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Guia Do Projeto Técnico Simplificado

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GUIA DO

PROJETO TÉCNICO SIMPLIFICADO

PROJETO DE PREVENÇÃO A INCÊNDIO

Desenvolvido por Geraldo G. Alves

Licensed to Luiz Guilherme Silva de Azevedo - guilhermeazevedo99@hotmail.com - 380.058.288-02 - HP12316147995944


ÍNDICE

03 Sumário

15 Saída de Emergência

23 Sinalização de Emergência

29 Iluminação de Emergência

32 Extintor de Incêndio

36 Brigada de Incêndio

39 Criação das Pranchas e Organização dos Documentos

42 Aviso Importante

44 Links dos Decretos

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SUMÁRIO
Projeto Técnico Simplificado

Com este guia você vai aprender a elaborar um Projeto Técnico Simplificado, que é o primeiro passo para criação
de um Projeto de Prevenção a Incêndio e terá acesso a arquivos em .dwg, usando o Autocad para fazer o projeto
de acordo com sua leitura. Criamos um passo a passo para você ficar expert.

Antes de iniciar a leitura do conteúdo é importante destacar que nenhum livro ou curso substitui o conhecimento
prático ao realizar o projeto e estudar as normas, então esteja sempre atualizado com os estudos.

Dentro da nossa comunidade, eu me refiro ao Projeto de Prevenção Contra Incêndio e Pânico como Projeto de
Prevenção a Incêndio (PPI), isso porque, alguns estados possuem nomes diferentes para seus projetos, então
você pode encontrar alguns nomes e siglas diferentes, mas aqui eu chamarei de PPI para que todos possam
entender.

Mas não se assuste, independente do estado onde você vai fazer seu projeto, você definitivamente conseguirá
aprender as medidas básicas de um PPI aqui nesse guia.

Geraldo G. Alves

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4 | Guia do Projeto Técnico Simplificado

ENTENDA O QUE É UM PROJETO DE


PREVENÇÃO A INCÊNDIO
O Projeto de Prevenção a Incêndio especifica quais medidas de segurança
contra incêndio e pânico as edificações devem possuir para serem capazes
de combater o incêndio que surgir.
Com a aprovação do projeto, alguns documentos são entregues ao proprietário da
edificação, e esses documentos certificam aos órgãos municipais e estaduais, que
a edificação está em conformidade com as normas.

Por isso surge a necessidade de um projeto, para comprovar ao governo que a


edificação está apta quanto as normas do estado e para segurança da população.

Antes de aprofundar mais, preciso te dizer para não se apegar aos nomes e siglas,
concentre nas informações, porque em seu estado pode ser que os nomes e siglas
sejam diferentes, mas isso não importa para nós agora e você já vai entender o
porquê.

EXISTEM 4 TIPOS DE PROJETO:


• Projeto Técnico (PT);

1 EM CADA 3
• Projeto Técnico Simplificado (PTS);
• Projeto Técnico para Instalação e Ocupação Temporária (PTIOT);
• Projeto Técnico para Ocupação Temporária em Edificação Permanente (PTOTEP).

Nós iremos concentrar, neste guia, no Projeto Técnico Simplificado, o PTS, mas Empresas estão precisando de projetos
vamos entender a diferença entre o PT e o PTS, já que os outros dois tipos são para contra prevenção de incêndio.
Projetos em edificações temporárias.

Mas antes, é importante destacar que esses são nomes dados pelo Corpo de
Bombeiros Militares da Bahia (CBMBA). Em seu estado esses nomes podem ter
variações, mas as estruturas dos projetos são as mesmas. Aqui vamos utilizar como
exemplo normas do estado da Bahia.

Mas não se preocupe, na última página deste guia estão os links para as normas
de todos os estados, então você pode ir lá no final agora, achar o link e pode
acompanhar seguindo as normas do seu estado.

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5 | Guia do Projeto Técnico Simplificado

A Instrução Técnica, da Bahia, nº 01/2016 – Procedimentos Administrativos,


apresenta o seguinte:

Então ela nos mostra que o Projeto Técnico deve ser feito quando a área
construída da edificação atende essa regra, mas que existem exceções para
alguns casos. Já na alínea 5.2, aponta:

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6 | Guia do Projeto Técnico Simplificado

O diferencial do Projeto Técnico Simplificado é que tem Instruções Técnicas


específicas e é usado para “regularização de edificações com área de construção até
750m² e com altura de 3 pavimentos”.

Então, tudo acima dessa metragem quadrada ou que não encaixa em um PTS é
Projeto Técnico (mas que também não encaixa no temporário), podemos entender
então que o PT é mais completo e complexo, por exemplo, as edificações que se
enquadram nesse tipo, podem ter: hidrantes, chuveiros automáticos e várias outras
medidas que o PTS não comporta.

Basicamente, assim que é definido o tipo de Projeto a ser feito, e até aqui você já
conseguiu perceber que as informações básicas para classificar uma edificação
quanto ao tipo de projeto é o m², a altura e quantidade de pavimentos. Em alguns
estados não são até 750m², alguns são até 200m², 900m², 1.200m². Mas você saberá
isso no momento que abrir a sua norma.

Se você foi até as últimas páginas e analisou bem as normas, percebeu que têm alguns
estados que o projeto gráfico não é obrigatório. Então, qual é a maneira de conseguir
o contrato com o cliente?

Todas as medidas precisam ser executadas e a maioria dos estados pedem uma
ART (Anotação de Responsabilidade Técnica) de um engenheiro ou RRT (Registro
de Responsabilidade Técnica) de um arquiteto responsável ou em alguns casos TRT
(Termo de Responsabilidade Técnica) de Técnicos Industriais.

Não adianta reclamar que seu estado não tem projeto, nem pensar que por isso não
vai conseguir trabalhar. Não! O primeiro passo é parar de reclamar e trabalhar com
o que você tem. Pode ter certeza, existem concorrentes que não trabalham com isso
porque pensam dessa maneira, mas isso significa que o campo está aberto para você,
então vá lá e faça seu nome nesse mercado. Combinado?

Neste guia vou ensinar o processo mais complexo do PTS, em que primeiro é
realizada a aprovação do Projeto e somente depois é feita a vistoria na edificação.
Daí você pode pensar que nem vale a pena continuar esta leitura, sinto informar que
esse pensamento é o mesmo que os de seus concorrentes que não irão longe. Por
quê? Porquê saber fazer um bom projeto, faz você executar bem e vender melhor.

O tempo investido agora, retornará como recompensa no futuro, pode ter certeza.

