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E-Book Drenagem Linfática - Mundo Da Dermato

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E BOOK DIRETO

AO PONTO

DRENAGEM
LINFÁTICA

PATRICIA OLIVEIRA

FISIOTERAPEUTA
DERMATOFUNCIONAL
SUMÁRIO

I - APRESENTAÇÃO

II - CAPITULO I ANATOMIA DO SISTEMA DO SISTEMA LINFÁTICO

III - CAPITULO II FISIOLOGIA DO SISTEMA LINFÁTICO

IV CAPITULO III MECANISMO DO FLUXO DA LINFA

V - CAPITULO IV FISIOPATOLOGIA DA FORMAÇÃO DO EDEMA

VI - CAPITULO V DRENAGEM LINFÁTICA MANUAL

VII - CAPITULO VI CONTRA INDICAÇÃO

VIII - CAPITULO VII PASSO A PASSO DA DRENAGEM LINFÁTICA

IX. REFERENCIAS

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APRESENTAÇÃO

Olá, sou Patricia de


Oliveira, Fisioterapeuta
Dermatofuncional e faço
parte do MUNDO DA
DERMATO.

O MUNDO DA DERMATO é uma


empresa que visa oferecer conhecimento
para profissionais e futuros profissionais na
área da estética. Acreditamos que a
verdadeira formação é aquela que dá
instrumentos de excelência para que os
nossos alunos tenham acesso a uma
formação de qualidade.

Nosso objetivo aqui é trazer


conhecimento complementar do Sistema
linfático e de forma sucinta vamos direto ao
ponto. Desejamos a todos uma ótima
leitura.

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CAPITULO I
ANATOMIA E FISIOLOGIA DO
SISTEMA LINFÁTICO

O sistema linfático é uma via acessória


da circulação sanguínea, permitindo que os
líquidos dos espaços intersticiais possam
fluir para o sangue sob a forma de linfa (do
latim água nascente/ pura). É composto de
capilares linfáticos, pré coletores, coletores
linfáticos, canais ou ductos linfáticos,
linfonodos e válvulas linfáticas. Para
entender esse sistema, vamos relembrar o
sistema sanguíneo.

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CAPITULO I
ANATOMIA E FISIOLOGIA DO
SISTEMA LINFÁTICO

O SISTEMA DE VASOS LINFÁTICOS FORMAM


UMA MEIA CIRCULAÇÃO

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CAPITULO I
ANATOMIA E FISIOLOGIA DO
SISTEMA LINFÁTICO

COMPONENTES DO SISTEMA LINFÁTICO


Os componentes linfáticos são: linfa, vias linfáticas (linfáticos iniciais (capilares),
vasos e troncos) e linfonodos.

A LINFA
A linfa origina-se nos espaços intersticiais: seu componente é um líquido
transparente ou de coloração clara que circula lentamente através dos vasos
linfáticos.

A composição da linfa assemelha-se com a do sangue, exceto por não possuir


hemácias. Apresenta glóbulos brancos, dos quais 99% são linfócitos. Basicamente, a
linfa é um líquido pobre em proteínas e rico em lipídios.

A linfa, assim como o sangue, contribui com o transporte e remoção de


substâncias em diversas partes do corpo.

LINFÁTICOS INICIAIS (CAPILAR LINFÁTICO)


São as primeiras estruturas do sistema linfático. São transparentes, maiores e
mais irregulares do que os capilares sanguíneos. Iniciam-se no tecido conjuntivo nos
espaços intersticiais como uma rede muito fina e extensa, suas células são em forma
de telhas ou escamas que se abrem pela pressão do liquido intersticial. Os capilares
linfáticos se unem e forma os vasos linfáticos.

VASOS LINFÁTICOS: PRÉ COLETORES E COLETORES


Possuem válvulas que impedem o refluxo da linfa antes de deixar a região ou
órgão de origem, os vasos atravessam pelo menos um linfonodo.
Estes vasos se reúnem formando vasos cada vez maiores até finalmente
constituírem os troncos linfáticos ou ductos torácicos direito e esquerdo.

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CAPITULO I
ANATOMIA E FISIOLOGIA DO
SISTEMA LINFÁTICO

TRONCOS LINFÁTICOS
Os troncos linfáticos, ou coletores terminais são
vasos de maior calibre que recebem o fluxo linfático, e
compreendem os vasos linfáticos lombares, intestinais,
mediastinais, subclávios, jugulares e descendentes
intercostais. A união dos troncos intestinais, lombares e
intercostais forma o ducto torácico. Os troncos jugulares,
subclávios e broncos mediastinal direito formam o ducto
linfático direito.

