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Alfabetizacao e Letramento

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JOGOS DE LINGUAGEM, LINGUAGEM ORAL E ESCRITA, ALFABETIZAÇÃO E LETRAMENTO

Luiz Carlos Migliozzi Ferreira de Mello.


(43) 3357-2410 ou (43) 9996-3446 lcmigliozzi@gmail.com
1. Para responder a esta questão, considere a fotografia abaixo.

Assinale a opção incorreta.


a) O texto mostra uma inversão na cadeia alimentar.
b) O texto mostra uma cena em que o homem (sentido genérico) é colocado em uma posição infra-
humana.
c) O texto mostra uma cena de fome e de desnutrição.
d) O texto mostra uma sociedade capitalista que não oferece condições dignas de vida ao indivíduo.
e) A criança está em decúbito ventral.

2. Leia o texto abaixo, de Manuel Bandeira, e responda ao que se pede.


O Bicho
Vi ontem um bicho
na imundície do pátio
Catando comida entre os detritos.
Quando achava alguma coisa,
Não examinava nem cheirava:
Engolia com voracidade.
O bicho não era um cão,
Não era um gato,
Não era um rato.
O bicho, meu Deus, era um homem.

Assinale a alternativa que corresponde a uma análise dos sentidos do texto.


I. Em uma situação de miséria extrema, o homem perde a sua dignidade.
II. O homem encontra-se nessa situação de degradação social, pois não há empregos suficientes.
III. O texto mostra uma situação de miséria e de fartura.
IV. Com a miséria, o homem passa por um processo de animalização.
V. A má distribuição de renda da sociedade leva à exclusão social.
a) I, IV e V; b) I, III, IV e V; c) I, II, IV e V; d) II, III e V; e) I, II e IV

3. Como se sabe, a fábula é um gênero textual que se caracteriza por trazer um ensinamento de natureza
moral. Leia a fábula abaixo e escreva qual é a sua ideia central. Em outras palavras, encontre a moral do
texto.
O Galo de Briga e a Águia
Dois galos estavam disputando, em feroz luta, o direito de comandar o galinheiro de uma chácara. Por fim,
um pôs o outro para correr. O Galo derrotado afastou-se e foi se recolher num lugar sossegado. O vencedor,
voando até o alto de um muro, bateu as asas e exultante cantou com toda sua força. Uma Águia, que pairava
ali perto, lançou-se sobre ele e, com um bote certeiro, levou-o preso em suas poderosas garras. O Galo
derrotado saiu do seu canto e, daí em diante, reinou absoluto livre de disputa. (Esopo)
Resposta:

1
Todo ponto de vista é a vista de um ponto
Ler significa reler e compreender, interpretar. Cada um lê com os olhos que tem. E interpreta a partir de
onde os pés pisam. Todo ponto de vista é um ponto. Para entender como alguém lê, é necessário saber
como são seus olhos e qual é sua visão de mundo. Isso faz da leitura sempre uma releitura. A cabeça
pensa a partir de onde os pés pisam. Para compreender, é essencial conhecer o lugar social de quem
olha. Vale dizer: como alguém vive, com quem convive, que experiências tem, em que trabalha, que
desejos alimenta, como assume os dramas da vida e da morte e que esperanças o animam. Isso faz da
compreensão sempre uma interpretação.
BOFF, Leonardo. A águia e a galinha, 4ª ed. RJ: Sextante, 1999.

Dentes Limpinhos
As primeiras escovas de dentes surgiram na China por volta de 1498. Eram feitas de pelos de porco
trançados em varinhas de bambu. Essas cerdas foram trocadas depois por pelos de cavalo, que não
eram ainda o material ideal, pois juntavam umidade e criavam mofo. A melhor solução apareceu em
1938, quando surgiram as primeiras escovas com cerdas de náilon, usadas até hoje.
Revista Recreio, número 177, 31 de julho, 2003, Editora Abril.
In: Caderno de Atividades Língua Portuguesa. Anos Iniciais do Ensino Fundamental, 2009. SEED

1. Segundo o texto, as escovas de pelo de cavalo foram substituídas pelas de náilon, porque:
a) Havia pouca matéria prima.
b) Os pelos de cavalo eram anti-higiênicos.
c) Os pelos de cavalo causavam dor na gengiva.
d) Os pelos de cavalo juntavam umidade e criavam mofo.

Rodovia
Trata-se de uma rodovia de pista simples, cheia de buracos e sem acostamento. As poucas placas de
sinalização foram tapadas pelo mato que cresceu ao lado da pista. As faixas de sinalização praticamente
desapareceram. Bem próximo a uma curva acentuada, há areia na pista.

1. Rodovia perigosa; 6. Corrupção;


2. Rodovia sem manutenção; 7. Desvio de verba;
3. Descaso do poder público; 8. Material de baixa qualidade;
4. Rodovia abandonada ; desativada; sem uso; 9. Negligência na execução da obra;
5. Rodovia muito utilizada; 10. Rodovia não pedagiada;
2
11. Excesso de peso dos caminhões; 17. Plataforma política em época de eleição;
12. Caminhoneiros desviando dos pedágios; 18. O excesso de chuvas provocou os buracos na
13. Rodovia de lugar pobre, de interior. pista e fez o mato crescer em demasia;
14. Rodovia próximo ao litoral; 19. Aumento de stress no trânsito;
15. Prejuízo aos usuários; 20. A lentidão do transporte faz aumentar o
16. Aumento de ganhos dos borracheiros e dos custo dos produtos.
mecânicos;

O Texto Jornalístico
No começo de 1981, um jovem de vinte e cinco anos, chamado John Hinckley Jr., entrou numa loja de
armas de Dallas, no Texas, preencheu um formulário do Governo com endereço falso e, poucos minutos
depois, saiu com uma Saturday-Night Special - nome criado na década de sessenta para chamar um tipo
de revólver pequeno, barato e de baixa qualidade. Foi com essa arma que Hinckley, no dia trinta de
março daquele ano, acertou uma bala no pulmão do presidente Ronald Reagan e outra na cabeça de seu
porta-voz, James Brandy. Reagan recuperou-se totalmente, mas Brandy, desde então, está preso a uma
cadeira de rodas.

