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Psicopedagogia - BL 2 PDF

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TRANSTORNOS DO NEURODESENVOLVIMENTO

TRANSTORNO ESPECÍFICO DE APRENDIZAGEM (TEAP): fatores biológicos, neuroplasticidade dependente da experiência, desordens comórbidas.

TRANSTORNO DO ESPECTRO AUTISTA (TEA) TRANSTORNO DO DESENVOLVIMENTO TRANSTORNO DA COMUNICAÇÃO


INTELECTUAL, ou DEFICIÊNCIA INTELECTUAL (DI)
Dificuldade: comportamento social, comunicação, Disfunções funcionais que surgem durante o Déficits nas linguagem na fala e na comunicação.
linguagem, comportamentos repetitivos e desenvolvimento humano.
restritivos.
A DI deve ser diagnosticada após os 5 anos,
quando é possível mensurar a inteligência por
meio de testes de QI.

SINTOMAS: NÍVEIS: SINTOMAS:


Relacionamento, Emoções, Hiperatividade ou Leve: (QI 50 a 69); Dificuldades na aquisição da linguagem;
Passividade, Desatenção, Impulsividade, Concluir Moderada: (QI entre 35 e 49); Capacidades linguísticas abaixo do esperado;
tarefas, Concentração... Grave: (QI entre 20 e 34); Sintomas precoces;
Profunda: (QI inferior a 20). Sintomas não atribuídos à deficiência auditiva ou
prejuízo sensorial.
NÍVEL 1: Déficits de comunicação. Limitação CAUSAS:
(relacionamento e interações sociais). Prejuízos nas funções intelectuais, raciocínio,
Comportamento inflexível, dificuldade em planejamento abstrato;
mudança de atividades. Problemas para
planejamento e organização. Prejuízos nas funções adaptativas, baixo
rendimento sociocultural;

Iniciar os dois anteriores durante o


desenvolvimento.
NÍVEL 2: Déficits graves de comunicação. Limitação
(relacionamento e interações sociais).
Comportamento inflexível, sofrimento em
mudança de atividades com aparecimento de
comportamentos repetitivos/restritivos.
Nível 3: Déficits graves (limitação) de comunicação.
Grande limitação (relacionamento e interações
sociais). Comportamento inflexível, extrema
dificuldade em mudança de atividades com
aparecimento de comportamentos
repetitivos/restritivos acentuados.

TRANSTORNO ESPECÍFICOS DA APRENDIZAGEM TRANSTORNO DE DÉFICIT DE TRANSTORNO DO DESENVOLVIMENTO DA


ATENÇÃO/HIPERATIVIDADE (TDAH) COORDENAÇÃO (TDC)
Diferentes condições neurológicas que afetam a Transtorno neurobiológico que se caracteriza por Conhecido como Dispraxia, causa dificuldades nas
aprendizagem e o processamento de informações. desatenção, hiperatividade e impulsividade. coordenações motoras finas e grosas (movimentos
amplos).
Dislexia Persistência, por mais de 6 meses; Defasagem com a ordem cronológica.
Discalculia Presença dos sintomas antes dos 12 anos. Sintomas precoces;
Disortografia Entre outros... Entre outros...

Dificuldade de aprendizagem (DA): alterações emocionais, problemas sociais, falta de maturidade visomotora, timidez e controle interno diferente.

Dificuldade em ler, escrever ou fazer cálculos, dificuldade em acompanhar a aula, se apresentam no início da fase escolar ou até mais adiante.
COMO DESENVOLVER?

TRANSTORNO DO ESPECTRO AUTISTA (TEA)


Quadros de rotina.
Utilização de materiais concretos.
Atividades em grupo.
Aulas práticas.
Pranchas de comunicação alternativa.

TRANSTORNO DE DÉFICIT DE ATENÇÃO/HIPERATIVIDADE (TDAH)


Informações segmentadas e seriadas.
Utilização de material concreto.
Atividades com diferentes estilos de aprendizagem.
Recursos visuais chamativos.
Manter a lousa apenas as informações importantes.
Mapas mentais e resumos sintéticos.
Maior tempo na resolução das atividades.

TRANSTORNO DO DESENVOLVIMENTO DA LINGUAGEM (TDL)


Promova debates.
Conversa com a criança na mesma altura.
Pronuncie as palavras sem contração.
Conte histórias.
Cante músicas.
Incentive argumentações.

TRANSTORNO DA COMUNICAÇÃO SOCIAL (pragmática)


Provoca conversas sobre emoções e sentimentos.
Expressão corporal e vocal.
Atividades em grupo.
Utilize jogos com trocas de turnos.
Jogos para adivinhar as expressões faciais.
Mímica.
Fantoches.
Contação de histórias sobre vida em sociedade.
Encorajamento das situações sociais.

TRANSTORNO GLOBAL DO DESENVOLVIMENTO (TGD)


Trabalho em grupo.
Potencialização da comunicação.
Atividades lúdicas.
Conteúdos objetivos.
Maior tempo para realização das atividades.

