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OUT 1998 NBR 11861


Mangueira de incêndio - Requisitos e
métodos de ensaio
ABNT-Associação
Brasileira de
Normas Técnicas

Sede:
Rio de Janeiro
Av. Treze de Maio, 13 - 28º andar
CEP 20003-900 - Caixa Postal 1680
Rio de Janeiro - RJ
Tel.: PABX (021) 210-3122
Fax: (021) 220-1762/220-6436
Endereço Telegráfico:
NORMATÉCNICA
Origem: Projeto NBR 11861:1998
CB-24 - Comitê Brasileiro de Segurança contra Incêndio
CE-24:302.05 - Comissão de Estudo de Mangueiras de Combate a Incêndio e
Acessórios
NBR 11861 - Fire protection - Fire hose - Requirements and test methods
Descriptors: Fire hose. Fire protection
Esta Norma cancela e substitui as MB-3439:1991 (NBR 12098), MB-3440:1991
(NBR 12099) e MB-3441:1991 (NBR 12100)
Copyright © 1998, Esta Norma substitui a NBR 11861:1992
ABNT–Associação Brasileira de
Normas Técnicas Válida a partir de 30.11.1998
Printed in Brazil/
Impresso no Brasil
Todos os direitos reservados
Palavras-chave: Mangueira de incêndio. Incêndio 16 páginas

Sumário 1.2 Esta Norma se aplica a mangueiras de fibras sintéticas


Prefácio utilizadas em combate a incêndio.
1 Objetivo
2 Referências normativas 1.3 Esta Norma também se aplica a comprimentos su-
3 Definições periores aos prescritos em 1.1, no caso de exigência es-
4 Requisitos pecífica do consumidor.
5 Métodos de ensaio
6 Aceitação e rejeição
ANEXOS 2 Referências normativas
A Figuras
B Inspeção As normas relacionadas a seguir contêm disposições
que, ao serem citadas neste texto, constituem prescrições
Prefácio para esta Norma. As edições indicadas estavam em vigor
no momento desta publicação. Como toda norma está
A ABNT - Associação Brasileira de Normas Técnicas - é sujeita a revisão, recomenda-se àqueles que realizam
o Fórum Nacional de Normalização. As Normas acordos com base nesta que verifiquem a conveniência
Brasileiras, cujo conteúdo é de responsabilidade dos de se usarem as edições mais recentes das normas
Comitês Brasileiros (CB) e dos Organismos de citadas a seguir. A ABNT possui a informação das normas
Normalização Setorial (ONS), são elaboradas por em vigor em um dado momento.
Comissões de Estudo (CE), formadas por representantes
dos setores envolvidos, delas fazendo parte: produtores, NBR 5426:1985 - Planos de amostragem e procedi-
consumidores e neutros (universidades, laboratórios e mentos na inspeção por atributos - Procedimento
outros).

Os
dosProjetos de circulam
CB e ONS, Norma Brasileira, elaborados
para Votação Nacionalnoentre
âmbito
os NBR 6565:1982
minação - Elastômeroacelerado
do envelhecimento vulcanizado
em -estufa
Deter--
associados da ABNT e demais interessados. Método de ensaio
Esta Norma inclui o anexo A, de caráter normativo, e o
anexo B, de caráter informativo. NBR 7462:1992 - Elastômero vulcanizado - Deter-
minação da resistência à tração - Método de en-
1 Objetivo saio
1.1 Esta Norma estabelece as condições mínimas exi-
gíveis para mangueiras de incêndio de diâmetros nomi- NBR 12779:1992 - Inspeção, manutenção e cui-
nais de 40 mm e 65 mm e comprimento de 15 m. dados em mangueiras de incêndio - Procedimento
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2 NBR 11861:1998

3 Definições 4.1.2 Tipo 2

Para os efeitos desta Norma, aplicam-se as seguintes Destina-se a edifícios comerciais e industriais ou Corpo
definições: de Bombeiros, com pressão de trabalho de 1 370 kPa
(14 kgf/cm²).
3.1 mangueira de incêndio: Equipamento de combate a
incêndio, constituído essencialmente por um duto flexível
dotado de uniões. 4.1.3 Tipo 3

3.2 reforço têxtil: Tecido que integra a mangueira. Destina-se


beiros, ondeàéárea navaluma
desejável e industrial ou Corpoàde
maior resistência Bom-
abrasão
3.3 urdume: Conjunto de fios sintéticos que constituem o e pressão de trabalho de 1 470 kPa (15 kgf/cm²).
reforço têxtil disposto no sentido longitudinal da man-
gueira. 4.1.4 Tipo 4

3.4 trama: Conjunto de fios sintéticos que constituem o


reforço têxtil disposto no sentido transversal da man- Destina-se à área industrial, onde é desejável uma
gueira. maior resistência à abrasão e pressão de trabalho de
1 370 kPa (14 kgf/cm²).
3.5 vinco: Dobra existente em todo o comprimento da
mangueira, no sentido longitudinal, tornando-a plana e 4.1.5 Tipo 5
possibilitando o seu enrolamento.
Destina-se à área industrial, onde é desejável uma alta
3.6 união: Acessório acoplado às extremidades da man- resistência à abrasão e a superfícies quentes e pressão
gueira para conexão desta. de trabalho de 1 370 kPa (14 kgf/cm²).
3.7 empatação: Fixação da mangueira à união.
4.2 Fabricação
3.8 mangueira tipo 1: Mangueira construída com um re-
forço têxtil e para pressão de trabalho de 980 kPa 4.2.1 Reforço têxtil
(10 kgf/cm²).
Deve ser fabricado com fios sintéticos. O urdume deve
3.9 mangueira tipo 2: Mangueira construída com um ser entrelaçado com a trama.
reforço têxtil e para pressão de trabalho de 1 370 kPa
(14 kgf/cm²).
4.2.2 Tubo interno
3.10 mangueira tipo 3: Mangueira construída com dois
reforços têxteis sobrepostos e para pressão de trabalho Deve ser fabricado de borracha, plástico ou outro mate-
de 1 470 kPa (15 kgf/cm²). rial flexível.