Quando comecei a fazer projetos, para o PTS não era solicitado nada além dos
documentos de pedido de vistoria. Agora, para mim, já é preciso tudo isso que vou
falar. Então essas medidas que você vai aprender, também poderão ser usadas no
Projeto Técnico.

Vamos ao passo a passo?

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7 | Guia do Projeto Técnico Simplificado

Observe o fluxograma de um processo de um Projeto Técnico Simplificado (PTS) com Projeto:

Agora, observe o processo de um PTS sem Projeto e com vistoria:

Conseguiu perceber as diferenças?

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8 | Guia do Projeto Técnico Simplificado

Lhe apresento ainda o processo de um PTS sem Projeto e sem vistoria:

Não tem vistoria, mas preste bem atenção: é SEU NOME que
está em jogo. Realize ou acompanhe a execução que o cliente
for fazer. Você deve seguir a Instrução Técnica do seu estado e
montar o fluxograma detalhado a partir do que é exigido na IT.

Observe o processo de um PTS na Bahia:

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9 | Guia do Projeto Técnico Simplificado

O QUE É MESMO O AVCB?


O Auto de Vistoria do Corpo de Bombeiros (AVCB), também pode ser chamado de
ALCB ou ARCB (qualquer que seja o nome que recebe em seu estado) saiba que é o
documento entregue após aprovação da vistoria em um Projeto Técnico. Mas para
obtê-lo é preciso passar por dois passos:

1°) aprovação do Projeto;


2°) aprovação da execução do Projeto aprovado.

Observe:

1º)

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10 | Guia do Projeto Técnico Simplificado

2º)

Agora que você já sabe quais são as diferenças entre os projetos, vamos iniciar os
aprendizados sobre o Projeto Técnico Simplificado que é o foco deste guia.

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11 | Guia do Projeto Técnico Simplificado

EXPLORANDO O PROJETO TÉCNICO SIMPLIFICADO


O primeiro exercício para virar expert na realização dos projetos é “malhar” o
cérebro, nem preciso dizer que a academia é o estudo das normas. Sim, você deve
ler e aprofundar sobre a legislação do seu estado, leia cada detalhe do Decreto, pois
esse documento apresenta informações importantíssimas.

É o Decreto que determina o acréscimo ou exclusão de itens que indicarão de quais


medidas o projeto vai precisar. Por exemplo: a edificação de um projeto tem 755 m²
e de acordo com as instruções que veremos mais adiante essa metragem requer que
essa edificação possua algumas medidas que uma edificação de 747 m² não precisa.
E se nesse projeto de 755 m² a pessoa não tiver visto e somou a parte de um telhado
sem necessidade ou não retirou a área de sanitários? Atenção, pois isso pode eliminar
ou acrescentar na necessidade de alguma medida de segurança em seu projeto.

Você já sabe que aqui temos as Instruções Técnicas de cada estado, mas pode
acontecer de um dia você não ter acesso a este guia e precisar das normas.
O que pode ser feito?

É só você pesquisar pela legislação estadual aí no seu navegador e acessar o site do


Corpo de Bombeiros de seu estado e procurar pela instrução específica conforme
sua necessidade. O bom mesmo é você baixar e arquivar uma cópia de todos os
documentos, pois você pode ficar sem internet, o site pode cair e lá se vai seu tempo.
Viu como facilitamos sua vida ao trazer as normas para este guia?

Organização e praticidade são algumas das qualidades de quem realiza bons


projetos.

Ao receber o projeto do arquiteto ou engenheiro, é bom que você faça logo uma cópia
para utilizar na criação do projeto de incêndio. Vamos trabalhar com o exemplo de
uma edificação comercial. Você precisa olhar para a figura abaixo e logo identificar
três informações para elaborar o PPI:

• O tipo da edificação;
• A área construída da edificação;
• Altura da edificação.

Ao abrir o arquivo em .dwg e analisar o projeto, você verá que duas dessas informações
são fáceis de identificar. Sabemos que se trata de uma clínica médica e possui um
único pavimento. Das três informações que precisamos, a única que faltaria seria a
área, mas até aqui tudo tranquilo porque é só observar com mais atenção o quadro
de áreas.

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12 | Guia do Projeto Técnico Simplificado

Essas são informações que a Prefeitura pede, mas que são diferentes do que o PPI pede, então, isso pode confundir
o iniciante. O PPI, como já sabemos, trabalha com a área construída, número de pavimentos e altura, logo, a maioria
das informações presentes no quadro serão inúteis para o projeto.

Vale destacar que a altura em um PPI não é do térreo ao telhado, é do piso do térreo até o piso do último pavimento
– PISO a PISO, guarde essa informação.

As três informações ficaram da seguinte forma:

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13 | Guia do Projeto Técnico Simplificado

COMO VAMOS CLASSIFICAR A EDIFICAÇÃO?

As informações para classificar uma edificação são encontradas no Decreto Na tabela 3 teremos a classificação das edificações, estruturas e áreas de
Estadual. Lembra da importância do Decreto? Pois é... Aqui estamos risco quanto à carga de incêndio.
utilizando a legislação da Bahia, o Decreto n°16.302 de 27 de Agosto Para descobrirmos a qual a carga de incêndio que nossa edificação possui,
de 2015 que regulamenta a Lei nº12.929, de 27 de dezembro de 2013. nós podemos consultar a IT, da Bahia, nº 14/2017 – Carga de Incêndio nas
Edificações e pesquisar por nossa divisão, H-6.
Vamos precisar das informações da Tabela 1 sobre a classificação das
edificações, estruturas e áreas de riscos quanto à ocupação. As partes
destacadas referem-se à edificação que estou usando como exemplo.

Grupo H – Serviço de saúde e institucional – H-6

Veremos que possui uma carga de incêndio de 300 MJ/m².


E agora podemos consultar a Tabela 3.

Na tabela 2 teremos a classificação das edificações, estruturas e áreas de


risco quanto à altura.
Constamos então que nossa edificação possui um risco baixo quanto à carga
de incêndio.
A tabela 4 – Exigências para edificações, estruturas e áreas de risco
existentes, é para qualquer edificação construída antes da existência do
Decreto, como o Decreto da Bahia foi homologado em Agosto de 2015,
qualquer edificação construída antes desse período tem a opção de utilizar a
IT, da Bahia, nº 43/2016 – Adaptação às normas nas edificações existentes.

Como nossa edificação foi construída posterior ao Decreto, nós não faremos
uso desta IT.

Agora, observe a tabela 5, Exigências para edificações, estruturas e áreas de


risco com área menor ou igual a 750m² e altura inferior ou igual a 12,00m, e

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14 | Guia do Projeto Técnico Simplificado

como já sabemos, com as informações da nossa edificação, nos encaixamos


nessa tabela, por termos menos que 750m² de área e possuirmos uma altura
menor que 12,00m de piso a piso.

