Conteúdo de Processo de Ensino e Aprendizagem Formação de Motivos e Atitudes
Conteúdo de Processo de Ensino e Aprendizagem Formação de Motivos e Atitudes
Conteúdo de Processo de Ensino e Aprendizagem Formação de Motivos e Atitudes
Bernadino Manuel
Cerveja A. Micanjo
Francisco J. Raposo
Gamaliel P. Massassa
Geraldina Camidia
Gilberto W. António
José J. Jaime
Lazaro P. Bunali
Lurdes Mário
Maria Alexandre
Universidade Púnguè
Extensão de Tete
Alimwek Cristóvão
Bernadino Manuel
Cerveja A. Micanjo
Francisco J. Raposo
Gamaliel P. Massassa
Geraldina Camidia
Gilberto W. António
José J. Jaime
Lazaro P. Bunali
Lurdes Mário
Maria Alexandre
Universidade Púnguè
Extensão de Tete
2021
Índice
1. Introdução....................................................................................................................................2
1.2. Objectivos.................................................................................................................................3
1.3. Metodologia..............................................................................................................................3
O carácter científico..............................................................................................................5
O carácter sistemático...........................................................................................................5
A relevância social................................................................................................................5
A aceitabilidade e solidez,....................................................................................................5
3.2.1. Behaviorista.......................................................................................................................7
3.2.2. Cognitivistas.......................................................................................................................7
3.2.3. Humanistas.....................................................................................................................7
4. Atitudes de aprendizagem............................................................................................................9
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Condições internas..........................................................................................................10
Condições externas.........................................................................................................10
5. Conclusão..................................................................................................................................11
5. Conclusão..................................................................................................................................11
6. Referências Bibliográfica..........................................................................................................12
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1. Introdução
No presente trabalho irmos abordar sobre conteúdo de processo de ensino e aprendizagem, no
que diz respeito ao aspecto de selecção e formação de conteúdo. O mundo actual vive uma época
de grandes transformações. Em todos os sectores da vida as mudanças são uma constante. Não se
trata de evitar ou impedir as mudanças mas, sim, de saber conviver com elas de forma natural,
buscando o que trazem de positivo e diminuindo os aspectos negativos.
Para enfrentar o novo contexto é um desafio de todos, principalmente dos que trabalham em
instituições formadoras de novas gerações. A escola de hoje não pode trabalhar apenas o aspecto
teórico ou académico. Uma contextualização e redignificação de conteúdos faz-se necessária.
Não basta o aluno saber as regras ou normas, mas utilizá-las de forma eficiente em seu dia-a-dia.
Ao futuro professor não interessa enumerar, por exemplo, os componentes de um plano de aula
mas desenvolver, com segurança, uma aula bem planejada; não é suficiente a ele saber as teorias
da aprendizagem mas desenvolve-las de tal forma que o aluno aprenda os conteúdos trabalhados.
Há que se ensinar a teoria ancorada na prática de forma cuidadosa e explícita, fazer uma ligação
entre a teoria e a prática. Essa ligação, essa ponte cabe à escola ajudar o aluno a fazer para não se
perder a essência do que é uma boa educação. A escola tem que estar trabalhando com o aluno o
que acontece à sua volta, preparando-o para uma leitura científica dos acontecimentos. O ensino
conteudista, bancário já não atende às necessidades e interesses dos alunos que vivem num meio
altamente tecnologizado. Assiste-se hoje ao avanço e a disseminação das tecnologias da
informação e da comunicação. Esse avanço impactua as formas de convivência social, de
organização do trabalho e do exercício da cidadania.
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1.2. Objectivos
1.3. Metodologia
Para a realização deste trabalho recorremos a método de recolha de dados que consistiu na leitura
e pesquisa de obras diversificadas e na pesquisa na internet. As obras e os devidos autores estão
devidamente citadas no trabalho e bem organizado na referência bibliográfica.
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Piletti (2004: 94), sem se distanciar da perspectiva de Libâneo, fundamenta que “os conteúdos
são como um, meio que favorece o desenvolvimento integral do aluno e como conhecimento de
dados, factos e conceitos que conduzam a compreensão e retenção de informações”.
O carácter científico, há que conhecer bem a estrutura da matéria sua espinha dorsal, o
conjunto de noções básicas logicamente ligados que correspondam ao modo de
representação que o aluno faz delas no seu intelecto e que tenha poder de facilitar ao
aluno encaixar temas secundários em um tema central;
O carácter sistemático, há que estabelecer uma lógica em que as abordagens estejam
ligadas entre si;
A relevância social, deve se estabelecer uma ligação dos conteúdos sistematizados com a
experiencia fazendo com que os objectivos educacionais reflictam a participação do
aluno na vida social;
A aceitabilidade e solidez, os conteúdos seleccionados devem ser compatíveis ao nível
de preparo e desenvolvimento mental do aluno.
É importante que o professor faça uma reflexão profunda sobre os conteúdos, procedimentos e
métodos que possam viabilizar o processo de ensino e aprendizagem na criança e buscar na
criança os traços que lhe marcam no seu dia-a-dia.
Os conteúdos educacionais devem englobar as vivencias práticas dos alunos para torná-los mais
significativos e vitais de modo que eles possam assimilá-los activa e conscientemente.
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3.2.1. Behaviorista
Os Behavioristas explicam motivação como sendo provocada pelo reforço, podendo ser reforço
positivo, as recompensas, a aprovação, o elogio na resolução correcta das tarefas, a estimulação
dos alunos que erram através de encorajamento e acompanhamento na solução de tarefa, a
criação de vivenciais positivas no processo de ensino-aprendizagem na escola, bem como a
aprovação, o elogio, e encorajamento da criança pelos pais e encarregados de educação são
condições de motivação para aprendizagem.
