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Ieletro Av1 Uni Prova1

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Disciplina: Língua Portuguesa I Turma: Período: 2022.

2
Prof.: Thaysa Cavalcante Prova: AV1 – 1ª Unidade – Data: ______/_______/2022
Prova 1

Aluno(a): Nota:
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Orientações:
 Utilize caneta AZUL ou PRETA;
 Marque apenas UMA alternativa nas questões objetivas (qualquer tipo de rasura anula a questão);
 É permitido o uso de corretivo APENAS nas questões discursivas;
 Responda às questões discursivas com letra LEGÍVEL.

1. Uma luz na evolução Dois fósseis descobertos na África do Sul, dotados de inusitada combinação de características arcaicas e
modernas, podem ser ancestrais diretos do homem. Os últimos quinze dias foram excepcionais para o estudo das origens do
homem. No fim de março, uma falange fossilizada encontrada na Sibéria revelou uma espécie inteiramente nova de hominídeo
que existia há 50 000 anos. Na semana passada, cientistas da Universidade de Witwatersrand, na África do Sul, anunciaram uma
descoberta similar. São duas as ossadas bastante completas ― a de um menino de 12 anos e a de uma mulher de 30 ―
encontradas na caverna Malapa, a 40 quilômetros de Johannesburgo. Devido à abundância de fósseis, a região é conhecida como
Berço da Humanidade.
(Veja. Abr. 2010) (adaptado).

Sabe-se que as funções da linguagem são reconhecidas por meio de recursos utilizados segundo a produção do autor, que, nesse
texto, centra seu objetivo [0,5]
a) em si mesmo, ao enfocar suas emoções e sentimentos diante das descobertas feitas.
b) no canal de comunicação utilizado, ao querer certificar-se do entendimento do leitor.
c) no leitor do texto, ao tentar convencê-lo a praticar uma ação, após sua leitura.
d) no conteúdo da mensagem, ao transmitir uma informação ao leitor.
e) na linguagem utilizada, ao enfatizar a maneira como o texto foi escrito, sua estrutura e organização.

2. Leia o seguinte texto, para atender ao que se pede:


Conversa de abril
É abril, me perdoareis. Estou completamente cansado. Retorno à aldeia depois de três dias de galope de jipe pelas estradas
confusas de caminhões e poeira e explosões. Tenho no bolso um caderno de notas. Quereis que vos descreva essas montanhas
e vales, e o que fazem os seres humanos neste tempo de primavera? Deixai-me estirar o corpo na cama; depois tiro as botas.
Ouvi-me. As montanhas, já vos descreverei as montanhas.
Rubem Braga*
*Rubem Braga foi correspondente de guerra junto à FEB, Força Expedicionária Brasileira, durante a Segunda Guerra Mundial. O fragmento acima pertence a uma
de suas crônicas desse período.

O trecho a seguir possui características da função emotiva da linguagem. Indique duas características dessa função apontando ao
menos um exemplo do texto. [0,5]

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3. Leia o excerto abaixo, adaptado do ensaio Para que servem as humanidades?, de Leyla Perrone Moisés.
As humanidades servem para pensar a finalidade e a qualidade da existência humana, para além do simples alongamento de sua
duração ou do bem-estar baseado no consumo. Servem para estudar os problemas de nosso país e do mundo, para humanizar a
globalização. Tendo por objeto e objetivo o homem, a capacidade que este tem de entender, de imaginar e de criar, esses estudos
servem à vida tanto quanto a pesquisa sobre o genoma. Num mundo informatizado, servem para preservar, de forma articulada, o
saber acumulado por nossa cultura e por outras, estilhaçado no imediatismo da mídia e das redes. Em tempos de informação
excessiva e superficial, servem para produzir conhecimento; para “agregar valorˮ, como se diz no jargão mercadológico. Os
cursos de humanidades são um espaço de pensamento livre, de busca desinteressada do saber, de cultivo de valores, sem os
quais a própria ideia de universidade perde sentido. Por isso merecem o apoio firme das autoridades universitárias e da
sociedade, que eles estudam e à qual servem.
(Adaptado de Leyla Perrone-Moisés, Para que servem as humanidades? Folha de São Paulo, São Paulo, 30 jun. 2002, Caderno Mais!.)
Na última oração do texto, são utilizados dois elementos coesivos: “elesˮ e “à qualˮ. Aponte a que se referem, respectivamente,
cada um desses elementos. [0,5]

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4. Foi reproduzida abaixo a chamada de capa e a notícia publicadas em um jornal brasileiro que apresenta um estilo mais
informal.

