos para aplicação em linhas manuais devem ser projetados para esta
nalidade e o LGE deve atender à ABNT NBR 15511.

5.2.13 Requisitos de projeto para utilização de canhões-monitores para aplicação de espuma


na área do selo

Canhões-monitores não podem ser usados como meio principal de proteção de incêndios nos selos
dos tetos futuantes por causa da diculdade de direcionamento da espuma para dentro do espaço
anelar e da possibilidade do adernamento do teto.

5.3 Tanque de teto futuante coberto

5.3.1 Os tanques cujo teto futuante interno seja do tipo pontão ou duplo metálico devem ser
protegidos por sistema xo de aplicação de espuma, com aplicador instalado no costado, dimensionado
no mínimo para proteger a coroa ormada pela área de vedação teto/costado, considerando a taxa de
aplicação de 12,2 L/min/m2, durante 20 min. No caso de aplicadores sobre o teto, consultar a NFPA 11.
Quando utilizados tanques com selo futuante tipo bulk headed, com anteparo para proteger a coroa,
deve ser utilizado o mesmo requisite para aplicação de espuma.

5.3.2 Os tanques cujo teto futuante interno ou selo/membrana futuante não atenda ao descrito em
5.3.1devem ser protegidos por sistema xo de aplicação de espuma, com o aplicador instalado no
costado, dimensionado no mínimo para proteger toda a área da superície líquida, utilizando-se os
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mesmos requisitos para os tanques de teto xo com o mesmo diâmetro, para o dimensionamento do
sistema de espuma, conorme 5.1.

5.3.2.1 Projeto considerando fogo em toda a superfície

5.3.2.1.1 O projeto de proteção que considera o incêndio em toda a superície do tanque deve ser
tratado de orma equivalente ao projeto de um tanque de teto xo de mesma área (ver 5.1).

5.3.2.1.2 O projeto de aplicação de espuma para combate a incêndio na superície total do tanque
deve atender ao descrito em 5.1.3 e 5.8, exceto quanto ao requisito de uma linha, valvulada ora da
bacia de contenção, para cada câmara.

5.3.2.1.3 Para esta aplicação, as câmaras de espuma não podem possuir o selo de vidro.

5.3.2.1.4 As injeções sub-supercial e semi-subsupercial não podem ser aplicadas devido


à possibilidade de uma distribuição incorreta da espuma.

5.3.2.2 Projeto considerando fogo na área do selo

5.3.2.2.1 O projeto de proteção que considera o incêndio na superície do selo deve ser tratado
de orma equivalente ao projeto de um tanque de teto futuante de mesma área de selo (ver 5.2).

5.3.2.2.2 Para incêndio no selo, o sistema de espuma deve ser projetado conorme os requisitos
especicados na Tabela 8, utilizando câmaras de espuma.

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5.3.2.2.3 Adicionalmente aos recursos principais de proteção, deve ser providenciada também
proteção suplementar conorme os requisitos de 5.8.

5.3.2.2.4 O projeto do sistema deve ser baseado na proteção do maior risco (maior vazão de solução
de espuma), incluindo as linhas suplementares de mangueiras.

5.3.2.2.5 Se a taxa de aplicação or maior do que a taxa mínima especicada na Tabela 9, o tempo
de aplicação pode ser reduzido proporcionalmente, mas não pode ser inerior a 70 % do tempo mínimo
de aplicação especicado.

5.4 Riscos em áreas fechadas

5.4.1 Geral

Esta seção trata os sistemas de combate de incêndio que se destinam a proteger os tanques de
armazenamento em áreas cobertas que possuam área de superície do líquido igual ou maior
que 37,2 m2.

5.4.2 Câmaras de espuma

Os tanques para armazenamento de hidrocarbonetos líquidos ou solventes polares devem ser equipados
com câmaras de espuma, xadas na estrutura do tanque, conorme especicado na Tabela 4.

