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NBR 10897

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NORMA ABNT NBR

BRASILEIRA 10897
Segunda edição
07.07.2014

Válida a partir de
07.08.2014

Versão corrigida
08.10.2014

Sistemas de proteção contra incêndio por


chuveiros automáticos — Requisitos
Automatic sprinklers fire protection systems — Requirements
Exemplar para uso exclusivo - PETROLEO BRASILEIRO S/A. - 33.000.167/0001-01

ICS 13.220.20 ISBN 978-85-07-05008-7

Número de referência
ABNT NBR 10897:2014
130 páginas

© ABNT 2014
Impresso por: LUIS ADRIANO DA MAIA LADERECHE
ABNT NBR 10897:2014
Exemplar para uso exclusivo - PETROLEO BRASILEIRO S/A. - 33.000.167/0001-01

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Todos os direitos reservados. A menos que especificado de outro modo, nenhuma parte desta publicação pode ser
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Sumário Página

Prefácio..............................................................................................................................................viii
1 Escopo.................................................................................................................................1
2 Referências normativas......................................................................................................1
3 Termos e definições............................................................................................................3
4 Ocupações...........................................................................................................................9
4.1 Ocupações de risco leve....................................................................................................9
4.2 Ocupações de risco ordinário............................................................................................9
4.2.1 Grupo I..................................................................................................................................9
4.2.2 Grupo II.................................................................................................................................9
4.3 Ocupações de risco extra ou extraordinário..................................................................10
4.3.1 Grupo I................................................................................................................................10
4.3.2 Grupo II...............................................................................................................................10
4.4 Áreas de armazenamento.................................................................................................10
5 Materiais e componentes.................................................................................................10
5.1 Generalidades....................................................................................................................10
5.2 Chuveiros automáticos.....................................................................................................10
5.2.1 Generalidades....................................................................................................................10
5.2.2 Fator K de descarga..........................................................................................................10
5.2.3 Temperatura....................................................................................................................... 11
5.2.4 Revestimentos especiais..................................................................................................12
5.2.5 Canoplas e invólucros......................................................................................................12
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5.2.6 Proteções...........................................................................................................................12
5.2.7 Estoque de chuveiros automáticos sobressalentes......................................................12
5.3 Tubos de condução não enterrados................................................................................13
5.3.1 Generalidades....................................................................................................................13
5.3.2 Tubos de aço.....................................................................................................................13
5.3.3 Tubos de cobre..................................................................................................................14
5.3.4 Tubos de CPVC..................................................................................................................14
5.3.5 Outros tipos de materiais.................................................................................................14
5.3.6 Dobramento em tubos de condução...............................................................................14
5.4 Tubos de condução enterrados.......................................................................................14
5.5 Conexões...........................................................................................................................14
5.6 Válvulas..............................................................................................................................16
5.7 Conexões de teste de alarme...........................................................................................17
5.7.1 Edificações térreas...........................................................................................................17
5.7.2 Edificações de múltiplos pavimentos.............................................................................17
5.7.3 Sistemas de ação prévia...................................................................................................18
5.7.4 Sistemas de dilúvio...........................................................................................................18
5.8 Tomada (conexão) de recalque para uso exclusivo do Corpo de Bombeiros............18
5.9 Alarmes de fluxo de água.................................................................................................20
5.10 Suportes.............................................................................................................................21

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6 Requisitos dos sistemas..................................................................................................27


6.1 Sistemas de tubo molhado...............................................................................................27
6.1.1 Manômetros.......................................................................................................................27
6.1.2 Válvulas de alívio..............................................................................................................28
6.1.3 Sistemas auxiliares...........................................................................................................28
6.2 Sistemas de ação prévia e sistemas de dilúvio.............................................................28
6.2.1 Válvula automática de controle.......................................................................................28
6.2.2 Manômetros.......................................................................................................................28
6.2.3 Detecção............................................................................................................................28
6.2.4 Localização e proteção de válvulas de controle do sistema........................................28
6.2.5 Sistemas de ação prévia...................................................................................................28
6.2.6 Sistemas de dilúvio...........................................................................................................30
7 Requisitos de instalação..................................................................................................30
7.1 Generalidades....................................................................................................................30
7.2 Restrições de uso.............................................................................................................30
7.3 Áreas máximas de proteção.............................................................................................31
7.4 Temperatura.......................................................................................................................31
7.5 Sensibilidade térmica (velocidade de resposta)............................................................32
7.6 Área de cobertura por chuveiro automático...................................................................32
7.6.1 Determinação da área de cobertura................................................................................32
7.6.2 Área máxima de cobertura...............................................................................................34
7.7 Espaçamento de chuveiros automáticos........................................................................37
7.7.1 Distância máxima entre chuveiros automáticos............................................................37
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7.7.2 Distância máxima do chuveiro automático à parede.....................................................38


7.7.3 Distância mínima de chuveiros automáticos à parede..................................................39
7.7.4 Distância mínima entre chuveiros automáticos.............................................................40
7.8 Distância entre defletor e tetos/forros............................................................................41
7.8.1 Distância entre tetos/forros e defletor de chuveiros automáticos tipo spray em pé e
pendentes de cobertura padrão e cobertura estendida................................................41
7.8.2 Distância entre tetos/forros e o defletor de chuveiros automáticos tipo spray
laterais de cobertura padrão............................................................................................46
7.8.3 Distância entre tetos/forros e o defletor de chuveiros automáticos de controle para
área específica (CCAE).....................................................................................................47
7.8.4 Distância entre tetos/forros e o defletor de chuveiros ESFR.......................................47
7.9 Orientação do defletor......................................................................................................47
7.9.1 Orientação do defletor de chuveiros automáticos tipo spray em pé e pendentes de
cobertura padrão e cobertura estendida........................................................................47
7.9.2 Orientação do defletor de chuveiros automáticos tipo spray laterais de cobertura
padrão................................................................................................................................47
7.9.3 Orientação do defletor de chuveiros automáticos de controle para aplicação
específica (CCAE).............................................................................................................48
7.9.4 Orientação do defletor de chuveiros automáticos ESFR..............................................48
7.10 Obstruções à descarga.....................................................................................................48

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7.10.1 Obstruções à descarga dos chuveiros automáticos tipo spray em pé e pendentes de


cobertura padrão e cobertura estendida........................................................................48
7.10.2 Obstruções à descarga dos chuveiros automáticos tipo spray laterais de cobertura
padrão................................................................................................................................53
7.10.3 Obstruções à descarga de chuveiros automáticos de controle para aplicações
específicas (CCAE)...........................................................................................................56
7.10.4 Obstruções à descarga de chuveiros automáticos ESFR.............................................61
7.11 Distância mínima livre entre o topo da estocagem e o defletor...................................63
7.11.1 Distância mínima livre entre o topo da estocagem e o defletor de chuveiros em pé e
pendentes de cobertura padrão e estendida..................................................................63
7.11.2 Distância mínima livre entre o topo da estocagem e o defletor de chuveiros laterais
de cobertura padrão..........................................................................................................63
7.11.3 Distância mínima livre entre o topo da estocagem e o defletor de chuveiros de
controle para aplicação específica (CCAE)....................................................................63
7.11.4 Distância mínima livre entre o topo da estocagem e o defletor de chuveiros ESFR.63
7.12 Situações especiais..........................................................................................................63
7.12.1 Espaços encobertos.........................................................................................................63
7.12.2 Shafts.................................................................................................................................64
7.12.3 Escadas..............................................................................................................................64
7.12.4 Aberturas verticais............................................................................................................64
7.12.5 Poços e casas de máquinas de elevadores....................................................................65
7.12.6 Espaços sob plataformas de carga externas.................................................................65
7.12.7 Marquises e similares.......................................................................................................65
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7.12.8 Limpeza interna da rede de chuveiro..............................................................................65


7.12.9 Curvas de retorno.............................................................................................................66
8 Métodos de cálculo...........................................................................................................66
8.1 Métodos utilizados............................................................................................................66
8.2 Ocupações adjacentes.....................................................................................................66
8.3 Classificação de ocupações............................................................................................67
8.4 Demanda de água – Método de cálculo por tabela........................................................67
8.5 Demanda de água - Métodos de cálculo hidráulico.......................................................68
8.5.1 Demanda mínima de água................................................................................................68
8.5.2 Curvas de densidade e área.............................................................................................68
8.5.3 Demanda de hidrantes em áreas com várias classificações de risco.........................69
8.5.4 Restrições..........................................................................................................................69
8.5.5 Método de densidade e área ...........................................................................................69
8.5.6 Método de cálculo por recinto.........................................................................................71
8.5.7 Áreas especiais de cálculo...............................................................................................72
8.5.8 Cortinas d’água.................................................................................................................72
9 Plantas e cálculos.............................................................................................................73
9.1 Plantas de trabalho e memória descritiva......................................................................73
9.2 Informações sobre o abastecimento de água................................................................75
9.3 Formulários de cálculos hidráulicos...............................................................................75

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9.4 Procedimentos de cálculos hidráulicos..........................................................................78


9.4.1 Generalidades....................................................................................................................78
9.4.2 Fórmulas............................................................................................................................78
9.4.3 Pontos de união hidráulica..............................................................................................79
9.4.4 Procedimento de cálculo..................................................................................................79
9.5 Tabelas de dimensionamento..........................................................................................84
9.5.1 Generalidades....................................................................................................................84
9.5.2 Diâmetro das colunas de alimentação............................................................................84
9.5.3 Pisos vazados, grandes aberturas em pisos, mezaninos e grandes plataformas......84
9.5.4 Tabelas para riscos leves.................................................................................................85
9.5.5 Tabelas para riscos ordinários........................................................................................87
9.5.6 Ocupações de risco extra ou extraordinária..................................................................89
9.5.7 Ocupações de armazenamento.......................................................................................89
9.5.8 Sistemas de dilúvio...........................................................................................................89
10 Aceitação de sistemas......................................................................................................89
10.1 Ensaios de aceitação........................................................................................................89
10.1.1 Ensaio hidrostático...........................................................................................................89
10.1.2 Ensaios operacionais de sistemas..................................................................................89
10.2 Placa de identificação de sistema dimensionado por cálculo hidráulico...................90
Anexo A (informativo) Tabelas............................................................................................................91
Anexo B (normativo) Abastecimento de água para sistemas de chuveiros automáticos............95
B.1 Tanques e reservatórios..............................................................................................................95
B.1.1 Generalidades....................................................................................................................95
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B.1.2 Reservatório elevado........................................................................................................95


B.1.3 Reservatório com fundo elevado ou com fundo ao nível do solo, piscinas, açudes,
represas, rios, lagos e lagoas, com uma ou mais bombas de incêndio......................96
B.1.4 Tanques de pressão........................................................................................................101
B.2 Bombas.......................................................................................................................................102
B.3 Bombas acionadas por motores elétricos.............................................................................. 111
B.4 Bombas acionadas por motores a diesel................................................................................ 112
B.5 Painel de comando para bombas acionadas por motores elétricos.................................... 115
B.6 Painel de comando para bombas acionadas por motores a diesel...................................... 116
B.7 Carregador de baterias para bombas acionadas por motores a diesel............................... 118
B.8 Painel de sinalização e alarme remoto.................................................................................... 119
B.9 Capacidade efetiva dos reservatórios..................................................................................... 119
Anexo C (informativo) Inspeção rotineira e manutenção dos sistemas de chuveiros
automáticos.....................................................................................................................120
C.1 Geral............................................................................................................................................120
C.2 Desativações da proteção........................................................................................................127
C.3 Inspeções...................................................................................................................................128
C.3.1 Chuveiros automáticos...................................................................................................128
C.3.2 Tubulações e conexões..................................................................................................128
C.3.3 Suportes...........................................................................................................................128

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C.3.4 Manômetros.....................................................................................................................128
C.3.5 Dispositivos de alarme...................................................................................................128
C.3.6 Placa de identificação hidráulica...................................................................................128
C.3.7 Válvulas............................................................................................................................128
C.4 Ensaios............................................................................................................................129
C.4.1 Chuveiros automáticos...................................................................................................129
C.4.2 Manômetros.....................................................................................................................129
C.4.3 Alarmes............................................................................................................................129
C.4.4 Válvulas............................................................................................................................129
C.5 Manutenção.....................................................................................................................130
C.5.1 Chuveiros automáticos...................................................................................................130
C.5.2 Válvulas............................................................................................................................130
C.5.3 Investigação e prevenção de obstruções.....................................................................130

Figuras
Figura 1 – Sistema tipo anel fechado.................................................................................................5
Figura 2 – Sistema tipo grelha............................................................................................................6
Figura 3 – Conexão setorial de dreno, ensaio e alarme.................................................................17
Figura 4 – Tomada de recalque na fachada da edificação.............................................................19
Figura 5 – Tomada de recalque em coluna......................................................................................19
Figura 6 – Tomada de recalque em caixa de alvenaria...................................................................20
Figura 7 – Comprimento máximo das derivações..........................................................................22
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Figura 8 – Distância máxima entre chuveiros automáticos da ponta de ramais e suportes......23


Figura 9 – Posição de suportes entre tesouras ou vigas – Situação A.........................................24
Figura 10 – Posição de suportes entre tesouras ou vigas – Situação B......................................24
Figura 11 – Posição de suportes entre tesouras ou vigas – Situação C......................................25
Figura 12 – Suportes..........................................................................................................................26
Figura 13 – Suportes..........................................................................................................................27
Figura 14 – Área de cobertura...........................................................................................................33
Figura 15 – Área de cobertura – Exemplo........................................................................................33
Figura 16 – Distância máxima até as paredes (risco leve).............................................................38
Figura 17 – Distância (d) do chuveiro automático à parede (vista em planta).............................39
Figura 18 – Distância entre chuveiros em caso de desnível do teto maior que 900 mm............41
Figura 19 – Distância entre chuveiros em caso de desnível do teto menor que 900 mm...........42
Figura 20 – Posicionamento de chuveiro automático em pé de cobertura padrão
ou de cobertura estendida, sob teto obstruído..............................................................42
Figura 21 – Posicionamento de chuveiro automático em pé de cobertura padrão ou de
cobertura estendida sob teto obstruído com defletor acima da superfície inferior do
elemento estrutural...........................................................................................................43
Figura 22 – Posicionamento de chuveiro automático em pé de cobertura padrão ou de
cobertura estendida sob teto obstruído em cada vão formado pelos elementos
estruturais..........................................................................................................................43

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Figura 23 – Chuveiros automáticos sob telhados inclinados com o chuveiro diretamente sob a
cumeeira (ramais acompanham a inclinação do telhado).............................................44
Figura 24 – Chuveiros automáticos sob telhados inclinados (ramais acompanham a inclinação
do telhado).........................................................................................................................45
Figura 25 – Distância livre horizontal na cumeeira de telhados inclinados.................................45
Figura 26 – Instalação de chuveiro lateral.......................................................................................46
Figura 27 – Posicionamento de chuveiros automáticos para evitar obstruções à descarga
(chuveiros automáticos tipo spray em pé e pendentes de cobertura padrão e
cobertura estendida).........................................................................................................49
Figura 28 – Obstruções junto à parede (chuveiros automáticos tipo spray em pé e pendentes
de cobertura padrão e estendida)....................................................................................50
Figura 29 – Distância mínima a uma obstrução (chuveiros automáticos tipo spray em pé
e pendentes de cobertura padrão e cobertura estendida)............................................51
Figura 30 – Obstruções suspensas ou sobre o piso (chuveiros automáticos tipo spray em pé
e pendentes de cobertura padrão e cobertura estendida)............................................52
Figura 31 – Posicionamento de chuveiros automáticos para evitar obstruções
(chuveiros automáticos tipo spray laterais de cobertura padrão)...............................53
Figura 32 – Posicionamento de chuveiros automáticos para evitar obstruções ao longo
da parede (chuveiro lateral tipo spray de cobertura padrão).......................................54
Figura 33 – Distância mínima até a obstrução (chuveiro tipo spray lateral de cobertura
padrão)...............................................................................................................................55
Figura 34 – Obstruções suspensas ou sobre o piso (chuveiros automáticos tipo spray
laterais)...............................................................................................................................56
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Figura 35 – Obstruções suspensas ou sobre o piso (chuveiros automáticos tipo spray


laterais)...............................................................................................................................57
Figura 36 – Distância mínima de obstruções (CCAE).....................................................................58
Figura 37 – Obstruções localizadas inteiramente abaixo do chuveiro automático
(chuveiros automáticos CCAE)........................................................................................59
Figura 38 – Obstrução localizada a mais que 600 mm abaixo do chuveiro (CCAE)....................60
Figura 39 – Obstrução localizada a mais que 900 mm abaixo do chuveiro (CCAE)....................61
Figura 40 – Posicionamento de chuveiros automáticos para evitar obstruções à descarga
(chuveiros ESFR)..............................................................................................................62
Figura 41 – Proteção em aberturas verticais...................................................................................64
Figura 42 – Curva de retorno............................................................................................................66
Figura 43 – Curvas de densidade e área..........................................................................................68
Figura 44 – Redução da área de operação devido a chuveiros automáticos de
resposta rápida..................................................................................................................71
Figura 45 – Exemplo de indicação de área hidráulica mais remota – Sistema tipo grelha.........77
Figura 46 – Exemplos de áreas de maior demanda hidráulica......................................................80
Figura 47 – Exemplos de áreas de maior demanda hidráulica......................................................80
Figura 48 – Determinação do número de chuveiros automáticos ...............................................81
Figura 49 – Exemplo de determinação de área mais remota em sistema tipo grelha.................82
Figura 50 – Ramais alimentando chuveiros automáticos acima e abaixo de teto/forro.............86

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Figura 51 – Chuveiro com niple de elevação conectado ao ramal na área inferior.....................86


Figura 52 – Ramais que alimentam chuveiros automáticos acima, entre e abaixo
de teto/forro.......................................................................................................................86
Figura B.1 – Reservatórios para abastecimento de sistemas de chuveiros automáticos
(Exemplos).........................................................................................................................99
Figura B.2 – Abastecimento de sistemas de chuveiros automáticos (Exemplos).....................100
Figura B.3 – Instalações de bombas de incêndio.........................................................................105
Figura B.4 – Tubulações de sucção................................................................................................107
Figura B.5 – Demonstração gráfica das curvas características das bombas............................109
Figura B.6 – Gráfico para a curva da bomba conforme dados de ensaio.................................. 110

Tabelas
Tabela 1 – Identificação das características de descarga dos chuveiros automáticos.............. 11
Tabela 2 – Limites de temperatura, classificação e código de cores dos
chuveiros automáticos.....................................................................................................12
Tabela 3 – Espessura de parede para tubos unidos por solda
ou por acoplamento mecânico, fabricados conforme a ABNT NBR 5590...................13
Tabela 4 – Diâmetro dos tirantes em função dos tubos.................................................................21
Tabela 5 – Diâmetro do suporte em “U” em função dos tubos......................................................21
Tabela 6 – Distância máxima entre suportes (em metros).............................................................22
Tabela 7 – Tempo de descarga em sistemas de ação préria com bloqueio duplo.......................29
Tabela 8 – Área máxima servida por uma coluna de alimentação por pavimento.......................31
Tabela 9 – Classificação de temperatura de chuveiros automáticos em locais específicos......32
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Tabela 10 – Áreas de cobertura máxima por chuveiro automático e distância máxima entre
chuveiros automáticos (chuveiros automáticos tipo spray em pé e pendentes de
cobertura padrão)..............................................................................................................35
Tabela 11 – Áreas de cobertura máxima por chuveiro automático e distância máxima entre
chuveiros automáticos (chuveiros automáticos tipo spray em pé e pendentes de
cobertura estendida..........................................................................................................35
Tabela 12 – Áreas de cobertura máxima por chuveiro automático e distância máxima entre
chuveiros automáticos (chuveiros automáticos tipo spray laterais de cobertura
padrão)...............................................................................................................................36
Tabela 13 – Área de cobertura máxima e distância máxima entre chuveiros automáticos
para chuveiros CCAE........................................................................................................36
Tabela 14 – Área de cobertura máxima e distância máxima entre chuveiros ESFR....................37
Tabela 15 – Posicionamento de chuveiros automáticos para evitar obstruções na descarga
(chuveiros automáticos tipo spray em pé e pendentes de cobertura padrão e
cobertura estendida).........................................................................................................48
Tabela 16 – Obstruções suspensas ou sobre o piso (chuveiros automáticos tipo spray em pé
e pendentes de cobertura padrão e cobertura estendida)............................................52
Tabela 17 – Posicionamento de chuveiros automáticos para evitar obstruções
(chuveiros automáticos tipo spray laterais)...................................................................53

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Tabela 18 – Posicionamento de chuveiros automáticos para evitar obstruções ao longo


da parede (chuveiros automáticos tipo spray laterais de cobertura padrão).............54
Tabela 19 – Obstruções suspensas ou sobre o piso (chuveiros automáticos tipo spray laterais
de cobertura padrão)........................................................................................................55
Tabela 20 – Posicionamento de chuveiros para evitar obstruções à descarga de
chuveiros CCAE................................................................................................................57
Tabela 21 – Obstruções localizadas inteiramente abaixo do chuveiro automático
(chuveiros automáticos CCAE)........................................................................................59
Tabela 22 – Posicionamento dos Chuveiros ESFR para evitar obstruções à descarga..............61
Tabela 23 – Demanda de água para sistemas calculados por tabela............................................67
Tabela 24 – Demanda de hidrantes e duração do abastecimento de água para sistemas
projetados por cálculo hidráulico....................................................................................68
Tabela 25 – Valores C de Hazen-Williams........................................................................................83
Tabela 26 – Dimensionamento para riscos leves............................................................................85
Tabela 27 – Número de chuveiros automáticos acima e abaixo de teto ou forro (risco leve)....87
Tabela 28 – Dimensionamento para riscos ordinários...................................................................87
Tabela 29 – Número de chuveiros automáticos – Distâncias maiores que 3,7 m........................88
Tabela 30 – Número de chuveiros automáticos acima e abaixo de um teto ou forro
(risco ordinário).................................................................................................................88
Tabela A.1 – Exemplos de classificação de ocupações.................................................................91
Tabela A.2 — Ocupações de risco especial – Exemplos de normas.............................................93
Tabela B.1 – Dimensões para cálculo da capacidade efetiva........................................................96
Tabela B.2 – Níveis de água e larguras mínimas para canais e adufas em função da vazão de
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alimentação........................................................................................................................98
Tabela B.3 – Dimensões nominais..................................................................................................106
Tabela C.1 – Registro de testes e materiais para tubulação aérea..............................................120
Tabela C.2 – Registro de teste e materiais para tubulação subterrânea.....................................124
Tabela C.3 – Resumo de inspeções, ensaios e manutenção em sistemas de chuveiros
automáticos.....................................................................................................................127

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ABNT NBR 10897:2014

Prefácio

A Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) é o Foro Nacional de Normalização. As Normas


Brasileiras, cujo conteúdo é de responsabilidade dos Comitês Brasileiros (ABNT/CB), dos Organismos
de Normalização Setorial (ABNT/ONS) e das Comissões de Estudo Especiais (ABNT/CEE),
são elaboradas por Comissões de Estudo (CE), formadas pelas partes interessadas no tema objeto
da normalização.

Os Documentos Técnicos ABNT são elaborados conforme as regras da Diretiva ABNT, Parte 2.

A ABNT chama a atenção para que, apesar de ter sido solicitada manifestação sobre eventuais
direitos de patentes durante a Consulta Nacional, estes podem ocorrer e devem ser comunicados
à ABNT a qualquer momento (Lei nº 9.279, de 14 de maio de 1996).

Ressalta-se que Normas Brasileiras podem ser objeto de citação em Regulamentos Técnicos.
Nestes casos, os Órgãos responsáveis pelos Regulamentos Técnicos podem determinar outras datas
para exigência dos requisitos desta Norma, independentemente de sua data de entrada em vigor.

A ABNT NBR 10897 foi elaborada no Comitê Brasileiro de Segurança Contra Incêndio
(ABNT/CB-24), pela Comissão de Estudo de Proteção contra Incêndio por Chuveiros
Automáticos (CE-24:302.02). O seu 1º Projeto circulou em Consulta Nacional conforme
Edital nº 02, de 28.02.2013 a 29.04.2013, com o número de Projeto ABNT NBR 10897.
O seu 2º Projeto circulou em Consulta Nacional conforme Edital nº 11, de 27.11.2013 a 06.01.2014,
com o número de 2º Projeto ABNT NBR 10897.

Esta segunda edição cancela e substitui a edição anterior (ABNT NBR 10897:2007), a qual foi
tecnicamente revisada.
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Esta versão corrigida da ABNT NBR 10897:2014 incorpora a Errata 1 de 08.10.2014.

O Escopo desta Norma Brasileira em inglês é o seguinte:

Scope
This Standard establishes minimum requirements for the design and installation of automatic sprinkler
systems for fire protection, including water supply characteristics, selection of automatic sprinklers,
fittings, piping, valves and all materials and accessories involved in building installations.

It is not the intent of this standard to restrict the development or use of new technology or alternative
methods, provided that these do not reduce the level of safety afforded by automatic sprinkler
systems, nor eliminate or reduce the requirement herewith established.

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NORMA BRASILEIRA ABNT NBR 10897:2014

Sistemas de proteção contra incêndio por chuveiros automáticos —


Requisitos

1 Escopo
Esta Norma estabelece os requisitos mínimos para o projeto e a instalação de sistemas de proteção
contra incêndio por chuveiros automáticos, incluindo as características de suprimento de água, seleção
de chuveiros automáticos, conexões, tubos, válvulas e todos os materiais e acessórios envolvidos em
instalações prediais.

Esta Norma não tem a intenção de restringir o desenvolvimento ou a utilização de novas tecnologias
ou medidas alternativas, desde que estas não diminuam o nível de segurança proporcionado
pelos sistemas de proteção contra incêndio por chuveiros automáticos, nem eliminem ou reduzam
os requisitos nela estabelecidos.

2 Referências normativas
Os documentos relacionados a seguir são indispensáveis à aplicação deste documento.
Para referências datadas, aplicam-se somente as edições citadas. Para referências não datadas,
aplicam-se as edições mais recentes do referido documento (incluindo emendas).

ABNT NBR 5580, Tubos de aço-carbono para usos comuns na condução de fluidos – Especificação

ABNT NBR  5590, Tubos de aço-carbono com ou sem solda longitudinal, pretos ou galvanizados -
Especificação
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ABNT NBR 5647-1, Sistemas para adução e distribuição de água – Tubos e conexões de PVC 6,3
com junta elástica e com diâmetros nominais até DN 100 – Parte 1: Requisitos gerais

ABNT NBR 5647-2, Sistemas para adução e distribuição de água – Tubos e conexões de PVC 6,3
com junta elástica e com diâmetros nominais até DN 100 – Parte 2: Requisitos específicos para tubos
com pressão nominal PN 1,0 MPa

ABNT NBR 5647-3, Sistemas para adução e distribuição de água – Tubos e conexões de PVC 6,3
com junta elástica e com diâmetros nominais até DN 100 – Parte 3: Requisitos específicos para tubos
com pressão nominal PN 0,75 MPa

ABNT NBR 5647-4, Sistemas para adução e distribuição de água – Tubos e conexões de PVC 6,3
com junta elástica e com diâmetros nominais até DN 100 – Parte 4: Requisitos específicos para tubos
com pressão nominal PN 0,60 MPa

ABNT NBR 5883, Solda branda

ABNT NBR 6125, Chuveiros automáticos para extinção de incêndio – Método de ensaio

ABNT NBR 6135, Chuveiros automáticos para extinção de incêndio – Especificação

ABNT NBR 6493, Emprego de cores para identificação de tubulações

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ABNT NBR  6925, Conexão de ferro fundido maleável de classes 150 e 300, com rosca NPT para
tubulação

ABNT NBR 6943, Conexões de ferro fundido maleável, com rosca NBR NM-ISO 7-1, para tubulações

ABNT NBR 7674, Junta elástica para tubos e conexões de ferro fundido dúctil

ABNT NBR 7675, Tubos e conexões de ferro dúctil e acessórios para sistemas de adução e distribuição
de água – Requisitos

ABNT NBR  9442, Materiais de construção – Determinação do índice de propagação superficial de


chama pelo método do painel radiante – Método de ensaio

ABNT NBR  11720, Conexões para união de tubos de cobre por soldagem ou brasagem capilar –
Requisitos

ABNT NBR 12912, Rosca NPT para tubos – Dimensões - Padronização

ABNT NBR 13206, Tubo de cobre leve, médio e pesado, sem costura, para condução de fluidos –
Requisitos

ABNT NBR 13714, Sistemas de hidrantes e mangotinhos para combate a incêndio

ABNT NBR  13792, Proteção contra incêndio, por sistema de chuveiros automáticos, para áreas
de armazenamento em geral – Procedimento

ABNT NBR 15345, Instalação predial de tubos e conexões de cobre e ligas de cobre – Procedimento

ABNT NBR 15647, Tubos e conexões de poli(cloreto de vinila) clorado (CPVC) para sistemas de
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proteção contra incêndio por chuveiros automáticos – Requisitos e métodos de ensaio

ABNT NBR 15648, Tubos e conexões de poli(cloreto de vinila) clorado (CPVC) para sistemas de
proteção contra incêndio por chuveiros automáticos – Procedimentos de instalação

ABNT NBR 15561, Sistemas para distribuição e adução de água e transporte de esgoto sanitário
sob pressão – Requisitos para tubos de polietileno PE 80 e PE 100

ABNT NBR 15593, Sistemas para distribuição e adução de água e transporte de esgoto sanitário
sob pressão – Requisitos para conexões soldáveis de polietileno PE 80 e PE 100

ABNT NBR 17240, Sistemas de detecção e alarme de incêndio – Projeto, instalação, comissionamento
e manutenção de sistemas de detecção e alarme de incêndio – Requisitos

ABNT NBR NM ISO 7-1, Rosca para tubos onde a junta de vedação sob pressão é feita pela rosca –
Parte 1: Dimensões, tolerâncias e designação

ISO 2531, Ductile iron pipes, fittings, accessories and their joints for water applications

ISO 1182, Reaction to fire tests for products – Non-combustibility test

ANSI B16.9, Factory-made wrought buttwelding fittings

AWS B2.1, Specification for qualification of welding procedures and welders for piping and tubing

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3 Termos e definições
Para os efeitos deste documento, aplicam-se os seguintes termos e definições.

