O documento descreve os principais recursos do subsolo em Portugal, incluindo minerais metálicos e não metálicos, minerais energéticos e rochas. Detalha a distribuição geográfica destes recursos e explica como a exploração e distribuição de energia depende cada vez mais da importação devido ao aumento do consumo.
O documento descreve os principais recursos do subsolo em Portugal, incluindo minerais metálicos e não metálicos, minerais energéticos e rochas. Detalha a distribuição geográfica destes recursos e explica como a exploração e distribuição de energia depende cada vez mais da importação devido ao aumento do consumo.
O documento descreve os principais recursos do subsolo em Portugal, incluindo minerais metálicos e não metálicos, minerais energéticos e rochas. Detalha a distribuição geográfica destes recursos e explica como a exploração e distribuição de energia depende cada vez mais da importação devido ao aumento do consumo.
O documento descreve os principais recursos do subsolo em Portugal, incluindo minerais metálicos e não metálicos, minerais energéticos e rochas. Detalha a distribuição geográfica destes recursos e explica como a exploração e distribuição de energia depende cada vez mais da importação devido ao aumento do consumo.
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Os recursos do subsolo
As áreas de exploração dos recursos (minas da Panasqueira).
minerais Crise na produção A exploração dos recursos do subsolo devido à competitividade está dependente da existência de da China (+baratos) jazidas, da capacidade tecnológica da indústria extrativa de um país para as explorar e das condicionantes do Minerais não metálicos: mercado num dado momento. Aqueles que são formados por elementos não metálicos. (produção puco significativa). Ex: quartzo, sal-gema, feldspato, Jazidas: Local onde a gesso e caulino. concentração de minerais Sal-gema: indústrias permite a sua exploração. químicas e Indústria extrativa: Tipo de agroalimentares – Leiria, indústria que permite obter Lisboa e Faro produtos no seu estado natural, Quartzo/Feldspato: norte os quais vão servir de matérias- e centro – vidro e primas. A indústria extrativa cerâmica retira a matéria-prima da Lítio: ganhou relevância natureza para ser utilizada – baterias e cerâmicas – noutras indústrias. Viana, Vila Real, Viseu e Os recursos minerais podem, segundo Guarda. as suas características, classificar-se em: Minerais energéticos: os que Minerais metálicos: Aqueles podem ser utilizados como fonte cuja constituição se encontram de energia. elementos metálicos. (ligeiro Ex: carvão, o petróleo, o gás decréscimo no valor de natural, o urânio e geotermia. produção) Ex: cobre, estanho, zinco, o ferro, o volfrâmio, ouro e prata. Rochas minerais e industriais: aquelas que se destinam, Cobre: extraído das essencialmente, à transformação Minas de Neves-Corvo na indústria e à construção civil. (Alentejo). Portugal (encontram-se em expansão no possui as maiores valor/produção – aumento da reservas de cobre da EU procura e da qualidade) – serve para eletrónicos. Ex: granito, o calcário, argilas e Zinco: Minas de Neves- as margas. Corvo Marga: rocha sedimentar pouco Tungsténio; ligas resistente que, quando bafejada, metálicas e lâmpadas – cheira a barro e faz efervescência Portugal possui abundantes reservas com os ácidos, como os calcários. Alentejo: setor extrativo importante para a economia Rochas ornamentais: as que, Algarve/ilhas: menos importante pela sua beleza, são utilizadas na ornamentação de edifícios e ruas, bem como na construção de mobiliário e de peças As unidades geomorfológicas decorativas. Ex: o mármore, o calcário, xistos, ardósias e granitos.
