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Objetivos de Aprendizagem
• Explicar e analisar os princípios do sistema monetário e integração econômica
internacional, política em negócios internacionais e planejamento estratégico
global.
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Introdução
“A invenção é dificultada pelas finanças, pela engenharia, pela
distribuição e pelos aspectos legais – o sem-número de obstáculos
que chamamos vagamente de processo de desenvolvimento de
produto”. Diamandis e Kotler (2018, p. 27)
Uma empresa que tem intenção de atuar em mercados internacionais precisa decidir
por estabelecer uma estratégia importante sobre a forma em que se dará o ingresso
neste mercado e com será constituída suas estratégicas comerciais. O modo de entrada
no mercado internacional é considerado por Madeira e Silveira (2013, p. 21) como
um arranjo institucional que interfere na madeira como se dá o fluxo de informação,
de recursos, de conhecimento e de competências no processo de entrada e gestão
internacional de uma empresa. Os autores ainda sustentam que a escolha de um
modo de entrada em um mercado deve ser baseada na avaliação conjunta de riscos e
retornos do negócio, considerando também a análise de fatores internos e externos
à organização. A figura apresentada a seguir apresenta os modos de entrada de uma
empresa no mercado internacional.
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Explicando:
Entrada por exportação: limitam-se aos bens que são produzidos no país de origem
e enviado para países estrangeiros. Pode proporcionar vantagens de economia de
escala, pois não há custos de fabricação em outros países e grande volume de vendas
global. Podem ser: indireta, direta ou cooperativa.
Exportação indireta: ocorre quando a empresa usa intermediários como agentes
ou distribuidores no país estrangeiro e trading Company para gerir a comercialização
de seu produto no país anfitrião. Tem como vantagem o desenvolvimento do
conhecimento sobre o país estrangeiro no início da atuação naquele local. Como
desvantagem, há possibilidade de perda de controle das vendas, das ações de
marketing, da imagem de marca e do controle da reputação da empresa.
Exportação direta: estabelece um tipo de estrutura no país estrangeiro como um
escritório próprio, filial ou centro de distribuição. Há algum tipo de investimento
de capital no país de destino e a empresa exportadora utiliza sua própria rede de
distribuição.
Cooperativa: uma empresa utiliza a rede de canais de distribuição de outra empresa
local ou estrangeira para vender seus produtos no mercado externo. Pode assumir o
formato de consórcio, que acontece quando empresas se unem no sentido de usar
uma estrutura de exportação comum com seus custos rateados.
Entrada contratual: não envolve investimento de capital, mas sim a associação entre a
empresa que objetiva o mercado externo e a empresa do país de destino do negócio.
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Saiba Mais
Trading Company é uma empresa contratada pela empresa do país
de origem do produto para desenvolver a venda no exterior auxiliar a
exportação e a entrega no país estrangeiro e tratar dos procedimentos
relacionados aos trâmites legais e pagamentos (MADEIRA; SILVEIRA,
2013, p. 22, apud Cavusgil; Ghauri; Agarwal, 2002).
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Enfoque organizacional
A Escola de Uppsala
A Escola de Uppsala surgiu nos anos 1970 quando pesquisadores suecos desenvolveram
trabalhos focalizando o processo de internacionalização de empresas com base no que
acontece com as indústrias manufatureiras da Suécia, influenciados pelos trabalhos
sobre a Teoria Comportamental da Firma e pela Teoria do Crescimento da Firma.
O objetivo dos pesquisadores era analisar o comportamento da firma em relação às
decisões de alocação de recursos, de produtos e de preços, com ênfase no processo
de decisão no interior da firma, considerando níveis distintos de tomada de decisão,
um mais vinculado à cúpula e outro que ocorre mais no ambiente operacional das
empresas. Esta abordagem considera importante a distância psíquica e as redes
de relacionamentos. Segundo Madeira e Silveira (2013), o modelo demonstra que
a expansão internacional se dá com base no conhecimento e na distância psíquica
entre o país de origem e aquele no qual se quer estabelecer operações. A distância
psíquica é utilizada para estabelecer padrões de internacionalização, o que considera
que mercados internacionais são formados de forma que as firmas se expandem
primeiramente para mercados psiquicamente próximos e depois para mercados
mais distantes, à medida que desenvolvem conhecimento. Por fim, considere que o
Modelo Uppsala expõe que a internacionalização da firma é uma decorrência do seu
crescimento.
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Em Resumo
Na ponta da língua
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Referências Bibliográficas
Cavusgil, S. T.; Knight, G.; Riesenberger, J. R. (2010). Negócios internacionais:
estratégia, gestão e novas realidades. São Paulo: Pearson Prentice Hall.
Diamandis, Peter; Kotler, Steven. Oportunidades exponenciais: um manual prático
para transformar os maiores problemas do mundo nas maiores oportunidades de
negócio. Rio de Janeiro: Alta Books, 2018.
Lemos, Paulo M. de; et al. (2012). Gestão estratégica de empresas, Rio de Janeiro:
Editora FGV.
Madeira, A. B.; Silveira, K. A. G. (2013). Internacionalização de empresas: teorias e
aplicações. São Paulo. BR: Saint Paul.
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LIVRO DE REFERÊNCIA:
Imagens: Shutterstock