Location via proxy:   [ UP ]  
[Report a bug]   [Manage cookies]                

Resumo Geografia Fisica Escisah

Fazer download em pdf ou txt
Fazer download em pdf ou txt
Você está na página 1de 14

ESCISAH – MBANZA KONGO

ESCOLA SUPERIOR DE CIÊNCIAS SOCIAIS, ARTES E


HUMANIDADES
CURSO DE CIÊNCIAS SOCIAIS
LICENCIATURA EM HISTÓRIA E ARQUEOLOGIA

RESUMO – GEOGRAFIA FÍSICA

Surgimento do Universo: Duas teorias:

 Teoria do Átomo Primitivo de Lemâitre: admite a possibilidade


de há cerca de vários milhoes de anos o Universo ter estado
concentrado num único átomo com as dimensões de alguns
minutos-luz, que sob enormes presssões teria explodido;
 Teoria do Big Bang – a Grande Explosão: baseada no postulado
que o Universo terá tido origem há cerca de 15 mil milhões de
anos, numa violenta explosão a que designamos de Big Bang.

Planetas: astros sem luz própria que orbitam em torno de uma estrela
que as ilumina.

Planetas Principais:

 Rochosos: Mercúrio, Vênus, Terra e Marte.


 Gasosos: Júpiter, Saturno, Urano, Nepturno, Plutão.

Planetas Secundários:

 Satélites artificiais.
 Satélites naturais.

1
Sobre a TERRA

A Terra é o terceiro planeta do sistema solar, tendo como


referência o Sol. Somente nela é possível encontrar água no estado
líquido, sendo que mais de 70% de sua superfície é coberta por essa
substância, até o momento, é o único planeta que abriga seres vivos.
O aprimoramento das técnicas cartográficas e o desenvolvimento
tecnológico foram de fundamental importância para esclarecer sobre a
forma da Terra. Com a utilização de instrumentos altamente avançados,
como, por exemplo, os satélites artificiais e as sondas espaciais, foi
possível estabelecer que a Terra possui cerca de 510 milhões de
quilômetros quadrados. Outra importante confirmação refere-se à sua
forma: um geoide, com leve achatamento nos polos. A superfície
terrestre é irregular, característica que impossibilita a sua
representação no plano (papel) sem que haja deformações. Seu formato
está em constante modificação, consequência das acções erosivas, dos
vulcões, do movimento das placas tectônicas, dos ventos, das chuvas,
do homem, etc. O planeta formou-se há 4,56 bilhões de anos, e a vida
surgiu na sua superfície um bilhão de anos depois.

A Translação é o movimento que a Terra realiza em torno do Sol e


assim percorrendo uma órbita elíptica. O movimento de translação é
realizado em aproximadamente 365 dias, 5 horas e 48 minutos.

Movimento de rotação é o movimento que a Terra realiza em


torno de si mesmo.

ATT: A Lua é o único satélite natural conhecido da Terra.

Representação da terra

Desde muito cedo que o ser humano demonstrou interesse em


representar a superfície terrestre. A Terra pode ser representada de
diversas formas, entre as quais se destacam os mapas e os globos.
Além destas, existem também as fotografias aéreas, as imagens de
satélite e os ortofotomapas.

2
Um globo terrestre é uma representação em escala reduzida do
planeta Terra. Com seu formato esférico, ele representa a superfície
terrestre de maneira mais fiel que o planisfério. Sua forma é
arredondada, porém, não permite a visualização de toda a superfície ao
mesmo tempo.

Formas de Principais Vantagens Principais Desvantagens


representação
-Difícil de ler, transportar e
arrumar;
-Representação mais fiel da
-Fornece muito pouco
Globos Terra pormenor;
-Não permite visualizar todo
o planeta em simultâneo;
-Fácil leitura, transporte e -Apresenta algumas
arrumação distorções da forma esférica
-Fornece maior pormenor da Terra
Mapas
que o globo
-Permite representar toda a
superfície da Terra ou apenas
parte dela

Tipos de mapas

Em função da diversidade de informações que podem ser


espacializadas e, dessa forma, expressas em um mapa, eles são
categorizados. Apresentamos abaixo quais são os principais tipos de
mapas utilizados e estudados pela Geografia.

→ Mapas físicos: Reúnem os aspectos físicos da superfície de um


determinado território, como: geomorfologia; hidrografia; altitude (mapa
hipsométrico); distribuição dos climas; cobertura vegetal, entre outros.

→ Mapa político: Representa a delimitação das fronteiras territoriais


entre municípios, estados e países. Apresenta normalmente o nome
dessas áreas e as suas respectivas capitais, quando é o caso.

