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Memorex CNU (Bloco 08) - Rodada 05

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MEMOREX CNU (BLOCO 08) – RODADA 05

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MEMOREX CNU (BLOCO 08) – RODADA 05

Parabéns por ter dado esse passo importante na sua preparação, meu amigo (a). Temos
TOTAL certeza de que este material vai te f azer ganhar muitas questões e garantir a sua
aprovação.

Você está tendo acesso agora à Rodada 05. A outra rodada será disponibilizada na sua
área de membros conf orme o cronograma abaixo:

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Rodada 06 19/02/2024

Convém mencionar que todos que adquirirem o material completo irão receber TODAS AS
RODADAS já disponíveis, independentemente da data de compra.

Nesse material f ocamos também nos temas mais simples e com mais DECOREBA, pois,
muitas vezes, os deixamos de lado e isso pode, inf elizmente, custar inúmeras posições no
resultado f inal.

Lembre-se: uma boa revisão é o segredo da APROVAÇÃO.

Portanto, utilize o nosso material com todo o seu esf orço, estudando e aprof undando cada
uma das dicas.

Se houver qualquer dúvida, você pode entrar em contato conosco enviando suas dúvidas
para: atendimento@pensarconcursos.com

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ÍNDICE
LÍNGUA PORTUGUESA ..................................................................... 4
DIREITO E GARANTIAS FUNDAMENTAIS........................................ 11
ORGANIZAÇÃO DO ESTADO ........................................................... 16
DIREITO ADMINISTRATIVO........................................................... 18
MATEMÁTICA................................................................................. 21
REALIDADE BRASILEIRA ............................................................... 26

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LÍNGUA PORTUGUESA

DICA 01
AS CLASSES DE PALAVRAS: ASPECTOS MORFOLÓGICOS, SINTÁTICOS E
ESTILÍSTICOS PLURAL DOS SUBSTANTIVOS SIMPLES - SUBSTANTIVOS

Substantivos terminados em “ão”, poderão f icar no plural com a terminação “ões”,


“ãos”, “ães”: opinião – opiniões; cidadão – cidadãos; capitão – capitães.

ATENÇÃO!!

Existem substantivos terminados em “ão” que admitem mais de 1 f orma no plural:


ancião – anciões, anciãos, anciães; vilão -> também tem 3 f ormas no plural; guardião
– guardiões, guardiães.

Substantivos singulares terminados em al, el, ol, ul, no plural têm a terminação ais,
éis, óis, uis: aluguel – aluguéis; lençol – lençóis.

DICA 02

PLURAL DOS SUBSTANTIVOS SIMPLES

ATENÇÃO!!

Substantivos singulares terminados em “x” f icam com a mesma terminação no plural:


tórax – tórax; ônix – ônix.

Substantivo no singular terminado em m, no plural termina em ns: jardim – jardins.

Substantivo no singular terminado em n, o plural termina em “ns” ou “nes”: abdômen


– abdomens, abdômenes; híf en – hif ens; híf enes.

DICA 03

PLURAL DOS SUBSTANTIVOS COMPOSTOS

Regra geral: O substantivo, o adjetivo e o numeral são VARIÁVEIS. O verbo e o


advérbio são INVARIÁVEIS: Segundas-f eiras (numeral + subst.); Guarda-roupas (verbo
+ subst.).

Palavras repetidas e onomatopeias, só o último elemento f icará no plural: bem-te-


vis; reco-recos.

ATENÇÃO!

Caso as palavras repetidas sejam verbos, pode-se escolher entre colocar todos os
elementos no plural ou apenas o último no plural: piscas-piscas ou pisca-piscas.

Estruturas ligadas por preposição, somente o 1º elemento f icará no plural: pores do sol;
canas-de-açúcar.

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DICA 04

PLURAL DOS SUBSTANTIVOS COMPOSTOS


Substantivo + substantivo em que o segundo termo limita o sentido do primeiro
termo, o 1º elemento ficará no plural: decreto-lei = decretos-lei; elemento-chave =
elementos-chave; banana-maçã = bananas-maçãs.

OBS: Nesses substantivos pode haver plural nos dois elementos: decretos-leis;
elementos-chaves; bananas-maçãs.

Substantivos compostos f ormados com grão, grã, bel, o último elemento f icará no
plural: grão-duque = grão-duques; grã-f ino = grã-f inos; bel-prazer = bel-prazeres.

DICA 05
ADVÉRBIO, NUMERAL E CONJUNÇÃO

Vejamos sobre o advérbio, numeral e conjunção:

ADVÉRBIO

Modificam um verbo, um adjetivo ou outro advérbio.


Os advérbios podem ser de: MODO, LUGAR, TEMPO, INTENSIDADE...

Ex.: hoje, ontem, rapidamente, não.

NUMERAL

Termo que indica posição, multiplicação, quantidade ou fração.

Ex.: três, terço.

CONJUNÇÃO

A conjunção conecta orações ou palavras de igual valor gramatical,


criando uma relação entre eles.

Ex.: embora, mas, e.

QUESTÃO, 2021.

“Um homem de 44 anos f oi preso na noite desta quinta-f eira (16), após tentar f urtar uma
residência, localizada na rua Duque de Caxias entre Raf ael Vaz e Silva e Guanabara, em
Porto Velho. A Polícia Militar f oi inf ormada que o criminoso, usando um alicate grande,
teria cortado o cadeado do portão da residência, porém, o cachorro da casa começou a
latir e o homem f ugiu. Populares seguiram o criminoso, acionaram a Polícia Militar, ele
recebeu voz de prisão e f oi encaminhado para a Central de Flagrantes.” (Rondoniagora,
17/09/2021)

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Na f rase “o cachorro da casa começou a latir e o homem f ugiu”, a conjunção E mostra o


mesmo valor em:

a) O ladrão chegou perto da casa e observou o cenário;


b) O bandido usou o alicate e cortou o cadeado;

c) A Polícia Militar chegou e o bandido f icou com medo;


d) O meliante f oi preso e encaminhado para a delegacia;

e) Os assaltos e f urtos são comuns nas grandes cidades.