Joãozinho e o Pé de Feijão
Joãozinho e sua mãe viviam sozinhos em uma cabana. Os dois eram tão pobres que, muitas vezes,
passavam fome. Um dia a mãe de Joãozinho disse que teria de vender a vaca.
Quando Joãozinho caminhava para o mercado, puxando a vaca, encontrou um homem que foi logo
dizendo: “Troco essa vaca por uns feijões mágicos”. Os feijões eram tão bonitos que Joãozinho não
resistiu. Aceitou a troca!
“Feijões mágicos, era só o que faltava!”, gritou sua mãe quando ele voltou. “Meu filho, como pode
ser tão bobo!” Dizendo isso, jogou os feijões pela janela.
Quando Joãozinho acordou, no dia seguinte, viu um tremendo pé de feijão! Era tão grande que
parecia chegar até as nuvens.
Como gostava de aventuras, começou logo a subir pelo pé de feijão. Chegando lá em cima, viu um
grande castelo.
Joãozinho correu para lá e bateu na porta. Uma velha veio abrir e deixou-o entrar, mas foi logo
avisando que o dono do castelo era um gigante muito malvado.
A velha escondeu Joãozinho no armário, bem na hora em que o gigante entrava na sala. “Sinto
cheiro de menino!”, gritou o gigante. Mas a velha disfarçou, mostrando a carne que estava no fogo.
Depois de comer, o gigante mandou que a velha trouxesse a sua galinha mágica. A velha obedeceu
correndo. “Ponha!”, rugiu o gigante. E a galinha logo pôs um ovo inteirinho de ouro. “Agora traga minha
harpa mágica!”, ordenou o gigante. A velha foi depressa buscá-la. “Toque”, rugiu o gigante. E
imediatamente a harpa começou a tocar sozinha a música mais suave deste mundo.
A harpa continuou tocando e a cabeça do gigante começou a balançar. Logo pegou no sono,
roncando alto. Joãozinho, espiando por uma fresta do armário, tinha visto tudo.
Saiu do armário na ponta dos pés, pôs a galinha debaixo de um braço e a harpa debaixo de outro e
fugiu correndo. Mas a harpa, que era encantada, gritou alto: “Patrão!” O gigante acordou, correu para
pegar Joãozinho, descendo atrás dele pelo pé de feijão.
Mas Joãozinho chegou primeiro, apanhou o machado e começou a cortar sem parar, até que o pé de
feijão e o gigante caíram mortos no chão.
Daquele dia em diante, Joãozinho e sua mãe, que não eram mais pobres, viveram felizes com a
galinha que punha ovos de ouro e com a harpa que tocava músicas maravilhosas.

O HOMEM E A GALINHA
Era uma vez um homem que tinha uma galinha. Um dia a galinha botou um ovo de ouro.
Era uma galinha como as outras. O homem ficou contente. Chamou a mulher:
3
- Olha o ovo que a galinha botou. Vai que o marido disse:
A mulher ficou contente: - Farelo está muito caro, mulher, um dinheirão!
- Vamos ficar ricos! A galinha pode muito bem comer milho.
E a mulher começou a tratar bem da galinha. - E se ela não botar mais ovos de ouro?
Todos os dias a mulher dava mingau para a - Bota sim! - o marido respondeu.
galinha. Aí a mulher começou a dar milho pra galinha.
Dava pão-de-ló, dava até sorvete. E todos os dias a galinha botava um ovo de
E todos os dias a galinha botava um ovo de ouro.
ouro. Vai que o marido disse:
Vai que o marido disse: - Pra que este luxo de dar milho pra galinha? Ela
- Pra que este luxo com a galinha? que cate o de-comer no quintal!
Nunca vi galinha comer pão-de-ló... Muito - E se ela não botar mais ovos de ouro? - a
menos sorvete! mulher perguntou.
Então a mulher falou: - Bota sim! - o marido falou.
- É mas esta é diferente. Ela bota ovos de ouro! E a mulher soltou a galinha no quintal.
O marido não quis conversa: Ela catava sozinha a comida dela.
-Acaba com isso, mulher. Galinha come é farelo. Todos os dias a galinha botava um ovo de ouro.
Aí a mulher disse: Um dia a galinha encontrou o portão aberto.
- E se ela não botar mais ovos de ouro? Foi embora e não voltou mais.
-Bota sim! - o marido respondeu. Dizem, eu não sei, que ela agora está numa casa
A mulher todos os dias dava farelo à galinha. onde tratam dela a pão-de-ló.
E a galinha botava um ovo de ouro.

Responda:
1. Todos os dias a galinha bota um ovo de ouro. Botar ovos é seu trabalho. O ovo de ouro é o produto de
seu trabalho. No entanto, ele não pertence à galinha, mas ao dono, que, ao fim de um certo período,
estará rico. O que isso quer dizer?
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2. Em troca do ovo de ouro (produto do trabalho), a dona dá sucessivamente à galinha: mingau, pão-de-
ló e sorvete, farelo, milho. Que significam as figuras mingau, pão-de-ló etc., considerando que elas
constituem o que se recebe para produzir ovos de ouro?
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3. As figuras mingau, pão-de-ló, sorvete, farelo, milho mostram que a retribuição à galinha é cada vez
menor, enquanto o fruto de seu trabalho permanece constante (todos os dias bota um ovo de ouro).
Como gasta cada vez menos com a galinha, o homem vai ficando mais rico. Quais são os sentidos que se
pode abstrair dessa situação?
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4. A galinha foi embora porque quase não lhe davam nada em troca do que produzia. Dizem que está
numa casa onde a tratam a pão-de-ló. Essas figuras recobrem que sentido mais abstrato?
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5. A mulher estava preocupada com o bem-estar da galinha quando a tratava com mingau, sorvete e
pão-de-ló?
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6. Qual é a ideia central do texto?
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4
PROVA BRASIL (5º ANO)
A RAPOSA e as Uvas
Uma raposa passou por baixo de uma parreira carregada de lindas uvas. Ficou logo com muita vontade
de apanhar as uvas para comer. Deu muitos saltos, tentou subir na parreira, mas não conseguiu. Depois
de muito tentar foi-se embora, dizendo:
– Eu nem estou ligando para as uvas. Elas estão verdes mesmo...
Ruth Rocha. Fábula de Esopo. São Paulo, FTD, 1992.

O motivo por que a raposa não conseguiu apanhar as uvas foi


(A) as uvas ainda estavam verdes.
(B) a parreira era muito alta.
(C) a raposa não quis subir na parreira.
(D) as uvas eram poucas.

Asa Branca (Luiz Gonzaga e Humberto Teixeira)


Quando olhei a terra ardendo, Então eu disse adeus, Rosinha,
Qual fogueira de São João, Guarda contigo meu coração.
Eu perguntei a Deus do céu, ai, Hoje longe muitas léguas,
Porque tamanha judiação. Numa triste solidão,
Que braseiro, que fornalha, Espero a chuva cair de novo
Nenhum pé de plantação. Pra eu voltar pro meu sertão.
Por falta d’água perdi meu gado Quando o verde dos teus olhos
Morreu de sede meu alazão. Se espalhar na plantação,
Até mesmo a Asa Branca Eu te asseguro não chore não, viu?
Bateu asas do sertão. Que eu voltarei viu, meu coração.
Do Disco Luiz Gonzaga, o novo espaço para a música. São Paulo, RCA, 1978.
O objetivo principal do texto é chamar a atenção para a
(A) saudade do nordestino.
(B) morte do Alazão.
(C) partida da Asa Branca.
(D) seca do Nordeste.

Os Cerrados
Essas terras planas do planalto central escondem muitos riachos, rios e cachoeiras. Na verdade, o
cerrado é o berço das águas. Essas águas brotam das nascentes de brejos ou despencam de paredões de
pedra. Em várias partes do cerrado brasileiro existem canyons com cachoeiras de mais de cem metros
de altura!