→ Mapas económicos: Expressam as diferentes atividades econômicas


que são realizadas em níveis territoriais distintos. Os mapas

3
econômicos podem, além disso, sistematizar o Produto Interno Bruto
(PIB) de territórios, mostrar a distribuição espacial da sua População
Economicamente Activa (PEA) e outros dados.

→ Mapas demográficos: Retratam a distribuição da população em um


determinado território, sua concentração (densidade demográfica),
indicadores demográficos e outros aspectos populacionais passíveis de
serem retratados no espaço.

→ Mapa topográfico: São os mapas que representam o relevo de uma


determinada área. Cada nível altimétrico é representado por uma curva
de nível, que conecta pontos da mesma altitude. Quanto maior a
proximidade das linhas, mais íngreme ou abrupto é o relevo. A maior
distância indica áreas menos acidentadas e de relevo mais suave.

Importância dos mapas

Enquanto representações cartográficas da realidade, os mapas


trazem uma grande quantidade de informações a respeito de onde
vivemos e de diversas outras localidades, o que permite aprofundar os
nossos conhecimentos sobre o espaço e fazer a descoberta de novas
áreas. O conjunto de aspectos que os mapas podem retratar é amplo,
abrangendo desde características físicas de uma determinada porção da
superfície terrestre até dados econômicos e informações quantitativas e
qualitativas sobre a população de um lugar. Levando em consideração o
carácter das informações que podem ser reunidas nos mapas, eles se
tornam importantes também para o planejamento e para a gestão
pública, por exemplo, permitindo o comparativo de áreas e a
análise da evolução e transformação de um ou mais aspectos de
uma localidade específica, como o crescimento da área urbana de
um município. A importância dos mapas reside também, e
principalmente, no facto de eles serem ferramentas que nos
auxiliam na localização e nos nossos deslocamentos. Mediante a sua
leitura e interpretação, podemos identificar onde estamos, traçar rotas

4
para irmos de um ponto ao outro e, ainda, realizar o cálculo de
distâncias.

Linhas imaginárias do globo terrestre:

Paralelos e Meridianos

Os Paralelos e Meridianos correspondem às linhas imaginárias do


globo terrestre. Assim, enquanto os paralelos são as linhas traçadas
horizontalmente, os meridianos representam as linhas verticais. Essas
linhas cumprem a função de facilitar a localização no globo terrestre
(geolocalização).

De tal modo, além da Linha do Equador, destacam-se os paralelos:

 Trópico de Câncer (latitude de 23º27’N)


 Trópico de Capricórnio (latitude de 23º27’S)
 Círculo Polar Ártico (latitude de 66º33’N)
 Círculo Polar Antártico (latitude de 66º33’S)

Os meridianos são as linhas verticais imaginárias que formam


semi-circunferências no globo, os quais ligam os polos norte e sul e
auxiliam na medição da longitude. Dentre os meridianos, o meridiano
de grau zero é o mais importante, denominado de Meridiano de
Greenwich. Seu nome faz referência ao pelo Observatório de
Greenwich, na Inglaterra, localizado precisamente nessa linha. O
Meridiano de Greenwich possui longitude de 0° e divide o globo em dois
hemisférios:

 ocidental (oeste)
 oriental (leste)

As Camadas da Terra

A Geosfera é a camada sólida do planeta Terra que engloba a


crosta terrestre, o manto e o núcleo. É importante que os alunos
compreendam a estrutura do planeta em que vivemos, bem como as
suas principais características. A Terra está dividida em quatro
5
camadas: crosta, manto, núcleo externo e núcleo interno. A
classificação destas divisões está vinculada à natureza geológica de
cada uma destas camadas da terra. O estudo da geosfera por geólogos
e outros especialistas é realizado por meio da revisão experimental de
solos , especialmente em locais onde as características do terreno
revelam estratos da superfície que normalmente permaneceriam
ocultos.

1. A Crosta Terrestre – É a camada externa do planeta. Onde


pisamos e fazemos nossas atividades e construímos e
modificamos o espaço geográfico. Ela tem uma espessura
que varia de 25 a90 quilômetros aproximadamente.
Formado por rochas e minerais.
2. O Manto – É a camada intermediária, com 2.900
quilômetros de rochas derretidas, com pressão e altíssimas
temperaturas. O material denso e pastoso no manto é
chamado de magma. Quando esse magma sobe até a
superfície através da erupção de um vulcão esse magma
denomina-se lava.
3. O Núcleo Externo – Formado por ferro e níquel, está
aproximadamente 2.250 quilômetros. É nele que
encontramos o campo magnético que nos protege da
radiação solar.
4. O Núcleo Interno – É o centro da Terra. Composto de ferro
e níquel, sua espessura é de aproximadamente 3.470
quilômetros.

