NBR 11861 PDF
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NORMATÉCNICA
Origem: Projeto NBR 11861:1998
CB-24 - Comitê Brasileiro de Segurança contra Incêndio
CE-24:302.05 - Comissão de Estudo de Mangueiras de Combate a Incêndio e
Acessórios
NBR 11861 - Fire protection - Fire hose - Requirements and test methods
Descriptors: Fire hose. Fire protection
Esta Norma cancela e substitui as MB-3439:1991 (NBR 12098), MB-3440:1991
(NBR 12099) e MB-3441:1991 (NBR 12100)
Copyright © 1998, Esta Norma substitui a NBR 11861:1992
ABNT–Associação Brasileira de
Normas Técnicas Válida a partir de 30.11.1998
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Palavras-chave: Mangueira de incêndio. Incêndio 16 páginas
Os
dosProjetos de circulam
CB e ONS, Norma Brasileira, elaborados
para Votação Nacionalnoentre
âmbito
os NBR 6565:1982
minação - Elastômeroacelerado
do envelhecimento vulcanizado
em -estufa
Deter--
associados da ABNT e demais interessados. Método de ensaio
Esta Norma inclui o anexo A, de caráter normativo, e o
anexo B, de caráter informativo. NBR 7462:1992 - Elastômero vulcanizado - Deter-
minação da resistência à tração - Método de en-
1 Objetivo saio
1.1 Esta Norma estabelece as condições mínimas exi-
gíveis para mangueiras de incêndio de diâmetros nomi- NBR 12779:1992 - Inspeção, manutenção e cui-
nais de 40 mm e 65 mm e comprimento de 15 m. dados em mangueiras de incêndio - Procedimento
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2 NBR 11861:1998
Para os efeitos desta Norma, aplicam-se as seguintes Destina-se a edifícios comerciais e industriais ou Corpo
definições: de Bombeiros, com pressão de trabalho de 1 370 kPa
(14 kgf/cm²).
3.1 mangueira de incêndio: Equipamento de combate a
incêndio, constituído essencialmente por um duto flexível
dotado de uniões. 4.1.3 Tipo 3
A escolha
dições do tipo de Para
da aplicação. mangueira é função
o melhor do local das
entendimento e con-
in- A é o ano de fabricação.
dicações a seguir, recomenda-se uma análise das defi-
nições dos tipos (3.8 a 3.12) das pressões de trabalho e NOTA - No caso de marcações adicionais não exigidas, é livre
ruptura (4.4), da resistência à abrasão (5.4) e da resistên- o seu posicionamento no corpo da mangueira.
cia à superfície quente (5.9).
4.4 Pressão
4.1.1 Tipo 1
Destina-se a edifícios de ocupação residencial, com As pressões para os diversos tipos de mangueira estão
pressão de trabalho de 980 kPa (10 kgf/cm² ). estabelecidas na tabela 1.
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direita (sentido
ser maior que osdevalores
fechamento das 3;
da tabela uniões) não deve 5.1.4.3 Aumentar a pressão na razão de 2 060 kPa a
6 865 kPa (21 kgf/cm² a 70 kgf/cm²) por minuto até atingir
NOTA - Uma torção transitória, à esquerda de 6 graus/m a pressão de prova (tabela 1). Durante a elevação da
(0,25 volta/15 m) é admitida durante o incremento da pres- pressão, contar, a partir do ponto de referência marcado
são. em 5.1.4.2, o número de voltas desta extremidade livre,
com aproximação de 1/8 de volta (45°) e o sentido (direito
e) a mangueira, quando submetida à pressão de ou esquerdo, com o observador posicionado na extre-
dobramento, conforme a tabela 1, com a extremidade midade fixa). O valor da torção deve ser expresso em
dobrada, não deve apresentar vazamento ou graus/m ou número de voltas/15 m. Inspecionar visual-
rompimento de fios. mente a mangueira conforme 5.1.1-a).