5.4.3 Tempo e a taxa de aplicação mínimos

5.4.3.1 A taxa de aplicação mínima para os tanques de armazenamento de hidrocarbonetos em


áreas cobertas deve ser de 6,5 L/min/m2. Para solventes polares, a taxa de aplicação deve ser
10,9 L/min/m2.
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5.4.3.2 O tempo mínimo de aplicação deve ser conorme especicado na Tabela 5 para os
equipamentos de aplicação tipo II (câmaras de espuma).

5.4.3.3 Se a taxa de aplicação or maior do que a taxa mínima prevista em 5.4.3.2, o tempo de
aplicação poderá ser reduzido proporcionalmente, mas não pode ser inerior a 70 % por cento do
tempo mínimo de aplicação especica.

5.5 Plataormas de carregamento e/ou descarregamento de caminhões-tanque e/ou


vagões-tanque

5.5.1 O tamanho total do veículo, os produtos combustíveis ou infamáveis envolvidos, a proximidade


de outros riscos e exposições, as instalações de drenagem, as condições do vento, a temperatura
ambiente e os bombeiros ou brigadistas disponíveis devem ser considerados no projeto do sistema
de proteção utilizando espuma.

5.5.2 Devem ser considerados os seguintes sistemas de proteção por espuma:

a) aspersores xos;

b) canhões-monitores.

5.5.3 Os requisitos de projeto para os sistemas de aspersores xos devem estar de acordo com
a NFPA16.

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5.5.4 Os canhões-monitores devem ser posicionados de orma que não haja obstáculos entre o seu
posicionamento e o ponto de aplicação.

5.5.5 O objetivo do projeto é a proteção das áreas da ilha de carregamento em torno do caminhão
ou vagão-tanque.

5.5.6 Para o cálculo do consumo de água ou espuma em área de carregamento e/ou descarregamento
de caminhões-tanque, deve ser considerado o dobro da área delimitada pela canaleta ou meio
de contenção para captação de derrame na área de carregamento e descarregamento de um único
caminhão-tanque.

5.5.7 Para o cálculo do consumo de água ou espuma em área de carregamento e/ou descarregamento
de vagões tanque deve ser considerada o dobro da área projetada do maior vagão.

5.5.8 A taxa e o tempo de aplicação de espuma para a proteção da área devem ser conorme
a Tabela 10.

Tabela 10 – Taxas e tempo de aplicação mínimos


Taxa de aplicação Tempo de
mínima aplicação mínimo Produto
Classe de LGE
transportado
L/min/m² min
HC 4,1* 15 Hidrocarbonetos
AR 6,9* 15 Solventes polares
NOTA *Se houver a possibilidade de ormação de uma camada de líquido armazenado
superior a 2,5 cm, a taxa de aplicação é elevada para 6,5 L/min/m2 para hidrocarbonetos e
10,9 L/min/m2 para solventes polares.
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5.6 Bacia de contenção em áreas abertas

5.6.1 Bacias de contenção são áreas delimitadas por barreiras ísicas que acumulam o combustível
a uma proundidade maior que 25 mm.

5.6.2 Os tanques horizontais, onde orem armazenados produtos de classes I, II e IIIA, devem ser
protegidos por um sistema de aplicação de espuma que abranja toda a bacia de contenção.

5.6.3 A proteção destas áreas deve ser por aplicadores de espuma, canhões-monitores xos
ou portáteis, ou linhas manuais de espuma.

5.6.4 As taxas e tempos de aplicação mínimos devem ser conorme especicado na Tabela 11.
Para os aspersores, seguir a NFPA 16.

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Tabela 11 – Taxas de aplicação mínimas e tempos de descarga para proteção de bacias


contendo tanques armazenando hidrocarbonetos

Taxa de Tempo de aplicação mínimo


Tipo de aplicador aplicação min
de espuma mínima
Hidrocarbonetos Hidrocarbonetos Hidrocarbonetos
L/min/m2 de classe I de classe II de classe IIIA
Aplicadores de
espuma xos na 4,1 55 30 20
parede da bacia
Canhões-monitores 6,5 65 50 30

5.6.5 Os seguintes sistemas de proteção por espuma são permitidos, não considerando a ordem
a seguir como preerencial:

a) aplicadores de espuma xos na parede da bacia;

b) canhões monitores ou linhas manuais de espuma;

c) sistema xo de aspersores.