No item “a.”, me diz qual formulário preciso preencher e onde encontra-lo.

Então, localizando o “H-6”, vemos que nossa edificação precisa ter: A maioria das informações para o preenchimento já temos através do
projeto enviado pelo engenheiro ou arquiteto, pela nossa pesquisa
• Saídas de emergência; no Decreto e pelas informações que aprendemos nesse capítulo.
• Iluminação de emergência;
• Sinalização de emergência; A novidade é a população, e aprenderemos a como calcular a população no
• Extintores; próximo capítulo.
• Brigada de incêndio.

PREENCHENDO OS DOCUMENTOS

Prefiro preencher os formulários logo no início, porque assim vou ter todos os
dados concentrados em um documento e posso consultar quando quiser. Evito
erros e perda de tempo.

Lembrando que na Bahia faço o download dos formulários, mas têm


estados em que é preciso acessar um sistema, é o caso do estado de
Minas Gerais, por exemplo, em que é preciso entrar no site do CBMMG e
ser direcionado para o sistema, lá esse preenchimento é o último passo.
Na Instrução Técnica n°42, alínea 6.3.6.2, do Projeto Técnico Simplificado do
CBMBA, é onde é informado quais documentos são necessários para um PTS.

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15 | Guia do Projeto Técnico Simplificado

SAÍDA DE EMERGÊNCIA

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16 | Guia do Projeto Técnico Simplificado

POR QUE COMEÇAR PELA SAÍDA DE


EMERGÊNCIA?
Nós iremos começar pela Saída de emergência. Por que? Porque assim definimos
a saída de emergência principal. E com a definição da saída principal é que nós
definimos a rota de fuga e podemos dimensionar algumas das outras medidas, então,
muito, muito importante.

Também são com os cálculos da saída de emergência que calculamos o valor correto
da largura da escada. Que é um passo muito importante para todos os projetos e na
construção da obra.

O pessoal tem a mania de não conhecer as normas e as vezes colocam tamanhos


fora do que a Instrução dos bombeiros exige. Aí quando a fiscalização bate é que
eles correm atrás do projeto de incêndio. Uma cultura que nós, como profissionais,
devemos lutar e mudar ao explicar esse tipo de situação deixando o povo sempre
mais consciente.

Como esse guia trata de PTS, nós vamos utilizar a Instrução Técnica, da Bahia, n°42
- Projeto Técnico Simplificado, ela possui as mesmas informações da IT completa só
que de maneira resumida. Agora, é possível que em seu estado essa IT de PTS não
exista, nesse caso eu repito, essa IT é um resumo das outras ITs, se ela não existir,
basta você utilizar as outras ITs que seu estado apresenta.
Lembre-se, trabalhe com o que tem e não reclame.

Observe na imagem ao lado, o que a IT n°42 apresenta sobre saídas de emergência:

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17 | Guia do Projeto Técnico Simplificado

Podemos ir aos anexos que foram citados e checar o que eles informam.

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18 | Guia do Projeto Técnico Simplificado

Antes de analisarmos a tabela, eu quero mostrar para vocês a definição de como nós sabemos qual a área construída, é fácil descobrir então qual será
alguns termos existentes nelas. a população dessa nossa edificação, basta dividir.

Para isso existe a Instrução Técnica, da Bahia, nº 03 - Terminologia de E você pode perceber que tem uma observação ali, que é o (E), essa
Segurança Contra Incêndio, que fala o seguinte: observação está logo abaixo da tabela, em notas:

Essa nota explica então o conceito de Área do Pavimento.

A ordem para o cálculo das saídas de emergência é:

Primeiro calcula-se a população e depois calcula-se a largura dos Acessos/


Descargas, Escadas/Rampas e Portas.

Sabemos que a área construída da edificação, ou do nosso único pavimento,


é 326,16 m².

Assim chegamos à conclusão de que:

População = (326,16 m²) / (Uma pessoa por 7m² de área)


População = 46,59 pessoas
População = 47 pessoas

Podemos continuar para o Anexo E agora, e se por acaso você precisar Detalhe, o valor sempre deve ser arredondado para um número inteiro
consultar mais alguma definição, basta ir à IT de Terminologia. imediatamente superior.

Ok, voltando ao Anexo E... Definimos então que a população que usaremos para os cálculos da largura
Sabemos que nossa edificação pertence ao Grupo H e Divisão H-6, que diz dos Acessos/Descargas, Escadas/Rampas e Portas, são de 47 pessoas.

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19 | Guia do Projeto Técnico Simplificado

Obs: Em “C”, “Capacidade da Unidade de passagem” é citado o “Anexo A”, porém


nós utilizaremos as informações do “Anexo E”.

Essa é a fórmula que usamos para calcular a largura das saídas, como
vimos, ela não consta na IT 42, então eu tive que consultar a IT de Saída de
Emergência.

Calculando então, ficará da seguinte forma:

Largura dos Acessos/Descargas

Se fossemos depender somente do resultado do cálculo, a Largura que


deveríamos adotar em nossos Acessos/Descargas, seria de 0,55m. Porém Assim, basta inserir a largura que foi adotada em projeto.
existe a seguinte informação:
Para Acessos/Descargas

Para a largura das Escadas/Rampas não é preciso fazer o cálculo, já que


nossa edificação não possui escadas ou rampas, porém, se possuísse,
seguiria o mesmo raciocínio, alterando somente a Capacidade de Unidade
de Passagem que é dada no Anexo E.

Para a largura das Portas, segue o seguinte cálculo:

Largura das Portas


Como nossa edificação é classificada como H-6, a largura mínima para os
Acessos/Descargas e Escadas/Rampas, deve ser de 1,10m.

Porém, podemos ver no projeto que o menor corredor tem a largura de


1,20m.

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20 | Guia do Projeto Técnico Simplificado

Quanto a largura mínima das portas de saídas de emergência existe também No qual nos diz a distância máxima que uma pessoa pode percorrer até
a seguinte informação na IT: chegar na saída de emergência.
Temos quatro colunas...
A primeira coluna, Grupo e Divisão, na qual sabemos que pertencemos ao
grupo H.

A segunda coluna, Pavimento, que nos dá duas opções, a primeira opção,


sendo o pavimento “de saída da edificação”, ou seja, onde está a porta de
saída de emergência que leva para a saída da edificação e a segunda opção,
sendo os “demais pavimentos”, ou seja, todos os pavimentos, acima ou abaixo
do pavimento de saída da edificação.

