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Parasito

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Protozoários

A amebíase é uma doença causada pelo protozoário Entamoeba histolytica, que afeta o
sistema gastrointestinal humano.
O ciclo de vida da Entamoeba histolytica envolve dois estágios: o estágio de cisto, que é
resistente e é excretado nas fezes de pessoas infectadas, e o estágio de trofozoíto, que é a
forma ativa do parasita no intestino grosso humano. A transmissão ocorre principalmente pela
ingestão de água ou alimentos contaminados com cistos.
A maioria das pessoas infectadas com E. histolytica não apresenta sintomas (portadores
assintomáticos). No entanto, em casos sintomáticos, os sintomas podem variar de leves a
graves e incluem diarreia aquosa, cólicas abdominais, febre, perda de peso, náuseas, vômitos
e, em casos graves, disenteria (fezes com sangue). Em casos raros, a infecção pode se
espalhar para outros órgãos, causando abcessos hepáticos ou lesões pulmonares.
O diagnóstico da amebíase é geralmente feito por meio da identificação de cistos ou trofozoítos
de Entamoeba histolytica nas fezes de um indivíduo infectado. Além disso, testes sorológicos e
de DNA podem ser usados para confirmar o diagnóstico e distinguir E. histolytica de outras
espécies de Entamoeba.
A prevenção da amebíase envolve práticas de higiene adequadas, como lavar as mãos
regularmente com água e sabão, evitar o consumo de água ou alimentos não tratados ou
inadequadamente cozidos em áreas endêmicas e tomar medidas para melhorar as condições
sanitárias.
O tratamento da amebíase sintomática geralmente envolve o uso de medicamentos
antimicrobianos, como metronidazol ou tinidazol, para eliminar o parasita. Em casos de
abscesso hepático ou outras complicações, a abordagem terapêutica pode ser mais complexa
e pode incluir procedimentos cirúrgicos. É importante que o tratamento seja prescrito por um
profissional de saúde, pois o uso inadequado de medicamentos pode levar ao desenvolvimento
de resistência.
É fundamental buscar assistência médica se houver suspeita de amebíase, especialmente em
casos de sintomas graves. O diagnóstico e tratamento precoces são essenciais para evitar
complicações e a disseminação da infecção para outras partes do corpo.

A giardíase é uma infecção intestinal causada pelo protozoário Giardia lamblia (também
conhecido como Giardia intestinalis).
O ciclo de vida da Giardia envolve dois estágios: o estágio de cisto e o estágio de trofozoíto. Os
cistos, resistentes ao ambiente externo, são ingeridos por humanos (ou outros hospedeiros) por
meio da ingestão de água ou alimentos contaminados. No intestino delgado, os cistos se
transformam em trofozoítos, a forma ativa do parasita, que se prendem à mucosa intestinal,
onde se reproduzem. Os trofozoítos podem então formar novos cistos que são excretados nas
fezes, completando o ciclo.
Os sintomas da giardíase variam de leves a graves e podem incluir diarreia, cólicas
abdominais, distensão abdominal, flatulência, náuseas e perda de peso. Em alguns casos, a
infecção pode ser assintomática. A gravidade dos sintomas geralmente depende da carga
parasitária e da saúde do indivíduo.
O diagnóstico da giardíase é geralmente feito através da detecção de cistos ou trofozoítos de
Giardia nas fezes de uma pessoa infectada. Em alguns casos, amostras de fezes podem ser
submetidas a testes de laboratório específicos, como o teste de ELISA, para confirmar a
presença do parasita.
Medidas de prevenção incluem lavar as mãos regularmente com água e sabão, especialmente
antes de comer ou após usar o banheiro, e evitar o consumo de água ou alimentos não
tratados em áreas onde a giardíase é endêmica. Também é importante evitar o contato próximo
com pessoas infectadas para evitar a transmissão.
O tratamento da giardíase envolve o uso de medicamentos antiparasitários, como o
metronidazol, o tinidazol ou o nitazoxanida, para eliminar o parasita. A escolha do medicamento
e a duração do tratamento dependem da gravidade dos sintomas e da idade do paciente. O
tratamento deve ser prescrito por um profissional de saúde. É essencial que o tratamento seja
seguido conforme as orientações médicas para garantir a erradicação completa do parasita.
A giardíase é uma infecção intestinal comum em todo o mundo, mas com tratamento
adequado, a maioria dos pacientes se recupera completamente. Buscar assistência médica é
importante, especialmente em casos de sintomas persistentes ou graves, para garantir o
diagnóstico correto e o tratamento apropriado.

A leishmaniose é uma doença causada por parasitas do gênero Leishmania, transmitidos


principalmente por picadas de mosquitos-flebotomíneos. Ela pode assumir diferentes formas
clínicas, sendo as principais a leishmaniose cutânea e a leishmaniose visceral.
O ciclo de vida da Leishmania envolve dois hospedeiros. O mosquito-flebotomíneo (geralmente
da espécie Lutzomyia ou Phlebotomus) atua como vetor, transmitindo o parasita de um
hospedeiro a outro durante a picada. No hospedeiro vertebrado, as Leishmanias se multiplicam
como amastigotas intracelulares. Quando o mosquito pica o hospedeiro infectado, ele ingere as
amastigotas, que se transformam em promastigotas no tubo digestivo do inseto, prontos para
reiniciar o ciclo de transmissão.
Os sintomas da leishmaniose variam dependendo da forma clínica da doença. Na leishmaniose
cutânea, os sintomas incluem úlceras na pele, eritema, inflamação e, às vezes, febre. Na
leishmaniose visceral (também conhecida como calazar), os sintomas incluem febre, perda de
peso, fraqueza, anemia, aumento do baço e fígado, e distúrbios hematológicos graves. Se não
tratada, a leishmaniose visceral pode ser fatal.
O diagnóstico da leishmaniose é feito por meio de exames laboratoriais, como a detecção de
parasitas em amostras de tecido (raspado da lesão na pele, aspirado da medula óssea ou
biópsia de órgãos afetados) ou por meio de testes sorológicos. Em alguns casos, a reação em
cadeia da polimerase (PCR) pode ser usada para confirmar a presença do parasita.
A prevenção da leishmaniose envolve a redução da exposição a picadas de
mosquitos-flebotomíneos, como o uso de repelentes, roupas protetoras e a aplicação de telas
em janelas e portas. Além disso, o controle de vetores é uma medida importante para prevenir
a transmissão da doença.
O tratamento da leishmaniose envolve o uso de medicamentos antiparasitários, como o
antimonato de meglumina ou o miltefosine, que podem variar dependendo da forma clínica da
doença e da região geográfica. O tratamento é geralmente administrado por várias semanas e
deve ser monitorado por um profissional de saúde. A intervenção precoce é fundamental para
evitar complicações.
A leishmaniose é uma doença que afeta muitas regiões do mundo, principalmente em áreas
tropicais e subtropicais. O diagnóstico e o tratamento precoces são essenciais para melhorar
as chances de recuperação e evitar complicações graves. Medidas de prevenção e controle
são importantes para reduzir a transmissão da doença.