Por outro lado, o estudo da geosfera anda de mãos dadas com a


compreensão dos materiais que podemos encontrar em nosso planeta, o
que tem repercussões importantes em diversas indústrias, engenharia e
comércio internacional, entre outras áreas vitais.

6
Atmosfera terrestre

Atmosfera, camada gasosa que envolve a Terra, é composta por


gases como oxigênio, hidrogênio e gás carbônico. É dividida em
camadas e garante a sobrevivência no planeta.

Atmosfera terrestre corresponde a uma camada de ar que envolve


todo o planeta Terra e auxilia na manutenção da vida. É composta por
gases que não se dissipam, mantendo-se por meio da gravidade. Com
base no critério da dinâmica da temperatura, a atmosfera terrestre
divide-se em camadas.

Gases que compõem a atmosfera

Os gases que compõem a atmosfera terrestre não se dissipam com


facilidade em decorrência da ação atuante da gravidade. São eles:

1. Nitrogênio: representa cerca de 78% do volume da atmosfera.


O nitrogênio absorve poucas quantidades de calor proveniente do Sol.
Apesar de ser o gás com maior volume na atmosfera, não apresenta
papel muito importante.

2. Oxigênio: representa cerca de 21% do volume da atmosfera. O


oxigênio é o gás que possibilita a vida no planeta e que forma o gás
ozônio na atmosfera.

3. Argônio: representa cerca de 0,93% do volume da atmosfera.


O argônio é considerado um gás inerte, pois não reage com outros gases
que estão presentes na atmosfera. Assim, pode ser encontrado em sua
forma pura.

4. Gás carbônico: representa cerca de 0,039% do volume da


atmosfera. O gás carbônico é encontrado na atmosfera em decorrência
do processo de respiração dos seres vivos. Também pode ser
proveniente de processos de combustão.

5. Outros gases: há, na atmosfera, gases como neônio, metano,


hidrogênio, ozônio e hélio.

7
Na atmosfera terrestre, também é encontrado vapor d'água, que
não é um gás. O vapor d'água representa cerca de 4% do volume
atmosférico e diminui à medida que há o aumento da altitude. Esse
elemento atmosférico influencia diretamente nas dinâmicas das
temperaturas médias em todo o planeta, pois consegue absorver e
emitir calor para atmosfera.

Para que serve a atmosfera?

A atmosfera terrestre possibilita o efeito estufa, responsável pela


manutenção da vida na Terra. Essa camada de ar impede que o calor
proveniente do Sol retorne ao espaço rapidamente, evitando, assim,
grandes amplitudes térmicas entre o dia e a noite. Isso possibilita a
manutenção de uma temperatura média, que permite a existência de
vida na Terra. Além dessa importante função, a atmosfera terrestre
desempenha outras funções:

 Funciona como filtro, impedindo que os raios ultravioletas


provenientes do Sol cheguem até a superfície terrestre.
 Evita que meteoritos ou fragmentos rochosos que orbitam no
espaço cheguem até a Terra, fragmentando-os por meio de
processos de combustão em uma de suas camadas.

Camadas da ATMOSFERA:

 Troposfera: camada mais proxima da Terra, situando-se até 18


km a partir da superficie. Representa cerca de 80% da massa de
gases da atmosfera, possui a maior concentração de vapor
d´água. Aqui acontecem os fenómenos do clima, possui também
temperaturas baixas;
 Estratosfera: situada acima da troposfera, a partir dos 18 Km da
superficie e se eleva até 50 km. Possui a maior concentração de
ozôno, responsavel pela filtragem da radiação solar, é a camada
com temperaturas mais elevadas;
 Mesosfera: situada entre 50-80 km acima da superficie,
apresenta as mais baixas temperaturas da atmosfera (na ordem
8
dos – 85º C). o processo de combustão de meteoroides acontece
aqui;
 Termosfera: parte dos 80 km da superficie aproximadamente,
concentra uma grande quantidade de íons;
 Exosfera: camada mais extrema da atmosfera, tem inicio a partir
de 700 km da superfície em média. Impossível identificar ao certo
o seu termino.

1. Climatologia: é o estudo científico de climas.

1.1. O clima pode ser definido como uma condição atmosférica


média que ocorre em uma determinada área do planeta. Para entender
o perfil das localidades é importante entender os elementos e factores
climáticos existentes ali e como eles se comportam no decorrer do
tempo.

