Modulo 1
Modulo 1
Modulo 1
se alguém disser: “Feliz Ano Novo!”, será que isso é uma proposição verdadeira ou
falsa? Nenhuma das duas, pois não se trata de uma sentença para a qual se possa
atribuir um valor lógico.
Concluímos que:
sentenças exclamativas: “Socorro!” ; “Feliz aniversário!”
sentenças interrogativas: “Qual é o seu nome?” ; “Será que vai chover?”
sentenças imperativas: “Estude mais.” ; “Feche a porta.”
... não serão estudadas neste curso. Serão estudadas somente as sentenças
declarativas – que podem ser reconhecidas como verdadeiras ou falsas. Geralmente,
as proposições são representadas por letras minúsculas (p, q, r, s, etc).
p: Lucas é médico.
q: 5 < 3
r: Ana foi ao cinema ontem à noite.
Há alguma proposição que pode, ao mesmo tempo, ser verdadeira e falsa? Não!
Porque o Raciocínio Lógico está embasado em alguns princípios que deverão ser
sempre obedecidos. São os seguintes:
No entanto, se duas (ou mais) proposições vêm conectadas entre si, formando
uma só sentença, estamos diante de uma proposição composta.
Conectivo e: (conjunção)
Se for verdade apenas que Marcos é médico, mas falso que Maria é estudante,
teremos:
Por outro lado, se for verdadeiro que Maria é estudante, e falso que Marcos é
médico, teremos:
Para formarmos uma tabela-verdade para uma proposição disjuntiva basta nos
lembrarmos da tal promessa do pai para seu filho. Vejamos: “eu te darei uma bola ou te
darei uma bicicleta.” Nesse caso, a criança já sabe que a promessa é por apenas um
dos presentes: Bola ou bicicleta. Ganhando de presente apenas um deles, a promessa
do pai já valeu. É verdadeira. E se o pai resolver dar os dois presentes? Pense na cara
do menino! Feliz ou triste? Felicíssimo! A promessa foi mais do que cumprida. Só
haverá um caso, todavia, em que a promessa não se cumprirá: se o pai esquecer o
presente, e não der nem a bola e nem a bicicleta. Será falsa toda a disjunção.
Concluímos: uma disjunção será falsa quando as duas partes que a
compõem forem ambas falsas! E nos demais casos, a disjunção será verdadeira!
Ou:
Ou:
Ou, finalmente:
Resumindo:
Observem os exemplos:
Se Pedro é médico, então Maria é dentista.
Se amanhecer chovendo, então não irei à praia.
Para facilitar o entendimento desse tipo de proposição analisaremos a seguinte
sentença.
“Pedro ser rico é condição suficiente para Maria ser médica” é igual a: “Se Pedro for
rico, então Maria é médica”
Por outro lado, se alguém disser que: “Maria ser médica é condição necessária
para que Pedro seja rico”, também poderemos traduzir isso de outra forma: “Maria ser
médica é condição necessária para que Pedro seja rico” é igual a: “Se Pedro for rico,
então Maria é médica”. Não podemos nos esquecer disso:
Uma condição suficiente gera um resultado necessário.
Como ficará a tabela-verdade, no caso da proposição condicional?
Devemos pensar pela via de exceção: só será falsa esta estrutura quando
houver a condição suficiente, mas o resultado necessário não se confirmar. Ou seja,
quando a primeira parte for verdadeira, e a segunda for falsa. Nos demais casos, a
condicional será verdadeira.
A sentença condicional “Se p, então q” será representada por uma seta: p→ q.
Na proposição “Se p, então q”, a proposição p é denominada de antecedente, enquanto
a proposição q é dita consequente.
Daí, a proposição condicional: “Se chove, então faz frio” poderá também ser
escrita das seguintes maneiras:
A se e só se B.
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Se A então B e se B então A.
A somente se B e B somente se A.
A é condição suficiente para B e B é condição suficiente para A.
B é condição necessária para A e A é condição necessária para B.
Todo A é B e todo B é A.
Todo A é B e reciprocamente.
Exemplos:
João é médico. Negativa: João não é médico.
