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A Cultura da Alface

(Lactuca sativa)
Aspectos econômicos
◼ 6a hortaliça em importância econômica
◼ 8a em termos de volume produzido
◼ É a hortaliça folhosa de maior consumo no Brasil

Propriedades nutricionais
• Média de 17 calorias por 100 gramas
• Entre 90% a 95% do seu peso
• Vitaminas A, E, C, B1, B2 e B3 Minerais Ca, Mg, K e Na.
• Proporciona sensação de saciedade
• Fibras - Regula o intestino
• Sedativo natural (principalmente o talo)
• Fortalece as vias respiratórias
• Previne a anemia
Ajuda a combater resfriados
• Regula níveis de açúcar e colesterol no organismo
• Combate os radicais livres
Aspectos nutricionais
100 gramas de folhas:
❑ Vitamina A:
◼ Romanas e Crespas : 1900 UI
◼ Manteiga: 970 UI
◼ Repolhudas: 330 UI
❑ Vitamina C e o Cálcio:
◼ Romanas e as crespas: 18 mg de Vitamina C e 68 mg de Ca
◼ Manteiga: 8 mg de Vitamina C e 35 mg de Ca
◼ Repolhudas: 6 mg de Vitamina C e 20 mg de Ca
❑ Ferro:
◼ Romanas e Crespas: 1,4 mg
◼ Manteiga: 2 mg
◼ Repolhudas: 0,5 mg
Características mais apreciadas

- Crocância
- Tamanho reduzido
- Sabor agradável
- Cores e formatos de folhas variadas
- Maior durabilidade
Origem
▪Provavelmente originária do Egito, onde
as primeiras indicações de sua existência
datam de 4 500 a.C.
▪ A partir de Lactuca serriola.
▪ Disseminou-se pela Europa, juntamente L. serriola
com a expansão do Império Romano.
▪Chegou ao Brasil no século XVI, através
dos portugueses.

tncweeds.ucdavis.edu/photosg-p.html
Variabilidade
www.kokopelli-seed-foundation.com/actu/new_ne...
Aspectos Botânicos
◼ Asteraceae
◼ Lactuca: por volta de 100 espécies
conhecidas
◼ Planta herbácea
◼ Caule diminuto
◼ As folhas são a parte comestível da planta e
podem ser lisas ou crespas, fechando-se ou
não na forma de uma "cabeça“
◼ A coloração das plantas pode variar do verde-
amarelado até o verde escuro e também pode
ser roxa, dependendo da cultivar.
Sistema Radicular
◼ Sistema radicular ramificado
e superficial
◼ 25 cm de solo (transplante)
◼ Semeadura direta: 60 cm
profundidade
Inflorescência
◼ Capítulo, com aproximadamente 24 floretes
◼ Autógama
◼ Polinizações cruzadas podem se manifestar entre
diversas variedades cultivadas ou entre alfaces
cultivadas e silvestres
www.bios.niu.edu/pmbc/plantnames.html
Frutos e Sementes
◼ Hibridação natural com L.serriola:
❑ Encontrada na Argélia, Ilhas Canárias, na Ásia
Ocidental temperada, na Índia do Norte e no Nepal.
◼ Frutos:
❑ Aquênios pontiagudos,

❑ Oval, elíptico ou espatulado

❑ Estrias longitudinais na superfície

❑ Comprimento de 2 a 5 mm.

Lactuca sativa ovaries


Sementes - Dormência
❑ Altas temperaturas durante a
embebição podem gerar dois
fenômenos:

◼ a) termoinibição
❑ processo reversível Lactuca virosa
❑ germinação ocorre quando a temperatura
reduz para um nível adequado

◼ b) termodormência (dormência
secundária)
❑ não germinação após a redução da
temperatura.
❑ Quebra de dormência
◼ Uso de reguladores de crescimento
◼ Condicionamento osmótico (seedpriming).
Temperatura