3.1
aprovado
aceito pela autoridade competente

3.2
autoridade competente
órgão, repartição pública ou privada, pessoa jurídica ou física, investida de autoridade pela legislação
vigente para examinar, aprovar, autorizar ou fiscalizar as instalações de combate a incêndio, com base
em legislação específica local

3.3
compartimento
espaço completamente enclausurado por paredes e teto

3.4
controle de incêndio
limitação do tamanho de um incêndio pela descarga de água, de modo a reduzir a taxa de liberação
de calor, pré-umedecer materiais combustíveis adjacentes e controlar a temperatura dos gases no teto
para evitar danos estruturais

3.5
dobramento de tubo
toda e qualquer ação que implique alteração permanente da linearidade original do tubo

3.6
extinção ou supressão de incêndio
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redução drástica da taxa de liberação de calor de um incêndio e prevenção de seu ressurgimento pela
aplicação direta de quantidade suficiente de água através da coluna de gases ascendentes gerados
pelo fogo até atingir a superfície incendiada do material combustível

3.7
material de combustibilidade limitada
materiais de construção, incluindo revestimentos, forros, coberturas, subcobertura e isolantes
termoacústicos, que não atendem à definição de material incombustível e atendem ao descrito em
a) ou b). Quando as características de combustibilidade limitada puderem ser comprometidas em
função do tempo de uso do material ou da variação cíclica de seu conteúdo de umidade em razão das
variações da umidade do ar, não podem ser considerados como sendo de combustibilidade limitada:

 a) materiais que tenham substrato composto por material incombustível e espessura máxima
de 3,2 mm, com índice de propagação superficial de chama, determinado de acordo com
a ABNT NBR 9442, menor ou igual a 50

 b) materiais, na forma e espessura utilizadas, que não atendam ao descrito em a) e que
apresentem índice de propagação superficial de chama até 25, determinado de acordo com
a ABNT NBR 9442, nem evidência de combustão progressiva contínua

3.8
material incombustível
materiais de construção, incluindo revestimentos, forros, coberturas, sub-coberturas e isolantes
termo-acústicos, que, sob as condições esperadas de uso, sejam classificados como incombustíveis
em ensaio executado de acordo com a ISO 1182

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3.9
pé-direito
altura livre de um andar de um edifício, medida do piso à parte inferior do teto (ou telhado)

3.10
pressão de trabalho do sistema
máxima pressão estática (sem vazão) ou dinâmica esperada, que é aplicada aos componentes
do sistema, excetuando-se surtos de sobrepressão esporádicos

3.11
responsável técnico
pessoa física ou jurídica responsável, legalmente habilitada, que goza da prerrogativa legal de prestar
serviços especializados de execução, projeto e manutenção da instalação do sistema de proteção
contra incêndio de uma edificação

3.12
sistemas de chuveiros automáticos
sistema integrado de tubulações aéreas e subterrâneas, alimentado por uma ou mais fontes
de abastecimento automático de água, para fins de proteção contra incêndio. A parte do sistema
de chuveiros automáticos acima do piso consiste em uma rede de tubulações dimensionada
por tabelas ou por cálculo hidráulico, instalada em edifícios, estruturas ou áreas, normalmente junto
ao teto, à qual são conectados chuveiros automáticos segundo um padrão regular, alimentado
por uma tubulação que abastece o sistema, provida de uma válvula de controle e dispositivo de alarme.
O sistema é ativado pelo calor do fogo e descarrega água sobre a área de incêndio

3.13
tetos desobstruídos
tetos cujas vigas, nervuras ou outros elementos não impedem o fluxo de calor e a distribuição de água,
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portanto não afetam fisicamente a capacidade de controle ou extinção de incêndio pelos chuveiros
automáticos

3.14
tetos horizontais
tetos cuja inclinação não seja superior ou igual 16,7 %

3.15
tetos inclinados
tetos cuja inclinação seja superior a 16,7 %

3.16
tetos lisos
tetos contínuos, sem irregularidades, saliências ou depressões significativas

3.17
tetos obstruídos
tetos cujas vigas, nervuras ou outros elementos impeçam o fluxo de calor e a distribuição de água,
afetando fisicamente a capacidade de controle ou extinção de incêndio pelos chuveiros automáticos

3.18
tetos planos
tetos contínuos, em um único plano

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3.19 barreira de fumaça


anteparo vertical instalado junto ao teto, cuja função é dificultar a passagem de ar quente e fumaça
entre áreas adjacentes nas proximidades do teto

3.20
nomenclatura de sistemas de chuveiros automáticos

3.20.1
ação prévia
sistema que utiliza chuveiros automáticos fixados a uma tubulação que contém ar, que pode
ou não estar sob pressão, conjugado a um sistema suplementar de detecção instalado na mesma
área dos chuveiros automáticos

3.20.2
anel fechado
sistema de chuveiros automáticos no qual tubulações subgerais múltiplas são conectadas de modo
a permitir que a água siga mais do que uma rota de escoamento até chegar a um chuveiro
em operação. Neste sistema, os ramais não são conectados entre si, conforme Figura 1

Alimentação
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Figura 1 – Sistema tipo anel fechado

3.20.3
dilúvio
sistema automático de chuveiros que utiliza chuveiros abertos acoplados a uma tubulação conectada
a uma fonte de abastecimento de água por uma válvula de dilúvio. Esta válvula é aberta pela operação
de um sistema de detecção instalado na mesma área dos chuveiros. Com a abertura da válvula ocorre
a entrada de água na tubulação, sendo descarregada por todos os chuveiros simultaneamente

3.20.4
grelha
sistema de chuveiros automáticos no qual as tubulações subgerais são conectadas a ramais múltiplos.
Um chuveiro em operação recebe água pelas duas extremidades do ramal, enquanto outros ramais
auxiliam a transportar água entre as tubulações subgerais, conforme Figura 2

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Alimentação

Figura 2 – Sistema tipo grelha

3.20.5
sistema calculado por tabela
sistema de chuveiros automáticos cujos diâmetros de tubulação são selecionados em tabelas
preparadas conforme a classificação da ocupação e no qual um dado número de chuveiros automáticos
pode ser alimentado por diâmetros específicos de tubulação

3.20.6
sistema projetado por cálculo hidráulico
sistema de chuveiros automáticos no qual os diâmetros de tubulação são selecionados com base
na perda de carga, de modo a fornecer a densidade de descarga de água necessária ou a pressão
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mínima de descarga ou vazão por chuveiro automático exigida, distribuída com um grau razoável
de uniformidade sobre uma área específica

3.20.7
tubo molhado
sistema de chuveiros automáticos fixados a uma tubulação que contenha água e conectada a uma
fonte de abastecimento, de maneira que a água seja descarregada imediatamente pelos chuveiros
automáticos, quando abertos pelo calor de um incêndio

3.20.8
tubo seco
sistema de chuveiros automáticos fixados a uma tubulação que contenha ar ou nitrogênio sob pressão.
A partir da abertura de um chuveiro, a pressão de água abre uma válvula, conhecida como válvula para
sistema seco, deixando a água entrar na tubulação para controle do incêndio, sendo descarregada
pelos chuveiros abertos

3.21
componentes do sistema

3.21.1
chuveiro automático
dispositivo para extinção ou controle de incêndios que funciona automaticamente quando seu elemento
termossensível é aquecido à sua temperatura de operação ou acima dela, permitindo que a água seja
descarregada sobre uma área específica

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3.21.2
chuveiro aberto
chuveiro que não possui elemento acionador termossensível

3.21.3
coluna de alimentação
tubulações verticais de alimentação de um sistema de chuveiros automáticos

3.21.4
coluna principal de alimentação do sistema (riser)
tubo não subterrâneo, horizontal ou vertical, localizado entre a fonte de abastecimento de água
e as tubulações gerais e subgerais, contando com uma válvula de governo e alarme

3.21.5
ramais
tubos aos quais os chuveiros automáticos são fixados

3.21.6
tubulações gerais
tubos que alimentam as tubulações subgerais, diretamente ou com conexões

3.21.7
tubulações subgerais
tubos que alimentam os ramais

3.21.8
válvula de governo e alarme
conjunto composto por válvula seccionadora, válvula de retenção e sistema de alarme de fluxo,
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manômetros, drenos e acessórios, instalado em cada coluna de alimentação (riser) de um sistema


de chuveiros automáticos

3.22
fator K
fator que relaciona a vazão do chuveiro automático com a pressão dinâmica nele atuante; serve para
definir a capacidade de vazão do chuveiro automático

3.23
sensibilidade térmica
medida da velocidade de operação de um elemento termossensível, na maneira como instalado em
um chuveiro automático específico. Uma medida da sensibilidade térmica é o índice de tempo de
resposta (ITR) medido sob condições padronizadas de ensaio

3.24
classificação dos chuveiros automáticos quanto à distribuição de água

3.24.1
chuveiro de cobertura padrão
chuveiro projetado para cobrir as áreas de cobertura apresentadas na Tabela 10

3.24.2
chuveiro de cobertura estendida
chuveiro projetado para cobrir uma área maior do que a área de cobertura de chuveiros-padrão

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3.24.3
chuveiro tipo spray
chuveiro cujo defletor direciona a água para baixo, lançando uma quantidade mínima de água,
ou nenhuma, para o teto

3.25
classificação dos chuveiros automáticos quanto à velocidade de operação

3.25.1
chuveiro automático de resposta rápida
chuveiro automático que possui elementos termossensíveis com índice de tempo de resposta ITR
igual ou menor que 50 (m.s)1/2

3.25.2
chuveiro automático de resposta padrão
chuveiro automático que possui elementos termossensíveis com índice de tempo de resposta ITR
igual ou maior que 80 (m.s)1/2

3.26
classificação dos chuveiros automáticos quanto à orientação de instalação

3.26.1
chuveiro em pé
chuveiro projetado para ser instalado em uma posição na qual o jato de água é direcionado para cima,
contra o defletor

3.26.2
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chuveiro embutido
chuveiro decorativo, cujo corpo, ou parte dele, exceto a rosca, é montado dentro de um invólucro
embutido

3.26.3
chuveiro flush
chuveiro decorativo, cujo corpo, ou parte dele, incluindo a rosca, é montado acima do plano inferior
do teto. Ao ser ativado, o defletor se prolonga para baixo do plano inferior do teto

3.26.4
chuveiro lateral
chuveiro projetado para ser instalado em paredes e descarregar água em direção à parede oposta

3.26.5
chuveiro oculto
chuveiro embutido, coberto por uma placa que é liberada antes do funcionamento do chuveiro

3.26.6
chuveiro pendente
chuveiro projetado para ser instalado em uma posição na qual o jato de água é direcionado para baixo,
contra o defletor

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3.27
classificação dos chuveiros automáticos quanto às condições especiais de uso

3.27.1
chuveiro decorativo
chuveiro automático, pintado ou revestido com camada metálica pelo fabricante

3.27.2
chuveiro resistente à corrosão
chuveiro automático, fabricado com materiais resistentes à corrosão ou com revestimentos especiais,
para ser utilizado em atmosferas agressivas

3.27.3
chuveiro seco
chuveiro fixado a um niple de extensão, que possui um selo na extremidade de entrada, para permitir
que a água ingresse em seu interior somente em caso de operação do chuveiro

3.28
classificação do chuveiro quanto às características de desempenho e projeto

3.28.1
chuveiro automático de controle para aplicações específicas (CCAE)
chuveiro que atua no modo de controle e se caracteriza por produzir gotas grandes de água,
e que é testado e aprovado para uso em áreas de incêndios de alta intensidade

3.28.2
chuveiro automático de resposta e supressão rápidas (ESFR)
chuveiro que atua no modo de supressão e que se caracteriza por ter resposta rápida e por distribui
água em grande quantidade e de forma especificada, sobre uma área limitada, de modo a proporcionar
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rápida extinção do fogo, quando instalado apropriadamente

4 Ocupações
O Anexo A apresenta exemplos de ocupações aplicáveis a esta Norma.

4.1 Ocupações de risco leve

São compreendidas as ocupações ou parte das ocupações onde a quantidade e/ou a combustibilidade
do conteúdo (carga incêndio) é baixa, tendendo à moderada, e onde é esperada uma taxa de liberação
de calor de baixa a média.

4.2 Ocupações de risco ordinário

4.2.1 Grupo I

São compreendedidas as ocupações ou parte de ocupações onde a combustibilidade do conteúdo


é baixa e a quantidade de materiais combustíveis é moderada. A altura de armazenamento não pode
exceder 2,4 m. São esperados incêndios com moderada taxa de liberação de calor.

4.2.2 Grupo II

São compreendidas as ocupações ou parte de ocupações onde a quantidade e a combustibilidade


do conteúdo é de moderada a alta. A altura de armazenamento não pode exceder 3,7 m. São esperados
incêndios com alta taxa de liberação de calor.

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4.3 Ocupações de risco extra ou extraordinário

4.3.1 Grupo I

São compreendidas as ocupações ou parte de ocupações onde a quantidade e a combustibilidade


do conteúdo são muito altas, podendo haver a presença de pós e outros materiais que provocam
incêndios de rápido desenvolvimento, produzindo alta taxa de liberação de calor. Neste grupo
as ocupações não podem possuir líquidos combustíveis e inflamáveis.

4.3.2 Grupo II

Compreendem as ocupações com moderada ou substancial quantidade de líquidos combustíveis ou


inflamáveis.

4.4 Áreas de armazenamento

Essas ocupações devem ser protegidas de acordo com a ABNT NBR 13792.

5 Materiais e componentes
5.1 Generalidades

5.1.1 Os componentes do sistema devem estar em conformidade com as Normas Brasileiras


aplicáveis ou, na falta destas, com as normas internacionalmente reconhecidas.

5.1.2 Recomenda-se que os componentes dos sistemas de chuveiros automáticos sejam avaliados
com relação à conformidade aos requisitos estabelecidos nas Normas Brasileiras aplicáveis.
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5.1.3 Os componentes do sistema devem estar classificados para a máxima pressão de trabalho
à qual serão empregados, porém nunca inferior a 1 200 kPa.

5.1.4 Os trechos aparentes da instalação do sistema de chuveiros automáticos devem ser


identificados com a cor vermelha-segurança, correspondente à classificação 5 R 4/14 do sistema
Munsell, de acordo com a ABNT NBR 6493. Opcionalmente, a tubulação pode ser identificada com
anéis pintados em vermelho, com 0,20 m de largura, a cada 5 m de distância.

5.2 Chuveiros automáticos

5.2.1 Generalidades

5.2.1.1 Somente chuveiros automáticos não previamente utilizados devem ser instalados.

5.2.1.2 Os chuveiros automáticos devem ser conforme as ABNT NBR 6125 e ABNT NBR 6135.

5.2.2 Fator K de descarga

5.2.2.1 O fator K de descarga é determinado pela fórmula:


K =Q / P

onde

Q é a vazão;

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P a pressão.

NOTA Todas as referências nesta Norma estão indicadas em litros por minuto por raiz quadrada de bar
L /min/ bar .

5.2.2.2 Os valores de fator K, relativos à descarga do chuveiro em função de seu diâmetro de orifício,
devem obedecer à Tabela 1.

Tabela 1 – Identificação das características de descarga dos chuveiros automáticos


Fator nominal K Diâmetro nominal da rosca
L/min/bar 1/2 gpm/psi1/2 mm

20 1,4 DN 15
27 1,9 DN 15
40 2,8 DN 15
61 4,2 DN 15
80 5,6 DN 15
115 8,0 DN 15 ou DN 20
161 11,2 DN 15 ou DN 20
202 14,0 DN 20
242 16,8 DN 20
282 19,6 DN 25
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323 22,4 DN 25
363 25,2 DN 25
403 28,0 DN 25

5.2.3 Temperatura

5.2.3.1 As temperaturas nominais de operação dos chuveiros automáticos são indicadas


na Tabela 2.

5.2.3.2 Exceto no caso de chuveiros automáticos decorativos e de chuveiros automáticos resistentes


à corrosão, os chuveiros automáticos de liga fusível devem ter seus braços pintados e os de bulbo
de vidro devem ter o líquido colorido, conforme Tabela 2. Os chuveiros automáticos resistentes
à corrosão podem ser identificados de três maneiras: com um ponto no topo do defletor, com revestimentos
de cores específicas e pela cor dos braços.

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Tabela 2 – Limites de temperatura, classificação e código de cores dos chuveiros automáticos


Máxima Limites de
temperatura no teto temperatura Classificação Código Cor do líquido
da temperatura de cores do bulbo de vidro
°C °C

Vermelha ou
38 57 – 77 Ordinária Incolor ou preta
laranja
66 79 – 107 Intermediária Branca Amarela ou verde
107 121 – 149 Alta Azul Azul
149 163 – 191 Extra-alta Vermelha Roxa
191 204 – 246 Extra-extra-alta Verde Preta
246 260 – 302 Ultra-alta Laranja Preta
329 343 Ultra-alta Laranja Preta

5.2.4 Revestimentos especiais

5.2.4.1 Chuveiros automáticos devem possuir revestimentos especiais, resistentes à corrosão,


quando instalados em locais onde haja a presença de vapores corrosivos, umidade ou outras condições
ambientais capazes de provocar danos.

5.2.4.2 Os revestimentos anticorrosivos devem ser aplicados exclusivamente pelos fabricantes


dos chuveiros automáticos.

5.2.4.3 A menos que indicado pelo fabricante, o chuveiro automático não pode ser pintado e qualquer
chuveiro revestido só pode ser substituído por outro de mesmas características.
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5.2.4.4 Qualquer acabamento ornamental do chuveiro automático deve ser executado pelo fabricante.

5.2.5 Canoplas e invólucros

5.2.5.1 Canoplas e invólucros não metálicos devem ser fornecidos pelo fabricante do chuveiro
automático.

5.2.5.2 Canoplas e invólucros usados com chuveiros automáticos embutidos ou não aparentes
devem ser fornecidos em conjunto com os chuveiros automáticos.

5.2.6 Proteções

Os chuveiros automáticos instalados em locais sujeitos a danos mecânicos devem ser providos
com proteções.

5.2.7 Estoque de chuveiros automáticos sobressalentes

5.2.7.1 Devem ser mantidos chuveiros automáticos sobressalentes para substituição imediata em
caso de operação ou dano. Esses chuveiros automáticos devem possuir as mesmas características
dos que se encontram instalados e devem ser mantidos em local cuja temperatura não supere 38 °C.

5.2.7.2 Uma chave especial para retirada e instalação dos chuveiros automáticos deve estar
disponível junto aos chuveiros sobressalentes.

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5.2.7.3 O estoque de chuveiros automáticos sobressalentes deve incluir todos os modelos instalados,
devendo ser composto da seguinte forma:

 a) 6 chuveiros, no mínimo, para sistemas com até 300 chuveiros automáticos;

 b) 12 chuveiros, no mínimo, para sistemas com 301 a 1 000 chuveiros automáticos;

 c) 24 chuveiros no mínimo, para sistemas com mais de 1 000 chuveiros automáticos.

5.3 Tubos de condução não enterrados

5.3.1 Generalidades

Os tubos utilizados nos sistemas de chuveiros automáticos devem atender ou exceder os requisitos
estabelecidos em 5.3.1 a 5.3.4. O tipo e a classe de tubos, bem como as proteções adicionais
para uma instalação específica, devem ser determinados considerando-se sua resistência ao fogo,
pressão máxima de serviço etc.

5.3.2 Tubos de aço

5.3.2.1 Tubos de aço (com ou sem costura) devem ser conforme as ABNT NBR 5580
ou ABNT NBR 5590.

5.3.2.2 Tubos de aço unidos por solda ou por acoplamento mecânico, para pressões até 2,07 MPa,
devem ser conforme a ABNT NBR 5580 (classe leve) ou ABNT NBR 5590.

5.3.2.3 Na Tabela 3 encontram-se as características mínimas de espessura de parede para tubos


unidos por solda ou por acoplamento mecânico e fabricados conforme a ABNT NBR 5590.
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Tabela 3 – Espessura de parede para tubos unidos por solda


ou por acoplamento mecânico, fabricados conforme a ABNT NBR 5590
Diâmetro nominal Espessura mínima de parede
mm mm
25 2,77
32 2,77
40 2,77
50 2,77
65 3,05
80 3,05
90 3,05
100 3,05
125 3,4
150 3,4
200 4,78
250 4,78
300 8,38

5.3.2.4 Tubos de aço unidos por conexões roscadas, para pressões até 2,07 MPa, devem ser
conforme as ABNT NBR 5580 (classe média) e ABNT NBR 5590 (classe normal).

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5.3.3 Tubos de cobre

Tubos de cobre (sem costura) devem ser conforme a ABNT NBR 13206.

5.3.4 Tubos de CPVC

Os tubos de policloreto de vinila clorado (CPVC), unidos por conexões soldadas conforme
as ABNT NBR 15647 e ABNT NBR 15648, podem ser utilizados em sistemas de proteção contra
incêndio por chuveiros automáticos para ocupações de risco leve até pressões de 1,21 MPa
e em temperaturas ambientes até 65 °C.

5.3.5 Outros tipos de materiais

Outros tipos de materiais para tubos podem ser utilizados, desde que comprovadamente testados
por laboratórios de entidades ou instituições de reconhecida competência técnica, atendendo aos
requisitos quanto à sua aplicabilidade em sistemas de proteção contra incêndio por chuveiros
automáticos, especificando: condições de uso e ocupação (classificação de risco), pressão máxima
de trabalho do sistema e temperatura ambiente máxima da instalação.

5.3.6 Dobramento em tubos de condução

Não se recomenda o dobramento em tubos de aço, tubos de cobre e tubos de outros tipos de materiais.

5.4 Tubos de condução enterrados

Tubos de condução enterrados, utilizados em sistemas de chuveiros automáticos, devem atender aos
requisitos estabelecidos a seguir:

 a) tubos de aço (com ou sem costura): conforme ABNT NBR 5580 e ABNT NBR 5590;
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 b) tubos de ferro dúctil: conforme ABNT NBR 7675 e ISO 2531;

 c) tubos de PVC: conforme ABNT NBR 5647-1, ABNT NBR 5647-2, ABNT NBR 5647-3
e ABNT NBR 5647-4;

 d) tubos de cobre (sem costura): conforme ABNT NBR 13206;

 e) tubos em polietileno (PEAD) conforme ABNT NBR 15561.

5.5 Conexões

5.5.1 As conexões utilizadas nos sistemas de chuveiros automáticos devem atender aos requisitos
estabelecidos a seguir:

 a) ferro fundido maleável: ABNT NBR 6943 e ABNT NBR 6925;

 b) aço para solda: ANSI B16.9;

 c) junta elástica para tubos e conexões: ABNT NBR 7674;

 d) cobre: ABNT NBR 11720;

 e) flanges de aço: ANSI B 16.1;

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 f) PEAD por termofusão ou eletrofusão: ABNT NBR 15593;

 g) policloreto de vinila clorado (CPVC) conforme as ABNT NBR 15647 e ABNT NBR 15648,
para utilização em sistemas de proteção contra incêndio por chuveiros automáticos para ocupações
de risco leve até pressões de 1,21 MPa e em temperaturas ambientes até 65 °C;

 h) outros tipos de conexões podem ser utilizadas, desde que comprovadamente testadas
por laboratórios de entidades ou instituições de reconhecida competência técnica, atendendo aos
requisitos quanto à sua aplicabilidade em sistemas de proteção contra incêndio por chuveiros
automáticos, especificando condições de uso e ocupação (classificação de risco), pressão
máxima de trabalho do sistema e temperatura ambiente máxima de instalação.

5.5.2 Conexões do tipo uniões roscadas (uniões com rosca) não podem ser usadas em tubulações
de diâmetro maior que DN 50. Uniões que não sejam do tipo roscadas (uniões sem rosca) devem ser
do tipo especificamente indicadas para uso em sistemas de chuveiros automáticos.

5.5.3 Luvas de redução ou buchas de redução devem ser usadas sempre que houver alguma
mudança no diâmetro da tubulação. Deve ser dada preferência ao uso de luvas de redução.

5.5.4 A junção de tubos e conexões roscadas deve ser conforme 5.5.4.1 e 5.5.4.2.

5.5.4.1 As roscas dos tubos e conexões roscadas devem estar em conformidade com
as ABNT NBR 12912 e ABNT NBR NM ISO 7-1.

5.5.4.2 Vedantes podem ser utilizados, desde que garantam a vedação quando aplicados somente
na rosca externa. No caso de utilização de fibras vegetais, deve ser aplicado zarcão ou primer.

5.5.5 A junção de tubos e conexões de aço soldados deve ser conforme 5.5.5.1 a 5.5.5.5.
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5.5.5.1 Recomenda-se que os métodos para solda em tubos e conexões estejam conforme
a AWS B2.1.

5.5.5.2 Tubos de aço com diâmetros inferiores a DN 65 podem receber derivações através de
soldagem somente se as conexões utilizadas forem indicadas para uso em sistemas de chuveiros
automáticos, obedecendo aos critérios de 5.5.5.4. Os furos devem ser feitos em bancada, com serra
tipo copo ou tecnologia similar. O uso de maçarico não é permitido.

5.5.5.3 Os tubos de aço podem ser soldados topo a topo, desde que biselados.

5.5.5.4 Onde for empregado o processo de soldagem, devem ser observados os seguintes
procedimentos:

 a) devem ser executados furos nos tubos com diâmetros iguais aos internos das conexões antes de
estas serem soldadas;

 b) materiais resultantes das aberturas nos tubos devem ser retirados e descartados;

 c) cortes de abertura nos tubos devem ser lixados e todas as saliências internas e resíduos de solda
devem ser retirados;

 d) conexões não podem transpassar para região interna dos tubos;

 e) chapas de aço não podem ser soldadas na terminação de tubos ou conexões;

 f) conexões não podem ser modificadas;

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 g) acessórios de suporte e fixação de tubulação (tirantes, grampos, porcas etc.) não podem ser
utilizados na soldagem de tubos ou conexões;

 h) na mudança de diâmetros nominais das tubulações, devem ser empregadas conexões apropriadas.

5.5.5.5 Os procedimentos de solda devem ser preparados e qualificados pelo instalador


ou fabricante antes da realização de qualquer processo de soldagem. Devem ser observadas
qualificações do processo de solda e dos soldadores de acordo com a AWS B2.1.

5.5.6 A junção por encaixe deve ser conforme 5.5.6.1 e 5.5.6.2.

5.5.6.1 Tubos acoplados com conexões encaixadas devem ser executados por uma combinação
aprovada de anéis de vedação e sulcos. Os sulcos devem possuir dimensões compatíveis
com as conexões.

5.5.6.2 Conexões encaixadas, incluindo juntas utilizadas em sistemas de tubulação seca, devem ser
adequadas para este fim.

5.5.7 A junção de tubos e conexões de cobre deve ser conforme 5.5.7.1 a 5.5.7.5.

5.5.7.1 A união de tubos de cobre deve ser feita por conexões, utilizando-se brasagem capilar.

5.5.7.2 Soldagem capilar pode ser utilizada em sistemas de tubos molhados em áreas de risco leve,
desde que a temperatura dos chuveiros automáticos não ultrapasse 100 °C.

5.5.7.3 Soldagem capilar pode ser utilizada em sistemas de tubos molhados em áreas de risco
leve e ordinário, Grupo I, independentemente da temperatura de ativação dos chuveiros automáticos,
desde que a tubulação esteja sobre o forro.
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5.5.7.4 Materiais de adição para solda devem estar de acordo com a ABNT NBR 5883. Materiais de
adição para brasagem, se utilizados, não podem ser do tipo corrosivo.

5.5.7.5 O acoplamento de tubos e conexões de cobre deve ser conforme a ABNT NBR 15345.

5.5.8 Acoplamento para tubos e conexões de CPVC: os tubos e conexões de CPVC,


com seu respectivo adesivo, devem atender aos requisitos exigidos pelas ABNT NBR 15647
e ABNT NBR 15648.

5.5.9 Podem existir outros meios de conexão, conforme 5.5.9.1 e 5.5.9.2.

5.5.9.1 Outros métodos de acoplamento para utilização em instalações de chuveiros automáticos


podem ser utilizados e instalados de acordo com suas instruções específicas e limitações de instalação,
e aprovados por autoridade competente.

5.5.9.2 É proibido o uso de solda ou corte por maçarico para reparos ou alterações no sistema
de chuveiros automáticos.

5.6 Válvulas

5.6.1 Todas as válvulas de bloqueio que controlam as ligações entre sistemas de alimentação de
água para combate a incêndio e tubulações de sistemas de chuveiros automáticos devem ser do tipo
indicadoras da posição de abertura/fechamento. Essas válvulas devem ser construídas de tal maneira
que não possam ser fechadas, desde a posição totalmente aberta, em menos de 5 s, considerando
a máxima velocidade possível de operação.

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5.6.2 Todas as válvulas de teste, dreno e controle de vazão devem ser providas de placas
de identificação de plástico rígido ou metal à prova de corrosão ou intempéries. Estas placas
de identificação devem ser fixadas por meio de fios ou correntes resistentes à corrosão ou outro meio
aprovado.

5.7 Conexões de teste de alarme


5.7.1 Edificações térreas

Cada sistema de chuveiros automáticos deve ser provido de uma conexão de teste de alarme, cuja
principal função é testar o funcionamento dos alarmes de fluxo de água (gongo, chave de fluxo).
A conexão deve ser composta por uma tubulação de diâmetro nominal mínimo de 25 mm, dotada
de válvula-globo e de um bocal com orifício não corrosivo, de diâmetro nominal igual ao do chuveiro
automático de menor orifício utilizado no sistema, obedecendo ainda às condições descritas a seguir:

 a) o orifício pode ser obtido com um chuveiro automático cujo defletor tenha sido removido;

 b) a conexão deve ser instalada em qualquer ponto da rede, desde que esteja situada após o sistema
de alarme de fluxo de água;

 c) a conexão deve ser situada em local de fácil acesso, onde possa ser observada a descarga
de água.

5.7.2 Edificações de múltiplos pavimentos

Em edificações de múltiplos pavimentos, a conexão de teste de alarme de cada pavimento deve ser
conforme a Figura 3.

2 3
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1
NA

5 NF 4
DN 25

DN 25 4
DN 25

6
NF

DN 25 DN 25

NA = Normalmente aberta
NF = Normalmente fechada
Legenda
1.Válvula de bloqueio
2. Manômetro 0 a 20mca

3. Chave de fluxo com retardo pneumático,


ligada ao painel de alarmes
4. Válvula (T) teste - (D) dreno
5. Visor de fluxo
6. União de aço galvanizado assento plano,
com placa de orifício, resistente à corrosão, e
orifício igual ao menor chuveiro utilizado na
instalação

Figura 3 – Conexão setorial de dreno, ensaio e alarme

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5.7.3 Sistemas de ação prévia

5.7.3.1 Uma conexão de teste deve ser instalada em sistemas de ação prévia utilizando o ar
supervisório.

5.7.3.2 A conexão usada para controlar o nível de água de escorva pode ser usada para testar
o funcionamento dos alarmes que monitoram a pressão do ar supervisório.

5.7.3.3 Em sistemas com bloqueio duplo, uma conexão para teste de acionamento ou um cabeçote
com diâmetro mínimo de 25 mm, com orifício liso, resistente à corrosão, capaz de fornecer uma vazão
equivalente à de um chuveiro usado no sistema, deve ser instalado.

5.7.3.4 Em sistemas com bloqueio duplo, a conexão para teste de acionamento ou cabeçote deve
ser instalada na extremidade da tubulação de chuveiros mais distante da válvula, no pavimento
mais alto, e deve ser provida de válvula de fechamento acessível e um bujão de no mínimo 25 mm,
de bronze.

5.7.3.5 Quando a vazão for proveniente de quatro chuveiros, a tubulação usada para teste
de acionamento deve simular dois chuveiros em cada um de dois ramais.

5.7.4 Sistemas de dilúvio

Não é necessário instalar uma conexão de teste em sistemas de dilúvio.

5.8 Tomada (conexão) de recalque para uso exclusivo do Corpo de Bombeiros

5.8.1 A conexão de recalque para o sistema de chuveiros automáticos deve ser instalada conforme
descrito em 5.8.3.
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5.8.2 O dispositivo de tomada de recalque deve ainda possuir duas entradas de água de DN 65,
providas de adaptadores e tampões tipo engate rápido.

5.8.3 A tomada de recalque deve ser localizada:

 a) na fachada principal ou muro da divisa com a rua, a uma altura mínima de 0,60 m e máxima
de 1,00 m em relação ao piso, conforme Figura 4;

 b) em coluna, junto à via de acesso de veículos ou via de circulação interna, de modo que permita
fácil localização e acesso de viaturas do Corpo de Bombeiros, conforme Figura 5;

 c) enterrado em uma caixa de alvenaria no passeio público, conforme Figura 6.

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1
3
2
2
Vista A

L1
Planta

Legenda
1. Válvula de retenção Piso acabado
2. Adaptador storz com tampão Vista A
3. Parede de alvenaria
L1 = 0,60m a 1,00m

Figura 4 – Tomada de recalque na fachada da edificação

1
1

2
L1
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Piso acabado Piso acabado

Legenda
1.Válvula de retenção
2. Adaptador storz com tampão
L1 = 0,60m a 1,00m

Figura 5 – Tomada de recalque em coluna

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3 4 4

2 2
1 1

Vista B
3
1 3
2
Vista A Vista B
Planta
Legenda
Vista A
1. Válvula de retenção
2. Adaptador storz com tampão
3. Caixa em alvenaria
4. Tampa de calçada de ferro fundido

Figura 6 – Tomada de recalque em caixa de alvenaria

5.8.4 Quando a rede de alimentação for comum para chuveiros automáticos e hidrantes, pode-se ter
uma única tomada de recalque para ambos os sistemas.

5.9 Alarmes de fluxo de água

5.9.1 O alarme de fluxo de água deve ser específico para sistemas de chuveiros automáticos
e deve ser ativado pelo fluxo de água equivalente ao fluxo em um chuveiro automático de menor
orifício instalado no sistema. O alarme sonoro deve ser acionado no máximo 5 min após o início
fluxo e deve continuar até a sua interrupção.
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5.9.2 Para sistemas de tubulação molhada, os equipamentos de alarme para sistemas de tubulação
molhada devem ser constituídos de uma válvula de governo e alarme ou outro detector de fluxo.

5.9.3 Para sistemas de pré-ação e dilúvio, os equipamentos de alarme para sistemas de pré-ação
e dilúvio devem ser constituídos de dois alarmes acionados independentemente, sendo um pelo
sistema de detecção e outro pelo fluxo de água.

5.9.4 As chaves de alarme de fluxo de água tipo palheta com retardo automático devem ser instaladas
apenas em sistemas de tubo molhado.

5.9.5 O dispositivo de alarme deve ser mecânico ou elétrico, de forma a emitir um sinal audível,
pelo menos 20 dB acima do ruído normal da área considerada. Caso o nível de ruído da área
considerada não permita o cumprimento deste item, um sinalizador visual tipo estroboscópico deve
ser utilizado.

5.9.6 Toda a tubulação dos gongos hidráulicos deve ser feita com material resistente à corrosão
e em diâmetro não inferior a DN 20.

5.9.7 Os equipamentos de alarmes elétricos devem ser projetados e instalados conforme


a ABNT NBR 17240.

5.9.8 O dreno do dispositivo de alarme deve ser dimensionado de modo a não haver transbordamento.

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5.10 Suportes

5.10.1 Devem ser utilizados apenas materiais ferrosos na fabricação de suportes.

5.10.2 As tubulações do sistema de chuveiros automáticos devem ser convenientemente suportadas


por pilares, vigas, paredes, tetos e estruturas do telhado de um prédio, levando-se em consideração que
os suportes devem sustentar cinco vezes a massa do tubo cheio d’água mais 100 kg em cada ponto
de fixação. A estrutura de edificação deve suportar no mínimo o peso da tubulação cheia de água.
No ponto de fixação do suporte com a estrutura deve-se acrescentar 100 kgf.

5.10.3 As tubulações não podem ser sustentadas pelas telhas de um telhado, a não ser em casos
especiais, quando as telhas forem formadas por elementos de chapas metálicas ou por concreto
com resistência suficiente para suportá-los, considerados os requisitos estabelecidos em 5.10.2.