5.6.5.1 Aplicador de espuma

Os aplicadores de espuma devem ser dimensionados e posicionados para aplicar a espuma


uniormemente sobre a área da bacia de contenção, conorme a taxa de aplicação especicada
na Tabela 11.

5.6.5.2 Sistema xo de aspersores


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5.6.5.2.1 O projeto do sistema xo de aspersores deve ser conorme a NFPA 16 ou norma Brasileira.

5.6.5.2.2 O projeto deve considerar a perda potencial de espuma pelo vento e outros atores.

NOTA A taxa de aplicação mínima especicada é baseada na premissa de que toda a espuma atinja
a área a ser protegida.

5.6.5.3 Aplicadores de espuma xos na parede da bacia

5.6.5.3.1 Quando utilizados, devem ser previstos no mínimo dois aplicadores para cada bacia
de contenção a ser protegida, posicionados de tal orma que a espuma seja lançada de duas direções
distintas, com alimentação de LGE independente, sem simultaneidade de aplicação.

5.6.5.3.2 As saídas dos aplicadores de espuma xos na parede da bacia podem ser eitas por
meio de conexões abertas (cotovelos, tês etc.) ou bicos projetores especícos para este m. O jato
de espuma deve ser direcionado contra a parede interna da bacia.

5.6.5.3.3 As saídas dos aplicadores de espuma devem ser localizadas em torno da parede da bacia
de contenção e, quando necessário, dentro da área da bacia de contenção, para aplicar espuma
uniormemente sobre a sua área.

5.6.5.3.4 Para os aplicadores de espuma xos na parede da bacia utilizados como proteção primária,
estes devem ser instalados de orma que nenhum ponto na área da bacia de contenção que a mais
de 9 m de um aplicador, e cada aplicador deve possuir vazão igual ou menor que 225 L/min.

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5.6.5.3.5 Para aplicadores com vazão maior que 225 L/min, a distância máxima entre os aplicadores
deve ser de 18 m.

5.6.5.4 Canhões-monitores de espuma.

5.6.5.4.1 Quando os canhões-monitores orem utilizados para aplicar espuma dentro da área
da bacia de contenção, eles devem estar localizados ora da sua área.

5.6.5.4.2 Quando os canhões-monitores de espuma orem utilizados como proteção primária,


o projeto deve incluir a perda de parte da espuma que pode ser levada pelo vento para ora da área
do vazamento de combustível.

5.6.5.4.3 Se o jato do canhão-monitor or na orma compacta de alta velocidade, este deve ser
dirigido contra as paredes da bacia de contenção, as paredes dos tanques ou outras estruturas para
prevenir a incidência direta do jato sobre a superície do líquido em chamas.

5.6.5.4.4 Deve haver pelo menos dois canhões-monitores manuais para cada bacia de contenção
a ser protegida, posicionados de tal orma que a espuma seja lançada de duas posições distintas, de
lados dierentes da bacia e alimentação de LGE independente, sem simultaneidade de aplicação.

5.6.6 Áreas da bacia de contenção envolvendo combustíveis líquidos do tipo solventes polares
requerem LGE resistente aos solventes polares.

5.6.7 Combustíveis líquidos e infamáveis miscíveis em água (álcool e os solventes polares) requerem
o uso de espuma resistente a solventes polares.

5.6.8 Os requisitos de projeto para as áreas de contenção envolvendo combustíveis líquidos do tipo
solventes polares devem ser conorme 5.6.9 e 5.6.10.

5.6.9 Os sistemas xos de proteção devem ser os mesmos que os descritos em 5.6.5 para riscos
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com hidrocarbonetos.