Os Pantanais
O homem pantaneiro é muito ligado à terra em que vive. Muitos moradores não pretendem sair da
região. E não é para menos: além das paisagens e do mais lindo pôr-do-sol do Brasil Central, o Pantanal
é um santuário de animais selvagens. Um morador do Pantanal do rio Cuiabá, olhando para um bando
de aves, voando sobre veados e capivaras, exclamou: “O Pantanal parece com o mundo no primeiro dia
da criação”.

Os dois textos descrevem:


a) belezas naturais do Brasil Central.
b) animais que habitam os pantanais.
c)problemas que afetam os cerrados.
d) rios e cachoeiras de duas regiões.
5
PROVINHA BRASIL (2º ANO)
Que Medo!
Minha mãe ouviu um barulho de noite! Quando ela olhou, tinha um homem de baixo da cama!
- Era um ladrão?
- Que nada, era o meu pai! Ele também tinha ouvido o barulho. Revista Recreio, p. 17

Por que o pai se escondeu debaixo da cama?


a) Estava sonhando
b) Queria brincar com o filho.
c) Queria passar um susto no filho.
d) Teve medo do ladrão.

História de uma gata


(1) Me alimentaram (17) Senhor, senhora, senhorio,
(2) me acariciaram (18) felino, não reconhecerás.
(3) me aliciaram (19) De manhã eu voltei pra casa.
(4) me acostumaram. (20) Fui barrada na portaria
(5) O meu mundo era o apartamento: (21) sem filé e sem almofada
(6) Detefon, almofada e trato. (22) por causa da cantoria.
(7) Todo dia filé mignon (23) Mas agora o meu dia-a-dia
(8) ou mesmo um bom filé...de gato. (24) é no meio da gataria.
(9) Me diziam a todo momento: (25) Pela rua virando lata
(10) Fique em casa, não tome vento. (26) eu sou mais eu, mais gata
(11) Mas é duro ficar na sua (27) numa louca serenata
(12) quando à luz da lua (28) que de noite sai cantando assim:
(13) tantos gatos pela rua (29) Nós, gatos, já nascemos pobres.
(14) toda noite vão cantando assim: (30) Porém, já nascemos livres.
(15) Nós, gatos, já nascemos pobres. (31) Senhor, senhora, senhorio,
(16) Porém, já nascemos livres. (32) felino, não reconhecerás.
(Chico Buarque de Holanda. Os saltimbancos. Disco Philips, 1977.)

JOÃO E O PÉ DE FEIJÃO
Era uma vez um menino chamado João.
Morava com sua mãe, viúva, que se encontrava em aflição. Quando o pai era vivo, na fazenda,
tinha riqueza à vontade. Mas, sem ele, mãe e filho passavam agora necessidade.
--João, nesse casebre não há mais dinheiro. Leve nossa única vaca leiteira para vender no
mercado.
--Pode deixar mamãe.
Mas o menino, descuidado, no caminho trocou-a por feijões encantados que um velho lhe ofereceu. O
senhor explicou:
--Sei que são como feijões comuns, plante-os e verá que não são o que parecem.
O menino voltou para a humilde casa e mostrou a grande soma que havia conseguido – um saco
de feijões encantados.
--João, você foi enganado! E vendeu a única coisa que ainda tínhamos!
Num gesto enraivecido, a mãe do garoto atirou os feijões pela janela.
Que baita enrascada era aquela!
João e sua mãe, entristecidos, foram dormir famintos. Nada havia para comer.
Mas eis que no dia seguinte, ao amanhecer, o garoto deparou-se com uma surpresa. O pé de
feijão crescera, crescera e crescera... Era enorme, parecia interminável. João, num pulo, foi até lá e
começou a subir no pé.
6
Pois é...Subia e nunca terminava. Mas quando estava quase sem forças, avistou um castelo no
meio das nuvens. Que seria aquilo?
Chegou mais perto e, pelo tamanho das portas, viu que ali só poderia morar um gigante. Entrou,
curioso, num instante. Logo avistou o morador enorme que se sentava à mesa. Só os passos dele faziam
estremecer o chão. Era um homenzarrão!
E sem saber da presença do menino, após tomar farta refeição, pegou uma galinha que estava
num cesto e, colocando-a a sua frente, ordenou:
--Bote meu ovos de ouro!
Sem mais nem aquela, a galinha começou a botar os ovos de ouro. Que incrível! Podem
imaginar?
Assim que o gigante retirou-se, João pegou a galinha que tinha sido roubada de sua fazenda
pouco tempo depois de seu pai ter morrido.
Quando já estava saindo, na ponta dos pés, a galinha, esbaforida, começou cacarejar. Ai foi só
correria naquele lugar. Veio o gigante, apressado atrás de João
a gritar:
--Venha cá, seu pestinha! Devolva a minha galinha!
O menino, ainda correndo, alcançou o pé de feijão e começou a descer. Olhou para cima, dizendo:
--Venha atrás de mim, então, tentar pegar o que esta na minha mão!
João descia e outro vinha atrás. Mas o garoto tinha um plano. Assim que conseguiu chegar ao chão, com
um machado, cortou o pé de feijão, e o gigante, que ainda descia, caiu em agonia num buraco tão fundo
que nunca mais conseguiu sair de lá.
O menino, encontrando a mãe, contou tudinho para ela. E eles viveram para sempre felizes e
com fartura graças à bravura de João e à galinha que botava ovos de ouro todos os dias.

2-Vamos conversar sobre o texto.


a) Você gostou da história?
b) Para você, esta história é real ou imaginária?
c) Como começa a história? E como termina?
d) Você acha que há suspense, emoção na história?Em que trecho?
e) Para você personagem foi esperta em trocar a vaca por feijão?
f) Se você estivesse no lugar da personagem, faria esta troca? Discutir outros aspectos do texto: forma,
estruturação do texto: como foi escrito narrativa com diálogos. Conteúdo: atitude as personagens,
lugares, seqüência as idéias, desfecho.

3-Como você imagina as personagens principais da história? Faça um desenho delas e descreva-as.

4-Ordene os quadros, de acordo com a seqüência dos acontecimentos.


Quadro nº3: João descendo do pé de feijão com uma galinha.
Quadro nº2: João estando nas nuvens vê um castelo.
Quadro nº1: João troca a vaca pelos feijões mágicos.
Quadro nº4: João corta o pé de feijão, e o gigante cai no buraco.

5-O final da história diz que João e sua mãe viveram com fartura.
O que significa, no texto, a palavra fartura?
R:Abundância, grande quantidade.

6-Por que João e a mãe passaram a viver com fartura?


R: Porque João trouxe uma galinha que botava ovos de ouro.

7
7-Releia a frase:
--Venha cá, seu pestinha! Devolva a minha galinha!
a) Quem falou esta frase?
R:O gigante.
b) O que significa a palavra pestinha?
R:Pessoa bagunceira.
c) O que o gigante quis dizer ao fazer esta afirmação?
R:Que iria castigá-lo.

8-Descubra no texto outras palavras com as silabas a seguir.