Porém, podemos ver no projeto que a largura da menor porta da Saída de


Emergência é de 2,00 m²:

A terceira coluna, Saída única, é quando a edificação só possui uma Saída de


Emergência.

A quarta coluna, Mais de uma saída, pode nos confundir um pouco em


Assim, basta inserir a largura que foi adotada em projeto. relação a edificação que estamos usando como exemplo.
Fica claro que mais de uma saída significa que a edificação tem duas ou
Largura das Portas mais saídas, porém em alguns estados é definida uma distância entre as
portas, portas de saída de emergência próximas umas das outras podem ser
consideradas pelo seu estado como sendo somente uma porta, isso porque
eles colocam um limite de distância entre elas para ser consideradas duas
saídas, talvez 10 metros, 7 metros.

É necessário que você consulte sua norma.


Pronto, agora que já estão calculadas a população e as larguras dos
Acessos/Descargas e Portas, podemos analisar o Anexo F, que nos vai dar
as Distâncias máximas a serem percorridas.

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21 | Guia do Projeto Técnico Simplificado

Normalmente essa informação se encontra nas “Notas”, abaixo da tabela,


como na imagem abaixo.

Usaremos o comando “Polilinha”:


(Obs: Meu Autocad foi instalado em Inglês, por isso você verá as palavras em Inglês).

E traçaremos uma linha amarela, do local mais distante da edificação até a


saída de emergência, como na imagem abaixo:

Portanto, são esses os dados que temos no Anexo F.

Que nos dá 40 metros de distância máxima a ser percorrida, do local mais


distante da edificação até a saída de emergência.

Com a linha criada, nós iremos selecioná-la e usaremos o comendo “LISTA”,


assim, nós teremos a informação do comprimento da linha:

Agora, para definir essa distância no projeto, podemos fazer o seguinte:

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22 | Guia do Projeto Técnico Simplificado

Temos então uma distância de 30,51 metros.

Como o Anexo F nos informou uma distância máxima de até 40 m, concluímos


então que a distância de 30,51m é aceitável de acordo com a IT.

E antes de seguirmos para o Projeto Gráfico, para inserirmos a medida de


saída de emergência, vou te mostrar quais símbolos usamos para indicar
a rota de fuga e a saída de emergência, na IT, da Bahia, nº 04 - Símbolos
Gráficos, que são os seguintes:

O uso dos dois símbolos é bem autoexplicativo, o primeiro símbolo que é o


de Direção do fluxo da rota de saída, é o símbolo que usamos para indicar
que tal caminho é a rota de saída, e o segundo símbolo que é o de Saída final
da rota, é o símbolo que usamos para indicar a saída e, portanto, o fim da
rota de fuga.

Na imagem abaixo você pode conferir o resultado final de como deve ficar
o Projeto de Prevenção a Incêndio após a inclusão da medida de Saída de
Emergência.

Obs¹: Segundo a IT, os símbolos das medidas de segurança em um projeto devem


estar na cor vermelha (em alguns estados esta instrução pode ser diferente,
aconselho você a conferir em sua Instrução Técnica).
Obs²: As cotas das portas, corredores, escadas, fazem parte da medida de Saída de
Emergência, são elas que provam ao analista, que tal local possui tal dimensão.
Obs³: Para uma melhor visualização da planta, não se esqueça de acessar o link
enviado ao seu e-mail e baixar a planta “Saída de Emergência - Guia PTS” em .dwg e
a biblioteca de blocos “Legendas, Simbologia e Diversos - Guia PTS”.

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23 | Guia do Projeto Técnico Simplificado

SINALIZAÇÃO DE EMERGÊNCIA

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24 | Guia do Projeto Técnico Simplificado

Primeiramente vamos descobrir como a IT define a Sinalização de Só que a IT 42, aborda de forma muito resumida essa medida que tem muitos
Emergência. Para isso vou te mostrar a definição que a IT, da Bahia, nº 03 - detalhes, por isso vamos consultar a própria Instrução Técnica, da Bahia,
Terminologia de Segurança Contra Incêndio, apresenta: nº 20 - Sinalização de Emergência.

Como sempre, eu indico que você faça a leitura de toda a Instrução Técnica
para conhecer tudo o que ela fala, porém vou te mostrar algumas coisas
agora. Qual a finalidade da Sinalização de Emergência segundo a IT:

A definição é bem simples e deixa bem claro o que é a sinalização de


emergência. Olha o que a IT de Projeto Técnico Simplificado mostra sobre
essa medida:

E segundo a IT, existem 04 sinalizações básicas.


• Proibição, visa a proibir e coibir ações capaz de conduzir ao início de
incêndio ou ao seu agravamento;
• Alerta, visa a alertar para áreas e materiais com potencial de risco
de incêndio, explosão, choques elétricos e contaminação por produtos
perigosos;
• Orientação e salvamento, visa a indicar as rotas de saída e as ações
necessárias para o seu acesso e uso.
• Equipamentos, visa a indicar a localização e os tipos de equipamentos
de combate a incêndios e alarme disponíveis no local.

Detalhe, o item 5.3.2.5 desta IT, fala sobre a sinalização que usamos na
medida de saída de emergência:

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25 | Guia do Projeto Técnico Simplificado

O item 6, da IT, nos fala de Procedimentos específicos, que nos ajuda na Na Tabela A-1 – Formas Geométricas e dimensões das placas de sinalização,
realização do Projeto Gráfico, vou colocar aqui o item 6.1.3 e o item 6.1.4, ela fala qual deve ser o tamanho das placas em relação a visibilidade da
para você já ter uma noção do que as alíneas pedem que seja feito: população. Se por exemplo, em um corredor de 20 metros de comprimento,
você precisar que a população consiga enxergar a placa/sinalização, então é
com essa tabela que você define qual dimensão a placa/sinalização deve ter.

Vou tomar como exemplo uma sinalização de 20 metros, quais dimensões,


segundo a tabela, ela deve ter?

Na coluna de Distância Máxima de Visibilidade (m), basta você localizar


a coluna onde está o 20 (que significa 20 metros de distância), ficando da
seguinte forma:

A IT 20 apresenta alguns anexos com tabelas e informações sobre as A Tabela A-2 – Altura mínima das letras em placa de sinalização em função
sinalizações, vamos ver as informações de alguns deles agora. da distância de leitura, também é bem explicativa, pois mostra qual altura a
letra na placa deve ter para que, em determinada distância, a leitura possa
ser feita.

A Tabela A-3 – Cores de segurança e contrates, denomina as cores que as


sinalizações devem possuir.