Gabarito: Letra c.

Comentário: Alternativa correta, pois há uma relação de causa e consequência, assim


como na f rase do enunciado.

DICA 06

ADVÉRBIO

É palavra invariável que pode se ref erir a um verbo, a um advérbio ou a um adjetivo.


Expressa uma circunstância.

Ex.: As crianças f alavam calmamente (advérbio de modo).

QUESTÃO.

Na f rase “e torcer para eles sumirem logo”, o termo ‘logo’ f unciona como:

a) advérbio de lugar.

b) advérbio de tempo.

c) conjunção conclusiva.

d) conjunção explicativa.

Gabarito: Letra b.

Comentário: CERTO, pois “logo” expressa um valor temporal.

DICA 07
CIRCUNSTÂNCIAS DO ADVÉRBIO

Vejamos as circunstâncias do advérbio:

Lugar: Atrás, embaixo, ali, lá, aqui, longe, perto.

Tempo: Amanhã, hoje, outrora, breve, cedo, logo, ainda (até agora).

Ordem: Primeiramente, depois, ultimamente.

Intensidade: Tão, pouco, muito, mais, menos.

Modo: Bem, mal, melhor, pior, rapidamente, devagar.

Afirmação: Sim, realmente, certamente.

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Negação: Não, nunca, nem, tampouco.

Dúvida: Provavelmente, talvez, possivelmente.

Inclusão: Ainda, também, mesmo.

Exclusão: Salvo, apenas, senão, só, unicamente.

Um exemplo das circunstâncias do advérbio:

Maria dormiu.

→ ONDE ela dormiu? (no quarto) → lugar


→ QUANDO ela dormiu? (ontem) → tempo

→ COMO ela dormiu? (sentada) → modo


OBS.: As circunstâncias adverbiais são inf initas.

OBS.: “Dormir” é VI (verbo intransitivo). Então, tudo o que f or adicionado


após o verbo é apenas um acréscimo de circunstância.

DICA 08

POSIÇÃO DO ADVÉRBIO

A posição original do advérbio em uma f rase é no f inal dela. Porém, ele poderá aparecer
deslocado, no início da f rase.

Adjunto adverbial deslocado até 3 palavras = vírgula opcional.

Ex.: Ontem eu caminhei no parque/ Ontem, eu caminhei no parque.

Adjunto adverbial deslocado LONGO = vírgula obrigatória.

Ex.: Na reunião de ontem, eu apresentei meu novo projeto.


DICA 09

NUMERAL

Numeral: É responsável por ordem, quantidade e fração. Desse modo, os numerais


podem apresentar valor de substantivo ou adjetivo:

Numerais substantivos: caracterizados pelos numerais multiplicativos.

Ex.: A inf lação subiu o dobro no ano passado.

Numerais adjetivos: são os numerais cardinais, ordinais, coletivos e f racionários,


indicando valor adjetivo.

Ex.: A carne que eu comprei é de segunda (indica a qualidade da carne).


DICA 10

ARTIGO

Artigo é a palavra que se antepõe ao substantivo e indica se ele está sendo empregado
de f orma indefinida ou definida.
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ARTIGOS DEFINIDOS ARTIGOS INDEFINIDOS

O, A, OS, AS. UM, UMA, UNS, UMAS.

Ex.: Comprei o vestido vermelho. Ex.: Comprei um vestido vermelho.

→ Exprime a ideia de um vestido → Exprime a ideia de um vestido vermelho


vermelho específ ico. qualquer.

DICA 11
ADJETIVO

O adjetivo, em suma, é a palavra que expressa qualidade ou característica do ser.

Classificação do adjetivo:

Restritivo: Denota qualidade que pode ser retirada do substantivo. Por exemplo, nem
todo o homem é inteligente. “Inteligente” é um adjetivo restritivo que diz respeito ao
homem.

Explicativo: Denota qualidade que não pode ser retirada do substantivo. Por exemplo,
todo o fogo é quente, não existe f ogo f rio. “Quente” é um adjetivo explicativo que diz
respeito ao f ogo.

DICA 12

ADJETIVO
Quanto a sua f ormação, o adjetivo possui algumas classif icações. Vejamos a sua f orma
simples e composto:

Simples: f ormado por um só radical.

Ex.: magro, verde.

Composto: f ormado por mais de um radical.

Ex.: castanho-escuro.

DICA 13

ADJETIVO
Quanto a sua f ormação, o adjetivo possui algumas classif icações. Vejamos a sua f orma
primitivo e derivado:

Primitivo: dá origem a outros adjetivos.

Ex.: bom, f eliz.

Derivado: deriva de substantivos, verbos e até de outro adjetivo.

Ex.: magrelo, bondoso.

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DICA 14

ADJETIVO PÁTRIO/GENTÍLICO
O adjetivo pátrio/gentílico é aquele que indica a nacionalidade de alguém, de um objeto,
de animal, entre outros. Esta nacionalidade está ligada a países, cidades e estados de
modo geral.

Ex.: Carla é curitibana. Carla é curitibana, porque nasceu em Curitiba.


DICA 15

ARTIGO E ADJETIVO
Artigo é a palavra que se antepõe ao substantivo e indica se ele está sendo empregado
de f orma indefinida ou definida.

ARTIGOS

DEFINIDOS INDEFINIDOS

O, A, OS, AS. UM, UMA, UNS, UMAS.

Comprei o livro de terror. Comprei um livro de terror.


Exprime a ideia de um livro de Exprime a ideia de um livro de
terror específ ico. terror qualquer.

Adjetivo: Palavra que expressa qualidade ou característica do ser.

QUESTÃO, 2017.

Os versos “É muito mais elegante” e “Chegasse mais adiante” rimam entre si e


constituem a chamada rima rica, f ormada por classes gramaticais dif erentes. São elas:
a) substantivo e adjetivo.

b) adjetivo e advérbio.

c) advérbio e pronome.
d) pronome e adjetivo.

