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Sabadal Trabalho

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Indice

CAPITULO I: Introdução................................................................................................................................. 2
1.1.Objetivos ............................................................................................................................................. 2
1.1.1. Objetivo geral .............................................................................................................................. 2
1.1.2. Objetivos especificos................................................................................................................... 2
CAPITULO II: Revisão Bibliografica ................................................................................................................ 3
Frame Relay .............................................................................................................................................. 3
2.1.Histórico .............................................................................................................................................. 3
2.1. Rede Frame Relay .............................................................................................................................. 4
2.3.Vantagens e Restrições ....................................................................................................................... 5
2.4.Características ..................................................................................................................................... 5
2.5.Circuitos Virtuais (Virtual Circuits) ...................................................................................................... 6
2.5.1. Permanent Virtual Circuit (PVC).................................................................................................. 6
2.5.2. Switched Virtual Circuit (SVC) ..................................................................................................... 7
2.6.Fluxo das informações .................................................................................................................... 7
2.7.Sinalização........................................................................................................................................... 8
2.7.1Aviso de Congestionamento ......................................................................................................... 8
2.7.2.Aviso Explícito de Congestionamento.......................................................................................... 9
2.7.3.Aviso Implícito de Congestionamento ......................................................................................... 9
2.7.4.Elegibilidade para Descarte ......................................................................................................... 9
2.7.5.Estado das Conexões ................................................................................................................. 10
2.7.6.Sinalização SVC........................................................................................................................... 11
2.9.Aplicações ......................................................................................................................................... 11
CAPITULO III: Metodologia de Pesquisa ..................................................................................................... 14
3.1. Metodos de Pesquisa ....................................................................................................................... 14
3.2. Instrumentos e materiais de pesquisa ............................................................................................. 14
CAPITULO IV: Conclusão ............................................................................................................................. 15
CAPITULO V: Referencias Bibliograficas...................................................................................................... 16

1
CAPITULO I: Introdução
O seguinte relatorio, tem como objetivo dar entendimento das Redes Frame Relay, que é uma
eficiente tecnologia de comunicação de dados usada para transmitir de maneira rápida e barata a
informação digital através de uma rede de dados, dividindo essas informações em frames
(quadros) a um ou muitos destinos de um ou muitos end-points.

1.1.Objetivos
1.1.1. Objetivo geral

◾ Descrever as redes Frame relay;

1.1.2. Objetivos especificos

◾ Fornecer uma visao geral de historia e evolucao das Redes Frame Relay;

◾ Falar da constituicao, caracteristicas e os beneficios do uso das redes Fame Relay;

◾ Explorar as aplicacoes e as vantagens e desvantagens das redes Frame relay;.

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CAPITULO II: Revisão Bibliografica
Frame Relay
O Frame Relay é uma tecnologia de comunicação de dados de alta velocidade que é usada em
muitas redes ao redor do mundo para interligar aplicações do tipo LAN, SNA, Internet e Voz.

Basicamente pode-se dizer que a tecnologia Frame Relay fornece um meio para enviar
informações através de uma rede de dados, dividindo essas informações em frames (quadros) ou
packets (pacotes). Cada frame carrega um endereço que é usado pelos equipamentos da rede para
determinar o seu destino.

A tecnologia Frame Relay utiliza uma forma simplificada de chaveamento de pacotes, que é
adequada para computadores, estações de trabalho e servidores de alta performance que operam
com protocolos inteligentes, tais como SNA e TCP/IP. Isto permite que uma grande variedade de
aplicações utilize essa tecnologia, aproveitando-se de sua confiabilidade e eficiência no uso de
banda.

2.1.Histórico
No fim da década de 80 e início da década de 90, vários fatores combinados demandaram a
transmissão de dados com velocidades mais altas:

• A migração das interfaces de texto para interfaces gráficas;

• O aumento do tráfego do tipo rajada (bursty) nas aplicações de dados;

• O aumento da capacidade de processamento dos equipamentos de usuário (PCs, estações


de trabalho, terminais Unix, entre outros);

• A popularização das redes locais e das aplicações cliente / servidor;

• A disponibilidade de redes digitais de transmissão.