A tricomoníase é uma infecção sexualmente transmissível (IST) causada pelo protozoário


Trichomonas vaginalis.
O ciclo de vida do Trichomonas vaginalis é relativamente simples. O parasita é transmitido
através de relações sexuais desprotegidas. Ele coloniza as mucosas genitais, incluindo a
vagina nas mulheres e a uretra tanto em homens quanto em mulheres. Lá, o parasita se
multiplica e causa infecção.
A tricomoníase pode se manifestar de forma assintomática em muitas pessoas, mas também
pode causar sintomas. Os sintomas comuns em mulheres incluem corrimento vaginal
amarelo-esverdeado, odor desagradável, coceira e irritação na área genital, e dor durante a
relação sexual. Em homens, os sintomas geralmente incluem ardência ou desconforto ao urinar
e secreção no pênis. Além disso, a tricomoníase pode aumentar o risco de complicações em
gestantes, como parto prematuro.
O diagnóstico da tricomoníase envolve a coleta de amostras de secreções genitais, que são
examinadas sob um microscópio para detectar a presença do protozoário. Testes moleculares,
como a reação em cadeia da polimerase (PCR), também podem ser usados para confirmar a
infecção. É importante que o diagnóstico seja realizado por um profissional de saúde.
A prevenção da tricomoníase envolve práticas seguras de relações sexuais, como o uso de
preservativos (mas eles não oferecem proteção total, uma vez que o protozoário pode estar
presente em áreas genitais não cobertas pelo preservativo). Evitar relações sexuais
desprotegidas com parceiros desconhecidos ou não testados também é uma medida
preventiva importante.
O tratamento da tricomoníase envolve o uso de medicamentos antiparasitários, como o
metronidazol ou o tinidazol. O tratamento é eficaz na eliminação do parasita e alívio dos
sintomas. É importante que o tratamento seja concluído conforme as orientações médicas,
mesmo se os sintomas desaparecerem antes do término do tratamento. Além disso, os
parceiros sexuais também devem ser tratados para evitar a reinfeção.
A tricomoníase é uma IST comum, mas tratável. É essencial buscar assistência médica se
houver suspeita de infecção para obter o diagnóstico e o tratamento adequados. O
cumprimento das medidas de prevenção, como práticas sexuais seguras e rastreamento
regular, é fundamental para reduzir a disseminação da tricomoníase.

A toxoplasmose é uma infecção causada pelo protozoário Toxoplasma gondii. Essa infecção
pode ocorrer em seres humanos e outros animais, com gatos sendo os hospedeiros definitivos
do parasita.
O ciclo de vida do Toxoplasma gondii envolve três formas principais: taquizoítos, bradizoítos e
oocistos. Os taquizoítos são a forma rápida e ativa do parasita e se multiplicam em vários
tecidos do hospedeiro. Os bradizoítos são uma forma de resistência que se encontra dentro de
cistos e pode persistir nos tecidos do hospedeiro por muito tempo. Os oocistos são excretados
nas fezes dos gatos infectados e podem contaminar o ambiente. Outros animais, incluindo
seres humanos, podem se infectar ao ingerir oocistos contaminados.
A toxoplasmose pode ser assintomática em muitas pessoas, mas quando ocorrem sintomas,
eles podem variar em gravidade. Os sintomas podem incluir febre, fadiga, dor de cabeça, dores
musculares e gânglios linfáticos inchados. Em casos mais graves, a infecção pode afetar
órgãos como o cérebro e os olhos, causando sintomas neurológicos e visuais.
O diagnóstico da toxoplasmose é geralmente feito por meio de exames de sangue que
detectam anticorpos contra o Toxoplasma gondii. A detecção direta do parasita em amostras de
sangue, tecidos ou líquidos corporais também é possível. Em casos de toxoplasmose cerebral,
uma ressonância magnética pode ser realizada para identificar lesões no cérebro.
A prevenção da toxoplasmose envolve medidas como lavar bem as mãos e utensílios de
cozinha após manusear carne crua, evitar o consumo de carne mal cozida ou crua, e evitar
contato com as fezes de gatos infectados. As mulheres grávidas e pessoas com sistemas
imunológicos enfraquecidos devem ser especialmente cuidadosas para evitar a infecção.
O tratamento da toxoplasmose é geralmente indicado para pessoas com sintomas graves,
gestantes e indivíduos com sistemas imunológicos comprometidos. Os medicamentos
antiparasitários, como a pirimetamina e a sulfadiazina, são frequentemente utilizados para
tratar a infecção. Em casos de toxoplasmose cerebral, a terapia pode ser mais prolongada e
incluir corticosteroides para reduzir a inflamação.
A toxoplasmose é uma infecção comum, mas a maioria das pessoas não desenvolve sintomas
graves. A prevenção e o tratamento adequados são importantes, especialmente em grupos de
risco, como gestantes e pessoas com sistemas imunológicos enfraquecidos. A higiene e as
práticas de manipulação de alimentos desempenham um papel fundamental na prevenção da
toxoplasmose.

A malária é uma doença infecciosa transmitida por mosquitos, causada por protozoários do
gênero Plasmodium.
O ciclo de vida do Plasmodium envolve dois hospedeiros. Os parasitas são transmitidos aos
seres humanos pela picada de mosquitos fêmeas infectados. No corpo humano, os parasitas
passam por várias etapas de desenvolvimento no fígado e, posteriormente, invadem os
glóbulos vermelhos, onde se multiplicam e causam os sintomas da doença. Quando os
mosquitos se alimentam de sangue de um hospedeiro infectado, eles podem adquirir o
parasita, completando o ciclo de transmissão.
Os sintomas da malária podem variar de leves a graves e incluem febre, calafrios, sudorese,
dores de cabeça, dores musculares, fadiga, náuseas e vômitos. Em casos graves, a malária
pode levar à insuficiência orgânica, anemia grave, distúrbios neurológicos e até à morte. A
gravidade dos sintomas depende do tipo de Plasmodium envolvido e da imunidade do paciente.
O diagnóstico da malária é geralmente realizado por meio da análise de uma amostra de
sangue, onde se procuram os parasitas do Plasmodium sob um microscópio ou através de
testes rápidos de diagnóstico. Além disso, a técnica de PCR (reação em cadeia da polimerase)
pode ser usada para confirmar a presença do parasita e determinar a espécie do Plasmodium
envolvida.
A prevenção da malária envolve várias estratégias, incluindo o uso de redes mosquiteiras
impregnadas com inseticidas, repelentes, o uso de medicamentos profiláticos em áreas de alta
transmissão e medidas de controle de vetores para reduzir a população de mosquitos
transmissores. Além disso, é importante evitar áreas endêmicas de malária durante a
temporada de transmissão.
O tratamento da malária envolve o uso de medicamentos antimaláricos específicos, como a
cloroquina, a artemisinina ou combinações de medicamentos, dependendo da região
geográfica e da espécie do Plasmodium envolvida. O tratamento deve ser administrado sob a
supervisão de um profissional de saúde para garantir que o parasita seja totalmente eliminado
e prevenir a resistência a medicamentos.
A malária é uma doença transmitida por mosquitos que afeta muitas regiões tropicais e
subtropicais do mundo. A prevenção e o tratamento adequados são fundamentais para
combater a doença, reduzir a morbidade e a mortalidade associadas a ela. Medidas de
prevenção, como o uso de mosquiteiros e o controle de mosquitos, desempenham um papel
importante na redução da transmissão da malária.