5.6.10 As taxas e tempos de aplicação devem ser conorme a Tabela 12.

Tabela 12 – Tempos mínimos e taxas de aplicação em bacias de contenção envolvendo


solventes polares
Taxa de aplicação mínima Tempo de aplicação mínimo
Tipo de aplicador de espuma
L/min/m2 min
Aplicadores de espuma xos
6,9 55
na parede da bacia
Canhões-monitores 16 65
NOTA As taxas e os tempos apresentados para aplicação de espuma por canhões em solventes polares só
são válidos se o jato or aplicado contra um anteparo (por exemplo, costado do tanque). A taxa de aplicação
mínima especicada é baseada na premissa de que toda a espuma atinja a área a ser protegida.

5.7 Requisitos de projeto para proteção contra incêndios envolvendo derramamento


de hidrocarbonetos e solventes polares em áreas sem bacia de contenção

5.7.1 Nos locais onde haja possibilidade de derramamentos de produtos, como pátio de bombas,
conjunto de válvulas e sistemas de coleta e separação de água-óleo, devem ser previstos sistemas
de aplicação de espuma (aplicadores ou canhões-monitores).

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5.7.2 A vazão de espuma deve ser calculada para a área onde possa ocorrer o derramamento
do produto, considerando a taxa de 6,5 L/min/m2, não podendo ser inerior a 200 L/min. Deve ser
assegurada a possibilidade de lançamento por duas direções distintas e alimentação independente,
sem simultaneidade de aplicação. O tempo de aplicação para cálculo deve ser de 15 min.

5.7.3 Para determinar a proteção contra incêndios, as áreas de derramamento devem ser estimadas.

5.7.4 Uma vez que a área de derramamento tenha sido determinada, a Tabela 13 deve ser
utilizada para calcular a vazão de solução de LGE que será aplicada por esguichos portáteis ou
canhões-monitores.

Tabela 13 – Taxas de aplicação mínimas e tempos de descarga para proteção de


derramamentos utilizando esguichos portáteis ou canhões-monitores
Taxa de aplicação Tempo de aplicação
mínima mínimo Produto
Classe de LGE
transportado
L/min/m² min
HC 6,5 15 Hidrocarboneto
AR 6,5 15 Solventes polares

5.8 Proteção suplementar para tanques verticais

5.8.1 Adicionalmente à proteção primária em tanques verticais, alguns tipos de riscos requerem
proteção suplementar. Nesta situação devem ser utilizadas linhas manuais de espuma com produtos
e equipamentos adequados.

5.8.2 O número mínimo de linhas de espuma suplementares deve ser especicado conorme
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a Tabela 14 e deve proteger toda a área.

Tabela 14 – Requisitos de linhas de mangueiras de espuma suplementares considerando


o diâmetro do maior tanque vertical
Diâmetro do maior tanque D Número mínimo de linhas de mangueiras
m
D ≤ 20 1
20 < D ≤ 36 2
D > 36 3

5.8.3 A vazão mínima de cada linha suplementar de espuma deve ser de 200 L/min, com o número
mínimo de linhas de espuma conorme mostrado na Tabela 14.

5.8.4 Os tempos de operação das linhas de mangueira, suplementando as instalações de espuma


de tanques, devem ser conorme indicados na Tabela 15.

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Tabela 15 – Tempos de operação das linhas de mangueira


Diâmetro do maior tanque D Tempo mínimo de operação
m min
D ≤ 10,5 10
10,5 < D ≤ 28,5 20
D > 28,5 30
NOTA Baseado na descarga simultânea do número mínimo de linhas manuais à vazão
mínima de 200 L/min.

6 Especicações e projetos
6.1 O projeto de sistemas novos ou modicação em sistemas existentes deve ser submetido
ao Corpo de Bombeiros ou outras autoridades, conorme legislação local, para aprovação antes
da instalação.