Mármore: Alentejo (Estremoz- Vila Viçosa) Granitos: Alentejo, mas no Norte é mais relevante
Águas subterrâneas (Maciço
Antigo) – Norte e Centro: explorações para engarrafamento sofreram um aumento; águas minerais de nascente/termas – armazenadas em aquíferos subterrâneos protegidos de agentes de poluição - consumidas sem tratamento. Em Portugal, as características Águas minerais naturais: geológicas e morfológicas permitem gasificadas ou não, distinguir os recursos de subsolo, que se circulação profunda distribuem ao longo das três unidades (provêm de fonte geomorfológicas que o constituem: natural), riqueza em determinados sais Maciço Antigo minerais, têm Orlas Mesocenozoicas propriedades terapêuticas (ocidental e meridional) Águas termais: fins Bacia Sedimentar do Tejo e do terapêuticos; número Sado crescente Águas de nascente: circulação menos profunda no subsolo; própria para consumo - essencial O Maciço Hespérico ou Maciço Antigo, é a unidade geomorfológica mais antiga e também aquela que abrange maior área, é constituído por rochas muito antigas e de grande dureza que são: os granitos, os xistos e os quartzitos.
As Bacias de sedimentação (ou
Bacia Sedimentar) do Tejo e do Sado correspondem à unidade geomorfológica mais recente, nestas áreas predominam as rochas A exploração e distribuição dos sedimentares, como as areias, o recursos energéticos cascalho, as argilas e calcário. O subsolo português é pobre em recursos energéticos. O consumo de As Orlas Sedimentares ou energia tem registado um aumento nos Mesocenozóicas correspondem a últimos anos, sobretudo nas regiões do antigas áreas deprimidas, nas quais litoral do nosso território. Devido: se foram acumulando numerosos À modernização e sedimentos provenientes do desenvolvimento das atividades desgaste ocorrido no Maciço económicas que requerem a Antigo. São constituídas pelas utilização constante de rochas de tipo sedimentar tais como equipamentos tecnológicos e as areias, os arenitos, as margas, as instalações climatizadas; argilas e os calcários. Em certas À evolução e crescimento dos áreas existem também as rochas transportes, sobretudo dos magmáticas, tal como o basalto. transportes de mercadorias e de automóvel próprio; À melhoria da qualidade de Regiões Autónomas rochas vida da população, vulcânicas (basalto e pedra-pomes) - nomeadamente ao nível da sem relevância económica. utilização de eletrodomésticos e de aparelhos de climatização; Ao crescimento demográfico; À crescente urbanização
A exploração e distribuição dos
recursos energéticos: modernização., transportes, desenvolvimento sustentável – Portugal é fraco em recursos endógenos importação de petróleo, gás natural e carvão riscos de segurança e balança negativa dependência ambientais. pode decrescer com a existência de energias renováveis. Carvão: mineral fóssil - não renovável, não é muito importante para a nossa Recursos energéticos não economia atual. As minas não renováveis estão em funcionamento devido à dificuldade de Petróleo: combustível fóssil extração e á fraca qualidade. mais utilizado no país é É importado para o todo importado chega abastecimento de centrais, por via marítima e é etc. O consumo tem vindo a descarregado nos portos de aumentar Leixões e Sines. (não Abastecedores: Colômbia, renovável) África do Sul, EUA.
Gás natural: recurso
energetico fóssil introduzido Energia geotérmica : calor em Portugal nos últimos anos libertado no interior da Terra – mais vantagioso que o mais utilizado nos Açores, petróleo, menos poluente, S.Miguel (50%) na produção maisbarato e o transporte é de energia. Energia limpa e mais facil totalmente fiável. importado utilizado nas centrais termoeléticas, Recursos energéticos setor industrial (cerâmica, renováveis texteis, industria alimentar e do vidro) , no uso Em Portugal, a produção de doméstico…, visou diminuir energia eletrica a partir de a dependencia de Portugal fontes de energia renovável face ao exterior, atraves da tem vindo a aumentar diversificação das fontes (aproveitamentos eólicos, energéticas. solares fotovoltaicos, centrais hidricas, centrais termicas a Urânio: mineral pesado partir da combustão de radioativo, potencial energia biomassa e biogás). nuclear e eletricidade. Portugal dispõe de reservas Energia hidrica : energia para exportação mas esta obtida a partir da energia exportação terminou com o potencial de uma massa de encerramento das minas da água. Urgeiriça, em Viseu-2001. Mini-hidricas: barragens de Exportar iria reduzir o défice pequenas dimensoes que e aumentaria a utilizam uma fonte de energia competitividade – causa renovável para transformar energia potencial em energia matéria orgânica de origem elétrica, através da instalação animal ou vegetal). A de uma turbina que aproveita pertinência da utilização dos o desnivel natural de um resíduos florestais é enorme curso de água. Encontram-se pois para além da produção predominantemente agrícola, permite manter a localizadas na região Norte, floresta limpa. Tem sido onde as caracteristicas do utilizada, essencialmente, relevo e da rede hidrografica para a produção de energia proporcionam melhores calorífica, no consumo condiçoes para a sua doméstico e para a produção construção. de eletricidade. Tem uma grande capacidade de Central hdiroelétrica: central de produção no centro do país e produção de energia eletrica que em Mortágua (Viseu). utiliza a força da água em movimento como fonte de Energia solar: Energia energia. proveniente do calor e da luz Central térmica: central de do Sol. Tem uma grande produção de energia elétrica que capacidade de produção no utiliza os combustiveis fósseis- Alentejo e na Região petróelo, gás natural ou carvão – Autónoma da Madeira. como fonte de energia. Sistemas Solares Térmicos: aquecimento de um fluído, liquido ou gasoso, num Energia eólica: Energia coletor solar. É a utilização produzida a partir da força do mais frequente da energia vento. Assume um papel solar. relevante nas zonas costeiras Sistema fotovoltaico: e montanhosas. conversão direta da energia solar em energia elétrica Energia geotérmica: energia resultante do aproveitamento do calor do interior da Terra. Energia das ondas e das marés: Esta energia é bastante Em Portugal, as zonas costeiras representativa na Região têm condições naturais muito Autónoma dos Açores. favoráveis para o aproveitamento da energia das Energia da biomassa: É a ondas. fonte de energia renovável Energia maremotriz: energia mais antiga. É produzida a produzida a partir da força das partir do aproveitamento marés. energético dos resíduos das florestas e dos provenientes de explorações Portugal ainda é deficitário na produção agroalimentares (toda a de energia elétrica, muito dependente dos combustíveis fósseis – maior concentração populacional, de Impacte ambiental: indústrias, de transportes e serviços. Encerramento e abandono das minas e respetivas escombreiras Os problemas na exploração dos (depósitos de resíduos estéreis a recursos do subsolo céu aberto); ® Contaminação dos solos; Contaminação das águas superficiais ou subterrâneas Minas e pedreiras (resultante da infiltração dos Custos de exploração: produtos químicos utilizados na lavagem dos minérios); Localização das minas em áreas Destruição de áreas agrícolas e de difícil acesso (devido à florestais; profundidade ou à deficiente Alteração das paisagens. rede viária); Extração dos minérios difícil e Implica: dispendiosa; Elevados níveis de poluição Fraca qualidade dos minérios; atmosférica, sonora, Mão de obra cara- envelhecida e aquífera e visual; escassa - (salários, segurança, Insegurança dos prevenção e assistência na trabalhadores e residentes saúde), face à do Brasil, do próximos das áreas de Chile ou da China. exploração; Implica: Risco para a saúde pública. Difícil competitividade; Difícil concorrência. Para fazer face à situação das minas Dependência externa: abandonadas, áreas degradadas e minas ativas a necessitar de reabilitação Ausência de jazidas e/ou ambiental e paisagística, torna-se escassez de reservas, sobretudo fundamental adotar estratégias que de minerais energéticos; permitem, no futuro, minimizar as Fraco desenvolvimento consequências negativas do setor, e que tecnológico da indústria podem passar pela: transformadora; Deficiente articulação entre a Identificação de todas as indústria extrativa e a indústria situações problemáticas; transformadora. Categorização das situações de risco; Implica: Monitorização das Balança comercial negativa; intervenções Vulnerabilidade económica e política face aos mercados exportadores e à conjuntura Recursos energéticos internacional. Dependência externa: produtores, o que torna difícil a concorrência com outros países; Elevados custos com a - Riscos ambientais: importação de combustíveis. contaminação dos solos e das Impacte ambiental: águas superficiais e subterrâneas com produtos químicos tóxicos e Derrames durante o radioativos, em