DUCTOS LINFÁTICOS
Os ductos linfáticos, em número
de dois, são os principais e maiores
condutores da linfa do corpo humano.
Dividem-se em ducto linfático direito e
ducto torácico.

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CAPITULO I
ANATOMIA E FISIOLOGIA DO
SISTEMA LINFÁTICO

TRONCOS LINFÁTICOS
Ducto linfático direito: Drenam a linfa proveniente do membro superior
direito, hemitórax direito e da porção direita da cabeça e da face. Embora
menor que o ducto torácico esquerdo termina semelhante no tronco das veias
subclávia direita e veia jugular direita.

Ducto Torácico esquerdo: Inicia-se na parte inferior do abdome numa


dilatação, denominada cisterna do quilo. Portanto, recebe a linfa proveniente
dos membros inferiores, órgãos pélvicos, baço, fígado, pâncreas, membro
superior esquerdo, lado esquerdo do pescoço e cabeça. Nesta junção a linfa e o
sangue se misturam na junção jugulo-subclávia esquerda + tronco jugular
esquerdo + subclávio esquerdo.

LINFONODOS
Existem no corpo humano adulto aproximadamente 500 a 600 linfonodos.
Possuem uma forma oval com uma pequena reentrância denominada hilo, por
onde entram e saem os vasos sanguíneos. A rede capilar sanguínea do
linfonodo é muito importante para a absorção da água da linfa, a qual se torna
espessa na passagem pelos linfonodos. A linfa que chega aos linfonodos pelos
coletores aferentes, é filtrada e recebe células linfoides antes de atingir os vasos
eferentes. Sua principal função é filtragem da linfa e a produção da defesa
celular.

Os linfonodos são considerados órgãos efetuadores das reações


imunológicas, enquanto o Timo e a Medula óssea são os órgãos imunitários
primários. Servem de reservatório para os linfócitos, além de apresentarem
condições ideais para sua multiplicação e diferenciação.

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CAPITULO I
ANATOMIA E FISIOLOGIA DO
SISTEMA LINFÁTICO

MAPEAMENTO DO GRUPO DE LINFONODOS

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CAPITULO I
ANATOMIA E FISIOLOGIA DO
SISTEMA LINFÁTICO

LYMPHATIC WATER LINE

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CAPITULO I
ANATOMIA E FISIOLOGIA DO
SISTEMA LINFÁTICO

ANASTOMOSES E VIAS LINFÁTICAS


Essas anastomoses dos vasos linfáticos são ligações
importantes em casos de obstrução do fluxo linfático
normal. Em condições patológicas, ocorre uma dilatação
dos capilares linfáticos e as vias acessórias tornam-se
funcionais, isto é existem capilares linfáticos
suplementares que iniciam seu funcionamento quando
ocorre uma aumento excessivo de pressão tissular.

Vias colaterais
a) Anastomoses linfo venosas
b) Anastomoses linfolinfáticas
c) Canais Perilinfáticos

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CAPITULO II
FISIOLOGIA DO SISTEMA
LINFÁTICO

ANASTOMOSES E VIAS LINFÁTICAS


As circulações linfáticas e sanguíneas estão
intimamente relacionadas. A macro e a microcirculação
de retorno dos órgãos e/ou regiões é feita pelos sistemas
venoso e linfático. As moléculas pequenas vão, em sua
maioria, diretamente para o sangue, sendo conduzidas
pelos capilares sanguíneos, e as grandes partículas
alcançam a circulação através do sistema linfático.
A formação e o transporte da linfa podem ser
explicados através da hipótese de Starling sobre o
equilíbrio existente entre os fenômenos de filtração e de
reabsorção que ocorrem nas terminações capilares. A
água, rica em elementos nutritivos, sais minerais e
vitaminas, ao deixar a luz do capilar arterial,
desembocam no interstício, onde as células retiram os
elementos necessários ao seu metabolismo e eliminam os
produtos de degradação celular. Em seguida, o liquido
intersticial, através das pressões exercidas, retoma a rede
de capilares venosos.