A doença de Chagas, também conhecida como tripanossomíase americana, é uma infecção


parasitária causada pelo protozoário Trypanosoma cruzi.
O ciclo de vida do Trypanosoma cruzi envolve dois hospedeiros: insetos vetores, conhecidos
como triatomíneos (ou barbeiros), e vertebrados, incluindo seres humanos. Os triatomíneos
infectados picam o hospedeiro vertebrado, depositando as formas infectantes do parasita nas
fezes. Quando o hospedeiro coça a picada, ele pode introduzir as fezes no local da picada,
permitindo que o parasita entre na corrente sanguínea. Dentro do hospedeiro, o parasita se
multiplica e pode ser transmitido a outros hospedeiros vertebrados pela picada de triatomíneos
infectados.
A doença de Chagas pode ter duas fases: aguda e crônica. A fase aguda, que ocorre nas
semanas após a infecção, pode ser assintomática ou apresentar sintomas como febre, inchaço
das pálpebras e linfonodos, fadiga, dor de cabeça e inchaço da região da picada. A fase
crônica, que pode levar anos ou décadas para se manifestar, pode causar problemas cardíacos
(cardiomiopatia) e problemas no trato gastrointestinal.
O diagnóstico da doença de Chagas é geralmente feito por meio de exames sorológicos que
detectam anticorpos contra o Trypanosoma cruzi no sangue. Além disso, técnicas de detecção
direta do parasita em amostras de sangue, como a microscopia, também podem ser usadas.
A prevenção da doença de Chagas envolve medidas como evitar a exposição a triatomíneos,
controlando as infestações em áreas endêmicas. Também é importante evitar o consumo de
alimentos não processados, pois a contaminação fecal dos insetos vetores pode ocorrer em
alimentos.
O tratamento da doença de Chagas é mais eficaz quando administrado na fase aguda da
doença, mas pode ser usado também na fase crônica. Os medicamentos antiparasitários, como
o benzonidazol e o nifurtimox, são os principais tratamentos disponíveis. O tratamento visa
eliminar o parasita e prevenir complicações a longo prazo. No entanto, o sucesso do tratamento
depende da fase da doença e de outros fatores individuais.
A doença de Chagas é uma doença parasitária endêmica em partes da América Latina e é
transmitida principalmente por insetos vetores, embora a transmissão também possa ocorrer de
outras formas, como transmissão vertical (de mãe para filho) ou por transfusão de sangue. A
prevenção, o diagnóstico precoce e o tratamento adequado são fundamentais para reduzir a
disseminação da doença e melhorar a qualidade de vida dos pacientes afetados.

Platelmintos

A esquistossomose, também conhecida como bilharziose, é uma doença parasitária causada


por vermes do gênero Schistosoma.
O ciclo de vida do Schistosoma envolve dois hospedeiros: um hospedeiro intermediário
aquático (caramujo) e um hospedeiro definitivo, que são seres humanos ou outros mamíferos.
Os vermes adultos vivem nos vasos sanguíneos do hospedeiro definitivo, onde liberam ovos
que são eliminados nas fezes ou na urina. Os ovos podem chegar à água, onde eclodem em
larvas chamadas miracídios. Os miracídios infectam caramujos aquáticos, onde se
desenvolvem em cercárias, que são liberadas na água e podem penetrar a pele do hospedeiro
definitivo durante atividades aquáticas.
Os sintomas da esquistossomose podem variar de leves a graves e incluem febre, calafrios,
tosse, dores musculares, diarreia, erupção cutânea e, em casos crônicos, hepatomegalia
(aumento do fígado), esplenomegalia (aumento do baço) e sangramento gastrointestinal. A
forma crônica da doença pode levar a complicações, como cirrose hepática e hipertensão
portal.
O diagnóstico da esquistossomose é geralmente realizado por meio de exames de fezes ou
urina que detectam ovos do Schistosoma. Além disso, exames sorológicos podem ser usados
para detectar anticorpos contra o parasita. Em alguns casos, a biópsia hepática pode ser
necessária para avaliar o grau de dano hepático.
A prevenção da esquistossomose envolve medidas como evitar o contato com água doce
contaminada, uso de calçados em áreas endêmicas, tratamento de água para eliminar
caramujos e o uso de medicamentos antiparasitários em comunidades de alto risco.
O tratamento da esquistossomose envolve o uso de medicamentos antiparasitários, como o
praziquantel, que são eficazes na eliminação do parasita. O tratamento é geralmente
administrado de acordo com a gravidade da infecção e a idade do paciente. Em casos de
doença crônica, o tratamento pode aliviar os sintomas, mas as complicações já estabelecidas
podem ser irreversíveis.
A esquistossomose é uma doença transmitida em regiões tropicais e subtropicais do mundo,
afetando milhões de pessoas. A prevenção, o diagnóstico precoce e o tratamento adequado
são fundamentais para reduzir a disseminação da doença e melhorar a qualidade de vida dos
pacientes afetados. A erradicação da doença requer uma abordagem integrada que inclui
medidas de controle do vetor e melhorias nas condições de saneamento e acesso à água
potável.

A teníase é uma infecção parasitária causada por vermes da classe Cestoda, especificamente
pela Taenia solium (tênia do porco) ou pela Taenia saginata (tênia do boi).
O ciclo de vida da tênia envolve dois estágios: o estágio adulto no intestino do hospedeiro
definitivo (seres humanos) e o estágio larval em animais intermediários (porcos para a T. solium
e bovinos para a T. saginata). Os humanos se infectam ao ingerir carne crua ou mal cozida de
animais intermediários contaminados com cisticercos, as larvas da tênia. No intestino humano,
as larvas se desenvolvem em vermes adultos, que produzem ovos que são eliminados nas
fezes.
A maioria das infecções por teníase é assintomática, o que significa que os pacientes não
apresentam sintomas. No entanto, em alguns casos, podem ocorrer sintomas gastrointestinais
leves, como náuseas, dor abdominal, diarreia ou sensação de desconforto. Os sintomas mais
graves estão associados à cisticercose, uma condição resultante da ingestão acidental de ovos
de tênia, que podem se desenvolver em cisticercos em tecidos do corpo.
O diagnóstico da teníase geralmente é feito através da identificação de proglotes (segmentos)
da tênia nas fezes do paciente. Além disso, exames de sangue podem ser usados para
detectar anticorpos específicos contra o parasita. A confirmação da presença de cisticercos em
tecidos do corpo pode ser feita por exames de imagem, como ultrassonografia, tomografia
computadorizada ou ressonância magnética.
A prevenção da teníase envolve medidas como evitar o consumo de carne crua ou mal cozida
de animais intermediários contaminados e garantir que a carne seja cozida adequadamente
para matar as larvas. Além disso, a melhoria das práticas de higiene e saneamento é
importante para evitar a contaminação ambiental.
O tratamento da teníase geralmente envolve o uso de medicamentos antiparasitários, como o
praziquantel ou o niclosamida, que são eficazes na eliminação das tênias adultas no intestino.
É importante que o tratamento seja prescrito por um profissional de saúde. Para casos de
cisticercose, o tratamento é mais complexo e pode envolver medicamentos e, em alguns casos,
cirurgia.
A teníase é uma infecção parasitária que pode ser prevenida com práticas adequadas de
higiene e culinária, bem como o tratamento adequado. Além disso, é fundamental controlar e
inspecionar a cadeia alimentar para garantir que a carne seja segura para o consumo. A
educação pública desempenha um papel importante na prevenção e controle da teníase e da
cisticercose associada.