Nessa época o Bell Labs (EUA) desenvolvia a tecnologia ISDN e o protocolo Frame Relay era
parte desse conjunto. Entretanto, devido a suas características, o protocolo foi desmembrado e
evoluiu como um serviço de rede independente, com padrões e recomendações elaborados por
órgão internacionais de Telecomunicações.

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2.1. Rede Frame Relay
Uma rede Frame Relay é composta por:

• Equipamentos de usuários (PCs, estações de trabalho, servidores, computadores de grande


porte, etc.) e suas respectivas aplicações;

• Equipamentos de acesso com interface Frame Relay (bridges, roteadores de acesso,


dispositivos de acesso Frame Relay - FRAD, etc.);

• Equipamentos de rede (switches, roteadores de rede, equipamentos de transmissão com


canais E1 ou T1, etc.).

A conversão dos dados para o protocolo Frame Relay é feita pelos equipamentos de acesso. Os
frames gerados são enviados aos equipamentos de rede, cuja função é basicamente transportar esse
frames até o seu destino, usando os procedimentos de chaveamento ou roteamento próprios do
protocolo.

A rede Frame Relay é sempre representada por uma nuvem, já que ela não é uma simples conexão
física entre 2 pontos distintos. A conexão entre esses pontos é feita através de um circuito virtual
(virtual circuit) configurado com uma determinada banda. A alocação de banda física na rede é
feita pacote a pacote, quando da transmissão dos dados.

A figura a seguir apresenta uma rede Frame Relay.

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2.3.Vantagens e Restrições
A tecnologia Frame Relay oferece vários benefícios, quando comparada com outras tecnologias:

• Custo de propriedade reduzido (equipamentos mais simples);

• Padrões estáveis e largamente utilizados, o que possibilita a implementação de plataformas


abertas e plug-and-play;

• Overhead reduzido, combinado com alta confiabilidade;

• Redes escaláveis, flexíveis e com procedimentos de recuperação bem definidos;

• Interoperabilidade com outros protocolos e aplicações, tais como ATM e TCP/IP.

Entretanto, para as vantagens do Frame Relay serem efetivas, 2 requisitos devem ser atendidos:

• Os equipamentos de usuário devem utilizar aplicações com protocolos inteligentes, que


controle o fluxo das informações enviadas e recebidas;

• A rede de transporte deve ser virtualmente a prova de falhas.

2.4.Características
O protocolo Frame Relay é resultado da combinação das funcionalidades de multiplexação
estatística e compartilhamento de portas do X.25, com as características de alta velocidade e baixo
atraso (delay) dos circuitos TDM.

O Frame Relay é um serviço de pacotes que organiza as informações em frames, ou seja, em


pacotes de dados com endereço de destino definido, ao invés de coloca-los em slots fixos de tempo,
como é o caso do TDM. Este procedimento permite ao protocolo implementar as características
de multiplexação estatística e de compartilhamento de portas.

Considerando o modelo OSI para protocolos, o Frame Relay elimina todo o processamento da
camada de rede (layer 3) do X.25. Apenas algumas funcionalidades básicas da camada de enlace
de dados (layer 2) são implementadas, tais como a verificação de frames válidos, porém sem a
solicitação de retransmissão em caso de erro.

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Desta forma, as funcionalidades implementadas nos protocolos de aplicação, tais como verificação
de seqüência de frames, o uso de frames de confirmações e supervisão, entre outras, não são
duplicadas na rede Frame Relay.

A figura a seguir mostra o uso do modelo em camadas para o Frame Relay e suas aplicações.

A eliminação dessas funcionalidades simplifica o protocolo, permite altas taxas de processamento


de frames e, conseqüentemente, um atraso (delay) menor que o do X.25, embora seja maior que o
do TDM, que não tem nenhum processamento associado.