• Temp. ótima: ± 20°C


• Maioria das cultivares não germina em
temperaturas superiores a 30°C.
• Termo-tolerância é regulado pela interação
genótipo e temperatura durante o
desenvolvimento das sementes (Nascimento &
Cantliffe, 2002)
Nas alfaces cultivadas
◼ Observa-se até 8% de hibridações
naturais entre diferentes variedades.
❑ Depende muito das variedades e do tipo
de floração.
◼ Algumas variedades
❑ Flores ficam abertas durante 30 minutos a
muitas horas.
◼ Alogamia é mais elevada quanto mais
o clima é quente e ensolarado.
Sementes Peletizadas

Peletizada Semi-peletizada Sem peletização

http://isla.com.br/
Usos
◼ in natura ◼ Diurético
❑ Saladas ◼ Trato digestivo
◼ Sistema circulatório
◼ Cozidas
◼ Sedativo
❑ sopas
◼ Trato respiratório
www.botanical-online.com/medicinalslactucasat...
Clima
◼ Planta anual, florescendo sob dias longos e
temperaturas elevadas
◼ Dias curtos e temperaturas amenas ou baixas
favorecem a etapa vegetativa
◼ Resistentes a baixas temperaturas e geadas leves
◼ Cultura típica de outono-inverno
◼ Com o melhoramento: cvs adaptadas a diversas
condições de clima
◼ Primavera-verão: efeito guarda-chuva
Duas fases:
◼ Crescimento vegetativo: da
semeadura até o ponto de colheita
(comercial) – 60-90 dias
◼ Fase reprodutiva: alongação da
haste floral, florescimento e
produção de sementes
◼ Fim da fase vegetativa – acúmulo de
látex – gosto amargo
❑ Estimulado por temperatura maior que
200 C.
Temperatura
◼ 150C (ideal para todas)
◼ > 200C :
❑ Redução do ciclo vegetativo

❑ Não produzem cabeças de

qualidade
❑ Fase reprodutiva

❑ Produção de látex
Impactos do florescimento precoce em função do calor:
pendoamento
• Alongamento do caule
• Redução do número de folhas
• Estímulo à produção de látex, sabor amargo
• Prejudicam o padrão comercial e a qualidade da hortaliça.
• Favorecido por condições de temperaturas médias acima de 25º
Celsius.
• Exposta a uma situação de estresse climático (calor)
• Antecipa sua fase reprodutiva, emitindo o pendão antes da hora para
garantir a produção de sementes e a continuidade da espécie.

Cultivares tolerantes ao calor e o cultivo na época adequada para cada


cultivar, aliados ao manejo ambiental da propriedade rural para minimizar o
efeito das altas temperaturas, estão entre as principais maneiras de evitar o
pendoamento precoce da produção de alface. FONTE: EMBRAPA
Cobertura Morta
◼ Aumenta a produtividade
◼ Melhora a qualidade
◼ Reduz a evaporação da água do solo
◼ Diminui a oscilação de temperaturas do solo
◼ Permite o controle de ervas daninhas
◼ Maior precocidade da colheita
◼ Maior infiltração da água
◼ Reduz impactos da erosão
◼ Menor lixiviação de nutrientes e compactação do solo
Cobertura Morta
◼ Tipos:
❑ Cobertura plástica

❑ Restos vegetais: palha de café, de arroz,


serragem, etc
◼ Cuidados:
❑ Relação C/N

❑ Não incorporar

❑ Material isento de sementes de plantas


daninhas
❑ Materiais disponíveis na região

❑ Avaliar benefícios e custos


Cobertura Morta (Revista Cultivar, Fev-Mar 2009)
Cobertura Produção Produção Rend. de Peso Fresco Diâmetro da
Morta Total (t/ha) Comercial colheita (%) Comercial Planta (cm)
(t/ha) (g/pl)