E a Tabela A-4 – Símbolos para identificação de placas em planta baixa de


projeto executivo, nos mostra a forma que a placa tem que ser simbolizada
em planta baixa.

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26 | Guia do Projeto Técnico Simplificado

Olhe esse exemplo de uma sinalização retangular (não se preocupe porque Continuando na IT de Sinalização, chegamos ao Anexo B, que nos informa
já veremos o significado de cada sinalização): as simbologias para Sinalização de Emergência. Aqui entendemos o Código
que cada sinalização possui, vemos os Símbolos, o Significado, a Forma e cor
e a Aplicação das mesmas.

A primeira parte do anexo B, mostra a tabela de Sinalização de Proibição,


que vai da P1 a P5:

Então seguindo a Tabela A-4, para sinalização retangular, em projeto, ficaria


da seguinte forma:

A segunda parte do anexo B, mostra a tabela Sinalização de Alerta, que vai


da A1 a A7:

Na parte de cima fica o código, S3, e na parte de baixo as dimensões em


milímetros.

Em algumas regiões os bombeiros pedem de forma diferente, então você


terá que confirmar em sua IT qual a forma correta. Em alguns estados por
exemplo, é pedido que a identificação seja feita como na imagem abaixo:

A terceira parte do anexo B, mostra a tabela Sinalização de Orientação e


Salvamento, que vai da S1 a S21:

Então seguindo a Tabela A-4, para sinalização retangular, em projeto, ficaria


da seguinte forma:

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27 | Guia do Projeto Técnico Simplificado

E a quarta parte do anexo B, mostra a tabela Sinalização de Equipamentos Assim, finalizamos a IT de Sinalização de emergência e podemos seguir para
de Combate a Incêndio e Alarme, que vai da E1 a E17: o próximo passo, que é o Projeto Gráfico, feito no Autocad.

E no Anexo C, é onde a IT mostra Exemplos de instalação de sinalização,


como o exemplo abaixo:

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28 | Guia do Projeto Técnico Simplificado

Obs¹: Para uma melhor


visualização da planta, não se
esqueça de acessar o link enviado
ao seu e-mail e baixar a planta
“Sinalização de Emergência - Guia
PTS” em .dwg e a biblioteca de
blocos “Legendas, Simbologia e
Diversos - Guia PTS”.

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29 | Guia do Projeto Técnico Simplificado

ILUMINAÇÃO DE EMERGÊNCIA

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30 | Guia do Projeto Técnico Simplificado

A definição do sistema de iluminação de emergência é a seguinte: O sistema Para isso, vamos ver a definição que é dada pela Instrução Técnica, da
de iluminação de emergência tem a função de viabilizar a evacuação segura Bahia, nº 3 - Terminologia de segurança contra incêndio:
de um imóvel, em casos de quedas de luz, incêndios e outros problemas que
obriguem a saída de pessoas com agilidade e segurança.

Nessas situações, as luzes de emergência são acionadas automaticamente,


fazendo a sinalização de segurança responsável por orientar a direção
correta a ser tomada e indicar saídas, escadas e áreas de risco.
Quanto a qual norma vamos seguir, nesse nosso caso nós podemos consultar
3 normas de Iluminação de Emergência: A luminária de aclaramento se refere ao seguinte tipo:
• A Instrução Técnica, da Bahia, nº 42 - Projeto Técnico Simplificado;
• A Instrução Técnica, da Bahia, nº 18 – Sistema de Iluminação de
Emergência;
• e a NBR 10.898 – sim, essa é uma das poucas NBRs que o CBM permite
a consulta, o uso e referência para um Projeto de Prevenção a Incêndio.
Mas antes de ver qualquer uma delas, primeiro eu quero mostrar para você
os símbolos gráficos na IT, da Bahia, nº 04 - Símbolos Gráficos, e a partir de
aí explicar outras coisas.

Pois bem, abrindo essa IT e pesquisando por Iluminação de Emergência,


você vai encontrar esses dois símbolos (símbolos esses que vamos utilizar
em nosso projeto):

A luminária de balizamento se refere ao seguinte tipo:

Esses são os símbolos que usamos em projeto, quando você pesquisar em


sua norma saberá se é a mesma simbologia, se é na cor vermelha ou azul,
enfim, descobrirá o que a norma de seu estado indica.

Quando li as instruções pela primeira vez, me deparei com algo que me


deixou confuso, “Luminária tipo balizamento”, e eu fiquei sem saber o que
era, já que pensei que todas eram iguais, mas com uma pesquisa eu descobri
que não, existem tipos diferentes, e quero falar de dois tipos que vão nos
ajudar e vão estar presentes em nosso projeto.

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31 | Guia do Projeto Técnico Simplificado

Entendido isso, podemos partir para a Instrução Técnica de PTS.


Para nós, nesse momento, dois itens ajudarão quando estivermos fazendo o
projeto gráfico:

Então, por exemplo, segundo o item acima, caso você decida utilizar uma
luminária ao invés de uma placa de sinalização para sinalizar as mudanças
de direção, a luminária correta a ser usada é a de balizamento.

Na segunda imagem, a IT nos dá a distância máxima entre duas luminárias,


que não deve ultrapassar os 15 metros de distância entre uma e outra, e
quando, uma parede distanciar mais de 7,5 metros uma da outra, uma
luminária em cada parede deve ser projetada.

Bem, tanto a IT de PTS quanto a IT de Sistema de iluminação de emergência


são cheias de informações, porém são pequenas, caso você queira aprofundar
mais, você pode e deve utilizar a NBR 10.898.

Antes de irmos ao projeto gráfico, vou deixar aqui um outro item que nos
ajudará também na realização do projeto gráfico, item esse que retirei da IT
de Sistema de iluminação de emergência:

Essa informação é importante, tanto para o projeto quanto para a compra


da luminária para instalação.

Assim, finalizamos a IT de iluminação de emergência e podemos seguir para


o próximo passo, que é o Projeto Gráfico, feito no Autocad.

Obs¹: Para uma melhor visualização da planta, não se esqueça de acessar o link
enviado ao seu e-mail e baixar a planta “Iluminação de Emergência - Guia PTS”
em .dwg e a biblioteca de blocos “Legendas, Simbologia e Diversos - Guia PTS”.
Obs²: Em uma das portas da saída de emergência você verá que escolhi uma
luminária de balizamento, sinalizando a saída e em outra escolhi uma sinalização
E12 e uma luminária de aclaramento. Isso também é permitido.