Para permitir a eliminação de tais funcionalidades da rede Frame Relay, os equipamentos de


usuários devem garantir a transmissão de informações fim-a-fim sem erros. Felizmente, a maioria
desses equipamentos, principalmente aqueles destinados a aplicações do tipo LAN, já tem
inteligência e capacidade de processamento para executar essa funcionalidade.

2.5.Circuitos Virtuais (Virtual Circuits)


A tecnologia Frame Relay é baseada no uso de Circuitos Virtuais (VC's). Um VC é um circuito de
dados virtual bidirecional configurado entre 2 portas quaisquer da rede, que funciona como um
circuito dedicado. Existem 2 tipos de VC's, conforme descrito a seguir:

2.5.1. Permanent Virtual Circuit (PVC)


O PVC foi primeiro tipo de circuito virtual padronizado para o Frame Relay a ser implementado.
Ele é configurado pelo operador na rede através do sistema de Gerência de Rede, como sendo uma
conexão permanente entre 2 pontos. Seu encaminhamento através dos equipamentos da rede pode
ser alterado ao longo do tempo devido à falhas ou reconfigurações de rotas, porém as portas de
cada extremidade são mantidas fixas e de acordo com a configuração inicial.

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A configuração dos PVC's requer um planejamento criterioso para levar em consideração o padrão
de tráfego da rede e o uso da banda disponível. Sua utilização é destinada a aplicações permanente
e de longo prazo e são uma alternativa aos circuitos dedicados dos sistemas TDM com boa relação
custo / benefício.

2.5.2. Switched Virtual Circuit (SVC)


O SVC também foi padronizado para o Frame Relay desde o princípio, mas só foi implementado
mais recentemente, quando surgiram novas demandas de mercado. Ele é disponibilizado na rede
de forma automática, sem intervenção do operador, como um circuito virtual sob demanda, para
atender, entre outras, as aplicações de Voz que estabelecem novas conexões a cada chamada. O
estabelecimento de uma chamada usando o protocolo de sinalização do SVC (ITU-T Q.933) é
comparável ao uso normal de telefone, onde a aplicação de usuário especifica um número de
destinatário para completar a chamada, e o SVC é estabelecido entre as portas de origem e destino.

O estabelecimento de SVC's na rede é mais complexo que os PVC's, embora seja transparente para
o usuário final. A conexões devem ser estabelecidas de forma dinâmica na rede, atendendo as
solicitações de destino e banda das diversas aplicações de usuários, e devem ser acompanhadas e
cobradas de acordo com o serviço fornecido.

Enquanto o PVC oferece o ganho relativo ao uso estatístico de banda do Frame Relay, o SVC
propicia a conectividade entre quaisquer pontos de origem e destino, o que resulta em flexibilidade
e economia para o projeto da rede.

2.6.Fluxo das informações


O fluxo básico das informações em uma rede Frame Relay é descrito a seguir:

• As informações são enviadas através da rede Frame Relay usando o DLCI, que especifica
o destinatário do frame;

• Se a rede tiver algum problema ao processar o frame devido à falhas ou ao


congestionamento nas linhas de dados, os frames são simplesmente descartados;

• A rede Frame Relay não executa a correção de erros, pois ela considera que o protocolo da
aplicação de usuário executa a recuperação de falhas através da solicitação de
retransmissão dos frames perdidos;

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• A recuperação de falhas executada pelo protocolo da aplicação, embora confiável,
apresenta como resultado o aumento do atraso (delay), do processamento de frames e do
uso de banda, o que torna imprescindível que a rede minimize o descarte de frames;

• A rede Frame Relay requer circuitos da rede de transmissão com baixas taxas de erros e
falhas para apresentar boa eficiência;

• Em redes de transmissão de boa qualidade, o congestionamento é de longe a causa mais


freqüente de descarte de frames, demandando da rede Frame Relay a habilidade de evitar
e reagir rapidamente ao congestionamento como forma de determinar a sua eficiência.