Gabarito: Letra b.

Comentário: CERTO, pois “elegante” é adjetivo e “adiante” é advérbio.

DICA BÔNUS

GRAU DO ADJETIVO

Os adjetivos são f lexionados em grau para indicar a intensidade da característica do ser.


Os graus do adjetivo podem ser: o comparativo e o superlativo.

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COMPARATIVO SUPERLATIVO

Comparação entre 2 ou + seres. Características num grau muito elevado ou


em grau máximo.
Comparativo de igualdade:
Superlativo absoluto sintético:
Ex.: Mari é tão tímida quanto sua
irmã. Adj + suf ixo

Ex.: Mari é inteligentíssima.

Comparativo de inferioridade:

Ex.: Mari é menos tímida que sua Superlativo absoluto analítico:


irmã.
Advérbio de intensidade + adj.

Ex.: Mari é muito inteligente.


Comparativo de superioridade:

Ex.: Mari é mais tímida que sua irmã.


Superlativo relativo: relação de um
CUIDADO com o comparativo indivíduo com o grupo.
irregular de superioridade:
Superlativo relativo de
Ex.: Lucas é “mais bom” que Pedro. superioridade:

(Está errado, pois o correto seria Ex.: Roberto é o menino mais forte do
melhor ”). bairro.

Ex.: Mauro é “mais ruim” que Fábio.

(Está errado, pois o correto seria “pior”). Superlativo relativo de inferioridade:

Ex.: Marcelo é o empregado menos


Bom – melhor
produtivo da empresa.
Ruim/mal – pior

Grande – maior

Pequeno – menor

CUIDADO, estes mesmos adjetivos


voltam à f orma regular quando comparo
2 características do mesmo indivíduo:

Ex.: Matias é mais grande que


pequeno. (correto)

Ex.: Lucas é mais bom que ruim.


(correto)

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DIREITO E GARANTIAS FUNDAMENTAIS

DICA 16

DIREITOS E GARANTIAS FUNDAMENTAIS - NACIONALIDADE

A Constituição Federal, em seu art. 12, §2º, proíbe dif erenciação entre brasileiros natos
e naturalizados. Contudo, alguns cargos públicos são privativos a brasileiros natos:

Presidente e Vice-Presidente da República;

Presidente da Câmara dos Deputados;

Presidente do Senado Federal;

Ministro do Supremo Tribunal Federal;

Carreira diplomática;

Of icial das Forças Armadas;

Ministro de Estado da Def esa.

ATENÇÃO!

Nota-se que o brasileiro naturalizado pode ocupar o cargo de deputado ou senador, o


que não pode é ser presidente dessas Casas.

Os portugueses equiparados não podem ocupar cargos privativos de brasileiro nato, já


que eles recebem o tratamento de brasileiro naturalizado.

DICA 17

DIREITOS DE NACIONALIDADE

O Pacto San José da Costa Rica, em seu artigo 20, def ine a nacionalidade como direito
f undamental do indivíduo.

Extradição: nenhum brasileiro será extraditado, salvo se naturalizado, em caso de


crime comum, praticado antes da naturalização, ou de comprovado envolvimento em
tráf ico ilícito de entorpecentes e drogas e af ins.
IMPORTANTE: o Brasil não pode conceder a extradição de estrangeiro por crime
político de opinião.

DICA 18

PERDA DA NACIONALIDADE – ATUALIZAÇÃO RECENTE!

Segundo o artigo 12, §4º da Constituição Federal, será declarada a perda da


nacionalidade do brasileiro que:

tiver cancelada sua naturalização, por sentença judicial, em virtude de f raude


relacionada ao processo de naturalização ou de atentado contra a ordem constitucional e o
Estado Democrático;
f izer pedido expresso de perda da nacionalidade brasileira perante autoridade
brasileira competente, ressalvadas situações que acarretem apátrida.

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ATUALIZAÇÃO RECENTE! ESSA VAI CAIR!

Além de alterar os incisos do artigo 12 da CF, a emenda nº 131/23 acrescentou o §5º


ao respectivo diploma legal, o qual estabelece que a renúncia da nacionalidade, nos
termos do inciso II do § 4º do mencionado artigo, NÃO impede o interessado de readquirir
sua nacionalidade brasileira originária, nos termos da lei.

Portanto, agora, ao contrário de antigamente, o brasileiro que adquirir a nacionalidade


de outro País, não perderá a sua nacionalidade brasileira originária!

Com isso, f ique atento (a), pois a Banca adora cobrar essas atualizações “quentinhas” e
induzir o candidato que não está atento as novidades legislativas a erro.

Portanto, leia, releia e entenda isso, evitando assim em cair em pegadinhas.

DICA 19

DOS DIREITOS POLÍTICOS

Os direitos políticos são os que asseguram a soberania popular, através do alistamento


eleitoral, o qual garante o exercício da cidadania.

Direitos Políticos Negativos: traduzem os impedimentos e as causas de


inelegibilidade, sejam a impossibilidade de participar das eleições ou privação dos direitos
políticos.

Direitos Políticos Positivos: possibilidade das pessoas de votarem ou serem votadas,


traduzido no conhecido direito de suf rágio.

Soberania Popular: plebiscito é a consulta do povo em um momento prévio à


elaboração da lei, já o ref erendo é a consulta que ocorre após a elaboração de lei.

DICA 20

DIREITOS POLÍTICOS
Sobre o tema dos direitos políticos, tem sido cobrado em provas de concursos apenas a
literalidade dos dispositivos legais dos arts. 14 a 16, da CF.

DIREITO DE VOTAR

VOTO OBRIGATÓRIO VOTO FACULTATIVO VOTO PROIBIDO

Maiores de 18 anos e menor Maior de 16 anos e Menor de 16 anos;


de 70 anos. menor de 18 anos;

Maior de 70 anos; Militar conscrito

Analf abetos Estrangeiros

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DICA 21

DIREITOS POLÍTICOS POSITIVOS


Os direitos políticos positivos permitem a participação do indivíduo no processo eleitoral e
na vida política do Estado.

