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Direito Tributário II - Slide

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EFICÁCIA OBJETIVA DA coisa julgada,

ação rescisória e Ações coletivas e diretas


em matéria tributária

Professor Antônio Furtado de Oliveira


Disciplina: Direito Tributário II
NÔÇÕES INSTRODUTORIAS: COISA
JULGADA, SUA APLICAÇÃO NO DIREITO
TRIBUTARIO, IMPLICAÇÕES E A SÚMULA
239 DO STF.

• O instituto da coisa julgada


• Art. 505 do CPC prevê que:
Art. 505. Nenhum juiz decidirá novamente as questões já
decididas relativas à mesma lide, salvo:
I - se, tratando-se de relação jurídica de trato continuado,
sobreveio modificação no estado de fato ou de direito, caso
em que poderá a parte pedir a revisão do que foi estatuído
na sentença;
II - nos demais casos prescritos em lei.
NÔÇÕES INSTRODUTORIAS: COISA
JULGADA, SUA APLICAÇÃO NO DIREITO
TRIBUTARIO, IMPLICAÇÕES E A SÚMULA
239 DO STF.

• O STF e a sua influência.


• Súmula vinculante 239 do STF.
COISA JULGADA MATERIALMENTE
INCONSTITUCIONAL E AÇÃO REVISIONAL

• "Ação revisional";
• Destina-se a tratar de sentenças, acórdãos ou decisões
monocráticas que digam respeito a relações jurídicas
continuativas;
• Ação rescisória e da querela nulitatis insanabilis X
ação revisional;
• (i) rescisão de decisões baseadas em relações jurídicas
consumadas;
• (ii) rescisão ou a revisão, dependendo do caso, de
decisões baseadas em relações jurídicas continuativas.
EFEITOS DA AÇÃO QUE RESCINDE
SENTENÇA DECLARATÓRIA FAVORÁVEL
AO CONTRIBUINTE (LANÇAMENTO E
DECADÊNCIA)

• iudicium rescindens;
• A decisão transitada em julgado também não impede
lançamento para prevenir a decadência, sobretudo se
ajuizada ação rescisória;
• Coisa julgada é direito e garantia constitucional do
cidadão que esteja, por ela, amparado (art. 5.°,
XXXVI, da CF/1988);
• Impossibilidade de lançamento na pendência de ação
rescisória.
INTERESSES DIFUSOS, COLETIVOS E INDIVIDUAIS
HOMOGÊNEOS
• INTERESSES DIFUSOS:
GRUPO INDETERMINADO DE PESSOAS
PROTEGIDOS PELO MINISTÉRIO
PÚBLICO
• INTERESSES
COLETIVOSDE PESSOAS
GRUPO DETERMINADO
PROTEGIDOS PELO MINISTÉRIO PÚBLICO E PELAS
ASSOCIAÇÕES
• INTERESSES INDIVIDUAIS HOMOGÊNEOS
GRUPO DETERMINADO DE PESSOAS DE MANEIRA
INDIVIDUALIZADA
PROTEGIDOS PELO PODER
JUDIÁRIO
AÇÕES COLETIVAS EM MÁTERIA TRIBUTÁRIA

AÇÃO
POPULAR:
• ART. 5º, LXXIII, DA CF, E LEI Nº
4.717/65

REPRESSIVO: APRESENTA-SE PARA CORRIGIR ATOS DANOSOS JÁ


CONSUMADOS

PREVENTIVO: AJUIZADA ANTES DA CONSUMAÇÃO DOS EFEITOS


LESIVOS DO ATO

SUPLETIVO: OBRIGA A ATUAÇÃO DA ADMINISTRAÇÃO OMISSA


AÇÕES COLETIVAS EM MÁTERIA TRIBUTÁRIA

TEMA 836 - EXIGÊNCIA DE COMPROVAÇÃO DE PREJUÍZO


MATERIAL AOS COFRES PÚBLICOS COMO CONDIÇÃO PARA A
PROPOSITURA DE AÇÃO POPULAR.
Não é condição para o cabimento da ação popular a demonstração de prejuízo material aos
cofres públicos, dado que o art. 5º, inciso LXXIII, da Constituição Federal estabelece que
qualquer cidadão é parte legítima para propor ação popular e impugnar, ainda que
separadamente, ato lesivo ao patrimônio material, moral, cultural ou histórico do Estado
ou de entidade de que ele participe.
MANDADO DE SEGURANÇA EM MATERIA TRIBUTÁRIA