Maria é estudante. Negativa: Maria não é estudante.
Observem que, caso a sentença original já seja uma negativa (já traga a palavra
não), então para negar a negativa, teremos que excluir a palavra não. Assim:
3) Troca-se e por ou, e o resultado final será o seguinte: “João não é médico ou Pedro
não é dentista”.
Traduzindo para a linguagem da lógica, diremos que:
Por fim, construiremos a coluna que é a negativa desta terceira. Já sabemos que
com a negativa, o que é verdadeiro vira falso, e o que é falso vira verdadeiro. Logo,
teremos:
Guardemos essa última coluna (em destaque). Ela representa o resultado lógico
da estrutura ~(p ^ q). Agora, vamos construir a tabela-verdade da estrutura ~ p v ~q,
e comparar os resultados. No início, teremos:
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Agora, devemos observar a coluna final: ~p v ~q. Devemos nos lembrar de como
funciona uma disjunção. A disjunção é a estrutura do ou. Para ser verdadeira, basta
que uma das sentenças seja verdadeira. Assim sendo, teremos:
Finalmente, vamos comparar a coluna resultado (em destaque) desta estrutura (~p v
~q) com aquela que estava guardada da estrutura ~(p ^ q). Teremos:
Pensemos: a frase começa com um “não é verdade que...”, ou seja, o que se segue
está sendo negado! E o que se segue é uma estrutura em forma de disjunção. Daí,
obedecendo aos passos descritos acima, faremos:
1) Nega-se a primeira parte: (~p): “Pedro não é dentista”
2) Nega-se a segunda parte: (~q): “Paulo não é engenheiro”
3) Troca-se ou por e, e o resultado final será o seguinte:
Devemos guardar essa coluna resultado para o final. E vamos nos dedicar à
segunda parte da análise: a estrutura Teremos o seguinte:
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Por exemplo, como seria a negativa de “Se chover, então levarei o guarda-
chuva”?
A afirmação “Não é verdade que, se Pedro está em Roma, então Paulo está em
Paris” é logicamente equivalente à afirmação:
a) É verdade que ‘Pedro está em Roma e Paulo está em Paris’.
b) Não é verdade que ‘Pedro está em Roma ou Paulo não está em Paris’.
c) Não é verdade que ‘Pedro não está em Roma ou Paulo não está em Paris’.
d) Não é verdade que “Pedro não está em Roma ou Paulo está em Paris’.
e) É verdade que ‘Pedro está em Roma ou Paulo está em Paris’.
~(p ^ q) = ~p v ~q e ~(p v q) = ~p ^ ~q
Observem que Pedro está em Roma e Paulo não está em Paris corresponde
ao resultado ~p ^ ~q, que é a segunda parte da igualdade. Estamos à procura da
primeira parte, que é ~(p v q).
Chegamos a:
“Não é verdade que Pedro não está em Roma ou Paulo está em Paris”. (Letra d)
Exercícios resolvidos
1-Pedro, após visitar uma aldeia distante, afirmou: “Não é verdade que todos os
aldeões daquela aldeia não dormem a sesta”. A condição necessária e suficiente
para que a afirmação de Pedro seja verdadeira é que seja verdadeira a seguinte
proposição:
a) No máximo um aldeão daquela aldeia não dorme a sesta.
b) Todos os aldeões daquela aldeia dormem a sesta.
c) Pelo menos um aldeão daquela aldeia dorme a sesta.
d) Nenhum aldeão daquela aldeia não dorme a sesta.
e) Nenhum aldeão daquela aldeia dorme a sesta.
2- Dizer que não é verdade que Pedro é pobre e Alberto é alto, é logicamente
equivalente a dizer que é verdade que:
a) Pedro não é pobre ou Alberto não é alto.
b) Pedro não é pobre e Alberto não é alto.
c) Pedro é pobre ou Alberto não é alto.
d) se Pedro não é pobre, então Alberto é alto.
e) se Pedro não é pobre, então Alberto não é alto.
