Peça 5 de Tópicos
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FEDERAL
I- DOS FATOS
Onde dispõe, em seu artigo único, que o advogado somente poderá atuar na defesa do seu
constituinte, em ações cíveis na justiça comum e federal, quando previamente autorizado pelo
juiz mediante decisão admitindo a intervenção do advogadona defesa.
Art. 1º. Uma vez juntada a procuração pelo advogado, nos autos onde foi constituído pela
parte, o juiz previamente decidirá sobre a possibilidade da intervenção, autorizando o advogado
a ingressar nos autos e habilitar-se como defensor da parte que lhe constituiu.
Parágrafo único. Entendendo o juiz da causa, pelo indeferimento da atuação do advogado,
fixará prazo de 15 (quinze) dias, para que a parte nomeie outro defensor, caso contrário, nomeará
um defensor público que atuará até que a parte nomeie advogado aceito pelo juiz.”
Entende a parte autora que a Lei 15.325 de setembro de 2022 afronta os artigos 5º, inciso
LIV e 133 da Constituição Federal, pois restringe a defesa da parte violando o contraditório e
ampla defesa. Além de afrontar a indispensabilidade e independência da advocacia.
II- DO DIREITO
II.I DO CABIMENTO
O artigo 169 do regime interno do Supremo Tribunal Federal, nos descreve que O
Procurador-Geral da República poderá submeter ao Tribunal, mediante representação, o exame
de lei ou ato normativo federal ou estadual, para que seja declarada a sua inconstitucionalidade.
Sendo cabível a pretensão desta ação, pois a Lei 15.325 de setembro de 2022 é totalmente
inconstitucional por afrontar os preceitos constituídos em lei, especificados no artigo 5º e artigo
133 da Constituição Federal.
II.II DA INCONSTITUCIONALIDADE
O artigo 5, inciso LIV da Constituição Federal, estabelece que ocorrerá a garantia, onde
o individuo somente será privado de sua liberdade ou terá seus direitos restringidos mediante um
processo legal, exercido pelo Poder Judiciário, por meio de um juiz natural, assegurados o
contraditório e ampla defesa.
Contudo, o artigo 133 da Constituição Federal nos relata que, o advogado é indispensável
à administração da justiça, sendo inviolável por seus atos e manifestações no exercício da sua
profissão, nos limites da lei.
O requerente tem total legitimidade para propor esta ação, pois conforme o descrito no
artigo 2 da Lei 9.868 de 1999:
Art. 2o Podem propor a ação direta de
inconstitucionalidade: (Vide artigo 103
da Constituição Federal)
I - O Presidente da República;
II - A Mesa do Senado Federal;
III - a Mesa da Câmara dos Deputados;
IV - A Mesa de Assembleia Legislativa ou a Mesa
da Câmara Legislativa do Distrito Federal;
V - O Governador de Estado ou o Governador do
Distrito Federal;
VI - O Procurador-Geral da República;
VII - o Conselho Federal da Ordem dos Advogados
do Brasil;
VIII - partido político com representação no
Congresso Nacional;
IX - Confederação sindical ou entidade de classe
de âmbito nacional.
Portanto, comprava-se a legitimidade da parte autora desta demanda, sendo legitima para
a propositura desta ação.
Conforme o artigo 300 do Código de Processo Civil, a tutela de urgência devera ser
concedida quando houver os elementos que evidenciarem a probabilidade do direito e o perigo de
dano ou risco ao resultado útil do processo.
III- DO PEDIDO
Pede deferimento.
ADVOGADO...
OAB...