Métodos de Estudo Da Bíblia - 051123
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da Bíblia
Instituto Bíblico da Assembleia de Deus – Ministério Marituba Métodos de Estudo da Bíblia
1. A IMPORTÂNCIA DA BÍBLIA
Por milênios Deus se revelou ao homem através de suas obras, isto é, a Criação (Rm 1.20; SI
19.1-6). Porém, segundo seu propósito, chegou o tempo em que Ele desejou alcançar o homem com
uma revelação maior, o que fez em forma dupla: a) através da Bíblia - A Palavra Escrita, e b) através
de Jesus Cristo - A Palavra Viva (Jo 1.1). Esta dupla revelação é muito especial e tornou-se necessária
devido à queda do homem.
Desse modo o estudo das Escrituras se impõe como o principal meio do homem natural vir a
conhecer a Deus e a Sua vontade para com a sua vida, bem como do crente conhecer o propósito
santificador de Deus para si e para com todos os salvos.
a) Prepara o crente para responder àqueles que lhe pedem a razão da fé que nele há (1Pe
3.15). Isto implica no fato de que o testemunho cristão só é válido quando fundamentado no co-
nhecimento e prática da Palavra de Deus.
b) Faz o obreiro aprovado quanto ao correto manejo da palavra da verdade (2Tm 2.15).
Homens e mulheres que manejam bem a Palavra de Deus! Eis uma das grandes necessidades da
Igreja do Senhor neste século!
c) Acresce a fé do crente quanto ao fato de que as Escrituras são a infalível Palavra de
Deus (Is 34.16). O valor espiritual das Escrituras tende a arraigar-se em nossa convicção a medida
da nossa aplicação à sua leitura.
4. Dá luz e entendimento aos simples (Sl 119.130). A ignorância espiritual do crente não se
dá pela ausência de formação acadêmica, mas pela falta de apego à revelação divina manifesta nas
Escrituras.
Ninguém é tão sábio como pensa quando ignora o valor da Palavra de Deus, nem tão indouto
como possa imaginar quando ama o livro da lei do Senhor.
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quando é absorvido pelo organismo. O texto de 1 Pedro 2.2 fala do intenso apetite do recém-nas-
cido; assim deve ser o nosso apetite pela Palavra divina. Bom apetite pela Bíblia é sinal de saúde
espiritual.
c) A Bíblia é o instrumento do Espírito (Ef 6.17). Se em nós houver abundância da Palavra
de Deus, o Espírito Santo terá o instrumento com que operar. É preciso, pois, meditar nela (SI 1.2; Js
1.8). É preciso deixar que ela domine todas as esferas da nossa vida, nossos pensamentos, nosso
coração, e assim molde todo o nosso viver diário. Em suma: precisamos ficar saturados da Palavra
de Deus.
d) A Bíblia enriquece a vida do cristão (Sl 119.72). Essas riquezas vêm pela revelação do
Espírito Santo, primeiramente (Ef 1.17). A pessoa que procurar entendimento bíblico somente através
da capacidade intelectual, muito cedo desistirá. Só o Espírito de Deus conhece as coisas de Deus
(1Co 2.10).
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as mentes mais férteis do mundo são incapazes de abarcá-la completamente. Não há no mundo
ninguém capaz de esgotar ou dissecar a Bíblia.
2. A ATUALIDADE DA BÍBLIA
Uma vez que o nosso Deus é imutável, eterno, não há como se ter outra concepção quanto à
sua Palavra. Mais do que eterna, a Palavra de Deus é atual. Ela é atual à medida que o Deus que a
falou não muda e as necessidades do homem contemporâneo são absolutamente iguais às do ho-
mem aqui existente quando ela foi proferida ou registrada pela primeira vez.
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b) Princípio dois. Não se esqueça de que a Bíblia é o melhor intérprete de si mesma; isto
é: a Bíblia interpreta a Bíblia. O manifesto desprezo a esta regra de interpretação da Escritura por
parte de alguns cristãos ajuda-nos a entender que os maiores inimigos da Bíblia não são os seus
opositores, que em épocas de cruentas perseguições rasgaram e queimaram-na, mas grande nú-
mero dos seus expositores sempre prontos a achar na Bíblia apoio para as suas ideias absurdas.