Serragem 64,82a 59,56a 91,92a 531,78a 42,31a

Palha de Milho 62,47a 55,95a 89,65a 499,58b 38,50b

Grama Seca 59,22b 52,67a 88,94a 470,28c 38,72b

Casca de Arroz 58,20b 52,90a 90,91a 472,34c 41,79a

Brachiaria 52,58b 48,86d 92,94a 436,27d 43,58a

Elefante 49,65c 45,57e 91,86a 406,83e 39,72b

Panicum 49,16c 45,17e 91,91a 403,33e 38,44b

Controle 43,15d 38,87f 90,11a 347,08f 35,01c


Cultivares
◼ Americana
◼ Crespa (mais consumida)
◼ Lisa
◼ Mimosa
◼ Romana
(Programa Horti & Fruti Padrão da Secretaria de Agricultura e Abastecimento do Estado de São Paulo)

◼ Diferentes na tendência de florescer precocemente


❑ De verão : pendoamento lento – Plantadas o ano todo
❑ De inverno: pendoamento rápido
Cultivares
◼ Cultivares repolhudas lisas e crespas
◼ Cultivares de folha solta lisa e crespa
◼ Cultivares roxas
◼ Cultivares frisantes
Preferência do Consumidor
◼ Alface Americana: 26,89%
❑ Aumento de 10,5% de 2005 a 2009 – maior
tempo de pós-colheita, permitindo a produção em
regiões mais distantes.
◼ Alface Lisa: 14,57%
◼ Alface Crespa: 57,63%
◼ Alface Romana: 0,9%
Alface Crespa
▪ Topseed: ‘Gizele’
▪ Hortec: ‘Grand Rapids’, ‘Hortência’
▪ Horticeres: ‘Marianne’-Orgânica,
‘Marisa’
▪ Tecnoseed: ‘PiraRoxa’
▪ Takii: ‘Red Fire’
▪ Hortec: ‘Renata’
▪Sakata: ‘Veneza Roxa’, ‘Vera’,
‘Verônica’, ‘Vanda’
Leila

Mediterrânea
Alface Americana
▪ Eagle: ‘Irene’
▪ Sakama: ‘Laurel’
▪ Seminis: ‘Lorca’, ‘Lucy Brown’,
‘Raider’, ‘Raider Plus’
▪ Sakata: ‘Tainá’
Alface Romana

▪ Sakama: ‘Lente a Monter’

▪ Sakata: ‘Mirella’

▪ Ferry Morse: ‘Paris Island Cos’


Alface Mimosa

▪ Sakata: ‘Roxane’

▪Sakata, Seminis, Topseed:


‘Salad Bowl’

▪ Hortec: ‘Salad Bowl Green’


◼ Preparo do solo:

▪ Canteiros construídos em curvas de nível


▪ Solo bem preparado: aração, gradagem e enxada rotativa
▪ pH 6,0-6,8
▪Areno-argiloso
Adubação
◼ Adubação orgânica
❑ 40 a 60 t/ha de esterco de curral curtido ou ¼ de esterco
de galinha.
◼ Adubação mineral de plantio
❑ 40 kg/ha de N, 200 a 400 kg/ha de P2O5, 50 a 150 kg/ha
de K2O e 1 kg/ha de Boro, conforme análise de solo.
◼ Adubação de cobertura
❑ 60 a 90 kg/ha de N, parcelando em 3 vezes aos 15, 30 e
45 dias após a germinação (semeadura direta) ou aos 7,
14 e 21 dias após o transplante ( sistema de mudas).
Implantação da cultura
◼ Época de plantio
❑ Pode ser plantado o ano todo, de acordo com as
exigências climáticas de cada cultivar.
◼ Espaçamento:
❑ 0,20 a 0,30 m x 0,20 a 0,30 m, de acordo com as
características botânicas de cada cultivar.
◼ Sementes necessárias:
❑ sementes peletizadas - 110.000 unidades/ha;

