Pintura - Construção Civil
Pintura - Construção Civil
Pintura - Construção Civil
Objetivos de aprendizagem
Ao final deste texto, você deve apresentar os seguintes aprendizados:
Introdução
Neste capítulo será abordado um tema que, a princípio, parece puramente
estético: a pintura. Além da estética, a pintura possui, principalmente, o
caráter de proteção do substrato, ou seja, a camada exposta da construção.
Sem a tinta, a alvenaria, o metal e/ou a madeira estariam muito mais
expostos às intempéries, umidade e tantos outros agressores. A qualidade
da pintura aplicada reflete o cuidado e capricho que o profissional teve
na obra como um todo.
Pintura
Para conhecer o sistema de pintura, primeiramente deve-se saber que pintura é
uma camada de recobrimento de uma superfície (veja a Figura 1), com funções
protetora e decorativa, obtida pela aplicação de tintas e vernizes, através de
técnicas específicas. Deste modo, a pintura faz a edificação adquirir maior
durabilidade (BRITZ, 2007).
338 Construção civil
Para saber mais sobre os materiais constituintes, leia o texto Materiais constituintes em
vernizes e esmaltes (AZEREDO JR., 2004).
Sistemas de pintura
A degradação dos revestimentos de parede, mesmo quando superficial, afeta a
aparência dos edifícios (VEIGA, 2002), contudo, é importante considerar sua
função tanto no aspecto decorativo como no aspecto de proteção e observando
Pinturas 339
A madeira deve ser limpa, aparelhada, seca e isenta de óleos, graxas, sujeiras ou
outros contaminantes e também receber tratamento bactericida e fungicida (fundo
preservativo).
Madeiras resinosas ou áreas que contenham “nós” devem ser seladas com verniz. É
importante selar a parte traseira e os cantos da madeira antes de instalá-la, para evitar
a penetração de umidade por esse lado. O cuidado com a vedação de furos, frestas,
junções é necessária para prevenir infiltrações de água da chuva.
Para você ver mais um sobre Pinturas em alvenaria leia Patologia em paredes de alvenaria
e entenda como trabalhar em paredes com defeitos. (SILVA; ABRANTES, 2007).
AZEREDO JR., H. A. O edifício e seu acabamento. São Paulo: Edgard Blucher, 2004.
BRITZ, A. A. Diretrizes para especificação de pinturas externas texturizadas acrílicas em
substrato de argamassa. 2007. Dissertação (Mestrado em Engenharia Civil) – Escola
Politécnica da Universidade de São Paulo, São Paulo, 2007.
CORAL. Manual de Orientação para pintura imobiliária e especificação técnica de produtos.
São Paulo: Tintas Coral S/A, [2010?].
FREIRE, A. A. O uso das tintas na construção civil. 2006. Monografia (Especialização em
Construção Civil) – Escola de engenharia da UFMG, Belo Horizonte, 2006.
VEIGA, Maria do Rosário. Intervenções em revestimentos antigos: conservar, substituir
ou...destruir. [S.l.: s.n.], 2002. Disponível em: <http://conservarcal.lnec.pt/pdfs/RV-
-Patorreb_2006.pdf>. Acesso em: 16 fev. 2017.
SILVA, J. M.; ABRANTES, V. Patologia em paredes de alvenaria: causas e soluções. In:
LOURENÇO, P. B. et al. (Org.). Seminário sobre paredes de alvenaria. [S.l.: s.n.], 2007. p. 65-84.
Leituras recomendadas
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. ABNT NBR 11702:2010. Tintas para
edificações não industriais. Rio de Janeiro: ABNT, 2010.
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. ABNT NBR 13245:2011. Execução de
pinturas em edificações não industriais. Rio de Janeiro: ABNT, 2011.