Nematelmintos

A ascaridíase é uma infecção parasitária causada por um verme intestinal conhecido como
Ascaris lumbricoides.
O ciclo de vida do Ascaris lumbricoides começa quando os ovos do parasita são eliminados
nas fezes de um indivíduo infectado. Esses ovos podem sobreviver no ambiente por semanas a
meses. Quando ingeridos por um novo hospedeiro, os ovos se desenvolvem em larvas no
intestino delgado. As larvas penetram na parede intestinal, entram na corrente sanguínea e
viajam para os pulmões, onde se desenvolvem em larvas adultas. Essas larvas adultas migram
de volta para o intestino, onde crescem e se tornam vermes adultos. Os vermes adultos podem
atingir até 30 cm de comprimento.
A ascaridíase pode ser assintomática em muitos casos. Quando sintomas ocorrem, eles podem
incluir dor abdominal, diarreia, náuseas, vômitos, falta de apetite e, em casos graves, obstrução
intestinal. Em casos muito raros, os vermes podem migrar para outros órgãos, causando
complicações.
O diagnóstico da ascaridíase é geralmente feito por meio da identificação de ovos do Ascaris
nas fezes do paciente em exames de laboratório. Em casos de infecções graves ou
complicadas, os vermes adultos podem ser detectados por meio de exames de imagem, como
radiografias ou ultrassonografia.
A prevenção da ascaridíase envolve medidas como lavar as mãos cuidadosamente com água e
sabão, especialmente antes de comer e após usar o banheiro, para evitar a ingestão de ovos
do parasita. Além disso, o tratamento adequado de água e o saneamento básico são
fundamentais para reduzir a contaminação ambiental.
O tratamento da ascaridíase envolve o uso de medicamentos antiparasitários, como o
albendazol ou o mebendazol, que são eficazes na eliminação dos vermes do intestino. O
tratamento é geralmente seguro e eficaz. Além disso, o tratamento pode ser acompanhado de
medidas para aliviar os sintomas, como analgésicos para dor abdominal.
A ascaridíase é uma infecção comum, especialmente em áreas com falta de saneamento
básico adequado. A prevenção, o diagnóstico precoce e o tratamento adequado são
fundamentais para reduzir a disseminação da doença e melhorar a qualidade de vida dos
pacientes afetados. Medidas de higiene, como a lavagem regular das mãos, desempenham um
papel importante na prevenção da ascaridíase.

A ancilostomíase, também conhecida como ancilostomose ou amarelão, é uma infecção


parasitária causada por vermes do gênero Ancylostoma, principalmente Ancylostoma
duodenale e Necator americanus.
O ciclo de vida dos ancilostomídeos começa quando os ovos do parasita são eliminados nas
fezes de um indivíduo infectado. Os ovos se desenvolvem em larvas no ambiente e, quando
em contato com a pele humana, as larvas penetram e migram pelo corpo, chegando aos
pulmões. Após a tosse, as larvas são engolidas e alcançam o intestino, onde se fixam e
crescem como vermes adultos. Os vermes se alimentam de sangue do hospedeiro, causando
anemia e outros sintomas.
Os sintomas da ancilostomíase podem variar em gravidade, desde infecções assintomáticas
até casos com sintomas significativos. Os sintomas comuns incluem fadiga, anemia, fraqueza,
dor abdominal, diarreia, perda de apetite, coceira na pele e fezes escuras. Em casos graves, a
infecção pode levar a complicações, como edema nas pernas, insuficiência cardíaca e
desnutrição.
O diagnóstico da ancilostomíase é geralmente realizado por meio da identificação de ovos do
parasita nas fezes do paciente em exames de laboratório. Além disso, exames de sangue
podem ser usados para avaliar os níveis de hemoglobina e hematócrito, que podem estar
diminuídos devido à anemia.
A prevenção da ancilostomíase envolve medidas como evitar andar descalço em áreas onde o
parasita é comum, especialmente em locais com solo úmido e contaminado. Além disso,
melhorias no saneamento básico e tratamento de água são importantes para reduzir a
contaminação ambiental. O tratamento de indivíduos infectados e de populações em risco
também desempenha um papel na prevenção.
O tratamento da ancilostomíase envolve o uso de medicamentos antiparasitários, como o
albendazol ou o mebendazol, que são eficazes na eliminação dos vermes do intestino. O
tratamento é geralmente seguro e eficaz. Além disso, o tratamento pode ser acompanhado de
medidas para aliviar os sintomas, como a administração de suplementos de ferro para tratar a
anemia.
A ancilostomíase é uma infecção parasitária comum, especialmente em áreas com falta de
saneamento básico adequado. A prevenção, o diagnóstico precoce e o tratamento adequado
são fundamentais para reduzir a disseminação da doença e melhorar a qualidade de vida dos
pacientes afetados. Medidas de higiene, como evitar o contato direto com o solo contaminado,
desempenham um papel importante na prevenção da ancilostomíase.

A enterobíase, também conhecida como oxiuríase, é uma infecção parasitária causada pelo
verme Enterobius vermicularis, comum em crianças.
O ciclo de vida do Enterobius vermicularis começa quando uma pessoa ingere ovos do
parasita, que são encontrados em objetos ou superfícies contaminados com as fezes de uma
pessoa infectada. Os ovos eclodem no intestino delgado, e as larvas se desenvolvem em
vermes adultos no intestino grosso, principalmente no ceco. As fêmeas adultas migram para o
ânus durante a noite, onde depositam seus ovos na região perianal. Isso causa coceira intensa,
e a pessoa coçando a área acaba espalhando os ovos, que podem contaminar objetos e
superfícies no ambiente.
O sintoma mais comum da enterobíase é a coceira intensa na região anal, que ocorre devido à
irritação causada pela deposição de ovos nas proximidades do ânus. A coceira geralmente
piora à noite. Em casos graves, a infecção pode levar a irritação da pele, insônia e problemas
emocionais.
O diagnóstico da enterobíase é geralmente feito por meio da identificação de ovos do
Enterobius vermicularis em fita adesiva transparente aplicada na região perianal. Isso é feito
geralmente no início da manhã, antes do paciente se limpar ou tomar banho. Os ovos são
visíveis sob um microscópio. Em alguns casos, pode ser realizado um exame de sangue para
detectar anticorpos contra o parasita.
A prevenção da enterobíase envolve medidas como lavar bem as mãos após usar o banheiro e
antes das refeições, além de manter as unhas curtas e limpas. Também é importante lavar
roupas de cama, roupas íntimas e toalhas regularmente, bem como limpar e desinfetar objetos
e superfícies que podem estar contaminados com ovos do parasita.
O tratamento da enterobíase envolve o uso de medicamentos antiparasitários, como o
mebendazol ou o albendazol, que são eficazes na eliminação dos vermes. Geralmente, o
tratamento é administrado a todas as pessoas da casa onde há um caso confirmado da
doença, para prevenir a reinfecção. Além disso, medidas de higiene pessoal e ambiental são
essenciais para evitar a disseminação do parasita.
A enterobíase é uma infecção comum, principalmente em crianças, mas pode ocorrer em
pessoas de todas as idades. A prevenção, o diagnóstico precoce e o tratamento adequado são
fundamentais para reduzir a disseminação da doença e aliviar os sintomas da coceira intensa.
A higiene pessoal e a lavagem regular de roupas e objetos contaminados desempenham um
papel importante na prevenção da enterobíase.