Os direitos políticos positivos subdividem-se em:


Direito do suf rágio (é o direito de votar e ser votado);

Alistabilidade (capacidade eleitoral ativa – votar);

Elegibilidade (capacidade eleitoral passiva – ser votado);

O voto é a forma pela qual se exerce o sufrágio. Atualmente o suf rágio é universal, ou
seja, não há restrições quanto ao exercício do voto. Ao contrário do suf rágio restritivo, que
condicionava o voto, por exemplo, a características econômicas.

A alistabilidade são as condições para o exercício do direito de voto, sendo


considerados inalistáveis os conscritos (quem está prestando o serviço militar obrigatório)
e os estrangeiros.
A elegibilidade corresponde a capacidade de ser votado, cujos requisitos estão
elencados no art. 14, §3º, da CF (leitura obrigatória).

ATENÇÃO!

Para as idades mínimas para concorrer a cargos eletivos:

35 anos para Presidente e Vice-Presidente da República e Senador;

30 anos para Governador e Vice-Governador de Estado e do Distrito Federal;

21 anos para Deputado Federal, Deputado Estadual ou Distrital, Pref eito,


Vice-Pref eito e juiz de paz;

18 anos para Vereador.

DICA 22

DIREITOS POLÍTICOS NEGATIVOS

Os direitos políticos negativos ref erem-se às inelegibilidades, condições específ icas que
impedem o registro da candidatura. Destaca-se que a inelegibilidade pode ser absoluta ou
relativa.

A inelegibilidade absoluta se ref ere à condição da pessoa e aplica-se apenas para os


analf abetos e inalistáveis (estrangeiros e conscritos).

A inelegibilidade relativa está relacionada ao cargo ocupado.

São hipóteses:

Relacionada ao cargo de Chefe do Executivo (Presidente, Governador e Pref eito) –


apenas poderão ser reeleitos para um único período subsequente;

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Relacionadas a outros cargos – aplica-se apenas para os cargos de Chef e do


Executivo, pois se quiserem concorrer a outros cargos eletivos, terão que se
desincompatibilizar 6 meses antes da eleição.

Relacionados a cargos não eletivos: os militares deverão cumprir os requisitos do


art. 14, §8º, da CF; aos juízes e membros do Ministério Público são vedadas a dedicação
a atividades político-partidárias.

Relacionadas ao parentesco – São inelegíveis, no território de jurisdição do titular, o


cônjuge e os parentes consanguíneos ou af ins, até o segundo grau ou por adoção , do
Presidente da República, de Governador de Estado ou Território, do Distrito Federal, de
Pref eito ou de quem os haja substituído dentro dos seis meses anteriores ao pleito, salvo
se já titular de mandato eletivo e candidato à reeleição (art. 14, §7º, da CF)

Lei complementar poderá estabelecer outras hipóteses de inelegibilidade.

DICA 23

DIREITOS POLÍTICOS NEGATIVOS – DESINCOMPATIBILIZAÇÃO


A desincompatibilização signif ica a condição para que os Chefes do Executivo concorram
a outros cargos eletivos.

“Para concorrerem a outros cargos, o Presidente da República, os Governadores de Estado


e do Distrito Federal e os Pref eitos devem renunciar aos respectivos mandatos até seis
meses antes do pleito” (art. 14, §6º, da CF).

Supondo que o Governador do Estado manif este o interesse de não concorrer à reeleição e
queira disputar as próximas eleições para o cargo de Senador. Dessa f orma, para que o
Governador possa concorrer a uma das vagas ao Senado, ele precisará renunciar ao seu
mandato como Governador até 6 meses antes do pleito (eleição).

Caso não renuncie o mandato, haverá uma causa de inelegibilidade relativa, que o
impedirá de disputar as eleições ao Senado Federal.

DICA 24

DIREITOS POLÍTICOS NEGATIVOS – INELEGIBILIDADE EM RAZÃO DO


PARENTESCO

Essa espécie de inelegibilidade relativa, quanto ao parentesco, também somente se aplica


aos cargos de Chef e do Executivo.

Dispõe o art. 14, §7º, da CF que:

“São inelegíveis, no território de jurisdição do titular, o cônjuge e os parentes


consanguíneos ou af ins, até o segundo grau ou por adoção, do Presidente da República,
de Governador de Estado ou Território, do Distrito Federal, de Pref eito ou de quem os
haja substituído dentro dos seis meses anteriores ao pleito, salvo se já titular de mandato
eletivo e candidato à reeleição.”

O filho do Governador do estado queira concorrer às próximas eleições para o cargo de


deputado estadual, caso o Governador esteja exercendo o seu mandato, o f ilho do
Governador não poderá se candidatar ao cargo de deputado estadual daquele mesmo
estado.

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Exceções:
Se o f ilho do governador do estado se candidatar para deputado estadual ou qualquer
outro cargo em outro estado, não haverá inelegibilidade;

Se o f ilho do governador já exercia o cargo político de deputado estadual no “Estado


A”, não haverá inelegibilidade se ele se candidatar à reeleição, mesmo que o governador
seja seu pai;

Por f im, se o governador renunciar ao mandato 6 meses antes do pleito, o seu


f ilho poderá se candidatar a cargo eletivo no mesmo estado.

DICA 25

DIREITOS POLÍTICOS NEGATIVOS – MILITARES

Os militares conscritos são inalistáveis e, por consequência, são inelegíveis de f orma


absoluta.

Os militares alistáveis, que não estão conscritos, são elegíveis, atendidas as seguintes
condições:

Militar com menos de dez anos de serviço, deverá afastar-se da atividade;

Militar com mais de dez anos de serviço, será agregado pela autoridade superior e,
se eleito, passará automaticamente, no ato da diplomação, para a inatividade.