FI FE FO FU FA
filho feijão foram fundo faminto
felizes Foi Fazenda
Faziam
Farta/fartura

9-Escreva os nomes das figuras:

FEIJÃO FEIJÕES

OVO OVOS

MOEDA MOEDAS

Levar os alunos a perceber a idéia de plural.


O que você percebeu de diferente entre os grupos de palavras?

10-Escreva outros nomes terminados com S que dão a idéia de mais de um.

11-Escreva o nome dos desenhos.


Quadro nº1: Gigante
Quadro nº2: Jipe
Quadro nº3:Girafa

a)Escreva as silabas que se repetem.


R: GI
b)O que você observou quanto ao som das letras G e J ?
R:Os sons são iguais.

12-Leia as palavras do quadro e descubra as palavras em que os sons das letras G e J é igual. Depois,
descreva-as.
8
Janela fogo geladeira gigante
Pagé fugiu jogo gigantesca
Jeito juba hoje agitou galo
Jiló feijão gelo gula

gigante, gigantesca, fugiu, agitou, jiló

hoje, jeito, gelo, geladeira

O que você descobriu?


Levar o aluno a perceber que o som é igual somente quando a letras G e J são acompanhadas de E ou I

Almeida, Paulo Nunes de. LEP. Leitura Expressão e Participação alfabetização.SP: Saraiva, 2001.

Texto A:
Um asno, vítima da fome e da sede, depois de longa caminhada, encontrou um campo de viçoso feno ao
lado do qual corria um regato de límpidas águas. Consumido pela fome e pela sede, começou a hesitar,
não sabendo se antes comia do feno e depois bebia da água ou se antes saciava a sede e depois
aplacava a fome. Assim, tomado pela indecisão, morreu de fome e de sede.
Fábula de Buridan, filósofo da Idade Média.

Texto B:
Um indivíduo, colocado diante de dois objetos igualmente desejados, pode ficar de tal forma indeciso
que acaba por perder a ambos.

O Escorpião e o Sapo
A mata que cobria uma das margens de um rio estava em chamas. Um escorpião, vendo que iria morrer
carbonizado, pede a um sapo, que se preparava para ir para a outra margem, que o leve nas costas. O
sapo recusa-se, dizendo que o escorpião poderia picá-lo. Este diz que não haveria nenhuma razão para
isso, pois se o aguilhoasse, morreria afogado. Continua dizendo que ele poderia estar tranqüilo, pois
aferroá-lo era ir contra sua própria vida. O sapo começa a nadar. No meio do rio, o escorpião pica-o.
Sentindo a ação do veneno, o sapo indaga o porquê daquela atitude, já que ambos iriam morrer. O
escorpião responde que não podia resistir à vontade de aferroar os outros.

O LOBO E O CÃO
Um lobo se queixava porque não tinha mais nada para comer no bosque. Por isso, muitos animais
foram tentar a vida noutro lugar. O pobre lobo estava só pele e osso e, para enganar o estômago, só
achava lesmas! Decidiu então ir para a planície. Talvez perto das casas encontrasse alguma coisa para
pôr na boca.
9
No meio do caminho, encontrou um cão com boa aparência. Era forte, tinha o pêlo alto e
brilhante. Com toda a certeza, não estava morto de fome!
- Bom dia, amigo! - disse o lobo. - Para onde vai indo?
- Dar uma volta para desenferrujar as patas - respondeu o cão. Preciso despertar meu apetite.
Ouvindo isso, o lobo ficou com a boca cheia d’água.
- Hum... - resmungou - sua casa deve estar cheia de coisas para comer!
- É verdade - disse o cão. - Basta eu me abaixar para encontrar em meu prato um mundo de
comida: ontem, sopa de legumes, hoje, ossos de galinha. Amanhã...
O lobo falou:
- O que você faz para ser assim tão bem tratado?
- Quase nada! - respondeu o cão. - Contento-me em guardar a casa.
- Por favor, será que não tem um lugarzinho para mim? Eu também preciso comer!
O cão respondeu logo:
-Claro! Meu amo ficará contentíssimo em ter dois cães de guarda em lugar de um. Sua casa será
muito melhor vigiada. Venha comigo.
Os dois amigos foram para casa, mas o lobo parou e perguntou:
- O que você tem no seu pescoço que ele está pelado? É uma cicatriz? Machucou-se?
- Não foi nada! - respondeu o cão - é a marca de minha coleira. Em casa meu amo me prende a
uma corrente...
Ouvindo isso, o lobo mudou de idéia:
- Muito obrigado, caro amigo. Bem que estou com vontade de comer tudo o que me prometeu,
mas prefiro ficar com o estômago nas costas a perder minha liberdade.
E voltou para o bosque.
O gato e a raposa e outras fábulas. São Paulo, Melhoramentos, trad. Zilda Abujamra Daeir, 1981, p. 6-7.

I) RELEITURA:
1. No bosque não havia mais nada para comer.
a) Quem se queixava disso?
R.: Um lobo.
b) O que fizeram muitos animais do bosque?
R.: Foram tentar a vida noutro lugar.
c) Como ficou o lobo?
R.: Só pele e osso.
d) O que resolveu fazer?
R.: Decidiu ir para a planície.

2. No meio do caminho, o lobo encontrou um cão.


a) Que aparência tinha este cão?
R.: Boa aparência: forte, tinha o pêlo alto e brilhante.
b) O que o cão disse que ia fazer?
R.: Dar uma volta para desenferrujar as patas.

3. O lobo deduziu que a casa onde este cão morava era cheia de coisas para comer. Como confirmou
isto o cachorro?
R.: Disse que bastava ele se baixar para encontrar em seu prato um mundo de comida.

4. O que fazia o cão para ser tão bem tratado?


R.: Quase nada: guardava a casa de seu dono.

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5. O lobo manifestou um desejo.
a) O que pretendia ele?
R.: Um lugarzinho para ele, pois também precisava comer.
b) O que o cachorro achou da idéia?
R.: Gostou da idéia, pois seu amo teria dois cães de guarda e sua casa seria melhor vigiada.

6. Indo para a casa do dono do cão, o lobo estranha o pescoço do cão.


a) Que perguntas lhe faz?
R.: O que você tem no pescoço que ele está pelado? É uma cicatriz? Machucou-se?
b) O que responde o cachorro?
R.: Disse que era a marca de sua coleira.

7. O que decide então o lobo?


R.: Preferiu ficar com o estômago vazio a perder a sua liberdade.

II) INTERPRETAÇÃO:
1. Por que o lobo deixou o bosque onde morava e foi para a planície?
R.: Porque não havia mais nada para comer no bosque e ele estava pele e osso.
2. Por que o cachorro que o lobo encontrou era forte, tinha pêlo alto e brilhante?
R.: Porque era bem tratado. Tinha comida a vontade.
3. Que palavra do cachorro deixou o lobo com a boca cheia d’água? Por quê?
R.: Apetite. Porque ele estava faminto, há muitos dias, sem comer.
4. Como passaria o dono do cachorro a ter dois guardas, dois vigias?
R.: O lobo passando a morar em sua casa, ela seria vigiada por dois cães.
5. O que significaria para o lobo aquela alimentação farta?
R.: Perda da liberdade.
Linguagem. Leitura e produção de textos, de Megale, Heitor & Matsuoka, Marilena. FTD. 6ª série.