A estrongiloidíase é uma infecção parasitária causada pelo nematoide Strongyloides


stercoralis.
O ciclo de vida do Strongyloides stercoralis começa quando as larvas filarioides penetram a
pele do hospedeiro. Após entrar no corpo, as larvas migram para os pulmões, onde são
expelidas através da tosse. As larvas retornam à garganta e, em seguida, são engolidas,
chegando ao intestino delgado, onde se transformam em vermes adultos. Os vermes fêmeas
vivem enterrados nas paredes do intestino delgado e podem produzir ovos, que eclodem em
larvas filarioides. Essas larvas são eliminadas nas fezes do hospedeiro e podem se
desenvolver no solo, reiniciando o ciclo quando entram em contato com a pele humana.
A estrongiloidíase pode ser assintomática em muitos casos, especialmente em infecções leves.
No entanto, quando os sintomas ocorrem, eles podem incluir diarréia, dor abdominal, náusea,
vômito, perda de apetite, erupções cutâneas, coceira e, em casos graves, complicações como
pneumonia ou infecções disseminadas. Em algumas situações, a infecção pode se tornar
crônica.
O diagnóstico da estrongiloidíase é geralmente feito por meio de exames parasitológicos de
fezes, onde as larvas do Strongyloides stercoralis podem ser identificadas. No entanto, como a
eliminação de larvas nas fezes pode ser intermitente, pode ser necessário repetir os exames
para confirmar o diagnóstico. Além disso, a técnica de cultivo de larvas pode ser usada para
aumentar a sensibilidade do diagnóstico.
A prevenção da estrongiloidíase envolve medidas como evitar o contato com solo contaminado,
principalmente em áreas endêmicas. Em casos de alto risco, como em pacientes
imunossuprimidos, a profilaxia com medicamentos antiparasitários pode ser considerada.
O tratamento da estrongiloidíase envolve o uso de medicamentos antiparasitários, como o
tiabendazol, o albendazol ou a ivermectina, que são eficazes na eliminação do parasita. A
duração e o esquema de tratamento dependem da gravidade da infecção. Em casos de
infecção crônica, pode ser necessário tratamento a longo prazo.
A estrongiloidíase é uma infecção parasitária comum em regiões tropicais e subtropicais. A
prevenção, o diagnóstico precoce e o tratamento adequado são fundamentais para reduzir a
disseminação da doença e melhorar a qualidade de vida dos pacientes afetados. Evitar o
contato com solo contaminado e medidas de higiene pessoal desempenham um papel
importante na prevenção da estrongiloidíase.

A larva migrans, também conhecida como larva migrans cutânea, é uma infecção parasitária
causada por larvas de nematoides que infectam a pele de seres humanos.
A larva migrans é causada principalmente pelos nematoides Ancylostoma braziliense e
Ancylostoma caninum, que são parasitas de animais domésticos, como cães e gatos. O ciclo
de vida começa quando as larvas do parasita são eliminadas nas fezes do animal infectado. As
larvas, que podem sobreviver no ambiente por semanas a meses, penetram na pele humana
quando há contato direto com solo contaminado com fezes de animais infectados. Dentro da
pele, as larvas causam inflamação e criam túneis serpiginosos enquanto se movem, resultando
em lesões cutâneas.
Os principais sintomas da larva migrans incluem erupções cutâneas pruriginosas, vermelhidão,
inchaço e a formação de trilhas elevadas na pele que podem ser muito desconfortáveis e coçar
intensamente. As lesões geralmente aparecem nos pés, pernas ou outras áreas expostas ao
solo contaminado.
O diagnóstico da larva migrans é geralmente baseado nos sintomas característicos e na
história de exposição a áreas onde os animais infectados frequentam. Exames laboratoriais
podem ser realizados para identificar o parasita, mas, muitas vezes, o diagnóstico é clínico.
A prevenção da larva migrans envolve evitar o contato direto com solo contaminado com fezes
de animais infectados. Isso pode ser alcançado usando calçados fechados e evitando sentar ou
deitar diretamente em praias ou áreas comuns de animais de estimação. Além disso, a higiene
pessoal, como a lavagem das mãos e a limpeza adequada da pele após o contato com solo
suspeito, é importante.
O tratamento da larva migrans envolve a remoção cirúrgica das larvas, se possível, e o uso de
medicamentos antiparasitários, como o albendazol ou o ivermectina, que ajudam a matar as
larvas no interior da pele. Os sintomas geralmente melhoram após o tratamento, mas as lesões
podem levar algum tempo para desaparecer completamente.
A larva migrans é uma infecção cutânea comum, especialmente em áreas onde a higiene e o
controle de animais de estimação são inadequados. A prevenção, o diagnóstico precoce e o
tratamento adequado são fundamentais para aliviar os sintomas e evitar complicações. Evitar o
contato com solo contaminado e medidas de higiene pessoal desempenham um papel
importante na prevenção da larva migrans.

A filariose é uma infecção parasitária causada por nematoides (vermes) do gênero Wuchereria
e Brugia.
O ciclo de vida das filárias envolve a transmissão por meio da picada de mosquitos vetores. Os
mosquitos infectados picam um hospedeiro humano e injetam larvas do parasita na pele. As
larvas se desenvolvem em vermes adultos no sistema linfático do hospedeiro, onde produzem
microfilárias (larvas imaturas). Essas microfilárias circulam no sangue e podem ser ingeridas
por mosquitos quando se alimentam do hospedeiro. No mosquito, as microfilárias se
desenvolvem em estágios infectantes e podem ser transmitidas a novos hospedeiros por meio
da picada.
A filariose pode ser assintomática em muitos casos, mas em infecções graves, os sintomas
podem incluir inflamação crônica dos vasos linfáticos e dos tecidos circundantes, levando a
linfedema (inchaço dos membros) e elefantíase (inchaço extremo). Além disso, infecções
oculares causadas por Brugia podem levar à cegueira.
O diagnóstico da filariose é geralmente feito por meio da identificação de microfilárias no
sangue, que podem ser detectadas em exames de sangue noturnos. Além disso, exames de
imagem, como ultrassonografia, podem ser usados para avaliar o inchaço dos tecidos afetados.
A prevenção da filariose envolve medidas de controle de vetores, como a eliminação de água
parada e o uso de repelentes e mosquiteiros. Além disso, a administração de medicamentos
antiparasitários em comunidades endêmicas ajuda a reduzir a transmissão do parasita.
O tratamento da filariose envolve o uso de medicamentos antiparasitários, como a
dietilcarbamazina ou a ivermectina, que ajudam a eliminar as microfilárias no sangue. No
entanto, o tratamento pode ser complexo, dependendo do estágio da doença. Em casos de
linfedema e elefantíase, são necessárias medidas de cuidados com a pele e fisioterapia para
controlar o inchaço.
A filariose é uma infecção parasitária que afeta muitas pessoas em regiões tropicais e
subtropicais do mundo. A prevenção, o diagnóstico precoce e o tratamento adequado são
fundamentais para reduzir a disseminação da doença e melhorar a qualidade de vida dos
pacientes afetados. Medidas de controle de vetores desempenham um papel importante na
prevenção da filariose.