5.10.4 Quando a tubulação for instalada abaixo de dutos de ar, deve ser sustentada pela estrutura
da edificação ou pelos suportes dos dutos, desde que seja capaz de resistir à carga especificada
em 5.10.2.

5.10.5 Os tirantes dos suportes devem ser de ferro redondo, dimensionados segundo as cargas
especificadas em 5.10.2, e com diâmetro nunca inferior aos indicados na Tabela 4.

Tabela 4 – Diâmetro dos tirantes em função dos tubos

Tubulação Diâmetro do tirante do suporte


DN mm
Até 100 9,5
De 125 a 200 12,7
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De 250 a 300 16,0

5.10.6 Os suportes em “U” devem ser de ferro redondo, dimensionados segundo as cargas
especificadas em 5.10.2 e de diâmetro nunca inferior aos indicados na Tabela 5.

Tabela 5 – Diâmetro do suporte em “U” em função dos tubos

Tubulação Diâmetro do suporte “U”


DN mm
Até 50 8,0
De 65 a 150 9,5
De 200 12,7

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5.10.7 A distância máxima entre suportes para tubos de aço, cobre e CPVC deve ser conforme
a Tabela 6.

Tabela 6 – Distância máxima entre suportes (em metros)


Diâmetro
nominal 20 25 32 40 50 65 80 90 100 125 150 200
mm
Tubo de aço N/A 3,65 3,65 4,60 4,60 4,60 4,60 4,60 4,60 4,60 4,60 4,60
Tubo de cobre 2,45 2,45 3,05 3,05 3,65 3,65 3,65 4,60 4,60 4,60 4,60 4,60
CPVC 1,70 1,80 2,00 2,15 2,45 2,75 3,05 N/A N/A N/A N/A N/A

5.10.8 Para os tubos de CPVC, quando houver um chuveiro automático instalado entre dois suportes,
a distância máxima permitida entre os suportes não pode exceder 0,90 m, 1,20 m, 1,50 m e 2,10 m para
tubos DN 20, DN 25, DN 32 e acima de DN 40, respectivamente, sendo que o chuveiro automático
deve estar instalado no centro das distâncias mencionadas.

5.10.9 Deve ser instalado um suporte entre dois chuveiros automáticos, exceto nos casos estabelecidos
a seguir:

 a) quando o espaçamento entre chuveiros automáticos for inferior a 1,80 m, a distância entre
suportes não pode exceder 3,65 m, não sendo necessária a colocação de suportes em cada
trecho da tubulação;

 b) em derivações, para tubos de cobre até DN 25 e comprimento máximo de 0,30 m, e para tubos
de aço até DN 25 e comprimento máximo de 0,60 m, conforme mostra a Figura 7.
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Ramal

Suporte

Para tubo de cobre de até 25 mm Máx.30 cm


Para tubo de aço de até 25 mm, Máx 30 cm
Não é necessário suporte

Figura 7 – Comprimento máximo das derivações

5.10.10 A distância mínima permitida entre os chuveiros automáticos instalados na posição


em pé e os suportes é de 80 mm.

5.10.11 A distância máxima permitida entre o chuveiro automático da ponta dos ramais
e o suporte mais próximo não pode exceder 0,90 m e 1,2 m para tubos de aço DN 25 e DN 32,
respectivamente. Para tubos maiores, não pode exceder 1,5 m. Quando estes limites forem excedidos,
a tubulação deve ser prolongada além do chuveiro automático dos ramais até ultrapassar a terça
ou viga mais próxima e sustentar os chuveiros automáticos, conforme Figura 8.

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Máximo 0,90m para tubo de 25mm


Máximo de 1,80m
Máximo 1,20m para tubo de até 32mm
não requer suportes
Terça Tampão

Suporte
Subgeral

Máximo 0,90m para tubo de até 25mm


Máximo 1,20m para tubo de 32mm

Figura 8 – Distância máxima entre chuveiros automáticos da ponta de ramais e suportes

5.10.12 Quando o comprimento do primeiro tubo dos ramais junto a subgeral medir até 1,80 m,
o suporte não é necessário, conforme Figura 8.

5.10.13 Para tubos de CPVC, a distância máxima permitida entre o chuveiro automático
da ponta dos ramais e o suporte mais próximo não pode exceder 0,15 m e 0,20 m para tubos
de DN 20 e DN 25, respectivamente, e 0,30 m para tubos acima de DN 32.

5.10.14 Para tubos de cobre, a distância máxima permitida entre o chuveiro automático
da ponta dos ramais e o suporte mais próximo não pode exceder 0,45 m e 0,60 m para tubos DN 25
e DN 32 respectivamente, e 0,75 m para tubos acima de DN 40.

5.10.15 Nas subgerais deve ser instalado no mínimo um suporte entre cada dois ramais, exceto
nos casos estabelecidos a seguir:
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 a) nos vãos formados entre tesouras ou vigas, onde são instalados dois ramais, o suporte
intermediário da subgeral pode ser suprimido, desde que seja colocado um suporte no primeiro
trecho de tubo de cada ramal, diretamente fixado na terça mais próxima e paralela à subgeral,
conforme Figura 9;

 b) nos vãos formados entre tesouras ou vigas, onde são instalados três ou mais ramais, somente
um suporte intermediário na subgeral pode ser suprimido, desde que seja colocado um suporte
no primeiro trecho de tubo de cada ramal diretamente fixado na terça mais próxima e paralela
à subgeral, conforme Figuras 10 e 11;

 c) no final de uma subgeral, deve ser colocado um suporte preso a um ferro-cantoneira,
fixado nas terças em ambos os extremos, a menos que a subgeral seja prolongada até a próxima
tesoura ou viga, empregando um suporte comum neste ponto e suprimindo o suporte intermediário
entre os ramais.

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Suporte

É requerido um suporte na
primeira terça, se o suporte
intermediário for omitido

Tesoura

Suporte intermediário
Terça
pode ser omitido

Subgeral Ramais
Tesoura

Figura 9 – Posição de suportes entre tesouras ou vigas – Situação A

Tesoura
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Suporte intermediário
pode ser omitido

É requerido um suporte na primeira terça,


se o suporte intermediário for omitido

Ramais

Subgeral Tesoura

Figura 10 – Posição de suportes entre tesouras ou vigas – Situação B

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Tesoura

Suporte intermediário
pode ser omitido

É requerido um suporte na primeira terça,


se o suporte intermediário for omitido

Subgeral

Tesoura

Figura 11 – Posição de suportes entre tesouras ou vigas – Situação C

5.10.16 Nas tubulações gerais deve ser colocado no mínimo um suporte a cada 4,60 m
de tubulação.

5.10.17 Nas subidas ou descidas deve ser colocado no mínimo um suporte em cada nível,
próximo à extremidade superior, de modo a aliviar a carga nas conexões e acessórios.
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5.10.18 Na subida principal deve ser colocado no mínimo um suporte próximo à extremidade
superior, de modo a aliviar a carga sobre as conexões e válvulas de alarme.

5.10.19 Nas Figuras 12 e 13 são mostrados tipos de suportes normalmente empregados


em sistemas de chuveiros automáticos. Outros tipos podem ser empregados, desde que construídos
de maneira a atender aos requisitos de 5.10.2.

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N°1 N°2 N°3

N°5 N°6 N°7 N°4

N°8 N°9
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N°10 N°11 N°12

Figura 12 – Suportes

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Nº 13 Nº 14 Nº 15

Nº 16 Nº 17 Nº 18 Nº 19
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Nº 20

Figura 13 – Suportes

6 Requisitos dos sistemas


6.1 Sistemas de tubo molhado

6.1.1 Manômetros

Nas válvulas de governo e alarme, um manômetro deve ser instalado acima e outro abaixo de cada
válvula. Os manômetros devem ter fundo de escala de no mínimo o dobro da pressão do sistema
no ponto em que forem instalados, e devem ser instalados de modo a poderem ser removidos.

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6.1.2 Válvulas de alívio

6.1.2.1 Um sistema de tubo molhado em forma de grelha deve ter uma válvula de alívio de no mínimo
6,4 mm, regulada para operar a no máximo 1,21 MPa. Preferencialmente esta válvula deve ser
instalada na coluna principal de alimentação, imediatamente acima da válvula de governo e alarme.

6.1.2.2 Nos casos em que a pressão máxima do sistema for maior que 1,14 MPa, a válvula de alívio
deve abrir 70 KPa acima da pressão máxima do sistema.

6.1.3 Sistemas auxiliares

É permitida a utilização de sistemas de tubo molhado para a alimentação de sistemas auxiliares


do tipo ação prévia ou dilúvio.

6.2 Sistemas de ação prévia e sistemas de dilúvio


6.2.1 Válvula automática de controle

A válvula automática de controle deve também poder ser operada manualmente, independentemente
dos detectores e dos chuveiros automáticos. O acionamento manual pode ser feito com auxílio
dispositivo hidráulico, pneumático ou mecânico.

6.2.2 Manômetros

Os manômetros devem ter fundo de escala de no mínimo o dobro da pressão do sistema no ponto em
que forem instalados e devem ser instalados de modo a poderem ser removidos, nos seguintes locais:

 a) a montante e a jusante da válvula de ação prévia e a montante da válvula de dilúvio;

 b) na linha de abastecimento de ar para as válvulas de ação prévia e de dilúvio.


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6.2.3 Detecção

Podem ser usados sistemas hidráulicos (por exemplo, chuveiros automáticos), pneumáticos, detectores
de fumaça, de calor, de radiação infravermelha/ultravioleta ou outros tipos de detectores, dependendo
do tipo de risco a ser protegido.

6.2.4 Localização e proteção de válvulas de controle do sistema

6.2.4.1 As válvulas de controle e a tubulação devem ser protegidas contra danos mecânicos.

6.2.4.2 Os abrigos de válvulas devem ser de fácil acesso, ventilados e iluminação ambiente
e de emergência.

6.2.5 Sistemas de ação prévia

6.2.5.1 Classificação dos sistemas de ação prévia

 a) sistema com bloqueio simples: permite a entrada de água na tubulação de chuveiros automáticos
após a operação dos detectores;

 b) sistema sem bloqueio: permite a entrada de água na tubulação de chuveiros automáticos após
a operação dos detectores ou dos chuveiros automáticos;

 c) sistema com bloqueio duplo: permite a entrada de água na tubulação de chuveiros automáticos
quando da operação dos detectores e dos chuveiros automáticos.

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6.2.5.2 Dimensões do sistema

6.2.5.2.1 Sistemas com bloqueio simples e sistemas sem bloqueio

No máximo 1 000 chuveiros automáticos devem ser controlados por uma única válvula de ação prévia.

6.2.5.2.2 Sistemas com bloqueio duplo

6.2.5.2.2.1 Sistemas com bloqueio duplo cuja capacidade seja no máximo 1 900 L podem ser
instalados e não necessitam cumprir qualquer exigência relacionada ao tempo de descarga de água
até a conexão de teste de acionamento.

6.2.5.2.2.2 Sistemas com bloqueio duplo cuja capacidade seja maior que 1 900 L devem ser
dimensionados de modo que o tempo máximo até que ocorra a descarga de água pela conexão de
teste seja 60 s. A contagem deve ser iniciada à pressão normal de ar no sistema, após operação
do sistema de detecção e no momento em que a conexão de teste for totalmente aberta.

Nos casos dos sistemas de ação prévia com bloqueio duplo, cada válvula de ação prévia deve ser
dimensionada para descarregar água pela conexão de teste em não mais que o tempo máximo
de descarga de água especificado na Tabela 7. A contagem deve ser iniciada à pressão normal
de ar no sistema, após operação do sistema de detecção e no momento em que a conexão de teste
for totalmente aberta.

Tabela 7 – Tempo de descarga em sistemas de ação préria com bloqueio duplo

Tempo máximo de
Número de chuveiros mais descarga de água
Risco
remotos inicialmente abertos
s
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Leve 1 60
Ordinário I 2 50
Ordinário II 2 50
Extra I 4 45
Extra II 4 45

6.2.5.3 Supervisão

6.2.5.3.1 A supervisão, tanto elétrica quanto mecânica, se refere ao monitoramento constante


pressão de ar e do equipamento de detecção para garantir a integridade do sistema.

6.2.5.3.2 A pressão de ar ou de nitrogênio nas tubulações aéreas deve ser supervisionada


automaticamente em sistemas com mais de 20 chuveiros automáticos. Os sistemas de ação prévia
sem bloqueio e com bloqueio duplo devem manter uma pressão mínima de ar de supervisão
de 50 kPa.

6.2.5.3.3 Os dispositivos elétricos do sistema, como detectores, pressostatos, chaves de fluxo,


acionadores manuais, alarmes sonoros e visuais, devem ser supervisionados e monitorados
ininterruptamente conforme a ABNT NBR 17240.

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6.2.5.4 Chuveiros automáticos

6.2.5.4.1 Para evitar o acúmulo de água em áreas sujeitas a congelamento e também para evitar
o acúmulo de sedimentos, independentemente da temperatura do local, os sistemas de ação prévia
devem utilizar chuveiros automáticos em pé.

6.2.5.4.2 Chuveiros automáticos do tipo seco podem ser usados, desde que ensaiados e aprovados
para este fim.

6.2.5.4.3 Chuveiros automáticos pendentes, instalados com curvas de retorno, podem ser usados
quando os chuveiros automáticos e as curvas de retorno estiverem localizados fora da área sujeita
a congelamento.

6.2.5.4.4 Chuveiros automáticos tipo spray laterais podem ser usados, desde que instalados
de modo a não permitir que a água fique retida no chuveiro.

6.2.5.5 Configuração do sistema

Sistemas de ação prévia com bloqueio duplo não podem ser do tipo grelha.

6.2.6 Sistemas de dilúvio

6.2.6.1 Os sistemas de detecção de sistemas de dilúvio devem ser supervisionados automaticamente.


Os dispositivos elétricos do sistema como detectores, pressostatos, chaves de fluxo, acionadores
manuais, alarmes sonoros e visuais, devem ser supervisionados e monitorados ininterruptamente
conforme a ABNT NBR 17240

6.2.6.2 Os sistemas de dilúvio devem ser projetados por cálculo hidráulico.


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7 Requisitos de instalação
7.1 Generalidades

7.1.1 A edificação deve ser totalmente protegida por chuveiros automáticos, exceto em áreas onde
a proteção não é exigida por esta Norma.

7.1.2 O espaçamento dos chuveiros automáticos não pode exceder a maior área de cobertura
permitida por chuveiro.

7.1.3 As válvulas e manômetros do sistema devem estar acessíveis para operação, inspeção e
manutenção. Esses acessórios não precisam necessariamente estar em local aberto, podendo ser
instalados em abrigos com portas, painéis removíveis ou tampas. Os acessórios não podem estar
obstruídos permanentemente por paredes, dutos, colunas ou similares.

7.1.4 Chuveiros automáticos em pé devem ser instalados com os braços paralelos aos ramais.

7.1.5 O projeto e instalação de sistemas de chuveiros automáticos devem atender, além dos
requisitos desta Norma, às condições específicas para as quais os equipamentos foram certificados.

7.2 Restrições de uso

7.2.1 Os chuveiros automáticos tipo spray em pé e pendentes de cobertura padrão podem ser
usados em todos os tipos de riscos e de tetos.

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7.2.2 Os chuveiros automáticos tipo spray laterais de cobertura padrão só podem ser usados em
ocupações de risco leve com tetos lisos e planos. Excepcionalmente, podem ser usados em ocupações
de risco ordinário com tetos lisos e planos, quando especificamente ensaiados e aprovados para tal
fim.

7.2.3 Os chuveiros automáticos de cobertura estendida só podem ser utilizados em locais cujos
tetos sejam planos, lisos, sem obstruções, com uma inclinação máxima de 16,7 %.

7.2.4 Os chuveiros automáticos tipo spray em pé e pendentes de cobertura estendida podem ser
usados dentro de treliças metálicas cujos elementos tenham seção transversal máxima de 25 mm ou
espaçamento maior que 2,3 m entre si.

7.3 Áreas máximas de proteção

7.3.1 A área máxima a ser utilizada para a proteção de um pavimento por uma coluna principal
de alimentação deve estar de acordo com a Tabela 8.

7.3.1.1 Cada coluna pode alimentar vários pavimentos, desde que cada pavimento possua área igual
ou inferior à indicada na Tabela 8. No caso de necessidade de uma área maior por pavimento que
a especificada na referida Tabela 8, devem ser utilizadas tantas colunas quantas forem necessárias
para o atendimento da Tabela 8.

7.3.2 Nos casos em que um único sistema for utilizado para proteger simultaneamente uma área
de risco extraordinário ou de armazenamento e uma área de risco leve ou ordinário, a área de risco
extraordinário ou de armazenamento não pode exceder a área especificada abaixo e a área total
de cobertura não pode exceder 4 800 m2.

Tabela 8 – Área máxima servida por uma coluna de alimentação por pavimento
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Área máxima servida por uma coluna


Tipo de risco de alimentação por pavimento
m2
Leve 4 800
Ordinário 4 800
Extraordinário (projetado por tabela) 2 300
Extraordinário (projetado por cálculo hidráulico) 3 700
Armazenamento 3 700

7.4 Temperatura
7.4.1 Chuveiros automáticos de temperatura ordinária (57 °C a 77 °C) devem ser preferencialmente
usados em todos os edifícios. Em ocupações de risco ordinário e de risco extraordinário, podem ser
usados chuveiros automáticos de temperatura intermediária e temperatura alta.

7.4.2 Nos casos em que as temperaturas máximas no teto forem superiores a 38 °C, a escolha
dos chuveiros automáticos deve ser feita de acordo com os valores de temperatura máxima de tetos
especificados na Tabela 2.

7.4.3 Locais que apresentam características especiais de temperatura, como sótãos, vitrines
e locais próximos a fontes de calor, devem utilizar chuveiros automáticos com temperatura de operação
conforme a Tabela 9.

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Tabela 9 – Classificação de temperatura de chuveiros automáticos em locais específicos


Localização Temperatura de operação
Chuveiros automáticos localizados lateralmente
a até 300 mm ou 750 mm acima de uma tubulação de Intermediária
vapor não isolada ou de outras fontes de calor radiante
Chuveiros automáticos localizados a até 2 m de uma
válvula de purga de baixa pressão que descarregue Alta
livremente em um grande ambiente
Chuveiros automáticos em equipamentos comerciais Alta, ou extra-alta dependendo da
de cozinha e ventilação temperatura presente no equipamento
Claraboias (vidro ou plástico) Intermediária
Sótãos ventilados Ordinária
Sótãos sem ventilação Intermediária
Vitrines ventiladas Ordinária
Vitrines sem ventilação Intermediária
NOTA Pode ser necessário realizar uma medição no local para confirmação da temperatura.

7.4.4 Em caso de alteração de ocupação que acarrete em alteração de temperatura do ambiente,


os chuveiros automáticos devem ser modificados apropriadamente.

7.5 Sensibilidade térmica (velocidade de resposta)

7.5.1 Chuveiros automáticos em novos sistemas instalados em ocupações de risco leve devem ser
de resposta rápida.

7.5.2 Chuveiros automáticos de resposta normal podem ser utilizados quando forem feitas
modificações ou adições em sistemas existentes em ocupações de risco leve que utilizem chuveiros
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automáticos de resposta normal.

7.5.3 Quando sistemas existentes em ocupações de risco leve forem convertidos para o uso
de chuveiros automáticos de resposta rápida, todos os chuveiros automáticos que fizerem parte
da mesma área de incêndio devem ser substituídos por chuveiros automáticos de resposta rápida.

7.5.4 Chuveiros automáticos de resposta rápida não são permitidos em ocupações de risco extra
ou extraordinário, se o sistema for calculado pelo método de área-densidade.

7.6 Área de cobertura por chuveiro automático

7.6.1 Determinação da área de cobertura

7.6.1.1 Determinação da área de cobertura de chuveiros automáticos tipo spray em pé


e pendentes de cobertura padrão

A área de cobertura por chuveiro (As) é estabelecida pela multiplicação da dimensão S


pela dimensão L, ou seja:

As = S x L, conforme descrito abaixo e exemplificado nas Figuras 14 e 15:

 a) ao longo dos ramais (S): determinar a distância entre chuveiros automáticos (ou até a parede ou
obstrução no caso do último chuveiro no ramal) a montante ou a jusante. Escolher a maior entre
as duas dimensões: o dobro da distância até a parede ou obstrução ou a distância até o próximo
chuveiro;

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 b) entre ramais (L): determinar a distância perpendicular até o chuveiro no ramal adjacente
(ou até a parede ou obstrução no caso do último ramal) em cada lado do ramal no qual o chuveiro
em questão está posicionado. Escolher a maior entre as duas dimensões: o dobro da distância
até a parede ou obstrução ou a distância até o próximo chuveiro automático.

A B Ramal

Chuveiro

Se A x 2 > B, então A x 2 = S
Se B > A X 2, então B = S
Se C x 2 > D, então C x 2 = L
Se D > C x 2, então D = L
Área por chuveiro = S x L

Figura 14 – Área de cobertura

1,80 m
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0,9 m 4,60 m Ramal

3,10 m

Chuveiro

S = Maior dimensão: 4,6 m ou 0,9 m x 2


S = 4,6 m
L = Maior dimensão: 3,1 m ou 1,8 m x 2
S = 3,6 m
Área do chuveiro = S x L
= 4,6 m x 3,6 m
= 16,6 m2

Figura 15 – Área de cobertura – Exemplo

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7.6.1.2 Determinação da área de cobertura de chuveiros automáticos tipo spray em pé


e pendentes de cobertura estendida

A área de cobertura (As) de chuveiros automáticos de cobertura estendida não pode ser menor do
que aquela especificada para cada tipo de chuveiro a ser utilizado de acordo com as características
ensaiadas e aprovadas por entidade ou laboratório de reconhecida competência técnica. As áreas de
proteção devem ser quadradas, conforme mostrado na Tabela 11.

7.6.1.3 Determinação da área de cobertura de chuveiros automáticos tipo spray laterais de


cobertura padrão

A área de cobertura de cada chuveiro (As) deve ser estabelecida pela multiplicação da dimensão S
pela dimensão L, ou seja:

As = S x L, conforme descrito abaixo:

 a) ao longo da parede (S): determinar a distância entre chuveiros automáticos ao longo da parede (ou
até a parede, no caso do ultimo chuveiro no ramal) a montante e a jusante. Escolher a maior entre
as duas dimensões: o dobro da distância até a parede final ou a distância até o próximo chuveiro;

 b) de um lado a outro do quarto (L): determinar a distância do chuveiro automático até a parede
oposta ao chuveiro ou até o ponto médio do quarto, quando houver chuveiros automáticos em
duas paredes opostas (ver 7.7.1).

7.6.1.4 Determinação da área de cobertura de chuveiros automáticos de controle de aplicação


específica (CCAE)

A área de cobertura por chuveiro (As) é estabelecida de acordo com 7.6.1.1.


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7.6.1.5 Determinação da área de cobertura de chuveiros ESFR

A área de cobertura por chuveiro (As) é estabelecida de acordo com 7.6.1.1.

7.6.2 Área máxima de cobertura

Em pequenas salas de risco leve, com teto desobstruído e área de piso de no máximo 75 m2, fechada
por paredes e teto, a área de cobertura de cada chuveiro automático deve ser a área da sala dividida
pelo número de chuveiros existentes na sala.

7.6.2.1 Área máxima de cobertura de chuveiros automáticos tipo spray em pé e pendentes


de cobertura padrão

A máxima área de cobertura permitida para um chuveiro automático em pé e pendente de cobertura


padrão deve ser conforme o valor indicado na Tabela 10. Em nenhum caso a área deve ser superior
a 21 m2.

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Tabela 10 – Áreas de cobertura máxima por chuveiro automático e distância máxima


entre chuveiros automáticos (chuveiros automáticos tipo spray em pé e pendentes de
cobertura padrão)
Distância máxima entre
Área de cobertura
chuveiros automáticos
Tipo de teto Método de cálculo m²
m
Leve Ord. Extra Leve Ord. Extra
Não combustível Calculado por tabela 18,6 8,4 3,7
obstruído e não
obstruído; combustível Cálculo hidráulico 20,9 9,3 a 12,1a 3,7 a 4,6b
não obstruído
Calculado por tabela 8,4 3,7
Combustível obstruído 15,6 12,1 4,6
Cálculo hidráulico 9,3 a 12,1a 3,7 a 4,6b
Combustível com Calculado por tabela 8,4 3,7
elementos estruturais
12,1
distanciados a menos de Cálculo hidráulico 9,3 a 12,1a 3,7 a 4,6b
0,90 m
a Área de cobertura, risco extra: 9,3 m², se densidade ≥ 10,2 mm/min, e 12,1 m², se densidade < 10,2 mm/min.
b Espaçamento máximo: 3,7 m², se densidade ≥ 10,2 mm/min, e 4,6 m, se densidade < 10,2 mm/min.

7.6.2.2 Área máxima de cobertura de chuveiros automáticos tipo spray em pé e pendentes


de cobertura estendida

A máxima área de cobertura permitida para um chuveiro automático em pé e pendente de cobertura


estendida deve ser conforme a Tabela 11. A máxima área de cobertura de qualquer chuveiro automático
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não pode exceder 37,2 m2.

Tabela 11 – Áreas de cobertura máxima por chuveiro automático e distância máxima entre
chuveiros automáticos (chuveiros automáticos tipo spray em pé e pendentes de cobertura
estendida
Risco leve Risco ordinário Risco extra
Teto Área de proteção Distância Área de proteção Distância Área de proteção Distância
2 2 2
m m m m m m
37,2 6,1 37,2 6,1 – –
30,2 5,5 30,2 5,5 – –
Sem obstruções 24 4,9 24 4,9 – –
– – 18,5 4,3 18,5 4,3
– – 13,7 3,7 13,7 3,7
37,2 6,1 37,2 6,1 – –
Incombustível
obstruído 30,2 5,5 30,2 5,5 – –
(quando
24 4,9 24 4,9 – –
especificamente
ensaiado para – – 18,5 4,3 18,5 4,3
este fim)
– – 13,7 3,7 13,7 3,7

Combustível
N/A N/A N/A N/A N/A N/A
desobstruído

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7.6.2.3 Área máxima de cobertura de chuveiros automáticos tipo spray laterais de cobertura
padrão

A máxima área de cobertura permitida para um chuveiro (As) deve ser conforme o valor indicado
na Tabela 12. A área máxima de cobertura nunca pode exceder 18,2 m2.

Tabela 12 – Áreas de cobertura máxima por chuveiro automático e distância máxima entre
chuveiros automáticos (chuveiros automáticos tipo spray laterais de cobertura padrão)
Risco leve Risco ordinário
Acabamento Acabamento
incombustível incombustível
Acabamento Acabamento
ou de ou de
combustível combustível
combustibilidade combustibilidade
limitada limitada
Área de cobwertura máxima 11,2 m2 18,2 m2 7,4 m2 9,3 m2
Distância máxima ao longo
4,3 m 4,3 m 3m 3m
da parede (S)
Largura máxima do quarto (L) 3,7 m 4,3 m 3m 3m

7.6.2.4 Área máxima de cobertura de chuveiros de controle de aplicação específica (CCAE)

A máxima área de cobertura permitida para um chuveiro de controle de aplicação específica (CCAE)
deve ser conforme a Tabela 13. A área mínima de cobertura deve ser de 7,4 m2.

Tabela 13 – Área de cobertura máxima e distância máxima entre chuveiros automáticos


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para chuveiros CCAE

Distância máxima
Área de proteção entre chuveiros
Área protegida Tipo de teto
m2 automáticos
m
Incombustível
Sem estruturas 12,1 3,7
Combustível desobstruídoa
porta-paletes
Combustível obstruídoa 9,3 3,1
Incombustível
Com estruturas 9,3 3,7
Combustível desobstruídoa
porta-paletes
Combustível obstruídoa 9,3 3,1
a
Ver Seção 3.

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7.6.2.5 Área máxima de cobertura de chuveiros ESFR

A máxima área de cobertura permitida para um chuveiro ESFR deve ser conforme a Tabela 14.
A área mínima de cobertura deve ser de 6 m2.

Tabela 14 – Área de cobertura máxima e distância máxima entre chuveiros ESFR

Distância máxima entre chuveiros


Área de cobertura m
Tipo de teto
m2 Altura do telhado Altura do telhado
até 9,1m acima de 9,1m
Incombustível
9,3 3,7 3,1
Combustível desobstruídoa
Combustível obstruídoa Não é permitido
a
Ver Seção 3.

7.7 Espaçamento de chuveiros automáticos

7.7.1 Distância máxima entre chuveiros automáticos

A distância máxima permitida entre chuveiros automáticos deve ser baseada na distância entre
chuveiros automáticos no mesmo ramal ou em ramais adjacentes. A distância máxima deve ser
medida ao longo da inclinação do telhado.

7.7.1.1 Distância máxima entre chuveiros automáticos tipo spray em pé e pendentes de


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cobertura padrão

A distância máxima permitida entre chuveiros automáticos deve atender à Tabela 10.

7.7.1.2 Distância máxima entre chuveiros automáticos tipo spray em pé e pendentes


de cobertura estendida

A distância máxima permitida entre chuveiros automáticos deve atender à Tabela 11.

7.7.1.3 Distância máxima entre chuveiros automáticos tipo spray laterais de cobertura padrão

7.7.1.3.1 A distância máxima permitida entre chuveiros automáticos deve ser medida ao longo do
ramal, acompanhando sua inclinação, se houver.

7.7.1.3.2 Os chuveiros automáticos tipo spray laterais de cobertura padrão devem ser instalados
ao longo de uma única parede, de acordo com os valores máximos de espaçamento listados
na Tabela 12.

7.7.1.3.3 Quando a largura do quarto for superior à largura máxima permitida (até 7,3 m para risco
leve ou 6,1 m para risco ordinário), os chuveiros automáticos laterais devem ser instalados em duas
paredes opostas, com o espaçamento exigido pela Tabela 12, desde que nenhum chuveiro automático
esteja localizado dentro da área máxima de cobertura de outro chuveiro.

7.7.1.4 Distância máxima entre chuveiros automáticos de controle para aplicação específica

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(CCAE)

A distância máxima permitida entre chuveiros automáticos deve atender à Tabela 13.

7.7.1.5 Distância máxima entre chuveiros automáticos ESFR

A distância máxima permitida entre chuveiros automáticos deve atender à Tabela 14.

7.7.2 Distância máxima do chuveiro automático à parede

A distância de um chuveiro automático até uma parede não pode exceder metade da distância
máxima permitida entre chuveiros automáticos. A distância do chuveiro à parede deve ser medida
perpendicularmente à parede.

7.7.2.1 Distância máxima à parede de chuveiros automáticos tipo spray em pé e pendentes de


cobertura padrão e cobertura estendida

7.7.2.1.1 A distância do chuveiro automático à parede não pode exceder metade da distância
máxima entre chuveiros automáticos indicada nas Tabelas 10 e 11. A distância do chuveiro automático
à parede deve ser medida perpendicularmente à parede.

7.7.2.1.2 Nos casos em que as paredes formem ângulos, ou seja, irregulares, a distância máxima
horizontal entre um chuveiro automático e qualquer ponto do piso protegido por aquele chuveiro
automático não pode exceder ¾ da distância máxima permitida entre chuveiros automáticos, desde
que a distância máxima perpendicular não seja excedida (ver Figura 16).

2,3 m
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Máximo 3,4 m

Risco leve
espaçamento de 4,6 m x 4,6 m

2,3 m

Figura 16 – Distância máxima até as paredes (risco leve)

7.7.2.1.3 Em salas pequenas, os chuveiros automáticos podem ser posicionados a até 2,7 m
de qualquer parede. As limitações de espaçamento contidas em 7.7 e as limitações de área da Tabela
10 não podem ser excedidas.

7.7.2.1.4 Sob superfícies curvas, a distância horizontal deve ser medida no piso, a partir da parede
ou da interseção da superfície curva com o piso até a projeção do chuveiro automático mais próximo,
e não pode ser maior que metade da distância permitida entre chuveiros automáticos.

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7.7.2.2 Distância máxima à parede de chuveiros automáticos tipo spray laterais de cobertura
padrão

A distância (d) máxima entre um chuveiro automático na extremidade do ramal e a parede perpendicular
à parede do ramal (ver Figura 17) deve ser a metade da distância máxima entre chuveiros automáticos
indicada na Tabela 12.

Parede

Parede

Figura 17 – Distância (d) do chuveiro automático à parede (vista em planta)

7.7.2.3 Distância máxima à parede de chuveiros automáticos de controle para aplicação


específica (CCAE)

A distância do chuveiro automático à parede não pode exceder metade da distância máxima
entre chuveiros automáticos indicada na Tabela 13.

7.7.2.4 Distância máxima à parede de chuveiros automáticos ESFR

A distância do chuveiro automático à parede não pode exceder metade da distância máxima
entre chuveiros automáticos indicada na Tabela 14.
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7.7.3 Distância mínima de chuveiros automáticos à parede

7.7.3.1 Distância mínima entre parede e chuveiros automáticos tipo spray em pé e pendentes
de cobertura padrão

A distância mínima permitida entre parede e chuveiros automáticos é de 100 mm.