TEXTO: O LOBO E O CÃO


1. Lobos vivem em bosques. Os bosques lhes proporcionam o de-comer e o de-beber. No entanto, não é
o que acontece nesta história. O lobo encontra-se em pele e osso. O que isso significa?
____________________________________________________________________________

2. Compelido pela fome, o lobo deixa o bosque e vai à planície para tentar encontrar o de-comer e o de-
beber. A que significado mais abstrato remete esta mudança, considerando que, no bosque, ele deveria
encontrar a sua comida?
____________________________________________________________________________

3. Na planície, o lobo encontra um cão “com boa aparência, forte, de pêlo alto e brilhante”. Quais são as
inferências textuais que podem ser feitas a partir desta descrição ?
____________________________________________________________________________

4. O Cão ia “desenferrujar as patas”, “despertar o apetite”. Qual é o sentido mais abstrato que recobrem
estas observações a respeito do cão?
____________________________________________________________________________

5. Leia os trechos abaixo e explique os sentidos implícitos que podem ser deles inferidos.

11
a) “Basta eu me abaixar para encontrar em meu prato um mundo de comida. Ontem, sopa de legumes,
hoje, ossos de galinha. Amanhã...”
____________________________________________________________________________

b) “O que você faz para ser assim tão bem tratado? Quase nada!”
____________________________________________________________________________

c) “Contento-me em guardar a casa”.


____________________________________________________________________________

d) “Por favor, será que não tem um lugarzinho para mim? Eu também preciso comer.”
____________________________________________________________________________

6. A que remete a palavra “amo” em “meu amo ficará contentíssimo”?

7. Considerando o que foi dito até agora, quais são os sentidos subjacentes em “meu amo ficará
contentíssimo em ter dois cães em lugar de um. Sua casa será muito melhor vigiada.”?

8. Explique as significações do trecho: “é a marca de minha coleira. Em casa, meu amo me prende a uma
corrente”.
____________________________________________________________________________

9. O lobo não se sujeita às mesmas condições a que o cão é submetido. Assim, o lobo expressa a sua
individualidade, o seu desejo de fazer o que quiser, a hora que quiser. Posto isso, responda:

a) Quais são os dois termos abstratos que abrangem todos os sentidos vistos até este ponto?
____________________________________________________________________________
b) Qual destes termos é afirmado quando o lobo recusa a coleira?
____________________________________________________________________________
c) Qual destes termos é afirmado quando o cão aceita a coleira?
____________________________________________________________________________
d) No texto como um todo, qual destes dois termos tem valor positivo, isto é, que prevalece?
____________________________________________________________________________

10 Na sua opinião, quais os motivos que poderiam ter levado o cão a aceitar as condições impostas pelo
seu dono? quais os motivos que poderiam ter levado o lobo a não aceitar a coleira?

11. Se o lobo, de fato, não encontrar o de-comer, qual seria a atitude mais acertada para ele tomar? Por
quê?

12. Quem, na nossa sociedade atual, poderiam ser o lobo e cão dessa história? Explique.

JOÃOZINHO E O PÉ DE FEIJÃO
I) Analise criticamente as perguntas que seguem. Classifique-as de acordo com o tipo de leitura e diga
se elas contribuirão para a formação do leitor crítico.
1. Onde mora Joãozinho?
2. Com quem ele vive?
3. Copie trechos do texto em que se percebe que a velha tinha medo do gigante.
12
4. Transcreva do texto palavras ou expressões que demonstram que o gigante é autoritário/mandão.
5a. O texto mostra que Joãozinho pegou a galinha e a harpa e fugiu correndo. O que isso significa? O
que você acha da atitude de Joãozinho?
5b. Copie do texto trechos que mostram que Joãozinho é ladrão.
6. Identifique partes do texto que mostram que Joãozinho é curioso / assassino / Latrocida.
7. Onde a velha escondeu Joãozinho?
8. O que Joãozinho viu pela fresta do armário?
9. Qual foi a reação da velha ao ver que o gigante se aproximava de onde Joãozinho estava?
10a. Identifique no texto elementos que mostram que a galinha tem medo do gigante, é
explorada/submissa e subserviente ao gigante.
10b. Identifique no texto elementos que mostram que o gigante não tem respeito para com os outros,
que é autoritário e que oprime aqueles que o cercam.
10c. “Ponha!, rugiu o gigante. E a galinha logo pôs um ovo inteirinho de ouro”. O que se pode dizer
neste trecho sobre a atitude do gigante e da galinha?
11a. “Depois de comer, o gigante mandou que a velha trouxesse a sua galinha mágica. A velha obedeceu
correndo”. O que se pode dizer sobre a atitude / comportamento do gigante em relação à velha?
11b. Transcreva elementos do texto que mostram que a velha é submissa, subserviente ao gigante?
12. O texto mostra que o gigante mora em um castelo e que Joãozinho mora em uma cabana. O que isso
significa?
13. Onde mora o gigante? Onde mora Joãozinho?
14. Como Joãozinho saiu do armário?
15. Qual foi a solução da mãe, no início da história, para conseguir dinheiro?
16. Quando a mãe de Joãozinho decide vender a vaca é ele que vai ao mercado, puxando a vaca, para
vendê-la. O que você acha sobre a atitude de Joãozinho?
17. Joãozinho entrou na casa do gigante sem sua permissão, pegou sua galinha que botava ovos de ouro
e sua harpa mágica, que toca músicas maravilhosas. O que você acha sobre a atitude de Joãozinho?
18. Joãozinho cortou o pé de feijão e o gigante caiu de lá de cima e morreu. O que você acha sobre a
atitude de Joãozinho?
19. “Daquele dia em diante, Joãozinho e sua mãe, que não eram mais pobres, viveram felizes com a
galinha que punha ovos de ouro e com a harpa que tocava músicas maravilhosas”. O que você acha
sobre a atitude de Joãozinho e de sua mãe?. O que você acha que diria um delegado de polícia sobre as
atitudes do Joãozinho e de sua mãe?
20. Qual é a ideologia do texto?
21. Você acredita que dinheiro traz felicidade?
22. O que você faria se você e sua mãe estivessem passando fome, não tivessem dinheiro algum e
vissem, dentro de um carro, uma carteira cheia de dinheiro?