Resposta: Trata-se da negação (“não é verdade que...) de uma conjunção (e). Ora,
sabemos que na hora de negar uma conjunção, teremos: ~(p ^ q) = ~p v ~q. Negando
a primeira parte, teremos: Pedro não é pobre. Negando a segunda parte: Alberto não é
alto. Finalmente, trocando o E por um OU, concluiremos que:
Não é verdade que Pedro é pobre e Alberto é alto é igual a:
Pedro não é pobre ou Alberto não é alto. (letra A)
Resposta: A estrutura condicional pode ser traduzida também com uso das expressões
condição suficiente e condição necessária. Usando essa nomenclatura, teremos
que:
a primeira parte da condicional é uma condição suficiente; e
a segunda parte da condicional é uma condição necessária.
Tomando a sentença “Se Marcos não estuda, então João não passeia”, teremos que:
Ocorre que nenhum desses dois resultados possíveis acima consta entre as opções de
resposta! Resta-nos uma saída: teremos que encontrar uma condicional equivalente
à esta da questão. Basta considerar p → q = ~q → ~p.
Teremos:
Se Marcos não estuda, então João não passeia = Se João passeia, então Marcos
estuda. Fizemos as duas negativas e trocamos a ordem. Analisando esta condicional
equivalente, concluiremos que:
João passear é condição suficiente para Marcos estudar ou
Marcos estudar é condição necessária para João passear. (letra E)
Resposta: Teremos que usar as duas equivalências da condicional para resolver essa
questão. O enunciado nos trouxe uma disjunção.Temos que...
p → q = ~q → ~p
p → q = ~p ou q
7-Dizer que "Pedro não é pedreiro ou Paulo é paulista" é, do ponto de vista lógico,
o mesmo que dizer que:
a) se Pedro é pedreiro, então Paulo é paulista
b) se Paulo é paulista, então Pedro é pedreiro
c) se Pedro não é pedreiro, então Paulo é paulista
d) se Pedro é pedreiro, então Paulo não é paulista
e) se Pedro não é pedreiro, então Paulo não é paulista
Resposta: Teremos que transformar uma disjunção em uma condicional. Poderemos
usar a seguinte equivalência: ~p ou q = p → q. Teremos, pois que:
Resposta: A questão nos trouxe uma condicional e pediu uma proposição equivalente.
Podemos testar as duas equivalências da condicional que conhecemos.
Comecemos pela seguinte: p → q = ~q → ~p
Considerando que:
Pedro é economista = p e
Luísa é solteira = q
Sua condicional equivalente será: Se Luísa não é solteira, então Pedro não é
economista. (letra E)
Respostas:
a) ¬ p = “Não está calor”
b) pvq = “Está calor ou está chovendo”.
c) p^q = “Está calor e está chovendo”.
d) p→q = “ Se está calor, então está chovendo”.
e) p↔q = “Está calor se e somente se está chovendo”.
Respostas:
a) “Alexandre é magro ou bonito” = pvq
b) “Alexandre é magro e bonito”= p^q
c) “Se Alexandre é magro, então é bonito” = p→q
d) “Alexandre não é magro, nem bonito” = ¬ p^ ¬q
13- Dizer que “Pedro não é pedreiro ou Paulo é paulista” é, do ponto de vista
lógico, o mesmo que dizer que
a) Se Pedro é pedreiro, então Paulo é paulista.
b) se Paulo é paulista, então Pedro é pedreiro.
c) se Pedro não é pedreiro, então Paulo é paulista.
d) se Pedro é pedreiro, então Paulo não é paulista.
e) se Pedro não é pedreiro, então Paulo não é paulista.
p q ?