6.2 Deve ser elaborada uma especicação técnica para o sistema de espuma, incluindo os ensaios
de aprovação do sistema.

6.3 A preparação do projeto deve ser eita somente por pessoas habilitadas.

6.4 Estes projetos devem ser apresentados de acordo com as normas de desenho em vigor.

6.5 Os cálculos devem ser baseados no desempenho real de cada equipamento, sendo os requisitos
desta Norma os mínimos requeridos. O projeto deve incluir as seguintes inormações, quando aplicável:
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a) detalhes ísicos do risco, incluindo a localização, arranjos e materiais perigosos envolvidos;

b) tipo e concentração do LGE;

c) taxa de aplicação da solução;

d) reserva de água;

e) cálculo da quantidade necessária de LGE;

) cálculo hidráulico;

g) identicação e capacidade de todos os equipamentos e dispositivos;

h) localização da tubulação, dispositivos de detecção e de operação, geradores, câmaras de espuma


e equipamentos auxiliares;

i) diagrama elétrico;

j) descrição das unções do sistema.

6.6 Planos completos e detalhes dos dados descrevendo a bomba, manobras, acionadores,
controladores, alimentação de energia elétrica, acessórios, conexões de sucção e descarga e
condições de sucção devem ser submetidos por prossional habilitado ou contratante à autoridade
local para aprovar antes da instalação.

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6.7 Se as condições de campo requerer qualquer mudança que aete o desempenho do sistema
em relação ao projeto aprovado, um projeto revisado “como instalado” deve ser apresentado para
aprovação da autoridade local.

6.8 A pressão disponível no ponto de injeção no sistema de espuma, respeitando-se as condições


requeridas de vazão, deve ser no mínimo a pressão de projeto. As curvas das bombas utilizadas
necessitam serem apresentadas.

7 Requisitos de instalação
7.1 Bombas de LGE

7.1.1 A pressão de descarga da bomba de LGE não pode exceder a pressão de trabalho da tubulação
ou de componentes do sistema.

7.1.2 Bombas centríugas e bombas volumétricas são capazes de sobre pressurizar o sistema e
devem ser dotadas de ormas para aliviar a pressão.

7.2 Limpeza (fushing)

7.2.1 As bombas devem ser dotadas de meios para limpeza com água (fushing).

7.2.2 A tubulação de LGE deve ser dotada de conexões de entrada e saída para limpeza (fushing).

7.3 Fonte de alimentação elétrica

7.3.1 A onte de alimentação para o motor de bombas de LGE deve ser instalada de acordo com as
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ABNT NBR 5410 e NFPA 20.

7.3.2 As ontes de energia devem ser projetadas de orma que o desligamento da energia da área
protegida durante um incêndio não desligue a energia que alimenta a bomba de LGE.

7.3.3 Sistemas automáticos de espuma devem estar conectados a uma central de detecção de
incêndio munida de dois suprimentos de energia, um principal e um secundário, conorme estabelecido
na ABNT NBR 17240.

7.4 Tubulação de sistemas de espuma de baixa expansão

7.4.1 Toda tubulação no interior de bacias de contenção ou distantes até 15 m de tanques sem bacia
deve ser enterrada a pelo menos 30 cm ou, se or aérea, deve ser suportada e protegida contra danos
mecânicos.

7.4.2 Para sistemas que aplicam a espuma na superície do líquido, por cima do tanque, toda
tubulação da bacia de contenção ou que esteja à distância de 15 m de tanques sem bacia deve ser
projetada para absorver possíveis impactos causados pela ruptura do teto do tanque. A tubulação
vertical de 100 mm (4”) de diâmetro ou maior deve ser ornecida com um suporte em cada nível de
placa que orma o tanque.

7.4.3 Um fange ou união deve ser instalado em cada tubo vertical que alimenta as câmaras de
espuma, preerencialmente abaixo do gerador de espuma, permitindo o ensaio hidrostático do sistema
até este ponto.

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7.4.4 Conexões de mangueiras para sistemas de espuma em tanques de teto xo devem estar ora
da bacia de contenção, a uma distância mínima de um diâmetro do tanque, mas não inerior a 15 m.

7.4.5 As conexões de entrada para a tubulação devem ser de metais resistentes à corrosão,
compatíveis com os equipamentos de espuma, e providas de dispositivos para echamento.

