Neoprene
Neoprene
Neoprene
BORRACHA :
Termo utilizado duma forma corrente para designar um vasto conjunto de materiais que abrange desde produtos naturais at produtos manufacturados. Na sua origem o termo designava somente o produto natural, mas com o aparecimento de produtos sintticos substitutos da borracha natural, esta palavra passou a ser utilizada tambm na designao destes produtos artificiais. Mais correcto ser utilizar a designao elastmero. Material com comportamento semelhante borracha ou seja, baixa fluncia plstica, grande extensibilidade, e capacidade de recuperar rapidamente a forma original aps estar sujeito a grandes deformaes. Os elastmeros so polmeros. Materiais compostos por grandes cadeias moleculares (macromoleculas).
ELASTMERO :
POLMEROS :
Borracha natural
Hevea Brasiliensis
Borracha sinttica
Coagulao
Vulcanizao
Produo de Elastmeros
ELASTMERO
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VULCANIZAO :
Operao atravs da qual so criadas ligaes entre as macromoleculas de um elastmero. Desta forma o elastmero, que partida se apresenta como uma massa fraca, muito plstica e sem propriedades mecnicas de interesse seja transformado num produto forte, resistente e com boas caractersticas elsticas. A vulcanizao foi descoberta em 1839 por Goodyear, que aplicou esta tcnica borracha natural, utilizando como agente de vulcanizao o enxofre. Esta operao pode ser realizada a quente ou a frio.
borracha vulcanizada
carga lb
borracha no vulcanizada
deformao %
ADITIVOS PARA Produtos que melhoram as propriedades mecnicas do REFORO : elastmero como a rigidez, a resistncia traco, a resistncia rasgadura ou a resistncia abraso. Sem a utilizao destes aditivos no seria possvel a utilizao de elastmeros em pneus, por exemplo. NEGRO DE FUMO: O negro de fumo (carbon black) o aditivo de reforo mais importante para a maioria dos elastmeros. Outros exemplos so a slica ou silicatos. Embora o negro de fumo melhore as propriedades mecnicas da maioria dos elastmeros, no neoprene no tem efeito especial sobre a resistncia traco. Quantidades crescentes de negro de fumo conduzem a uma melhoria crescente das propriedades at se atingir um mximo. O tipo e a dimenso das partculas do aditivo de reforo so parmetros importantes na obteno das propriedades pretendidas.
Designao comum
Borracha Natural Isoprene Polybutadiene Butyl
Composio Qumica
CR
Neoprene
Borracha Natural
Excelente Excelente Excelente Boa Fraca Fraca Fraca M Boa Fraca Fraca Fraca M
Neoprene
Boa Boa Boa Excelente Excelente Excelente Boa Boa Fraca Fraca Fraca Boa Boa
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Grande deformabilidade
alguns elastmeros podem atingir deformaes de 1000% sem rotura e recuperar a forma original Baixo Mdulo de Elasticidade permite atingir grandes deformaes mesmo com tenses baixas Grande capacidade de acumular energia a sua grande capacidade de recuperao aps grande deformao permite acumular mais energia do que qualquer outro material
Envelhecimento
as propriedades do elastmero alteram-se com o tempo essencialmente devido a fenmenos de oxidao. A correcta escolha da composio do elastmero pode minorar este efeito. Factores que tambm contribuem para o envelhecimento dos elastmeros so: exposio luz solar ou a raios ultra-violeta; exposio a grandes concentraes de ozono (em especial quando sujeitos a tenso); exposio a altas temperaturas; contacto com leos.
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rea carregada
rea livre 11
Relao entre o Mdulo de Distoro (G) e a dureza, vlida para pequenas deformaes. (Adaptado de Harris, 1997)
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2 - Rigidez Vertical
A deformao vertical duma lmina de elastmero resulta da soma de duas componentes de deformao de origem distinta. Uma primeira parcela devida deformao da lmina por distoro (Kv( )), enquanto a outra componente resulta da variao de volume da camada de elastmero (Kv(v)). Assumindo que a deformao total a soma das duas componentes de deformao, obtm-se a seguinte expresso para o clculo da rigidez vertical: Kv(g ) Kv(v) Kv = Kv(g ) + Kv(v) G S2 A Kv(g ) = b 2 h el Eb A Kv(v) = h el
com, Eb - mdulo de compressibilidade do elastmero (Eb ~ 2000 MPa); G - mdulo de distoro do elastmero (G ~ 0.7 a 2.0 MPa);
b2
A deformao vertical de um conjunto de lminas de elastmero pode ser calculada a partir da rigidez vertical de cada uma das camadas Kvi: Kv=
1 1 Kvi
Se as camadas forem todas iguais, a expresso anterior pode ser simplificada tomando a seguinte forma: Kvi Kv= n sendo n o nmero de camadas.
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Rigidez vertical
Rigidez vertical
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3 - Rigidez Horizontal
No caso de blocos de elastmero cintado, o valor da rigidez do conjunto pode ser calculado a partir do valor do mdulo de distoro (G) do elastmero que o constitui. Como o bloco constitudo pela justaposio de camadas de elastmero, a deformao horizontal do conjunto o somatrio das deformaes individuais de cada camada. Por seu lado, a deformao de cada camada, devido sua pequena espessura, essencialmente por corte. Desta forma a relao entre a rigidez do bloco e o mdulo de distoro obedece seguinte expresso: GA Kh = h el G - mdulo de distoro; A - rea em planta do bloco; hel - altura total em elastmero (somatrio das espessuras das vrias camadas).
