Location via proxy:   [ UP ]  
[Report a bug]   [Manage cookies]                

Memoria Descritiva

Fazer download em pdf ou txt
Fazer download em pdf ou txt
Você está na página 1de 4

MEMÓRIA DESCRITIVA E JUSTIFICATIVA PARA

CONSTRUÇÃO DE RESIDÊNCIA UNIFAMILIAR

1 – INTRODUÇÃO

A presente memória descritiva e justificativa refere-se ao projecto de construção


de uma residência unifamiliar, que o Sr. Garcia Deves, pretende levar a cabo no
município de Belas, província de Luanda, conforme vê-se no croquis de localização em
anexo.

2 – ELEMENTOS DE BASE

Foram consideradas como elementos de base na elaboração deste projecto, as


diretrizes levantadas no terreno e num estudo prévio fornecido pelo dono da obra. As
diretrizes apresentam para além da concepção deste projecto, todo inventário que é
pressuposto serem satisfeitos num projecto desta natureza.

3 – CRÍTERIOS GERAIS DE CONCEPÇÃO DO EDIFICIO

Na concepção e dimensionamento do edifício foram observados os termos de


referência fornecidos pelo dono da obra de um modo geral, adota-se soluções
construtivas que permitem uma execução simples e compatível com a disponibilidade
de materiais existentes no mercado nacional.

Na elaboração do projecto teve-se em consideração as seguintes condicionantes:

- Local da Obra.
- Envolvente
- Ventos dominantes
- Topografia do terreno
- Clima, etc.

4 – FINALIDADE DO PROJECTO

De modo geral deve-se entender como finalidade do projecto, criação de espaços


cómodos para o melhor funcionamento de todas as estruturas ligadas ao projecto
(complementares) bem como uma satisfatória organização interna.

5 – A PLANTA

Em obediência a uma das condicionantes básicas do programa, a planta será


desenvolvida em piso térreo. O esquema organizativo em que assenta a planta,
estruturada para que haja uma clara inter-relação entre a função para que foi destinada.
As plantas de linhas simples, bastante geometrizadas, porém, adotada aos
conceitos contemporâneos foram planeadas de acordo as dimensões do terreno, e
distribuídos da seguinte forma:

PAVIMENTO TÉRREO

1 – Varanda
2 – Corredor
3 – Sala comum
4 – Cozinha
5 – Lavandaria
6 – Dispensa
7 – Quarto
8 – W.C
9 – Quintal

PAVIMENTO SUPERIOR

1 – Corredor
2 – Quarto
3 – W.C
4 – Varanda

6 – PREPARAÇÃO DO TERRENO

O terreno será devidamente limpo, após será executado um gabarito de madeira


nivelado que servirá para marcação e esquadro da obra.

7 – FUNDAÇÃO

Conforme projeto específico, as fundações serão executadas com pessoal


capacitado, as aberturas no solo com segurança, cotas de arrasamento corretas,
coroamento e arranques conforme projeto. As brocas e/ou estacas serão executadas até
atingirem um solo resistente. Sobre as mesmas, serão executadas as vigas baldrames,
que servirão de base para as paredes internas e externas.

7.1 – IMPERMEABILIZAÇÃO

Será executada uma camada de argamassa de cimento e areia lavada (traço 1:3)
dosada com impermeabilizante sobre as vigas baldrames, dobrada 10cm para cada lado,
após será aplicado neutrol ou similar sobre a camada.

7.2 – ESTRUTURA

Será em concreto armado conforme projeto específico e atenderá às normas.


Pilares e vigas serão em concreto armado.
8 – ALVENARIA

As paredes serão erguidas sobre baldrames já impermeabilizados, em bloco de


argamassa de cimento e areia ao traço 1/5, assentados com argamassa de areia lavada e
cimento. Sobre as portas e janelas, existirão “vergas”.

9 – PAVIMENTOS

Será em aterro bem regado e convenientemente compactado com 10 cm de


espessura. O pavimento de todo edificio será de betão e malha sol, de modo a
estabelecer conforto e facilitar a limpeza do mesmo. Nas áreas humidas aplicar-se-a
mosaico com espessura total de 0.06m sobre o pavimento.

10 – COBERTURA

A cobertura será de laje impermeabilizada com uma inclinação conforme o


projecto.

11 – INSTALAÇÕES SANITARIAS

As casas de banhos serão providas de sanitas com autoclismo e lavatórios, e tal


como os restantes equipamentos em porcelana de boa qualidade.

12 – REDE DE ESGOTO

Terá ligação aos dejectos com manilhas de 0,13m e águas sapónosas com
manilhas de 0,70m. A fossa será ligada ao posso roto.

13 – REDE HIDRÁULICA

Os tubos serão em hidronil ou ppr, para água quente e fria de 1” até ao


fluxómetro, com conduta de ¾” e saída de ½”em todas as saídas das casa de banhos.

14 – REDE ELÉCTRICA

Serão executadas instalações eléctricas, devendo ser do tipo embutido, sendo


aplicados acessórios, tomadas, comutadores e interruptores, de boa qualidade. Todos
esses trabalhos deverão obedecer as normas regulamentares em vigor e serão executadas
por pessoal especificado.

14 – CARPINTARIA

As portas internas serão executadas em madeira, as janelas e portas externas


serão de alumínio ou metálicas, de boa qualidade e isentas de nós, pintadas em branco.
As janelas altas serão do tipo basculante de modo a favorecer, ventilação e iluminação
natural.
15 – REVESTIMENTO DAS PAREDES

As paredes da cozinha, banheiros e área de serviço serão revestidas com azulejos


até 2m de altura. Nos demais compartimentos da residência serão rebocados com
argamassa de cimento e areia ao traço 1/5 e rodapés de mosaico com espessura total de
0.02m.

16 – VIDROS

O vidro a ser aplicado insitu, estão isentos de bolhas substâncias estranhas,


impurezas, concavidades ou outros defeitos e foi executadas em chapas, plano liso,
polido e incolor, de 5mm de espessura para as portas e 4mm de espessura para as
janelas.

17 – PINTURA

Todos os parâmetros de paredes, onde não esteja previsto outro tipo de


revestimento, serão pintadas com tinta de água a 3 demãos, em tons claros, para
aumentar a sua capacidade refletora.

OMISSO
 Em tudo que for omisso da presente memória descritivas e justificativas,
dever-se-á respeitar as normas e regulamentos de construção urbana na
República de Angola.

Luanda, aos 23 de Janeiro de 2021

O Arquitecto
ALBERTO C. S. SONJAMBA

Sob nº 1241 e 1343 G.P.L

............................................................................

Você também pode gostar