7.7.3.2 Distância mínima entre parede e chuveiros automáticos tipo spray laterais de cobertura
padrão

A distância mínima permitida entre parede e chuveiros automáticos é de 100 mm.

7.7.3.3 Distância mínima entre parede e chuveiros automáticos de controle para aplicação
específica (CCAE)

A distância mínima permitida entre parede e chuveiros automáticos é de 100 mm.

7.7.3.4 Distância mínima entre parede e chuveiros ESFR

A distância mínima permitida entre parede e chuveiros automáticos é de 100 mm.

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7.7.4 Distância mínima entre chuveiros automáticos

7.7.4.1 Distância mínima entre chuveiros automáticos tipo spray em pé e pendentes


de cobertura padrão

7.7.4.1.1 A distância mínima permitida entre chuveiros automáticos é de 1,8 m. Caso sejam instalados
anteparos entre os chuveiros atendendo a todas as condições a seguir, a distância mínima pode ser
menor que 1,8 m:

 a) os anteparos devem ser instalados na metade da distância entre os chuveiros e dispostos
de modo a proteger os elementos termossensíveis;

 b) os anteparos devem ser de elemento incombustível e devem permanecer na posição durante
a operação dos chuveiros;

 c) os anteparos devem ter dimensão mínima de 200 mm de largura e 150 mm de altura;

 d) a aresta superior do anteparo deve ficar entre 50 mm e 75 mm acima do nível do defletor
de chuveiros em pé;

 e) a aresta inferior deve se estender até o mesmo nível do defletor de chuveiros pendentes.

7.7.4.2 Distância mínima entre chuveiros automáticos tipo spray em pé e pendentes de


cobertura estendida

7.7.4.2.1 A distância mínima permitida entre chuveiros automáticos é de 2,4 m. Caso sejam instalados
anteparos entre os chuveiros atendendo a todas as condições a seguir, a distância mínima pode ser
menor que 2,4 m:

 a) os anteparos devem ser instalados na metade da distância entre os chuveiros e dispostos
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de modo a proteger os elementos termossensíveis;

 b) os anteparos devem ser de elemento incombustível e devem permanecer na posição durante
a operação dos chuveiros;

 c) os anteparos devem ter dimensão mínima de 200 mm de largura e 150 mm de altura;

 d) a aresta superior do anteparo deve ficar entre 50 mm e 75 mm acima do nível do defletor
de chuveiros em pé;

 e) a aresta inferior deve se estender até o mesmo nível do defletor de chuveiros pendentes.

7.7.4.3 Distância mínima entre chuveiros automáticos tipo spray laterais de cobertura padrão

A distância mínima permitida entre chuveiros automáticos é de 1,8 m, exceto nos casos citados em
7.8.2.3.

7.7.4.4 Distância mínima entre chuveiros automáticos de controle para aplicação específica
(CCAE)

A distância mínima permitida entre chuveiros automáticos é de 2,4 m.

7.7.4.5 Distância mínima entre chuveiros ESFR

A distância mínima permitida entre chuveiros automáticos é de 2,4 m.

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7.8 Distância entre defletor e tetos/forros

7.8.1 Distância entre tetos/forros e defletor de chuveiros automáticos tipo spray em pé


e pendentes de cobertura padrão e cobertura estendida

7.8.1.1 Tetos sem obstruções

7.8.1.1.1 Sob tetos sem obstruções, a distância entre o defletor do chuveiro automático e o teto deve
ser no mínimo de 25 mm e no máximo de 300 mm.

7.8.1.1.2 Para chuveiros automáticos específicos para forros (ocultos, embutidos ou flush),
o elemento de operação pode ficar acima do forro e o defletor pode ficar a menos de 25 mm do forro,
desde que o tipo de chuveiro automático a ser utilizado tenha sido ensaiado e aprovado por entidade
ou laboratório de reconhecida competência técnica.

7.8.1.1.3 Quando um desnível no telhado dentro da área de cobertura do chuveiro implica uma
distância entre o defletor e o nível mais alto maior que 900 mm, um plano vertical na projeção
do desnível do telhado deve ser considerado como parede para efeito de determinação do espaçamento
de chuveiros, conforme Figura 18.

Máximo
1
/2 S
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Máximo
1
/2 S
Plano vertical - considerar como
parede para espaçamento
dos chuveiros

X > 900 mm
S = Distância máxima permitida entre chuveiros

Figura 18 – Distância entre chuveiros em caso de desnível do teto maior que 900 mm

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7.8.1.1.4 Quando a distância entre o defletor e o nível mais alto for igual ou menor que 900 mm,
é permitido manter o espaçamento entre chuveiros como se o telhado fosse plano,
desde que observadas as regras de obstrução, conforme Figura 19.

x ≤ 900 mm
s = Distância máxima permitida entre chuveitos
Figura 19 – Distância entre chuveiros em caso de desnível do teto menor que 900 mm

7.8.1.2 Tetos com obstruções

7.8.1.2.1 Sob tetos com obstruções, o defletor do chuveiro automático deve ser posicionado
entre 25 mm e 150 mm abaixo da superfície inferior do elemento estrutural e a no máximo 560 mm
de distância do teto (ver Figura 20), com exceção do seguinte:

 a) o defletor pode ser instalado no mesmo nível ou acima da superfície inferior do elemento estrutural,
caso as distâncias laterais recomendadas em 7.10.1 sejam respeitadas e o defletor fique no
máximo a 560 mm de distância do teto (ver Figura 21);
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 b) o defletor pode ser instalado entre 25 mm e 300 mm do teto, desde que haja um chuveiro
automático em cada vão formado por dois elementos estruturais (ver Figura 22).

2,3 m ou menos

Teto

Máximo
560 mm
25 mm a 150 mm
abaixo da superfície
Ramal Chuveiro inferior da obstrução

Figura 20 – Posicionamento de chuveiro automático em pé de cobertura padrão


ou de cobertura estendida, sob teto obstruído

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2,3 m ou menos

Teto

Máximo
560 mm

Chuveiro

Distância do chuveiro até as laterais das obstruções


deve estar de acordo com 7.10.1.1.1

Figura 21 – Posicionamento de chuveiro automático em pé de cobertura padrão


ou de cobertura estendida sob teto obstruído com defletor acima
da superfície inferior do elemento estrutural
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Figura 22 – Posicionamento de chuveiro automático


em pé de cobertura padrão ou de cobertura estendida sob teto obstruído
em cada vão formado pelos elementos estruturais

7.8.1.3 Cumeeiras e tetos inclinados

7.8.1.3.1 A distância máxima entre o teto e o defletor de um chuveiro automático instalado


sob ou próximo a uma cumeeira deve ser de 0,9 m, medida perpendicularmente (ver Figuras 23 e 24).

7.8.1.3.2 Os chuveiros automáticos em pé e pendentes de cobertura padrão, instalados no ponto


mais elevado de um telhado do tipo shed, não podem exceder a distância de 0,9 m, medida ao longo
do telhado, com origem na cumeeira.

7.8.1.3.3 Quando chuveiros automáticos em pé e pendentes de cobertura padrão forem instalados


sob tetos muito inclinados, a distância entre o defletor e a cumeeira pode ser aumentada para manter
a distância livre horizontal mínima de 0,6 m (ver Figura 25).

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l1 l1

l1
Telhado

Corte

l1 l1

Linha da cumeeira
l2

l2

Medido ao longo do telhado

Figura 23 – Chuveiros automáticos sob telhados inclinados com o chuveiro diretamente


sob a cumeeira (ramais acompanham a inclinação do telhado)
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l3
l1
l1
Telhado

Corte

l1 l1

Linha da cumeeira l2

l2

Medido ao longo do telhado

l1 l2 l3

0,90 m máximo
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Figura 24 – Chuveiros automáticos sob telhados inclinados


(ramais acompanham a inclinação do telhado)

1,3 m
mínimo
Viga

Figura 25 – Distância livre horizontal na cumeeira de telhados inclinados

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7.8.1.4 Reentrâncias no teto

7.8.1.4.1 Chuveiros devem ser instalados em todas as reentrâncias no teto, exceto onde todas
as condições abaixo são seguidas:

 a) a área total do ambiente deve ser protegida por chuveiros de resposta rápida;

 b) o volume total da reentrância não protegida não pode exceder 30 m3;

 c) a altura da reentrância não protegida não pode exceder 900 mm;

 d) toda a área na projeção da reentrâncias não protegida deve ser coberta por chuveiros instalados
no nível mais baixo do teto;

 e) quando a distância entre as reentrâncias for menor que 3 m e o somatório dos volumes delas
não exceder 30 m3;

 f) a reentrância não protegida deve ter acabamento incombustível ou de combustibilidade limitada.

7.8.2 Distância entre tetos/forros e o defletor de chuveiros automáticos tipo spray laterais
de cobertura padrão

7.8.2.1 A distância entre o defletor de um chuveiro automático lateral e o teto deve ser no máximo
150 mm e no mínimo 100 mm (ver Figura 26).

7.8.2.2 Os defletores de chuveiros automáticos tipo spray laterais devem estar entre 100 mm
e 150 mm de distância das paredes nas quais estão montados.

7.8.2.3 Quando forem usadas molduras para acabamento da instalação de chuveiros automáticos
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laterais, estas não podem ter mais que 200 mm de largura ou projeção a partir da parede. As molduras
de acabamento podem ser maiores que 200 mm, quando chuveiros automáticos adicionais forem
instalados abaixo delas.

Teto

y
Moldura para
acabamento x

Chuveiro
lateral
z

x: ≥ 50 mm + y
Parede y: mínimo 100 mm e máximo 150 mm
z: ≤ 200 mm

Figura 26 – Instalação de chuveiro lateral

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7.8.3 Distância entre tetos/forros e o defletor de chuveiros automáticos de controle para área
específica (CCAE)

7.8.3.1 Sob tetos sem obstruções, a distância entre o defletor do chuveiro CCAE e o teto deve ser
no mínimo de 150 mm e no máximo de 200 mm.

7.8.3.2 Sob tetos com obstruções, o defletor do chuveiro CCAE deve ser posicionado de acordo
com uma das seguintes condições:

 a) defletores instalados a no mínimo 150 mm e no máximo 300 mm;

 b) defletores instalados entre 25 mm e 150 mm abaixo de treliças de madeira, com distância máxima
de 560 mm do teto;

 c) em construções com vigas de alma cheia, com distância no mínimo de 0,9 m e no máximo
de 2,3 m entre eixos de vigas, os defletores devem ser instalados no plano horizontal distante
25 mm abaixo da face inferior da viga ou acima deste plano e que atendam à Tabela 21.

7.8.4 Distância entre tetos/forros e o defletor de chuveiros ESFR

7.8.4.1 Chuveiros ESFR pendentes com fator K de descarga nominal de 200 ou 240 devem ter
a distância entre o defletor e o teto de no mínimo 150 mm e no máximo 350 mm.

7.8.4.2 Chuveiros ESFR pendentes com fator K de descarga nominal de 320 ou 360 devem ter
a distância entre o defletor e o teto de no mínimo 150 mm e no máximo 450 mm.

7.8.4.3 Chuveiros ESFR em pé com fator K de descarga nominal de 200 ou 240 devem ter a distância
entre o defletor e o teto de no mínimo 75 mm e no máximo 300 mm.
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7.8.4.4 Em tetos com obstruções, permite-se instalar os ramais transversalmente às vigas,


porém os chuveiros ESFR devem estar posicionados nos vãos e não abaixo das vigas.

7.9 Orientação do defletor

7.9.1 Orientação do defletor de chuveiros automáticos tipo spray em pé e pendentes de


cobertura padrão e cobertura estendida

7.9.1.1 Os defletores devem estar alinhados paralelamente aos tetos, telhados ou à inclinação
de escadas. Para a aplicação desta regra, considera-se o teto horizontal se sua inclinação for inferior
a 16,7 %.

7.9.1.2 O defletor do chuveiro automático deve estar na posição horizontal quando instalado
sob a cumeeira.

7.9.2 Orientação do defletor de chuveiros automáticos tipo spray laterais de cobertura padrão

7.9.2.1 Os defletores devem ser alinhados paralelamente aos tetos ou telhados. Para a aplicação
desta regra, considera-se o teto horizontal se sua inclinação for inferior a 16,7 %.

7.9.2.2 Quando instalados sob um teto inclinado, os chuveiros automáticos laterais devem ser
localizados no ponto mais alto da inclinação e posicionados para descarregar para baixo, ao longo
da inclinação.

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7.9.3 Orientação do defletor de chuveiros automáticos de controle para aplicação específica


(CCAE)

Os defletores devem ser alinhados paralelamente aos tetos ou telhados. Para a aplicação desta regra,
considera-se o teto horizontal se sua inclinação for inferior a 16,7 %.

7.9.4 Orientação do defletor de chuveiros automáticos ESFR

Os defletores devem ser alinhados paralelamente aos tetos ou telhados. Para a aplicação desta regra,
considera-se o teto horizontal se sua inclinação for inferior a 16,7 %.

7.10 Obstruções à descarga

7.10.1 Obstruções à descarga dos chuveiros automáticos tipo spray em pé e pendentes de


cobertura padrão e cobertura estendida

7.10.1.1 Geral

7.10.1.1.1 Os chuveiros automáticos tipo spray em pé e pendentes de cobertura padrão e cobertura


estendida devem ser posicionados conforme Tabela 15 e Figura 27.

Tabela 15 – Posicionamento de chuveiros automáticos para evitar obstruções na descarga


(chuveiros automáticos tipo spray em pé e pendentes de cobertura padrão e cobertura
estendida)

Distância máxima do defletor acima do nível inferior


da obstrução (B)
Distância entre chuveiros
mm
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automáticos e lateral da
obstrução (A)
Chuveiros automáticos Chuveiros automáticos
mm
em pé e pendentes de em pé e pendentes de
cobertura padrão cobertura estendida

Menor que 300 0 0

≥ 300 e < 450 65 0

≥ 450 e < 600 90 25

≥ 600 e < 750 140 25

≥ 750 e < 900 190 25

≥ 900 e < 1 050 240 75

≥ 1 050 e < 1 200 305 75

≥ 1 200 e < 1 350 355 125

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Tabela 15 (continuação)

Distância máxima do defletor acima do nível inferior


Distância entre chuveiros da obstrução (B)
automáticos e lateral da mm
obstrução (A)
Chuveiros automáticos Chuveiros automáticos
mm em pé e pendentes de em pé e pendentes de
cobertura padrão cobertura estendida

≥ 1 350 e < 1 500 420 175


≥ 1 500 e < 1 650 460 175
≥ 1 650 e < 1 800 510 175
≥ 1 800 e < 1 950 610 225
≥ 1 950 e < 2 100 760 275
≥ 2 100 e < 2 250 890 355
≥ 2 250 e < 2 400 N.A. 355
≥ 2 400 e < 2 550 N.A. 380
≥ 2 550 e < 2 700 N.A. 430
≥ 2 700 e < 2 850 N.A. 480
≥ 2 850 e < 3 000 N.A. 535
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NOTA Para (A) e (B), ver Figura 27.

Teto

Obstrução

Figura 27 – Posicionamento de chuveiros automáticos para evitar obstruções


à descarga (chuveiros automáticos tipo spray em pé e pendentes de cobertura padrão
e cobertura estendida)

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7.10.1.1.2 Os chuveiros automáticos podem ser instalados em lados opostos de obstruções menores
que 1,2 m de largura, desde que a distância entre o eixo longitudinal da obstrução e os chuveiros
automáticos não exceda metade da distância máxima permitida entre chuveiros automáticos.

7.10.1.1.3 Obstruções menores que 750 mm e que estejam encostadas em uma parede podem
ser protegidas de acordo com a Figura 28.

Teto

Obstrução

D A

Parede A ≥ (D - 200 mm) + B


D ≤ 750 mm

Figura 28 – Obstruções junto à parede (chuveiros automáticos tipo spray em pé e pendentes


de cobertura padrão e estendida)
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7.10.1.2 Obstrução à formação do padrão de descarga de chuveiros automáticos tipo spray


em pé e pendentes de cobertura padrão e estendida

7.10.1.2.1 Obstruções contínuas ou descontínuas localizadas a 460 mm ou menos abaixo do


defletor, que evitem a formação completa da descarga em formato de guarda-chuva, devem cumprir
com a Tabela 16 e Figura 30.

7.10.1.2.2 Os chuveiros automáticos em pé e pendentes de cobertura padrão devem ser posicionados


a uma distância três vezes maior do que a maior dimensão da obstrução (C ou D), desde que não
atendam às distâncias indicadas na Tabela 16 (ver Figura 29).

7.10.1.2.3 Os chuveiros automáticos tipo spray em pé e pendentes de cobertura estendida devem


ser posicionados a uma distância quatro vezes maior do que a maior dimensão da obstrução (C ou D)
(ver Figura 29).

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D
Teto

Chuveiro Tesoura vazada


C (aço ou madeira)

A
Obstrução
A
C

Vista da tesoura em elevação Vista da tesoura em elevação

Chuveiros de cobertura padrão: A ≥ 3C ou 3D; A ≤ 600 mm (usar C ou D, o que for maior)


Chuveiros de cobertura estendida: A ≥ 4C ou 4D; A ≤ 900 mm (usar C ou D, o que for maior)

Figura 29 – Distância mínima a uma obstrução (chuveiros automáticos tipo spray em pé


e pendentes de cobertura padrão e cobertura estendida)

7.10.1.2.4 Os chuveiros automáticos podem ser instalados em lados opostos da obstrução, desde
que a distância do eixo central da obstrução até os chuveiros automáticos não exceda metade
da distância permitida entre chuveiros automáticos.

7.10.1.2.5 Quando a obstrução for causada por treliças com espaçamento entre si de 500 mm
ou maior, os chuveiros automáticos podem ser localizados à metade da distância entre a obstrução
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criada pela treliça, desde que todos os seus elementos não tenham largura nominal maior que
100 mm.

7.10.1.2.6 Os chuveiros automáticos podem ser instalados diretamente acima do banzo inferior
de uma treliça ou corda de uma tesoura, ou ainda diretamente acima de uma viga, desde que
a largura desses elementos estruturais não ultrapasse 200 mm e o defletor do chuveiro esteja no mínimo
150 mm acima desses elementos. A distância dos chuveiros automáticos até uma diagonal da tesoura
ou treliça deve ser no mínimo três vezes a largura da diagonal, para chuveiros automáticos em pé
e pendentes de cobertura padrão, e quatro vezes a largura da diagonal, para chuveiros automáticos
em pé e pendentes de cobertura estendida.

7.10.1.3 Obstruções verticais suspensas ou sobre o piso em sistemas de chuveiros automáticos


tipo spray em pé e pendentes de cobertura padrão e cobertura estendida

A distância entre chuveiros automáticos e obstruções, como divisórias em áreas de risco leve,
deve atender à Tabela 16 e Figura 30.

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Tabela 16 – Obstruções suspensas ou sobre o piso (chuveiros automáticos tipo spray em pé


e pendentes de cobertura padrão e cobertura estendida)

Distância vertical mínima abaixo


Distância horizontal (A)
do defletor (B)
mm
mm
< 150 75
≥ 150 e < 225 100
≥ 225 e < 300 150
≥ 300 e < 375 200
≥ 375 e < 450 240
≥ 450 e < 600 310
≥ 600 e < 750 390
≥ 750 450
NOTA Para (A) e (B), ver Figura 30.

Teto ou telhado

A B
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Piso

Figura 30 – Obstruções suspensas ou sobre o piso (chuveiros automáticos tipo spray em pé


e pendentes de cobertura padrão e cobertura estendida)

7.10.1.4 Obstruções que impedem que a descarga do chuveiro automático atinja o risco em
sistemas de chuveiros tipo spray em pé e pendentes de cobertura padrão e cobertura estendida

7.10.1.4.1 Este item deve ser atendido quando houver obstruções contínuas ou descontínuas que
interrompam a descarga d’água em um plano horizontal localizado a mais de 450 mm abaixo do
defletor do chuveiro automático, impedindo que a água atinja o risco a ser protegido. Em riscos leves
e ordinários, as exigências devem ser aplicadas para obstruções localizadas a 450 mm ou menos
abaixo do chuveiro automático.

7.10.1.4.2 Os chuveiros automáticos devem ser instalados sob obstruções fixas com largura maior
que 1,2 m, como dutos, pisos tipo grelha e mesas de corte.

7.10.1.4.3 Chuveiros automáticos instalados sob pisos tipo grelha devem ser protegidos contra
a descarga dos chuveiros automáticos localizados em nível superior (com chapa metálica,
por exemplo).

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7.10.2 Obstruções à descarga dos chuveiros automáticos tipo spray laterais de cobertura
padrão

7.10.2.1 Geral

7.10.2.1.1 O posicionamento dos chuveiros automáticos deve ser feito com o objetivo de minimizar
obstruções à descarga. Caso não seja possível, devem ser instalados chuveiros automáticos adicionais
para garantir a cobertura adequada do risco.

7.10.2.1.2 Chuveiros automáticos tipo spray laterais de cobertura padrão devem ser instalados
no mínimo a 1,2 m de distância de luminárias ou obstruções semelhantes. As obstruções localizadas
a mais de 1,2 m de distância do chuveiro devem ser conforme a Tabela 17 e Figura 31.

Tabela 17 – Posicionamento de chuveiros automáticos para evitar obstruções


(chuveiros automáticos tipo spray laterais)
Distância dos chuveiros automáticos Distância máxima do defletor acima da parte
laterais à lateral da obstrução (A) inferior da obstrução (B)
mm mm
< 1 200 0
≥ 1 200 e < 1 500 25
≥ 1 500 e < 1 700 50
≥ 1 700 e < 1 850 75
≥ 1 850 e < 2 000 100
≥ 2 000 e < 2 150 150
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≥ 2 150 e < 2 300 175


≥ 2 300 e < 2 450 225
≥ 2 450 e < 2 600 275
≥ 2 600 350
NOTA Para (A) e (B) ver Figura 31.

Telhado ou teto

Obstrução

Parede

Figura 31 – Posicionamento de chuveiros automáticos para evitar obstruções


(chuveiros automáticos tipo spray laterais de cobertura padrão)

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7.10.2.1.3 As obstruções na mesma parede onde estão instalados os chuveiros automáticos devem
estar de acordo com a Tabela 18 e Figura 32.

Tabela 18 – Posicionamento de chuveiros automáticos para evitar obstruções ao longo


da parede (chuveiros automáticos tipo spray laterais de cobertura padrão)

Distância dos chuveiros automáticos Distância máxima permitida do defletor


laterais à lateral da obstrução (A) acima da parte inferior da obstrução (B)
mm mm
< 150 25
≥ 150 e < 300 50
≥ 300 e < 450 75
≥ 450 e < 600 115
≥ 600 e < 750 145
≥ 750 e < 900 175
≥ 900 e < 1 050 200
≥ 1 050 e < 1 200 230
≥ 1 200 e < 1 350 250
≥ 1 350 e < 1 500 285
≥ 1 500 e < 1 650 320
≥ 1 650 e < 1 800 350
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≥ 1 800 e < 1 950 375


≥ 1 950 e < 2 100 410
≥ 2 100 e < 2 250 440
NOTA Para (A) e (B), ver Figura 32.

Chuveiro
B lateral na
parede
Obstrução

Figura 32 – Posicionamento de chuveiros automáticos para evitar obstruções ao longo


da parede (chuveiro lateral tipo spray de cobertura padrão)

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7.10.2.2 Obstrução à formação do padrão de descarga de chuveiros automáticos tipo spray


laterais de cobertura padrão

7.10.2.2.1 Obstruções contínuas ou descontínuas localizadas a 450 mm ou menos abaixo


do defletor, que evitem a formação completa da descarga em formato de guarda-chuva, devem cumprir
as exigências desta subseção. Independentemente das regras desta subseção, as obstruções sólidas
contínuas devem também atender às exigências de 7.8.6.2.

7.10.2.2.2 Os chuveiros automáticos devem ser posicionados a uma distância A três vezes maior do
que a maior dimensão da obstrução C ou D, até o máximo de 600 mm (por exemplo, vigas, colunas,
tubos e luminárias). Chuveiros automáticos tipo spray laterais devem ser posicionados conforme
Figura 33 (quando houver obstruções).

Teto

D A
Chuveiro Obstrução
C C
D
Obstrução
A
Parede
Parede
Planta - Coluna Elevação - Bandeja de tubos ou luminária
A ≥ 3C ou 3D
A ≤ 600 mm
Usar a maior dimensão (C ou D)

Figura 33 – Distância mínima até a obstrução (chuveiro tipo spray lateral de cobertura padrão)
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7.10.2.3 Obstruções verticais suspensas ou sobre o piso em sistemas de chuveiros automáticos


tipo spray laterais de cobertura padrão

A distância entre chuveiros automáticos e obstruções, como divisórias em áreas de risco leve,
deve atender à Tabela 19 e Figura 34.

Tabela 19 – Obstruções suspensas ou sobre o piso


(chuveiros automáticos tipo spray laterais de cobertura padrão)

Distância horizontal (A) Distância vertical mínima abaixo do defletor (B)


mm mm
< 150 75
≥ 150 e < 225 100
≥ 225 e < 300 150
≥ 300 e < 375 200
≥ 375 e < 450 240
≥ 450 e < 600 310
≥ 600 e < 750 390
≥ 750 450
NOTA Para (A) e (B), ver Figura 34.

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Teto

A B

Obstrução

Parede

Piso

Figura 34 – Obstruções suspensas ou sobre o piso


(chuveiros automáticos tipo spray laterais)

7.10.2.4 Obstruções que impedem que a descarga do chuveiro automático atinja o risco
em sistemas de chuveiros tipo spray laterais de cobertura padrão

7.10.2.4.1 Esta Seção deve ser atendida quando houver obstruções contínuas ou descontínuas
que interrompam a descarga de água em um plano horizontal localizado mais de 450 mm abaixo
do defletor do chuveiro automático, impedindo que a água atinja o risco a ser protegido.

7.10.2.4.2 Chuveiros automáticos devem ser instalados sob obstruções fixas com largura maior
que 1,2 m, como dutos, pisos tipo grelha e mesas de corte.

7.10.3 Obstruções à descarga de chuveiros automáticos de controle para aplicações específicas


(CCAE)
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7.10.3.1 Geral

7.10.3.1.1 Os chuveiros devem ser instalados de forma a minimizar obstruções à sua descarga.
Caso isso não seja possível, devem ser instalados chuveiros adicionais para garantir a cobertura
adequada do risco.

7.10.3.1.2 Os chuveiros devem ser instalados conforme Tabela 20 e Figura 35.

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Tabela 20 – Posicionamento de chuveiros para evitar obstruções


à descarga de chuveiros CCAE

Distância do chuveiro a Distância máxima acima da face inferior da


lateral da obstrução (A) obstrução permitida para o defletor do chuveiro (B)
mm mm
A < 300 0
≥ 300 e < 450 40
≥ 450 e < 600 75
≥ 600 e < 750 140
≥ 750 e < 900 200
≥ 900 e < 1 050 250
≥ 1 050 e < 1 200 300
≥ 1 200 e < 1 350 380
≥ 1 350 e < 1 500 460
≥ 1 500 e < 1 650 560
≥ 1 650 e < 1 800 580
≥ 1 800 e < 1 950 790
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Telhado

Obstrução

Figura 35 – Posicionamento de chuveiros automáticos para evitar obstruções à descarga


(chuveiros CCAE)

7.10.3.1.3 As exigências de 7.10.3.1.2 não se aplicam quando chuveiros são instalados em lados
opostos de uma obstrução.

7.10.3.2 Obstrução à formação do padrão de descarga de chuveiros automáticos de controle


para aplicações específicas (CCAE)

7.10.3.2.1 Obstruções contínuas ou descontínuas, localizadas a 900 mm ou menos abaixo do defletor,


que impeçam a formação da descarga do chuveiro, devem cumprir com 7.10.3.2.

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7.10.3.2.2 Independentemente das regras desta seção, as obstruções sólidas contínuas devem
cumprir os requisitos de 7.10.3.1.2 ou 7.10.3.1.3.

7.10.3.2.3 A menos que as exigências de 7.10.3.1.2 ou 7.10.3.1.3 sejam aplicáveis, para obstruções
com 200 mm ou menos de largura, conforme mostrado na Figura 36, os chuveiros devem ser instalados
de forma que fiquem localizados a uma distância de pelo menos três vezes a maior dimensão
da obstrução (por exemplo, tesouras, tubos, pilares e luminárias).

D Telhado

Chuveiro Treliça de madeira


ou aço
C

A
Obstrução
A
C

Vista em planta Vista frontal da treliça


A ≥ 3C ou 3D
Usar a maior dimensão, C ou D
Figura 36 – Distância mínima de obstruções (CCAE)
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7.10.3.2.4 Ramais

Chuveiros automáticos em pé devem ser posicionados, em relação a seus ramais, de acordo


com uma das alternativas abaixo:

 a) em ramais com diâmetro nominal menor ou igual a 50 mm, os chuveiros automáticos podem ser
conectados diretamente aos ramais em questão;

 b) os chuveiros podem ter um deslocamento horizontal mínimo de 300 mm do tubo;

 c) chuveiros automáticos podem ser alimentados por um tubo prolongador, de forma que o defletor
fique no mínimo a 330 mm acima da linha central de tubos com diâmetro nominal de 65 mm
e 380 mm acima da linha central de tubos com diâmetro nominal de 80 mm.

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7.10.3.3 Obstruções que impedem a descarga do chuveiro de atingir o risco a ser protegido

7.10.3.3.1 Obstruções contínuas ou descontínuas, que interrompam a descarga de água em um plano


horizontal abaixo do defletor do chuveiro, impedindo que a água atinja o risco protegido, devem estar
de acordo com 7.8.14.3.

7.10.3.3.2 A distância horizontal mínima entre os chuveiros automáticos e a lateral de obstruções


com largura maior que 600 mm, localizadas inteiramente abaixo do chuveiro, deve estar de acordo
com a Tabela 21 e a Figura 37.

Tabela 21 – Obstruções localizadas inteiramente abaixo do chuveiro automático


(chuveiros automáticos CCAE)

Distância horizontal (A) Distância vertical mínima abaixo do


defletor (B)
mm mm
150 ou menos 40
≥ 150 e < 305 75
≥ 305 e < 460 100
≥ 460 e < 610 130
≥ 610 e < 760 140
≥ 760 e < 915 150
NOTA Para (A) e (B), ver Figura 37.
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Teto

610 mm ou mais
B

Figura 37 – Obstruções localizadas inteiramente abaixo do chuveiro automático


(chuveiros automáticos CCAE)

7.10.3.3.3 Chuveiros automáticos instalados sob pisos vazados devem ser protegidos contra
a descarga dos chuveiros automáticos que se encontram nos níveis acima.

7.10.3.3.4 Quando a parte inferior da obstrução estiver localizada a 610 mm ou mais abaixo do defletor
do chuveiro automático, os itens abaixo devem ser atendidos:

 a) os chuveiros devem ser posicionados de modo que a obstrução fique centralizada entre chuveiros
adjacentes, conforme apresentado na Figura 38;

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 b) a largura da obstrução deve atender aos seguintes requisitos:

 1) a obstrução deve ter uma largura máxima de 600 mm, conforme Figura 38. Obstrução maior
que 600 mm localizada abaixo do chuveiro (CCAE);

 2) se a largura da obstrução for maior que 600 mm, uma ou mais linhas de chuveiros devem ser
instaladas abaixo da obstrução;

 c) o comprimento da obstrução deve atender aos seguintes requisitos:

 1) a obstrução não pode prolongar-se mais que 300 mm para qualquer dos lados do ponto
médio entre os chuveiros automáticos, conforme Figura 38;

 2) se o comprimento da obstrução exceder 300 mm, uma ou mais linhas de chuveiros devem ser
instaladas abaixo da obstrução;

 d) uma distância mínima de 460 mm deve ser mantida entre o topo do armazenamento e a parte
inferior da obstrução, conforme Figura 38.

7.10.3.3.5 No caso de uma obstrução que esteja paralela ou diretamente abaixo de um ramal, os itens
abaixo devem ser atendidos:

 a) o chuveiro automático deve ser instalado a no mínimo 900 mm acima da parte superior da
obstrução, conforme Figura 39;

 b) a obstrução deve ter uma largura máxima de 300 mm Figura 39;

 c) a obstrução deve ter um comprimento máximo de 150 mm para ambos os lados da linha central
do ramal, conforme Figura 39.
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Teto

600 mm
máximo
> 600 mm
Obstrução

300 mm
Eixo central
1/2 S 1/2 S
460 mm
mínimo S

Topo do material armazenado

Figura 38 – Obstrução localizada a mais que 600 mm abaixo do chuveiro (CCAE)

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Teto

900 mm 900 mm
mínimo 150 mm mínimo
máximo
Obstrução Obstrução

300 mm 300 mm
máximo máximo

Figura 39 – Obstrução localizada a mais que 900 mm abaixo do chuveiro (CCAE)

7.10.4 Obstruções à descarga de chuveiros automáticos ESFR

7.10.4.1 Geral

7.10.4.1.1 Chuveiros automáticos ESFR devem ser instalados de acordo com a Tabela 22
e Figura 40.

Tabela 22 – Posicionamento dos Chuveiros ESFR para evitar obstruções à descarga


Distância do chuveiro ESFR a Distância máxima acima da face inferior da
lateral da obstrução (A) obstrução permitida para o defletor do chuveiro (B)
mm mm
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A < 300 0
≥ 300 e < 450 40
≥ 450 e < 600 75
≥ 600 e < 750 140
≥ 750 e < 900 200
≥ 900 e < 1 050 250
≥ 1050 e < 1 200 300
≥ 1 200 e < 1 350 380
≥ 1 350 e < 1 500 460
≥ 1 500 e < 1 650 560
≥ 1 650 e < 1 800 580
≥ 1 800 790

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Teto

Obstrução

Figura 40 – Posicionamento de chuveiros automáticos para evitar obstruções à descarga


(chuveiros ESFR)

7.10.4.1.2 A exigência de 7.10.4.1.1 não se aplica quando chuveiros estão localizados em lados
opostos de obstruções menores que 600 mm de largura, desde que a distância do eixo central
da obstrução até os chuveiros não exceda metade da distância máxima permitida entre chuveiros.

