Furações e Tornados
Furações e Tornados
Furações e Tornados
Formação de um tornado:
3- Então há a formação de uma área de rotação com comprimento de 4-6 km, que corresponde a
quase toda extensão da tempestade. A maioria das tempestades fortes e violentas são formadas nestas
áreas de extensa rotação.
4- A base da nuvem e sua área de rotação são conhecidas como wall cloud. Esta área é geralmente
sem chuva.
A palavra tornado veio da palavra espanhola Tornada, que significa tempestade. Um tornado sobre a
água é denominado tromba d'água. Tornados geralmente tem um tempo de vida de alguns minutos e
raramente duram mais do que uma hora. Tornados são ventos ciclônicos que giram com uma
velocidade muito grande em volta de um centro de baixa pressão. São menores que os furacões e seu
tempo de vida também. Um tornado pode ter uma largura tanto menor do que 30 metros, quanto
maior do que 2,5km. Os menores tornados são denominados mínimos e os maiores de máximos. Um
mínimo irá durar não mais do que alguns minutos, deslocar-se um quilômetro e meio e ter ventos
com velocidade de 160km/h. Um máximo pode deslocar-se 320km ou mais, durar até 3 horas e ter
ventos com velocidade superior a 400km/h.
O tornado percorre um caminho muito irregular. Quando o funil toca o solo, ele pode mover-se em
linha reta ou descrever um trajeto sinuoso. Ele pode até duplicar-se, pular lugares ou formar vários
funis. A maioria dos tornados do Hemisfério Norte deslocam-se do sudoeste para o nordeste e
possuem rotação em sentido anti-horário. No Hemisfério Sul, os tornados possuem rotação horária.
Assim como os terremotos possuem a Escala Richter para medir sua intensidade, os tornados
possuem a "Fujita-Pearson Tornado Intensity Scale", ou seja uma escala usada pelos meteorologistas
para medir a intensidade dos ventos de um tornado. Essa escala foi nomeada em homenagem aos
dois homens que a desenvolveram: Dr. Theodore Fujita e Allan Pearson, diretores do Centro de
Previsão de Tempo de Kansas City, nos EUA.
http://www.fisica.ufc.br/lfnm/html/tornados.html 07/05/2008
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A Escala Fujita (mais comum denominada assim) está representada na tabela abaixo:
Os termos furacão e tufão são nomes regionais para intensos ciclones tropicais, sendo este último um
termo genérico para um centro de baixa pressão não-frontal de escala sinótica sobre águas tropicais
ou subtropicais com convecção organizada(por exemplo, tempestades) e intensa circulação ciclônica
à superfície.
Ocorrência ciclogênese tropical devido a esses fatores:
1. Águas oceânicas quentes(pelo menos 26,5°C) em uma camada suficientemente profunda, cuja
profundidade não se sabe ao certo mas deve ser pelo menos da ordem de 50m. Essas águas quentes
alimentarão a engrenagem térmica do ciclone tropical.
2. Uma atmosfera que se resfrie rapidamente com a altura para que seja potencialmente instável à
convecção úmida, sendo essa atividade convectiva responsável pela liberação do calor armazenado
nas águas para o interior do ciclone.
3. Camadas relativamente úmidas perto da média troposfera (5km). Níveis médios secos não
conduzem ao contínuo desenvolvimento de atividade convectiva em uma vasta área.
4. Uma distância mínima de pelo menos 500km da linha do Equador. Para ocorrer ciclogênese
tropical, há o requisito de uma Força de Coriolis não desprezível para que o centro de baixa do
distúrbio seja mantido.
6. Valores baixos de cisalhamento vertical de vento entre a superfície e a alta troposfera. Valores
altos de cisalhamento desfavorecem ciclones tropicais incipientes e podem prevenir sua origem ou,
no caso de um ciclone já formado, pode enfraquecê-lo ou até mesmo destruí-lo dada sua
interferência com a organização convectiva em torno do centro do ciclone.
* furacões - no Oceano Atlântico Norte, Oceano Pacífico Nordeste a leste da linha internacional da
data e no Oceano Pacífico Sul a leste da longitude 160°E;
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* ciclone tropical severo - no Oceano Pacífico Sudoeste a oeste da longitude 160°E e no Oceano
Índico Sudeste a leste da longitude 90°E;
Um centro de baixa pressão não-frontal passa por vários estágios até atingir a condição de furacão,
sendo classificados de acordo com o vento sustentável de superfície:
Embora ambos sejam vórtices atmosféricos, eles tem muito pouco em comum. Tornados tem
diâmetros de centenas de metros e são produzidos por uma única tempestade convectiva. Por outro
lado, ciclones tropicais tem diâmetros da ordem de centenas de quilômetros, sendo comparável a
dezenas de tempestades convectivas. Além disso, enquanto tornados requerem um forte
cisalhamento vertical do vento para sua formação, ciclones tropicais requerem valores baixos de
cisalhamento vertical para se formar e crescer.
Os tornados são fenômenos primariamente continentais, de modo que o aquecimento solar sobre o
continente usualmente contribui favoravelmente para o desenvolvimento da tempestade que dá início
ao tornado (embora também existam tornados sobre o mar, que são chamados de trombas d'água).
Em contraste, ciclones tropicais são fenômenos puramente oceânicos que morrem sobre o continente
devido à quebra no suprimento de umidade. Seu ciclo de vida é de alguns dias, enquanto que o ciclo
de vida de um tornado é tipicamente alguns minutos.
* Um ponto interessante é que quando um ciclone tropical está sobre o continente seus ventos de
superfície decaem mais fortemente com a altura promovendo, assim, forte cisalhamento vertical do
vento que permite a formação de tornados.
Um tornado que atingiu Shaturia , Blagladesh, a 26 de abril de 1989, matou em torno de 1.300 e
desabrigou 50 mil pessoas.
Uma série de tornado que atingiu os estados de Indiana, Wisconsin, Illinois, Iowa, Michigan e Ohio,
nos EUA, em abril de 1985 , matou 271 pessoas , feriu milhares de outras pessoas e causou prejuízos
de mais 400 milhões.
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O tufão "Ike", com ventos de 220Km/h, que atingiu as Filipinas a dois de setembro de 1985, matou
1363 pessoas, feriu 300 e deixou 1,12 milhões de desabrigadas.
Cerca de 10 mil pessoas morreram em virtude de um tufão, com ventos de até 161Km/h, que atingiu
Hong Kong em 18 de setembro de 1906.
Fonte: http://www.bodas.hpg.ig.com.br/Viagens/1/index_hpg.html
http://www.fisica.ufc.br/lfnm/html/tornados.html 07/05/2008