JOÃOZINHO E O PÉ DE FEIJÃO
(perguntas feitas por professores de um Município após 16 horas de capacitação)
Pré – II ( 4 – 5 anos)
1- Exploração oral da história.
a-) Qual é o título da história?
R – Joãozinho e o pé de feijão.
b-) Qual é o personagem principal?
R – Joãozinho
c-) Por que Joãozinho subiu pelo pé de feijão?
R- Porque ele gostava de aventuras.
Porque ele queria saber o que tinha lá em cima.
d-) Como era o comportamento do gigante ?
13
R- Era malvado e mandão
e-) Podemos pegar o que não é nosso? Por quê?
R- Resposta pessoal, porém espera-se que o aluno responda que não, porque isso é roubo.
f-) A mãe de Joãozinho podia ter aceitado as coisas que ele roubou?
R- Resposta pessoal, porém espera-se que o aluno responda que não, para que ele não roubasse mais.
g-) Você gostou da história? Por quê?
R- Resposta pessoal.
h-) Você mudaria alguma coisa nesta história? Por quê?
R- Resposta pessoal.

2- Dramatização da história.
3- Observe os desenhos e faça o que se pede:
A-) Faça um X nos desenhos que não pertencem a história.
GIGANTE GATO
VACA PORCO

B -) Circule o que não pertencia a Joãozinho e ele roubou do gigante.


ARPA VACA GALINHA

C-) Pinte o desenho que representa o lugar onde Joãozinho entrou sem a autorização do Gigante.
CASTELO CASA

1º Ano
1- O que nos leva a afirmação “Joãozinho e sua mãe viviam na miséria”?
A- ( ) Eles tinham muita comida em casa.
B- ( ) Eles eram muito pobres.
C- ( ) Eles tinham muitas vacas.

2- Por que Joãozinho trocou a vaca pelos feijões?


A- ( ) Porque ele estava com fome.
B- ( ) Porque ele não gostava da vaca.
C- ( ) Porque os feijões eram bonitos

3- A mãe de Joãozinho acreditou que os feijões eram mágicos?


A- ( ) Acreditou e ficou muito feliz.
B- ( ) Não acreditou, gritou com ele e jogou os feijões pela janela
C- ( ) Acreditou e logo plantou os feijões.

4- Joãozinho era corajoso e destemido?


A- ( ) Não, ele era muito medroso.
B- ( ) Ele gostava de aventuras.
C- ( ) Ele era covarde.

5- Quais os crimes cometidos por Joãozinho?


A- ( ) Espionagem e pancadaria.
B- ( ) Furto e assassinato.
C- ( ) Trapaça e roubo.

2º Ano
14
1- Joãozinho teve que vender a vaca porque?
A- ( ) A vaca estava velha.
B- ( ) Porque estavam passando fome.
C- ( ) A vaca estava doente.

2- Segundo o texto Joãozinho trocou a vaca por.


A- ( ) Comida.
B- ( ) Arroz e feijão.
C- ( ) Feijões mágicos.

3- Era uma das suas aventuras Joãozinho.


A- ( ) Foi ao mercado.
B- ( ) Foi até ao castelo do gigante,
C- ( ) Subiu no pé de feijão.

4- Joãozinho gostava muito de aventuras ao subir no pé de feijão o que ele avistou:


A- ( )Um castelo.
B- ( )As estrelas.
C- ( )As nuvens.

5- O dono do castelo onde Joãozinho foi era.


A- ( ) Uma velha.
B- ( ) Um gigante malvado.
C- ( ) Uma princesa.

3º Ano
1- Joãozinho e sua mãe viviam:
( ) Em um castelo.
( ) Em uma cabana
( ) Em uma casa bonita

2- Porque que a mãe de Joãozinho pediu para ele vender a vaca?

3- Qual a reação da sua mãe quando Joãozinho chegou com os feijões mágicos.

4- Qual o assunto desse texto.


( ) Os feijões mágicos.
( ) Joãozinho o menino que ficou rico.
( ) Joãozinho que trocou a sua vaca por feijões mágicos, uma galinha e uma harpa mágica, ficou rico e
viveu feliz para sempre com sua mãe.

5- Joãozinho e sua mãe não eram mais pobres por que?


( ) Ele trabalhava no mercado.
( ) Tinham uma galinha de ovos de ouro e uma harpa mágica.
( ) Joãozinho ganhou um prêmio e ficou rico.

4º Série
1-) O assunto do texto é como:
( ) Joãozinho sobreviveu sem pai.

15
( ) Joãozinho venceu o gigante.
( ) Joãozinho enganou e roubou o gigante.

2-) Conhecendo as atitudes de Joãozinho, dá a entender que:


( ) Ele era um herói.
( ) Era um ladrão.
( ) Era um pobre coitado.

3-) No final da história pode-se entender que:


( ) Pobreza traz infelicidade
( ) Riqueza traz felicidade não importa os meios utilizados.

4-) O que diz o parágrafo:


Saiu do armário na ponta dos pés, pôs a galinha debaixo de um berço e a harpa debaixo de outro e fugiu
correndo.

Acontece porque:
( ) Joãozinho quis salvar a galinha e a harpa.
( ) Ele quis voltar para casa rápido.
( ) Ele foi ganancioso e roubou o gigante.

4º Série
1-) De acordo com o texto Joãozinho pratica duas ações em diferentes situações como podemos julgar
ou analisar as ações de Joãozinho?

2-) Quando você lê no texto esta parte:


Os dois eram tão pobres que muitas vezes passaram fome. Que idéia lhe vem a cabeça?
Qual a verdadeira situação da família, situação de Joãozinho?

3-) Você subiria em um pé de feijão gigante, que levasse você até o céu como fez Joãozinho?
Diante disso podemos afirmar que Joãozinho é um menino: corajoso, destemido, ousado.

4-) Diante do relato no texto sobre as atitudes de Joãozinho como podemos analisar sua conduta?

5-) Retire do texto a frase que nos leva a interpretar e comprovar a situação de miséria que vivia
Joãozinho e sua mãe.
JOÃOZINHO E O PÉ DE FEIJÃO
(perguntas feitas por professores de um outro Município após 16 horas de capacitação)
SÉRIE: EDUCAÇÃO INFANTIL.
Após contação de história, fazer trabalho oralmente.
1) Quem era Joãozinho?
R: Um menino pobre.
2) Onde ele morava, com quem?
R: Na cabana com sua mãe
3) Ele e sua mãe eram felizes, por quê?
R: Não, porque passavam fome.
4) Qual foi a troca que Joãozinho fez?
R: Trocou a vaca por alguns feijões mágicos.

16
5) Como era pé de feijão que Joãozinho viu no quintal de sua casa?
R: Muito alto
6) Como era o castelo? Onde ficava?
R: Era grande e ficava perto do céu.
7) Quem morava no castelo?
R: O gigante e a velha
8) O que Joãozinho roubou do castelo e levou para sua casa?
R: Uma galinha que botava ovos de ouro e a harpa que cantava

1° ANO
As perguntas abaixo serão lidas pela professora e as respostas serão através de lustrações.
1. Quais são as personagens que estão nesta história?
R: São: Joãozinho, sua mãe, o gigante, a velha, a galinha que ponha ovos de ouro e a harpa.
2. Joãozinho foi vender a vaca a pedido de a mãe. Mas no caminho encontrou um homem que
ofereceu o que em troca da vaca?
R: Ofereceu grãos de feijão.
3. Qual a reação que sua mãe teve quando Joãozinho chegou em casa com feijões e não dinheiro?
R: Ela gritou com ele e jogou-os pela janela.
4. O que nasceu ao lado da casa de Joãozinho?
R: Nasceu um tremendo pé de feijão, que era tão alto que parecia chegar as nuvens.
5. O que Joãozinho roubou do castelo do gigante e levou para casa?
R: Uma galinha que ponha ovos de ouro e uma harpa encantada.