3.11 mangueira tipo 4: Mangueira construída com um 4.3 Identificação


reforço têxtil, acrescida de uma película externa de plás-
tico e para pressão de trabalho de 1 370 kPa A mangueira deve ser identificada com o nome e/ou mar-
(14 kgf/cm²). ca do fabricante, número desta Norma, tipo de mangueira,
mês e ano de fabricação. Esta marcação deve ser inde-
3.12 mangueira tipo 5: Mangueira construída com um
lével, em caracteres de 25 mm de altura mínima, iniciando
reforço têxtil, acrescida de um revestimento externo de
à distância de 0,5 m a 1,4 m de cada extremidade da
borracha e para pressão de trabalho de 1 370 kPa mangueira. Por exemplo:
(14 kgf/cm²).
3.13 pressão de trabalho: Pressão máxima à qual a 25 mm × Logomarca NBR 11861 Tipo X M/A
mangueira pode ser submetida em condições normais
de uso. onde:
4 Requisitos X é o tipo 1, 2, 3, 4 ou 5;
4.1 Aplicação
M é o mês de fabricação;

A escolha
dições do tipo de Para
da aplicação. mangueira é função
o melhor do local das
entendimento e con-
in- A é o ano de fabricação.
dicações a seguir, recomenda-se uma análise das defi-
nições dos tipos (3.8 a 3.12) das pressões de trabalho e NOTA - No caso de marcações adicionais não exigidas, é livre
ruptura (4.4), da resistência à abrasão (5.4) e da resistên- o seu posicionamento no corpo da mangueira.
cia à superfície quente (5.9).
4.4 Pressão
4.1.1 Tipo 1

Destina-se a edifícios de ocupação residencial, com As pressões para os diversos tipos de mangueira estão
pressão de trabalho de 980 kPa (10 kgf/cm² ). estabelecidas na tabela 1.
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NBR 11861:1998 3

No caso de necessidade específica do consumidor, para 5.1.2 Amostra


pressões de trabalho superiores às estabelecidas na ta-
bela 1, as seguintes recomendações devem ser obser- Uma mangueira com comprimento nominal de 15 m, com
vadas: uniões.

a) a pressão de prova deve ser, no mínimo, duas ve- 5.1.3 Aparelhagem


zes a pressão de trabalho específica do consumidor;
A aparelhagem necessária para a execução do ensaio é
b) a pressão de ruptura deve ser, no mínimo, três ve- a seguinte:
zes a pressão de trabalho específica do consumidor;
a) bancada de ensaio de superfície lisa, de modo a
c) a pressão de prova em dobramento deve ser , no minimizar o atrito com a mangueira, de comprimento
mínimo, uma vez e meia a pressão de trabalho espe- mínimo de 17 m e largura aproximada de 1 m, com
cífica do consumidor ; inclinação longitudinal de aproximadamente 1°,
isenta de rebarbas, cantos vivos, pontos pontiagu-
d) a pressão de trabalho específica do consumidor dos, obstáculos ou quaisquer outras irregularidades
deve ser, no mínimo, 10% acima da maior pressão que possam danificar a mangueira e/ou interferir
de utilização esperada; nos ensaios;

e) os valores da tabela 3 de graus/m e voltas/15 m b) equipamento de pressurização hidrostático com


devem ser multiplicados pela razão Pcal/Pprova, onde: razão de incremento de pressão de 2 060 kPa a
6 865 kPa (21 kgf/cm² a 70 kgf/cm²) por minuto;
Pcal é a pressão de prova calculada em 4.4 a);
c) manômetro com fundo de escala de no mínimo
Pprova é a pressão de prova da tabela 1. 4 900 kPa (50 kgf/cm²) e resolução de 98 kPa
(1 kgf/cm²);
5 Métodos de ensaio
d) manômetro com fundo de escala de no mínimo
Os ensaios descritos a seguir apresentam diferentes ní- 390 kPa (4 kgf/cm²) e resolução de 20 kPa
veis de dificuldades e riscos operacionais. É recomen- (0,2 kgf/cm²);
dada uma análise prévia de cada uma delas, para verifica-
ção dos cuidados requeridos à segurança de seus exe- e) cronômetro com resolução de 0,2 s;
cutantes.
f) trena com resolução de 0,01 m;
5.1 Ensaio hidrostático
g) tampão com válvula de drenagem.
5.1.1 Geral
5.1.4 Procedimento
A mangueira não deve apresentar comprimento inicial
inferior a 14,7 m (- 2% do comprimento nominal), deter- 5.1.4.1Estender a mangueira sem torção e em linha reta
minado conforme 5.1.4.2. A mangueira submetida a pres- sobre a bancada de ensaios, acoplando uma das extre-
são de prova, conforme a tabela 1, deve atender aos se- midades à válvula de suprimento de água localizada na
guintes requisitos: posição mais baixa da bancada de ensaio. Na extremi-
dade livre, acoplar um tampão de mesmo diâmetro com
a) não deve apresentar vazamentos, rompimento de válvula de drenagem para controle da retirada do ar.
fios ou deslizamento das uniões em relação ao corpo Com a válvula de drenagem aberta, encher a mangueira
da mangueira; com água até a completa remoção do ar. Fechar a válvu-
la de drenagem e aumentar a pressão até 98 kPa
b) não deve apresentar um alongamento maior que (1 kgf/cm²).
os valores descritos na tabela 2;
5.1.4.2Ao atingir a pressão indicada em 5.1.4.1, alinhar a
c) não deve apresentar uma flexão horizontal maior mangueira na bancada de ensaio. Medir com uma trena
que 0,6 m; o comprimento entre os limites externos das uniões
(comprimento inicial). Marcar um ponto de referência
d) não deve apresentar torção final à esquerda (sen- sobre a extremidade livre da mangueira, para o ensaio
tido de abertura das uniões), sendo que a torção à de torção.