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32 | Guia do Projeto Técnico Simplificado

EXTINTOR DE INCÊNDIO

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33 | Guia do Projeto Técnico Simplificado

A IT, da Bahia, nº 03 – Terminologia de Segurança Contra Incêndio, define


extintor da seguinte forma:

Então a função do extintor, é combater o princípio de incêndio, fazendo a O item 9.2.1.3 é muito claro, deve ser instalado um extintor na entrada de
extinção ou supressão do incêndio. cada pavimento, isso faz com que quem está combatendo o princípio de
incêndio possa ter acesso fácil ao entrar no pavimento.
E se tratando em projetar os extintores que irão ajudar a combater os
princípios de incêndio, nós temos que projetá-los da maneira correta, por Já o item 9.2.1.4, especifica que, o mínimo de extintores, por pavimento, são
exemplo, sabemos que a água é condutora de eletricidade, portanto não dois, e que, um deve ser da classe A e o outro deve ser da classe B:C, porém,
podemos utilizar o extintor de água para incêndios envolvendo eletricidade. estes podem ser substituídos por dois extintores da classe ABC (em alguns
Então, saber qual o extintor correto, é muito importante para a projeção. estados o mínimo de extintores por pavimento é apenas um, você pode
Aqui, novamente, eu indico a leitura das ITs com muita atenção, para descobrir isso ao ler a sua norma, embora, eu preciso dizer que para uma
absorver isso e outras coisas. maior segurança, sempre projetar pelo menos dois extintores por pavimento,
para caso um deles falhar, exista outro para suprir a necessidade).
Abrindo a IT de Projeto Técnico Simplificado e pesquisando por Extintor de
Incêndio, podemos ver que, apesar de ser resumida, as informações contidas Um outro item importante é o da fixação máxima e mínima:
nela nos ajudam na projeção dos extintores.

Essa tabela nos ajuda a entender qual extintor devemos usar em nossa
edificação, vamos usar a nossa como exemplo:
Que é uma clínica médica.

Sobre a linha A, em Classes de incêndio, a edificação possui materiais sólidos?


Possui, então nós podemos usar o Tipo extintor “Água” ou o “Pó ABC”.

Sobre a linha B, nossa edificação possui líquidos inflamáveis? Não, mas,


podemos perceber que os extintores do B são os mesmos do C né.

Sobre a linha C, ela possui equipamentos elétricos energizados? Possui,


então podemos usar os tipos extintores do C, que são os mesmos do B, por
isso existem extintores com o tipo BC, dá para perceber o motivo, correto?

Continuando a leitura, vemos esses 2 itens:

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34 | Guia do Projeto Técnico Simplificado

Para projetos técnicos simplificados, a IT de PTS já nos informa bem, quanto Essa imagem eu tirei de um projeto que eu fiz utilizando o Revit. E a
a projeção dos extintores, porém, para ficar mais claro ainda, vou tirar duas sinalização de piso é essa pintada no chão, claro, então nem sempre, como
informações, de duas instruções diferentes. muitos pensam, ela é obrigatória, só é obrigatória nessas situações que
constam no item “d”.
A Instrução Técnica, da Bahia, nº 21 - Sistema de Proteção por Extintores
de Incêndio, nos dá a seguinte tabela: Assim, podemos partir para a parte gráfica.

Obs¹: Para uma melhor visualização da planta, não se esqueça de acessar o


link enviado ao seu e-mail e baixar a planta “Extintor de Incêndio - Guia PTS”
em .dwg e a biblioteca de blocos “Legendas, Simbologia e Diversos - Guia
PTS”.

Informa aqui, dependendo da classe de risco, qual a capacidade extintora


usar e qual a distância máxima a ser percorrida pelo usuário.

Então se minha edificação é de risco médio, a capacidade extintora do meu


extintor tem que ser 3-A / 40B ou C, e a distância máxima a ser percorrida
até um extintor deve ser de 20 metros, assim, temos que colocar extintores
distantes um do outro, com no máximo 20 metros.

Mas a nossa edificação possui a Classe de Risco Baixo, assim, usaremos a


distância de 25 metros e com capacidade extintora de 2-A ou 20B ou C.
Já a outra informação eu retirei da instrução técnica de Sinalização de
Emergência e fala o seguinte:

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36 | Guia do Projeto Técnico Simplificado

BRIGADA DE INCÊNDIO

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37 | Guia do Projeto Técnico Simplificado

Já vamos começar usando a própria Instrução Técnica, nº 17/2016 - Brigada E em População fixa por pavimento ou compartimento é onde definimos
de Incêndio. Isso porque a IT de Projeto Técnico Simplificado não nos dá as quantos brigadistas teremos. Porém, aqui nós temos que ter cuidado, por
informações necessárias. população fixa. Veja a definição da Instrução Técnica de Terminologia:

Vou começar mostrando para vocês o objetivo que a IT e a brigada tem.

É importante não a confundir com:

Aqui, aprenderemos a dimensionar a brigada nas edificações, e descobrimos


com esse objetivo as funções da brigada, que são: auxiliar na prevenção É importante entender que quem fará parte do cálculo da brigada de
e no combate ao princípio de incêndio, auxiliar a população no abandono incêndio são os empregados, essa população fixa não pode ser confundida
da área e prestar os primeiros socorros necessários, protegendo a vida e o por exemplo, com a população calculada na saída de emergência. Vamos
patrimônio e reduzir os danos ao meio ambiente. então ver como fica a tabela para a nossa ocupação.

Chegando no item 6, temos dois itens que vão nos ajudar agora:

Quanto a População fixa por pavimento ou compartimento:

Entendemos com esses itens que precisamos da Tabela A.1, e que quando • Para até 2 pessoas/funcionários, 1 precisa ser brigadista;
houver mais de uma ocupação na edificação, devemos dimensionar da forma • Para até 4 pessoas/funcionários, 2 precisam ser brigadistas;
que o segundo item explica. • Para até 6 pessoas/funcionários, 2 precisam ser brigadistas;
• Para até 8 pessoas/funcionários, 2 precisam ser brigadistas;
• E para Acima de 10 a tabela informa uma (nota 5), vamos a ela.

Nota 5
Quando a população fixa de um pavimento, compartimento ou setor for maior que
10 pessoas, será acrescido +1 brigadista para cada grupo de acordo ao risco:

• Risco baixo: +1 brigadista para cada grupo de até 20 pessoas;


Essa são as colunas da Tabela A.1. Nós sabemos que nossa edificação é: • Risco médio: +1 brigadista para cada grupo de até 15 pessoas;
• Grupo - H • Risco alto: +1 brigadista para cada grupo de até 10 pessoas;
• Divisão – H-6
• Descrição – Consultório Médico Caso o cálculo entre população acima de 10 pessoas e o grupo de pessoas
• Grau de Risco – Baixo (20, 15 ou 10) não seja um número inteitro, este deverá ser arredondado

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38 | Guia do Projeto Técnico Simplificado

para o número inteiro imediatamente superior.