7.5 Válvulas de sistemas de espuma de baixa expansão

7.5.1 As tubulações de alimentação de espuma para cada câmara em tanques de teto xo devem
ser dotadas de válvulas individuais, ora da bacia de contenção, nas seguintes circunstâncias:

a) todos os sistemas xos;

b) quaisquer tubulações de um sistema semixo não abastecido por uma única conexão de
mangueira.

7.5.2 As válvulas devem ser instaladas na central de espuma ou nos pontos onde as tubulações
derivam.

7.5.3 Estas válvulas não podem ser instaladas dentro da bacia de contenção.

7.5.4 As válvulas devem estar ora da bacia de contenção, a uma distância mínima de um diâmetro
do tanque, mas não inerior a 15 m.

7.5.5 É permitido que as válvulas de echamento com sistema de atuação remota sejam montadas
mais próximas ao risco, mediante autorização do Corpo de Bombeiros.

7.5.6 Quando dois ou mais proporcionadores de espuma estiverem instalados em paralelo


e descarregarem na mesma tubulação, válvulas devem ser colocadas entre a saída de cada dispositivo
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e a tubulação.

7.5.7 A linha de alimentação de água de cada proporcionador deve ser valvulada individualmente.

7.5.8 Para aplicações sub-superciais, cada linha de distribuição de espuma deve ser ornecida
com uma válvula e uma válvula de retenção, a menos que a última seja uma parte integrante
de um gerador de espuma de alta pressão.

7.5.9 Quando a tubulação do produto armazenado or utilizada para aplicação de espuma,
as válvulas devem ser projetadas e operadas para assegurar que a espuma entre somente no tanque
a ser protegido.

7.5.10 A alimentação de água do tanque tipo diaragma com múltiplos riscos protegidos deve ser
projetada para prevenir a descarga de LGE na tubulação isolada.

7.6 Suportes e proteção para tubulação

7.6.1 Quando houver a possibilidade de explosão, o encaminhamento da tubulação deve ser


projetado para atender à melhor proteção contra possíveis danos.

7.6.2 A tubulação de abastecimento para câmaras de espuma que protegem um dado risco não
pode cruzar outro risco na mesma área.

7.6.3 Todos os suportes devem ser adequados a esta aplicação.

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7.6.4 Peruração de elementos estruturais de suporte de carga não pode ser permitida quando puder
ocorrer enraquecimento estrutural.

7.6.5 Os suportes devem ser eitos em estruturas de aço ou concreto, ou em suportes de equipamentos
existentes.

7.7 Lavagem (fushing) após a instalação

7.7.1 Com a nalidade de remover corpos estranhos que tenham entrado na tubulação durante
a montagem, o sistema deve ser lavado com água com fuxo contínuo na mesma vazão prevista em
projeto, antes da instalação dos equipamentos de aplicação e proporcionamento de espuma.

7.7.2 Toda a tubulação do sistema de espuma deve ser limpa depois de instalada, usando
o suprimento normal de água do sistema sem alimentação de LGE, menos se o material em risco não
puder receber água.

7.7.3 Quando a lavagem não puder ser realizada, o interior da tubulação deve ser examinado
visualmente para vericar a limpeza durante a instalação.

8 Ensaios
8.1 Inspeção e exame visual

8.1.1 Os sistemas de espuma devem ser examinados visualmente para determinar se oram
instalados de acordo com os projetos e as especicações aprovadas.

8.1.2 Sistemas de espuma devem ser inspecionados item por item para vericar a conormidade com
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os projetos de instalação, continuidade de tubulação, a remoção de fanges cegos, a acessibilidade


das válvulas, controles e instrumentos, e a instalação adequada dos selos de vidro, onde aplicável.

8.1.3 Os equipamentos devem ser vericados quanto a identicações e instruções de operação.

8.2 Ensaios de recebimento

8.2.1 O sistema deve ser integralmente ensaiado por prossional qualicado para as aprovações
legais.

8.2.2 Estes ensaios devem servir para comprovar que o sistema oi integralmente instalado
de acordo com os projetos e as especicações, e que unciona como previsto, contemplando
os ensaios de dosagem de LGE, vazão de solução de espuma, expansão e drenagem da espuma.