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CAPITULO II
FISIOLOGIA DO SISTEMA
LINFÁTICO

SISTEMA DE PRESSÕES
Várias pressões são responsáveis pelas trocas através do capilar sanguíneo:

Pressão hidrostática (PH): a pressão hidrostática sanguínea (PHs) impulsiona


o fluido através da membrana capilar, em direção ao interstício, sendo sua
pressão aproximadamente de 30 mmHg no capilar arterial e de 15 mmHg no
capilar venoso. A pressão hidrostática intersticial (PHi) é a que tende a
movimentar o fluido de volta para os capilares. É considerada igual a zero,
uma vez que nas condições de normalidade do interstício ela se equilibra em
ambos os extremos capilares.

Pressão osmótica: é originada pela presença de moléculas proteicas no


sangue e no fluido intersticial. A pressão osmótica sanguínea (POs) tende a
movimentar o fluido do interstício em direção ao capilar, sendo de
aproximadamente 28 mm Hg em ambos os extremos capilares. A pressão
osmótica intersticial (POi) é a força oposta, que tende a "sugar" fluido dos
capilares, sendo de aproximadamente 6 mm Hg nos extremos dos capilares.

Pressão de filtração (PF): surge da relação entre as pressões hidrostáticas e


osmóticas, sendo no extremo arterial igual à pressão positiva de 8 mm Hg (
PF = (PHs + POi ) - (PHi + POs) ), produzindo assim a ultrafiltração. No extremo
venoso, corresponde a pressão negativa de 7 mm Hg, produzindo a
reabsorção. Assim sendo, 90% do fluido filtrado é reabsorvido, o restante (2 a
4 litros/dia) são absorvidos pelo sistema linfático.

Pressão tissular: a pressão hidrostática tissular é a pressão exercida sobre o


fluido livre nos canais tissulares. É negativa na maioria dos tecidos. A
pressão tissular total é o resultado da soma vetorial da pressão hidrostática
tissular e da pressão do tecido sólido. Pode ser negativa, quando o
interstício abre as junções endoteliais através dos filamentos de ancoragem,
ou positivas, quando os músculos se contraem, comprimindo os linfáticos
iniciais.

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CAPITULO II
FISIOLOGIA DO SISTEMA
LINFÁTICO

MECANISMO DE FORMAÇÃO DA LINFA฀


Esse mecanismo envolve, então, três processos muito
dinâmicos e simultâneos:

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CAPITULO III
MECANISMO DO FLUXO DA
LINFA

MECANISMO DE FORMAÇÃO DA LINFA


A compressão do vaso linfático orienta e permite o fluxo da linfa. Agem
neste sistema as compressões externas sobre o tegumento cutâneo, assim
como a movimentação do membro, que desencadeia inúmeras formas de
compressão sobre os capilares e troncos linfáticos.

A compressão muscular e a compressão subcutânea gerada pela


movimentação do corpo são, de certa forma, semelhantes ao "coração
periférico" das panturrilhas no mecanismo de refluxo venoso dos membros
inferiores, entretanto, em nível linfático, é mais difuso e é despertado com
qualquer movimento de qualquer parte do corpo.

A movimentação da linfa é facilitada pelas forças aspirativas torácicas,


agindo sobre os canais torácicos direito e esquerdos e sobre os troncos
linfáticos do tórax.

Os batimentos arteriais também podem contribuir para conduzir e


impulsionar a linfa ao longo dos troncos linfáticos. Os batimentos das
artérias fariam a compressão do tronco linfático, gerando a movimentação
da linfa com o auxílio das válvulas linfáticas.

Outra força adicional de movimentação da linfa advém dos shunts


linfático-venosos que ocorrem ao nível dos linfonodos.

O sistema muscular é o grande impulsionador da linfa nos membros,


pois no momento da contração muscular, os troncos linfáticos são
comprimidos pelos músculos que os cercam e, graças ao sistema valvular, a
movimentação da linfa é enormemente aumentada.

Em resumo, a formação e o fluxo da linfa são condicionadas por


diversos sistemas. Um, em nível molecular, é o sistema angiolacunar de
líquidos e eletrólitos. Nos membros, instalam-se forças ainda mais grosseiras,
e localmente mais intensas, que surgem em determinadas situações, tais
como qualquer movimentação e compressão tecidual.

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CAPITULO III
MECANISMO DO FLUXO DA
LINFA

LINFANGIONS
Verdadeira unidade funcional do sistema linfático compreende o espaço
entre as válvulas, possui função independente e seu enchimento se dá pela
contração valvular.