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N2 hel GA Kh = h 1 - G A h N T E el
em que, G A hel hT N NE
- mdulo de distoro; - rea em planta do bloco; - altura total de elastmero (somatrio das vrias camadas); - altura total do bloco; - carga vertical sobre o bloco; - carga vertical de Euler.
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G p2
S2 I hT hel
S=4t ab S = 2 (a + b) t
- coeficiente definido em funo da forma do bloco: b1 = 2 bloco com seco circular b 1 = 2.214 bloco com seco quadrada 21
4 - Rigidez Rotao
Rigidez rotao a relao entre momentos e rotaes em torno de um eixo horizontal, paralelo a uma das faces no caso de blocos rectangulares, ou em qualquer direco para os blocos de seco circular. Esta rigidez pode ser calculada atravs das seguintes expresses: G a5 b Kq = n t3 b 3 G f6 p Kq = n t3 5 1 2 sendo, n
b3
(seco rectangular)
(seco circular)
a,b
- nmero de camadas de elastmero; - constante definida em funo da relao (b/a) (ver Quadro); - dimenses em planta dos blocos de seco rectangular (b referese direco paralela ao eixo em torno do qual se considera a rotao).
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Quadro - Valores da varivel 3 (CEN, 1993). a/b 0.50 0.75 1.00 1.20 1.25 1.30 1.40 1.50
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G (MPa)
0.90 0.80 0.70 0.60 0.00 20.00 40.00 60.00 80.00 100.00 120.00
Distoro (% )
Para valores de distoro inferiores a 100% verifica-se uma diminuio do valor de G com a distoro. Esta diminuio mais acentuada para valores de distoro inferiores a 50%. Para grandes valores de distoro (> a 300%) volta a registar-se um aumento da rigidez.
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Pr Norma Europeia
Mxima distoro:
t,d = c,d + q,d + ,d c,d distoro devido s cargas de compresso q,d distoro devido aos movimentos horizontais ,d distoro devido rotao t,d c,d t,d
Fz
vx
1.5 Fz,d = GA S r
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Pr Norma Europeia
q,d
vxy,d = T q
q,d
< 0.7
vxy,d mximo deslocamento horizontal tq espessura total de elastmero (a2 a,d + b2 b,d) ti ,d = 2 (ti3)
a,d ngulo de rotao ao longo de a b,d ngulo de rotao ao longo de b ti espessura de cada camada de elastmero b a
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Pr Norma Europeia
Chapas de reforo:
Kp Fz,d (t1+t 2) m f ts = Ar fy
ts 2mm ?
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Fh = Kh xmax
Fh hT
GA Kh = h el
A b N
Fh
sN
N =A
N ( b - xmax ) = hT Fh
xmax b =
1 G hT 1+s N hel
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Propriedades do Material
1 - Geral. O elastmero utilizado no fabrico dos blocos de apoio deve ser a borracha natural (NR - natural rubber) ou o Cloroprene (CR), tambm conhecido como neoprene. No processo de fabrico pode ainda ser utilizado outro polmero desde que a percentagem deste material no ultrapasse 5% da mistura. A composio de NR ou CR no composto dever ser no mnimo: 60% do peso para blocos de apoio com G=0.7 MPa 55% 50% G=0.9 Mpa G=1.15 MPa
Nota - Os blocos de borracha natural podem ser revestidos por uma camada de policloroprene.
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ISO 37 (1994)
ISO 34 1 (1994)
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(cont.)
Caractersticas de Qualidade:
Dureza shore Resistncia traco Alongamento na rotura Deformao residual sobre compresso: a 70C (durante 24 horas) a 22C (durante 28 dias) Mdulo de elasticidade transversal (G) para 0.2 < tg b < 0.9
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POT BEARINGS
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Bibliografia
Billmeyer, F. W.: Textbook of Polymer Science, John Wiley & Sons, Inc., 1971. Hall, C.: Polymer Materials - An Introduction for Technologists and Scientists, Macmillan Education, 2nd Edition, 1989. Mantell, C. L. (editor):Engineering Materials Handbook, McGraw-Hill Book Company, 1st Edition, 1958. Kelly, J.:Earthquake-Resistant Design with Rubber, Springer-Verlag, 1st Edition, 1993. Naeim, F. and Kelly, J.:Design of Seismic Isolated Structures, John Wiley & Sons, Inc., 1st Edition,1999. Guerreiro, L.:Isolamento Ssmico de Edifcios, Tese de Doutoramento, IST, 1996. Guerreiro, L. e Azevedo, J.:Ensaio de Caracterizao de Aparelhos de Apoio para as Obras de Arte do IP6: Viaduto sobre a Ribeira de Rio de Moinhos e Ponte sobre o Rio Zzere, Relatrio ICIST EP 37/95, 1995. CEN/TC 167/WG: European Standard on Structural Bearings, 1993. CEN/TC 167/WG: European Standard on Structural Bearings, 2001.
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