direita (sentido
ser maior que osdevalores
fechamento das 3;
da tabela uniões) não deve 5.1.4.3 Aumentar a pressão na razão de 2 060 kPa a
6 865 kPa (21 kgf/cm² a 70 kgf/cm²) por minuto até atingir
NOTA - Uma torção transitória, à esquerda de 6 graus/m a pressão de prova (tabela 1). Durante a elevação da
(0,25 volta/15 m) é admitida durante o incremento da pres- pressão, contar, a partir do ponto de referência marcado
são. em 5.1.4.2, o número de voltas desta extremidade livre,
com aproximação de 1/8 de volta (45°) e o sentido (direito
e) a mangueira, quando submetida à pressão de ou esquerdo, com o observador posicionado na extre-
dobramento, conforme a tabela 1, com a extremidade midade fixa). O valor da torção deve ser expresso em
dobrada, não deve apresentar vazamento ou graus/m ou número de voltas/15 m. Inspecionar visual-
rompimento de fios. mente a mangueira conforme 5.1.1-a).
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4 NBR 11861:1998

5.1.4.4Medir com uma trena o comprimento entre os limites 5.1.4.5 Medir com uma trena o maior desvio, conforme
externos das uniões, acompanhando o trajeto real da mostrado na figura A.1.
mangueira. O alongamento é dado por:
5.1.4.6Aliviar a pressão at é 98 kPa (1 kgf/cm²), dobrar a
Lf - L0 mangueira a aproximadamente meio metro de sua extre-
A = x 100 midade livre, contra si pr ópria. Amarrar a extremidade li-
L0
vre sobre o corpo da mangueira, o mais pr óximo possível
da união. Elevar a pressão na razão de 2 060 kPa a
onde: 6 865 kPa (21 kgf/cm ² a 70 kgf/cm²) por minuto, até atingir
a pressão de dobramento (tabela 1), mantendo-se nessa
L0 é o comprimento inicial, em metros; pressão por no máximo 10 s.

Lf é o comprimento na pressão de prova, em metros; NOTA - As determinações previstas em 5.1.4.2 a 5.1.4.5 de-
vem ser efetuadas simultaneamente em um per íodo compreen-
A é o alongamento, em porcentagem. dido entre 15 s a 60 s, após atingida a pressão de prova.

Tabela 1 - Pressão para os tipos de mangueira

Press ão
Tipo kPa
(kgf/cm ²)

Trabalho Prova Ruptura Dobramento

1 980(10) 2060(21) 3430(35) 2060(21)

2,4,5 1370(14) 2745(28) 4120(42) 2350(24)

3 1470(15) 2940(30) 4900(50) 2350(24)

Tabela 2 - Alongamento máximo

Tipo Alongamentom áximo


%

5 4, 2, 1, 10

3 8

Tabela 3 - Torção

Tipo Di âmetronominal/mm Graus/m Voltas/15m

40 192 8
1
65 96 4

40 240 10
2, 4, 5
65 120 5

40 96 4
3
65 48 2
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5.2 Ensaio de perdade carga Pd é a perda de carga dos dispositivos de medida de


pressão, em quilopascals;
5.2.1 Geral

Lr é o comprimento real da mangueira, em metros.


A mangueira deve atender os valores da tabela 4, na va-
zão dada.
5.3 Ensaio de ruptura
NOTA - O objetivo deste ensaio é eliminar mangueiras que
apresentem perda de carga elevada ou tubo interno com su-
5.3.1 Geral
perfície rugosa.
5.2.2 Amostra A amostra deve atender a press ão mínima de ruptura da
tabela 1.
Uma mangueira com comprimento nominal de 15 m, com
uni ões.
5.3.2 Amostra
5.2.3 Aparelhagem
Um segmento de mangueira de aproximadamente 1 m
A aparelhagem necessária para a execução do ensaio é de comprimento, sem uniões.
a seguinte:

a) válvula controladora de vazão; 5.3.3 Aparelhagem

b) dois segmentos retilíneos de tubo mostrado na fi- A aparelhagem necessária para a execução do ensaio é
gura A.3; a seguinte:

c) medidor de vazão com erro m áximo de 2%; a) bancada de ensaio com aparato de prote ção que
d) man ô metro com fundo de escala m í nimo de enclausure a amostra, de modo a garantir a segu-
980 kPa (10 kgf/cm ² ) e resolu çã o de 20 kPa rança do operador;
(0,2 kgf/cm² );
b) manômetro com fundo de escala de no mínimo
e) manômetro diferencial com fundo de escala m
ínima 7 350 kPa (75 kgf/cm ²) e resolu çã o de 98 kPa
de 294 kPa (3 kgf/cm ² ) e resolu çã o de 5 kPa (1 kgf/cm²);
(0,05 kgf/cm² ).