• AÇÃO QUE TEM POR OBJETIVO PROTEGER O DIREITO LIQUIDO E


CERTO DE ALGUÉM SEMPRE QUE O RESPONSÁVLE PELA
ILEGALIDADE OU ABUSO DE PODER FOR UMA AUTORIDADE PÚBLICA
OU AGENTE DE PESSOA JURÍDICA NO EXERCÍCIO DE ATRIBUIÇÃO DO
PODER PÚBLICO
MANDADO DE MANDADO DE
SEGURANÇA REPRESSIVO SEGURANÇA
INDIVIDUAL
MANDADO DE
SEGURANÇA PREVENTIVO MANDADO DE
SEGURANÇA
COLETIVO
COISA JULGADA NO MANDADO DE SEGURANÇA
COLETIVO
TEMA 1.119,
STF:
É DESNECESSÁRIA A AUTORIZAÇÃO EXPRESSA DOS ASSOCIADOS, A
RELAÇÃO NOMINAL DESTES, BEM COMO A COMPROVAÇÃO DE
FILIAÇÃO PRÉVIA, PARA A COBRANÇA DE VALORES PRETÉRITOS DE
TÍTULO JUDICIAL DECORRENTE DE MANDADO DE SEGURANÇA
COLETIVO IMPETRADO POR ENTIDADE ASSOCIATIVA DE CARÁTER
AÇÕES INDIVIDUAIS: §1° ART. 22 DA LEI
CIVIL.
12.016/2009
O O MANDADO DE SEGURANÇA COLETIVO NÃO INDUZ
LITISPENDÊNCIA PARA AS AÇÕES INDIVIDUAIS, MAS OS EFEITOS
DA COISA JULGADA NÃO BENEFICIARÃO O IMPETRANTE A TÍTULO
INDIVIDUAL SE NÃO REQUERER A DESISTÊNCIA DE SEU MANDADO
DE SEGURANÇA NO PRAZO DE 30 (TRINTA) DIAS A CONTAR DA
CIÊNCIA COMPROVADA DA IMPETRAÇÃO DA SEGURANÇA
COLETIVA.
AÇÕES DIRETAS PERANTE O STF (ADI,
ADO E ADC)

Passos da Apresentação:

1.O que diz a obra de apoio;

2.O que dizem as demais Doutrinas;


3. Ações Diretas Hoje.
AÇÕES DIRETAS PERANTE O STF (ADI, ADO E ADC)

- Art. 102. Compete ao Supremo Tribunal Federal, precipuamente, a guarda da


Constituição, cabendo-lhe:
I - processar e julgar, originariamente:
a) a ação direta de inconstitucionalidade de lei ou ato normativo federal ou estadual e a
ação declaratória de constitucionalidade de lei ou ato normativo federal;
Art. 103. Podem propor a ação direta de inconstitucionalidade e a ação declaratória de constitucionalidade:
I - o Presidente da República;
II - a Mesa do Senado Federal;
III - a Mesa da Câmara dos Deputados;
IV - a Mesa de Assembléia Legislativa ou da Câmara Legislativa do Distrito Federal;
V - o Governador de Estado ou do Distrito Federal;
VI - o Procurador-Geral da República;
VII - o Conselho Federal da Ordem dos Advogados do Brasil;
VIII - partido político com representação no Congresso Nacional;
IX - confederação sindical ou entidade de classe de âmbito nacional.

§ 1º O Procurador-Geral da República deverá ser previamente ouvido nas ações de inconstitucionalidade e em todos
os processos de competência do Supremo Tribunal Federal.
§ 2º Declarada a inconstitucionalidade por omissão de medida para tornar efetiva norma constitucional, será dada
ciência ao Poder competente para a adoção das providências necessárias e, em se tratando de órgão administrativo,
para fazê-lo em trinta dias.
§ 3º Quando o Supremo Tribunal Federal apreciar a inconstitucionalidade, em tese, de norma legal ou ato normativo,
citará, previamente, o Advogado-Geral da União, que defenderá o ato ou texto impugnado.
ASPECTOS PROCESSUAIS E PROCEDIMENTAIS NO REGIME
DA LEI DAS AÇÕES DIRETAS - LAD
ADI:
Art. 3º A petição indicará:

I - o dispositivo da lei ou do ato normativo impugnado e os fundamentos jurídicos do pedido


em relação a cada uma das impugnações;

II - o pedido, com suas especificações.