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CAPITULO IV
FISIOPATOLOGIA DA
FORMAÇÃO DO EDEMA

FISIOPATOLOGIA DA FORMAÇÃO DO EDEMA


Desequilíbrio entre o aporte de líquido retirado dos capilares sanguíneos
pela ultrafiltração e a drenagem deste líquido pelo sistema linfático.
Edema vascular : Excesso de aporte de líquido, Pressão hidrostática elevada
(no repouso zero), Sinal de Godet , Geralmente desaparece após repouso. É
possível deslocar o edema do espaço intersticial até chegar a uma região
linfática que será capaz de reabsorver.

Varizes: Perda de eficácia das válvulas venosas, dilatações dos vasos Impõem
resistência à circulação venosa. Ocorre refluxo e estase, e por sua vez
proteínas atravessam a parece do vaso e se acumulam no interstício.

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CAPITULO IV
FISIOPATOLOGIA DA
FORMAÇÃO DO EDEMA

FISIOPATOLOGIA DA FORMAÇÃO DO EDEMA


Flebites: Criam um obstáculo para o retorno venoso. Ocorre refluxo a
aumento da pressão hidrostática local. O vaso se dilata, as válvulas perdem
eficácia, aumenta a permeabilidade vascular.

Insuficiência Cardíaca: Eleva a pressão venosa por insuficiência do coração.


A pressão venosa aumenta nos grandes vasos enfraquecendo a corrente de
retorno, tornando mais difícil o retorno da linfa à corrente venosa.

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CAPITULO IV
FISIOPATOLOGIA DA
FORMAÇÃO DO EDEMA

FISIOPATOLOGIA DA FORMAÇÃO DO EDEMA


Edema linfático: Aporte de líquido é normal Insuficiência da rede de
evacuação Edema produzido por defeito de drenagem Edema se instala, se
torna fibroso e difícil evacuação Ex: Agenesia ou hipoplasia linfática,
obstrução linfática neoplásica, pós cirúrgica, pós irradiação de raios X,
Gama.

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CAPITULO IV
FISIOPATOLOGIA DA
FORMAÇÃO DO EDEMA

EDEMA ELÁSTICO X INELÁSTICO


Elasticidade: observando-se a volta
da pele à posição primitiva quando se
termina a compressão. Elástico: a
fóvea perdura pouquíssimo tempo (ex:
inflamatório).

Inelástico: a pele comprimida demora


a voltar a posição primitiva (ex:
síndrome nefrótica, insuficiência
cardíaca congestiva )

Temperatura da pele:
Fria (alteração de irrigação local )
Quente ( inflamatório ) Normal.

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CAPITULO IV
FISIOPATOLOGIA DA
FORMAÇÃO DO EDEMA

Exame físico de GODET

O procedimento para verificação


de edema consiste em fazer forte
pressão com o polegar (palpação
conhecida como dígito pressão) na
região suspeita de edema durante 1 a
2 segundos. Em seguida, retira-se o
polegar e alivia-se a área. Se a pele
ficar em depressão (como na imagem)
significa que há edema. Esta fóvea é
conhecida como sinal de Godet.

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CAPITULO V
DRENAGEM LINFÁTICA
MANUAL฀

DRENAGEM LINFÁTICA MANUAL

A drenagem linfática imita o que acontece naturalmente no


organismo. Ás células do corpo todo recebem nutrientes e
oxigênio para garantir seu metabolismo e em troca expulsam
substâncias tóxicas.
Esse “lixo celular” é recolhido e eliminado pelo sistema
linfático.
O ritmo da drenagem é suave e lento, pois acompanha a
velocidade da linfa. Ela se torna extremamente relaxante.
Esta técnica diferencia-se de outros métodos de massagem,
especialmente da clássica, por não produzir vasodilatação
arteriolar superficial (hiperemia) e por utilizar pressões manuais
extremamente suaves e lentas. Portanto, massagem e drenagem
são duas técnicas distintas. Assim, a drenagem linfática jamais
deve produzir dor e eritema, pois este segundo é decorrente do
aumento do aporte sanguíneo local. Pressões excessivas são
capazes de lesar os capilares linfáticos, que são muito frágeis. Por
isso, é preciso ter atenção, pois várias técnicas de massagem são
utilizadas de maneira inadequada e denominadas, falsamente, de
drenagem linfática manual, causando prejuízos aos pacientes.