7.10.4.2 Obstruções isoladas abaixo de chuveiros ESFR

7.10.4.2.1 Chuveiros adicionais devem ser instalados abaixo de obstruções isoladas, como luminárias
e equipamentos singelos, que restringem o padrão de descarga de um único chuveiro, exceto
nos seguintes casos:
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 a) chuveiros adicionais não são requeridos quando chuveiros ESFR são instalados de acordo
com 7.10.4.1.1;

 b) chuveiros adicionais não são requeridos quando a obstrução for menor ou igual a 600 mm
de largura e o chuveiro ESFR estiver instalado a 300 mm ou mais da borda mais próxima
da obstrução;

 c) chuveiros adicionais não são requeridos quando a obstrução for menor ou igual a 50 mm
de largura e localizada a no mínimo 600 mm abaixo do chuveiro ESFR ou a no mínimo 300 mm,
medidos horizontalmente até o chuveiro ESFR.

7.10.4.3 Obstruções contínuas abaixo de chuveiros ESFR

7.10.4.3.1 Chuveiros adicionais devem ser instalados abaixo de obstruções contínuas como dutos,
luminárias, tubulações e transportadoras etc., que restringem o padrão de descarga de dois ou mais
chuveiros, exceto nos seguintes casos:

 a) chuveiros adicionais não são requeridos quando chuveiros ESFR são instalados de acordo
com 7.10.4.1.1;

 b) chuveiros adicionais não são requeridos quando a obstrução for menor ou igual a 50 mm
de largura e localizada a no mínimo 600 mm abaixo do chuveiro ESFR ou no mínimo a 300 mm
horizontalmente distante do chuveiro ESFR;

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 c) chuveiros adicionais não são requeridos quando a obstrução for menor que 300 mm de largura
e localizada no mínimo a 300 mm horizontalmente distante do chuveiro ESFR;

 d) chuveiros adicionais não são requeridos quando a obstrução for menor que 600 mm de largura
e localizada no a mínimo 600 mm horizontalmente distante do chuveiro ESFR.

7.10.4.4 Treliças abertas

Chuveiros ESFR devem ser instalados no mínimo a 300 mm horizontalmente da borda mais próxima
de qualquer elemento estrutural de uma treliça aberta.

7.11 Distância mínima livre entre o topo da estocagem e o defletor

7.11.1 Distância mínima livre entre o topo da estocagem e o defletor de chuveiros em pé


e pendentes de cobertura padrão e estendida

A distância mínima livre entre o topo da estocagem e o defletor deve ser 460 mm ou maior.
Caso outras normas exijam distâncias mínimas maiores, estas devem ser seguidas.

7.11.2 Distância mínima livre entre o topo da estocagem e o defletor de chuveiros laterais de
cobertura padrão

A distância mínima livre entre o topo da estocagem e o defletor deve ser 460 mm ou maior.

7.11.3 Distância mínima livre entre o topo da estocagem e o defletor de chuveiros de controle
para aplicação específica (CCAE)

A distância mínima livre entre o topo da estocagem e o defletor deve ser 900 mm ou maior.
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7.11.4 Distância mínima livre entre o topo da estocagem e o defletor de chuveiros ESFR

A distância mínima livre entre o topo da estocagem e o defletor deve ser de 900 mm ou maior.

7.12 Situações especiais

7.12.1 Espaços encobertos

7.12.1.1 Todos os espaços encobertos fechados, parcial ou totalmente, de construção combustível,


devem ser protegidos por chuveiros automáticos, exceto nos seguintes casos:

 a) espaços fechados preenchidos completamente com isolamento incombustível;

 b) espaços fechados sobre pequenas salas isoladas com área de até 4,6 m2;

 c) quando forem usados materiais rígidos e as superfícies expostas tiverem um coeficiente
de propagação de chama de 25 ou menos, e o material tiver demonstrado não propagar o fogo
da maneira como foi instalado no local;

 d) espaços fechados incombustíveis que tenham isolamento combustível exposto, quando
o conteúdo de calor da face externa e do substrato do isolamento não exceder 11 400 kJ/m2;

 e) entreforros compostos por forros e espaço oculto sem presença de material combustível.

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7.12.1.2 Chuveiros automáticos instalados em espaços encobertos que não podem ser usados para
armazenamento ou outros usos devem ser projetados para risco leve.

7.12.2 Shafts

7.12.2.1 Um chuveiro automático deve ser instalado no topo de shafts, exceto nos casos em que
o shaft for inacessível, incombustível ou de incombustibilidade limitada.

7.12.2.2 Quando os shafts tiverem superfícies combustíveis, um chuveiro automático deve ser
instalado a cada dois pavimentos. Caso a água desses chuveiros automáticos não consiga atingir
alguns pontos do shaft, estes devem ser protegidos por chuveiros adicionais. Quando um shaft
for acessível e tiver superfícies incombustíveis, deve ser instalado um chuveiro próximo ao fundo.

7.12.3 Escadas

7.12.3.1 Chuveiros automáticos devem ser instalados sob todas as escadas, exceto em escadas
enclausuradas.

7.12.4 Aberturas verticais

7.12.4.1 Escadas rolantes, escadas comuns ou outras aberturas devem ser protegidas por chuveiros
automáticos e barreiras de fumaça.

7.12.4.2 As cortinas devem ser instaladas imediatamente ao lado da abertura, devem ter profundidade
de pelo menos 460 mm e devem ser de material incombustível ou de combustibilidade limitada.
Os chuveiros automáticos devem ser espaçados a no máximo 1,8 m, e entre 150 mm e 300 mm
de distância da cortina, no lado externo à abertura (ver Figura 41).

7.12.4.3 Não é necessário instalar chuveiros automáticos e cortinas guarda-vento ao redor de grandes
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aberturas como as encontradas em shopping centers, átrios e estruturas similares, quando todos
os níveis adjacentes forem protegidos por chuveiros automáticos e quando todas as aberturas tiverem
dimensões horizontais de 6 m ou maiores e áreas de 93 m2 ou maiores.

Máximo
1,80 m

460 mm

mm
300
mma
150

Figura 41 – Proteção em aberturas verticais

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7.12.5 Poços e casas de máquinas de elevadores

7.12.5.1 Chuveiros automáticos tipo spray laterais devem ser instalados no fundo de cada poço
de elevador, a no máximo 600 mm acima do piso do poço, exceto quando este for fechado
e incombustível e não contiver fluidos hidráulicos combustíveis.

7.12.5.2 Quando instalados, chuveiros automáticos em salas de máquinas de elevadores ou no topo


de poços devem ser de temperatura normal ou intermediária.

7.12.5.3 Quando instalados, chuveiros automáticos no topo do poço do elevador devem ser em pé
ou pendentes.

7.12.6 Espaços sob plataformas de carga externas

7.12.6.1 Quando combustível, o espaço sob plataformas externas de cargas deve ser protegido
por chuveiros automáticos, exceto quando todas as condições abaixo forem satisfeitas:

 a) o espaço não pode ser acessível para armazenamento e deve ser protegido contra o acúmulo
de lixo trazido pelo vento;

 b) o espaço não pode conter equipamentos como correias transportadoras e aquecedores
que utilizem combustíveis líquidos ou gasosos;

 c) o piso sobre o espaço deve ser estanque;

 d) nenhum líquido combustível ou inflamável deve ser processado, manuseado ou armazenado
no piso acima do espaço.

7.12.7 Marquises e similares


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7.12.7.1 Marquises e similares de construção combustível e com largura maior que 1,2 m devem ter
proteção por chuveiros automáticos.

7.12.7.2 Marquises e similares sob os quais há armazenamento de materiais combustíveis, mesmo


que transitória, independentemente do tipo de construção e largura, devem ter proteção por chuveiros
automáticos. A proteção dessas áreas pode ser para risco ordinário, desde que a altura de estocagem
seja máxima de 3,7 m.

7.12.7.3 Não é necessário instalar chuveiros automáticos em marquises e similares não combustíveis
exclusivamente para circulação de pessoas.

7.12.8 Limpeza interna da rede de chuveiro

7.12.8.1 Todos os sistemas de chuveiros automáticos devem ser limpos internamente,


quando necessário.

7.12.8.2 Conexões de fácil remoção devem ser instaladas na extremidade de cada tubulação subgeral.

7.12.8.3 Todas as subgerais devem terminar em um tubo DN 32 ou maior.

7.12.8.4 Todos os ramais em sistemas do tipo grelha devem ser dispostos de modo a facilitar a limpeza
interna.

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7.12.9 Curvas de retorno

7.12.9.1 Curvas de retorno devem ser usadas quando chuveiros automáticos pendentes forem
alimentados por água crua ou outra fonte que contenha impurezas.

7.12.9.2 As curvas de retorno devem ser conectadas ao topo dos ramais para evitar o acúmulo
de sedimento (ver Figura 42).

7.12.9.3 As curvas de retorno não são necessárias em sistemas de dilúvio nem quando forem usados
chuveiros automáticos pendentes secos.

Laje

Chuveiro
em pé

Niple cuto
Ø nom. 25 mm

Ramal

Luva de
Ramal
redução
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Canopla Forro falso


Chuveiro pendente

Chuveiros abaixo Chuveiros em espaço oculto entre o


do forro falso forro falso e a laje e abaixo de forro falso

Figura 42 – Curva de retorno

8 Métodos de cálculo
8.1 Métodos utilizados
Os sistemas de chuveiros automáticos podem ser dimensionados pelos seguintes métodos de cálculo:
tabela ou cálculo hidráulico.

O método de cálculo hidráulico deve ser utilizado para todos os sistemas novos. Os casos onde
o cálculo por tabela é aceito estão em 8.4.2.

8.2 Ocupações adjacentes


Quando houver dois ou mais tipos de ocupação adjacentes, e caso essas ocupações não sejam
isoladas fisicamente por barreiras ou divisórias capazes de impedir, por algum tempo, que o calor
do fogo em uma área abra os chuveiros automáticos na(s) área(s) adjacente(s), o sistema de chuveiros
automáticos da ocupação de maior demanda de água deve se estender 4,5 m além de seu perímetro.

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8.3 Classificação de ocupações

As ocupações, ou partes delas, devem ser classificadas de acordo com a quantidade e combustibilidade
do conteúdo, quantidade prevista de liberação de calor, potencial total de liberação de energia
e presença de líquidos inflamáveis e combustíveis. A classificação é a seguinte:

 a) risco leve;

 b) risco ordinário (grupos 1 e 2);

 c) risco extra ou extraordinário (grupos 1 e 2).

 d) áreas de armazenamento (ver ABNT NBR 13792).

8.4 Demanda de água – Método de cálculo por tabela

8.4.1 A Tabela 23 deve ser usada para a determinação das quantidades mínimas de água exigidas
para riscos leves e ordinários protegidos por sistemas dimensionados por tabela. Para riscos
extraordinários e armazenamento, o dimensionamento deve ser feito por cálculo hidráulico;
os parâmetros de pressão e vazão devem ser baseados nos métodos de cálculo hidráulico,
conforme 8.5.

Tabela 23 – Demanda de água para sistemas calculados por tabela

Vazão na base da coluna


Pressão residual
Tipo de principal do sistema (incluindo Duração
mínima exigida
ocupação demanda de hidrantes) min
KPa
L/min
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Risco leve 100 2 850 60


Risco ordinário 140 5 650 90

8.4.2 O método de cálculo por tabela só pode ser utilizado em novas instalações com área máxima
de 465 m2, ou em ampliações ou modificações de sistemas existentes calculados por tabela.

Excepcionalmente, o método de cálculo por tabela pode ser usado em sistemas com área superior
a 465 m2, quando a vazão exigida pela Tabela 23 estiver disponível na base da coluna principal,
a uma pressão residual mínima de 340 kPa, acrescida da pressão correspondente à diferença
de altura manométrica, desde a base da coluna principal até o chuveiro automático mais elevado
deste sistema.

8.4.3 A pressão residual deve ser conforme 8.4.3.1 a 8.4.3.2.

8.4.3.1 As pressões residuais indicadas na Tabela 23 devem ser atingidas no chuveiro automático
hidraulicamente mais desfavorável em relação à coluna principal do sistema, o de menor pressão
residual.

8.4.3.2 Quando forem usadas válvulas de retenção em sistemas calculados por tabela, a perda
de carga devida às válvulas deve ser considerada ao se determinar a pressão residual aceitável
no nível mais alto dos chuveiros automáticos.

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8.5 Demanda de água - Métodos de cálculo hidráulico

8.5.1 Demanda mínima de água

8.5.1.1 Para fins de cálculo hidráulico e dimensionamento da reserva de água, a demanda do sistema
de hidrantes deve ser adicionada ao cálculo da demanda do sistema de chuveiros.

8.5.1.2 A demanda do sistema de hidrantes deve atender à Tabela 24, mesmo nos casos em que
os sistemas de hidrantes e chuveiros automáticos sejam independentes.

8.5.1.3 Os demais requisitos do sistema de hidrantes devem atender à ABNT NBR 13714.

8.5.1.4 A demanda de chuveiros automáticos, quando projetados por cálculo hidráulico, deve ser
determinada pela Figura 43 e a reserva considerando a duração da Tabela 24.

Tabela 24 – Demanda de hidrantes e duração do abastecimento


de água para sistemas projetados por cálculo hidráulico
Demanda de hidrantes Duração
Tipo de ocupação
L/min min
Risco leve 380 30
Risco ordinário 950 60
Risco extra ou extraordinário 1 900 90
Armazenamento Consultar ABNT NBR 13792

8.5.2 Curvas de densidade e área

A demanda de água dos chuveiros automáticos pode ser calculada utilizando-se as curvas de densidade
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e área da Figura 43, quando for usado o método de densidade e área ou o método baseado no recinto.

465

Ordinário I Ordinário II
ÁREA DE OPERAÇÃO (m2)

370

Leve
280
Extra grupo I Extra grupo II
230

185

140
2,0 4,1 6,1 8,1 10,2 12,2 14,3 16,3

DENSIDADE (mm / min)

Figura 43 – Curvas de densidade e área

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8.5.3 Demanda de hidrantes em áreas com várias classificações de risco

Em sistemas em vários tipos de riscos, a demanda dos hidrantes deve atender a uma das seguintes
condições:

 a) ser a demanda para o risco mais alto;

 b) ser a soma das demandas de cada tipo de risco ao valor calculado da área de operação daquele
risco;

 c) ser a demanda de hidrantes do risco predominante, desde que os riscos mais graves estejam
localizados somente em recintos com área máxima de 40 m2 e desde que nenhum deles seja
adjacente.

8.5.4 Restrições

No dimensionamento dos sistemas de proteção contra incêndio por chuveiros automáticos, devem ser
consideradas as seguintes restrições:

 a) em riscos leves e ordinários, quando a área de operação dos chuveiros automáticos for menor
que 140 m2, deve ser usada a densidade para 140 m2;

 b) em riscos extra, quando a área de operação dos chuveiros automáticos for menor que 230 m2,
deve ser usada a densidade para 230 m2;

 c) a demanda de água de cortinas d’água deve ser somada à demanda dos chuveiros automáticos
do teto, no ponto de conexão. As demandas devem ser balanceadas de acordo com a maior
pressão;
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 d) a demanda de água dos chuveiros automáticos instalados em espaços encobertos ou sob
obstruções, como dutos, não precisa ser adicionada à demanda do teto, exceto em áreas
de armazenamento, que devem seguir a ABNT NBR 13792.

8.5.5 Método de densidade e área

8.5.5.1 Demanda de água

A demanda de água dos chuveiros automáticos deve ser determinada pelas curvas de densidade
e área da Figura 43. Ao utilizar a Figura 43, os cálculos devem satisfazer um ponto da curva
de densidade e área selecionada, não sendo necessário atender a todos os pontos dessa curva.

8.5.5.2 Chuveiros automáticos

8.5.5.2.1 As densidades e áreas da Figura 43 devem ser usadas somente com chuveiros automáticos
tipo spray.

8.5.5.2.2 Chuveiros automáticos de resposta rápida não podem ser usados em ocupações de risco
extra ou extraordinário.

8.5.5.2.3 Chuveiros automáticos tipo spray laterais podem ser usados em ocupações de risco leve
e, quando especificamente certificados, em ocupações de risco ordinário grupos 1 e 2.

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8.5.5.2.4 Para chuveiros automáticos de cobertura estendida, a área de projeto mínima deve
ser aquela que corresponde à máxima densidade para o risco na Figura 43, ou à área protegida
por cinco chuveiros automáticos, escolhendo-se a maior entre as duas.

8.5.5.2.5 Os sistemas de chuveiros automáticos de cobertura estendida devem ser projetados


com base na vazão mínima correspondente à densidade para a menor área de operação, conforme
especificado na Figura 43.

8.5.5.3 Chuveiros automáticos de resposta rápida

8.5.5.3.1 Quando chuveiros automáticos de resposta rápida, incluindo chuveiros automáticos


de cobertura estendida de resposta rápida, forem usados na totalidade ou em parte de um sistema
que tenha a mesma base de cálculo hidráulico, a área de operação do sistema pode ser reduzida,
sem alteração da densidade, como indicado na Figura 44, quando todas as seguintes condições forem
satisfeitas:

 a) sistema de tubo molhado;

 b) ocupações de risco leve ou ordinário;

 c) pé-direito máximo de 6,1 m.

8.5.5.3.2 O número de chuveiros automáticos na área de operação nunca deve ser menor que cinco.

8.5.5.3.3 Quando forem usados chuveiros automáticos de resposta rápida em tetos inclinados,
a máxima altura do telhado deve ser usada para a determinação da porcentagem de redução da área
de operação (Ver 8.5.5.4).

8.5.5.3.4 Quando forem instalados chuveiros automáticos de resposta rápida, todos os chuveiros
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automáticos no mesmo compartimento devem ser de resposta rápida.

8.5.5.3.5 Quando as circunstâncias exigirem o uso de chuveiros automáticos diferentes


dos de temperatura ordinária, será permitido o uso de chuveiros automáticos de resposta normal.

8.5.5.4 Tetos inclinados

A área de operação do sistema deve ser aumentada em 30 %, sem alteração da densidade, quando
chuveiros automáticos tipo spray, incluindo chuveiros automáticos de resposta rápida, forem usados
em tetos com inclinação maior que 16,7 %.

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Percentual de redução da área de operação


y
40 Altura do teto y
m

30 >3e<6 - 5 x + 55

<3 40
20
>6 0

10
NOTA y = - 5x + 55
x
3 6 9

Altura do teto ou forro (m)

Figura 44 – Redução da área de operação devido a chuveiros automáticos de resposta rápida

8.5.5.5 Sistemas de ação prévia com bloqueio duplo

Para sistemas de ação prévia com bloqueio duplo, a área de operação deve ser aumentada em 30 %,
sem alteração da densidade.

8.5.5.6 Chuveiros automáticos de temperatura alta


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Quando forem usados chuveiros automáticos de temperatura alta em ocupações de risco extra
ou extraordinário, a área de operação dos chuveiros automáticos pode ser reduzida em 25 %,
sem alteração da densidade, até o limite de 190 m2.

8.5.5.7 Ajustes múltiplos

Quando for necessário aplicar mais de um ajuste à área de operação, estes devem ser cumulativos,
com base na área de operação escolhida originalmente na Figura 43.

8.5.6 Método de cálculo por recinto

8.5.6.1 O fornecimento de água para chuveiros automáticos deve ser baseado no recinto
que apresentar a maior demanda.

8.5.6.2 A densidade deve ser selecionada da Figura 43, correspondendo ao tamanho do recinto.

8.5.6.3 Para utilizar o método de cálculo por recinto, todos os recintos devem ser fechados com paredes
com resistência ao fogo equivalente à duração do fornecimento de água indicado na Tabela 24.

8.5.6.4 Se o recinto for menor que a menor área indicada na curva aplicável da Figura 43, devem ser
aplicadas as restrições descritas em 8.5.4 a) e b).

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8.5.6.5 As aberturas devem ter as seguintes proteções mínimas:

 a) risco leve: portas de fechamento automático, sem resistência mínima ao fogo;

 b) risco leve sem proteção de aberturas: quando as aberturas não forem protegidas, o cálculo deve
incluir os chuveiros automáticos no recinto e dois chuveiros automáticos nos espaços comunicantes
mais próximos de cada abertura desprotegida. Caso o espaço comunicante tenha somente
um chuveiro, o cálculo deve incluir a operação desse chuveiro. Os chuveiros automáticos
escolhidos do recinto e dos espaços comunicantes devem ser aqueles que produzam a maior
demanda hidráulica;

 c) risco ordinário e extra ou extraordinário: portas automáticas ou de fechamento forçado com
resistência ao fogo compatível à das paredes.

8.5.6.6 Quando o método de cálculo por recinto for utilizado e a área sob consideração for um
corredor protegido por uma fileira de chuveiros automáticos providos de aberturas protegidas de
acordo com 8.5.6.5, o número máximo de chuveiros automáticos que precisam ser calculados é cinco.

8.5.6.7 Quando a área sob consideração for um corredor protegido por uma fileira de chuveiros
automáticos em uma ocupação de risco leve, a área de cálculo deve incluir todos os chuveiros
automáticos do corredor até o número máximo de cinco.

8.5.6.8 Quando a área sob consideração for um corredor protegido por uma fileira de chuveiros
automáticos, e as aberturas não forem protegidas, a área de cálculo deve incluir todos os chuveiros
automáticos do corredor até o número máximo de sete.

8.5.7 Áreas especiais de cálculo


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Quando uma área for protegida por uma única fileira de chuveiros automáticos, a área de operação
deve incluir todos os chuveiros automáticos na fileira até o número máximo de sete.

8.5.8 Cortinas d’água

8.5.8.1 Os chuveiros automáticos em cortinas d’água devem ser projetados por cálculo hidráulico
para descarregar 37 L/min por metro linear de cortina d’água, com descarga mínima de 55 L/min
por chuveiro.

8.5.8.2 Quando as cortinas d’água utilizarem chuveiros automáticos, o número de chuveiros


automáticos utilizados no cálculo deve ser igual ao número de chuveiros automáticos no trecho
correspondente ao trecho paralelo aos ramais na área determinada por 9.4.8.2.

8.5.8.3 Caso seja possível que um mesmo incêndio abra os chuveiros automáticos da cortina d’água
e os da área de operação de um sistema projetado por cálculo hidráulico, as demandas de água da
cortina e do sistema projetado por cálculo hidráulico devem ser somadas e balanceadas com base na
demanda da área calculada.

8.5.8.4 O cálculo hidráulico deve incluir uma área de operação escolhida, de modo a incluir
os chuveiros automáticos de teto adjacentes à cortina d’água.

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9 Plantas e cálculos
9.1 Plantas de trabalho e memória descritiva

9.1.1 As plantas de trabalho devem ser feitas em escala, em folhas de tamanho uniforme, com
uma planta por pavimento-tipo, e devem mostrar os itens da lista a seguir, que se referem ao projeto
do sistema:

 a) identificação do proprietário ou responsável pelo uso;

 b) localização, incluindo endereço;

 c) vista em corte da altura total, ou diagrama esquemático, incluindo informações sobre elementos
estruturais, quando necessário, para maior clareza, incluindo tipo de teto e método de proteção
de tubulação não metálica;

 d) localização de divisórias;

 e) localização de paredes corta-fogo;

 f) classificação de risco de cada área ou cômodo;

 g) localização e dimensões de espaços encobertos, closets, sótãos e banheiros;

 h) todos os ambientes pequenos nos quais não serão instalados chuveiros automáticos;

 i) fontes de abastecimento de água, incluindo pressão e cota;

 j) fabricante, tipo, modelo, fator K nominal e número de identificação dos chuveiros automáticos;
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 k) temperatura de operação e localização de chuveiros automáticos de alta temperatura;

 l) área total protegida por cada sistema em cada pavimento;

 m) número de chuveiros automáticos ligados a cada coluna de alimentação, em cada pavimento;

 n) número total de chuveiros automáticos em cada sistema de ação prévia ou sistema de dilúvio;

 o) tipo de tubo e espessura de parede;

 p) diâmetros nominais e comprimentos dos tubos. Quando os ramais forem similares, é necessário
dimensionar somente um ramal típico;

 q) localização e dimensões dos niples de elevação;

 r) tipos de conexões e uniões, e localização de todas as soldas e curvas. O instalador deve
especificar nas plantas todas as seções que serão pré-montadas, em local isolado e protegido,
e os tipos de conexões que serão usadas;

 s) tipos e localização de suportes, braçadeiras e métodos de fixação de chuveiros automáticos,


quando aplicável;

 t) todas as válvulas de controle, válvulas de retenção, drenos e conexões de teste;

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 u) fabricante, tipo, modelo e diâmetro de válvulas de alarme;

 v) fabricante, tipo, modelo e diâmetro de válvulas de ação prévia ou dilúvio;

 w) tipo e localização das campainhas de alarme;

 x) diâmetro e localização das colunas de sistemas de hidrantes internos, hidrantes, mangotinhos,
canhões monitores e equipamentos similares, desde que interligados ao sistema de chuveiros
automáticos;

 y) dimensões, localização e materiais da rede externa de água, assim como de válvulas e outros
acessórios;

 z) a informação sobre pontos da tubulação que serão utilizados para sua lavagem interna;

 aa) em caso de ampliação ou modificação do sistema existente, deve ser indicada uma parte
suficientemente grande do sistema existente para que todas as condições sejam claramente
demonstradas;

bb) em sistemas projetados por cálculo hidráulico, a informação hidráulica deve constar na legenda
da planta;

 cc) uma representação gráfica da escala usada em todas as plantas;

dd) nome e endereço do instalador;

ee) indicação nas plantas dos pontos de referência hidráulicos utilizados nas folhas de cálculo
hidráulico;
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 ff) A vazão e a pressão dinâmica exigidas quantidade mínima de aplicação de água (densidade),
a área de aplicação de água e vazão necessária para hidrantes internos e externos, quando
aplicável;

gg) a quantidade total de água e a pressão dinâmica exigida, indicada em um ponto de referência
comum de cada sistema;

hh) cotas relativas dos chuveiros automáticos, pontos de conexão e de fontes de abastecimento,
ou pontos de referência;

ii) se for usado o método de cálculo por recinto, todas as aberturas desprotegidas das paredes
em todo o pavimento protegido;

jj) ponto de regulagem (ajuste) das válvulas redutoras de pressão;

 kk) informação sobre válvulas de retenção (fabricante, diâmetro e tipo);

ll) diâmetro e localização de hidrantes, mostrando diâmetro e número de saídas, e se as saídas


serão equipadas com válvulas-gaveta independentes. Se haverá gabinetes de mangueiras
e equipamentos, e o nome do fornecedor;

mm) diâmetro, localização e disposição da tubulação de recalque para bombeiros.

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9.1.2 Os documentos devem também incluir instruções de instalação do fabricante para qualquer
equipamento especial, incluindo descrições, aplicações e limitações de quaisquer chuveiros
automáticos, equipamentos, tubulações ou conexões.

9.2 Informações sobre o abastecimento de água

9.2.1 Informações sobre a capacidade do abastecimento de água. As seguintes informações devem


ser incluídas:

 a) localização e cotas dos manômetros de teste utilizados para medir as pressões estática e residual,
com relação ao ponto de referência da(s) coluna(s) do(s) sistema(s);

 b) local de vazão;

 c) pressão estática;

 d) pressão dinâmica;

 e) vazão;

 f) data;

 g) hora;

 h) pessoa que realizou o teste ou forneceu os dados;

 i) outras fontes de água, incluindo pressão e cota.

9.2.2 Informações sobre tratamento de água. As informações a seguir devem ser incluídas quando
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exigido:

 a) tipo de condição que exige tratamento;

 b) tipo de tratamento necessário para resolver o problema;

 c) detalhes do plano de tratamento.

9.3 Formulários de cálculos hidráulicos

9.3.1 Os cálculos hidráulicos devem ser feitos em formulários que consistam em uma folha de
resumo, planilhas detalhadas e um gráfico.

9.3.2 A folha de resumo deve conter as seguintes informações, quando aplicável:

 a) data;

 b) endereço da instalação;

 c) nome do proprietário ou responsável pelo uso;

 d) descrição do risco (por exemplo, risco leve, risco ordinário grupo 1);

 e) nome do responsável técnico;

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 f) nome do órgão responsável pela aprovação;

 g) parâmetros de projeto do sistema, conforme descrito a seguir:

—— área de operação do sistema, em metros quadrados;

—— densidade mínima de água, em litros por minuto por metro quadrado;

—— área por chuveiro automático, em metros quadrados;

 h) demanda total calculada, incluindo a demanda de hidrantes internos e externos e cortina d’água,
quando aplicável;

 i) limitações (dimensão, vazão e pressão) apresentadas por chuveiros automáticos de cobertura
estendida ou outros chuveiros automáticos especiais.

9.3.3 As planilhas de cálculo devem conter as seguintes informações:

 a) número de páginas;

 b) descrição do chuveiro automático e constante de descarga (K);

 c) pontos de referência hidráulica;

 d) vazão, em litros por minuto;

 e) diâmetros dos tubos;

 f) comprimentos dos tubos;


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 g) comprimentos equivalentes de conexões e equipamentos;

 h) perda de carga unitária na tubulação de tubo;

 i) perda de carga total entre pontos de referência;

 j) carga hidráulica correspondente ao desvio geométrico entre pontos de referência;

 k) pressão requerida em cada ponto de referência;

 l) carga de velocidade e pressão normal (piezométrica), se incluídas nos cálculos;

 m) anotações indicando pontos de partida ou referências a outras páginas, ou para esclarecer
informações prestadas;

 n) diagrama que deve acompanhar os cálculos de sistemas tipo grelha para indicar vazões e direções
de fluxo nos ramais com chuveiros automáticos operando na área remota (ver Figura 45);

 o) cálculo do fator K combinado de chuveiros automáticos em derivações, quando os cálculos


não se iniciarem no chuveiro.

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101 102 103 104


26 13
249,91 157,39 65,75 25,09 116,06
255,90 116,49
105 106 107 108
25 12
253,58 157,55 65,44 24,90 115,90
509,48 232,39
109 110 111 112
24 11
253,62 157,85 66,39 24,60 115,72
763,10 348,11
113
23 10
38,15 64,80
801,25 412,91

22 9
89,03
712,22 501,94

21 8
87,82
624,40 589,76

20 7
87,63
536,77 677,39

19 6
85,32
451,45 762,71

18 5
87,78
363,67 850,49

17 4
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88,01
275,66 938,50

16 3
88,44
187,22 1026,94

15 2
92,74
94,48 1119,68
1
14
94,48 1214,16

Figura 45 – Exemplo de indicação de área hidráulica mais remota – Sistema tipo grelha

9.3.4 Uma representação gráfica da função matemática do cálculo hidráulico deve ser linearizada
pela representação da vazão em escala logarítmica (Q1.85) e deve incluir (ver Figura B.5):

 a) curva de abastecimento de água;

 b) demanda do sistema de chuveiros automáticos;

 c) demanda de hidrantes (quando aplicável).

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9.4 Procedimentos de cálculos hidráulicos

9.4.1 Generalidades

9.4.1.1 As regras referentes aos sistemas dimensionados por tabela não se aplicam aos sistemas
dimensionados por cálculo hidráulico, sejam estes novos sistemas ou ampliações de sistemas
existentes, exceto pelo fato de que todos os sistemas continuam a ter limitação de área.

9.4.1.2 Os tubos de material ferroso não podem ter diâmetro nominal menor que DN 25, e os de cobre
ou de materiais não metálicos não podem ter diâmetro menor que DN 20.

9.4.1.3 O diâmetro de tubos, quantidade de chuveiros automáticos por ramal e o número de ramais
por tubulação subgeral devem ser limitados somente pela quantidade de água disponível.

9.4.1.4 O espaçamento entre chuveiros automáticos e todas as outras regras cobertas nesta
e em outras normas aplicáveis devem ser observados.

9.4.2 Fórmulas

9.4.2.1 Fórmulas de perda de carga

9.4.2.1.1 A perda de carga em tubos deve preferencialmente ser determinada com base na fórmula
de Hazen-Williams, apresentada a seguir. Opcionalmente pode ser usada a Fórmula Universal
de Perda de Carga.

 Qm 1,85  5
J = 605  4 ,87  10
 C1,85dm 
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onde

J é a perda de carga por atrito, expressa em quilopascals por metro (KPa/m);

Qm é a vazão, expressa em litros por minuto (L/min);

C é o fator de Hazen-Williams;

dm é o diâmetro interno real, expresso em milímetros (mm).