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ORGANIZAÇÃO DO ESTADO

DICA 26

PRINCÍPIO DA EFICIÊNCIA

Esse princípio f oi introduzido na Constituição Federal a partir da EC nº 19/98. E com o


advento dessa emenda, passou-se do modelo de administração burocrática para o de
administração gerencial.

O agente público deve conjugar a busca da melhoria da qualidade dos serviços públicos
com a racionalidade dos gastos públicos.

Princípio da economicidade: em síntese, ordena que seja f eita avaliação do custo e


benef ício dos gastos públicos.

DICA 27

ARTIGO 38 DA CONSTITUIÇÃO FEDERAL


No conteúdo programático da matéria ora aqui estudada consta o artigo 38 da Constituição
Federal, o qual, diga-se de passagem, é de extrema relevância para a sua prova do CNU
(e para as demais também rs). Por isso, f ique atento!

Ao servidor público da administração direta, autárquica e f undacional, no exercício de


mandato eletivo, aplicam-se as seguintes disposições:

tratando-se de mandato eletivo federal, estadual ou distrital, f icará af astado de seu


cargo, emprego ou f unção;

investido no mandato de Pref eito, será afastado do cargo, emprego ou f unção, sendo-
lhe f acultado optar pela sua remuneração;

investido no mandato de Vereador, havendo compatibilidade de horários, perceberá


as vantagens de seu cargo, emprego ou f unção, sem prejuízo da remuneração do cargo
eletivo, e, não havendo compatibilidade, será aplicada a norma do inciso anterior;

em qualquer caso que exija o af astamento para o exercício de mandato eletivo, seu
tempo de serviço será contado para todos os ef eitos legais, exceto para promoção por
merecimento;

para ef eito de benef ício previdenciário, no caso de af astamento, os valores serão


determinados como se no exercício estivesse.

na hipótese de ser segurado de regime próprio de previdência social, permanecerá


filiado a esse regime, no ente f ederativo de origem.
DICA 28

ART. 39 DA CONSTITUIÇÃO FEDERAL

Conf orme dispõe o artigo 39 da Constituição Federal, a União, os Estados, o Distrito Federal
e os Municípios instituirão conselho de política de administração e remuneração de pessoal,
integrado por servidores designados pelos respectivos Poderes.

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É importante destacar que a f ixação dos padrões de vencimento e dos demais


componentes do sistema remuneratório observará:

a natureza, o grau de responsabilidade e a complexidade dos cargos componentes de


cada carreira;

os requisitos para a investidura;

as peculiaridades dos cargos.

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DIREITO ADMINISTRATIVO

DICA 29

ATO ADMINISTRATIVO - OBJETO

Atos de Império: são atos praticados pela administração usando sua supremacia
sobre o administrado ou servidor, que obriga o atendimento, expressando sua vontade
soberana.

Atos de Gestão: a administração pratica os atos sem usar a supremacia. Quando


praticados regularmente geram direitos subjetivos e permanecem imodif icáveis.

Ex.: autorização e licença.

Atos de Expediente: são aqueles que se destinam a dar andamento aos processos
dentro das repartições públicas, para que seja prof erida decisão pela autoridade
competente.
DICA 30

FORMAÇÃO DO ATO ADMINISTRATIVO

Atos Simples: são os que resultam da manif estação de vontade de um único órgão
ou de apenas um agente público.

Ato Composto: são os que resultam da vontade única de um órgão ou agente, mas
que depende da aprovação de outro órgão para produzir ef eitos.

Ato Complexo: são os que precisam do encontro de vontades de mais de um


órgão. Essas vontades têm de estar em conjunto, dif erentemente do ato composto, que
depende da aprovação. No ato complexo, todas as vontades têm o mesmo nível.

DICA 31

EFICÁCIA

Válido: ato de acordo com a lei.

Nulo: ato com vício insanável, não admite convalidação, ou seja, o def eito não permite
correção.

Inexistente: tem aparência de regular, mas não se aperfeiçoa, não gera ef eitos.

DICA 32

ELABORAÇÃO

Perfeito: o ato percorreu todas as f ases para sua f ormação e produção. Não signif ica
ainda que o ato é legal, mas sim que percorreu as fases anteriores, antes de ser
validado.

Imperfeito: o ato resta incompleto na sua f ormação, ou seja, não completou as


fases necessárias para sua formação.

Pendente: é o ato que, embora perfeito, pois reúne todos os elementos para sua
f ormação, não produz efeitos, pois não atingiu o termo ou condição que depende sua
produção de ef eitos.
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18
MEMOREX CNU (BLOCO 08) – RODADA 05

Consumado/Exaurido: já produziu todos os ef eitos esperados. Não admite


revogação, pois já extinto.
DICA 33

EFEITOS

Ato Constitutivo: Ato que cria, modifica ou extingue um direito ou uma situação.

Ato Declaratório: A administração apenas reconhece um direito já existente.

Ato Enunciativo: A administração atesta uma situação. Ex.: atestado.


DICA 34

RESULTADO

Atos Ampliativos: São aqueles que aumentam a atuação do administrado.

Ex.: Licença.

Atos Restritivos: São aqueles que limitam a atuação do administrado.

Ex.: Revogação Licença.


DICA 35
ESPÉCIES DE ATOS ADMINISTRATIVOS - ATOS NORMATIVOS

Atos normativos são atos que possuem comando para correta aplicação da lei.

Ex.: Decretos, Instruções Normativas, Regimentos e Resoluções.

As espécies de atos podem ser representadas pelo Mnemônico: “NONEP”

N normativos

O ordinatórios

N negociais

E enunciativos

P punitivos

DICA 36

ATOS ORDINATÓRIOS E NEGOCIAIS

Atos Ordinatórios: são atos que disciplinam o funcionamento da administração e


dos seus agentes.

Ex.: Instruções, Circulares, Portarias, Avisos, Ordens de Serviço, Of ícios e Despachos.

Atos Negociais: são atos praticados mediante declaração de vontade do Poder


Público, em atendimento a pretensão do particular.

Ex.: Licença, Autorização e Permissão.