Quem não conhece pelo menos um bom irmão de Bíblia sempre aberta, procurando achar o sexo
dos anjos, revelar quantos anjos cabem numa cabeça de alfinete, e tantas coisas outras?
c) Princípio três. Interprete a experiência pessoal à luz da Escritura e não a Escritura à luz
da experiência pessoal. A experiência pessoal se constitui na evidência daquilo que Deus faz em
nós, por isso não pode e nem deve ser desprezada; porém, no momento de determinar o que é mais
importante, se a experiência pessoal ou a Escritura, para efeito de interpretação bem-sucedida da
Bíblia, a Escritura é superior. Por isso ela não está sujeita a julgamento por parte da experiência
pessoal, antes, a experiência pessoal é que deve se submeter ao juízo da Escritura.
d) Princípio quatro. Os exemplos bíblicos só têm autoridade prática quando amparados
por uma ordem que os faça mandamento universal. Ao ler a Bíblia, fica evidente que você não
está obrigado a seguir o exemplo de cada pessoa que protagoniza os acontecimentos nela encon-
trados. Por exemplo: o fato de Noé haver plantado uma vinha e ter se embriagado com o vinho do
seu fruto, não indica que você deva fazer o mesmo. O fato de Jesus ter mandado dizer a Herodes:
"Ide dizer a essa raposa que hoje e amanhã expulsou demônios e curou enfermos, e no terceiro dia
terminarei", não nos autoriza a mandar portadores com recados de afronta às autoridades.
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de João.
d) Princípio quatro. Quando um objeto inanimado é usado para descrever um ser vivo, a
proposição pode ser considerada figurada. As grandes passagens "Eu sou", no Evangelho de João,
ilustram a regra onde objetos inanimados são usados para descrever um ser vivo. Ali encontramos
Jesus dizendo: "Eu sou o pão da vida" (Jo 6.35); "Eu sou a luz do mundo" (Jo 8.12); "Eu sou a porta"
(Jo 10.9); "Eu sou o caminho" (Jo 14.6); "Eu sou a videira..." (Jo 15.1). É evidente que nenhum cristão
e cuidadoso estudante da Bíblia chegaria às raias do absurdo, a ponto de acreditar que os substan-
tivos "pão", "luz", "porta", "caminho" e "videira" tenham relação literal e não figurada com a pessoa
de Jesus Cristo.
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nem tudo na Bíblia tem o mesmo valor, nem é útil da mesma maneira. Evidentemente a determina-
ção da legitimidade da doutrina não implica que algumas partes da Bíblia não sejam verdadeiras e
que outras o sejam. Entretanto, a verdadeira doutrina (as passagens que declaram a vontade de Deus
para o homem agora), é útil a nós de uma maneira mais particular pelo fato de exigir alguma coisa
de nós de forma particular. Assim como Filipe foi usado como instrumento do Espírito Santo para
interpretar o texto de Isaías 53 ao alto oficial de Candace, resultando daí a sua conversão a Cristo,
de igual modo, Deus espera que sejamos fiéis intérpretes da Sua Palavra no mundo hoje. Não impe-
çamos, pois que os homens sejam abençoados por intermédio da fiel interpretação das Sagradas
Escrituras.
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4. A PREGAÇÃO E A BÍBLIA
Qualquer pessoa que pensa de modo sério acerca da situação da pregação em nosso século,
forçosamente há de notar uma contradição estranha. De um lado, reconhece-se que há necessidade
de pregação grandiosa, que é usualmente definida como sendo pregação expositiva. Do outro lado,
porém, a boa pregação expositiva, é praticamente inexistente.
Os seminários evangélicos (e até mesmos liberais) exortam os seus jovens, dizendo: "Sejam
fiéis na pregação... Passem muitas horas no seu gabinete, meditando sobre a Bíblia... Tenham a cer-
teza de que aquilo que dão ao povo é a Palavra de Deus e não as suas próprias opiniões". Apesar
destas recomendações, é muito grande o número de púlpitos de nossas igrejas, ocupados, noites
após noites, por pregadores biblicamente iletrados.