1. Meteorologia: se vai dedicar aos aspectos do estado de tempo,


basicamente as previsões do tempo.

1.1. Tempo atmosférico: corresponde as variações do estado de


tempo em minimas durações.

Elementos do clima

Os elementos do clima são os atributos básicos que servem para definir


o tipo climático de uma determinada região como a temperatura, a
umidade e a pressão atmosférica.

 Temperatura do ar: É a quantidade de calor existente nas


partículas de ar obtidos nos diferentes níveis da atmosfera
terrestre podendo ser medida em graus celsius (ºC) ou em outras
unidades de medida, como fahrenheit (ºF) e o kelvin (K). Esses
valores são influenciados por factores como: Altitude, Latitude,
Vegetação, Ventos, Correntes marítimas, Aglomerados urbanos e
Chuvas. E falando da temperatura na superfície da Terra, a
variação de temperatura anual em qualquer localização
geográfica, depende em grande parte, do tipo de bioma do local,

9
como discutido na Classificação climática de Köppen-Geiger,
abixa resumido.
 Precipitação: a precipitação é resumida como a fonte de água em
uma área e o sustento da humidade ambiental. Graças às
chuvas, a vegetação pode florescer e com ela o resto da cadeia
alimentar. A precipitação ocorre dependendo das temperaturas,
da quantidade de radiação solar, cobertura de nuvens, pressão
atmosférica, etc.
 Humidade do ar: É um elemento atmosférico que compõe o clima
e corresponde à presença de água no ar em forma de vapor. É
determinada por alguns factores climáticos e regula alguns
outros, a exemplo das variações de temperatura, factor que
interfere na dinámica climática e, em alguns casos, até na saúde
das pessoas. é a quantidade de água em sua forma gasosa
presente na atmosfera.
 Radiação: a radiação climática, em linhas gerais, pode ser
definida como todo o calor recebido pela atmosfera, a maior parte
advinda do sol, mas que também recebe a influência dos seres
vivos e dos elementos naturais e artificiais que refletem o calor já
existente. A radiação solar manifesta-se em diferentes tons de
intensidade ao longo do planeta, o que contribui para a formação
das chamadas zonas térmicas e climáticas da Terra.
 Pressão atmosférica: é o “peso” ou “força” exercidos pelo ar sobre
a superfície, pois, ao contrário do que muitas pessoas pensam, o
ar possui massa e, consequentemente, peso. A pressão
atmosférica costuma ser medida em milibares (mb) e é alterada de
acordo com a altitude local, onde quanto maior sua altitude,
maior sua pressão atmosférica.

1.3. Factores do clima

Os factores climáticos são aspectos do meio ambiente e da


atmosfera que determinam a dinâmica dos elementos do clima. Os

10
principais fatores climáticos, de grande importância na dinâmica do
clima em diferentes escalas espaciais, são os seguintes:

 Latitude: As Latitudes são distâncias traçadas que permitem


localizar qualquer ponto na superfície do planeta Terra. Elas
formam o sistema de coordenadas geográficas, que correspondem
à distância em graus medida com base na Linha do Equador. Ela
também é importante para a demarcação das zonas térmicas do
planeta Terra e está inteiramente ligada às diferenças da radiação
solar sobre a Terra. Assim, quanto mais próximo à Linha do
Equador (baixas latitudes), mais as temperaturas tendem a
aumentar. Por outro lado, à medida que nos direcionamos
rumo às zonas polares (altas latitudes), menores tendem a ser
as temperaturas.
 Altitude: em regiões mais altas, a pressão atmosférica
costuma ser menor, além do facto de a irradiação também ser
mais diminuta. Assim a temperatura costuma ser inferior, o
que nos faz concluir que quanto maior a altitude, menores as
temperaturas e, quanto mais próximo ao nível do mar,
maiores as temperaturas. Regiões mais altas costumam ser
mais frias.
 Maritimidade e continentalidade: Ambas designam factores
climáticos que ocorrem pelo movimento das massas de água dos
mares e oceanos, os quais interferem no clima das regiões, são
termos que caracterizam, respectivamente, a proximidade de um
local do mar ou a sua posição em uma região mais continental, o
que interfere diretamente sobre o clima. Isso ocorre porque o solo
costuma se aquecer ou se resfriar mais rapidamente do que a
água, o que acarreta uma maior amplitude térmica (diferença
entre a maior e menor temperatura) ao longo do ano em regiões
continentais e o inverso em regiões litorâneas. Contudo, há
diferença entre eles, a continentalidade, ocorre no interior dos
continentes, ou seja, nas áreas localizadas distantes dos litorais,