5.2.4 Procedimento c) equipamento de pressuriza çã o hidrost á tico


com raz ã o de incremento de press ã o de
5.2.4.1Posicionar a mangueira de forma retil ínea na hori- (5 880 ± 490) kPa por minuto ((60 ± 5) kgf/cm ² por
zontal. minuto);

5.2.4.2 Conectar a mangueira aos dispositivos para de-


ão como
NOTA - Quando for utilizada uma bomba de pist
terminação de pressão, conforme mostrado no esquema
típico da figura A.2. equipamento de pressuriza ção, deve-se acoplar à sua
saída um pulmão de ar de no mínimo 5 dm³ (5L), para
minimizar os pulsos.
5.2.4.3Produzir a vazão de água através deste conjunto,
conforme a tabela 4, utilizar a press ão hidrodinâmica de
(600 ± 20) kPa ((6,0 ± 0,2) kgf/cm²) na entrada do conjunto d) dispositivos para acoplamento;
e determinar a perda de carga Pc entre os pontos de me-
dida.. Nesta pressão, medir o comprimento real da man- e) válvula de drenagem.
gueira.

5.2.4.4Interromper a vazão de água, desconectar a man- 5.3.4 Procedimento


gueira e acoplar os dois dispositivos, sem a mangueira.
5.3.4.1Conectar a amostra ao equipamento.
5.2.4.5Produzir a mesma vazão utilizada anteriormente e
determinar a perda de carga destes dispositivos Pd .
5.3.4.2Com a válvula de drenagem aberta, encher a man-
5.2.4.6 Calcular a perda de carga média por metro de gueira com água até completa remoção do ar.

mangueira, conforme segue:


5.3.4.3 Fechar a v álvula de drenagem, enclausurar a
Pc - Pd amostra e iniciar a elevação da pressão na razão de
Perda de carga média = (5 880 ± 490) kPa por minuto ((60 ± 5) kgf/cm² por minuto),
Lr
até o rompimento da amostra.
onde:
NOTA - Desconsiderar o resultado, se ocorrer ruptura nos
Pc é a perda de carga do conjunto (mangueira de 25 mm próximos aos dispositivos de acoplamento, exceto se
15 m e dispositivos de medida de press ão), em o resultado obtido for igual ou superior ao especificado na tabe-
quilopascals; la 1.
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Tabela 4 - Perda de carga

Diâmetronominal Vaz ã o Perdadecargam áxima


mm L/min kPa/m

40 400 ± 10 19,6

65 1100 ± 20 10,6

5.4 Ensaio de resistência à abrasão mado pelos vincos srcinais da mangueira deve perma-
necer tangente ao cilindro fixo durante o ensaio. Prender
5.4.1 Geral uma das extremidades da amostra ao grampo do pist ão.
Prender o grampo de fixa ção na outra extremidade, for-
A amostra deve atender a uma press ão mínima de ruptura
mando um ângulo de 90° com a mangueira, a uma dis-
conforme a tabela 5, ap ós ser submetida ao ensaio de
tância aproximada de 100 mm abaixo do cilindro, e pen-
resistência à abrasão como descrito em 5.4.4.
durar a massa calibrada de acordo com o di âmetro da
5.4.2 Amostra mangueira, no lado esquerdo da amostra, conforme de-
monstrado no detalhe das figuras A.4 e A.5. O eixo longi-
Um segmento de mangueira de aproximadamente tudinal da amostra deve permanecer ortogonal aos
1,10 m de comprimento, sem uniões. grampos de fixação e ao eixo do cilindro fixo. Fazer um
corte de aproximadamente 10 mm em cada vinco pr ó-
5.4.3 Aparelhagem ximo ao grampo do pist ão, para alívio do ar do interior da
A aparelhagem necessária para a execução do ensaio é amostra.
a seguinte:
5.4.4.5 Acionar a máquina. A amostra é puxada para a
a) máquina de ensaio de movimento alternativo hori- frente e para trás, por sobre a lixa, a uma freq üência de
zontal, constituída de um cilindro pneumático mos- (20 ± 2) ciclos por minuto.
trado nas figuras A.4 e A.5;
NOTA - Caso ocorra um movimento pendular da massa, elimin á-
b) massa de 3,6 kg , incluindo o grampo de fixa ção, lo manualmente, sem interferir no movimento vertical. No caso
com tolerância de ± 0,5% para mangueiras de diâ- de mangueiras dos tipos 4 e 5, onde o atrito entre a lixa e o re-
metro nominal 40 mm; vestimento externoé alto, pode ocorrer no início do ensaio, du-
rante o avanço do pistão, uma flexão da amostra com flecha
c) massa de 5,4 kg, incluindo o grampo de fixa ção, para baixo, prejudicando o movimento vertical da massa. Nesta
com tolerância de ± 0,5% para mangueiras de di â-
situação, manter a máquina em funcionamento e eliminar a
metro nominal 65 mm;
flecha manualmente até cessar a tendência de flexão da amostra.
d) nível de bolha graduado com resolu ção mínima Durante este período podem ocorrer solavancos no movimento
de 0,4 mm/m; da massa. O número de ciclos decorridos, até então, é consi-
derado efetivo para o ensaio.
e) lixa abrasiva de tecido de peso “J” (lonita), coberto
(resina sobre cola) com óxido de alumínio 93%, gra- 5.4.4.6A cada 100 ciclos, parar a m áquina e limpar a lixa
nulometria 220 - padrão CAMI. com um pincel, para remoção dos detritos.