Essa nota é muito importante e vamos fazer uso dela para nossa edificação.

Tomaremos como exemplo, 21 funcionários, em nossa edificação, ficando da


seguinte forma:

Agora basta definirmos quantos brigadistas deverão atuar por turno.

Você não necessariamente precisa definir que tantos brigadistas serão


em um turno e tantos em outro turno, mas, caso queira, você descobrirá a
necessidade ao conversar com o proprietário.

Então, sabendo que nossa edificação somente funciona no período


matutino e vespertino, e que, por norma, a edificação deve ter pelo menos
um brigadista por turno, a divisão ficará da seguinte forma:

Turno matutino deverá ter uma composição mínima de 01 brigadistas;

Turno vespertino deverá ter uma composição mínima de 01 brigadista;

Ficando por decisão do proprietário qual ficará com 02 brigadistas:

Assim, concluímos o dimensionamento da brigada de incêndio e podemos ir


até o projeto gráfico.

Obs¹: A tabela que você verá, está no arquivo Legendas, Simbologia e Diversos, que
se encontra no link, que foi enviado ao seu e-mail, para a pasta do Google Drive.
Obs²: Não é obrigatório colocar essa tabela de brigadistas em seu projeto gráfico,
porém, por não existir memorial descritivo na maioria dos estados quando se trata
de Projeto Técnico Simplificado, eu aconselho que coloque para constar em projeto
esta informação.
Obs³: Abaixo da Tabela A.1, na IT de Brigada de Incêndio, existem exemplos de
cálculos, caso ainda tenha restado alguma dúvida.

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39 | Guia do Projeto Técnico Simplificado

CRIAÇÃO DAS PRANCHAS E


ORGANIZAÇÃO DOS DOCUMENTOS

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40 | Guia do Projeto Técnico Simplificado

Fechamos então toda a parte do Projeto Gráfico e podemos finalizar criando Precisamos juntar todos esses documentos para dar entrada no processo.
e organizando as plantas. No item “e.”, fala sobre ”Planta baixa cotada com indicação dos
equipamentos...”
A planta do seu projeto técnico simplificado irá depender muito de como é Vamos a Instrução Técnica, da Bahia, nº 01/2016 - Procedimentos
solicitado dentro da instrução técnica em seu estado. Administrativos, descobrir o que é solicitado em cada medida.

Pode acontecer de não estar informando em sua IT os itens que devem Saídas de Emergência:
conter em uma prancha em um PTS, isso pode ser pelo fato de que em seu
estado não é necessária a análise do projeto; ou pelo fato de que antes não
era necessária a análise, porém agora ela é necessária e a IT ainda não foi
atualizada; ou pelo simples fato de que ela não tem essa informação.

Como você pode descobrir de forma rápida? Ligando para o Corpo de


Bombeiros da sua região e perguntando qual é o processo para dar entrada
em um Projeto Técnico Simplificado. Assim você não perde tempo fazendo
algo que para eles estará errado.

Bem, já que não me é informado o que deve conter em uma prancha de um


PTS, vou deixar aqui o que é solicitado nas pranchas de um Projeto Técnico,
e tudo aquilo que for pedido, mas não conter em seu projeto, você pode
simplesmente ignorar. Sinalização de Emergência:

Antes, vamos a instrução técnica de Projeto Técnico Simplificado para ver


quais documentos são solicitados para esse nosso projeto.
Caso seu estado não possua esta IT, vá a IT de Procedimentos Administrativos,
pois ela informará.

Em meu estado, para um PTS como o meu, são solicitados os seguintes Também devem ser lançadas legendas, somente com as sinalizações
documentos: utilizadas em projetos.

Iluminação de Emergência:

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41 | Guia do Projeto Técnico Simplificado

Extintores de Incêndio:

E assim finalizamos nosso projeto. É importante que você entenda como


funciona o processo em sua região, por exemplo, em minha região nada
pode ser entregue fora do formato .PDF, então todas as pranchas devem ser
salvas em .PDF e todos os formulários ou imagens também.

No projeto com o nome, PPI Completo - Guia PTS, que você recebeu através
de um link no e-mail e que está no Google Drive, você verá as pranchas de
Localização (01/05), Situação (02/05), Fachadas (03/05) e Cortes (04/05),
essas pranchas foram feitas pelo Arquiteto/Engenheiro que me enviou o
projeto, tudo que precisei fazer foi alterar o carimbo, detalhando ser parte
de um Projeto de Prevenção a Incêndio.

E na prancha 05/05, você verá a forma como a criei, detalhei como devem
ser as instalações e também como coloquei as legendas e tabelas.
Todas essas legendas e detalhes eu retirei do arquivo de Legendas,
Simbologia e Diversos - Guia PTS.

E assim finalizamos este GUIA PARA O PROJETO TÉCNICO


SIMPLIFICADO.

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AVISO IMPORTANTE
Lembrando que este guia existe também em vídeo aulas, onde mostro passo a passo, a como fazer tudo isso e muito mais em
aulas gravadas, que é o meu treinamento online SIMPLIFICANDO O PROJETO SIMPLIFICADO – SPS, aqui está tudo que
você receberá ao fazê-lo...

Ao confirmar a sua inscrição, você receberá em seu e-mail o acesso ao treinamento online, com as vídeo-aulas já gravadas e
liberadas, e receberá alguns bônus que vão te ajudar a ir mais distante e a avançar mais rápido no mercado.

01 BÔNUS - COMUNIDADE SECRETA


Você concorda comigo que ter ao seu lado pessoas que querem o mesmo objetivo,
faz com que você alcance o seu objetivo de maneira mais rápida? Ou de uma maneira
mais “fácil”? Mais fácil porque você não vai precisar passar por alguns problemas
que você passaria, se estivesse sozinho.

Por esse motivo você vai ter acesso à uma Comunidade secreta de alunos, no
Facebook. Um lugar onde você pode retirar suas dúvidas e aprender com as dúvidas
do pessoal também. Pessoas que estão passando por algo que você irá passar.

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BÔNUS
VISION
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ou ter que perder tempo criando novos blocos todos os dias.

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03 BÔNUS - FAMÍLIAS NO REVIT
Eu acredito fielmente que o presente, não mais o futuro, já está em fazer os projetos
com o Revit e usando a ferramenta BIM. Você sabe o que são famílias no Revit?
Usando as palavras do Autocad, famílias são como os blocos, porém, mais complexas
e mais bonitas. O conjunto delas se chama Template, e criei um especialmente para
a realização de Projetos Técnicos Simplificados, para o SPS.