SÉRIE: 2° ANO
1) – Identifique o local onde residia Joãozinho e sua mãe.
Era uma cabana.
2) Qual foi o bem da família que foi necessário dispo?
Foi uma vaca.
3) Iludido Joãozinho fez uma troca, qual foi?
A troca da vaca por alguns grãos de feijão.
4) Joãozinho adorava aventuras, quais foram as suas primeiras aventuras?
Começou a subir pelo pé de feijão, e lá viu um grande castelo.
5) Depois da aventura de Joãozinho o que aconteceu com a sua vida e deu sua mãe?
Deixaram de ser pobres e ficaram ricos com a galinha que punha ovos de ouro e a harpa que
tocava músicas maravilhosas.

SÉRIE: 3°ANO
1) Joãozinho e sua mãe foram obrigados a vender a vaca por quê?
a) ( ) a vaca estava velha e não dava mais leite.
b) (x) para ter dinheiro e comprar comida.
c) ( ) não tinha lugar para a vaca ficar.
d) ( ) alguém poderia roubar a vaca.
2) “Feijões mágicos, era só que faltava”! gritou sua mãe quando ele voltou. Dizendo isso ela
demonstrava não ter acreditado. Qual foi sua atitude?
a) ( ) brigou com Joãozinho e surro-o.
b) ( ) fez devolver os feijões e buscar a vaca.
c) ( ) cozinhou-o para matar a fome.
d) (x) jogou-os fora.

17
3) Quando a mágica aconteceu o que eles viram?
a) ( ) um plantação enorme de feijão.
b) ( ) feijão gigantes que lhes matariam a fome por muito tempo.
c) (x) um tremendo pé de feijão que ia ate as nuvens.
d) ( ) os feijões tinham transformados em ouro.
4) Joãozinho era um menino aventureiro. Subiu até no alto do pé de feijão e lá em cima viu:
a) ( ) casa encantada.
b) ( ) uma bruxa assustada.
c) (x) enorme castelo.
d) ( ) muita comida.
5) Por que motivo a velha escondeu Joãozinho na armário?
a) ( ) porque o gigante não gosta de menino.
b) ( ) porque o castelo era grande.
c) ( ) para o gigante não comê-lo.
d) ( ) porque a velha era avó do Joãozinho.

SÉRIE: 4ª SÉRIE
1) Quais as informações que nos leva a comprovar a situação financeira de Joãozinho e sua mãe?
R: as informações são que Joãozinho e sua mãe moravam sozinho em uma cabana, e que muitas
vezes passavam fome.
2) O que levou Joãozinho a fazer a troca pelos feijões?
R: a necessidade de ter dinheiro ou algo para comer e matar a sua fome e da sua mãe.
3) Quais eram as características de Joãozinho referentes ao texto?
R: As características eram: aventureiro
4) Qual foi a atitude de sua mãe ao ver Joãozinho chegar em casa com algo que não lhe pertencia?
R: A atitude de sua mãe foi errada, ela foi conivente com o filho aceitando o que ele havia
roubado do castelo.
5) Como podemos confirmar no texto que Joãozinho muda de personalidade no desfecho da
história?
R: O início da história fala que ele era um menino sem vivência, vem malícias, um tanto inocente
“bobo”como disse sua mãe depois agiu como ladrão furtando algo que não lhe pertencia.

SÉRIE: 4° ANO
1) Quais os elementos presentes no 1° parágrafo do texto que os levam a perceber que Joãozinho e
sua mãe vivam com dificuldade?
R: Vivam sozinhos, cabana, eram pobres, passavam fome.
2) Joãozinho revolve trocar a vaca pelo feijões mágicos. Podemos dizer que o menino era ingênuo
ao efetuar a troca? Justifique.
R: Sim o menino acreditou na honestidade do homem e não pensou nas conseqüências caso os
feijões não fosse mágicos.
3) Até o momento em que a velha abriu a porta para Joãozinho, escondeu- o no armário e ajudou-
o a roubar o gigante ela era sua funcionária de confiança. O que a leva a tomar essas atitudes?
R: O fato de o gigante ser malvado, e o considerar-se dono dela.
4) Joãozinho sai do armário e leva consigo a galinha e a harpa que pertence ao gigante. Mais tarde
derruba o pé de feijão matando o gigante. Quais arbitrariedades foram cometidas por Joãozinho
nesse trechos do texto?
R: Roubo e assassinato.

18
5) “Daquele dia em diante Joãozinho e sua mãe viveram felizes”? É correto sermos felizes como
aquilo que não nos pertence? Por quê?
R: Não porque se formos pessoas honestas teremos sempre dor na consciência.

O Lobo e o Cão
Um lobo e um cão encontram-se num cantinho.
Disse o lobo:
_ Companheiro, você está com ótimo aspecto: gordo, o pelo lustroso....Estou até com inveja....
_ Ora, faça como eu – respondeu o cão. _ Arranje um bom amo. Eu tenho comida na hora certa, sou
bem tratado... Minha única obrigação é latir à noite quando aparecem ladrões. Venha comigo e você
terá o mesmo tratamento.
O lobo achou ótima a ideia e se puseram a caminho. Mas de repente o lobo reparou numa coisa.
_ O que é isso no seu pescoço, amigo? Parece um pouco esfolado.... _ observou ele.
_ Bem _disse o cão _ , isso é da coleira. Sabe? Durante o dia meu amo me prende com uma coleira, que
é para eu não assustar as pessoas que vêm visitá-lo.
O lobo despediu-se do amigo ali mesmo:
_ Vamos esquecer _ disse ele. _ Prefiro minha liberdade à sua fartura.
ROCHA, Ruth. Fábulas de Esopo. 7.ed. São Paulo: FTD, 1996, P. 28.
Estudando o Texto
1. De acordo com o texto, responda a estas questões:
a) O que disse o lobo ao encontrar o cão?
b) Quais os motivos apresentados pelo cão para justificar sua boa aparência?
c) O que o lobo observou no pescoço do cão?
d) Por que o lobo desistiu de acompanhar o cão?
e) Na sua opinião, por que razão o cão aceitava a vida que lhe ofereciam?
f) O que você achou da atitude do lobo?
g) Nessa história, há situações parecidas com as que acontecem no seu dia a dia? Comente com seus
colegas e com seu professor.
h) Com base nas atitudes e nas falas dos personagens, aponte algumas características do lobo e do cão.

2. No texto, há palavras das quais vocês não conheciam o significado? Que tal produzir um glossário
com essas palavras para ser afixado no mural da sala?
a) Organizem-se em grupos e façam uma lista das palavras que vocês desconheciam.
b) Pesquisem no dicionário os significados dessas palavras e registrem no caderno.
c) Para falicitar a consulta do glossário, coloquem as palavras em ordem alfabética.
d) Escolham um membro do grupo para copiar as palavras e seus significados numa folha avulsa.
e) Exponham todos os glossários no mural.

