UNIDADE IV - A Norma e o Ordenamento Jurídico
UNIDADE IV - A Norma e o Ordenamento Jurídico
UNIDADE IV - A Norma e o Ordenamento Jurídico
DIREITO E DO ESTADO
A norma e o
ordenamento
UNIDADE IV
jurídico
4.1.
A Norma
Jurídica
1. DEFINIÇÃO
Norma jurídica é a substância própria do Direito,
é o intrumento de definição da conduta exigida
pelo Estado (esclarece como e quando agir)
Seria a forma com o Direito se expressa ou se
exterioriza.
Lei é só uma das formas de expressão das
normas (ex: decretos, portarias, jurisprudências,
etc.)
regra 2. DIVISÃO
Norma jurídica
princípio
PRINCÍPIO REGRA
LEGALIDADE
CF/88 - Art. 5º - II - ninguém será obrigado a fazer ou deixar de
fazer alguma coisa senão em virtude de lei;
13. ESTRUTURA DA NORMA JURÍDICA
A visão moderna da estrutura lógica da norma jurídica tem o
seu antecedente na distinção kantiana sobre os imperativos:
Imperativo categórico - próprio dos preceitos morais,
obriga de maneira incondicional, pois a conduta é sempre
necessária (ex: deves honrar pai e mãe)
Imperativo hipotético - relativo às normas jurídicas,
técnicas, políticas, impõe-se de acordo com as
condições especificadas da própria norma, como meio
para alcançar alguma coisa pretendida (ex: se um pai
quer emancipar o filho, deve assinar uma escritura
pública)
Concepção de Hans Kelsen
- Afirma que a norma jurídica é sempre redutível a uma
proposição hipotética, na qual se prevê um fato (F) ao qual se
liga uma consequência (C), conforme o seguinte esquema:
Se F é, deve ser C.
Endonorma F P
Perinorma nP S
12. CARACTERÍSTICAS DAS NORMAS
a) Bilateralidade
sempre vinculando duas ou mais pessoas, concedendo
direitos e atribuindo deveres a ambas
possui dois lados: direito subjetivo e dever jurídico
em toda relação há um sujeito ativo (direito subj.) e um
sujeito passivo (possuidor do dever jurídico)
b) Generalidade
a norma é preceito de ordem geral, que obriga a todos que
se acham em igual situação jurídica pela generalidade, visa
atingir o maior número de pessoas
decorre do princípio da isonomia: ''todos são iguais perante
a lei''
c) Abstratividade
a norma visa atingir o maior número de situações
a regulação destas seria dentro do seu denominador
comum, como ocorrem via de regra
na falta de abstratividade, em favor do casuísmo, os
códigos seriam extensos e não seria possível prever tudo
que pode acontecer
d) Imperatividade
para garantir sua efetividade o Direito propõe normas de
caráter imperativo
a norma é um mandamento, deve ser obedecida
é uma imposição, não um aconselhamento
e) Coercibilidade
quer dizer a possibilidade NÃO C O N F U N D I R !
O x C O A Ç Ã O
do Estado invocar o uso da COERÇÃ ic a
o prim e ir o s ig n if
força, se for necessário, "força e m p o tê n c ia "
e v ir a s e r ) e o
para fazer valer o Direito. É (po d
e r e a
segun d o s e re f
um instrumento de "força e m at o " ( e s tá
garantia da norma jurídica, a co n t e c e n d o ,
realizando
não disponível às outras efetividade)
leis éticas (direito, moral)
4.2.
A Sanção
Jurídica
1. CONCEITO
Sanção é "toda consequência que se agrega,
intencionalmente, a uma norma, com um fim
específico de de garantir seu cumprimento
obrigatório.
Externa
Fixando
sanções Institucional
2. SANÇÃO E COAÇÃO
- A SANÇÃO pode ser cumprida espontaneamente
pelos obrigados ou de maneira forçada pelo Estado.
No último caso, é chamada de COAÇÃO (sanção
concreta ou sanção de ordem física), restringindo
bens e direitos.
- Aspecto prático: quem não acata a norma, sofre a
sanção; quem não aceita a sanção, sofre a coação.
- A coação é exclusiva do Estado. Se praticada por
particular constitui ato ilícito (Ex. cárcere privado).
3. TEORIA - NATUREZA BINADA DA SANÇÃO
a) sanção penal (negativa): visão positivista. Valor
pelo não cumprimento (inadimplemento) da norma.
Diante de condutas indesejadas;