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da congregação de Israel. Neemias 8.8 diz que diante da congregação eles "leram no livro, na lei de
Deus; e declarando, e explicando o sentido, faziam que, lendo, se entendesse".
b) Simplesmente. A pregação bíblica dispensa a pompa da eloquência e as flores da retórica
humana, para se fazer compreendida. Paulo tinha sobeja razão quando disse aos coríntios que
quando esteve com eles, a sua palavra e pregação "não consistiu em palavras persuasivas de sabe-
doria humana, mas em demonstração do Espírito e de poder" (l Co 2.4)
c) Convincentemente. O poder convencedor do Evangelho é uma característica inerente às
Escrituras. No que tange ao pregador, a autoridade da sua pregação é proporcional à sua submissão
à Palavra de Deus. Explicando melhor: o simples conhecimento intelectual das Escrituras pode co-
municar eloquência ao pregador; porém, se ele quiser exercer o poder de convencer os seus ouvin-
tes, precisa submeter-se inteiramente à ação do Espírito Santo ao entregar a mensagem da Palavra
de Deus. Lucas nos diz que Apoio, "com grande veemência convencia publicamente os judeus, mos-
trando pelas Escrituras que Jesus era o Cristo" (At 18.28).
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a) Uniformiza os elementos da Escritura. Ao iniciar o estudo bíblico por métodos, você irá
aprendei termos e ideias que lhe parecerão novos; irá aprender passos a serem seguidos no estudo
da Bíblia. À medida que seguir esses passos, você notará como o Espírito Santo ilumina a verdade,
numa ação comparada à ação do sol e da chuva gerando fartura para o agricultor, a partir da se-
mente viva. E assim como o trabalho metódico do agricultor (plantio, cultivo e colheita), ajuda a ação
do sol e da chuva a produzir abundantes colheitas, assim também o estudo metódico da Escritura
nos ajudará a receber a revelação da verdade através do Espírito Santo, de maneira progressiva e
organiza- da. Mais do que isto: o estudo bíblico seguido de método tem a vantagem de uniformizar
numa inquestionável ordem de valores todos os elementos da Escritura.
b) Evita o mau uso das Escrituras. Existe grande perigo de mau uso da Bíblia quando se
despreza o seu estudo sistemático e metódico. Por exemplo:
• A Escritura pode ser mal aplicada quando você ignora o que ela diz sobre determi-
nado assunto.
• A Escritura pode ser mal aplicada quando você toma um versículo fora do contexto.
• A Escritura pode ser mal aplicada quando você lê uma passagem e a obriga a dizer
o que ela não diz.
• A Escritura pode ser mal aplicada quando você dá ênfase indevida a coisas menos
importantes.
• A Escritura pode ser mal aplicada sempre que você a usa para tentar levar Deus a
fazer o que você quer, em vez daquilo que Ele quer que seja feito.
c) Oferece opções no estudo das Escrituras. O sistema tradicional de leitura da Bíblia tende
a fazê-lo algo moroso e monótono. Já o estudo bíblico dirigido ou por método, pelo seu sistema de
diversificação, pode se transformar num novo desafio a cada oportunidade que nos propomos a
estudar as Escrituras.
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d) Transmita aos outros os resultados do seu estudo. Este princípio se tornou básico no
ministério de Paulo, conforme ele mesmo escreveu a Timóteo: “O que de minha parte ouviste, através
de muitas testemunhas, isso mesmo transmite a homens fiéis e idôneos para instruir a outros”.
e) Aplique o seu estudo à sua própria vida. É inconcebível que você seja um diligente estu-
dioso da Bíblia, e não procure vivê-la, aplicando-a a si mesmo. Nesse particular, a própria Bíblia nos
oferece Esdras como excelente exemplo a ser seguido: “Porque Esdras tinha disposto o coração para
buscar a lei do Senhor e para cumprir e para ensinar a Israel os seus estatutos e os seus juízos”. Na
ordem das prioridades Deus espera que: 1º) busquemos (leiamos), a lei do Senhor; 2º) pratiquemos
a lei do Senhor; 3º) ensinemos a lei do Senhor.
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a) Descubra o tema principal do livro. Em atitude de oração leia todo o livro que você esco-
lheu para estudo, a fim de encontrar o tema principal. O tema pode ser encontrado como se fosse
um fio que corre por todos os capítulos. Se necessário, leia-o mais de uma vez. Assim o tema come-
çará a surgir na sua mente.
b) Desenvolva o tema principal do livro. Os anúncios referentes ao conteúdo do livro ajudam
a encontrar o tema principal. Tais anúncios são afirmações que o autor faz, antecipadamente, di-
zendo o que vem a seguir. Por exemplo, o Evangelho de Mateus começa com o seguinte anúncio:
"Livro da genealogia de Jesus Cristo, filho de Davi, filho de Abraão" (Mt 1.1). Este é o anúncio referente
ao conteúdo e logo a seguir vem a genealogia de Jesus.