2.7.Sinalização
Embora o protocolo Frame Relay tenha sido desenvolvido para ser o mais simples possível, e a
sua premissa básica determinar que os eventuais problemas de erros da rede deveriam ser
resolvidos pelos protocolos dos equipamentos de usuário, surgiram ao longo do tempo
necessidades que levaram os órgão de padronização a definir mecanismos de sinalização para três
tipos de situações:

• Aviso de congestionamento;

• Estado das conexões;

• Sinalização SVC.

Entretanto, a implementação desses mecanismos é opcional e, embora a rede seja mais eficiente
com a sua adoção, os equipamentos que não os implementam devem atender pelo menos as
recomendações básicas do Frame Relay.

2.7.1Aviso de Congestionamento
A capacidade de transporte da Rede Frame Relay é limitada pela sua banda disponível. Conforme
o tráfego a ser transportado aumenta, a banda vai sendo alocada até o limiar onde não é possível
receber o tráfego adicional. Quando atinge esse limiar, a rede é considerada congestionada, embora
ainda possa transportar todo o tráfego entrante.

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Caso os equipamentos de usuário continuem a enviar tráfego adicional, a rede é levada ao estado
de congestionamento severo, o que provoca a perda de pacotes por falta de banda. Nesse estado,
os procedimentos de reenvio de pacotes perdidos dos equipamentos usuários concorrem com o
tráfego existente e a rede entra em acentuado processo de degradação.

Para evitar esse tipo de situação, foram definidos os seguintes mecanismos de aviso de
congestionamento:

2.7.2.Aviso Explícito de Congestionamento


Este mecanismo utiliza os bits FECN e BECN do cabeçalho do frame, descrito anteriormente, para
avisar os equipamentos de usuários sobre o estado da rede.

A identificação do congestionamento é feita pelo equipamento B, baseado no estado de seus


buffers internos ou no tamanho de suas filas de frames a enviar. Nesse momento B ativa o bit
FECN nos frames a serem enviados para avisar que a rede está congestionada. Desta forma todos
os equipamentos de rede e de usuário envolvidos no caminho entre B e o destino dos DLCIs
afetados tomam conhecimento desse fato. Dependendo da inteligência do protocolo da aplicação
de usuário, procedimentos de recuperação de falha podem ser iniciados.

2.7.3.Aviso Implícito de Congestionamento


Alguns protocolos dos equipamentos de aplicação, como o TCP/IP, possuem mecanismos para
verificar o congestionamento da rede. Esses protocolos analisam, por exemplo, o atraso (delay) de
resposta dos frames enviados ou a perda de frames, para detectar de forma implícita se a rede está
congestionada.

Esses protocolos limitam o envio de tráfego para a rede por meio de uma janela de tempo, que
permite o envio de um determinado número de frames antes que uma resposta seja recebida.
Quando detecta que um congestionamento está ocorrendo, o protocolo reduz a janela de tempo, o
que reduz o envio de frames, diminuindo o carregamento da rede.

2.7.4.Elegibilidade para Descarte


Alguns equipamentos de usuário não têm inteligência ou capacidade de processamento para
analisar os avisos de congestionamento, que de fato são a parte opcional do padrão Frame Relay.
Entretanto, como parte do padrão básico do Frame Relay existe no cabeçalho do protocolo o bit

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DE que, se ativado, indica aos equipamentos da rede que o frame pode ser descartado em caso de
congestionamento.

Para definir o procedimento de ativação do bit DE, o padrão Frame Relay definiu o CIR
(Committed Information Rate), que representa a capacidade média de informação de um circuito
virtual. Para cada VC a ser ativado na rede, o usuário deve especificar o CIR de acordo com a
necessidade de sua aplicação. Normalmente o CIR é especificado como sendo uma porcentagem
da capacidade máxima da porta física onde é conectado o equipamento de aplicação do usuário,
ou seja, para uma porta de 64 kbits/s, por exemplo, pode-se adotar um CIR de 32 kbits/s (50%) a
ser configurado para o VC.