3.2.2. Cognitivistas
Os Cognitivistas defendem que a compreensão da importância dos conteúdos, bem como da
matéria é uma condição fundamentalmente para a criação de interesse e, consequentemente da
motivação
3.2.3. Humanistas
Os Humanistas apresentam uma hierarquia de necessidades designadamente fisiológica, de
segurança, de filiação, de estima e de auto-realização, dos quais são condições para motivação
de aprendizagem, Abrunhosa & Leitão, citado por RODRIGUES & BILA (2007).
Na idade pré – escolar a criança pode ser motivada através de jogos, pelas vivências positivas
das actividades tais como; canto, dança, histórias, dramatização e ainda as características
exteriores dos objectos, a cor, o tamanho e a forma.
Na idade escolar a criança possui uma grande vontade de aprender a ler, escrever e contar. As
vivências positivas de êxitos na escola também são determinantes para a motivação da criança
para a aprendizagem e elas vão se esforçar nos estudos para agradar aos pais consequentemente,
aprendem a gostar das disciplinas de acordo com as suas vivências de êxitos e fracassos.
Na adolescência os alunos começam a ter preferência de certas disciplinas. À medida que a idade
aumenta começam a ganhar a consciência da necessidade de estudar para seguir uma profissão.
A motivação nesta fase deve ser incentivada através de:
Apresentação da utilidade das disciplinas que o Professor lecciona bem como de cada
conteúdo;
Apresentação dos conteúdos de forma compreensível, promovendo uma aprendizagem
significativa e pela descoberta;
Apresentação de conteúdos através de acções e analise de imagem sempre que os alunos
não possuírem experiências anteriores sobre o conteúdo a ser tratado;
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O uso de tecnologias educativas que permitam uma análise e uma síntese e ilustração
compreensível dos conteúdos a serem aprendidos
4. Atitudes de aprendizagem
Atitude é um estado mental e neural de prontidão, organizada através da experiencia, exercendo
uma ordem ou influência dinâmica sobre respostas individuais diante de todos objectos e
situações com que ele se relaciona.
Existem três tipos de situações de aprendizagem tem sido estudadas como capazes de produzir
aprendizagem de atitudes: condicionamento clássico, condicionamento operante e modelação
humana. Para Gagne (1977), os três tipos de situações de aprendizagem são eficazes no
ambiente escolar, mas a mais aplicável e efectiva é a modelação humana.
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Condições internas
O aprendiz deve possuir os conceitos as classes de objectos, eventos ou pessoas as quais à
atitude (nova ou modificada) será dirigida;
O aprendiz precisa perceber o modelo como atractivo, forte e com elevada credibilidade
Condições externas
Estabelecer a credibilidade do modelo humano;
Indicar que existe uma situação de recompensa para o modelo após a demonstração ou a
comunicação da escolha;
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5. Conclusão
Assim marcamos o ponto final do trabalho, onde falamos de Conteúdos no processo de ensino e
aprendizagem e formação de Motivos, Atitude na aprendizagem. A educação actual passa por
inúmeros desafios e dificuldades visando a sua melhoria, o conteúdo significa o conjunto de
conhecimentos, habilidades, formas de comportamento e hábitos de estudo relacionados aos
objectivos e organizados pedagógicos e didacticamente, visando a sua aplicação.
O conteúdo de ensino é uma construção social, dinâmica e localizada. A visão que se tem do
aluno, cultura e função social da educação expressam os valores que a escola difunde através dos
conteúdos seleccionados. Os conteúdos de ensino podem ser classificados em específicos e não
específicos e serem ligados aos objectivos de ensino vinculando-se à formação do homem e às
necessidades da sociedade. Os conteúdos devem reflectir a estrutura interna de uma disciplina
sob a fundamentação da epistemologia do conhecimento científico, da interdisciplinaridade, das
propostas de globalização.
Salienta-se que os cursos de formação de professores tratam a questão dos conteúdos de forma
apenas técnica, consideram a função da escola transmitir o saber acumulado e organizado
acreditando que a prática será garantida por uma formação teórica sólida separando a teoria da
prática. Consideram apenas os conteúdos conceituais ou específicos A análise do vínculo entre o
conteúdo programático e a ciência ou as exigências sociais e profissionais pode auxiliar a
determinar o papel que o conteúdo exerce no processo de ensino.
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6. Referências Bibliográfica
1. ABREU, M. Célia de e MASETTO, Marcos T. O professor universitário em aula:
prática e princípios teóricos. São Paulo: MG Ed. Associados, 1990.
2. GAGNI, R.M. Como se realiza a Aprendizagem. Livros Técnicos e Científicos Editora.
São Paulo.1971.
3. LANDSHEERE, V. e LANDSHEERE, F. Psicologia e Pedagogia.3ª Edição. Lisboa,
Moraes Editores, 1981
4. LIBÂNEO, José Carlos, Didáctica, Cortez, São Paulo, 1990.
5. MARCONI Maria de Andrade e LAKATOS Eva Maria. Metodologia Científica, 5ª
edição, Editora ATLAS. S.A. São Paulo 2010.
6. MARTINS, Pura Lúcia Oliveira. Conteúdos Escolares: a quem compete a selecção e
organização? In: Repensando a Didáctica. Campinas: Papirus, 1996, p. 65-82.
7. MWAMWENDA, Tuntufye S. Psicologia educacional – Uma Perspectiva Africana. 1ª
edição. Maputo. Texto Editores. 2004.12q
8. PILETTI, Claudino. Didáctica; Cortez Editora; São Paulo.1990.
9. RODRIGUES. Armando & BILA, Luis.V; Modulo de Psicologia de Desenvolvimento e
de Aprendizagem; UP. Moçambique.