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justificação, o Senhor nosso, a nossa Suficiência, o nosso Libertador do jugo da lei, o nosso Tudo em
todas as coisas, a nossa Alegria e Gozo, a nossa Vida, Aquele que há de vir, o Senhor que vai voltar,
o nosso Mestre, o nosso Exemplo, o nosso Modelo, o nosso Senhor e Mestre, o nosso Intercessor
junto ao trono do Pai, a Preciosa Pedra Angular da nossa fé, a nossa Força, a nossa Vida, o nosso
Caminho, Aquele que há de vir com milhares dos seus santos e anjos, e o Triunfante Rei dos reis e
Senhor dos senhores.
I. Tipos de Biografias
No estudo da Bíblia pelo método biográfico, estão incluídos os seguintes elementos:
a) Narrativas simples. A Escritura contém informações biográficas por causa dos propósitos
específicos dos seus autores. 2 Timóteo 3.16 ensina que toda Escritura é útil ao ensino do crente.
Com este propósito em mente, Deus inspirou os escritores da Bíblia, levando-os a incluírem infor-
mações que Ele quis que fossem incluídas.
Parece haver quatro razões básicas pelas quais os escritores da Bíblia incluíram informações
biográficas na Escritura. A primeira razão é de simplesmente dar uma lista de fatos para fins de
registro. Isto é chamado de narrativa simples. É a simples narrativa de fatos históricos. Este é um tipo
de informação biográfica comum encontrada nas Escrituras, que pode ser estudado com referência
a muitos personagens bíblicos, dos mais diferentes tipos.
b) Exposição Narrativa. A segunda razão pela qual o escritor da Bíblia inclui informações
biográficas nos seus livros é para usar a narrativa (a história duma pessoa) como meio de ensinar
uma lição histórica. Neste caso, os fatos vão além do simples registro. Eles aí estão para ensinar. A
vida inteira da pessoa é registrada, especialmente a maneira pela qual Deus operou em sua vida,
como meio de influenciar a vida dos seus leitores. Quando o propósito de informação biográfica for
ensinar uma lição histórica da pessoa, esta fica em segundo plano quanto ao tema principal que é o
interesse e o cuidado de Deus para com o seu povo. Há poucos exemplos deste tipo de biografia,
porque o número de pessoas com papéis decisivos na história bíblica é limitado. Entretanto, pessoas
como José do Egito, Isaque, Daniel, Paulo e tantas outras, podem ser incluídas neste grupo.
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c) Exposição do caráter. A terceira razão pela qual o escritor da Bíblia inclui informações bi-
ográficas nos seus escritos pode ser a de ensinar a respeito do caráter da pessoa enfocada. Neste
caso, o interesse principal do autor é apresentar os fatos em relação ao progresso espiritual e ao
caráter da pessoa que está sendo estudada.
Os reis de Israel e Judá prestam-se a este tipo de estudo. Os detalhes de suas vidas são dados
de maneira completa, juntamente com os pronunciamentos de Deus a respeito deles. Esses pronun-
ciamentos podem ser favoráveis nalguns casos, e condenatórios noutros. Além dos reis, muitos ou-
tros personagens, como os discípulos de Jesus, os profetas e outras pessoas tementes a Deus, servem
como pessoas cujas vidas podem ser estudadas por este método de estudo da Bíblia.
d) Argumentação. A quarta razão (e a menos usada) para um escritor bíblico incluir informa-
ções biográficas na Escritura, é para provar um ponto de vista. Desse modo, os fatos da vida do
indivíduo são usados para convencer alguém de alguma coisa. Ocasionalmente você verá este obje-
tivo nos Evangelhos referentes à vida de Jesus, ou os escritos do apóstolo Paulo.