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4 NBR 11861:1998
5.1.4.4Medir com uma trena o comprimento entre os limites 5.1.4.5 Medir com uma trena o maior desvio, conforme
externos das uniões, acompanhando o trajeto real da mostrado na figura A.1.
mangueira. O alongamento é dado por:
5.1.4.6Aliviar a pressão at é 98 kPa (1 kgf/cm²), dobrar a
Lf - L0 mangueira a aproximadamente meio metro de sua extre-
A = x 100 midade livre, contra si pr ópria. Amarrar a extremidade li-
L0
vre sobre o corpo da mangueira, o mais pr óximo possível
da união. Elevar a pressão na razão de 2 060 kPa a
onde: 6 865 kPa (21 kgf/cm ² a 70 kgf/cm²) por minuto, até atingir
a pressão de dobramento (tabela 1), mantendo-se nessa
L0 é o comprimento inicial, em metros; pressão por no máximo 10 s.
Lf é o comprimento na pressão de prova, em metros; NOTA - As determinações previstas em 5.1.4.2 a 5.1.4.5 de-
vem ser efetuadas simultaneamente em um per íodo compreen-
A é o alongamento, em porcentagem. dido entre 15 s a 60 s, após atingida a pressão de prova.
Press ão
Tipo kPa
(kgf/cm ²)
5 4, 2, 1, 10
3 8
Tabela 3 - Torção
40 192 8
1
65 96 4
40 240 10
2, 4, 5
65 120 5
40 96 4
3
65 48 2
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b) dois segmentos retilíneos de tubo mostrado na fi- A aparelhagem necessária para a execução do ensaio é
gura A.3; a seguinte:
c) medidor de vazão com erro m áximo de 2%; a) bancada de ensaio com aparato de prote ção que
d) man ô metro com fundo de escala m í nimo de enclausure a amostra, de modo a garantir a segu-
980 kPa (10 kgf/cm ² ) e resolu çã o de 20 kPa rança do operador;
(0,2 kgf/cm² );
b) manômetro com fundo de escala de no mínimo
e) manômetro diferencial com fundo de escala m
ínima 7 350 kPa (75 kgf/cm ²) e resolu çã o de 98 kPa
de 294 kPa (3 kgf/cm ² ) e resolu çã o de 5 kPa (1 kgf/cm²);
(0,05 kgf/cm² ).
40 400 ± 10 19,6
65 1100 ± 20 10,6
5.4 Ensaio de resistência à abrasão mado pelos vincos srcinais da mangueira deve perma-
necer tangente ao cilindro fixo durante o ensaio. Prender
5.4.1 Geral uma das extremidades da amostra ao grampo do pist ão.
Prender o grampo de fixa ção na outra extremidade, for-
A amostra deve atender a uma press ão mínima de ruptura
mando um ângulo de 90° com a mangueira, a uma dis-
conforme a tabela 5, ap ós ser submetida ao ensaio de
tância aproximada de 100 mm abaixo do cilindro, e pen-
resistência à abrasão como descrito em 5.4.4.
durar a massa calibrada de acordo com o di âmetro da
5.4.2 Amostra mangueira, no lado esquerdo da amostra, conforme de-
monstrado no detalhe das figuras A.4 e A.5. O eixo longi-
Um segmento de mangueira de aproximadamente tudinal da amostra deve permanecer ortogonal aos
1,10 m de comprimento, sem uniões. grampos de fixação e ao eixo do cilindro fixo. Fazer um
corte de aproximadamente 10 mm em cada vinco pr ó-
5.4.3 Aparelhagem ximo ao grampo do pist ão, para alívio do ar do interior da
A aparelhagem necessária para a execução do ensaio é amostra.
a seguinte:
5.4.4.5 Acionar a máquina. A amostra é puxada para a
a) máquina de ensaio de movimento alternativo hori- frente e para trás, por sobre a lixa, a uma freq üência de
zontal, constituída de um cilindro pneumático mos- (20 ± 2) ciclos por minuto.