HISTÓRICO DA DRENAGEM
Os métodos consagrados de Drenagem Linfática, com
publicações e apresentam cientificidade são:
Emil Vodder - (1936)
Michael Foldi e Esthel Foldi – (1963)
Albert Leduc – (1977)
Bruno Chikly – (1985)
Angela Marx e Marcia Camargo - (1982)
José Maria P. de Godoy e Maria de F.G.G. - (2001)

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CAPITULO V
DRENAGEM LINFÁTICA
MANUAL฀

EFEITOS DA DRENAGEM LINFÁTICA


OBJETIVOS DAS MANOBRAS
Os movimentos da drenagem têm como objetivo principal o
aumento do volume de linfa admitido pelos capilares linfáticos e o
aumento da velocidade de seu transporte através dos vasos
linfáticos. Indiretamente estas manobras influenciam outras
funções biológicas.

INFLUÊNCIA DIRETA DA DRENAGEM LINFÁTICA


- capacidade dos capilares linfáticos
- velocidade da linfa transportada
- filtração e reabsorção dos capilares sanguíneos
- quantidade de linfa processada dentro dos gânglios linfáticos
-sobre a musculatura esquelética
- sobre a motricidade do intestino
-sobre o sistema nervoso vegetativo
- sobre a imunidade

INFLUÊNCIA INDIRETA DA DRENAGEM LINFÁTICA


- nutrição celular
- oxigenação dos tecidos
- desintoxicação dos tecidos intersticiais
-desintoxicação da musculatura esquelética
-absorção de nutrientes pelo trato gastro intestinal
- distribuição de hormônios
- aumento na quantidade de líquidos excretados.

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CAPITULO VI
CONTRA INDICAÇÕES

CONTRA INDICAÇÕES
CONTRA INDICAÇÃO TOTAL
- Câncer não diagnosticado, sem tratamento definido
- Tromboflebite aguda
- Trombose
- Hipertireoidismo
- Reação Inflamatória aguda
- Insuficiência cardíaca não controlada
- Insuficiência renal não controlada
-Processos viróticos
-Gestação de alto risco
- Patologias pulmonares
- Hipertensão não controlada

CONTRA INDICAÇÃO PARCIAL DE DRENAGEM LINFATICA MANUAL


- câncer diagnosticado e tratado
- inflamações crônicas
- tratamento pós trombose e pós tromboflebite
-hipertireoidismo
- asma brônquica
insuficiência cardíaca congestiva
Em todos estes casos, a indicação da drenagem linfática deve ser
feita por um médico; e somente praticada por pessoas com
experiência.

ABSOLUTAS
- Câncer (suspeita ou ainda não tratado)
- inflamação aguda- trombose

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CAPITULO VII
PASSO A PASSO DA
DRNAGEM LINFÁTICA

PASSO A PASSO DA DRENAGEM LINFÁTICA


CONDIÇÕES DE TRABALHO
O paciente deve encontrar-se em uma posição cômoda e
temperatura amena.
A pele deve estar limpa e sem produtos.
O profissional também deve encontrar-se em uma posição
que lhe permita trabalhar com calma e concentrar sua atenção
sobre o paciente e suas reações.
O ambiente ideal é calmo, com fundo musical suave e de tom
baixo. A iluminação deve ser discreta.
Durante a drenagem, o paciente e a profissional devem,
permanecer em silencio.
Após o término o paciente deve ainda permanecer alguns
minutos deitado.

TIPOS DE MOVIMENTOS
-Rotação parada no lugar
-Bombeamento parado no lugar
-Bombeamento andando
- Passo de ganso
-Movimento em concha
-Movimento em espiral ou rotação em fuso.

EXECUÇÃO DAS MANOBRAS

Pressão – a pele não pode ficar avermelhada e o paciente não


pode sentir dor alguma. Muita pressão pode danificar os
capilares linfáticos
Ritmo – monótono
Repetição – os movimentos devem ser repetidos de 4 a 7 vezes
sobre o mesmo lugar. Os caminhos devem ser repetidos 3 vezes.
Ponto de partida – região ganglionar mais próxima.

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CAPITULO VII
PASSO A PASSO DA
DRNAGEM LINFÁTICA

PASSO A PASSO DA DRENAGEM LINFÁTICA


REPETIÇÃO
Os círculos devem ser repetidos de 5 a 7 vezes sobre o
mesmo lugar. Os caminhos dentro de cada região devem ser
repetidos por três vezes.
A DIREÇÃO DO FLUXO DE DRENAGEM LINFÁTICA
A linfa circula em direção ao coração, pode-se dizer
resumidamente que acima das clavículas. Aonde quer que se
esteja, a linfa deve ser enviada para o grupo de linfonodo, mas
próximo (AQUELE QUE VOCÊ ACABOU DE ATIVAR).
PONTO DE PARTIDA
Região dos linfonodos mais próxima

ERROS GERAIS
- Movimentos muito rápidos
- Pressão excessiva
- Puxando a água de volta
- Movimentos muito abruptos
- Falta de amplitude de movimento
- Ausência de relaxamento no intervalo dos movimentos
- Não uso das mãos na posição plana e relaxada
- Falta de repetição de movimentos
- Sessões muito curtas ou muito longas.