5.4.4 Procedimento 5.4.4.7 Após o número aplicável de ciclos especificado


na tabela 5, a amostra deve ser retirada da máquina.
5.4.4.1Acondicionar a amostra e a lixa a temperatura de
(23 ± 2)°C e umidade relativa de (55 ± 10)% por um pe-
5.4.4.8Executar o ensaio de ruptura conforme 5.3.4.
ríodo mínimo de 16 h.
NOTA - Utilizar uma nova lixa para cada ensaio.
5.4.4.2Nivelar a máquina e o cilindro fixo atrav és do nível
de bolha especificado em 5.4.3-d), com toler ância de
0,8 mm/m. O ângulo de 90° formado entre o cilindro fixo 5.5 Ensaio de diâmetro interno
e a cantoneira da m á quina tem uma toler â ncia de
5.5.1 Geral
± 3 ’ . Ajustar o curso do cilindro pneum á tico para
(300 ± 5) mm.
A mangueira deve atender aos requisitos da tabela 6
5.4.4.3 Colocar a lixa sobre o cilindro fixo da máquina, com relação ao seu di âmetro interno.
prendendo com abraçadeiras, para evitar o movimento
da lixa durante o ensaio. As abra çadeiras devem ser co- NOTA - O diâmetro interno máximo não é especificado, pois ele
locadas nas extremidades da lixa de modo a ficarem pró- é função do diâmetro externo suficiente para empatação e da
ximas aos vincos da mangueira, sem toc á-los. espessura da mangueira.

5.4.4.4Verificar se a amostra tende a curvar, devido à po- 5.5.2 Amostra


sição enrolada da mangueira. Caso positivo, colocar a
amostra com a face côncava em contato com a lixa. Caso Uma amostra de aproximadamente 50 mm deve ser
contrário, qualquer das faces planas pode ser colocada cortada no sentido perpendicular ao eixo longitudinal da
em contato com a lixa. Em ambos os casos, o plano for- mangueira.
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5.5.3 Aparelhagem 5.6.2.8 Para o ensaio de ader ência do revestimento ex-


terno da mangueira do tipo 5, cortar a amostra conforme
O aparelho necessário para a execu ção do ensaio é o 5.6.2.5 com o tubo interno apoiado sobre uma superf ície
calibrador “passa”, mostrado na figura A.6. plana e cortar uma tira de largura igual a 380+1 mm no
sentido do per í metro da mangueira, aplicando-se a
5.5.4 Procedimento lâmina de corte sobre o revestimento externo sem cortar
o reforço têxtil. Separar a tira conforme 5.6.2.7.
5.5.4.1 Acondicionar a amostra a (23 ± 2)°C por 2 h no
mínimo. 5.6.3 Aparelhagem

5.5.4.2Introduzir o calibrador na amostra, sem for çar sua A aparelhagem necessária para a execução do ensaio é
abertura. a seguinte:

5.6 Ensaio de aderência a) dispositivo de ensaio conforme esquema t ípico


da figura A.7;
5.6.1 Geral
b) lâmina de corte;
A aderência entre o tubo interno e o reforço têxtil não de- c) gabarito em alumínio de 380+1 mm de largura;
ve apresentar uma velocidade de separa ção acima de
25 mm/min, quando aplicada uma massa de 2,8 kg para d) cronômetro com resolução de 0,2 s;
mangueiras do tipo 1 e de 5,4 kg para mangueiras dos
tipos 2, 3, 4 e 5. e) alicate;

Para mangueira do tipo 4, também deve ser verificada a f) paquímetro com resolução de 0,05 mm;
estabilidade da película externa conforme 5.6.4.6, sem g) béquer de 1 L.
apresentar desprendimento em relação ao reforço têxtil.
5.6.4 Procedimento
Para mangueira do tipo 5, a ader ência entre o reves-
timento externo e o reforço têxtil não deve apresentar 5.6.4.1 Fixar um dos grampos à tira e o outro ao reforço
uma velocidade de separa çã o acima de 25 mm/min, têxtil, pendurando este último ao suporte, mostrado na fi-
quando aplicada uma massa de 4,5 kg. gura A.7.

5.6.2 Amostra 5.6.4.2Marcar com caneta a regi ão de contato entre a tira


e o reforço têxtil.
5.6.2.1Uma amostra de aproximadamente 50 mm, cortada
5.6.4.3 Pendurar a massa calibrada ao grampo da tira e
perpendicularmente ao eixo longitudinal da mangueira,
para ensaio de ader ência do tubo interno. soltá-la sem solavancos ou balanços. Simultaneamente,
acionar o cronômetro.
5.6.2.2 Uma amostra de aproximadamente 300 mm, cor-
5.6.4.4Ao final de 10 min, retirar a massa calibrada e me-
tada perpendicularmente ao eixo longitudinal da man-
dir a distância separada com o paqu ímetro. Caso ocorra
gueira do tipo 4 para o ensaio de estabilidade da pel ícula
a separação completa entre o refor ço têxtil e a tira antes
externa. do tempo de 10 min, registrar o tempo efetivamente gasto.
5.6.2.3Uma amostra de aproximadamente 50 mm, cortada 5.6.4.5O resultado do ensaio é obtido com a aplica ção da
perpendicularmente ao eixo longitudinal da mangueira equa çã o:
do tipo 5 para o ensaio de ader ência do revestimento ex-
terno.
d
V =
t
5.6.2.4 As amostras devem estar secas e ser acondi-
cionadas a temperatura de (23 ± 2)°C por um per íodo
onde:
mínimo de 24 h.
V é a velocidade de separação, em milímetros por
5.6.2.5Cortar a amostra no sentido longitudinal e planific á-
minuto;
la, obtendo-se um ret ângulo de largura igual a 50 mm e
comprimento igual ao perímetro da mangueira. d é a distância separada, em milímetros;
5.6.2.6Com a amostra apoiada sobre uma superf ície pla- t é o tempo igual a 10 min, ou
é o tempo efetivamente
na, cortar uma tira de largura igual a +1
no sentido gasto para a separa ção completa, em minutos.
38 0 mm
do perímetro da mangueira, aplicando-se a lâmina de
corte sobre o tubo interno sem cortar o refor ço têxtil. 5.6.4.6Para o ensaio de estabilidade da pel ícula externa
da mangueira do tipo 4, colocar uma solu ção aquosa de
5.6.2.7Separar manualmente ou com a ajuda de um alica- hidróxido de sódio a 4% no b équer, proporcionando uma
te aproximadamente 30 mm da tira com relação ao tecido, altura de líquido de aproximadamente 50 mm. Iniciar a
no sentido do comprimento do corpo-de-prova. ebulição. Dobrar o corpo-de-prova em forma de “U” e
imergi-lo no béquer com as extremidades voltadas para
NOTA - No caso em que não for possível a separação da tira cima. Manter a ebulição por 10 min. Lavar o corpo-de-
ção da alta aderência, o resul-
devido ao rasgamento dela em fun prova em água corrente e examinar visualmente a película
tado do ensaio deve ser considerado aprovado. externa.
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8 NBR 11861:1998