9.4.2.1.2 A carga de velocidade deve ser determinada com base na seguinte fórmula:

225Q 2
Pv =
D4

onde

Pv é a pressão de velocidade, expressa em quilopascals (KPa);

Q é a vazão, expressa em litros por minuto (L/min);

D é o diâmetro interno, expresso em milímetros (mm).

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9.4.2.1.3 A pressão normal (Pn) deve ser determinada com base na seguinte fórmula:

Pn = Pt – Pv

onde

Pn é a pressão normal, expressa em quilopascals (KPa);

Pt é a pressão total, expressa em quilopascals (KPa);

Pv é a carga de velocidade, expressa em quilopascals (KPa).

9.4.3 Pontos de união hidráulica

9.4.3.1 As pressões nos pontos de cálculo hidráulico devem ser balanceadas com tolerância
de 1 kPa.

9.4.3.2 A maior pressão no ponto de união e as vazões totais ajustadas devem ser transportadas
no cálculo.

9.4.3.3 O balanceamento da pressão pode ser feito com o uso de um fator K desenvolvido para ramais
ou partes de sistemas usando:

Kp = Q/(p)0,5

9.4.3.4 Comprimentos equivalentes de válvulas e conexões

Valores de perda de carga ou comprimentos equivalentes de conexões, tubos, válvulas de governo


e alarme, válvulas de dilúvio, filtros e outros equipamentos podem ser obtidos junto ao fabricante
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ou, na falta destes, em literatura técnica aplicável.

9.4.4 Procedimento de cálculo

9.4.4.1 Generalidades

A área de operação de todos os sistemas deve ser a área de maior demanda hidráulica, com base
nos critérios da Seção 8 (ver Figuras 46 e 47).

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X X X X X X X X X X
X X X X X X X X X X

X X X X X X X X X X

X
X

X
X X X X X X
A

X X X X X X X

X X X X X X X

X X X X X X X

X X X X X X X

X X X X X X X

X X X X X X X

X X X X X X X

X X X X X X X

X X X X X X X
X X X X X X

X X X X X X

X X X X X X

X X X X X X

X X X X X X

X X X X X X

X X X X X X

X X X X X X X

X X X X X X

X X X X X X

X X X X X X
B

C D
X X X X X

X X X X X

X X X X X
X X X X X

X X X X X

X X X X X
X X X X X

X X X X X

X X X X X
X X X X X

Figura 46 – Exemplos de áreas de maior demanda hidráulica

X X X
X X X X X X X X X
X X X X X X X
X X X X X X X X X
X X X X X X X

X X X X X X X X

X X X X
X X X X X X X X X
X X X X X X
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X
B
X

X
X X

X X

A X X X X

X X X X X X X

X X X X X X X

X X X X X X X

X X X X X X X

X X X X
X
B
X

X X

X X

X X

Figura 47 – Exemplos de áreas de maior demanda hidráulica

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9.4.4.2 Método de densidade e área

Quando o projeto é baseado no método de densidade e área, a área de operação deve ser retangular
e o comprimento de seu lado paralelo aos ramais deve ser equivalente a pelo menos 1,2 vezes
o valor da raiz quadrada da área de operação dos chuveiros automáticos, que deve permitir a inclusão
de chuveiros automáticos em ambos os lados da tubulação subgeral. Qualquer fração de chuveiro
deve ser arredondada até o próximo número inteiro subsequente. Em sistemas cujos ramais tenham
número insuficiente de chuveiros automáticos para cumprir a regra do fator 1,2, a área de operação
deve ser ampliada para incluir chuveiros automáticos em ramais adjacentes alimentados pela mesma
tubulação subgeral (ver Figura 48).

Área calculada A2 3,7 m entre chuveiros

1 X X X X X X
3 m entre ramais
2 X X X X X X

3 X X X X X X

4 X X X X X X

A B C D E F

NOTA 1 Em sistemas tipo grelha, o chuveiro automático no ramal 4 pode ser posicionado em qualquer posição,
de B 1
NOTA a E. Em sistemas tipo grelha, o chuveiro automático no ramal 4 pode ser posicionado em qualquer
posição, de B a E.
NOTA 2 Em sistemas tipo espinha de peixe ou anel fechado, o chuveiro automático no ramal 4 deve ser
colocado na posição mais próxima à tubulação subgeral.
NOTA 2 Em sistemas tipo espinha de peixe ou anel fechado, o chuveiro automático no ramal 4 deve ser
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colocado na posição mais próxima à tubulação subgeral.

EXEMPLO:

Área de operação de 140 m2 e área de cobertura por chuveiro automático de 11,1 m2.

Área de operação
Número de chuveiros =
Área de chuveiro

140
= = 12, 7 = arredondar → 13
11,1

Número de chuveiros automáticos por ramal = 1, 2 140 = 3, 84


3, 7

Figura 48 – Determinação do número de chuveiros automáticos

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9.4.4.3 Método de cálculo por recinto

Quando o projeto é feito pelo método de cálculo por recinto, os cálculos devem considerar o recinto
e os espaços comunicantes, se houver, que apresentem a maior demanda hidráulica (ver 8.5.6).

9.4.4.4 Sistemas tipo grelha

9.4.4.4.1 Em sistemas tipo grelha, o projetista deve verificar que a área de maior demanda hidráulica
está sendo utilizada.

9.4.4.4.2 No mínimo dois cálculos adicionais devem ser submetidos para demonstrar a máxima
perda de carga da área de operação, com relação às áreas imediatamente adjacentes em ambos
os lados, nos mesmos ramais, a menos que o cálculo tenha sido realizado por programas
de computador, que confirmem que a área de operação selecionada é a de maior perda de carga
(ver Figura 49).

1 X X X X X X

2 X X X X X X

3 X X X X X X

4 X X X X X X

A B C D E F
A1
A2
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A3

Figura 49 – Exemplo de determinação de área mais remota em sistema tipo grelha

9.4.4.5 Densidades de projeto

9.4.4.5.1 A tubulação do sistema deve ser dimensionada por cálculo hidráulico utilizando-se
as densidades e áreas de operação recomendadas em 8.5.5. A densidade deve ser calculada com
base na área de operação do chuveiro automático. A área coberta por um chuveiro automático
é o produto da distância horizontal entre chuveiros automáticos em um ramal e entre chuveiros automáticos
em ramais adjacentes, conforme 7.6.

9.4.4.5.2 Quando forem instalados chuveiros automáticos acima e abaixo de um teto ou forro,
ou quando mais de duas áreas forem alimentadas por um único conjunto de ramais, tanto os ramais
quanto a fonte de abastecimento de água devem ser capazes de suprir a maior demanda de água.

9.4.4.6 Chuveiros automáticos na área de operação

Cada chuveiro automático na área de operação e no restante do sistema dimensionado por cálculo
hidráulico deve ter uma vazão no mínimo igual à mínima densidade estipulada multiplicada pela área
de operação do chuveiro. O cálculo deve ser feito a partir do chuveiro mais remoto. A pressão calculada
em cada chuveiro automático deve ser usada para determinar a vazão desse chuveiro.

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9.4.4.7 Perda de carga

A perda de carga em tubos deve ser calculada pela fórmula de Hazen-Williams, com valores de C
da Tabela 25, da seguinte maneira:

 a) incluir tubos, conexões e equipamentos, como válvulas e filtros, e calcular as variações
de elevação que afetem a descarga dos chuveiros automáticos. Incluir chaves de fluxo somente
em tubos DN 50 ou menores;

 b) drenos não podem ser incluídos no cálculo hidráulico;

 c) calcular as perdas em tês e cruzetas quando houver mudança de direção de fluxo, com base
no comprimento equivalente do segmento de tubo ao qual a conexão pertence;

 d) o tê no topo de um niple de elevação deve ser incluído no ramal. O tê na base de um niple
de elevação deve ser incluído no niple de elevação. O tê ou cruzeta na interseção de uma subgeral
com uma geral deve ser incluído na subgeral;

 e) não incluir a perda de carga de um tê ou cruzeta quando não houver mudança de direção do fluxo;

 f) calcular a perda em cotovelos de redução com base no comprimento equivalente da extremidade
de menor diâmetro;

 g) usar o comprimento equivalente para cotovelo-padrão em todas as curvas abruptas de 90°;

 h) usar o comprimento equivalente para cotovelo longo em todas as curvas longas de 90°;

 i) perda de carga da conexão ligada diretamente ao chuveiro automático não pode ser considerada;
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 j) perdas de carga através de válvulas redutoras de pressão devem ser incluídas com base
na condição de pressão normal na entrada.

Tabela 25 – Valores C de Hazen-Williams


Tubo C*
Ferro fundido ou dúctil, sem revestimento 100
Aço preto (sistemas secos, inclusive os de ação prévia) 100
Aço preto (sistemas molhados, inclusive os sistemas de dilúvio) 120
Galvanizado (todos) 120
Plástico (certificado) todos 150
Ferro fundido ou dúctil com revestimento de cimento 140
Cobre ou aço inox 150
* Válidos para tubos novos.

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9.4.4.8 Placas de orifício

Placas de orifício ou chuveiros automáticos com diferentes diâmetros de orifício não podem ser usados
para balanceamento de pressões do sistema.

9.4.4.9 Pressões

O cálculo da vazão em um orifício pode utilizar a pressão total (Pt) ou a pressão normal (Pn), calculada
pela diferença entre a carga de velocidade e a pressão total. Quando Pn for usada, deve ser em todos
os ramais e subgerais, onde aplicável. O cálculo da vazão de um chuveiro automático deve considerar
o fator K nominal.

9.4.4.10 Pressão mínima de operação

A mínima pressão de operação de qualquer chuveiro automático deve ser 48 kPa, a menos
que ensaios específicos recomendem uma pressão mínima de operação mais alta para a aplicação
em questão.

9.4.4.11 Pressão máxima de operação

Em áreas de risco extra ou extraordinário, a máxima pressão de operação de qualquer chuveiro


automático deve ser 1 210 kPa.

9.5 Tabelas de dimensionamento

9.5.1 Generalidades

9.5.1.1 Para sistemas novos, o dimensionamento com tabelas só pode ser utilizado se a área
do sistema for inferior a 465 m2. Entretanto, as tabelas de dimensionamento podem ser utilizadas
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para ampliações e modificações de sistemas existentes que foram originalmente calculados por esse
método.

9.5.1.2 Os seguintes sistemas devem ser sempre projetados por cálculo hidráulico:

 a) sistemas com chuveiros automáticos de fator K nominal diferente de 80;

 b) sistemas que utilizem tubulações que não de aço ou cobre;

 c) sistemas em áreas de risco extra grupos 1 e 2.

9.5.2 Diâmetro das colunas de alimentação

Cada coluna de alimentação deve ser dimensionada para suprir todos os chuveiros automáticos
ligados a ela em um determinado pavimento.

9.5.3 Pisos vazados, grandes aberturas em pisos, mezaninos e grandes plataformas

Edificações com pisos vazados ou com grandes aberturas desprotegidas devem ser tratadas como
uma só área com relação a diâmetros de tubos. As tubulações gerais e colunas de alimentação devem
ter o diâmetro necessário para alimentar o número total de chuveiros automáticos.

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9.5.4 Tabelas para riscos leves

9.5.4.1 Ramais

Os ramais devem ter no máximo oito chuveiros automáticos em cada lado da tubulação subgeral.
Excepcionalmente, os ramais podem ter até dez chuveiros automáticos, desde que as seguintes
alterações sejam feitas:

 a) nove chuveiros automáticos: os dois últimos segmentos de tubo do ramal devem ter diâmetros
DN 25 e DN 32, respectivamente, e os outros diâmetros devem ser de tamanho-padrão;

 b) dez chuveiros automáticos: os dois últimos segmentos de tubo do ramal devem ter diâmetros DN
25 e DN 32, respectivamente, e o décimo chuveiro deve ser alimentado por um tubo DN 65.

9.5.4.2 Diâmetros de tubos

Os diâmetros de tubos devem atender à Tabela 26. Áreas não compartimentadas que necessitem
de um número maior de chuveiros automáticos do que o especificado para tubos DN 90 devem ser
calculadas para risco ordinário.

Tabela 26 – Dimensionamento para riscos leves


Aço Cobre
DN 20 – DN 20 –
DN 25 2 chuveiros DN 25 2 chuveiros
DN 32 3 chuveiros DN 32 3 chuveiros
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DN 40 5 chuveiros DN 40 5 chuveiros
DN 50 10 chuveiros DN 50 12 chuveiros
DN 65 30 chuveiros DN 65 40 chuveiros
DN 80 60 chuveiros DN 80 65 chuveiros
DN 90 100 chuveiros DN 90 115 chuveiros
DN 100 Ver 7.3 DN 100 Ver 7.3

9.5.4.3 Chuveiros automáticos acima e abaixo de tetos/forros

9.5.4.3.1 Quando houver chuveiros automáticos instalados acima e abaixo de tetos ou forros,
conforme as Figuras 50 a 52, e caso esses chuveiros automáticos sejam alimentados por um mesmo
conjunto de ramais ou por ramais independentes alimentados pela mesma tubulação subgeral,
cada ramal não pode ter mais que oito chuveiros automáticos acima e oito chuveiros automáticos
abaixo do teto/forro, em ambos os lados da tubulação subgeral. O dimensionamento dos tubos
com diâmetro até DN 65 deve ser feito conforme o indicado na Tabela 29, utilizando o maior número
de chuveiros automáticos que houver em quaisquer dos níveis adjacentes.

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DN50 DN50 DN50 DN40 DN40 DN40 DN32 DN32 DN25 DN25

Figura 50 – Ramais alimentando chuveiros automáticos acima e abaixo de teto/forro

Chuveiro em
espaço encoberto
Redução
Forro

305 mm
mínimo
Chuveiro Placa
Niple

Figura 51 – Chuveiro com niple de elevação conectado ao ramal na área inferior

Chuveiro em pé em Defletor
espaço encoberto em pé
Redução
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Defletor Forro
em pé 300 mm
mínimo (superior)
Chuveiro Placa
em pé Niple
Cotovelo Tê

Forro
(inferior)

Placa
Chuveiro pendentte
Defletor pendentte

Figura 52 – Ramais que alimentam chuveiros automáticos acima, entre e abaixo de teto/forro

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Tabela 27 – Número de chuveiros automáticos acima


e abaixo de teto ou forro (risco leve)
Aço Cobre
DN 20 – DN 20 –
DN 25 2 chuveiros DN 25 2 chuveiros
DN 32 3 chuveiros DN 32 3 chuveiros
DN 40 7 chuveiros DN 40 7 chuveiros
DN 50 15 chuveiros DN 50 18 chuveiros
DN 65 50 chuveiros DN 65 65 chuveiros

9.5.4.3.2 Quando o número total de chuveiros automáticos acima e abaixo do teto/forro for maior
que o número especificado na Tabela 27 para tubos de DN 65, o tubo que alimenta esses chuveiros
automáticos deve ser aumentado para DN 80 e dimensionado a partir de então, conforme a Tabela 26,
para o número de chuveiros automáticos acima e abaixo do teto/forro, escolhendo-se a solução que
exigir o tubo de maior diâmetro.

9.5.5 Tabelas para riscos ordinários

9.5.5.1 Ramais

Os ramais devem ter no máximo oito chuveiros automáticos em cada lado da tubulação subgeral.
Excepcionalmente, os ramais podem ter até dez chuveiros automáticos, desde que as seguintes
alterações sejam feitas:

 a) nove chuveiros automáticos: os dois últimos segmentos de tubo do ramal devem ter diâmetros
DN 25 e DN 32, respectivamente, e os outros diâmetros devem ser de tamanho padrão;

 b) dez chuveiros automáticos: os dois últimos segmentos de tubo do ramal devem ter diâmetros
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DN 25 e DN 32, respectivamente, e o décimo chuveiro deve ser alimentado por um tubo DN 65.

9.5.5.2 Diâmetros de tubos

9.5.5.2.1 Os diâmetros de tubos devem atender à Tabela 28.

Tabela 28 – Dimensionamento para riscos ordinários


Aço Cobre
DN 25 2 chuveiros DN 25 2 chuveiros
DN 32 3 chuveiros DN 32 3 chuveiros
DN 40 5 chuveiros DN 40 5 chuveiros
DN 50 10 chuveiros DN 50 12 chuveiros
DN 65 20 chuveiros DN 65 25 chuveiros
DN 80 40 chuveiros DN 80 45 chuveiros
DN 90 65 chuveiros DN 90 75 chuveiros
DN 100 100 chuveiros DN 100 115 chuveiros
DN 125 160 chuveiros DN 125 180 chuveiros
DN 150 275 chuveiros DN 150 300 chuveiros
DN 200 Ver 7.3 DN 200 Ver 7.3

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9.5.5.2.2 Quando a distância entre chuveiros automáticos em um ramal for maior que 3,7 m, ou quando
a distância entre ramais for maior que 3,7 m, o número de chuveiros automáticos para um determinado
diâmetro de tubo deve estar de acordo com a Tabela 29.

Tabela 29 – Número de chuveiros automáticos – Distâncias maiores que 3,7 m

Aço Cobre
DN 65 15 chuveiros DN 65 20 chuveiros
DN 80 30 chuveiros DN 80 35 chuveiros
DN 90 60 chuveiros DN 90 65 chuveiros
NOTA Outros diâmetros podem ser encontrados na Tabela 28.

9.5.5.3 Chuveiros automáticos acima e abaixo de tetos/forros

9.5.5.3.1 Quando houver chuveiros automáticos instalados acima e abaixo de tetos ou forros,
conforme as Figuras 50 a 52, e caso esses chuveiros automáticos sejam alimentados por um mesmo
conjunto de ramais ou por ramais independentes alimentados pela mesma tubulação subgeral,
cada ramal não pode ter mais que oito chuveiros automáticos acima e oito chuveiros automáticos
abaixo de cada teto, em ambos os lados da tubulação subgeral. O dimensionamento de tubos com
diâmetro até DN 80 deve ser feito conforme mostrado na Tabela 30, utilizando o maior número
de chuveiros automáticos que houver em quaisquer dos níveis adjacentes.

Tabela 30 – Número de chuveiros automáticos acima


e abaixo de um teto ou forro (risco ordinário)

Aço Cobre
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DN 25 2 chuveiros DN 25 2 chuveiros
DN 32 4 chuveiros DN 32 4 chuveiros
DN 40 7 chuveiros DN 40 7 chuveiros
DN 50 15 chuveiros DN 50 18 chuveiros
DN 65 30 chuveiros DN 65 40 chuveiros
DN 80 60 chuveiros DN 80 65 chuveiros

9.5.5.3.2 Os ramais e subgerais que alimentam chuveiros automáticos instalados totalmente acima
ou totalmente abaixo de tetos ou forros devem ser dimensionados de acordo com a Tabela 28
ou com a Tabela 29.

9.5.5.3.3 Quando o número total de chuveiros automáticos acima e abaixo do teto/forro for maior
que número especificado na Tabela 30 para tubos de DN 80, o tubo que alimenta esses chuveiros
automáticos deve ser aumentado para DN 90 e dimensionado a partir de então, conforme a Tabela 26
ou a Tabela 28, para o número de chuveiros automáticos acima e abaixo do teto/forro, escolhendo-se
a solução que exigir o tubo de maior diâmetro.

9.5.5.3.4 Quando a distância entre os chuveiros automáticos que protegem a área ocupada for
maior que 3,7 m, ou quando a distância entre ramais for maior que 3,7 m, o dimensionamento dos
ramais deve ser feito conforme a Tabela 29, levando-se em conta somente os chuveiros automáticos
que protegem a área ocupada, ou conforme a Tabela 30, escolhendo-se a solução que exigir o tubo
de maior diâmetro.

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9.5.6 Ocupações de risco extra ou extraordinária

Os sistemas em áreas de risco extra ou extraordinária devem ser dimensionados por cálculo hidráulico.

9.5.7 Ocupações de armazenamento

Os sistemas em áreas armazenamento devem ser dimensionados por cálculo hidráulico conforme
ABNT NBR 13792.

9.5.8 Sistemas de dilúvio

Os sistemas de chuveiros abertos e sistemas de dilúvio devem ser projetados por cálculo hidráulico
de acordo com as normas aplicáveis.

10 Aceitação de sistemas
10.1 Ensaios de aceitação

10.1.1 Ensaio hidrostático

10.1.1.1 Toda a tubulação e acessórios passíveis de serem submetidos à pressão de trabalho


do sistema devem ser ensaiados hidrostaticamente à pressão de 1 380 kPa e devem manter essa
pressão por 2 h, sem perdas. Partes do sistema normalmente sujeitas a pressões de trabalho
superiores a 1 040 kPa devem ser ensaiadas a uma pressão de 350 kPa acima da pressão
de trabalho do sistema.

10.1.1.2 Em caso de alteração ou ampliação de um sistema existente que afete 20 ou menos chuveiros
automáticos, o ensaio hidrostático deve ser feito à pressão de trabalho do sistema. Caso a alteração
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ou ampliação afete mais de 20 chuveiros automáticos, a nova parte do sistema deve ser isolada
e ensaiadas à pressão de 1 380 kPa no mínimo, durante 2 h. Modificações que não possam
ser isoladas não precisam ser ensaiadas à pressão superior à pressão de trabalho do sistema.

10.1.1.3 Aditivos e substâncias corrosivas, como silicato de sódio ou seus derivados, salmoura
ou outras substâncias químicas, não podem ser usados durante o ensaio hidrostático dos sistemas
ou para estancar vazamentos.

10.1.1.4 O trecho de tubulação entre o registro de recalque do Corpo de Bombeiros e a válvula


de retenção na tubulação de recalque deve ser hidraulicamente ensaiado nas mesmas condições
do restante do sistema.

10.1.1.5 Os flanges cegos devem ser sinalizados de modo a serem facilmente percebidos quando
instalados. Esses flanges devem ser numerados e o instalador deve possuir um método de registro
que assegure sua remoção ao término dos trabalhos.

10.1.2 Ensaios operacionais de sistemas

10.1.2.1 Detectores de fluxo

O ensaio dos dispositivos de detecção de fluxo d’água, incluindo os circuitos de alarme, deve ser
realizado no dreno de fim de linha. O ensaio deve gerar um alarme audível, iniciado até 5 min
após a abertura do dreno, que deve parar quando cessar o fluxo de água.

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10.1.2.2 Dilúvio

A operação automática da válvula de dilúvio ou de ação prévia deve ser ensaiada de acordo
com o manual do fabricante. Operações de controle remoto e manual, quando presentes, também
devem ser ensaiadas.

10.1.2.3 Dreno principal

A válvula do dreno principal deve ser aberta e assim permanecer até que a pressão do sistema
seja estabilizada. As pressões estática e residual devem ser registradas no certificado de ensaio
do instalador.

10.1.2.4 Ensaio operacional

Cada hidrante interligado à rede de chuveiros automáticos deve ser completamente aberto e fechado,
sob pressão do sistema. Quando houver bombas de incêndios, tal ensaio deve ser feito com estas
em funcionamento. Todas as válvulas de controle devem ser completamente fechadas e abertas
sob pressão do sistema para assegurar uma adequada operação.

10.1.2.5 Válvula redutora de pressão

As válvulas redutoras de pressão devem ser ensaiadas após a conclusão da instalação para assegurar
o seu funcionamento adequado com e sem fluxo. O objetivo do ensaio é verificar se a válvula regula
adequadamente a pressão de saída em condições de operação normal e com máxima pressão.
Os resultados do ensaio de fluxo de cada válvula redutora devem ser registrados no certificado
de ensaio e materiais do instalador. Os resultados devem incluir a pressão estática e a pressão
dinâmica residual, na entrada e na saída, assim como a vazão.

10.1.2.6 Válvulas de retenção


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As válvulas de retenção devem ser ensaiadas para assegurar o seu adequado funcionamento.
A vazão mínima deve ser a demanda do sistema, incluindo a demanda do sistema de hidrantes,
se aplicável.

10.2 Placa de identificação de sistema dimensionado por cálculo hidráulico

O instalador deve identificar o sistema de chuveiros automáticos dimensionado por cálculo hidráulico
com uma placa metálica ou de plástico rígido, à prova de intempéries, permanentemente marcada,
fixada com arame resistente à corrosão, corrente ou outro material aprovado. Essa placa deve ser
colocada na válvula de governo, válvula de ação prévia ou válvula de dilúvio que controla a área
do projeto hidráulico correspondente. A placa deve incluir as seguintes informações:

 a) localização da(s) área(s) de operação do sistema;

 b) densidades de descarga sobre a(s) área(s) projetada(s);

 c) demanda de vazão e pressão dinâmica residual na base da coluna de alimentação;

 d) classificação de ocupação ou classificação de mercadoria e altura e configuração para máximo


armazenamento permitido;

 e) demanda da rede de hidrantes, além da demanda de chuveiros automáticos.

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Anexo A
(informativo)

Tabelas

A.1 A classificação deste Anexo inclui ocupações que têm uso e condições similares às indicadas
na Tabela A.1.

Tabela A.1 – Exemplos de classificação de ocupações

Classificação Exemplos

igrejas
clubes
escolas públicas e privadas (1°, 2° e 3° graus)
hospitais com ambulatórios, cirurgia e centros de saúde
hotéis, edifícios residenciais e similares
bibliotecas e salas de leituras, exceto salas com prateleiras altas
Risco leve
museus
asilos e casas de repouso
prédios de escritórios, incluindo processamento de dados
áreas de refeição em restaurantes, exceto áreas de serviço
teatros e auditórios, exceto palcos e proscênios
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prédios da administração pública

estacionamentos de veículos e showrooms


padarias
fabricação de bebidas (refrigerantes, sucos)
fábricas de conservas
Risco ordinário – Grupo 1 processamento e fabricação de produtos lácteos
fábricas de produtos eletrônicos
fabricação de vidro e produtos de vidro
lavanderias
áreas de serviço de restaurantes

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Tabela A.1 (continuação)

Classificação Exemplos
moinhos de grãos
fábricas de produtos químicos – comuns
confeitarias
destilarias
instalações para lavagem a seco
fábricas de ração animal
estábulos
fabricação de produtos de couro
bibliotecas – áreas de prateleiras altas
áreas de usinagem
indústria metalúrgica
lojas
Risco ordinário – Grupo 2 fábricas de papel e celulose
processamento de papel
píeres e embarcadouros
correios
gráficas
oficinas mecânicas
áreas de aplicação de resinas
palcos
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indústrias têxteis
fabricação de pneus
fabricação de produtos de tabaco
processamento de madeira
montagem de produtos de madeira
hangares
áreas de uso de fluidos hidráulicos combustíveis
fundições
extrusão de metais
fabricação de compensados e aglomerados
gráficas [que utilizem tintas com ponto de fulgor menor que 100 °F
Risco extraordinário – Grupo 1 (38 °C)]
recuperação, formulação, secagem, moagem e vulcanização de
borracha
serrarias
processos da indústria têxtil: escolha da matéria-prima, abertura
de fardos, elaboração de misturas, batedores, cardagem etc.
estofamento de móveis com espumas plásticas

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Tabela A.1 (continuação)

Classificação Exemplos
saturação com asfalto
aplicação de líquidos inflamáveis por spray
pintura por flowcoating
manufatura de casas pré-fabricadas ou componentes pré-
fabricados para construção (quando a estrutura final estiver
Risco extraordinário – Grupo 2 presente e tiver interiores combustíveis)
tratamento térmico em tanques de óleo abertos
processamento de plásticos
limpeza com solventes
pintura e envernizamento por imersão

A.2 Para riscos especiais são necessários critérios de projeto e instalação adicionais que não se
encontram nesta Norma. Na Tabela A.2 são relacionadas algumas Normas Internacionais de proteção
contra incêndios em riscos especiais.

Tabela A.2 — Ocupações de risco especial – Exemplos de normas


Norma Denominação Equipamentos/locais protegidos
Flammable and combustible liquids code salas de bombas
(Código para líquidos combustíveis e áreas de carregamento
inflamáveis) áreas de processo
NFPA 30 prateleiras
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armazéns
áreas paletizadas
tanques
Code for the manufacture and salas de bombas e carregamento
storage of aerosol products misturadores
(Código para a fabricação e armazenamento cabines de pintura/estufas/
de aerossóis) exaustão
NFPA 30 B
tanques
prateleiras
áreas paletizadas
armazéns
Solvent extraction plants preparação
NFPA 36 (Fabrica de extração de óleo vegetal com equipamentos e estrutura
solventes) do processo de extração
Storage and handling of cellullose nitrate film armazéns
(Código para processo, manuseio áreas de manuseio
NFPA 40 e depósitos de filmes de nitrato armários
de celulose) iImpressoras
laboratórios

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Tabela A.2 (continuação)

Norma Denominação Equipamentos/locais protegidos

Fire protection for laboratories using prédios


chemicals laboratório
NFPA 45
(Proteção contra incêndios em laboratórios armazéns
de manuseio de produtos químicos) áreas de manipulação
Protection of information technology salas de computadores
equipment
NFPA 75
(Proteção de equipamentos da tecnologia
da informação)
Incinerators and waste and linen handling calhas/dutos metálicos de
systems and equipment alimentação
(Proteção contra incêndios em salas de descarga de calhas/
NFPA 82 equipamentos e sistema de manuseio de dutos
incineradores de lixo) armazéns
compactadores
Ventilation control and fire protection dutos de exaustão
of commercial cooking operations
NFPA 96 (Controle da ventilação e proteção contra
incêndios em operações de preparação de
refeições em escala comercial)
Water-cooling towers torres de resfriamento
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NFPA 214 (Proteção contra incêndios em torres de Motores


resfriamento)
Protection of records salas de arquivos
NFPA 232 (Proteção contra incêndios em arquivos
eletrônicos)
Air crafthan gars armazéns
(Proteção contra incêndios em hangares áreas serviço/manutenção
NFPA 409 fabricação e manutenção de aviões) mezaninos
escritórios
Standard on airport terminal buildings, terminais de aeroportos,
fueling ramp drainage, and loading drenagem de rampas de
walkways abastecimento e passarelas
NFPA 415 de embarque
(Terminais de aeroportos, drenagem de
rampas de abastecimento e passarelas de
embarque)
Combustible metals armazéns
NFPA 484
(Metais combustíveis) oficinas

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Anexo B
(normativo)

Abastecimento de água para sistemas de chuveiros automáticos

B.1 Tanques e reservatórios

B.1.1 Generalidades

B.1.1.1 Todo sistema de chuveiros automáticos deve possuir pelo menos um abastecimento
de água exclusivo e de operação automática.

B.1.1.2 Os abastecimentos de água para um sistema de chuveiros automáticos podem ser


proporcionados segundo uma das seguintes formas:

 a) reservatório elevado;

 b) reservatório com fundo elevado ou com fundo ao nível do solo, piscinas, açudes, represas,
rios, lagos e lagoas, com uma ou mais bombas de incêndio;

 c) tanque de pressão.

B.1.2 Reservatório elevado


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B.1.2.1 O reservatório elevado deve conter a capacidade efetiva, ou seja, um volume de água
reservado para os sistemas de chuveiros automáticos, com o ponto de tomada de água instalado
no fundo do reservatório e a uma altura suficiente para fornecer as vazões e pressões mínimas
requeridas nas válvulas de governo e alarme, bem como nos chuveiros automáticos mais desfavoráveis.

B.1.2.2 Quando o reservatório para o sistema de chuveiros automáticos fornecer água para outros
serviços, as tomadas de água para estes devem ser laterais ou levadas a níveis mais altos, de modo
que a capacidade efetiva para os chuveiros automáticos seja sempre mantida com exclusividade.

B.1.2.3 O reservatório elevado deve dispor de indicador de nível ou sistema de alarme de nível
baixo de água.

B.1.2.4 O reservatório elevado deve ser mantido limpo e livre de objetos estranhos, de modo a não
prejudicar o bom funcionamento do sistema de chuveiros automáticos.

B.1.2.5 Para o cálculo da capacidade efetiva, deve ser considerada altura a distância entre o topo
do tubo da tomada e o nível da água, destinada exclusivamente ao sistema de chuveiros automáticos.

B.1.2.6 A capacidade efetiva deve ser mantida automática e permanentemente.

B.1.2.7 A reposição da capacidade efetiva deve ser dimensionada de modo que o tanque seja cheio
em no máximo 8 h.

B.1.2.8 Todo tubo de descida do reservatório elevado para o sistema de chuveiros automáticos
deve ser provido de válvula de retenção e válvula-gaveta.

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B.1.2.9 O reservatório deve ser construído de maneira que dispense seu esvaziamento
para limpeza por um período de no mínimo 15 anos.

B.1.2.10 O reservatório deve ser totalmente fechado, a fim de não permitir a entrada de luz solar
e/ou materiais estranhos que possam contaminar a água.

B.1.2.11 Devem ser previstos sistemas de drenagem e extravasão convenientemente dimensionados.

B.1.3 Reservatório com fundo elevado ou com fundo ao nível do solo, piscinas,
açudes, represas, rios, lagos e lagoas, com uma ou mais bombas de incêndio

B.1.3.1 O reservatório deve conter uma capacidade efetiva, com o ponto de tomada de sucção
da bomba de incêndio localizado junto ao fundo deste reservatório, conforme ilustram os exemplos
das Figuras B.1 a), B.1 b) e B.1 c) e Tabela B.1.