❑ sementes nuas - 0,6 a 4 kg/ha (semeadura direta) e


0,4 kg/ha (transplante).
Alface ‘Delícia americana’
Mudas de alface em bandejas de 200 células
◼ Alface cultivada em túnel Alface em ambiente protegido (estufa)
baixo
Irrigação
◼ Aspersão ou localizada
◼ Na maioria das cidades brasileiras ainda falta
tratamento de esgotos e isto tem feito com que o
uso da água dos rios para a lavação de hortaliças
seja causa da transmissão de bactérias e vermes
patogênicos, que causam problemas de saúde
pública.
Colheita
◼ Desenvolvimento vegetativo mínimo
◼ Início do pendoamento: já se percebe sabor amargo
◼ Na alface repolhuda, a cabeça não deve ficar
excessivamente firme, pois esta entra em
senescência rapidamente
◼ As folhas externas doentes ou
muito machucadas devem ser
removidas na toalete preliminar
Colheita
◼ A colheita é feita com uma faca
❑ periodicamente enxaguada em água
❑ desinfestação em uma solução de água sanitária 5 g/l
de hipoclorito de sódio (ou cálcio), o equivale a 1 l de
água sanitária em 4 l de água.
◼ Entre 50 e 70 dias após a semeadura
◼ A colheita é manual, cortando-se as
plantas logo abaixo das folhas basais
(saia)
Produtividade
◼ 80.000 a 120.000 plantas/ha em campo
◼ Rotação:
❑ repolho, cenoura, couve-flor, beterraba e feijão-
vagem.
❑ Evitar cultivos sucessivos de alface, a fim de
reduzir a ocorrência de podridão de esclerotínia,
queima da saia, míldio, bacterioses e nematóides
Comercialização
◼ in natura
◼ Acondicionada em engradados
◼ Capacidade expressa em quilos, variando em função da cultivar.
◼ O mercado mais exigente:
❑ necessitando de formas de comercialização mais convenientes aos
consumidores:
❑ agilizem o processo produtivo

❑ facilitem o manuseio e mantenham

a qualidade final
◼ Preferencialmente, a comercialização da alface deve ser
efetuada em gôndolas refrigeradas.
◼ A alface exposta com as folhas para cima perde
água mais rapidamente.
◼ Sensível ao murchamento:
❑ Colocar as cabeças com a parte cortada para

cima
❑Nebulizar frequentemente

(manter o frescor)
Armazenamento
◼ A velocidade de deterioração da
alface aumenta rapidamente
acima de 0°C
◼ A vida útil da alface a 3°C é
apenas 50% da vida útil a 0°C
◼ No armazenamento a
temperatura não deve ficar
menor que -0,5oC, pois neste
caso ocorre o congelamento e a
deterioração do produto
◼ No transporte e na comercialização a alface não
deve ser colocada próxima de frutos climatéricos e
outras fontes de etileno, porque este gás causa o
desenvolvimento de manchas escuras a partir das
nervuras.

www.terrastock.com.br/images/full/B8451.JPG
Detalhamento dos custos de produção
◼ Operações mecanizadas: 14,36%
◼ Operações manuais: 11,02%
◼ Insumos: 60,21%
◼ Entre os insumos:
❑ Sementes: 2,31%

❑ Mudas e material de plantio: 13,15%,

◼ Administração: 14,39%

http://www.clicknoticia.com.br/default.asp?not_codigo=1023
Sistema hidropônico
◼ Maior valor agregado:
◼ Requer os melhores cuidados
com o ajuste de temperatura e o
manuseio cuidadoso para evitar
danos às folhas
◼ Embalada dentro de sacolas
diretamente na casa de
vegetação (estufa);
◼ A embalagem deve ter o
período de validade no rótulo
Sistema hidropônico
◼ Raízes não são cortadas
na colheita.
◼ Aumentar a durabilidade
desta alface - raízes
produzem hormônios
(citocininas) que atrasam
o amarelecimento e a
senescência das folhas.
◼ Não precisa ser lavada
Cultivo Consorciado
Vantagens:
◼ Aproveitamento mais eficaz dos recursos naturais

◼ Favorecimento de populações de organismos benéficos


no agroecossistema
◼ Redução de insetos-praga

◼Maior proteção contra a erosão

Desvantagens
◼ Aumento de mão-de-obra, nos tratos culturais e na
colheita
◼ Competição entre as espécies

Salgado et al., 2006. Pesq. Agrop. Bras. 41(7): 1141-1147


Consórcio

Alface x couve-flor

Alface x cebolinha

Alface x cenoura
Alface e Cenoura

Negreiros, et al. 2002. Horticultura Brasileira 20(2): 514-520.