8.2.3 Para o procedimento de ensaios de dosagem, ver ABNT NBR 15511.

8.3 Ensaios hidrostáticos

Todas as tubulações devem ser ensaiadas hidrostaticamente por 2 h a 1,4 MPa ou 0,4 MPa acima
da pressão máxima de operação, devendo ser adotada a maior, ver ABNT NBR 10897.

8.4 Ensaios de operação

8.4.1 Antes da aprovação, todos os dispositivos e equipamentos devem passar por ensaios
uncionais.

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8.4.2 O manual de operação disponibilizado pelo ornecedor e a placa de identicação devem ser
vericados.

9 Manutenção
9.1 Inspeção, ensaios e manutenção

9.1.1 No mínimo anualmente, todos os sistemas devem ser cuidadosamente inspecionados


e vericados para uma correta operação.

9.1.2 O objetivo destes ensaios e inspeções é assegurar que o sistema esteja em condições
operacionais plenas e que permanecerá assim até a próxima avaliação.

9.1.3 Os relatórios devem ser mantidos com o proprietário do sistema.

9.1.4 Entre as inspeções regulares ou ensaios, o sistema deve ser inspecionado por pessoal
competente, seguindo um cronograma determinado pelo proprietário do sistema.

9.2 Equipamento de geração de espuma

9.2.1 Proporcionadores, seus acessórios e geradores de espuma devem ser inspecionados.


O ensaio de dosagem deve ser realizado conorme a ABNT NBR 15511, sendo que a coleta da espuma
deve ser eita nas condições normais de operação do sistema.

9.2.2 Câmaras de espuma equipadas com selos (selo de vidro ou outro material rágil) de ruptura
devem ser providas com meios para permitir inspeção, manutenção e substituição do selo.
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9.3 Tubulação

9.3.1 Deve haver inspeção visual anual das tubulações não enterradas para a vericação
da existência de danos mecânicos.

9.3.2 Em tubulações secas (sistemas de dilúvio), deve ser realizado ensaio hidrostático sempre que
a vericação visual detectar dano mecânico ou corrosão, que possam ter reduzido a resistência da
tubulação.

9.3.3 As tubulações enterradas devem ser inspecionadas pelo menos a cada cinco anos.

9.4 Filtros

Os ltros devem ser inspecionados de acordo com as instruções do abricante e devem ser limpos
após o uso ou ensaios.

9.5 Sistema de detecção e atuação

Válvulas de controle, incluindo todos os dispositivos de atuação automáticos ou manuais, devem ser
inspecionadas a cada três meses conorme a ABNT NBR 17240.

9.6 Análise periódica do LGE

9.6.1 O usuário deve analisar a cada 12 meses o desempenho do LGE ao longo de sua vida útil
projetada, por meio de ensaios periódicos.

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NOTA O LGE armazenado, em tanques, em viaturas ou em embalagens com lacre original, pode sorer
deterioração e alteração de suas propriedades, incluindo a sua capacidade de extinção. Certos elementos
aceleram este processo como temperatura, revestimentos, materiais de tanques e contaminações diversas.
Desta orma, há a necessidade de ensaios periódicos do LGE, a m de avaliar o seu desempenho ao longo
de sua vida útil projetada.

9.6.2 A análise periódica aplica-se a todo LGE disponível para os sistemas de combate a incêndio,
incluindo o LGE estocado em almoxariados de uma empresa ou instituição. Os ensaios periódicos
do LGE devem abranger no mínimo os ensaios laboratoriais e os ensaios de ogo, de acordo com a
ABNT NBR 15511. Os ensaios laboratoriais e de ogo requerem condições e equipamentos adequados
e devem ser realizados por laboratório competente, conorme a ABNT NBR ISO/IEC 17025.

9.6.3 Para o LGE recém-adquirido, o prazo para o primeiro ensaio laboratorial deve ser de 12 meses
após a data da aquisição.

9.6.4 Os tanques de armazenamento devem ser mantidos cheios, conorme especicado em projeto
com espaço para expansão do LGE.
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