Tabela B.1 – Dimensões para cálculo da capacidade efetiva


Diâmetro nominal Dimensão A Dimensão B
do tubo de
sucção mm mm

65 250 80
80 310 80
100 370 100
150 500 100
200 620 150
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250 750 150

B.1.3.2 Para cálculo da capacidade efetiva, deve ser considerada altura a distância entre o nível
normal da água e o nível X da água, conforme os exemplos das Figuras B.1 a), B.1 b) e B.1 c).

B.1.3.3 O nível X é calculado como o mais baixo nível antes de ser criado um vórtice com a bomba
em plena carga e é determinado pela distância A das Figuras B.1 a), B.1 b) e B.1 c).

B.1.3.4 Quando o tubo de sucção D dispuser de um dispositivo antivórtice, pode-se considerar


a dimensão A da Tabela B.1, sendo o nível X medido em relação à face superior do dispositivo.

B.1.3.5 No caso do exemplo da Figura B.1 b), não podem ser utilizados dispositivos antivórtice.

B.1.3.6 Sempre que possível, o reservatório deve dispor de poço de sucção, como mostrado em
traço e ponto nos exemplos das Figuras B.1 a), B.1 b) e B.1 c) e com as dimensões mínimas A e B
da Tabela B.1, respeitando-se também as distâncias mínimas com relação ao diâmetro D do tubo de
sucção.

B.1.3.7 Quando a sucção da bomba de incêndio for feita de reservatórios alimentados por fontes de
água praticamente inesgotáveis, como açudes, represas, rios, lagos ou lagoas, devem ser adotadas
as dimensões indicadas nos exemplos das Figuras B.2 a), B.2 b) e B.2 c) e Tabela B.2.

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B.1.3.8 Nos casos dos exemplos das Figuras B.2 a) e B.2 b), a profundidade d da água em
canais abertos ou adufas (incluindo a adufa entre a câmara de decantação e a câmara de sucção),
abaixo do menor nível da água conhecido da fonte, não pode ser inferior ao indicado na Tabela B.2,
para as correspondentes largura W e vazão Q.

B.1.3.9 A altura total dos canais abertos ou adufas deve ser tal que comporte o nível mais alto
da água conhecido da fonte.

B.1.3.10 Cada bomba de incêndio deve possuir câmara de sucção independente com sua respectiva
câmara de decantação.

B.1.3.11 As dimensões da câmara de sucção, a posição da tubulação de sucção da bomba em relação


às paredes da câmara, a parte da tubulação submersa em relação ao menor nível da água
conhecido e a distância em relação ao fundo devem ser idênticas às indicadas nos exemplos
das Figuras B.1 a), B.1 b) e B.1 c).

B.1.3.12 A câmara de decantação deve possuir largura e profundidade iguais às da câmara de sucção
e um comprimento no mínimo igual a 4,4√h, onde “h” é a profundidade da câmara de decantação.

B.1.3.13 Antes de entrar na câmara de decantação, a água deve passar através de uma grade de
arame ou uma placa de metal perfurado, localizada abaixo do nível da água e com uma área efetiva
de aberturas de no mínimo 150 mm2 para cada, litro por minuto (L/min) da vazão Q. A grade deve ser
suficientemente resistente para suportar a pressão exercida pela água em caso de obstrução.

B.1.3.14 Devem ser previstas duas grades para que, quando uma estiver em operação, a outra
esteja separada para limpeza.

B.1.3.15 Deve ser feita previsão para que o poço de sucção possa ser isolado periodicamente para
limpeza e manutenção.
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B.1.3.16 No caso do exemplo da Figura B.2(c), o conduto de alimentação deve possuir uma inclinação
mínima constante de 0,8 % no sentido da câmara de decantação.

B.1.3.17 O diâmetro do conduto de alimentação nos casos do exemplo da Figura B.2(c) deve ser
determinado pela seguinte fórmula:

D = 21,68 Q0,357

onde

D é o diâmetro interno do conduto, expresso em milímetros (mm);

Q é a máxima vazão da bomba de incêndio, expressa em litros por minuto (L/min).

B.1.3.18 Ainda no caso do exemplo da Figura B.2(c), a entrada do conduto de alimentação deve possuir
um ralo e estar submersa no mínimo um diâmetro abaixo do menor nível conhecido do açude,
represa, rio, lago ou lagoa. As aberturas do ralo devem impedir a passagem de uma esfera de 25 mm
de diâmetro.

B.1.3.19 O reservatório com fundo elevado ou com fundo ao nível do solo deve atender aos requisitos
de B.1.2.2, B.1.2.3, B.1.2.4, B.1.2.6, B.1.2.7, B.1.2.9 e B.1.2.11.

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Tabela B.2 – Níveis de água e larguras mínimas para canais e adufas em função
da vazão de alimentação
Profundidade
250 mm 500 mm 1 000 mm
W Q máx W Q máx W Q máx
mm L/min mm L/min mm L/min

88 280 82 522 78 993

125 497 112 891 106 1 687

167 807 143 1 383 134 2 593

215 1 197 176 1 960 163 3 631

307 2 064 235 3 159 210 5 647

334 2 342 250 3 506 223 6 255

410 3 157 291 4 482 254 7 825

500 4 185 334 5 592 286 9 577

564 4 953 361 6 340 306 10 749

750 7 261 429 8 307 353 13 670


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1 113 12 054 527 11 415 417 18 066

1 167 12 792 539 11 816 425 18 635

1 500 17 379 600 13 903 462 21 411

2 000 24 395 667 16 271 500 24 395

4 500 60 302 819 21 949 581 21 142

1 000 29 173 667 38 916

2 000 203 320

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Nível normal da água

D
Capacidade efetiva
Nível “X” da água

D
“A”
Parede do poço
de sucção Tubo de sucção
“B” da bomba

Mínimo 5 x D Mínimo 0,3 x D


D

a) Reservatório com poço de sucção – Exemplo 1

Nível normal da água

Capacidade efetiva
Nível “X” da água

“A”

Parede do poço D
de sucção
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“B” Tubo de sucção


da bomba

Mínimo 6 x D

b) Reservatório com poço de sucção – Exemplo 2

Nível normal da água

Capacidade efetiva
Nível “X” da água

Parede do poço “A”


de sucção

Mínimo 5 x D D Mínimo 0,3 x D

Tubo de sucção
da bomba
c) Reservatório com poço de sucção – Exemplo 3
Figura B.1 – Reservatórios para abastecimento de sistemas de chuveiros automáticos
(Exemplos)

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Grade
Grade

Menor nível de
água conhecido “X”

d “A”
h
“B”

Mínimo
4,4 √h Mínimo 5 x D 0,3 x D
Câmara de decantação Câmara de D
sucção

a) Exemplo de alimentação por adufa

Grade
Grade

d
“A”
h
“B”

Mínimo Mínimo
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4,4 √h 5xD 0,3 x D


Câmara de decantação Câmara de D
sucção

b) Exemplo de alimentação por canal

D “A”
h
Conduto
“B”
Ralo
Mínimo Mínimo
4,4 √h 5xD 0,3 x D
Câmara de decantação Câmara de D
sucção

c) Exemplo de alimentação por conduto

Figura B.2 – Abastecimento de sistemas de chuveiros automáticos (Exemplos)

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B.1.4 Tanques de pressão

B.1.4.1 Devem ser instalados em locais de fácil acesso; não podem estar sujeitos a danos
e, quando instalados a menos de 6 m de outro risco, devem estar em edificação protegida por chuveiros
automáticos ou isolada por parede corta-fogo.

B.1.4.2 Devem ser providos de um indicador de nível de água e dois manômetros para indicar
a pressão interna.

B.1.4.3 Deve haver meios de reabastecer os tanques automática e permanentemente com água
e ar.

B.1.4.4 As tubulações para reabastecer o tanque com água e ar devem ser providas de válvulas
de bloqueio e de válvulas de retenção, localizadas o mais próximo possível do tanque.

B.1.4.5 Devem ser providos de alarme que indique automaticamente baixo nível de água e baixa
pressão de ar, através de circuito elétrico, independentemente da bomba e do compressor de ar.

B.1.4.6 Não podem ser empregados como abastecimento de água de outros equipamentos
que não o sistema de chuveiros automáticos ou o sistema de hidrantes e mangotinhos ligado
à tubulação do sistema de chuveiros automáticos.

B.1.4.7 Diariamente devem ser verificados e anotados o nível da água e a pressão de ar no tanque.

B.1.4.8 Devem ser providos de válvula de segurança que possa ser testada periodicamente
sem alteração de sua regulagem. Esta válvula deve ser dotada de meios que impeçam alterações
na sua regulagem por pessoas não autorizadas.

B.1.4.9 Devem ser mantidos em boas condições, verificando-se a cada três anos seu estado interno
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e externo e efetuando-se limpeza e pintura, quando necessário.

B.1.4.10 A capacidade efetiva de água a ser mantida no tanque deve ser a necessária para atender
à demanda do sistema, durante o tempo especificado para o risco a ser protegido.

B.1.4.11 A pressão mínima de ar a ser mantida no tanque depende do seguinte:

 a) proporção do volume de ar em relação ao volume total do tanque, que deve ser no mínimo de 1/3;

 b) pressão mínima requerida pelo chuveiro automático hidraulicamente mais desfavorável do local
a ser protegido, no momento em que o esvaziamento do tanque se completar;

 c) posição do tanque em relação ao chuveiro automático hidraulicamente mais desfavorável do local
a ser protegido, aplicando-se uma das fórmulas de B.1.4.12.

B.1.4.12 A pressão do ar no tanque deve ser calculada segundo a posição deste em relação
aos chuveiros automáticos, aplicando-se uma das fórmulas a seguir:

 a) no caso de o fundo do tanque estar situado acima do chuveiro automático mais alto:

(P1 + P2 )
P= − P1
R

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 b) no caso de o fundo do tanque estar situado abaixo do chuveiro automático mais alto:

(P1 + P2 + 0,1 H )
P= − P1
R
onde

P é a pressão de ar a ser mantida no tanque;

P1 é a pressão atmosférica no local, sendo facultado assumir 100 kPa;

P2 é a pressão mínima requerida pelo chuveiro automático hidraulicamente mais desfavorável


no momento em que o esvaziamento do tanque se completar:

—— empregando chuveiro automático de diâmetro nominal 10 mm, pressão mínima de 190 kPa;

—— empregando chuveiro automático de diâmetro nominal 19 mm, pressão mínima de 70 kPa;


NOTA Recomenda-se acrescentar às pressões a perda de pressão na tubulação e em todas as válvulas
entre a saída do tanque e as válvulas de alarme e a chave detectora de fluxo d’água, considerando a vazão
máxima para a classe de risco da instalação. Este acréscimo é de no mínimo 30 kPa.

H é a diferença de altura entre o chuveiro automático mais desfavorável e o fundo do tanque,


em metros;

R é o volume de ar no tanque/volume total no tanque.

B.2 Bombas
B.2.1 As bombas utilizadas em sistemas de combate a incêndio devem ser de um dos tipos
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apresentados abaixo:

 a) centrífuga horizontal de sucção frontal;

 b) centrífuga horizontal de carcaça bipartida;

 c) centrífuga e/ou turbina vertical.

B.2.2 Devem ser diretamente acopladas por meio de luva elástica a motores elétricos ou motores
diesel, sem interposição de correias ou correntes.

B.2.3 Para manter o sistema de chuveiros automáticos sob uma pressão hidráulica de supervisão,
em uma faixa preestabelecida, compensando pequenos e eventuais vazamentos na canalização,
e para evitar a operação indevida da bomba principal, deve ser instalada uma bomba de pressurização
(bomba jóquei).

B.2.4 A bomba de pressurização (jóquei), a bomba principal e eventuais bombas reservas devem
ser reguladas de acordo com B.2.4.1 a B.2.4.5.

B.2.4.1 A pressão de partida da bomba de pressurização (jóquei) deve ser igual à pressão
de desligamento da bomba de pressurização menos 0,7 bar.

B.2.4.2 A pressão de desligamento da bomba de pressurização (jóquei) deve ser igual à pressão
da bomba principal à vazão zero mais a altura manométrica do reservatório, limitada à pressão máxima
do sistema.

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B.2.4.3 A pressão de partida da bomba principal deve ser igual à pressão de partida da bomba
de pressurização menos 0,35 bar.

B.2.4.4 A pressão de partida da bomba reserva deve ser igual à pressão de partida da bomba
principal menos 0,7 bar.

B.2.4.5 Caso não seja possível regular as pressões conforme B.2.4.1 a B.2.4.4, deve-se buscar
a regulagem mais próxima possível aos valores recomendados.

B.2.5 As bombas de incêndio, inclusive a bomba de pressurização (jóquei), devem ser dotadas de
sistemas de automatização individuais para partida automática através da queda de pressão hidráulica
na rede de chuveiros automáticos. Um exemplo de instalação do sistema de automatização pode ser
visto na Figura B.3 (c).

B.2.5.1 A conexão do sistema de automatização deve ser feita entre a válvula de retenção e a
válvula seccionadora na tubulação de recalque das bombas.

B.2.5.2 Toda a rede do sistema de automatização deve ser executada com tubos de cobre ou aço
inoxidável com DN 15.

B.2.5.3 Não pode ser instalada qualquer válvula seccionadora no sistema de automatização antes
do sensor de pressão e do manômetro.

B.2.6 O sistema de automatização das bombas de incêndio principal e reserva (quando houver)
deve ser executado de maneira que, após a partida do motor, o desligamento seja efetuado somente
no painel de comando da bomba de incêndio, por meio manual.

B.2.7 O controle de partida e parada automática da bomba de pressurização (jóquei) e o controle


de partida automática da bomba principal e reserva (quando houver) devem ser feitos por meio de
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sensores de pressão instalados conforme Figura B.3(c) e ligados aos comandos das chaves de partida
dos motores daquelas bombas.

B.2.8 As casas de bombas devem ser construídas, preferencialmente, como risco isolado.
A temperatura do ambiente onde forem instaladas bombas acionadas por motores a diesel não pode
ser, em qualquer hipótese, inferior à temperatura mínima recomendada pelo fornecedor do conjunto
para garantir a partida imediata dos motores.

B.2.9 A casa de bombas onde sejam instaladas bombas acionadas por motores a diesel deve ser
protegida por chuveiros automáticos.

B.2.10 As bombas devem ser instaladas sob condição de sucção positiva (afogadas).

B.2.11 As bombas centrífugas são consideradas sob condição de sucção positiva (afogadas),
quando a linha de centro do eixo da bomba situarse abaixo do nível “X” da água. Admitese também
que a linha de centro do eixo da bomba situese até 2,00 m acima do nível “X” da água, desde que esta
distância não represente mais de 1/3 da capacidade efetiva do reservatório. Neste caso, é obrigatória
a colocação da válvula de pé no extremo do tubo de sucção da bomba (ver Figuras B.3 (a) e (b)).

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Nível normal da água

Capacidade efetiva do reservatório


Centro da bomba abaixo
do nível “X” da água

Máximo 2,00m - desde


que não ultrapasse 1/3
da capacidade efetiva Nível “X” da água

Ver B.1.3.1
Válvula de pé A
e B.1.3.7
Poço de sucção
B

a) Bomba centrífuga horizontal sob sucção positiva (Exemplo)

Nível normal da água


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Capacidade efetiva do reservatório

Nível “X” da água Centro da bomba abaixo


do nível “X” da água
Ver B.1.3.1
A

Poço de sucção
B

b) Bomba centrífuga horizontal sob sucção positiva (Exemplo)

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Interligar entre a válvula


de retenção e a válvula
seccionadora da tubulação de
recalque da bomba de incêndio

Ø15
01
1500 - Mínimo
Ø15

01 02 03

Ø15 Ø15 Ø15

04

Ø15
Interligar ao dreno
do sistema
Legenda
01 Válvula de retenção tipo portinhola com furo de 2,5 mm (3/32”) na portinhola
quando a água do sistema for limpa, as válvulas de renteção podem ser
substituídas por placas de orifício dotadas de furos de 2,5 mm (3/32”)
02 Sensor de pressão
03 Manômetro
04 Válvula-esfera Ø15 N.F.
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NOTA 1 Toda a tubulação do sistema de automatização deve ser executada em cobre


rígido ou aço inoxidável
NOTA 2 Cada bomba deve ter seu próprio sistema de automatização

c) Exemplo de instalação do sistema de automatização para bombas de incêndio


e de pressurização (jóquei)

Figura B.3 – Instalações de bombas de incêndio


B.2.12 Não é requerida válvula de pé no extremo do tubo de aspiração de bombas, sob a condição
de sucção positiva, nos casos seguintes:

 a) quando menos de 1/6 da capacidade efetiva do reservatório se encontrar abaixo da linha
de centro do eixo da bomba;

 b) quando a sucção da bomba for feita de reservatório alimentado por fontes de água praticamente
inesgotáveis e a linha de centro do eixo da bomba se encontrar a mais de 0,85 m abaixo do nível
mínimo conhecido da água na fonte.

B.2.13 Se a sucção da bomba for feita de reservatório alimentado por fontes de água praticamente
inesgotáveis, descritas em B.1.4.7 e mostradas nas Figuras B.2 a), b) e c), deve ser considerada
a bomba sob condição de sucção positiva, quando a linha de centro do eixo da bomba situarse
a mais de 0,85 m abaixo do menor nível de água conhecido “X” da fonte.

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B.2.14 As bombas são consideradas sob condição de sucção negativa quando não atenderem
aos requisitos mínimos de B.2.11 e B.2.12.

B.2.15 O dimensionamento da tubulação de sucção deve ser tal que, quando a bomba estiver
operando na sua capacidade máxima (150 % de sua vazão nominal), o NPSH (Net Positive Suction
Head) disponível na entrada da bomba deve ser maior que o NPSH requerido. O diâmetro nominal
da tubulação de sucção não pode ser inferior aos indicados na Tabela B.3.

Tabela B.3 – Dimensões nominais


Diâmetro nominal mínimo das tubulações
Capacidade mm
nominal da Cabeçote de ensaio
bomba Descarga
Válvula Medidor Número de
L/min Sucção Descarga da Tubo de
de alívio de vazão válvulas de
válvula alimentação
hidrantes
568 65 65 50 65 80 65 1 65
757 80 80 50 65 80 65 1 65
946 100 100 50 65 100 80 1 65
1 135 100 100 65 100 100 80 1 65
1 514 100 100 80 125 100 100 265
1 703 125 125 80 125 100 100 265
1 892 125 125 80 125 125 100 265
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2 839 150 150 100 150 125 150 365


3 785 200 150 100 200 150 150 465
4 731 200 200 150 200 150 200 665
5 677 200 200 150 200 200 200 665
7 570 250 250 150 250 200 200 665
9 462 250 250 150 250 200 250 865
11 355 300 300 200 300 200 259 1265
13 247 300 300 200 300 250 300 1265
15 140 350 300 200 350 250 300 1665
17 032 400 350 200 350 250 300 1665
18 925 400 350 200 350 250 300 1265

B.2.16 Deve ser previsto fluxo contínuo de água, através de bomba, quando esta estiver
em funcionamento, a uma vazão suficiente para evitar seu superaquecimento.

B.2.17 Deve ser colocada no tubo de sucção uma válvula indicadora da posição de abertura/
fechamento do tipo gaveta ou borboleta, para que a bomba sob condição de sucção positiva possa
ser removida.

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B.2.18 Quando são instaladas mais de uma bomba, aspirando de reservatórios independentes,
cada bomba deve ter sua tubulação de sucção, podendo estas serem interligadas, desde que sejam
colocadas válvulas de bloqueio em cada uma destas tubulações, sendo uma próxima à ligação
com o reservatório, uma antes da entrada da bomba e outra na interligação propriamente dita, conforme
a Figura B.4. A interligação deve ter um diâmetro igual aos das tubulações de sucção.

Figura B.4 – Tubulações de sucção


B.2.19 Bombas acopladas a motores de rotação variável devem ser providas de válvulas de alívio,
tipo mola, e:
 a) a válvula de alívio deve ser instalada entre a redução concêntrica na descarga da bomba
e a válvula de retenção para que possa ser facilmente retirada para reparos;
 b) a válvula de alívio deve ser regulada para abrir imediata e automaticamente ao menor indício
de excesso de pressão que a rede do sistema de chuveiros automáticos possa suportar;
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 c) o excesso de pressão aliviado pela válvula deve ser descarregado de forma visível, sem provocar
respingos que venham a molhar o piso da casa de bombas;
 d) a água proveniente da válvula de alívio pode retornar ao reservatório, desde que a tubulação seja
conduzida até o topo dele, onde a válvula deve ser instalada, de forma que o excesso de pressão
seja descarregado livremente. Na saída da válvula de alívio não pode existir acúmulo de água;
 e) não podem ser instaladas válvulas de bloqueio na entrada ou na descarga da válvula de alívio;
 f) os diâmetros nominais da válvula de alívio e da tubulação de descarga para receber a água
proveniente da válvula não podem ser inferiores aos indicados na Tabela B.3. Caso a tubulação
de descarga empregue mais de uma curva, deve ser instalada tubulação de diâmetro nominal
imediatamente maior.

B.2.20 Na Tabela B.3 figuram os diâmetros nominais mínimos das tubulações principais
para bombas segundo suas capacidades nominais.

B.2.20.1 Deve ser provido um meio para que a bomba de incêndio seja testada em sua condição
nominal de funcionamento e na condição de vazão máxima. Este dispositivo para teste da bomba
deve permitir uma vazão de teste de até 175 % da capacidade nominal da bomba.

B.2.20.2 Caso seja usado um cabeçote de testes, este deve ser dimensionado de acordo com
a Tabela B.3 e deve ser instalado do lado de fora da casa de bombas, em local que permita a descarga
da água quando a bomba estiver em vazão máxima. Caso a tubulação de alimentação do cabeçote
de testes tenha mais que 4,5 m de comprimento, deve ser escolhido o diâmetro imediatamente maior
ou deve ser calculado hidraulicamente.

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B.2.20.3 Caso seja usado um medidor de vazão, a tubulação do medidor pode ser dimensionada
hidraulicamente, mas nunca pode ser de dimensões inferiores às recomendadas pelo fabricante
do dispositivo.

B.2.20.4 Caso a água proveniente da descarga do dispositivo de testes da bomba retorne ao tanque
de alimentação da bomba, o ponto de conexão ao tanque deve estar a uma distância da sucção
da bomba que evite a entrada de ar na sucção da bomba.

B.2.21 Na linha de descarga da bomba devem ser instaladas as seguintes peças:

 a) manômetro;

 b) redução concêntrica ligada diretamente à descarga da bomba;

 c) tê flangeado com saída para válvula de alívio, no caso de bomba acoplada a motor de rotação
variável;

 d) válvula de retenção;

 e) tê flangeado com saída para o cabeçote de ensaio ou medidor de vazão, na qual é colocada
uma válvula-gaveta ou borboleta;

 f) válvula-gaveta ou borboleta ligada na tubulação de recalque ao sistema.

B.2.22 Conforme a Figura B.5, as características de vazão e pressão das bombas devem atender
às exigências seguintes:

 a) bombas centrífugas horizontais de sucção frontal e turbinas verticais:


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—— sem vazão, a pressão máxima da bomba não pode ultrapassar 40 % de sua pressão nominal;

—— a 150 % da vazão nominal da bomba, esta deve manter uma pressão mínima de 65 %
de sua pressão nominal;

 b) bombas centrífugas horizontais de carcaça bipartida:

—— sem vazão, a pressão máxima da bomba não pode ultrapassar 20 % da sua pressão nominal;

—— a 150 % da vazão nominal da bomba, esta pode manter uma pressão mínima de 65 %
sua pressão nominal.

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Bombas centrifugas horizontais de


sucção frontal e turbinas verticais
150

Vazão nominal
Pressão nominal
100

Bombas centrifugas horizontais


Pressão (%)

de carcaça bipartida

50

0 50 100 150
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Vazão (%)

Figura B.5 – Demonstração gráfica das curvas características das bombas

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150

Vazão nominal
100 Pressão nominal
Pressão (%)

50

0 50 100 150
Vazão (%)

Figura B.6 – Gráfico para a curva da bomba conforme dados de ensaio


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B.2.23 A bomba deve operar na sua capacidade nominal dentro de 30 s após a partida.

B.2.24 A partida automática da bomba, através do dispositivo mencionado em B.2.3, deve ocorrer
quando a pressão na tubulação geral baixar a um valor nunca inferior a 80 % da pressão da bomba,
sem vazão.

B.2.25 Deve existir, no local da bomba, meios manuais para dar partida no motor, reproduzindo
a queda de pressão mencionada em B.2.3 e B.2.24.

B.2.26 Para evitar que a bomba entre em operação automática pela queda de pressão causada por
pequenos e eventuais vazamentos ou por diferenças de temperatura na canalização, pode ser instalada
próxima à descarga da bomba uma câmara de compensação, além da bomba de pressurização
mencionada em B.2.5.

B.2.27 A parte inferior da câmara de compensação deve ser conectada na tubulação de descarga
da bomba, após a válvula de retenção, através de um tubo provido de válvula de bloqueio e meios
de drenagem.

B.2.28 Para supervisão constante das bombas, deve ser instalado, em local de vigilância permanente,
um painel de sinalização óptica e acústica com as indicações seguintes:

 a) bomba(s) elétrica(s):

—— bomba funcionando;

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—— falta de fase ou falta de corrente de comando;

—— partida em posição manual ou painel desligado;

 b) bomba(s) diesel:

—— bomba funcionando;

—— partida em manual ou painel desligado;

—— falha no sistema (agrupadas em um único sinal as falhas previstas em B.6.12);

 c) bomba de pressurização:

—— bomba funcionando (somente óptica).

B.2.29 Semanalmente, devem ser efetuados ensaios de funcionamento das bombas registradas
em livro próprio.

B.2.30 Anualmente, deve ser efetuado um ensaio de desempenho das bombas.

B.2.31 Cada bomba deve possuir uma placa de identificação com as indicações seguintes:

 a) nome do fabricante;

 b) número de série;

 c) modelo;
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 d) vazão nominal;

 e) pressão nominal;

 f) rotação;

 g) diâmetro do rotor;

 h) potência elétrica.

B.3 Bombas acionadas por motores elétricos


B.3.1 A rede elétrica para todas as instalações da propriedade deve ser dimensionada para atender
também aos conjuntos de bombas do sistema de chuveiros automáticos, de forma a permitir que estes
conjuntos trabalhem a plena carga com toda a rede de atividade.

B.3.2 O circuito elétrico, antes das chaves de proteção e partida, deve estar sempre energizado,
com tensão suficiente para acionar os conjuntos de bombas a plena carga, e ter disjuntor independente,
de forma a permitir o desligamento geral da energia elétrica das demais instalações da propriedade,
sem prejuízo da garantia de funcionamento dos citados conjuntos.

B.3.3 A fonte de energia elétrica pode ser pública ou privada.

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B.3.4 A energia elétrica deve ser proveniente de duas fontes diferentes e independentes.
Em caso de falhas de uma das fontes, a outra deve ser acionada automaticamente, por uma chave
reversora instalada no painel. Na falha de qualquer das fontes, esta chave deve ter intertravamento
elétrico entre a concessionária e a fonte alternativa para evitar paralelismo com a rede. O painel deve
dispor de chave reversora que permita também operação manual no caso de falhar em operação
automática. O painel deve efetuar esta sinalização de forma acústica e visual.

B.3.5 Em caso de abastecimento de água com dois conjuntos de bombas elétricas, estes podem
ser ligados na mesma fonte de energia, desde que esta seja independente, para permitir, sem prejuízo
de seu funcionamento, o desligamento geral de energia das demais instalações da propriedade,
e ser dimensionados para que possam trabalhar simultaneamente a plena carga, levandose
em consideração o valor da corrente de partida. A energia elétrica de um dos dois conjuntos deve ser
proveniente de duas fontes diferentes e independentes (ver B.3.4).

B.3.6 Os cabos aéreos de energia elétrica não podem passar a menos de 6,0 m de qualquer
abertura de locais não protegidos por chuveiros automáticos.

B.3.7 O motor elétrico deve possuir uma placa de identificação com as seguintes indicações:

 a) nome do fabricante;

 b) tipo;

 c) modelo;

 d) número de série;

 e) potência;
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 f) rotação

 g) tensão;

 h) corrente;

 i) frequência.

B.4 Bombas acionadas por motores a diesel


B.4.1 O motor a diesel deve estar situado em local cuja temperatura do ambiente não seja,
em qualquer hipótese, inferior à mínima recomendada pelo fornecedor do conjunto moto-bomba para
garantir sua partida imediata. Devese também seguir as recomendações do fornecedor do conjunto
moto-bomba quanto ao aquecimento da água e óleo do motor.

B.4.2 O motor a diesel deve atender aos requisitos seguintes:

 a) injeção direta por bomba injetora;

 b) partida com emprego de meios de preaquecimento ou de ar comprimido;

 c) condição de partir com uma temperatura ambiente de 7 °C, podendo operar a plena carga dentro
de 15 s após o recebimento do sinal de partida;

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 d) resfriamento por meio de ar ou água, exceto por ar comprimido;

 e) aspiração natural do ar para combustão, ou por meio de seu próprio turbocompressor;

 f) condição de operar a plena carga, no local onde for instalado, durante 6 h ininterruptas,
para cada 24 h;

 g) dispor de controlador de rotação, o qual deve manter a rotação nominal dentro dos limites
de 10 %, para mais ou menos, seja qual for a carga;

 h) dispor de meio de operação manual, o qual deve voltar sempre à posição normal, isto é, à posição
que não impeça nova partida automática.

B.4.3 São aceitáveis os sistemas de refrigeração seguintes:

 a) por injeção direta de água da bomba para o bloco do motor, através de uma válvula redutora
de pressão, de acordo com a especificação do fornecedor do conjunto moto-bomba. A saída
da água de resfriamento deve passar no mínimo a 150 mm acima do bloco do motor e terminar
em um ponto onde possa ser observada a sua descarga;

 b) por trocador de calor, vindo a água fria diretamente da bomba através de válvula redutora
de pressão, se necessário, para limitar a pressão e valores especificados pelo fornecedor do
conjunto moto-bomba. A saída do trocador de calor deve ser projetada de modo que sua descarga
possa ser observada. A água no circuito fechado do motor deve circular por meio de bomba
auxiliar acionada pelo próprio motor. Quando o acionamento da bomba auxiliar for feito através
de correias, estas devem ser múltiplas para que, em caso de rompimento de até a metade delas,
as restantes possam manter a bomba em funcionamento;

 c) por meio de radiador próprio do motor, sendo o ventilador acionado diretamente pelo motor ou por
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correias, as quais devem ser múltiplas pelas razões descritas em b);

 d) por meio de ventoinha ou ventilador, acionados diretamente pelo motor ou por correias, as quais
devem ser múltiplas pelas razões descritas em b).

B.4.4 A entrada de ar para combustão deve ser provida de filtro.

B.4.5 O escapamento do motor deve ser provido de silencioso, de acordo com as especificações
do fornecedor do conjunto moto-bomba, conduzido para o lado externo da casa de bomba e isolado
convenientemente.

B.4.6 Quando o escapamento do motor elevase acima deste, devem ser introduzidos meios
de evitar que a água, resultante de qualquer condensação da umidade, penetre no interior do motor.

B.4.7 O dispositivo obrigatório de parada manual descrito em B.4.2 h) deve retornar automaticamente
à posição de partida, após sua utilização.

B.4.8 O tanque de combustível do motor deve ser montado com o fundo acima da bomba injetora,
ser provido de indicador de nível e conter um volume de combustível que mantenha o conjunto
moto-bomba operando a plena carga durante 8 h, no mínimo.

B.4.9 Quando existir mais de um motor a diesel, cada um deve ter seu próprio tanque de combustível
com a respectiva tubulação de alimentação para bomba injetora.

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B.4.10 As conexões da tubulação de alimentação da bomba injetora não podem ser soldadas.

B.4.11 Na tubulação de alimentação da bomba injetora não podem ser empregados tubos
e conexões de material plástico.

B.4.12 O sistema de alimentação de combustível do motor deve ser provido de:

 a) tampão para efetuar limpeza no tanque;

 b) filtro na tubulação de alimentação da bomba injetora;

 c) meios para evitar a entrada de impurezas na tubulação de alimentação da bomba injetora;

 d) drenos de ar no sistema de alimentação de combustível.

B.4.13 Além do volume de combustível no tanque, requerido em B.4.8, deve existir na propriedade
uma reserva adicional de combustível dentro dos mesmos requisitos.

B.4.14 Devem existir dois métodos para efetuar o arranque do motor:

 a) automático, por meio de motor elétrico de arranque, com energia fornecida por baterias com
recarga automática. O arranque automático deve operar quando ocorrer a queda de pressão
hidráulica na tubulação geral de alimentação do sistema de chuveiros automáticos e deve
possuir um dispositivo para repetir o arranque quando o motor não entrar em funcionamento
imediatamente. A capacidade das baterias deve ser suficiente para efetuar 10 operações
de arranque de 15 s, cada uma, separadas por períodos de repouso de 15 s, sem recarga;

 b) manual, por manivela, se o tamanho do motor permitir; ou pelo mesmo motor de arranque
do motor diesel, se existirem baterias separadas para o arranque manual.
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B.4.15 A recarga das baterias deve ser feita automaticamente por carregador próprio e exclusivo,
com sistema de flutuação. As baterias devem ser recarregadas sem que haja necessidade de
serem removidas de sua posição normal. O carregador de baterias deve ter capacidade suficiente
para recarregar simultaneamente todos os conjuntos de baterias existentes no local. Devem existir
ainda meios para verificar o estado de carga das baterias.