Embalagem
Processamento
▪Consumidores dispostos a pagar mais por uma alface
diferenciada:
❑ Características visuais e de sabor.
❑ Agregação de qualidade, higiene e comodidade.
▪ Mais procurados:
❑ Produtos embalados
❑Pré-processados, inclusive com atmosfera
modificada
Maistro L.C., 2001
Cuidados Especiais
▪ Antes da colheita:
❑ Exigências nutricionais

❑ Controles fitossanitários

❑ Manejo racional da água e solo

▪ Após a colheita:
❑ Reações químicas e físicas influenciam na qualidade

❑ Ação de microorganismos, menor vida útil do produto

❑ Resfriamento rápido, em câmara fria, para diminuir o

metabolismo e reduzir sua taxa respiratória


▪ Aumenta a vida útil em 4 dias
Doenças
◼ Inóculo primário
◼ inóculo secundário - abundante em
entre 20 e 30oC com UR superior a
90%.
◼ Disseminação - Ventos e
respingos de água de chuva ou
irrigação. O patógeno sobrevive em
restos de cultura não totalmente
decompostos.

◼ Cercospora longissima (Cug.) Sacc.


◼ Controle
◼ - Terrenos bem drenados.
-Espaçamento que permita boa aeração entre as
plantas.
- Utilizar sementes ou mudas sadias.
- Plantar cultivares adaptadas.
- Evitar o excesso de nitrogênio.
- Efetuar rotação por pelo menos um ano com culturas
de família diferente da alface.
- Eliminar os restos culturais.
◼ - Pulverizações as plantas jovens ou após o surgimento
dos primeiros sintomas com fungicidas protetores ou
sistêmicos.
Septoriose – manchas-das-folhas
Septoria lactucae Passerini ◼ Disseminação- alta
umidade e temperatura
na faixa de 10 a 28 °C.
◼ A umidade é
indispensável para a
produção, liberação,
disseminação pelo
vento e germinação dos
esporos.
Cirri de conídios exsudado de picnídios
◼ A penetração do fungo
no tecido do hospedeiro
ocorre pelos estômatos.
◼ Utilização de sementes sadias, rotação de
cultura por três ou mais anos, evitar
molhamento das folhas, e pulverização
com fungicidas.
Míldio ◼ Alta umidade e temp.
◼ Bremia lactucae entre 12 e 20 °C
◼ Todo o ciclo
◼ Cultivares resistentes
◼ Controle da irrigação
◼ Irrigar pela manhã
◼ Inicialmente as manchas
são angulares
◼ Esporângios disseminam
por água e vento
Talo oco – podridãoOcorre
moleno campo e pós-colheita -

Pectobacterium carotovorum (Jones) Waldee temperatura em torno de 30oC e
(Erwinia carotovora) umidade elevada do solo. Cheiro
ruim!
◼ Disseminação - sobrevive no
solo, mesmo na ausência de plantas
hospedeiras, e em superfícies de
equipamentos e água.

Controle
◼ - Espaçamento que permita boa aeração entre
as plantas.
◼ - Evitar o excesso de nitrogênio e irrigação.
◼ - Efetuar rotação por pelo menos dois anos com
gramíneas
◼ Fazer lavagem das plantas em solução de
vinagre, logo após a colheita, retirando-se as
folhas injuriadas.
Nematóide
◼ Meloidogyne spp. e de
Helicothylenchus dihystera
◼ A incorporação das leguminosas
mucuna-preta e crotalária, em cultivo
orgânico, reduziu a população de
Meloidogyne spp. em 42 e 51%,
respectivamente, em alface e repolho.
◼ A leguminosa feijão-de-porco causou
redução da população de nematóide
apenas nas parcelas com repolho apos
90 dias.
❑ Fitopatol. Bras. 31(2), mar - abr 2006
Trips
Vira-cabeça -Tomato spotted wiltvirus
Afídeo - Macrosiphumeuphorbiae
Consumo

Lavagem em água limpa. Água Sanitária (1colher sopa/litro


água limpa)

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