11
as quais apresentam maior amplitude térmica, enquanto a
maritimidade ocorre nas regiões litorâneas, as quais apresentam
menor amplitude térmica.
 Relevo: as formas de relevo afectam a maneira como o ar
circula em uma determinada região, o que determina diferentes
padrões de distribuição de humidade e a ocorrência de chuvas e
ventos. Também influencia o clima quando as regiões mais
altas impedem a passagem de massas de ar, fazendo com que
algumas regiões se tornem mais secas ou até desérticas.
 Massas de ar: em função das diferenças de pressão atmosférica,
temos a movimentação do ar. Quando esse movimento ocorre em
blocos de ar com a mesma temperatura e umidade, formam-se as
massas de ar, que transferem suas características para o clima
dos locais por onde passam. Massas de ar frio e úmido, por
exemplo, são responsáveis por diminuir as temperaturas e
aumentar a umidade. O encontro entre duas massas diferentes
forma as frentes de ar.
 Correntes marítimas: apresentam condições específicas de
temperatura, influenciando directamente o clima. Em regiões em
que o mar é mais quente, por exemplo, a evaporação aumenta
e eleva a humidade, que se dispersa para outras regiões.
Quando as correntes são mais frias, a humidade local diminui
e a pressão atmosférica e a humidade passam a ser menores,
o que faz com que essa região acabe “sugando” as massas de ar
de outras localidades, que passam a sofrer alterações em seus
climas.
 Vegetação: Ela é o conjunto de vida botânica que cobre o solo de
uma paisagem. Ou seja, são as plantas nativas que se
desenvolvem em alguma região, desde que haja as condições
necessárias para isso, se refere às características gerais das
plantas. Interfere no clima de várias formas diferentes. As
principais delas são a contenção ou absorção dos raios
solares, minimizando os seus efeitos, e a elevação da umidade

12
por meio da evapo-transpiração, o que ajuda a diminuir as
temperaturas e elevar os índices de chuva;
 Urbanização: Além de todos esses factores, que são os de ordem
natural, também é preciso lembrar que o homem acaba se
tornando um dos agentes mais intensos de transformação do
clima. Ele pode ser responsável tanto por fenômenos climáticos
mais localizados (ilhas de calor, inversão térmica e outros) quanto
por processos mais amplos e diversificados. Das acções
humanas, a expansão da urbanização tem sido um dos
maiores problemas das mudanças climáticas, uma vez que
influenciam diretamente no clima local. Ela resulta no
aumento da temperatura nos maiores centros. Os exemplos
mais significativos decorrentes da alta poluição das grandes
cidades são as Ilhas de calor.

Tipos de Clima

 Clima frio ou polares


 Climas temperados
 Clima quentes:
 Clima tropical
 Clima equatorial
 Clima desértico

Classificação Climática segundo Kopper & Geiger

A classificação climática de Köppen é um dos sistemas de classificação


climática mais amplamente usados. Foi publicado pela primeira vez
pelo climatologista alemão-russo Wladimir Köppen (1846–1940) em
1884, com várias modificações posteriores por Köppen, notavelmente
em 1918 e 1936. Mais tarde, o climatologista Rudolf Geiger (1894-1981)
introduziu algumas mudanças no sistema de classificação, que às vezes
é chamado de sistema de classificação climática Köppen-Geiger.

(…) a classificação, caracteriza a climatológica do planeta Terra


fundamentada na vegetação de cada área geográfica. É baseada nos
elementos meteorológicos da precipitação e da temperatura. Com isso, é
identificado através de símbolos de letras maiúsculas e minúsculas que
se distribuem em 5 grupos, caracterizando em tipos de climas
diferentes. São os grupos: A, B, C. D e E.

13
A classificação climática de Köppen divide os climas em cinco grupos
climáticos principais, com cada grupo sendo dividido com base na
precipitação sazonal e nos padrões de temperatura. Os cinco grupos
principais são: A (tropical), B (seco), C (temperado), D (continental) e
E (polar).

Cada grupo e subgrupo é representado por uma letra. Todos os climas


são atribuídos a um grupo principal (a primeira letra). Todos os climas,
excepto aqueles do grupo E , são atribuídos a um subgrupo de
precipitação sazonal (a segunda letra).

TIPOS DE CLIMA:

 A: Climas tropicais (ou equatoriais).


 B: Climas secos (áridos ou semiáridos)
 C: Climas temperados quentes (mesotérmicos)
 D: Climas de neve (frios e microtérmicos)
 E: Clima de polar (gelo)

14

Você também pode gostar