Tabela 5 - Abrasão

Tipo Númerodeciclos Press ão de ruptura1)


kPa (kgf/cm²)

1 150 (15)
470 1

2 380 (21)
060 2

3 500 (23)
255 2

4 500 2060
(21)

5 700 (21)
060 2

1)
A pressão de ruptura equivale a uma vez e meia (1,5 vez) a press
ão de trabalho da mangueira.

Tabela 6 - Diâmetro interno

Dimensões em milímetros

Diâmetronominal Di âmetro mínimo

40 38,1
65 63,5

5.7 Ensaio do tubo interno 5.7.2.3 Acondicionar a amostra por no m ínimo 1 h a


temperatura de (23 ± 2) °C, para evaporação do solvente.
5.7.1 Geral Lixar a superfície do tubo, a fim de remover irregula-
ridades formadas pelo reforço têxtil. O lixamento deve
O material que compõe o tubo interno das mangueiras ser feito com esmeril, utilizando-se lixa ou rebolo abra-
dos tipos 1, 2, 3 e 4 deve atender aos seguintes requisitos: sivo. No caso de lixa, utilizar a velocidade de (20 ± 5) m/s;
para o rebolo, o diâmetro e a rota ção devem ser tais que
a) tens ã o de ruptura m í nima de 8 335 kPa proporcionem uma velocidade periférica de (20 ± 5) m/s.
(85 kgf/cm²);
5.7.2.4A remoção das irregularidades deve ser lenta, uti-
b) alongamento de ruptura m ínimo de 400%; lizando, se necessário, carbonato de cálcio ou talco in-

c) deformação permanente à tração máxima de 25%; dustrial na superfdo


breaquecimento ícietubo
do material
interno. para evitar danos e so-

d) variação máxima da tensão de ruptura após en- 5.7.2.5Após a remoção das irregularidades da superfície,
velhecimento acelerado de - 20%; cortar nove corpos-de-prova no sentido da circunfer ência
(transversal) do tubo, utilizando o cunho modelo I con-
e) variação máxima do alongamento de ruptura ap ós forme a NBR 7462. Acondicionar os corpos-de-prova a
envelhecimento acelerado de - 50%. temperatura de (23 ± 2)°C por 16 h, no mínimo.

5.7.2 Amostra
5.7.2.6Devem ser ensaiados tr ês corpos-de-prova para a
determinação da tensão de ruptura e alongamento de
5.7.2.1Cortar um segmento de mangueira de aproximada-
ruptura, três corpos-de-prova para a determina ção da
mente 300 mm.
deformação permanente à tração e três corpos-de-prova
para a determinação da variação da tensão de ruptura e
5.7.2.2Separar o tubo interno do reforço têxtil da seguinte
do alongamento de ruptura após envelhecimento ace-
forma: localizar os fios da trama em uma das extremi
dades
lerado.
da
fiosamostra; puxutilizar,
do urdume; á-los manualmente deoforma
se necess ário, a liberar
solvente os
isoctana
comercial ou acetona sobre o tecido, para facilitar o des- 5.7.2.7Imprimir as marcas paralelas nos corpos-de-prova,
prendimento dos fios, evitando danificar o tubo interno. conforme a NBR 7462, com dist ância de centro a centro
Conforme os fios do urdume forem sendo liberados (apro- de (25 ± 0,1) mm. Os vincos do tubo interno n ão devem
ximadamente 2 cm), cortá-los com uma tesoura para que estar dentro destas marcas; este cuidado deve ser
não enrosquem nos fios da trama. observado no corte dos corpos-de-prova, em 5.7.2.5.