A mansonelose é uma infecção parasitária causada pelo nematoide Mansonella, com


diferentes espécies conhecidas, como Mansonella ozzardi e Mansonella perstans.
O ciclo de vida das Mansonella começa quando as larvas microfilárias do parasita circulam na
corrente sanguínea de um ser humano. Os mosquitos do gênero Culicoides (também
conhecidos como "pólipos" ou "pólipos midges") picam o humano infectado e ingerem as
microfilárias. No mosquito, as microfilárias se desenvolvem em larvas infectantes. Quando o
mosquito pica outra pessoa, ele pode transmitir as larvas infectantes, que penetram a pele e
entram na circulação sanguínea humana.
A mansonelose é frequentemente assintomática ou causa sintomas leves. Alguns pacientes
podem apresentar inchaço doloroso dos gânglios linfáticos, febre, fadiga e dor articular. Os
sintomas geralmente são mais leves do que os observados em outras infecções filariais, como
a filariose linfática (elefantíase).
O diagnóstico da mansonelose é geralmente baseado na identificação de microfilárias no
sangue, que podem ser detectadas em exames de sangue noturnos. As microfilárias podem
ser identificadas sob um microscópio após a coleta de sangue.
A prevenção da mansonelose envolve medidas de controle de vetores, como evitar a exposição
a mosquitos, principalmente nas horas de maior atividade desses insetos. O uso de repelentes
de insetos e roupas de manga longa também é recomendado.
O tratamento da mansonelose geralmente envolve medicamentos antiparasitários, como a
ivermectina, que podem ajudar a eliminar as microfilárias no sangue. O tratamento é
geralmente eficaz e seguro, e o alívio dos sintomas é esperado após o tratamento.
A mansonelose é uma infecção parasitária comum em algumas áreas tropicais e subtropicais.
Embora geralmente seja uma infecção leve, a prevenção, o diagnóstico precoce e o tratamento
adequado são importantes para melhorar a qualidade de vida dos pacientes afetados. Medidas
de controle de vetores, como a proteção contra picadas de mosquitos, são essenciais na
prevenção da mansonelose.

Artrópodes

A miíase cutânea é uma condição causada pela infestação de larvas de moscas em tecidos
vivos da pele de seres humanos ou outros animais. A miíase cutânea começa quando as
moscas adultas depositam seus ovos em feridas abertas, lesões de pele, áreas úmidas ou em
locais sujos. Os ovos eclodem, e as larvas emergem para se alimentar dos tecidos vivos,
criando túneis sob a pele e causando danos aos hospedeiros. À medida que as larvas crescem,
podem migrar para áreas adjacentes da pele.
Os sintomas da miíase cutânea incluem dor localizada, inchaço, vermelhidão, coceira e
sensação de rastejamento à medida que as larvas se movem sob a pele. Em casos graves,
podem ocorrer infecções secundárias devido à degradação dos tecidos afetados.
O diagnóstico da miíase cutânea é geralmente baseado na identificação das larvas durante um
exame físico. Os profissionais de saúde podem remover as larvas e tratar a infecção
subjacente. Em casos mais graves, exames de imagem, como radiografias ou ultrassonografia,
podem ser usados para localizar larvas em tecidos mais profundos.
A prevenção da miíase cutânea envolve medidas de higiene pessoal, como manter feridas e
lesões cobertas e limpas para evitar a oviposição de moscas. Além disso, o controle de moscas
e insetos é importante, especialmente em áreas onde a miíase é mais comum. O uso de
repelentes de insetos e a proteção adequada do corpo também podem ser eficazes.
O tratamento da miíase cutânea envolve a remoção cuidadosa das larvas, seguida pela
limpeza e desinfecção da área afetada. Em alguns casos, pode ser necessário realizar
procedimentos cirúrgicos para extrair as larvas de áreas profundas da pele. Antibióticos podem
ser prescritos para tratar infecções secundárias.
A miíase cutânea é uma condição desagradável que pode afetar seres humanos e animais. A
prevenção é crucial para evitar essa infestação, e medidas de higiene e controle de moscas
desempenham um papel importante. O tratamento é necessário para aliviar os sintomas e
evitar complicações, especialmente em casos mais graves.

A miíase furunculóide, também conhecida como berne, é uma condição causada pela
infestação de larvas de moscas do gênero Dermatobia em tecidos subcutâneos de seres
humanos ou animais.
O ciclo de vida da miíase furunculóide começa quando as moscas adultas depositam seus ovos
em mosquitos vetores, que picam o hospedeiro e deixam as larvas nas feridas. As larvas
entram na pele e tecidos subcutâneos, onde formam nódulos ou furúnculos. Dentro desses
furúnculos, as larvas se desenvolvem e se alimentam de tecidos, causando inflamação local.
Os sintomas da miíase furunculóide incluem a formação de nódulos ou furúnculos dolorosos e
inflamados na pele. Essas lesões podem se assemelhar a um caroço sob a pele e geralmente
contêm uma abertura central pela qual as larvas respiram. Pode ocorrer coceira, vermelhidão e
dor na área afetada.
O diagnóstico da miíase furunculóide é geralmente baseado na identificação das larvas durante
um exame físico. As larvas podem ser removidas para confirmação do diagnóstico. Exames de
imagem, como ultrassonografia, podem ser usados para localizar as larvas se estiverem em
profundidades significativas.
A prevenção da miíase furunculóide envolve medidas de higiene pessoal, como evitar o contato
com mosquitos e manter feridas e lesões cobertas e limpas. O uso de repelentes de insetos e
proteção adequada do corpo também são medidas eficazes.
O tratamento da miíase furunculóide envolve a remoção cuidadosa das larvas do furúnculo e a
limpeza e desinfecção da área afetada. Em casos de furúnculos profundos, pode ser
necessário procurar atendimento médico para a remoção segura das larvas. Antibióticos
podem ser prescritos se ocorrer infecção secundária.
A miíase furunculóide é uma condição desagradável que pode afetar seres humanos e animais.
A prevenção é importante para evitar essa infestação, e medidas de higiene e controle de
mosquitos desempenham um papel crucial. O tratamento é necessário para aliviar os sintomas
e evitar complicações, especialmente em casos de furúnculos profundos ou infecções
secundárias.
A miíase migratória é uma condição causada pela infestação de larvas de moscas do gênero
Cuterebra em tecidos subcutâneos de seres humanos ou animais.
O ciclo de vida da miíase migratória começa quando uma mosca fêmea do gênero Cuterebra
deposita seus ovos perto de uma toca no solo ou em áreas próximas a animais de hospedeiro.
Quando as larvas emergem dos ovos, elas procuram ativamente um hospedeiro. Ao entrar em
contato com o hospedeiro, as larvas penetram a pele, frequentemente por orifícios naturais,
como nariz ou boca. Dentro do corpo, as larvas formam nódulos subcutâneos e migram sob a
pele à medida que crescem.
Os sintomas da miíase migratória incluem a formação de nódulos móveis sob a pele,
acompanhados por inchaço, vermelhidão, coceira e dor. À medida que as larvas migram sob a
pele, criam trilhas ou túneis visíveis sob a epiderme. Os sintomas geralmente aparecem perto
do local de entrada da larva, mas podem se mover para outras áreas.
O diagnóstico da miíase migratória é geralmente baseado na identificação das larvas durante
um exame físico. As larvas podem ser removidas para confirmação do diagnóstico. Exames de
imagem, como ultrassonografia, podem ser usados para localizar as larvas se estiverem em
profundidades significativas.
A prevenção da miíase migratória envolve medidas de higiene pessoal, como evitar o contato
com moscas e áreas onde as larvas podem ser encontradas. É importante manter feridas e
lesões cobertas e limpas. O uso de repelentes de insetos e a proteção adequada do corpo
também são medidas eficazes.
O tratamento da miíase migratória envolve a remoção cuidadosa das larvas da pele, seguida
pela limpeza e desinfecção da área afetada. As larvas podem ser extraídas com uma agulha
estéril ou por um profissional de saúde. Antibióticos podem ser prescritos se ocorrer infecção
secundária.
A miíase migratória é uma condição desagradável que pode afetar seres humanos e animais. A
prevenção é importante para evitar essa infestação, e medidas de higiene e controle de
moscas desempenham um papel crucial. O tratamento é necessário para aliviar os sintomas e
evitar complicações, especialmente em casos de larvas em áreas de difícil acesso ou infecções
secundárias.