SINDROME DE ASPERGER
Atividades lúdicas.
Massinha de modelar.
Leitura.
Jogo de imitação.
Atividades rítmicas.
Trabalho com as emoções.
TÉCNICAS PROJETIVAS

VÍNCULO ESCOLAR: VÍNCULO FAMILIAR: VÍNCULO CONSIGO MESMO:


Par educativo. A planta da minha casa. O dia do meu aniversário.
Eu com meus companheiros. Os quatro movimentos do dia. Minhas férias.
A planta da sala de aula. Família Educativa. Fazendo aquilo de que mais gosta.
O desenho em episódios.

4 ANOS 6 E 7 ANOS 8 ANOS ACIMA DE 8 ANOS


Os desenhos em episódio. Par educativo Todas anteriores Todas as anteriores
Os quatro momento do dia Eu com meus companheiros A planta da sala de aula
Família Educativa A planta da minha casa
O dia do meu aniversário
Minhas férias
Fazendo aquilo que mais gosta

OBSERVAR:

Tamanho total do desenho.

O tamanho dos personagens.

Se o sujeito que desenha está presente nas cenas ou não.

Quem não aparece no desenho.

Distanciamento dos personagens.

Se usa borracha de forma exagerada ou se nunca usa.

Se não desenha pés ou mãos.

Se faltam olhos, orelhas, boca.

Se o desenho condiz com o que é pedido.

Se se recusa a desenhar.

Se se recusa a escrever.

Posição do desenho na folha.

Título do desenho, se houver.

Relato sobre o desenho.

A INFÂNCIA DIVIDIDA EM TRÊS FASES


PREMEIRA INFÂNCIA: Período do 0 aos 3 anos.
SEGUNDA INFÂNCIA: Período dos 3 aos 6 anos.
TERCEIRA INFÂNCIA: Período dos 6 aos 12 anos.

ESTÁGIO: Pré-operatório.
IDADE: 2 a 6 anos.
CAPACIDADE: Utiliza se símbolos, palavras, números para representar o mundo e ainda atua em uma perspectiva individual.

PEI – Plano Educacional Individualizado.

PDI – Plano de Desenvolvimento Individual.

AEE – Atendimento Educacional Especializado.


PSICOPEDAGOGIA INSTITUCIONAL

OBJETIVO: Todo processo que envolva a aprendizagem.


DIAGNÓSTICO: Avaliar o que está acontecendo.
ASPECTOS: Escolares, sociais, econômicos e políticos.

QUESTIONÁRIO
Como que esse sujeito aprende?
Como que essa aprendizagem ela pode variar de um sujeito pro outro?
Como que se produzem as alterações no processo de aprendizagem?
Porque que determinada ação teve impacto e outra não teve?
Como se dão essas alterações no processo de aprendizagem?

AVALIAÇÃO PSICOPEDAGOGICA:
Análise da queixa.
Anamnese institucional.
EOCMEA (Entrevista Operativa Centrada na Modalidade Ensino-Aprendizagem) ou E.O.C.A (Entrevista Operativa Centrada na Aprendizagem).
Entrevistas.
Observações participantes.
Outras técnicas projetivas (apenas se forem necessárias).
Análise documental.

ENTREVISTA:
O tempo que o entrevistado tem com a escola;
Quais suas impressões sobre a escola;
Qual sua relação com a escola;
O que pensa a respeito da queixa;
Quais alternativas são possíveis para resolver à problemática.

RELATÓRIO
Dados da instituição.
A queixa.
Um breve relato dos instrumentos utilizados para o diagnóstico.
O período dedicado à avaliação.
As principais descobertas.
Um plano de intervenção psicopedagógica (deve ser entregue aos gestores).
- Investir naquilo que os professores precisam para ensinar e compreender e investir naquilo que os alunos precisam
para aprender.

ELABORAÇÃO DE PROJETOS
Estudos dirigidos.
Capacitação específica ou treinamento específico.
Orientação prática.
Supervisão.
Envolver a comunidade escolar.
Encaminhamentos terapêuticos.
Criar espaços de diálogo entre pessoas que participam da instituição.
Assessoramento à gestão.

ESTRATÉGIAS EDUCATIVAS
Conhecer o ambiente familiar do aluno e suas características e particularidades. Trabalhar o lúdico, incentivar a brincadeira, o jogo e a música.
Trabalhar com atividades colaborativas e cooperativas. Elogiar as produções do estudante.
Considerar as diferenças no planejamento pedagógico. Observar as trocar mais frequentes apresentadas.
Utilizar a ludicidade, independente da etapa educacional. Estabelecer relações do conteúdo novo com anteriores.
Diversificar as avaliações e atividades propostas. Despertar relações do conteúdo novo com anteriores.
Valorizar as diferenças. Incentivar a percepção e memória visual.
Trabalhar com projetos educacionais inter, multi e transdisciplinares.

COMO SABER O NÍVEL DO QUOCIENTE DE INTELIGÊNCIA QI?


Superior a 140 significa inteligência genial.
Entre 120 a 140 representa inteligência muito superior.
Entre 110 e 120 indica inteligência superior.
Entre 90 e 110 exprime inteligência normal ou média.
Entre 80 a 90 manifesta torpeza, raramente qualificada com debilidade mental.
Entre 70 e 80 denota debilidade mental fronteiriça.
Abaixo de 70 revela debilidade mental definida.

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