Doenças de Chagas
Doenças de Chagas
Doenças de Chagas
INTRODUÇÃO
1.1. GERAL
1.2. ESPECIFICO
A doença de Chagas (DC) foi descrita pelo grande cientista brasileiro, Dr. Carlos
Chagas, responsável por caracterizar o agente etiológico da doença, ao qual denominou
Trypanosoma cruzi, em homenagem ao cientista e amigo Dr. Oswaldo Cruz. Dr. Carlos
Chagas também identificou o vetor e descreveu o ciclo de vida e as manifestações
clínicas das diferentes fases da doença (Coura e cols, 1999; Kropf & Sá, 2009).
3. CONCEITO
4. EPIDEMIOLOGIA
A DC é endêmica na América Latina, contudo, atualmente se encontra distribuída em
diversos países em todos os continentes, devido ao aumento do fluxo de m13 ocorrido
nos últimos anos (WHO, 2015). Considerada uma doença negligenciada, esta
enfermidade é de cunho sistêmico e crônico. Segundo dados da Organização Mundial
da Saúde (OMS) ,A DC acomete 21 países da América do Sul e Central e a OMS estima
que 8 milhões de pessoas estejam infectadas mundialmente pela doença, contabilizando
10.000 mortes por ano (WHO, 2016; WHO, 2018).
5. AGENTE ETIOLOGICO
6. FISIOPATOLOGIA
Na etapa inicial da infecção, os tripomastigotas se espalham pelo organismo do
hospedeiro definitivo através do sangue. Proliferam-se dentro de macrófagos e de outras
células presentes em diversos órgãos e tecidos, como fígado, baço, linfonodos, tecido
conjuntivo intersticial e miocárdio.
Sintomas na fase Aguda: A chaga apresenta, em geral, também uma íngua próxima à
região. Após o período de incubação (período assintomático) variável, geralmente
depois de 1 semana, o paciente poderá apresentar: Febre, Ínguas por todo o corpo,
Inchaço do fígado e do baço, vermelhidão no corpo: semelhante a uma alergia e que
dura pouco tempo (MINUTO SAUDAVEL, 2017).
Sintomas na fase Crônica: nesta fase, detectar o parasita no sangue é um processo bem
mais difícil, mesmo que a presença de anticorpos contra o parasita continue elevada,
apresentando infecção em atividade. O paciente pode apresentar os sintomas muitos
anos depois de ter sido infectado, problema de coração ocorre em 30% dos infectados, e
problemas do sistema digestivo em 10% dos casos. Os demais sintomas desta fase são:
desmaios, palpitações, dores no peito, inchaço dos membros inferiores, constipação,
dores abdominais, dificuldades para engolir, batimentos cardíacos descompassados
(arritmias, podendo ser fatais), perda da capacidade de “bombeamento” do coração (isto
que provoca os desmaios) (MINUTO SAUDAVEL, 2017).
8. MECANISMOS DE TRANSMISSÃO
A Doença de Chagas (DC) é uma doença infecciosa ou antropozoonose, é transmitido
pelo contato com as fezes dos vetores, chamados de “barbeiros”. Pode ser transmitido
de forma oral, pela ingestão de alimentos contaminados com os parasitas; da mãe para o
filho ou de forma congênita; transfusões de sangue; transplante de órgãos e até por
acidentes laboratoriais (MINUTO SAUDAVEL, 2017).
8.1. DIAGNÓSTICO
Um exame de físico pode confirmar o diagnóstico, mas para saber em que fase a doença
está exatamente, outros exames deverão ser solicitados. Entre eles estão:
Eletrocardiograma (ECG)
Raio X do tórax e do abdômen
Ecocardiograma
Endoscopia superior
9. CUIDADOS DE ENFERMAGEM
Permitir que a pessoa compartilhe suas percepções sobre a situação. Orientar
quanto à doença e seus aspectos. Solicitar apoio psicológico, se necessário
insistir na importância para uma dieta equilibrada.
Sugerir caminhada. Incentivar ingestão hídrica. Oferecer fluidos preferidos
Orientações relacionadas à doença.
Orientar o paciente a tirar possíveis dúvidas em forma geral.
Encorajar a expressão dos sentimentos e respostas que reflitam realidade.
Verificar sinais vitais regularmente. Medicar o paciente conforme prescrição
médica, se temperatura maior ou igual a 38° C. Proporcionar ambiente arejado.
Orientar quanto à alimentação. Estimular a ingestão de alimentos preferidos.
Recomendar refeições pequenas e45
Monitorar o surgimento ou piora de sintomas
Instruir o paciente sobre dados relativos à doença. Esclarecer acerca do plano
terapêutico.
Fornecer informações sobre o potencial das complicações (OLIVEIRA e
LISBOA,2009).
CONCLUSÃO