A escabiose, também conhecida como sarna, é uma infestação parasitária da pele causada
pelo ácaro Sarcoptes scabiei.
O ciclo de vida do ácaro da sarna começa quando a fêmea escava túneis na camada
superficial da pele, onde deposita seus ovos. As larvas emergem dos ovos, passam por
estágios de desenvolvimento e se transformam em ácaros adultos. Os ácaros adultos
continuam a cavar túneis na pele para se alimentar e reproduzir. A transmissão ocorre
principalmente por contato direto com uma pessoa ou objeto contaminado.
Os sintomas da escabiose incluem coceira intensa, erupções cutâneas, vermelhidão, pápulas
(pequenas elevações na pele) e, em casos graves, feridas e crostas. A coceira piora à noite e
pode ser generalizada ou localizada em áreas como pulsos, cotovelos, axilas, abdômen,
nádegas e genitais.
O diagnóstico da escabiose geralmente é baseado na identificação dos ácaros, ovos ou fezes
sob a pele por meio de um exame clínico ou microscópico. Em casos difíceis de diagnosticar,
uma raspagem da pele afetada pode ser realizada para coletar amostras a serem examinadas
sob um microscópio.
A prevenção da escabiose envolve a adoção de medidas de higiene pessoal, como evitar o
contato com pessoas infectadas e objetos pessoais contaminados. Lavar roupas de cama,
roupas e objetos pessoais em água quente e secá-los a altas temperaturas pode ajudar a
eliminar os ácaros. É importante também evitar o compartilhamento de objetos pessoais, como
roupas e toalhas.
O tratamento da escabiose envolve o uso de medicamentos antiparasitários, como a
permetrina ou a ivermectina, que matam os ácaros. O tratamento deve ser aplicado em todo o
corpo e repetido conforme orientação médica. Além disso, é importante lavar todas as roupas
de cama e roupas pessoais e limpar ou desinfetar objetos pessoais que possam estar
contaminados. A coceira pode persistir por algum tempo após o tratamento, mas geralmente
melhora com o tempo.
A escabiose é uma infestação parasitária comum que afeta seres humanos. A prevenção, o
diagnóstico precoce e o tratamento adequado são essenciais para aliviar os sintomas e evitar a
disseminação da infestação. A higiene pessoal e medidas de limpeza também desempenham
um papel importante na prevenção da escabiose.

A pediculose refere-se à infestação por piolhos, que são parasitas que se alimentam de sangue
humano. Existem três tipos principais de pediculose: pediculose do couro cabeludo, pediculose
do corpo e pediculose do púbis (ou pubiana).

Pediculose do Couro Cabeludo:


Ciclo de Vida: Os piolhos do couro cabeludo (Pediculus humanus capitis) passam por três
estágios: ovo (lêndeas), ninfa e adulto. Os ovos são colocados perto do couro cabeludo e
geralmente eclodem em 7-10 dias, dando origem a ninfas. As ninfas se desenvolvem em
adultos em cerca de 10 dias.
Sintomas: A pediculose do couro cabeludo causa coceira intensa no couro cabeludo devido às
picadas dos piolhos. As lêndeas, que são pequenos ovos brancos, podem ser encontradas
presas ao cabelo próximo à raiz.
Diagnóstico: O diagnóstico é feito pela observação das lêndeas, piolhos vivos ou ninfas no
cabelo do paciente.
Profilaxia e Tratamento: A profilaxia envolve evitar o compartilhamento de itens pessoais, como
escovas e pentes, com pessoas infectadas. O tratamento é realizado com medicamentos
pediculicidas (por exemplo, permetrina) e a remoção cuidadosa das lêndeas com um pente
fino. Lavar roupas de cama e roupas pessoais em água quente e secá-las a altas temperaturas
é importante para eliminar os piolhos.

Pediculose do Corpo:
Ciclo de Vida: Os piolhos do corpo (Pediculus humanus humanus) têm um ciclo de vida
semelhante ao dos piolhos do couro cabeludo. Eles se alimentam de sangue humano e podem
ser encontrados em roupas e tecidos próximos ao corpo.
Sintomas: Os sintomas incluem coceira intensa e erupções cutâneas, muitas vezes mais
evidentes nas áreas onde os piolhos se alimentam.
Diagnóstico: O diagnóstico é feito pela observação dos piolhos ou de seus excrementos na
pele ou nas roupas.
Profilaxia e Tratamento: Evitar o compartilhamento de roupas e roupas de cama com pessoas
infectadas é uma medida preventiva. O tratamento envolve a aplicação de medicamentos
pediculicidas e a lavagem e secagem em alta temperatura de roupas e roupas de cama.