V V F
V F F
F V V
F F F
20- Para que a proposição “todos os homens são bons cozinheiros” seja falsa, é
necessário que
a) todas as mulheres sejam cozinheiras.
b) algumas mulheres sejam boas cozinheiras.
c) nenhum homem seja bom cozinheiro.
d) todos os homens sejam maus cozinheiros.
e) pelo menos um homem seja mau cozinheiro.
h)¬(¬ p) é equivalente a p
i) ¬(¬ (¬p) é equivalente a (¬p)
j) ¬(p→q) é equivalente a (p^¬q)
k) ¬(p↔q) é equivalente a (p↔¬q)
TAUTOLOGIAS IMPORTANTES
a) (p v ¬p)
b) (p→p)
c) (p↔p)
d) ¬ (¬p) ↔p
e) (p→q) ↔( ¬p v q)
f) (p→q) ↔(¬q→¬p) ( contra-positiva)
g) ¬ (p ^ q) ↔ (¬p v ¬q) (Morgan)
h) ¬ (p v q) ↔ (¬p^¬q) (Morgan)
i) ¬(¬ p) ↔ p
j) ¬(p→q) ↔ (p ^ ¬q)
k) ¬(p↔q) ↔ (p↔¬q)
Concluímos que:
Obs.: Quando ligamos duas ou7 mais sentenças pelo conectivo ou, obtemos uma
sentença verdadeira se pelo menos uma das sentenças que a formam é verdadeira.
No exemplo, o ou foi usado no sentido inclusivo, porém existem casos em que isso não
é possível. Ex.: À tarde estarei em casa ou no trabalho. ( ou com sentido exclusivo)
Quantificadores
A B C D
●●●● ○●●● ●○○○ ○○○○
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O quantificador qualquer que seja, que também pode ser lido para todo, indica
que todos os elementos de um conjunto satisfazem determinada propriedade.
O quantificador existe indica que pelo menos um elemento do conjunto satisfaz
determinada propriedade.
A expressão (x + 5 = 9) não pode ser classificada como verdadeira ou falsa, pois
não conhecemos o valor de x. Entretanto, se a sentença vier precedida de um
quantificador, isso poderá ser feito.
Ex.:
a) Para todo número natural temos x + 5 = 9. (F)
b) Existe um número natural tal que x + 5 = 9. (V)
Para negar uma sentença com o quantificador qualquer que seja (ou para
todo), basta afirmar que existe algum elemento que não satisfaça a propriedade
da sentença inicial.
Ex.:
a) Todo retângulo é quadrado. (F)
b) Existe retângulo que não é quadrado. (V)
Para negar uma sentença com o quantificador existe, basta afirmar que não
existe elemento que satisfaça a propriedade as sentença inicial.
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Ex.:
a)Existe retângulo que é quadrado. (V)
Sua negação é “não existe retângulo que é quadrado” (F) ou, ainda “qualquer
retângulo não é quadrado”.(F)
Respostas:
a) “Todo polígono tem três ou mais lados” ou “Não existem polígonos com menos de
três lados”.
b) “Há meses do ano com número de dias diferentes de 30” ou “Nem todos os meses
do ano têm 30 dias”.
c) “Existe número inteiro que elevado ao quadrado não é um número positivo” ou “O
quadrado de um inteiro nem sempre é positivo”.
d) “Todo inteiro multiplicado por zero dá zero” ou “Não existe número inteiro que
multiplicado por zero não dê zero”.
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Resposta:
28- Entre 200 leitores dos jornais A Tarde e A Noite, 120 leem A Tarde e 90 leem A
Noite. Quantos lêem os dois jornais?
29- Numa pesquisa entre 180 entrevistados, 90 usam o produto A, 50 usam tanto
o produto A como o produto B e 20 não usam nem A nem B. Quantos usam o
produto B?
33- Um grupo de 50 garotas é formado por louras e ruivas, que têm os olhos azuis
ou castanhos. Se 14 são louras de olhos azuis, 31 são ruivas e 18 têm olhos
castanhos, então o número de ruivas de olhos castanhos é
a) 5 b) 13 c) 7 d) 11 e) 15
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Respostas:
27) 7 28) 10 29)120 30) d 31) c 32) 158 33) b
1º Passo) A negação de q:
2º Passo) A conjunção:
3º Passo) A negação de p:
4º Passo) A conjunção:
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5º Passo) Uma vez trabalhados os dois parênteses, faremos a disjunção que os une.
Se quiséssemos, poderíamos ter feito tudo em uma única tabela maior, da seguinte forma:
Já sabemos que existe uma ordem a ser observada, de modo que trabalharemos
logo os parênteses da proposição acima. Começando pelo primeiro deles, faremos os
seguintes passos:
1º Passo) Negação de q:
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4º Passo) A disjunção dos outros parênteses ( basta que uma parte seja verdadeira, e a
disjunção (ou) também o será).