parte devido à transporte marítimo (marés existência de escombreiras e negras) e terrestre; minas abandonadas, que Emissões de gases poluentes colocam em risco a vida e a para a atmosfera; saúde da população; a Implica: degradação da paisagem em resultado da extração em Risco de incêndio nos postos de pedreiras co destruição de abastecimento; ecossistemas. Risco de derrame ou incêndio nas refinarias e Novas perspetivas de exploração oleodutos/gasodutos; e utilização: Perigo para a população - Melhoria das infraestruturas: estradas, redes Novas perspetivas de exploração e de distribuição de energia e utilização de recursos do subsolo água; - Modernização da tecnologia: Os recursos do subsolo constituem novos métodos de prospeção e importantes recursos endógenos cuja investigação: exploração enfrenta problemas de - Criação de incentivos ao diferentes níveis e que variam investimento: promover a consoante o subsetor. Devem, por isso, valorização dos minerais no ser devidamente valorizados, quer pela mercado nacional e importância económica e social que internacional; o representam para as áreas de redimensionamento das exploração, quer para a economia do empresas, para que se tornem país. mais competitivas no mercado; - Reutilizar e requalificar as áreas de exploração Minas e Pedreiras desativadas: reativação das Problemas: minas de riqueza considerável, através de apoios a novos - Difícil concorrência: projetos; minorar os impactes localização das minas em áreas ambientais, através da de difícil acesso, tornando o reutilização dos espaços e da custo de produção elevado e os requalificação para fins preços pouco competitivos; turísticos. custos de mão de obra superiores aos de outros países Águas e termas Problemas: - Fraco investimento no setor Energia do engarrafamento das águas, Problemas: que garanta qualidade e viabilidade económica; - A dependência externa: - Sazonalidade nas termas: a importamos a totalidade de época de maior afluência de carvão, do petróleo e de gás utentes nas termas corresponde natural que consumimos, o que aos meses de verão, havendo torna Portugal dependente do uma quebra considerável nos abastecimento externo e da restantes meses, o que diminui a oscilação de preços em períodos capacidade de investimento e a de crise energética; modernização das estâncias - Ambientais: a produção de termais; eletricidade em centrais - Falta de aproveitamento termoelétricas acarretam elevada energético das águas termais: poluição atmosférica quando apesar de já existirem algumas produzida através do carvão , experiências de utilização do com a libertação de grandes calor das águas termais para quantidades de Gases de Efeito aquecimento de edifícios ou de Estufa (GEE); a necessidade estufas, esta área carece ainda de de água no processo de investimento. produção, para arrefecimento de turbinas, resulta em elevados Novas perspetivas de exploração consumos de água, obtida e utilização: diretamente dos rios ou da rede de abastecimento público, - Realização de estudos nomeadamente, em períodos de hidrológicos: que permitam seca meteorológica. conhecer e aproveitar melhor as águas de nascente e minerais; Novas perspetivas de exploração - Modernização das indústrias e utilização: de captação e engarrafamento; - Diversificar a oferta turística - Aumento da eficiência nas áreas de turismo termal: energética: através da alargamento do período de racionalização dos consumos e funcionamento, diminuindo a utilização de tecnologias menos sazonalidade; desenvolvimento consumidoras de energia. A de ofertas turísticas paralelas e instalação de centrais de complementares, na área cogeração permite aumentar a envolvente; criação de outras eficiência energética na infraestruturas de lazer produção de energia elétrica, associadas às estâncias termais; proporcionando o - Aproveitar o potencial aproveitamento de mais de 70% energético das águas termais: de energia térmica; apoios ao investimento em - Diversificação das fontes de projetos de aproveitamento energia: diversificar os energético do calor das águas. combustiveis importados e os parceiros comerciais; - Aproveitamento dos recursos renováveis e endógenos: aumentar a produção de energias renováveis (solar eólica, geotérmica, hídrica, das ondas, das marés e biomassa); investir na prospeção de novas áreas de subsolo, nomeadamente de jazidas de minerias de litio; - Boa gestão dos apoios da EU, no âmbito da política energética comunitária.