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19
MEMOREX CNU (BLOCO 08) – RODADA 05

DICA 37

ATOS ENUNCIATIVOS E PUNITIVOS

Atos Enunciativos: são atos que a administração se limita a certificar ou atestar um


f ato ou emitir opinião sobre determinado assunto.

Ex.: Certidões, Atestados e Pareceres.

Atos Punitivos: São atos que constituem sanção imposta pela Administração em
relação à infração de disposições legais.

Ex.: multa, interdição, demolição.


DICA 38

RESPONSABILIDADE CIVIL DO ESTADO

Trata-se de natureza civil e extracontratual (aquiliana).

É a obrigação de reparar os danos lesivos a terceiros, seja de natureza patrimonial ou


moral.

Segundo o artigo 37, parágraf o 6º, as pessoas jurídicas de direito público e as de


direito privado prestadoras de serviços públicos responderão pelos danos que seus
agentes, nessa qualidade, causarem a terceiros, assegurado o direito de regresso contra
o responsável nos casos de dolo ou culpa.

Conf orme a redação do parágraf o 6º, no Brasil vigora a responsabilidade objetiva do


Estado, na modalidade de risco administrativo.

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MEMOREX CNU (BLOCO 08) – RODADA 05

MATEMÁTICA

DICA 39
PORCENTAGEM

Para calcular o valor após um aumento percentual, multiplicamos este valor por (i+1), se
os aumentos f orem sucessivos multiplicamos todos eles x(1+i1) x(1+i2) x(1+i3)
x...x(1+in).

Já no desconto percentual multiplica-se por (1-i), em que o i f icará na f orma decimal, ou


seja, 15% será 0,15, 10% será 0,1 e 2% será 0,02.

Um aumento de i% e depois uma redução de i% não resulta no valor inicial.

A Variação Percentual é dada pela seguinte f órmula:

VAR= (V_final - V_inicial) /V_nicial

Ex.: Sobre o preço P de venda de determinado produto, aplicou-se um aumento de 15%


e, sobre o novo preço de venda do produto, aplicou-se, dias depois, um desconto de 10%.
Após essas duas mudanças, comparado ao preço P, o preço f inal de venda do produto
aumentou:

O preço inicial é P, já o preço f inal será P_f inal = Px (1+0,15) x (1-0,1)


=Px1,15x0,9=1,035P. VAR = (P_f inal - P_inicial) /P_inicial = (1,035P-P)/P=0,035 em
porcentagem multiplica-se por 100, VAR=0,035x100=3,5%.

DICA 40

PORCENTAGEM

Uma loja vende determinado produto em promoção com 15% de desconto sobre o preço
de venda. Mário comprou o produto e, por ter pagado à vista, ganhou mais 10% de desconto
sobre o preço do produto na promoção. Nessa situação, o desconto total concedido a Mário
f oi de:
Preço do produto(P), Mario comprou por 15% de desconto mais um desconto de 10%, daí
P_Final=Px (1-0,15) (1-0,1) =Px0,85x0,9=Px0,765;

Desconto Total = (P_Final - P_Inicial) / P_Inicial = (Px0,765-P) / P =- 0,235 = -


23,5%;

Se um lojista aumentar o preço original de um produto em 10% e depois der um desconto


de 20% sobre o preço reajustado, então, relativamente ao preço original, o preço f inal do
produto será:

Vamos supor que o preço do produto é 100, 1º aumento de 10% e 2º desconto de 20% →
Preço_Final=100x (1+0,1) x (1-0,2) =88. Portanto, a variação será de VAR= (88-100)
/100=0,12=-12% de redução.

DICA 41

EQUAÇÕES/SISTEMAS - EQUAÇÃO E SISTEMA DO 1-GRAU

Envolve duas equações com duas variáveis dif erentes.

Identificamos um problema de sistema quando ideias dif erentes f ormando um TOTAL


estabelecido numa questão.

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21
MEMOREX CNU (BLOCO 08) – RODADA 05

A solução de um sistema linear é todo conjunto ordenado e f inito que satisfaz ao mesmo
tempo TODAS as equações do sistema.

Ex.: O par (8, 12) é solução do sistema abaixo pois substituindo esses valores nas
variáveis X e Y satisf az o resultado para cada equação dada.

DICA 42

MÉTODO DE RESOLUÇÃO DO SISTEMA

Temos dois métodos para solucionar um sistema do 1-grau: adição e substituição.

Adição: Para realizar o método da adição, devemos lembrar que os coeficientes de


uma das variáveis devem ser opostos.

Ex.:

corta o y e conclui o x:

4x + 0y = -12

4x = -12

x = -3

Substituição: O método da substituição seguimos em seguir duas etapas. Primeira


etapa consiste em escolher uma das equações (a mais f ácil) e isolar uma das incógnitas
(a mais f ácil) e segunda etapa basta substituir, na equação não escolhida, a
incógnita isolada.

Ex.:

Resolução:

x – 2y = -7

x = -7 + 2y (isolada), portanto: 3x + 2y = -7

3 (-7 + 2y) + 2y = - 5

-21 +6y + 2y =-5

8y = -5 +21

8y = 16

y=2

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DICA 43

EQUAÇÕES DO 2-GRAU
Caracterizada por um polinômio de grau 2, ou seja, um polinômio do tipo ax2+bx+c, em
que a, b e c são números reais.

A equação de 2º grau pode ser representada por ax²+bx+c=0, em que os


coef icientes a, b e c são números reais, com a ≠ 0.

Ex.: 2x2 +4x – 6 = 0 → a = 2; b =4 e c = – 6

x2 – 5x + 2 = 0 → a =1; b= – 5 e c = 2

A equação do 2º grau é classif icada como completa quando todos os coef icientes são
dif erentes de 0, ou seja, a ≠ 0, b ≠ 0 e c ≠ 0. A equação do 2º grau é classif icada
como incompleta quando o valor dos coef icientes b ou c são iguais a 0, isto é, b = 0 ou c
= 0.