TAUTOLOGIA
Uma proposição composta formada por duas ou mais proposições p, q, r, ... será
dita uma Tautologia se ela for sempre verdadeira, independentemente dos valores
lógicos das proposições p, q, r, ... que a compõem. Para saber se uma proposição
composta é uma Tautologia, construiremos a sua tabela-verdade. Daí, se a última
coluna da tabela-verdade só apresentar verdadeiro (e nenhum falso), então estaremos
diante de uma Tautologia.
CONTRADIÇÃO
Uma proposição composta formada por duas ou mais proposições p, q, r, ... será
dita uma contradição se ela for sempre falsa, independentemente dos valores lógicos
das proposições p,q, r, ... que a compõem. Ou seja, construindo a tabela-verdade de
uma proposição composta, se todos os resultados da última coluna forem FALSO,
então estaremos diante de uma contradição.
Exemplo 1:
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Exemplo 2:
A proposição (p ↔ ~q) ^ (p ^ q) também é uma contradição, conforme verificaremos por
meio da construção de sua da tabela-verdade.
CONTINGÊNCIA
Uma proposição composta será dita uma contingência sempre que não for uma
tautologia nem uma contradição. Você pegará a proposição composta e construirá a
sua tabela-verdade. Se, ao final, você verificar que a proposição nem é uma tautologia
(só resultados V), e nem é uma contradição (só resultados F), então, será uma
contingência.
Exemplo:
A proposição "p ↔ (p ^ q)" é uma contingência, pois o seu valor lógico depende dos
valores lógicos de p e q, como se pode observar na tabela-verdade abaixo:
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Agora é testar as alternativas, procurando por aquela que seja uma Tautologia. Para
isso, construiremos a tabela-verdade de cada opção de resposta.
Teste da alternativa “a”: p → (p v q)
verdade se q for verdade, e falso se q for falso. Assim, a proposição pode assumir os
valores lógicos de verdade e falso. Não é uma tautologia.
Equivalências Básicas:
Equivalências da Condicional
Resposta: A estrutura condicional pode ser traduzida também com uso das expressões
condição suficiente e condição necessária. Usando essa nomenclatura, teremos
que:
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Tomando a sentença “Se Marcos não estuda, então João não passeia”, teremos
que:
Teremos:
Se Marcos não estuda, então João não passeia = Se João passeia, então
Marcos estuda.
p → q = ~q → ~p
p → q = ~p ou q
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Temos que começar a desenvolver nosso raciocínio por aí. Invertendo a ordem
desta segunda linha da tabela acima, concluímos que: ~p ou q = p → q. Chamaremos
André é artista ou Bernardo não é engenheiro de ~p ou q.
Assim: André é artista = ~p e
Bernardo não é engenheiro = q.
Encontrando agora a estrutura equivalente p → q, teremos: “Se André não é
artista, então Bernardo não é engenheiro”. Ocorre que esta sentença acima não figura
entre as opções de resposta. Isso nos leva a concluir que teremos ainda que mexer
com essa condicional, encontrando uma condicional equivalente a ela. Usaremos a
equivalência da primeira linha da tabela acima: p → q = ~q→~p. Teremos que:
“Se André não é artista, então Bernardo não é engenheiro” é o mesmo que:
“Se Bernardo é engenheiro, então André é artista” (Letra D)
40- Dizer que "Pedro não é pedreiro ou Paulo é paulista" é, do ponto de vista
lógico, o mesmo que dizer que:
a) se Pedro é pedreiro, então Paulo é paulista
b) se Paulo é paulista, então Pedro é pedreiro
c) se Pedro não é pedreiro, então Paulo é paulista
d) se Pedro é pedreiro, então Paulo não é paulista
e) se Pedro não é pedreiro, então Paulo não é paulista
Resposta: A questão nos trouxe uma condicional e pediu uma proposição equivalente.