Desta forma, tanto os equipamentos de usuário como os equipamentos de rede passam a ativar o
bit DE toda vez que um frame a ser enviado ultrapasse o CIR configurado para o respectivo VC.
Isto implica que, em caso de congestionamento, os frames que possuem o bit DE ativado são
preferencialmente descartados para tentar normalizar o carregamento da rede.

Quando o descarte de frames com o bit DE ativado não é suficiente para acabar com o
congestionamento da rede, qualquer tipo de frame é descartado, independente do estado do bit DE.

2.7.5.Estado das Conexões


Este tipo de sinalização define como os equipamentos de usuário e os equipamentos da rede Frame
Relay podem comunicar o status das portas e dos vários VC's configurados para cada porta. São
utilizados alguns frames especiais com DLCI's específicos que são trocados entre a rede e as
aplicações de usuário.

Esses frames monitoram o estado da conexão e fornecem as seguintes informações:

• Estado ativo ou não da interface ou porta;

• Os DLCI's válidos definidos para uma determinada porta ou interface;

• O estado de cada VC, como por exemplo se ele está congestionado ou não.

Vale ressaltar que, como esta sinalização é opcional no atendimento ao padrão Frame Relay, nem
todos os equipamentos, seja de rede ou de usuário, possuem este tipo de funcionalidade
implementada.

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2.7.6.Sinalização SVC
A sinalização SVC trata apenas do estabelecimento e controle de um determinado SVC, de forma
automática na rede. Diferente dos 2 tipos de sinalização anteriores, onde o resultado da sinalização
é informado aos operadores da rede Frame Relay, a sinalização SVC não informa qual o estado
atual da rede. Ela é apenas um procedimento para estabelecer um SVC de acordo com a demanda
de uma determinada aplicação de usuário.

2.9.Aplicações
As aplicações típicas da tecnologia Frame Relay são apresentadas a seguir.

Interligação de Redes LAN

A interligação das redes LAN de vários escritórios compondo uma rede WAN, é uma aplicação
típica para o uso da tecnologia Frame Relay. O tráfego usual das redes de dados é normalmente de
2 tipos: interativo (comando - resposta), ou seja, solicitação de usuários e aplicações clientes e
respostas de aplicações servidoras, e por rajadas (bursty), quando grandes quantidades de dados
são transferidas de forma não contínua.

O Frame Relay, através de roteadores ou equipamentos de acesso (FRAD) instalados nos


escritórios, permite utilizar uma porta única em cada escritório para compor redes do tipo malha
(meshed) onde a comunicação de um escritório com todos os outros é possível sem a complexidade
do uso de múltiplas portas e múltiplos circuitos dedicados.

Interligação SNA - LAN

A tecnologia Frame Relay possui facilidades de encapsulamento de múltiplos protocolos. O


protocolo da tecnologia SNA pode ser utilizado sobre o Frame Relay para interligar computadores
de grande porte com escritórios, agências bancárias e outras aplicações onde o acesso a esses
computadores de missão crítica se faz de forma remota.

O tempo de latência (delay), as taxas de transferência de dados, a disponibilidade e o


gerenciamento de rede oferecidos pelo Frame Relay, torna esse tipo de aplicação de missão crítica
viável e com custos aceitáveis.

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Estas funcionalidades permitem aos roteadores e dispositivos de acesso Frame Relay (FRAD), que
fornecem a conectividade de rede, suportarem o tráfego de sistemas SNA, sensíveis a atrasos
(delays), e de redes LAN simultaneamente com o desempenho adequado.

Ainda nesse mesmo ambiente, os equipamentos Frame Relay possuem interfaces prontas para o
protocolo SDLC, e para sistemas BSC.