OUR VISION
Praesent tempus mi ac lacus placerat ultricies. Praesent
dignissim felis non turpis interdum, ac commodo quam
tincidunt. Aliquam ut fringilla elit lobortis.

04 BÔNUS - VIDEO AULAS NO REVIT


É legal te dar o template do Revit, mas, talvez, você nunca tenha aberto o Revit e
não sabe mexer.

Pensando nisso eu gravei aulas onde te ensino desde a abrir o programa, a configurar
o template, a entender como funcionam as ferramentas, a criar paredes, a criar
edificações, bem, te ensino o que você deve fazer para começar e a partir daí você
vai evoluindo e melhorando. Para saber mais detalhes, tipo a Garantia de Satisfação
e se inscrever no Simplificando o Projeto Simplificado, é só clicar no link abaixo ou
copiá-lo para o seu navegador:

www.alvesg.com.br/upsps

TE VEJO LÁ!
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44 | Guia do Projeto Técnico Simplificado

LINKS DOS DECRETOS E


INSTRUÇÕES DE CADA ESTADO

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45 | Guia do Projeto Técnico Simplificado

DECRETO, CTS E ITS

01 ACRE 02 ALAGOAS 03 AMAZONAS


http://gsp.ac.gov.br/consulta-por-orgao/cbmac- http://sistemas.cbm.al.gov.br/sistemas/dst/portal/ http://sistemas.cbm.al.gov.br/sistemas/dst/portal/
corpo-de-bombeiros-militar/ downloads downloads

http://gsp.ac.gov.br/consulta-por-orgao/cbmac-corp... https://dstcbmam.files.wordpress.com/2019/01/
procedimentos-administrativos-novo.pdf

04 AMAPÁ 05 BAHIA 06 CEARÁ


https://sistemas.cbm.ap.gov.br/antigo/ http://www.cbm.ba.gov.br/sites/default/files/ https://www.cepi.cb.ce.gov.br/download/normas-
documentos/dst/PORTARIA_00405_CAT_NT_003_ documentos/2018-10/it_42.2016_-_projeto_tecnico_ tecnicas-vigentes/
TRAMITACAO_DOCUMENTOS.pdf simplificado_pts_anexos_disponiveis.pdf
https://www.cepi.cb.ce.gov.br/download/leis-
decretos-pareceres-tecnicos/

07 BRASÍLIA 08 ESPÍRITO SANTO 09 GOIÂNIA


https://www.cbm.df.gov.br/2012-11-12-17-41-39/ https://cb.es.gov.br/legislacoes-em-vigor https://www.bombeiros.go.gov.br/normastecnicas-
seguranca-contra-incendio revisao/normas-tecnicas.html
https://cb.es.gov.br/normas-tecnicas
https://www.cbm.df.gov.br/2012-11-12-17-41-39/ https://www.bombeiros.go.gov.br/wp-content/
segu... https://cb.es.gov.br/legislacao-2 uploads...

10 MARANHÃO 11 MINAS GERAIS 12 MATO GROSSO DO SUL


https://cbm.ssp.ma.gov.br/index.php/cbmma/ http://www.bombeiros.mg.gov.br/component/ http://www.bombeiros.ms.gov.br/normas-tecnicas-
institucional/legislacao/#1495502092506- content/article/471-instrucoes-tecnicas.html cbmms/
aa5b50da-f39a
http://bombeiros.mg.gov.br/images/documentos/
decreto44746.pdf

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46 | Guia do Projeto Técnico Simplificado

DECRETO, CTS E ITS

13 MATO GROSSO 14 PARÁ 15 PARAÍBA


http://www.cbm.mt.gov.br/servico.php?id=45 | http:// https://www.bombeiros.pa.gov.br/instrucoes- https://bombeiros.pb.gov.br/normas-tecnicas-novo/
www.bombeiros.mt.gov.br/legislacaoSeguranca... tecnicas/
https://bombeiros.pb.gov.br/wp-content/uploads/201...
https://www.bombeiros.pa.gov.br/revista/it01/parte...

16PERNAMBUCO 17 PIAUÍ 18 PARANÁ


http://www.bombeiros.pe.gov.br/web/cbmpe/ http://www.cbm.pi.gov.br/legislacao.php http://www.bombeiros.pr.gov.br/Pagina/Legislacao-
coscip | https://www.intranet.bombeiros.pe.gov.br/ de-Seguranca-Contra-Incendio
storage/g... http://www.cbm.pi.gov.br/download/201909/
CBM03_371... http://www.bombeiros.pr.gov.br/sites/bombeiros/
arq...

19 RIO DE JANEIRO 20 RIO GRANDE DO NORTE 21 RONDÔNIA


http://www.cbmerj.rj.gov.br/notas-tecnicas | http:// http://www.cbm.rn.gov.br/Conteudo. https://www.cbm.ro.gov.br/index.php/transparencia/
www.cbmerj.rj.gov.br/pdfs/notas-tecnicas/NT... noticias/98-leis-decreto-e-instrucoes-tecnicas
http://www.cbm.rn.gov.br/Conteudo.
http://www.cbmerj.rj.gov.br/para-o-cidadao/regular... asp?TRAN=ITEM&TA... https://www.cbm.ro.gov.br/images/DAT/2018-IT/
IT_n_...
http://www.adcon.rn.gov.br/ACERVO/cbm/DOC/D
OC00000...

22 RORAIMA 23 RIO GRANDE DO SUL 24 SANTA CATARINA


http://www.bombeiros.rr.gov.br/portal/downloads. https://www.bombeiros.rs.gov.br/legislacao https://dat.cbm.sc.gov.br/index.php/pt/cidadao/
php | http://www.bombeiros.rr.gov.br/down/DPST/ instrucoes-normativas-in
NT%2040-2... https://www.bombeiros.rs.gov.br/upload/
arquivos/20... https://dat.cbm.sc.gov.br/images/arquivo_pdf/IN/
Em...
https://www.bombeiros-admin.rs.gov.br/upload/
arqui...T

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47 | Guia do Projeto Técnico Simplificado

DECRETO, CTS E ITS

25 SERGIPE 26 SÃO PAULO 27 TOCANTINS


https://dat.cbm.se.gov.br/Portal/downloads http://www.corpodebombeiros.sp.gov.br/portalcb/_ https://distec.bombeiros.to.gov.br/pags/menu/legi/T
seguranca-contra-incendio/#3

http://www.corpodebombeiros.sp.gov.br/

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