Pediculose do Púbis (Pthiríase):


Ciclo de Vida: Os piolhos do púbis (Pthirus pubis) têm um ciclo de vida semelhante ao dos
piolhos do corpo. Eles se alojam nos pelos pubianos e podem ser encontrados em outras áreas
com pelos, como axilas, barba e cílios.
Sintomas: Os sintomas incluem coceira, irritação e vermelhidão na área pubiana.
Diagnóstico: O diagnóstico é feito pela observação dos piolhos ou de seus excrementos na
área pubiana ou em outras áreas com pelos.
Profilaxia e Tratamento: Evitar relações sexuais desprotegidas e o compartilhamento de roupas
íntimas são medidas preventivas. O tratamento envolve a aplicação de medicamentos
pediculicidas na área afetada.
É importante buscar tratamento médico ou orientação de um profissional de saúde para lidar
com qualquer tipo de pediculose. O diagnóstico correto e o tratamento adequado são
essenciais para eliminar os piolhos e prevenir a reinfestação. Medidas de higiene e prevenção
desempenham um papel importante na gestão da pediculose.

A tungíase, também conhecida como bicho-de-pé, é uma infecção parasitária da pele causada
pela pulga Tunga penetrans.
A tungíase começa quando uma fêmea grávida da pulga Tunga penetra a pele de um
hospedeiro, geralmente em áreas de pele fina, como os pés. A pulga deposita seus ovos sob a
pele, onde se desenvolvem em larvas. As larvas crescem e se alimentam do tecido
circundante, eventualmente transformando-se em pulgas adultas.
Os sintomas da tungíase incluem a formação de nódulos ou úlceras dolorosas na pele,
frequentemente nos pés. Os nódulos podem ser acompanhados de coceira, vermelhidão,
inchaço e dor. À medida que as pulgas se desenvolvem, o nódulo pode se tornar mais
proeminente e visível.
O diagnóstico da tungíase é baseado na identificação do nódulo ou úlcera na pele e na
possível observação de uma pequena abertura central onde a pulga penetrou. O exame físico é
geralmente suficiente para o diagnóstico.
A prevenção da tungíase envolve medidas de higiene pessoal e evitar andar descalço em
áreas onde as pulgas Tunga penetrans são comuns. O uso de calçados adequados é
importante para reduzir o risco de infecção.
O tratamento da tungíase envolve a remoção cuidadosa da pulga da pele. Isso pode ser feito
por um profissional de saúde ou por um indivíduo, se for possível. A área afetada deve ser
desinfetada e tratada para evitar infecções secundárias. Em casos graves ou complicados, um
médico pode precisar intervir para garantir a remoção adequada da pulga.
A tungíase é uma condição incômoda, mas raramente causa complicações graves. A
prevenção é importante, especialmente em áreas onde as pulgas Tunga penetrans são
endêmicas. Se uma pessoa desenvolver sintomas de tungíase, é importante procurar
tratamento para evitar infecções secundárias e garantir a remoção segura da pulga.

A febre maculosa é uma doença infecciosa transmitida por carrapatos que é causada pela
bactéria Rickettsia rickettsii.
O ciclo de vida da Rickettsia rickettsii envolve carrapatos como vetores e pequenos mamíferos
como hospedeiros. Os carrapatos se alimentam do sangue dos hospedeiros infectados,
adquirindo a bactéria em seu organismo. Quando esses carrapatos infectados picam seres
humanos, a bactéria é transmitida para o corpo humano. Não é comum que a doença seja
transmitida diretamente de pessoa para pessoa.
A febre maculosa geralmente começa com sintomas semelhantes aos da gripe, como febre,
calafrios, dores de cabeça e dores musculares. Posteriormente, podem surgir sintomas graves,
incluindo erupções cutâneas maculopapulares (manchas vermelhas), dor abdominal, náuseas,
vômitos e confusão mental. Em casos graves e não tratados, a doença pode levar a
complicações como insuficiência respiratória, insuficiência renal e coagulação intravascular
disseminada.
O diagnóstico da febre maculosa é geralmente baseado na combinação de sintomas clínicos,
histórico de exposição a carrapatos e resultados de exames de laboratório. A detecção de
anticorpos da Rickettsia rickettsii em amostras de sangue é um método de diagnóstico comum.
A prevenção da febre maculosa envolve medidas para evitar picadas de carrapatos. Isso inclui
o uso de roupas de manga longa e calças compridas ao entrar em áreas infestadas por
carrapatos, o uso de repelentes de insetos e a verificação frequente do corpo para a remoção
de carrapatos. A eliminação de carrapatos do ambiente também é importante.
O tratamento da febre maculosa envolve o uso de antibióticos, como a doxiciclina. Quanto mais
cedo o tratamento for iniciado, melhores são as chances de recuperação. Em casos graves,
pode ser necessário tratamento de suporte, como internação hospitalar e cuidados intensivos.
A febre maculosa é uma doença séria que pode ser fatal se não for tratada adequadamente. A
prevenção é fundamental, especialmente para pessoas que vivem em áreas onde os
carrapatos transmissores são comuns. Se houver suspeita de febre maculosa, é importante
procurar atendimento médico imediatamente para diagnóstico e tratamento. A administração de
antibióticos precocemente é crucial para a recuperação.

A erliquiose humana é uma doença infecciosa transmitida por carrapatos e causada por
bactérias do gênero Ehrlichia.
O ciclo de vida das bactérias Ehrlichia envolve carrapatos como vetores e mamíferos, incluindo
seres humanos, como hospedeiros. Quando um carrapato infectado pica um hospedeiro, ele
transmite as bactérias para o sangue da vítima. As bactérias Ehrlichia infectam células brancas
do sangue, onde se multiplicam. Outros carrapatos que picam um hospedeiro infectado podem
adquirir as bactérias e se tornarem vetores de transmissão.
Os sintomas da erliquiose humana podem variar de leves a graves. Os sintomas iniciais podem
incluir febre, calafrios, dor de cabeça, dores musculares, fadiga e náuseas. À medida que a
doença progride, podem ocorrer sintomas mais graves, como confusão, dor abdominal,
vômitos, diarreia, erupções cutâneas, problemas respiratórios e hemorragias. Em casos graves,
a erliquiose pode levar a complicações sérias, incluindo insuficiência respiratória e insuficiência
renal.
O diagnóstico da erliquiose humana é baseado na combinação de sintomas clínicos, histórico
de exposição a carrapatos e resultados de exames laboratoriais. A detecção de anticorpos
específicos para Ehrlichia no sangue ou a identificação da presença da bactéria por meio de
testes moleculares, como a reação em cadeia da polimerase (PCR), podem ser usados para
confirmar o diagnóstico.
A prevenção da erliquiose envolve a adoção de medidas para evitar picadas de carrapatos.
Isso inclui o uso de roupas de manga longa e calças compridas ao entrar em áreas infestadas
por carrapatos, o uso de repelentes de insetos e a verificação frequente do corpo para a
remoção de carrapatos. A eliminação de carrapatos do ambiente também é importante.
O tratamento da erliquiose humana é realizado com antibióticos, como a doxiciclina. O
tratamento deve ser iniciado o mais cedo possível para evitar complicações graves. Em casos
graves, a hospitalização pode ser necessária para tratamento de suporte, incluindo hidratação
e cuidados intensivos.
A erliquiose humana é uma doença séria que pode ser fatal se não for tratada adequadamente.
A prevenção é fundamental, especialmente para pessoas que vivem em áreas onde os
carrapatos transmissores são comuns. Se houver suspeita de erliquiose, é importante procurar
atendimento médico imediatamente para diagnóstico e tratamento. O uso de antibióticos
precocemente é crucial para a recuperação.

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