Voz sobre Frame Relay (VoFR)

A tecnologia Frame Relay também possui facilidades para o transporte de Voz, fax e sinais de
modens analógicos atendendo os requisitos de atraso (delay) específicos para esse tipo de
aplicação.

Para a maioria dos administradores de rede de Voz e dados, a possibilidade de transportar a Voz
proveniente de PABX's, sinais de fax e de modens, e dados através da mesma porta Frame Relay
e usando procedimentos comuns de gerenciamento e manutenção atende os requisitos de redução
de custos e de complexidade das grandes redes corporativas.

Deve-se entretanto levar em consideração a qualidade do serviço prestado pela rede multisserviços
de terceiros para que o resultado nas aplicações de Voz, fax e modem possam ainda atender os
requisitos aplicáveis aos serviços convencionais.

Interação Frame Relay - ATM

Para buscar aumentar a interoperabilidade do Frame Relay com outros protocolos de dados, o FR
Fórum e o ATM Fórum, os órgãos responsáveis pelo desenvolvimento de Acordos de
Implementação (IA's), desenvolveram padrões para interligar equipamentos dessas tecnologias
através de PVC's.

Foram padronizadas duas formas de interoperabilidade. A primeira, chamada de Frame


Relay/ATM Network Interworking for PVC's, padroniza uma funcionalidade responsável pelo
encapsulamento dos PVC's para que os mesmos possam ser transportados indistintamente nas
redes da 2 tecnologias. Seu uso típico ocorre quando a rede Frame Relay tem com núcleo uma rede
ATM, para otimizar ainda mais o uso de banda e a segurança.

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A segunda forma de interoperabilidade, chamada de Frame Relay/ATM Service Interworking for
PVC's, padroniza uma funcionalidade responsável pela conversão dos protocolos (FR <--> ATM),
que pode ser incorporada tantos aos equipamentos de acesso como aos equipamentos da rede. Seu
uso típico ocorre quando o usuário possui redes Frame Relay em alguns escritórios que devem se
interligar com a rede ATM da matriz.

Interação com outros protocolos

Outras aplicações vem sendo desenvolvidas para o uso da tecnologia Frame Relay. Atualmente
muitos acessos a internet ou a redes IP, e mesmos serviços VPN utilizam como meio de transporte
das informações as redes Frame Relay, para otimizar o projeto da rede e simplificar os processos
de ativação e reconfiguração.

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CAPITULO III: Metodologia de Pesquisa
3.1. Metodos de Pesquisa
Para o alcance do meu objetivo, utilizei uma metodologia qualitativa, no qual fiz a recolha,
leitura e interpretacao da informacao pesquisada.

3.2. Instrumentos e materiais de pesquisa


◾ Microsoft word;

◾ Google chrome;

◾ Manuais publicados;

◾ Telemovel;

◾ Computador.

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CAPITULO IV: Conclusão
A tecnologia Frame Relay é aplicável em inúmeros casos principalmente para compor as redes
WAN (inter-offices) dos usuários finais, através dos recursos das redes multisserviços implantadas
pelos prestadores de serviços existentes no mercado.

Entretanto, a migração de redes convencionais, baseadas em circuitos dedicados, para redes Frame
Relay torna-se um desafio, visto que os requisitos de confiabilidade, desempenho e performance
do usuário final devem ser atendidos na nova tecnologia, e os prestadores de serviço buscam
maximizar os ganhos obtidos com a implantação dessas redes estatísticas.

O usuário final deve fazer um planejamento detalhado para compor a nova rede WAN de forma a
continuar atendendo os seus próprios requisitos, e fazer um plano de migração que indique passo
a passo as atividades a serem executadas, os recursos necessários e os resultados esperados.

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CAPITULO V: Referencias Bibliograficas
[1] https://www.teleco.com.br/tutoriais/tutorialfr/pagina_1.asp

[2] https://academiaderedes.com/conteudos/redes-wan/frame-relay/

[3] https://knoow.net/ciencinformtelec/informatica/frame-relay/

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