3. Copie as seguintes falas no seu caderno e, depois, identifique de quem são: do lobo ou do cão.
a) _ Companheiro, você está com ótimo aspecto: gordo, o pelo lustroso....Estou até com inveja....

b) _ Ora, faça como eu – respondeu o cão. _ Arranje um bom amo. Eu tenho comida na hora certa, sou
bem tratado... Minha única obrigação é latir à noite quando aparecem ladrões. Venha comigo e você
terá o mesmo tratamento.

c) _ O que é isso no seu pescoço, amigo? Parece um pouco esfolado....

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d) _ Bem, isso é da coleira. Sabe? Durante o dia meu amo me prende com uma coleira, que é para eu
não assustar as pessoas que vêm visitá-lo.

e) _ Vamos esquecer. Prefiro minha liberdade à sua fartura.

4. Que sinal gráfico é utilizado para indicar as falas dos personagens no texto lido?
5. Você conhece outras formas de apresentar as falas dos personagens?
6. Veja como ficaria o diálogo entre os personagens do texto se fosse uma história em quadrinhos:

• Companheiro, você está com ótimo aspecto: gordo, o pelo lustroso... Estou até com inveja...
• Ora, faça como eu.
• Arranje um bom amo. Eu tenho comida na hora certa, sou bem tratado... Minha única obrigação
é latir à noite quando aparecem ladrões.
• Venha comigo e terá o mesmo tratamento.
• O que é isso no seu pescoço, amigo? Parece um pouco esfolado...
• Bem, isso é da coleira. Sabe? Durante o dia meu amo me prende com uma coleira, que é para eu
não assustar as pessoas que vêm visitá-lo.
• Vamos esquecer. Prefiro minha liberdade à sua fartura.

7. Compare o texto que você leu com essa história em quadrinhos. Quais são as diferenças?
8. Reescreva os trechos a seguir, substituindo as palavras destacadas por outras do quadro abaixo,
com sentido igual ou semelhante:
sedoso; viu; senhor; arranhado; machucado; brilhante; observou; dono

a) “Companheiro, você está com ótimo aspecto: gordo, o pelo lustroso... Estou até com inveja...”
b) “O que é isso no seu pescoço, amigo? Parece um pouco esfolado...”
c) “Durante o dia meu amo me prende com uma coleira, que é para eu não assustar as pessoas que vêm
visitá-lo.”
d) “Mas de repente o lobo reparou numa coisa.”

9. A fábula é uma narrativa curta que apresenta uma moral, ou seja, transmite um ensinamento. Qual
é a moral da fábula “O lobo e o cão”? Discuta com seus colegas e, depois, escreva coletivamente a
moral dessa fábula.
10. Ouça a fábula que seu professor vai ler e, depois, troque ideias com seus colegas sobre o lugar
onde se passa a história, os acontecimentos e os personagens.

11. Organizem-se em grupos para ler as fábulas que o professor vai distribuir.
a) Escolham um membro do grupo para ler a fábula em voz alta.
b) Se necessário, leiam mais vezes até compreenderem bem a fábula.
c) No seu caderno, escreva uma moral para a fábula e, depois, discuta com os colegas do grupo sobre o
que cada um escreveu.
d) Escolham uma moral para a fábula, para ser apresentada aos outros colegas.
f) Formem um círculo com toda a turma. Cada grupo deve ler sua fábula para os outros colegas e
explicar por que escolheu aquela moral ou ensinamento.

Produzindo
Que tal escrever uma fábula e, depois, juntamente com seus colegas, organizar um livro com todos os
textos produzidos?

20
Preparando
1. Provérbios são ditos populares que expressam ensinamentos. Leia os seguintes provérbios e, depois,
escolha um deles, ou outro que você conheça, para ser utilizado como moral ou ensinamento na sua
fábula.
• “No momento do perigo é que se conhecem os amigos”
• “Dizer é fácil; fazer é que são elas!”
• “Quem tudo quer tudo perde.”
• “Quem não tem cão caça com gato.”
• “Quem vê cara não vê coração.”
• “A mentira tem pernas curtas.”
• “A pressa é inimiga da perfeição.”
• “Águas passadas não movem moinhos.”
CIPRIANO, L. H. R. W. et alii. Entrelinhas. Língua portuguesa. 4º ano. Curitiba: Positivo, 2010.

Bibliografia:
BARROS, Diana Luz Pessoa de. Teoria Semiótica do Texto. São Paulo, Ática, 1990.
__________ Teoria do Discurso: Fundamentos Semióticos. São Paulo, Atual, 1988.
CITELLI, Adilson. O Texto Argumentativo. São Paulo, Scipione, 1994.
COLL, César et alii. O Construtivismo na Sala de Aula. São Paulo, Ática, 1996.
FARACO, C. A. et alii. Uma Introdução a Bakhtin. Curitiba, Hatier, 1988.
FIORIN, José Luiz. Elementos de Análise do Discurso. São Paulo, Contexto, 1989.
_______________ As Astúcias da Enunciação. São Paulo, Ática, 1996.
ILARI, Rodolfo. A Lingüística e o Ensino da Língua Portuguesa. São Paulo, Martins Fontes, 1997.
OLIVEIRA, Ana Claudia & LANDOWSKI, Eric (eds.) Do Inteligível ao Sensível: Em torno da obra de Algirdas
Julien Greimas. São Paulo, Educ, 1995.
ORLANDI, Eni Pulcinelli et alii. Leitura: Perspectivas Interdisciplinares. São Paulo, Ática, 1998.
ORLANDI, Eni Pulcinelli. Discurso & Leitura. Campinas, Ed. da Unicamp, 1996.
KLEIMAN, Angela. Texto e Leitor: Aspectos Cognitivos da Leitura. Campinas, Fontes, 1997.
KOCH, I. G. Villaça. Argumentação e linguagem. São Paulo, Cortez, 1987.
_______________ O Texto e a Construção dos Sentidos. São Paulo, Contexto, 1997.
PLATÃO & FIORIN. Para entender o texto. São Paulo, Ática, 1990.
_______________ Lições de texto. São Paulo, Ática, 1996.
SILVA, Ignácio Assis (org.). Corpo e sentido: a escuta do sensível. São Paulo, Unesp, 1996.
SILVA, Rosa Virgínia Mattos e. Contradições no Ensino de Português. São Paulo, Contexto, 1995.
TRAVAGLIA, Luiz Carlos. Gramática e Interação: Uma Proposta para o Ensino de Gramática no 1ª e 2ª
Graus. São Paulo, Cortez, 1997.
VOGT, Carlos. Linguagem Pragmática e Ideologia. Campinas, Hucitec/Funcamp, 1980.

Luiz Carlos Migliozzi Ferreira de Mello


43-3357-2410 // 43-9996-3446
lcmigliozzi@gmail.com

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