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CAPITULO VII
PASSO A PASSO DA
DRNAGEM LINFÁTICA

SEQUÊNCIA DE MOVIMENTOS PARA


DRENAGEM FACIAL
SEQUÊNCIA DE MOVIMENTOS PARA DRENAGEM FACIAL

CONTATO INICIAL – RELAXAMENTO


Uma mão posicionada no esterno e a outra na parte posterior do pescoço –
4a6
Respirações profundas e lentas
Relaxamento da parte posterior do pescoço – deslizamento profundo (3x)
Massagem circular no mastóide
deslizamento superficial – do centro do esterno em direção aos ombros

CADEIA LINFONODOS
Nódulos centrais axilares
Nódulos de raglan
Nódulos claviculares
Nódulos ECOM
Nódulos supra e infra mandibulares
Nódulos pré auriculares
Nódulos antero auriculares
Nódulos occiptais

PESCOÇO
Movimento de dedilhamento e bombeamento cervical (repetir 3x)
Trabalhar a parte posterior do pescoço; descer em 3 localizações

MANDÍBULA
Movimento de espiral ou dedilhamento do mento para roda das águas tanto
infra quanto supra mandibulares
OBS. Empurrar para a roda das águas

BOCA E MENTO
Drenar mento e lábio inferior em 3 posições
drenar lábio superior e inferior com movimento espiral do centro para
comissura labial

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CAPITULO VII
PASSO A PASSO DA
DRNAGEM LINFÁTICA

SEQUÊNCIA DE MOVIMENTOS PARA


DRENAGEM FACIAL
SULCO NASO LABIAL: bombeamento
TERÇO MÉDIO: espiral ou dedilhamento do centro para laterais e
bombeamento na roda d’aguas.
DRENAGEM DO NARIZ: bombeamento com indicador no dorso para
glabela a segunda posição espiral do dorso para base nasal e por último
bombear dos seios paranasais para roda d’águas.
OLHOS
Estimular com indicador suavemente o canal lacrimal (3x). Drenar a parte
externa das órbitas, dedilhamento do canto interno para externo, do externo
para interno.
FRONTAL
Do centro para as laterais, espiral ou dedilhamento.

FINALIZAÇÃO
Asa de anjo (polegares no centro da região frontal, tracionar até rente
ao couro cabeludo e dedilhar toda lateral do rosto unindo polegares no
mento e voltando fazendo deslizamento pelo centro até região frontal
novamente).

PRINCIPAIS LINFONODOS

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CAPITULO VII
PASSO A PASSO DA
DRNAGEM LINFÁTICA

MANOBORAS LINFÁTICAS DA FACE

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PASSO A PASSO DA
DRNAGEM LINFÁTICA

DRENAGEM LINFÁTICA CORPORAL

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PASSO A PASSO DA
DRNAGEM LINFÁTICA

DRENAGEM LINFÁTICA CORPORAL

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E-BOOK
MUNDO DA DERMATO

REFERÊNCIAS

GUIRRO, Elaine; GUIRRO, Rinaldo. Fisioterapia em estética:


fundamentos, recursos e patologias. 2.ed. São Paulo:
Manole. 1996

GUYTON, Arthur; HALL, John. Tratado de fisiologia


médica. Rio de Janeiro: Elsevier, 2006.

Godoy JMP, Godoy MFG. Drenagem Linfática Manual. Uma


Nova Abordagem. São José do Rio Preto: Link; 1999.

Godoy JMF, Godoy MFG, Batigalia F. Preliminary evaluation


of a new, more simplified physiotherapy technique for
lymphatic drainage. Lymphology 2002.

HERPETZ, Ulrich. Edema e Drenagem linfática:


Diagnóstico e Terapia do edema. São Paulo: Editora Roca,
2013.

LANGE, Angela. Drenagem linfática no pós operatório das


cirurgias plásticas. Curitiba: Vitória Gráfica e Editora, PR,
2012.

Leduc A, Leduc O. Drenagem Linfática. Teoria e Prática.


Traduzido por: Marcos Ikeda. São Paulo: Manole; 200.0

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