trado nas figuras A.4 e A.5;
NOTA - Caso ocorra um movimento pendular da massa, elimin á-
b) massa de 3,6 kg , incluindo o grampo de fixa ção, lo manualmente, sem interferir no movimento vertical. No caso
com tolerância de ± 0,5% para mangueiras de diâ- de mangueiras dos tipos 4 e 5, onde o atrito entre a lixa e o re-
metro nominal 40 mm; vestimento externoé alto, pode ocorrer no início do ensaio, du-
rante o avanço do pistão, uma flexão da amostra com flecha
c) massa de 5,4 kg, incluindo o grampo de fixa ção, para baixo, prejudicando o movimento vertical da massa. Nesta
com tolerância de ± 0,5% para mangueiras de di â-
situação, manter a máquina em funcionamento e eliminar a
metro nominal 65 mm;
flecha manualmente até cessar a tendência de flexão da amostra.
d) nível de bolha graduado com resolu ção mínima Durante este período podem ocorrer solavancos no movimento
de 0,4 mm/m; da massa. O número de ciclos decorridos, até então, é consi-
derado efetivo para o ensaio.
e) lixa abrasiva de tecido de peso “J” (lonita), coberto
(resina sobre cola) com óxido de alumínio 93%, gra- 5.4.4.6A cada 100 ciclos, parar a m áquina e limpar a lixa
nulometria 220 - padrão CAMI. com um pincel, para remoção dos detritos.
5.5.4.2Introduzir o calibrador na amostra, sem for çar sua A aparelhagem necessária para a execução do ensaio é
abertura. a seguinte:
Para mangueira do tipo 4, também deve ser verificada a f) paquímetro com resolução de 0,05 mm;
estabilidade da película externa conforme 5.6.4.6, sem g) béquer de 1 L.
apresentar desprendimento em relação ao reforço têxtil.
5.6.4 Procedimento
Para mangueira do tipo 5, a ader ência entre o reves-
timento externo e o reforço têxtil não deve apresentar 5.6.4.1 Fixar um dos grampos à tira e o outro ao reforço
uma velocidade de separa çã o acima de 25 mm/min, têxtil, pendurando este último ao suporte, mostrado na fi-
quando aplicada uma massa de 4,5 kg. gura A.7.
Tabela 5 - Abrasão
1 150 (15)
470 1
2 380 (21)
060 2
3 500 (23)
255 2
4 500 2060
(21)
5 700 (21)
060 2
1)
A pressão de ruptura equivale a uma vez e meia (1,5 vez) a press
ão de trabalho da mangueira.
Dimensões em milímetros
40 38,1
65 63,5
d) variação máxima da tensão de ruptura após en- 5.7.2.5Após a remoção das irregularidades da superfície,
velhecimento acelerado de - 20%; cortar nove corpos-de-prova no sentido da circunfer ência
(transversal) do tubo, utilizando o cunho modelo I con-
e) variação máxima do alongamento de ruptura ap ós forme a NBR 7462. Acondicionar os corpos-de-prova a
envelhecimento acelerado de - 50%. temperatura de (23 ± 2)°C por 16 h, no mínimo.
5.7.2 Amostra
5.7.2.6Devem ser ensaiados tr ês corpos-de-prova para a
determinação da tensão de ruptura e alongamento de
5.7.2.1Cortar um segmento de mangueira de aproximada-
ruptura, três corpos-de-prova para a determina ção da
mente 300 mm.
deformação permanente à tração e três corpos-de-prova
para a determinação da variação da tensão de ruptura e
5.7.2.2Separar o tubo interno do reforço têxtil da seguinte
do alongamento de ruptura após envelhecimento ace-
forma: localizar os fios da trama em uma das extremi
dades
lerado.
da
fiosamostra; puxutilizar,
do urdume; á-los manualmente deoforma
se necess ário, a liberar
solvente os
isoctana
comercial ou acetona sobre o tecido, para facilitar o des- 5.7.2.7Imprimir as marcas paralelas nos corpos-de-prova,
prendimento dos fios, evitando danificar o tubo interno. conforme a NBR 7462, com dist ância de centro a centro
Conforme os fios do urdume forem sendo liberados (apro- de (25 ± 0,1) mm. Os vincos do tubo interno n ão devem
ximadamente 2 cm), cortá-los com uma tesoura para que estar dentro destas marcas; este cuidado deve ser
não enrosquem nos fios da trama. observado no corte dos corpos-de-prova, em 5.7.2.5.