Parágrafo único. A petição inicial, acompanhada de instrumento de procuração, quando


subscrita por advogado, será apresentada em duas vias, devendo conter cópias da lei ou do
ato normativo impugnado e dos documentos necessários para comprovar a impugnação.
ASPECTOS PROCESSUAIS E PROCEDIMENTAIS NO REGIME
DA LEI DAS AÇÕES DIRETAS - LAD
ADC:
Art. 14. A petição inicial indicará:

I - o dispositivo da lei ou do ato normativo questionado e os fundamentos jurídicos do


pedido;

II - o pedido, com suas especificações;

III - a existência de controvérsia judicial relevante sobre a aplicação da disposição


objeto da ação declaratória.
ASPECTOS PROCESSUAIS E PROCEDIMENTAIS NO REGIME
DA LEI DAS AÇÕES DIRETAS - LAD
ADO:
Art. 12-B. A petição indicará:

I - a omissão inconstitucional total ou parcial quanto ao cumprimento de dever


constitucional de legislar ou quanto à adoção de providência de índole administrativa;

II - o pedido, com suas especificações.

Parágrafo único. A petição inicial, acompanhada de instrumento de procuração, se for o


caso, será apresentada em 2 (duas) vias, devendo conter cópias dos documentos
necessários para comprovar a alegação de omissão.
ASPECTOS PROCESSUAIS E PROCEDIMENTAIS NO REGIME
DA LEI DAS AÇÕES DIRETAS - LAD

a) Indeferimento liminar da petição inicial;


b) Inadmissibilidade do pedido de desistência;
c) Pedido de informações e manifestações do Advogado-Geral da União e do
Procurador-Geral da República;
d) Possibilidade de manifestação de outra entidades (amicus curie);
e) Informações dos tribunais.
MEDIDA CAUTELAR NAS AÇÕES DIRETAS
ADI:
Art. 10. Salvo no período de recesso, a medida cautelar na ação direta será concedida por
decisão da maioria absoluta dos membros do Tribunal, observado o disposto no art. 22,
após a audiência dos órgãos ou autoridades dos quais emanou a lei ou ato normativo
impugnado, que deverão pronunciar-se no prazo de cinco dias.
ADC:
Art. 12-F. Em caso de excepcional urgência e relevância da matéria, o Tribunal, por
decisão da maioria absoluta de seus membros, observado o disposto no art. 22, poderá
conceder medida cautelar, após a audiência dos órgãos ou autoridades responsáveis pela
omissão inconstitucional, que deverão pronunciar-se no prazo de 5 (cinco) dias.
ADO:
Art. 21. O Supremo Tribunal Federal, por decisão da maioria absoluta de seus membros,
poderá deferir pedido de medida cautelar na ação declaratória de constitucionalidade,
consistente na determinação de que os juízes e os Tribunais suspendam o julgamento dos
processos que envolvam a aplicação da lei ou do ato normativo objeto da ação até seu
julgamento definitivo.
ASPECTOS DA DECISÃO DEFINITIVA EM ADI, ADO E ADC

a) A modulação dos efeitos das decisões de inconstitucionalidade

Art. 27. Ao declarar a inconstitucionalidade de lei ou ato normativo, e tendo em vista


razões de segurança jurídica ou de excepcional interesse social, poderá o Supremo
Tribunal Federal, por maioria de dois terços de seus membros, restringir os efeitos
daquela declaração ou decidir que ela só tenha eficácia a partir de seu trânsito em
julgado ou de outro momento que venha a ser fixado.
REFERÊNCIAS:

MARINS, James. Direito processual tributário brasileiro: administrativo e judicial. 10ª Ed. São
Paulo: Malheiros, 2017.

MACHADO SEGUNDO, Hugo de Brito. Processo Tributário. – 9. ed. rev. e atual. – São Paulo,
Atlas, 2017.

PAULSEN, Leandro. Direito processual tributário. 7ª Ed. Porto Alegre: Livraria do Advogado,
2012.

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