Podemos testar as duas equivalências da condicional que conhecemos. Comecemos
pela seguinte: p → q = ~q → ~p
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Pedro é economista = p
Luísa é solteira = q
Sua condicional equivalente será: Se Luísa não é solteira, então Pedro não é
economista. (Letra E)
~(p e q) = ~p ou ~q
~(p ou q) = ~p e ~q
~(p → q) = p e ~q
Obs.: Para negar a bicondicional acima, teremos na verdade que negar a sua
conjunção equivalente. E para negar uma conjunção, já sabemos, negam-se as duas
partes e troca-se o E por um OU.
Outras equivalências
Por meio das tabelas-verdade, estas equivalências também podem ser facilmente
demonstradas. Para auxiliar nossa memorização, observe
a tabela seguinte:
p e (p ou q) = p
p ou (p e q) = p
2ª) Todo A é B = Nenhum A é não B Exemplo: Toda arte é bela = Nenhuma arte é
não bela (= Nenhuma arte não é bela)
Lembretes:
Negação de uma Proposição Simples: O que é VERDADEIRO torna-se falso, e vice-
versa!
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AVALIAÇÃO A1
1ª. Questão:
A sequência correta dos nomes das pessoas, da mais velha para a mais moça, é
a) Paulo, Maria, João e Sandra.
b) Paulo, Sandra, João e Maria.
c) Maria, Paulo, Sandra e João.
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2ª. Questão:
Numa escola de 630 alunos, 350 deles estudam Matemática, 210 estudam Física
e 90 deles estudam as duas matérias (Matemática e Física). Pergunta - se:
a) quantos alunos estudam apenas Matemática? (Estudam Matemática, mas não
estudam Física.)
b) quantos alunos estudam apenas Física? (Estudam Física, mas não estudam
Matemática.)
c) quantos alunos estudam Matemática ou Física?
d) quantos alunos não estudam nenhuma das duas matérias?
3ª. Questão:
Carlos e Sara formam um casal, de modo que: Sara mente aos domingos,
segundas e terças-feiras, dizendo verdade nos outros dias. Carlos mente às quartas,
quintas e sexta-feiras, dizendo verdade nos outros dias. Em certo dia ambos declaram:
“Ontem foi dia de mentir”. Qual foi o dia dessa declaração?
a) Segunda – feira
b) Terça – feira.
c) Quarta – feira
d) Quinta – feira
e) Nenhuma das respostas anteriores.
4ª. Questão:
Dizer que não é verdade que Pedro é pobre e Alberto é alto, é logicamente equivalente
a dizer que é verdade que
5ª. Questão:
A negação da afirmação condicional "se estiver chovendo, eu levo o guarda-chuva" é
AVALIAÇÃO A2
1ª. Questão:
Considere como verdadeiras as seguintes premissas.
Se Alexandre não arquivar os processos, então Josias fará
a expedição de documentos.
Se Alexandre arquivar os processos, então Samir não
atenderá o público.
Samir atenderá o público.
2ª. Questão:
Com relação a três funcionários de um Tribunal, sabe-se que
Josias é mais alto que o recepcionista.
Alexandre é escrivão.
Samir não é o mais baixo dos três.
Um deles é escrivão, o outro recepcionista e o outro
segurança.
3ª. Questão:
Um departamento de uma empresa de consultoria é composto de 2 gerentes e 3
consultores. Todo cliente desse departamento necessariamente é atendido por uma
equipe formada por 1 gerente e 2 consultores. As equipes escaladas para atender três
diferentes clientes são mostradas abaixo.
a) André é consultor.
b) Bruno é gerente.
c) Cecília é gerente.
d) Débora é consultora.
e) Evandro é consultor.
4ª. Questão:
Alcides, Fernando e Reginaldo foram a uma lanchonete e pediram lanches, cada qual
constituído de um sanduíche e uma bebida. Sabe-se que
5ª. Questão:
Alice, Bruna e Carla, cujas profissões são advogada, dentista e professora, não
necessariamente nesta ordem, tiveram grandes oportunidades para progredir em sua
carreira: uma delas, foi aprovada em um concurso público; outra recebeu uma ótima
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