DICA 44

FUNÇÕES - FUNÇÃO AFIM

Conhecida como f unção do 1-GRAU, apresenta-se de f orma completa por Y = AX+B

A = número que representa algo variável, depende do x.

B = número que representa algo fixo ou constante.


Seu GRÁFICO será uma reta inclinada (aǂ0) ou paralela (a=0) ao eixo das
ABSCISSA(X) de um plano cartesiano.

Aplica-se em situações problemas que envolvem equações para cálculos de custos,


preços, lucros e etc.
DICA 45
FUNÇÃO QUADRÁTICA

Conhecida como f unção do 2-GRAU, tem relação def inida por Y = AX2 + BX + C

Seu gráfico terá comportamento de uma parábola que dependerá do número


representado por A na f unção.

A positivo = parábola voltada para cima.

A negativo = parábola voltada para baixo.

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23
MEMOREX CNU (BLOCO 08) – RODADA 05

Aplica-se essa f unção para def inição de altura máxima de algum contexto pela relação
Y = - ∆/4.A, lembrando que ∆ = B2 – 4.A.C.

DICA 46
FUNÇÃO EXPONENCIAL

Função do tipo y = a x (com a > 0 e a ≠ 1)


a = representa a BASE da f unção

Seu gráfico é uma curva que corta o número 1 no eixo da ordenada(y). Sendo
crescente ou decrescente o comportamento do gráf ico.

Para resolução de suas equações é necessário conhecer propriedades de potências.

DICA 47

APLICAÇÃO DE FUNÇÕES

Os juros simples é uma aplicação de função afim para os juros em relação ao tempo.

J = C.i.t , juros como f unção de Y e tempo como f unção de X.

Os juros compostos é uma aplicação de função exponencial.


M = C.(1+i)t, montante como f unção de Y e tempo como expoente para X.

A equação do 2-grau é uma aplicação de função quadrática.

Y = AX2 + BX + C
DICA 48

FUNÇÃO LOGARITMICA

Tem em sua estrutura a relação y = logab

a = representa a base.

b = representa o logaritmando.
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24
MEMOREX CNU (BLOCO 08) – RODADA 05

É a f unção inversa da função exponencial. Portanto teremos:


logab = x → ax = b

É aplicada em problemas que envolvem um contexto de decibéis ou magnitude de


tremores de terra por suas teorias de propriedades.

Exemplos:

Radioativida: Os químicos, para determinar o tempo de desintegração de uma


substância radioativa, utilizam a f órmula Q=Q0⋅ 2,71-rt

Terremotos: relaciona as duas grandezas é dada pela seguinte equação logarítmica logE
= 1,44 + 1,5 M. (M = MAGNITUDE)

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REALIDADE BRASILEIRA

DICA 49

LUTA ANTIRRACISTA NO BRASIL

A história da escravidão é crucial para entender o racismo no Brasil. No decorrer desse


período, milhões de af ricanos f oram trazidos à f orça para o Brasil, e essa exploração deixou
um legado de desigualdade e discriminação que ainda enf rentamos hoje.

Após a abolição da escravatura em 1888, a população negra prosseguiu enf rentando


discriminação e exclusão social. A ideologia do branqueamento promovida pelo Estado
brasileiro nas primeiras décadas do século XX agravou ainda mais as desigualdades.

Essa ideologia tinha por intuito "embranquecer" a população por meio da miscigenação,
mas acabou apenas ref orçando o racismo e a segregação. Foi apenas com o movimento
negro e a luta por direitos civis e políticos nas décadas de 1950 e 1960 que começamos a
ver mudanças signif icativas.

Por sua contribuição à luta antirracista, o 18 de julho f oi transf ormado pelas Nações Unidas
(ONU) no Mandela´s Day, o Dia Internacional Nelson Mandela – pela liberdade, justiça e
democracia, uma maneira de lembrar a dedicação e seus serviços à humanidade.

DICA 50
LUTA ANTIRRACISTA NO BRASIL

Nos anos 1970 e 1980, o Brasil viu um aumento na conscientização e na organização dos
movimentos negros, que lutavam contra o racismo e pela igualdade de direitos.

O reconhecimento da importância da cultura af ro-brasileira também cresceu nesse período.

Um ponto que merece destaque é que a Constituição de 1988 trouxe disposições


importantes para a promoção da igualdade racial e a proteção dos direitos humanos no
Brasil. Entretanto, ainda temos muito trabalho a f azer, já que o racismo persiste em várias
áreas, como educação, emprego e justiça.

DICA 51

LUTA ANTIRRACISTA NO BRASIL: CASO GENIVALDO

O caso Genivaldo aconteceu este ano, em Umbaúba, no sul do estado de Sergipe, a cerca
de 100 km de Aracaju, onde uma abordagem extremamente truculenta de agentes da Polícia
Rodoviária Federal, que culminou na morte de Genivaldo de Jesus Santos, um homem de
38 anos. Genivaldo tinha esquizof renia e f azia o uso de remédios controlados.
O laudo da perícia realizada pela própria PF (Polícia Federal) sobre o caso af irma que a
inalação de gases tóxicos provocou um colapso no pulmão do homem.

Recentemente, o Ministério da Justiça e Segurança Pública (MJSP) assinaram um acordo


com a organização da sociedade civil EducaAf ro Brasil, assumindo o compromisso de
implementar uma série de medidas a f im de promover a cultura e o respeito aos
Direitos Humanos e o combate ao racismo estrutural dentro da Polícia Rodoviária Federal
(PRF).

IMPORTANTE: A resolução inclui a capacitação e a sensibilização de agentes.

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26
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DICA 52

HISTÓRIA DOS POVOS INDÍGENAS DO BRASIL


Os povos indígenas do Brasil resistiram com muita garra e f orça de vontade à colonização
e à exploração de suas terras. Eles preservaram suas línguas, culturas e tradições,
adaptando-se às mudanças e mantendo uma ligação prof unda com a terra e a natureza.
A CF/88 é um marco importante para os direitos dos povos indígenas no Brasil. Ela
reconheceu suas terras como de posse permanente e inalienável, estabeleceu a obrigação
do Estado de demarcá-las e protegê-las, e reconheceu sua diversidade cultural e direitos
sociais. No entanto, a realidade é que muitos desaf ios persistem, incluindo a luta contínua
pela demarcação de terras, a pressão da exploração de recursos naturais e a ameaça do
desmatamento.

