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Recursos Do Subsolo

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Resumos Geo A – Recursos do Subsolo

Definir Recurso: Bem oferecido pela natureza que a população de um país pode explorar ou
aproveitar nomeadamente a água, os solos e as riquezas do subsolo.
Recursos Naturais: Riqueza disponível na natureza nomeadamente a água, os solos, a
vegetação e os subsolos, e que podem ser explorados ou aproveitados para a utilização em
diversas atividades humanas.
Indicar como se subdividem os recursos naturais: geológicos, climáticos, hídricos e
biológicos.
Geológicos ou de subsolo: recursos que podem ter duas finalidades, a produção de energia
(combustíveis fósseis ex: petróleo, gás natural e carvão) ou então podem ser minerais ou
rochas que irão ser transformados pelas indústrias, as chamadas as matérias-primas.
Climáticos – Recursos que estão associados aos elementos climáticos (ex: vento e sol que
vão dar origem às energias eólica e solar, entre outras)

Hídrico – Reservatórios de água que podem ser potencialmente úteis ao homem para as
suas atividades (uso doméstico, agrícola, industrial, etc.). Depreende-se que se fala somente
em água doce, a qual existe em percentagem muito pequena disponível para consumo
humano.

Biológicos – São disponibilizados pela vegetação existente à superfície (a madeira, as


plantas medicinais e a biomassa), pela fauna (a vida selvagem e a pesca) e pelo solo (a
turfa).

Indicar como se subdividem os recursos geológicos: energéticos e matérias-primas:

Recursos energéticos – elemento com o qual se pode obter energia. Os recursos


energéticos podem ser não renováveis (carvão, petróleo,..) e renováveis (energia solar,
eólica, geotérmica,…).

Matérias-primas – matéria em bruto fornecida pela extração mineira ou pela exploração


florestal e agropecuária; é transformada pela indústria para fabricar produtos semiacabados
e acabados. São também considerados matérias-primas o carvão, o petróleo e o gás natural
que ainda hoje se utilizam para transformar matérias-primas.

Recurso renovável – recursos naturais cujas reservas podem ser continuamente repostas à
velocidade com que são consumidas, considerando-se, assim, inesgotáveis.

Recurso não-renovável – recursos naturais que existem em quantidades finitas, não


havendo capacidade de reposição das reservas que vão sendo consumidas.
Depósitos minerais ou jazidas;

Concentração de minerais úteis (metais, combustíveis) a maior ou menor profundidade, e


cujo teor nas rochas é suficientemente grande para que a sua extração seja
economicamente interessante.

As principais produções de recursos do subsolo em Portugal

Em Portugal temos a extração de minerais industriais, rochas ornamentais, minerais


metálicos e minerais não metálicos e águas.

Minerais industriais – rochas para a construção (britas, areias, argilas e mármores); e outros
minerais, como as argilas especiais e o caulino, muito utilizados na indústria cerâmica.

Rochas ornamentais – rochas utilizadas para fins decorativos.

Minerais metálicos – minerais que apresentam na sua constituição substâncias metálicas,


como por exemplo, o ferro, o cobre, o estanho ou o volfrâmio.

Minerais não-metálicos – minerais constituídos por substâncias não metálicas, como, por
exemplo, o sal-gema, o quartzo, o feldspato ou o gesso.

Água de nascente – água proveniente de um formação subterrânea, e onde fluiu


naturalmente até à superfície, podendo ser coletada na nascente ou através de um pequeno
furo que canaliza a água da formação até à fonte.

Águas minerais natural – água que provem de fonte natural ou de captação artificial e
possui composição química e\ou propriedades físicas das águas comuns, com características
que lhe conferem uma ação terapêutica.

Definir termalismo – utilização das águas minerais que apresentam substâncias químicas
favoráveis ao tratamento de certas doenças. Nestas águas vêm de falhas que fraturam
maciços antigos mais ou menos próximos de pontos vulcânicos.

Definir água termal – água mineral cuja temperatura de emergência é 4ºC mais elevada que
a temperatura média do local onde emerge. Pode ter aplicações no campo da medicina.
Indicar as principais unidades morfo-estruturais portuguesas/Explicar cada uma das
unidades geomorfológicas;

- Maciço antigo que se formou na era paleozoica, representa cerca de dois terços do
território e corresponde a toda a área norte e a grande parte do centro e do
Alentejo.
- Orlas sedimentares mesocenozoicas que correspondem à metade sul do Algarve e à
faixa compreendida entre Aveiro e Lisboa.
- Bacias sedimentares do Tejo e do Sado datadas da era cenozoica.