Cuidado para não cortar os fios da trama nesta operação. 5.7.2.8 Medir a espessura dos corpos-de-prova a serem
Repetir a operação at é que todo o reforço t êxtil seja se- submetidos ao ensaio de tração, escolhendo o menor
parado do tubo interno. valor obtido em tr ês determina çõ es entre as marcas
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NBR 11861:1998 9

impressas, com aproximação de 0,01 mm. A diferen ça 5.8 Ensaio de envelhecimento do reforço têxtil
entre a maior e a menor espessuras n ão deve ser supe-
rior a 0,1 mm; caso ocorra uma diferença superior a esta, 5.8.1 Geral
substituir o(s) corpo(s)-de-prova por outro obtido conforme
5.7.2. A variação da resistência à tração do conjunto de fios
sintéticos que compõe o reforço têxtil deve ser no máximo
igual a - 60%.
NOTA - Nos casos onde for utilizado um instrumentoóptico de
medição da espessura, que permita a sua leitura sem considerar ão
NOTA - O requisito descrito em 5.8.1 n é aplicável para as
as irregularidades do tubo interno, fazer a medição, conforme
5.7.2.8, na amostra sem realizar o lixamento. Neste caso, des- mangueiras dos tipos 4 e 5.
considerar a diferença entre a maior e a menor espessuras. 5.8.2 Amostra

Devem ser retirados seis corpos-de-prova da trama e


5.7.3 Aparelhagem
seis do urdume, todos com comprimento de aproximada-
mente 500 mm, utilizando, se necess ário, solvente isocta-
A aparelhagem necessária para a execução do ensaio é na comercial ou acetona para facilitar a remoção.
a seguinte:
5.8.3 Aparelhagem
a) lixa abrasiva de tecido de peso “x” (DRILL), coberto
A aparelhagem necessária para a execução do ensaio é
(resina sobre resina) com carbeto de sil ício ou óxido
a seguinte:
de alumínio 93%, granulometria 100 - Padrão CAMI,
ou rebolo abrasivo de carbeto de silício ou óxido de a) m á quina de ensaio de tra çã o conforme a
alumínio, granulometria 60; dureza I, J ou K; porosi- NBR 7462, com garra tipo caracol, conforme mostra-
dade média 5 ou 6; liga vitrificada; do na figura A.8, ou garra similar;

b) máquina de ensaio conforme a NBR 7462 e dispo- b) estufa conforme a NBR 6565.
sitivo de medida do alongamento que permita leitura
com aproximação de 10%; 5.8.4 Procedimento

A condição de que trata 5.8.1 deve ser verificada mediante


c) paquímetro com resolução 0,05 mm; a aplicação da NBR 6565, após exposição a temperatura
de (165 ± 2)°C por (168 ± 0,5) h, observando-se:
d) medidor de espessura com resolu ção 0,01 mm;
a) realizar em tr ês corpos-de-prova da trama e em
três corpos-de-prova do urdume a exposi ção em
e) cunho modelo I, figura 2-a) da NBR 7462:1992, estufa na condição especificada;
com tolerância de ± 2 mm na cota 33 mm e no raio de
26 mm; ± 1 mm no raio de 14 mm, e ± 0,5 mm na b) após a exposição, acondicionar os corpos-de-pro-
largura de 6 mm. va a temperatura de (23 ± 2) °C por 16 h no m ínimo;

c) realizar o ensaio de tra ção nos corpos-de-prova


5.7.4 Procedimento envelhecidos, seguidos por não envelhecidos (srci-
nais), com velocidade de separa ção entre garras de
5.7.4.1As condições de que tratam 5.7.1-a), b) e c) devem 500 mm/min;
ser verificadas mediante a aplica çã o da NBR 7462,
observando-se o descrito em 5.7.4.2 a 5.7.4.4. d) a média dos valores obtidos de tr ês corpos-de-
prova (envelhecidos e srcinais) deve ser conside-
5.7.4.2Caso ocorra a ruptura do corpo-de-prova fora das rada como a força de ruptura.
marcas, o resultado deve ser aceito se os valores de ten-
são e alongamento de ruptura atenderem às condições 5.9 Ensaio de resistência à superfície quente
específicas de 5.7.1-a) e 5.7.1-b); caso contrário, cada
5.9.1 Geral
um dos corpos-de-prova no qual ocorreu a ruptura fora
das marcas deve ser substitu ído por outro extraído confor- Um segmento de mangueira sob pressão deve resistir à
me 5.7.2 e deve-se refazer o ensaio. aplicação de um cubo quente por no m ínimo 15 s, sem
romper.
5.7.4.3 Para determinação da deformação permanente à
tração especificada em 5.7.1-c), o corpo-de-prova deve 5.9.2 Amostra
ser alongado a 300%, mantido nesta condição por 2 min,
relaxado então, rapidamente, e mantido em repouso por Um segmento de mangueira de aproximadamente 1 m,
2 min. Medir a distância entre os centros das marcas com sem uniões.
aproximação de 0,1 mm.
5.9.3 Aparelhagem

5.7.4.4 As condições de que tratam 5.7.1-d) e 5.7.1-e) A aparelhagem necessária para a execução do ensaio é
devem ser verificadas mediante aplicação da NBR 6565, a seguinte:
ap ó s exposi çã o a temperatura de (100 ± 2) °C por
(70 ± 0,5) h. a) equipamento de pressurização hidrostático;
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10 NBR 11861:1998

b) manômetro com fundo de escala de no mínimo 5.10.2 Amostra


980 kPa (10 kgf/cm ² ) e resolu çã o de 98 kPa
(1 kgf/cm²); 5.10.2.1 Um segmento de mangueira de aproximada-
c) dispositivos de acoplamento; mente 1 m de comprimento, sem uniões, para verificação
de 5.10.1-a).
d) cubo de aço de (12,7 ± 0,1) mm de aresta;
5.10.2.2 Dois segmentos de mangueira de aproximada-
e) pinça metálica;
mente 50 mm de comprimento, para verifica çã o de
f) mufla; 5.10.1-b) e c).
g) cronômetro com resolução de 0,2 s.
5.10.3 Aparelhagem
5.9.4 Procedimento
A aparelhagem necessária para a execução do ensaio é
5.9.4.1 Conectar a amostra aos dispositivos de acopla- a estufa conforme a NBR 6565.
mento e ao equipamento de pressurização hidrostática.