POVOS DO XINGU: Ponto de atenção: são cerca de 20 aldeias que f icam em uma
área de 20 mil km² na região do Alto do Xingu, no Centro-Oeste brasileiro, onde f oram
recentemente descobertas por Michael Heckenberger, da Universidade da Flórida, com a
colaboração de prof issionais brasileiros e indígenas locais.

Kuhikugu possui um centro de mais de 50 hectares, que eram não só palco de cerimônias,
mas também tinham casas, com uma grande praça.

DICA 53

HISTÓRIA DOS POVOS INDÍGENAS DO BRASIL-POPULAÇÕES INDÍGENAS NA


AMAZÔNIA ATUAL

A maior parte dos indígenas do país (51,25% ou 867,9 mil indígenas) moram na Amazônia
Legal (segundo o IBGE), região f ormada pelos estados do Norte, Mato Grosso e parte do
Maranhão.

O Norte concentrava 44,48% da população indígena do país em 2022 (totalizando 753.357


pessoas). Outros 31,22% estavam no Nordeste (o equivalente a 528.800 pessoas).

DICA 54

POPULAÇÕES INDÍGENAS NA AMAZÔNIA ATUAL- FOCO NO ESTADO DO AMAZONAS

O estado do Amazonas possui a maior parte dos indígenas do país, com um total de 28,98%
de população.

Manaus, São Gabriel da Cachoeira e Tabatinga, todas no Amazonas, têm o maior número
de indígenas do país. Na sequência, aparecem Roraima (71.412) e Mato Grosso do Sul
(68.534).

Dado importante: A Terra Indígena Yanomami (AM/RR) era a que tinha o maior
número de pessoas indígenas (27.152), seguida pela Raposa Serra do Sol (RR), com 26.176
habitantes indígenas, e pela Évare I (AM), com 20.177, segundo o IBGE.

DICA 55

HISTÓRIA DOS POVOS INDÍGENAS DO BRASIL-POVOS NO NOROESTE AMAZÔNICO

Os povos de dialetos Tukano e Arúak moram principalmente nas margens dos grandes e
pequenos rios, mas proximidades da Colômbia, sendo exímios pescadores e agricultores.

Curiosidade sobre o povo Tukano: O início do ciclo anual dos Tukano é marcado pela
Enchente de Jararaca (Aña poero). A constelação Jararaca tem as partes Lúmen (Aña

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27
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siõkhã), Cabeça (Aña duhpoa), Bolsa de Veneno (Aña nimaga), Fígado (Aña ñemeturi), Ovos
(Aña dieripa), Corpo (Aña ohpu) e Rabo (Aña pihkorõ).

DICA 56

HISTÓRIA DOS POVOS INDÍGENAS DO BRASIL-POVOS NO NORDESTE

A região Nordeste é a 2ª região do país com o maior número de indígenas, com 528.800
pessoas que se autodeclaram. Em relação aos estados da região, temos em 3º lugar o
Maranhão, em 2º Pernambuco, que conta 106.634 e em 1º lugar Bahia, que tem 229.103
pessoas indígenas.

São algumas das etnias da região do Nordeste:

Pankararú

Xacriabá

Atikum

Truká

Tupiniquim

Tupinambá

Tapeba

Funi-ô

Pitaguari

Kambiwá.

DICA 57

HISTÓRIA DOS POVOS INDÍGENAS DO BRASIL - POVOS NO SUDESTE

A região Sudeste abriga uma variedade de grupos indígenas com distintas línguas, culturas
e histórias. Estes povos indígenas que habitam o Sudeste enf rentam uma série de desaf ios,
incluindo a pressão da expansão urbana, a exploração de recursos naturais e a
discriminação.

Contudo, eles também têm trabalhado para revitalizar suas línguas, culturas e tradições, e
muitos têm buscado se envolver na política e na educação para f ortalecer suas
comunidades.

DICA 58
HISTÓRIA DOS POVOS INDÍGENAS DO BRASIL - DIREITOS

Caso Galdino Jesus dos Santos: O emblemático e triste caso do assassinato do índio
Galdino Jesus dos Santos, em Brasília, em 1997.

Galdino estava em Brasília com outros integrantes da etnia Pataxó Hã -Hã-Hãe para
participar de reuniões com representantes do governo f ederal sobre conf litos f undiários
envolvendo as terras indígenas de seu povo. Na madrugada de 20 de abril de 1997, após
participar de eventos do Dia do Índio, ele chegou na pensão onde estava hospedado, mas
f oi obstado de entrar.

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Foi então que ele descansou em um ponto de ônibus a 20 metros do imóvel. Pouco depois,
f oi acordado com o corpo coberto por chamas.

Quem cometeu esse crime f oram cinco jovens de f amílias ricas da capital f ederal, que
julgaram que seria “engraçado” atear f ogo numa pessoa que dormia na rua. Eles jogaram
sobre Galdino um líquido inf lamável e riscaram palitos de f ósf oro, f ugindo posteriormente
em um Chevrolet Monza. Pouco tempo depois, Galdino morreu.
Em seus depoimentos à Justiça, os réus disseram que o objetivo era "dar um susto" em
Galdino e f azer uma "brincadeira" para que ele se levantasse e corresse atrás deles. Um
dos rapazes disse à imprensa que ele e seus amigos haviam achado que Galdino "era um
mendigo" e que, por isso, cometeram o crime.

O caso do homicídio de Galdino até hoje causa bastante indignação, suscitando debates
acerca da proteção dos povos indígenas. Sem dúvidas, o Brasil necessita ainda evoluir muito
no que tange à proteção dos indígenas.

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