Cuidado para não cortar os fios da trama nesta operação. 5.7.2.8 Medir a espessura dos corpos-de-prova a serem
Repetir a operação at é que todo o reforço t êxtil seja se- submetidos ao ensaio de tração, escolhendo o menor
parado do tubo interno. valor obtido em tr ês determina çõ es entre as marcas
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impressas, com aproximação de 0,01 mm. A diferen ça 5.8 Ensaio de envelhecimento do reforço têxtil
entre a maior e a menor espessuras n ão deve ser supe-
rior a 0,1 mm; caso ocorra uma diferença superior a esta, 5.8.1 Geral
substituir o(s) corpo(s)-de-prova por outro obtido conforme
5.7.2. A variação da resistência à tração do conjunto de fios
sintéticos que compõe o reforço têxtil deve ser no máximo
igual a - 60%.
NOTA - Nos casos onde for utilizado um instrumentoóptico de
medição da espessura, que permita a sua leitura sem considerar ão
NOTA - O requisito descrito em 5.8.1 n é aplicável para as
as irregularidades do tubo interno, fazer a medição, conforme
5.7.2.8, na amostra sem realizar o lixamento. Neste caso, des- mangueiras dos tipos 4 e 5.
considerar a diferença entre a maior e a menor espessuras. 5.8.2 Amostra
b) máquina de ensaio conforme a NBR 7462 e dispo- b) estufa conforme a NBR 6565.
sitivo de medida do alongamento que permita leitura
com aproximação de 10%; 5.8.4 Procedimento
5.7.4.4 As condições de que tratam 5.7.1-d) e 5.7.1-e) A aparelhagem necessária para a execução do ensaio é
devem ser verificadas mediante aplicação da NBR 6565, a seguinte:
ap ó s exposi çã o a temperatura de (100 ± 2) °C por
(70 ± 0,5) h. a) equipamento de pressurização hidrostático;
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Após ser submetida a envelhecimento acelerado, con- 6.1 Quando ocorrer um resultado fora do especificado,
forme 5.10.4, a amostra deve atender aos seguintes em qualquer um dos ensaios de tipo descritos em 5.1 e
requisitos: 5.2, a mangueira deve ser considerada reprovada.
a) press ã o de ruptura m í nima de 3 135 kPa
6.2 Quando ocorrer um resultado fora do especificado
(32 kgf/cm²);
em qualquer um dos ensaios de tipo descritos em 5.3 a
b) a aderência entre o tubo interno e o refor ço t êxtil 5.10, esse ensaio deve ser repetido em mais duas amos-
deve apresentar uma velocidade m áxima de separa- tras da mangueira. Se qualquer uma das duas amostras
ção de 25 mm/min, quando é aplicada uma massa apresentar resultado negativo, a mangueira deve ser
4,0 kg. considerada reprovada.
/ANEXO A
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Anexo A(normativo)
Figuras
A- Abastecimento deágua
M1 - Manômetro
M2 - Manômetro diferencial
Dimensões em milímetros
Dimensões em milímetros
/ANEXO B
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Anexo B(informativo)
Inspeção
Em comum acordo entre fornecedor e comprador, todos O ensaio de estanqueidade consiste na verificação de
os ensaios podem ser realizados no laborat ó rio do 5.1.1-a), na pressão de prova em um lote definido de
fornecedor com ou sem testemunho, ou ainda em lances, adotando, a menos que estabelecido em contrário
Os ensaios descritos em 5.1 e 5.2, por necessitarem da A inspeção periódica em mangueira de inc êndio, bem
mangueira completa (com uniões), devem ser executa- como a manuten ção e os cuidados necess ários para
dos em primeiro lugar. Após a execução destes, retirar mantê-la apta para o uso, devem ser realizados conforme
as amostras para os ensaios subseqüentes (5.3 a 5.10). a NBR 12779.
1)
Tamanhodo
lote Ta Ac2) Re3)
Até 50 5 0 1
51 a 150 20 1 2
151 a 280 32 2 3
281 a 500 50 3 4
501200a 1 80 5 6
1)
Ta é o tamanho da amostra.
2)
Ac é o número máximo de mangueiras defeituosas que ainda permite aceitar o lote.
3)