B.4.16 O ensaio semanal do motor, conforme estabelecido em B.2.30, deve ser efetuado de
modo que o conjunto moto-bomba funcione durante 30 min no mínimo. Por ocasião do ensaio,
deve ser observado o bom funcionamento do sistema de alimentação do combustível e do sistema
de resfriamento.

B.4.17 Para atender à manutenção do motor, este deve sempre estar acompanhado de um conjunto
padrão de ferramentas.

B.4.18 O motor deve ser fornecido com as peças sobressalentes seguintes:

 a) dois conjuntos de elementos e gaxetas, para filtros de óleo combustível;

 b) dois conjuntos de elementos e gaxetas, para filtros de óleo lubrificante;

 c) dois conjuntos de correias (quando empregadas);

 d) um jogo completo de juntas para o motor, guarnições e mangueiras;

 e) dois bicos injetores.

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B.4.19 O motor diesel deve possuir uma placa de identificação, com as seguintes indicações:

 a) nome do fabricante;

 b) tipo;

 c) modelo;

 d) número de série;

 e) potência;

 f) rotação.

B.5 Painel de comando para bombas acionadas por motores elétricos


B.5.1 O painel de comando para proteção e partida automática do motor elétrico da bomba deve
ser selecionado de acordo com a potência em HP do motor, podendo ser de partida direta, partida em
estrelatriângulo ou compensador de partida, devidamente aterrado.

B.5.2 O sistema de partida deve ser do tipo magnético.

B.5.3 O período de aceleração do motor não pode exceder 10 s.

B.5.4 O painel deve ser localizado o mais próximo possível do motor da bomba e convenientemente
protegido contra respingos provenientes desta.

B.5.5 O painel deve ser fornecido no mínimo com o seguinte:


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 a) desenho dimensional e leiaute de componentes;

 b) diagrama da régua de bornes numerada, indicando a ligação dos equipamentos externos;

 c) diagrama elétrico interno;

 d) lista de materiais.

B.5.6 Todos os fios e cabos devem ser alinhados de acordo com o diagrama elétrico fornecido.

B.5.7 Todos os bornes devem ser identificados de acordo com o diagrama elétrico fornecido.

B.5.8 O alarme acústico do painel não pode ter chave “ligadesliga”. Deve ser do tipo que, uma vez
cancelado por botão de impulso, toque automaticamente quando surgir um novo evento.

B.5.9 Os motores elétricos com corrente nominal até 200 A devem ser protegidos por fusíveis NH
ou disjuntores. Acima deste valor, a proteção deve ser feita somente por disjuntores.

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B.5.10 Os disjuntores devem ter as seguintes características elétricas:

 a) valor de corrente nominal maior que 115 % da corrente nominal do motor a plena carga;

 b) sensor de sobrecorrente do tipo magnético;

 c) dispositivo de abertura em caso de curtocircuito;

 d) capacidade de ruptura maior que o valor da corrente de curtocircuito estabelecida no circuito onde
é utilizado;

 e) deve permitir a partida normal do motor, sem que ocorra abertura do disjuntor.

B.5.11 A tensão de comando do painel não pode exceder 220 V.

B.5.12 Quando forem empregados fusíveis, deve existir junto ao painel no mínimo um jogo
de fusíveis de reserva, com respectiva ferramenta para remoção e colocação dos fusíveis.

B.5.13 Na porta do painel, junto à chave de proteção e partida automática do conjunto da bomba,
devem ser colocadas lâmpadas indicadoras da disponibilidade de energia elétrica. Estas lâmpadas
devem ser em pares ou, quando únicas, em filamentos duplos.

B.5.14 Os fusíveis que protegem o circuito elétrico da chave de proteção e partida automática
do conjunto da bomba devem ser dimensionados de modo a:

 a) proteger os cabos de ligação do motor;

 b) interromper a corrente elétrica a tempo de impedir que circunstâncias anormais possam danificar
o motor.
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B.5.15 No caso de falha de fase ou baixa tensão, a chave de proteção e partida automática do conjunto
da bomba deve desligarse e retornar automaticamente à posição normal, quando a tensão elétrica
voltar ao seu valor normal.

B.5.16 Não é permitido o uso de relés térmicos no circuito elétrico da chave de proteção e partida
automática do conjunto da bomba para efeito de proteção; porém, isto é permitido para efeito
de sinalização.

B.6 Painel de comando para bombas acionadas por motores a diesel


B.6.1 Deve ser constituído de um gabinete adequado para abrigar convenientemente os dispositivos
e componentes de sinalização acústica e óptica descritos em B.6.2 a B.6.14, bem como as réguas
de bornes. A proteção elétrica deve ser feita por fusíveis DIAZED, NH ou disjuntores adequados.

B.6.2 Deve ter dispositivo para partida automática em caso de queda de pressão hidráulica na rede
do sistema de chuveiros automáticos. A queda deve ser acusada por sensores de pressão instalados
na linha de automatização das bombas, como mencionado em B.2.3 e B.2.7.

B.6.3 A partida automática deve possuir um ciclo de tentativas e pausas de partida, fixado
em dez períodos de arranque de aproximadamente 15 s, separados por cinco períodos de repouso
de no máximo 15 s. Caso o motor não dê partida depois de ter completado o ciclo de “tentativas
e pausas de partida”, o painel de comando deve interromper qualquer tentativa adicional de partida
e sinalizar, de forma acústica e óptica, falha de partida.

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B.6.4 A corrente elétrica para as partidas deve ser fornecida por dois jogos de baterias,
que são interligados com o painel de comando, permitindo a partida automática e manual do motor
com cada jogo de baterias. A corrente elétrica de partida deve ser fornecida por um jogo de baterias,
depois pelo outro, em operações sucessivas do motor de arranque. As mudanças de um jogo para o
outro devem ser automáticas, exceto para as partidas manuais.

B.6.5 Caso um dos jogos de baterias de B.6.4 esteja inoperante ou com sua carga baixa, a
sequência de arranques de B.6.3 deve ser efetuada pelo jogo de baterias que ofereça condições
adequadas.

B.6.6 Deve ter dispositivo de partida manual através de duas botoeiras, sendo uma para cada
jogo de baterias. As botoeiras devem ser montadas de modo a não sofrer interferências do sensor
de pressão mencionado em B.6.2. A partida manual deve permitir, também, a operação contínua do
conjunto moto-bomba até ele ser desligado manualmente.

B.6.7 Deve ter dispositivo de partida manual, sem intervenção do painel de comando, utilizando
dois contatores instalados no próprio motor, ligados diretamente à alimentação das baterias do motor
de arranque.

B.6.8 Deve ter dispositivo de parada manual através de botoeira ligada nos circuitos automáticos,
que somente desliga o motor quando as causas que derem partida neste voltarem à posição normal.

B.6.9 Concluída a operação de parada manual do motor, o painel de comando deve tornar
à posição de partida automática, de tal modo que, quando solicitado novamente, o motor dê partida
automaticamente.

B.6.10 Deve ter dispositivo de parada automática por excesso de rotação do motor, quando esta
atingir cerca de 20 % acima da nominal. Este dispositivo deve ser formado por um contator que
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desligue automaticamente o motor, com acionamento de um alarme acústico no painel de comando.

B.6.11 O painel de comando deve ser dotado de uma chave seletora, para posicionálo nas seguintes
condições:

 a) automático: painel em partida automática;

 b) manual: painel em partida manual.

B.6.12 A face frontal do gabinete do painel de comando deve ser dotada das sinalizações ópticas
para acusar as situações indicadas a seguir:

 a) lâmpadas sinalizadoras separadas e um alarme acústico comum para acusar defeitos causados
nas condições anormais seguintes:

—— sistema automático desligado;

—— baixa pressão de óleo no sistema de lubrificações;

—— baixa pressão na rede de chuveiros automáticos (ver NOTA);

—— aquecimento excessivo da água de arrefecimento;

—— falha na partida automática do motor;

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—— desligamento do motor por excesso de rotação;

—— jogo de baterias nº 1 e/ou nº 2 descarregado, com sinalizações distintas;

—— falta de tensão de CA no carregador de baterias;

—— nível baixo no reservatório de combustível;

 b) lâmpadas sinalizadoras, separadas, indicando:

—— teste semanal acionado;

—— preaquecimento ligado, se for o caso;

 c) botoeiras separadas para as ações seguintes:

—— parada manual;

—— teste de lâmpadas;

—— silenciador do alarme acústico.

B.6.13 A sinalização de baixa pressão na rede de chuveiros automáticos deve surgir quando esta
pressão cair 30 % abaixo da pressão a ser mantida pela bomba de pressurização.

B.6.14 O painel de comando deve ser localizado o mais próximo possível do motor da bomba
e convenientemente protegido contra respingos provenientes desta.

B.6.15 O alarme acústico do painel não pode ter chave “ligadesliga”. Deve ser do tipo que, uma vez
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cancelado por botão de impulso, deve tocar automaticamente quando surgir um novo evento.

B.7 Carregador de baterias para bombas acionadas por motores a diesel


B.7.1 O carregador de baterias deve ser duplo automático, com flutuação de carga para as baterias
serem carregadas no local da casa das bombas.

B.7.2 Deve carregar simultânea e independentemente os dois jogos de baterias.

B.7.3 Deve determinar o estado de carga de cada jogo de baterias, através de amperímetro
e voltímetro montados na face frontal do gabinete que abriga o carregador. Os instrumentos devem
ter precisão mínima de 5 %.

B.7.4 O carregador de baterias, em sua tensão nominal, deve ser capaz de alimentar uma bateria
completamente descarregada, limitandose à corrente, para que não haja dano às placas da bateria.

B.7.5 O carregador deve dar carga a uma bateria completamente descarregada de ate 100 %
de sua capacidade nominal, em um período de 24 h.

B.7.6 O carregador deve ter dispositivo para sinalização no painel de comando da bomba quando
não tiver carregado as baterias adequadamente, por falta de tensão CA, sobretensão ou subtensão.

B.7.7 Durante a partida do motor, o carregador não pode ser afetado pelos transientes de tensão
ou sobrecorrente que surgirem.

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B.7.8 O carregador deve ser dimensionado para trabalhar em um ambiente de 0 °C a 50 °C.

B.7.9 Com 50 % de sua corrente de saída nominal, a tensão de saída do carregador não pode
variar mais que 2 % de seu valor nominal, quando houver variação de ± 15 % na tensão da rede CA.

B.7.10 O carregador de baterias deve ser protegido por fusíveis ou disjuntores adequados,
tanto na sua entrada como na sua saída.

B.8 Painel de sinalização e alarme remoto


Os painéis de comando para bombas acionadas por motores elétricos ou a diesel devem ser equipados
com contatos abertos ou fechados, para operação de circuitos que permitam sinalizar, instantânea
e automaticamente, em um painel de alarme remoto, com fonte de alimentação independente,
que não exceda 127 V, de forma acústica e óptica, as situações previstas em B.2.29.

B.9 Capacidade efetiva dos reservatórios


A capacidade efetiva deve ser calculada em função do tempo mínimo de duração de funcionamento
do sistema de chuveiros automáticos para cada classe do risco de ocupação.
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Anexo C
(informativo)

Inspeção rotineira e manutenção dos sistemas de chuveiros automáticos

C.1 Geral
Este Anexo apresenta recomendações para registro das inspeções e testes iniciais de sistemas
de chuveiros automáticos e para inspeções, testes e manutenção de rotina.
Recomenda-se o uso das Tabelas C.1 e C.2 como guias para registro dos testes dos sistemas
recém-instalados. A Tabela C.3 deve ser usada para determinar as frequências mínimas recomendadas
para inspeções, testes e manutenção.

Tabela C.1 – Registro de testes e materiais para tubulação aérea


Registro de teste e materiais para tubulação aérea

PROCEDIMENTO
A conclusão dos trabalhos, inspeção e testes deve ser feita pelo instalador e testemunhada pelo representante do
proprietário.
Todos os problemas devem ser resolvidos e o sistema colocado em serviço antes que o instalador se retire da obra.
Este registro deve ser preenchido e assinado pelas partes representadas.

Data
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Proprietário

Endereço

Instalação em conformidade com o aceito no projeto Sim Não

Projeto Equipamento usado é aprovado Sim Não

Se não, explicar divergências:

O responsável pelos equipamentos de combate a incêndios foi instruído quanto


à localização de válvulas de controle e sobre cuidados e manutenção dos novos Sim Não
equipamentos?

Se não, explicar:
Instruções
Foram deixadas no local, cópias dos seguintes documentos?

1. Instruções sobre componentes do sistema Sim Não

2. Instruções de cuidados e manutenção Sim Não

Localização do Edificações atendidas pelo sistema:


sistema

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Tabela C.1 (continuação)

Registro de teste e materiais para tubulação aérea

PROCEDIMENTO
A conclusão dos trabalhos, inspeção e testes deve ser feita pelo instalador e testemunhada pelo representante do
proprietário.
Todos os problemas devem ser resolvidos e o sistema colocado em serviço antes que o instalador se retire da obra.
Este registro deve ser preenchido e assinado pelas partes representadas.

Proprietário Data

Endereço

Chuveiros Ano de Tamanho do Temperatura de


Marca Modelo Quantidade
automáticos fabricação orifício operação

Tubos e Tipo de tubo


conexões ___________________________________________________________________
Tipo de
______________________________________________________________
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Válvula de Tempo máximo para


alarme ou Alarme funcionamento através de
indicador de dreno de fim de linha
vazão
Tipo Marca Modelo min s

Válvulas de Funcionamento Pneumático Elétrico Hidráulico


ação prévia
de dilúvio Tubulação supervisionada Sim Não Detecção supervisionada Sim Não

Válvula operada através de comando remoto, manual ou combinada? Sim Não

Há facilidade de acesso para cada circuito em teste? Sim Não

Se não, explicar

Marca Modelo Cada circuito aciona Cada circuito Tempo


alarme de supervisão? opera acionador de máximo para
válvula? acionamento

Sim Não Sim Não __min ___s

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Tabela C.1 (continuação)

Registro de teste e materiais para tubulação aérea

PROCEDIMENTO
A conclusão dos trabalhos, inspeção e testes deve ser feita pelo instalador e testemunhada pelo representante do
proprietário.
Todos os problemas devem ser resolvidos e o sistema colocado em serviço antes que o instalador se retire da obra.
Este registro deve ser preenchido e assinado pelas partes representadas.

Data
Proprietário

Endereço

Pressão estática Pressão residual Vazão


Teste de Localização Marca e
Set point
válvula e pavimento modelo L/min
Entrada Saída Entrada Saída
redutora
de pressão

Hidrostático: O ensaio hidrostático deve ser feito a não menos que 13,6 bar por 2 h, ou 3,4 bar acima
da pressão estática maior que 10,2 bar por 2 h. Todos os vazamentos da tubulação aérea devem ser
Descrição estancados.
do ensaio Pneumático: Estabelecer pressão do ar de 2,7 bar e medir a perda de pressão, que não pode
exceder 0,1 bar em 24 h. Testar tanques de pressão com nível normal de água e de pressão de ar,
e medir perda de pressão, que não pode ser maior que 0,1 bar em 24 h.

Toda tubulação hidrostaticamente ensaiada a _______ bar por _______ h Sim Sim
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Equipamentos funcionam adequadamente Sim Sim

Se não, explicar:

Na qualidade de instalador da rede de chuveiros automáticos, é garantido que


não foram empregados aditivos e produtos químicos corrosivos, silicato de sódio
Sim Não
ou derivados de silicato de sódio, água salgada ou salmoura, ou outros produtos
químicos para testes dos sistemas ou interrupção de vazamentos?

Testes Leitura da pressão no manômetro próximo à conexão de teste:________ bar

Leitura da pressão residual com dreno de fim de linha completamente aberto: ________ bar

Tubulação subterrânea e conexões do sistema foram lavadas internamente antes


Sim Não
da conexão com a tubulação de chuveiros automáticos

Lavado pelo instalador da tubulação subterrânea Sim Não

Se foram usadas buchas em concreto, há amostra de testes? Sim Não

Se não, explicar

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Tabela C.1 (continuação)

Registro de teste e materiais para tubulação aérea

PROCEDIMENTO
A conclusão dos trabalhos, inspeção e testes deve ser feita pelo instalador e testemunhada pelo representante do
proprietário.
Todos os problemas devem ser resolvidos e o sistema colocado em serviço antes que o instalador se retire da obra.
Este registro deve ser preenchido e assinado pelas partes representadas.

Data
Proprietário

Endereço

Flanges cegos Nº em uso: Localização: Nº removidos:

Tubulação é soldada? Sim Não

Se sim:

Atesta, como instalador dos chuveiros automáticos, que os procedimentos


Sim Não
de soldagem atendem aos requisitos desta Norma?

Atesta que a soldagem foi feita por profissional qualificado? Sim Não
Soldagem
Atesta que todos os cuidados foram tomados de acordo com o
documentado quanto aos procedimentos de controle de qualidade
para assegurar que todos os discos foram retirados, que aberturas em
Sim Não
tubulações foram alisadas, que as escórias e outros resíduos de soldagem
foram removidos, que os diâmetros internos da tubulação não foram
alterados?
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Cortes Atesta que há sistema de controle para assegurar que todos os discos de
Sim Não
(discos) corte foram removidos?

Placa de A placa de informações foi instalada? Sim Não


informações
hidráulicas Se não, explicar

Observações Data de entrega operacional do sistema, com válvulas de controle abertas:

Nome do instalador

Testemunhas
Assinaturas
Representante do proprietário (assinatura) Cargo Data

Representante do instalador (assinatura) Cargo Data

Informações adicionais e anotações:

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Tabela C.2 – Registro de teste e materiais para tubulação subterrânea


Registro de teste e materiais para tubulação subterrânea
PROCEDIMENTO
A conclusão dos trabalhos, inspeção, ensaios e testes deve ser feita pelo instalador e testemunhada pelo
representante do proprietário.
Todos os problemas devem ser resolvidos e o sistema colocado em serviço antes que o instalador se retire da obra.
Um certificado deve ser preenchido e assinado pelas partes representadas.
Data
Proprietário

Endereço
Instalação em conformidade com o aceito no projeto Sim Não
Projeto Equipamento usado é aprovado Sim Não
Se não, explicar divergências
O responsável pelos equipamentos de combate a incêndios foi instruído
quanto à localização de válvulas de controle e sobre cuidados e Sim Não
Instruções
manutenção dos novos equipamentos?
Se não, explicar
Localização do
Edificações atendidas pelo sistema
sistema
Tipos de tubos e classificação Tipo de junta

Tubos em conformidade com a norma ____________________


Montagem em conformidade com a norma ________________
Tubos e juntas
conexões Se não, explicar
subterrâneas
Juntas e encaixes precisam de grampo de ancoragem, tiras ou outros
Sim Não
métodos de acordo com a norma ___________
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Se não, explicar

Limpeza interna da tubulação: deixar que a água flua até que se torne clara como indicado e até
que não haja presença de material estranho nas bolsas de estopa colocadas em uma extremidade
aberta da tubulação. Vazão a não menos de 1 500 L/min por tubo DN 100, 3 300 L/min por tubo
150, 6 000 L/min por tubo DN 200, 9 300 L/min por DN 250, e 13 300 L/min por DN 300.
Quando não for possível obter a vazão recomendada, fazer a limpeza com a máxima vazão
possível.

Hidrostático: O teste hidrostático deve ser feito a não menos que 13,6 bar por 2 h, ou 3,4 bar acima
da pressão estática maior que 10,2 bar por 2 h.
Descrição do
ensaio Vazamento: gaxetas novas, se possuírem acabamento adequado, devem apresentar pouco ou
nenhum vazamento. O somatório de vazamentos em tal local não pode exceder 1,90 L/h por
cada 100 junções, independentemente do diâmetro da tubulação. Os vazamentos devem estar
distribuídos por toda a tubulação. Se tais vazamentos ocorrerem em poucas junções, a instalação
deve ser considerada insatisfatória e necessitará de reparos. O somatório de vazamentos
permitidos acima pode ser incrementado em 30 mL por polegada de diâmetro de válvula por hora
(30 mL/25 mm/h) para cada válvula metálica isolada pela seção de ensaio. Se tubulações secas
de hidrantes forem ensaiadas com uma válvula principal aberta de modo que os hidrantes fiquem
pressurizados, um vazamento adicional de 150 mL/min será permitido por hidrante).

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Tabela C.2 (continuação)

Registro de teste e materiais para tubulação subterrânea


PROCEDIMENTO
A conclusão dos trabalhos, inspeção, ensaios e testes devem ser feitos pelo instalador e testemunhados pelo
representante do proprietário.
Todos os problemas devem ser resolvidos e o sistema colocado em serviço antes que o instalador se retire da obra.
Um certificado deve ser preenchido e assinado pelas partes representadas.
Proprietário Data

Endereço
Vazão de nova tubulação não aparente em conformidade com a norma
_______ Sim Não
pela (companhia)
Se não, explicar
Como foi obtida a vazão? Rede pública Reservatório Bomba de incêndio
Testes de Através de qual tipo de abertura? Bocal do hidrante Abertura do tubo
vazão Direcionamento de fluxo de acordo com a norma_________ da
Sim Não
(companhia)
Se não, explicar

Como foi obtida a vazão? Rede pública Reservatório Bomba de incêndio


Através de que tipo de abertura? Conexão em Y ao flange Abertura do tubo
Ensaio Toda tubulação subterrânea ensaiada hidrostaticamente a Conexões
hidrostático ___________ bar por __________ h Sim Não
Teste de Somatório total de vazamentos medidos: ___________ L por __________h
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vazamentos Vazamentos permitidos: _________ L por __________h


Todos operam satisfatoriamente
Hidrantes Números instalados Tipo e marca
Sim Não
Válvulas de controle totalmente abertas
Sim Não

Válvula de Se não, explicar


controle
Rosca de conexões de mangueiras intercambiáveis com as do Corpo
Sim Não
de Bombeiros

Observações Data em que a instalação foi entregue em funcionamento

Nome do instalador de chuveiros automáticos

Ensaios e testes testemunhados por

Assinaturas
Por representante do proprietário (assinatura) Função Data

Por representante do instalador (assinatura) Função Data

Informações adicionais e anotações

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Tabela C.3 – Resumo de inspeções, ensaios e manutenção


em sistemas de chuveiros automáticos

Itens Atividade Frequência

Válvulas de controle (com lacre) Semanal


Válvulas de controle (com cadeado ou
Mensal
ligadas ao sistema de alarme)

Alarmes Trimestral
Manômetros Mensal
Conexão de inspeção (dreno de fim de
Mensal
linha)
Inspeção
Placa de dados Trimestral
Tubulação e conexões Anual
Suportes Anual
Chuveiros automáticos Anual
Chuveiros automáticos sobressalentes Anual
Registro de recalque Mensal
Alarmes Trimentral/semestral
Dreno principal Anual
Manômetros 5 anos
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Chaves de fluxo Trimestral


Chuveiros automáticos – temperatura
5 anos
extra-alta Ensaios/testes
Chuveiros automáticos – resposta
Após 20 anos e a cada 10 anos depois
rápida

Chuveiros automáticos Após 50 anos e a cada 10 anos depois


Lavagem das redes 5 anos
Bombas Semanal
Válvulas Anual, ou conforme necessário
Manutenção
Investigação de obstruções A cada 5 anos, ou conforme necessário
Bombas Desempenho Anual

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C.2 Desativações da proteção


C.2.1 Inspeções, testes e manutenção de sistemas de chuveiros automáticos podem resultar
na desativação da proteção contra incêndios. Devem ser tomadas medidas adequadas durante
as desativações para garantir que os maiores riscos sejam minimizados e o tempo de duração
da desativação seja limitado.

C.2.2 Deve-se usar uma etiqueta de desativação do sistema para indicar que o sistema, ou parte dele,
foi desativado. A etiqueta deve ser fixada em cada registro de recalque do Corpo de Bombeiros
e em cada válvula de controle do sistema, indicando qual sistema, ou parte dele, está desativado.

C.2.3 Todas as desativações programadas devem ser autorizadas pelo responsável pela rede
de proteção contra incêndios. Antes de ser dada a autorização, o responsável pela rede deve verificar
se foram tomadas as seguintes providências:

 a) definição da extensão e tempo de duração da desativação;

 b) inspeção e determinação dos riscos nas áreas ou edifícios envolvidos;

 c) notificação da brigada de combate a incêndios;

 d) notificação dos supervisores das áreas afetadas;

 e) preenchimento e uso da etiqueta de desativação;

 f) obtenção de todos os materiais e ferramentas necessários para realização do serviço da forma
mais rápida possível;

 g) em caso de desativação por mais de 4 h, as seguintes providências adicionais são sugeridas:
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—— evacuação do edifício ou parte dele afetada pelo sistema desativado;

—— colocação de um ou mais vigilantes para identificar princípios de incêndio na área afetada;

—— estabelecimento de um abastecimento de água temporário;

—— eliminar fontes potenciais de ignição e limitar a quantidade de combustível no local.

C.2.4 Quando o sistema for novamente ativado, o responsável pela rede deve verificar se foram
tomadas as seguintes providências:

 a) realização de todos as inspeções e ensaios necessários para verificar se os sistemas envolvidos
estão operacionais;

 b) notificação dos supervisores de área e brigada de combate a incêndio que o sistema foi reativado;

 c) remoção e arquivamento da etiqueta de desativação de sistemas de chuveiros automáticos.

C.2.5 Para evitar alarmes falsos, o local que recebe a sinalização do alarme deve ser sempre
notificado antes do início dos ensaios e após sua conclusão.

C.2.6 Um relatório deve ser emitido a cada inspeção e assinado por responsável técnico,
com a anotação de responsabilidade técnica correspondente.

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C.3 Inspeções

C.3.1 Chuveiros automáticos

C.3.1.1 Os chuveiros automáticos devem estar livres de corrosão, materiais estranhos, tinta e
danos físicos, e devem estar instalados de acordo com a posição adequada (para cima, pendentes
ou em parede lateral). Qualquer chuveiro deve ser substituído se estiver pintado, corroído, danificado,
operado ou em posição imprópria.

C.3.1.2 Obstruções à descarga de água devem ser corrigidas imediatamente.

C.3.1.3 O estoque de chuveiros automáticos sobressalentes deve ser inspecionado anualmente quanto
à quantidade e tipos de chuveiros automáticos corretos.

C.3.2 Tubulações e conexões

As tubulações e conexões devem ser inspecionadas anualmente. Devem estar em boas condições
e livres de danos, vazamentos, corrosão e desalinhamento. A tubulação dos chuveiros automáticos
não pode estar sujeita a sobrecargas externas causadas por materiais apoiados ou pendurados
nos tubos.

C.3.3 Suportes

Os suportes de tubulações devem ser inspecionados anualmente. Não podem estar danificados
ou soltos. Os que estiverem danificados ou soltos devem ser substituídos ou reapertados.

C.3.4 Manômetros
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C.3.4.1 Os manômetros em sistemas de tubo molhado devem ser inspecionados mensalmente,


para assegurar que estejam em boas condições e que a pressão do abastecimento de água esteja
sendo mantida.

C.3.4.2 Manômetros em sistemas de pré-ação e de dilúvio devem ser inspecionados semanalmente


para assegurar que as pressões normais do ar e da água estejam sendo mantidas. Se a supervisão
da pressão do ar estiver conectada a um local com presença constante de pessoas, os manômetros
podem ser inspecionados mensalmente.

C.3.5 Dispositivos de alarme

Devem ser inspecionados trimestralmente para verificar se não estão danificados.

C.3.6 Placa de identificação hidráulica

Deve ser inspecionada trimestralmente, se existir, para verificar se está legível e adequadamente
fixada à coluna principal de alimentação.

C.3.7 Válvulas

C.3.7.1 Cada válvula normalmente aberta deve ser mantida por meio de lacres ou por cadeado,
ou deve ser eletricamente supervisionada.

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C.3.7.2 As inspeções de válvula devem verificar se as válvulas estão nas seguintes condições:

 a) em sua posição normal no sistema (aberta ou fechada);

 b) adequadamente lacradas, trancadas com cadeado ou supervisionadas;

 c) acessíveis;

 d) sem vazamentos aparentes;

 e) identificadas.

C.4 Ensaios
C.4.1 Chuveiros automáticos
C.4.1.1 Os chuveiros automáticos em serviço há mais de 50 anos devem ser substituídos,
ou uma amostragem representativa de uma ou mais áreas deve ser submetida a um laboratório
testes. Caso aprovados, os ensaios devem ser repetidos a cada 10 anos. Chuveiros automáticos
com elementos de resposta rápida que estejam em serviço há 20 anos devem ser ensaiados
e re-ensaiados posteriormente a cada 10 anos.

C.4.1.2 Uma amostra representativa de chuveiros automáticos é formada por um mínimo


quatro peças, ou 1 % do número de chuveiros automáticos do sistema, escolhendo-se o maior
dos dois. Se um chuveiro da amostra não atender aos requisitos de ensaio, todos os chuveiros
automáticos representados por aquela amostra devem ser substituídos.

C.4.2 Manômetros
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Devem ser substituídos a cada 5 anos ou testados a cada 5 anos por comparação com manômetros
calibrados. Os que não demonstrarem precisão com uma margem de 3 % do fundo de escala
devem ser novamente calibrados ou substituídos.

C.4.3 Alarmes
C.4.3.1 Dispositivos de alarme de vazão de água, incluindo gongos de alarme mecânicos,
dispositivos de vazão de água do tipo turbina e sensores de pressão que fornecem sinais audíveis
ou visuais, devem ser ensaiados trimestralmente.

C.4.3.2 Os ensaios em alarmes de vazão de água de sistemas de tubo molhado devem ser feitos
abrindo-se a conexão de ensaios (dreno de fim de linha). As bombas de incêndio não podem ser
desligadas durante os ensaios.

C.4.3.3 Os testes em alarmes de vazão de água em sistemas de pré-ação ou dilúvio devem ser
feitos pela conexão de “by-pass”.

C.4.4 Válvulas
C.4.4.1 Cada válvula de controle deve ser totalmente aberta ou fechada anualmente, conforme
fique normalmente fechada ou aberta, e recolocada em sua posição normal. Válvulas com colunas
indicadoras devem ser abertas até que seja sentida a soltura ou torção da haste, indicando que
a haste não se separou da válvula. Em válvulas com colunas indicadoras e válvulas-gaveta de haste
ascendente, deve-se voltar um quarto de giro da posição totalmente aberta para evitar emperramento.
Este teste deve ser repetido toda vez que a válvula for fechada por qualquer motivo.

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C.4.4.2 Painéis supervisores das válvulas devem ser testados semestralmente. Um sinal distinto
deve indicar mudança da posição normal da válvula, tanto durante as duas primeiras voltas de um
volante ou quando a haste da válvula foi movimentada um quinto da distância de sua posição normal.
O sinal não pode ser ressetado em nenhuma posição da válvula, exceto na posição normal.

C.5 Manutenção

C.5.1 Chuveiros automáticos

C.5.1.1 A substituição dos chuveiros automáticos deve ser feita com peças que tenham as mesmas
características de desempenho e construção.

C.5.1.2 Os chuveiros automáticos especiais e de resposta rápida devem ser substituídos somente
por peças de mesma fabricação, modelo, diâmetro do orifício, limite de temperatura, características
de resposta térmica e fator K.

C.5.1.3 O estoque de chuveiros automáticos sobressalentes (nunca menos de seis) deve ser
proporcionalmente representativo dos tipos e temperaturas dos chuveiros automáticos utilizados.
O armário de sobressalentes deve estar em local que não exponha os chuveiros automáticos
a umidade, pó, corrosão ou temperaturas superiores a 38 °C.

C.5.1.4 Chuveiros automáticos em cabinas de pintura por spray podem ser protegidos dos resíduos
de tinta com sacos plásticos com espessura máxima de 0,076 mm ou com sacos de papel pequenos.
Os sacos devem ser substituídos sempre que houver depósitos ou resíduos acumulados.

C.5.1.5 Chuveiros automáticos não podem ser alterados de maneira alguma, ou receber qualquer
tipo de ornamentação, tinta ou revestimentos, exceto quando feito pelo fabricante.
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C.5.2 Válvulas

As hastes de operação de válvulas gaveta de haste ascendente devem ser lubrificadas anualmente.
A válvula deve então ser completamente fechada e aberta novamente para ensaiar sua operação
e distribuir o lubrificante.

C.5.3 Investigação e prevenção de obstruções

C.5.3.1 Para garantir que a tubulação permaneça livre de quaisquer corpos estranhos que
possam causar obstrução, deve-se conduzir uma investigação na tubulação geral e subgeral sempre
que forem identificados indícios de que a tubulação esteja bloqueada.

C.5.3.2 Caso a investigação de obstrução indique a presença de materiais em quantidade suficiente


para obstruir os sistemas de chuveiros automáticos, deve-se realizar a limpeza interna completa
da tubulação. O trabalho deve ser realizado por pessoal qualificado.

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