Indicar para cada unidade geomorfológica os principais recursos existentes

- Maciço antigo ou Maciço hespérico: é a unidade mais antiga do território,


constituída fundamentalmente por granito e xistos. É nesta unidade que se localizam
as jazidas mais importantes de minerais metálicos (cobre, volfrâmio, ferro e
estanho), energéticos (carvão e urânio) e de rochas ornamentais (mármore e
granito).
- Orlas sedimentares (ocidental e meridional) : constituídas essencialmente por
rochas sedimentares, os recursos minerais mais explorados são as rochas industriais
(calcário, areias, argilas, arenitos)
- Bacias do Tejo e do Sado: correspondem à unidade geomorfológica mais recente do
território, formado pela deposição de sedimentos de origem marinha e fluvial. Os
recursos minerais mais explorados são, fundamentalmente, rochas industriais (areias
e argilas).

Nas regiões autónomas dominam as rochas magmáticas ou vulcânicas (basalto e


pedra-pomes), mas a sua exploração não tem relevância económica.

Referir os principais problemas do setor dos recursos do subsolo;

A grande parte das jazidas minerais é de pequena dimensão. Contudo, a rendibilidade


económica é fraca, daí, que atualmente existe atividade mineira apenas em duas minas de
grande dimensão.

 Muitas jazidas minerais ocorrem a grande profundidade e localizam-se em áreas de


acesso difícil devido ao fraco desenvolvimento de infraestruturas rodoviárias e
ferroviárias que as servem, o que encarece a extração e o transporte dos minérios;
 Os custos com a mão-de-obra e com os aspetos da segurança são mais elevadas dos
do que noutros países potencialmente concorrentes de Portugal, que assim
conseguem preços de mercado mais competitivos.
 A atividade extrativa origina vários problemas no domínio ambiental, que acabam
por funcionar como obstáculos ao seu próprio desenvolvimento. As regiões onde se
localizam as minas registam vários riscos ambientais relacionados com a degradação
da paisagem e a contaminação química dos solos e das águas subterrâneas e
superficiais, quer pelas minas quer pelas pedreiras a céu aberto.

Localizar as principais explorações de rochas em Portugal (ornamentais e industriais);

Classificação Exemplos Utilização Localização

Calcário Construção Civil Águeda

Granito Produção de Leiria


cimento e cal
Argila Costa
portuguesa
Industriais Caulino

Ardósia

Xisto

Areia

Granitos Fins decorativos Alentejo

Ornamentais Calcário Fins Portalegre


ornamentais
Ardósias Évora

Mármores

Definir recurso endógeno;

Conjunto de bens existentes num determinado território, desde que explorado.

Definir recurso exógeno;

Conjunto de bens que podem ser utilizados por uma região ou país, com origem exterior
a esse espaço.

Explicar as principais potencialidades portuguesas no que se refere às fontes energéticas e


outros recursos;

A mina de Aljustrel (Beja) tradicionalmente produtora de cobre, zinco, chumbo e enxofre


apresenta também bom potencial na exploração de outros metais como a prata, o ouro, o
estanho, o cobalto ou o cádmio, entre outros. A mina de Jales (Vila Real) foi durante muitos
anos a única mina de ouro da Península Ibérica, sendo que devido a prospeções recentes,
definiu-se a existência de novas reservas que poderão ser potencializadas com a reativação
da produção.

Em Portugal os projetos com grande viabilidade de aproveitamento energético relacionam-


se com as fontes de: energia hídrica; biomassa; biogás; energia solar; energia eólica; energia
das ondas.

Referir o termalismo como uma área potencial em Portugal associado ao turismo termas;

Atualmente esta atividade é entendida como grande potencializadora dos recursos


termais das regiões onde ocorrem, o que é feito alargando a sua oferta ao setor do turismo
em geral. A estrutura das estâncias termais e a valorização dos produtos que são oferecidos
vão no sentido de promover também o lazer e o bem-estar como características próprias
das termas.

A colocação em prática destas mediadas tem tido resultados positivos no aumento do


número de frequentadores turistas, assim as termas contribuem para o fomento do turismo
na região e para o aumento de um conjunto de atividades que se relacionam direta ou
indiretamente com aquele setor, fazendo crescer o volume de negócios. Tais como a
atividade hoteleira, atividades de animação, a restauração e o comércio local.
Consequentemente o desenvolvimento do turismo conduz à criação de mais emprego e
aumento do consumo da população, o que pode constituir um fator decisivo para a
dinamização das economias regionais, facto que ocorrendo em áreas do interior
(caracterizadas pela perda de habitantes) pode ser determinante para a fixação da
população.

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