5.9.4.2Com a válvula de drenagem aberta, encher a amos- 5.10.4 Procedimento


tra com água até a completa remoção do ar. Fechar a
válvula de drenagem e elevar a press ão a 685 kPa 5.10.4.1 Acondicionar as amostras a temperatura de
(7 kgf/cm²). (23 ± 2)°C por no mínimo 16 h.
5.9.4.3Aquecer o cubo por 30 min em mufla a temperatura
de (240 ± 5)°C para mangueiras dos tipos 1, 2, 3 e 4, ou a 5.10.4.2Colocar as amostras na estufa a temperatura de
temperatura de (600 ± 5)°C para mangueira do tipo 5. (100 ± 2)°C por (70 ± 0,5) h.

5.9.4.4Retirar o cubo quente da mufla e colocá-lo sobre a


5.10.4.3 Acondicionar as amostras a temperatura de
amostra, o mais rápido possível. Utilizar, se necessário,
um suporte de arame fino para equil íbrio deste sobre a (23 ± 2)°C por no m ínimo 16h e no máximo 96 h.
mangueira. Não aplicar nenhuma for ça sobre o cubo.
Neste instante acionar o cron ômetro e registrar o tempo 5.10.4.4 A condi çã o de que trata 5.10.1-a) deve ser
decorrido até a ruptura da amostra. Caso n ão ocorra a verificada conforme 5.3.4.
ruptura da amostra em um per íodo de 15 s, o ensaio é
considerado encerrado e o material aprovado. 5.10.4.5As condições de que tratam 5.10.1-b) e c) devem
5.10 Ensaio de envelhecimento acelerado da ser verificadas conforme 5.6.2.5 a 5.6.2.8 e 5.6.4.
mangueira tipo 5
6 Aceitação e rejeição
5.10.1 Geral

Após ser submetida a envelhecimento acelerado, con- 6.1 Quando ocorrer um resultado fora do especificado,
forme 5.10.4, a amostra deve atender aos seguintes em qualquer um dos ensaios de tipo descritos em 5.1 e
requisitos: 5.2, a mangueira deve ser considerada reprovada.
a) press ã o de ruptura m í nima de 3 135 kPa
6.2 Quando ocorrer um resultado fora do especificado
(32 kgf/cm²);
em qualquer um dos ensaios de tipo descritos em 5.3 a
b) a aderência entre o tubo interno e o refor ço t êxtil 5.10, esse ensaio deve ser repetido em mais duas amos-
deve apresentar uma velocidade m áxima de separa- tras da mangueira. Se qualquer uma das duas amostras
ção de 25 mm/min, quando é aplicada uma massa apresentar resultado negativo, a mangueira deve ser
4,0 kg. considerada reprovada.

c) a aderência entre o revestimento externo e o refor-


NOTA - Alguns itens informativos sobre“Inspeção” encontram-
ço têxtil deve apresentar uma velocidade máxima se no anexo B.
de separação de 25 mm/min, quando é aplicada uma
massa de 3,4 kg.

/ANEXO A
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Anexo A(normativo)
Figuras

Figura A.1 - Flexão


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A- Abastecimento deágua
M1 - Manômetro
M2 - Manômetro diferencial

Figura A.2 - Perda de carga - Esquema típico

A - Câmara anelar com quatro furos à distância circunferencial de 90o


d - Diâmetro nominal da mangueira ± 5%

Figura A.3 - Perda de carga - Dispositivo


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Dimensões em milímetros

Figura A.4 - Máquina de abrasão - Vista em corte


Cópia não autorizada
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Figura A.5 - Máquina de abrasão - Vista em perspectiva

Dimensões em milímetros

Figura A.6 - Calibrador “passa”


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Figura A.7 - Aderência - Esquema típico

Figura A.8 -Garra tipo caracol

/ANEXO B
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Anexo B(informativo)
Inspeção

B.1 Inspeção B.3 Ensaio de estanqueidade

Em comum acordo entre fornecedor e comprador, todos O ensaio de estanqueidade consiste na verificação de
os ensaios podem ser realizados no laborat ó rio do 5.1.1-a), na pressão de prova em um lote definido de
fornecedor com ou sem testemunho, ou ainda em lances, adotando, a menos que estabelecido em contrário

laboratórios independentes. entre fornecedor


NBR 5426, nível e comprador,
geral de inspeaçãamostragem
o II, simples,da
normal,
NQA 2,5%, conforme a tabela B.1.
B.2 Ensaios de tipo
NOTA - A adoção dos valores de NQA não significa que o for-
Os ensaios descritos em 5.1 a 5.10 s ão considerados necedor possa deliberadamente enviar mangueiras defeituosas.
ensaios de tipo, devendo ser executados em uma man-
gueira. B.4 Inspeção periódica

Os ensaios descritos em 5.1 e 5.2, por necessitarem da A inspeção periódica em mangueira de inc êndio, bem
mangueira completa (com uniões), devem ser executa- como a manuten ção e os cuidados necess ários para
dos em primeiro lugar. Após a execução destes, retirar mantê-la apta para o uso, devem ser realizados conforme
as amostras para os ensaios subseqüentes (5.3 a 5.10). a NBR 12779.

Tabela B.1 - Amostragem

1)
Tamanhodo
lote Ta Ac2) Re3)

Até 50 5 0 1

51 a 150 20 1 2

151 a 280 32 2 3

281 a 500 50 3 4

501200a 1 80 5 6

1)
Ta é o tamanho da amostra.
2)
Ac é o número máximo de mangueiras defeituosas que ainda permite aceitar o lote.
3)

Re é o número de mangueiras defeituosas que implica rejei


ção do lote.

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