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VI. Ministério
a) Caracterizado pelo zelo missionário (10.16)
b) Acompanhado por espinho na carne (12.7)
c) Firmeza, apesar dos sofrimentos
1. Problemas na Ásia (1.8)
2. Sofrimentos físicos (11.23-33; 1.4,5)
3. Sofrimentos espirituais (4.8)
d) Impulsionado por
1. Temor ao Senhor (5.11)
2. Amor a Cristo (5.14)
e) Em relação a Corinto
1. Fundou a igreja local (11.2-4)
2. Não foi sustentado por eles enquanto ministrou em Corinto (11.9; 12.13)
3. Foi ajudado por Timóteo e Silvano (1.19)
4. Preocupado com eles (12.21; 6.4-11)
5. Esperou fazer uma terceira viagem para vê-los (12.14; 13.1)
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II – Os discípulos
a) Eram obedientes ao Senhor
b) Tiveram problema enquanto obedeciam
c) Cristo os livrou do problema
III – Jesus
a) Desejou a comunhão
b) Conhecia a situação no mar
c) Sua presença com seus discípulos
1. Seu valor dependia de havê-lo reconhecido
2. Sua presença, uma garantia contra o temor e uma certeza de calma.
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lhe tem ajudado a compreender o material bíblico e a mensagem que Deus quer nos comunicar
através dele. Porém, podemos ir mais além, concluindo com a abordagem do estudo bíblico pelo
método devocional.
Todos os métodos até aqui estudados são de grande importância para um estudo bíblico
efetivo, porém, “o colorário de todo estudo é o método devocional, pelo qual as verdades desco-
bertas por meio dos vários métodos... se aplicam às necessidades do crente em particular”. Noutras
palavras, o método devocional “personaliza” o estudo bíblico.
Um autor oferece a seguinte definição para este método: “O estudo devocional não é tanto
uma técnica como um estudo espiritual. É o espírito de fervor que busca a mente de Deus: é o espírito
de aventura, que se arrisca a cumprir lealmente a vontade de Deus: é o espírito de adoração que
quer permanecer e permanece na presença de Deus”.
b) Problemas pessoais:
1. À medida que o significado personalizado da porção bíblica escolhida começar a penetrar a
sua vida e à medida que você decidir aplicá-la à sua própria vida, esta lhe revelará suas necessidades
e fraquezas.
2. A pessoa se identifica com a porção bíblica, interiorizando seu significado para seu problema
em particular, e assim faz com que a Bíblia seja parte da sua própria experiência.
3. Só desta maneira pode a Bíblia ajudar-nos onde vivemos, com os problemas do nosso lugar,
nas relações matrimoniais, com nossa família, no escritório, no campo, na fábrica, ou em nossa con-
gregação.
4. Para receber ajuda da Palavra e do Espírito de Deus, temos de ser específicos. Não é o pro-
blema de outra pessoa, mas sim o meu problema que está à luz reveladora da Palavra Santa de Deus.
Tenho de estar disposto a descobrir o mais íntimo de minha alma na presença de Deus, e, com sua
ajuda, cristalizar meu problema de forma particular, à medida que sua Palavra fala ao meu coração.
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5. É indispensável a mais absoluta sinceridade, porque Deus vê o coração e nos conhece. Ele
compreende nossa necessidade e problema. Somos nós que temos de compreender-nos, e esta é a
vantagem do estudo bíblico devocional, - levar-nos a conhecer a nós mesmos.
6. Uma grande parte da ajuda que buscamos junto aos psiquiatras, e pela qual pagamos um
bom dinheiro hoje em dia, seria desnecessária se nos aplicássemos ao estudo devocional da Palavra
de Deus.
c) Decisões pessoais:
1. Não basta detectar o problema, temos de tomar uma decisão clara a seu respeito. A per-
gunta: “Que vou fazer com o meu problema?” tem que ser respondida.
2. Uma vez tomada a decisão de encarar o nosso problema como de fato ele é, o Espírito Santo,
que “nos ajuda em nossas fraquezas”, está pronto para nos ajudar.
3. Um momento de oração sincera e fervorosa deve concluir este terceiro passo de estudo
bíblico pelo método devocional.
a) Problemas pessoais:
Depois de passar pela profunda meditação requerida para parafrasear a porção bíblica, você deverá
ter escrito o seguinte: "Ao ver-me sob a intensa luz desta Escritura, o Espírito Santo me revela os
seguintes problemas pessoais”:
• "Existem aspectos de minha vida pessoal que não estão completamente em harmonia
com o que me é prometido no versículo 17."
• “Necessito de uma vida de maior comunhão com Deus, mediante Jesus Cristo”;
• “Não estou agindo como um legítimo representante de Cristo, e os meus lábios não
têm falado como os lábios de Cristo”.
O ato de estudar a Bíblia significa se dispor ao conhecimento de Deus. É uma busca que o
estudante está fazendo como forma de se aproximar e aprender cada vez mais de Deus, Nosso
Senhor e Salvador. Que Deus o abençoe.
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REFERÊNCIAS
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