a) Retire dos textos duas marcas que caracterizariam a informalidade pretendida pela publicação, explicitando de que tipo elas
são (sintáticas, morfológicas, fonológicas ou lexicais, isto é, de vocabulário). [1,0]

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b) Pode-se afirmar que certas expressões empregadas no texto, como “tá” e “botar”, se diferenciam de outras, como “galera” e
“grana”, quanto ao modo como funcionam na sociedade brasileira. Explique que diferença é essa. [1,0]

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5. “Ela é muito diva!”, gritou a moça aos amigos, com uma câmera na mão. Era a quinta edição da Campus Party, a feira de
internet que acontece anualmente em São Paulo, na última terça-feira, 7. A diva em questão era a cantora de tecnobrega Gaby
Amarantos, a “Beyoncé do Pará”. Simpática, Gaby sorriu e posou pacientemente para todos os cliques. Pouco depois, o rapper
Emicida, palestrante ao lado da paraense e do também rapper MV Bill, viveria amesma tietagem. Se cenas como essa hoje em dia
fazem parte do cotidiano de Gaby e Emicida, ambos garantem que isso se deve à dimensão que suas carreiras tomaram através
da internet — o sucesso na rede era justamente o assunto da palestra. Ambos vieram da periferia e são marcados pela
disponibilização gratuita ou a preços muito baixos de seus discos, fenômeno que ampliou a audiência para além dos subúrbios
paraenses e paulistanos. A dupla até já realizou uma apresentação em conjunto, no Beco 203, casa de shows localizada no Baixo
Augusta, em São Paulo, frequentada por um público de classe média alta.
Disponível em: http://www.cartacapital.com.br. Acesso em: 28 fev. 2012 (adaptado).

As ideias apresentadas no texto estruturam-se em torno de elementos que promovem o encadeamento das ideias e a progressão
do tema abordado. A esse respeito, identifica-se no texto em questão que [0,5]
a) a expressão “pouco depois”, em “Pouco depois, o rapper Emicida”, indica permanência de estado de coisas no mundo.
b) o vocábulo “também”, em “e também rapper MV Bill”, retoma coesivamente a expressão “o rapper Emicida”.
c) o conectivo “se”, em “Se cenas como essa”, orienta o leitor para conclusões contrárias a uma ideia anteriormente apresentada.
d) o pronome indefinido “isso”, em “isso se deve”, marca uma remissão a ideias do texto.
e) as expressões “a cantora de tecnobrega Gaby Amarantos, a ‘Beyoncé do Pará'", “ambos” e “a dupla” formam uma cadeia
coesiva por retomarem as mesmas personalidades.

6. Examine a capa e o texto extraídos de uma revista para responder à questão.

Fumar era normal. As pessoas acendiam o primeiro cigarro logo ao acordar, e repetiam o
gesto dezenas de vezes durante o dia, em absolutamente todos os lugares: lojas,
restaurantes, escritórios, consultórios, aviões (tinha gente que fumava até no chuveiro).
Ficar sem cigarro, nem pensar – tanto que ir sozinho comprar um maço para o pai ou a
mãe, na padaria da esquina, era um rito de passagem para muitas crianças. Olhamos para
trás e nos surpreendemos ao perceber como as pessoas se deixavam escravizar, aos
bilhões, por algo tão nocivo. Enquanto fazemos isso, porém, vamos sendo dominados por
um vício ainda mais onipresente: o smartphone. Vivemos grudados em nossos
smartphones porque eles são úteis e divertidos. Mas o que pouca gente sabe é o seguinte:
por trás dos ícones coloridos e apps de nomes engraçadinhos, as gigantes da tecnologia
fazem um esforço consciente para nos manipular, usando recursos da psicologia, da
neurologia e até dos cassinos. “O smartphone é tão viciante quanto uma máquina caça-ní-
queis”, diz o americano Tristan Harris. E o caça-níqueis, destaca ele, é o jogo que mais
causa dependência: vicia três a quatro vezes mais rápido que outros tipos de aposta.
“Quando desbloqueamos o celular e deslizamos o dedo para atualizar o nosso e-mail ou
ver a foto seguinte em nossa rede social, estamos jogando caça-níqueis com o
a) Explique, com base na leitura do
smartphone”, afirma Harris.
texto, por que o smartphone seria B. Garattonis E. Szklars, “Smartphone: o novo cigarro”. (adaptado) o
novo cigarro. [0,5]

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b) Como podemos interpretar a imagem da capa da revista? [0,5]

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Boa Prova!

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