Martinsetal 2015-NanotecnologiaemAlimentos
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RESUMO
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Perspectivas da Ciência e Tecnologia, v.7, n. 2, (2015)
ABSTRACT
Nanotechnology, part of the technology responsible for the use of nanoscale materials, contributes
to obtaining products with unique functional properties. Due to these properties, it has been
employed in various forms and applications, including mainly nanoparticles, which help in control
of fertilizer release and precision agriculture and act as anti-caking additives, antimicrobial and
coating agent for foods; nanocapsules, responsible for increased stability, bioavailability and control
of kinetics release of interest substances; and nanocomposites, hybrid materials that exhibit at least
one nanomaterial in their composition and have wide application in the packaging industry due to
increased barrier properties. Currently, there is a great tendency in the studies for the development
of biodegradable packaging with additional properties such as active packaging, which ensures
greater stability and protection of packaged food, and smart packaging, that provide unique
information on the conditions of the product through the presence of indicators or sensors.
However, for nanotechnology consolidation in the world market, it is necessary a greater
availability of information on benefits and risks of use in food, helping consumers to have
arguments to acquire or reject a product that incorporates this technology. For this purpose, new
studies involving product development and toxicological studies are important for defining the
international regulations and the promotion of nanotechnology.
Keywords: nanocomposites; packages; nutrients delivery system; consumers.
INTRODUÇÃO
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Isto somente será possível a partir da divulgação de informações necessárias para a formação de um
conhecimento básico que possibilitará ao consumidor decidir pela aceitação ou rejeição do produto
final (SILVA et al., 2012).
O presente trabalho tem como objetivo revisar os aspectos tecnocientíficos da
nanotecnologia, mencionando principalmente as diferentes formulações e aplicações empregadas na
indústria alimentícia e os futuros desafios que envolvem o uso desta tecnologia.
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ASPECTOS TECNOLÓGICOS
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APLICAÇÕES AGROINDUSTRIAIS
O uso da nanotecnologia na área de alimentos é cada vez mais evidente. Uma variedade de
ingredientes alimentares, sistemas de encapsulamento e materiais de contato com alimentos como
embalagens e utensílios já está disponível em alguns países (GREINER, 2009).
O advento da nanotecnologia pode ainda acarretar em melhorias na produção e nas técnicas
de processamento; avanços no desenvolvimento de materiais para embalagens, aumentando a vida
de prateleira; modificações de sabor, textura e sensação; monitoramento da qualidade e do frescor
do alimento; redução de teor de gordura; absorção de nutrientes aprimorada; melhoria da
rastreabilidade e segurança dos produtos alimentares (GREINER, 2009; DASGUPTA et al., 2015;
HANDFORD et al., 2014; HANDFORD et al., 2015). A Figura 2 relaciona as principais
possibilidades de uso da nanotecnologia no setor agroindustrial, influenciando desde a produção
agrícola até a relação com os consumidores.
PRODUÇÃO AGRÍCOLA
CAI et al., (2014) adicionaram nanoargilas aos fertilizantes tradicionais para retenção de
nitrogênio e prevenção da lixiviação e obtiveram uma nutrição suficiente para os cultivos. Além
disso, foi observado em outro trabalho cientifico que nanopartículas de dióxido de silício (SiO2)
aprimoraram a germinação de sementes de tomate (Lycopersicum esculentum) (MANZER &
MOHAMED, 2014).
Outro fator crucial nas produções agrícolas é a qualidade da água utilizada. Novas técnicas
utilizando nanotecnologia têm apresentado aplicações eficientes no controle de qualidade da água.
As nanopartículas de prata (Ag) (Figura 3) se mostraram promissoras para a desinfecção das águas,
devido à produção de espécies reativas de oxigênio que clivam o DNA de bactérias e vírus e que,
por tal propriedade, acarretam uma vasta gama de possíveis aplicações (GREINER, 2009;
DASGUPTA et al, 2015).
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Diversos materiais que entram em contato com o alimento tiveram mudanças significativas
após o desenvolvimento da nanotecnologia, como as propriedades antimicrobianas de superfícies,
resistência às ranhuras e corrosão e características antireflexivas. Exemplos incluem as
nanopartículas de prata presentes em refrigeradores domésticos, as nanocerâmicas utilizadas em
fritadeiras, nanocompostos inorgânicos de coloração preta para revestimento de placas de alumínios
e frigideiras que melhoram as propriedades de condução térmica dos utensílios domésticos,
reduzindo o tempo de cozimento. Os nanofiltros, além da dessalinização da água, também podem
ser aplicados diretamente em processos alimentícios para a obtenção de produtos lácteos sem
lactose e cafés descafeinados e ainda remoção de toxinas (BOUWMEESTER et al., 2009;
GREINER, 2009; HANDFORD et al., 2014).
ADITIVOS ALIMENTÍCIOS
A utilização de certos nanomateriais como aditivos alimentares também tem sido objetivo de
estudo e de patentes para ganho de sabor, cor, propriedades reológicas, estabilidade durante
processamento e aumento da vida de prateleira dos produtos alimentícios (HANDFORD et al.,
2014). Nanopartículas de SiO2, TiO2 e Ag são empregadas, respectivamente, como agente
antiaglomerante, agente de revestimento e agente antimicrobiano. Uma das principais utilizações
envolve as nanopartículas de TiO2 em chocolates, queijos, iogurtes, refrigerantes, molhos de
saladas, entre outros. Corantes alimentícios também podem ser aplicados na escala nanométrica,
como, por exemplo, licopeno sintético em pó com granulometria de 100 nm para adição em
refrigerantes e outros produtos alimentares (GREINER, 2009; HANDFORD et al., 2014).
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Uma gama de produtos baseados nessa técnica já está disponível no mercado para consumo
direto ou indireto. ASSIS et al., (2012) mencionam como produtos comerciais as nanocápsulas de
óleo de peixe (rico em ácido graxo ômega-3), de β-caroteno e de óleo de colza (carotenoides e
vitamina E). HANDFORD et al., (2014) relatam a nanoencapsulação de microrganismos
probióticos para incorporação em alimentos e bebidas, como leites fermentados, iogurtes, queijos,
entre outros. O benefício do consumo desses alimentos está atrelado ao aumento da microflora
intestinal e à consequente promoção da saúde gastrointestinal.
A empresa alemã Aquanova® desenvolveu um sistema de transporte baseado em
nanomicelas conhecido como NovaSOL®, que já foi aplicado para introduzir ácido benzoico, ácido
cítrico, ácido ascórbico, vitamina A e E, β-caroteno, luteína e ácido ômega-3 em alimentos e
bebidas. Outro sistema é o NanoClusterTM, usado em uma bebida em pó de chocolate, chamado de
Slim shake de chocolate, que afirma ser suficientemente doce sem açúcar ou adoçantes,
incorporando cacau em nanopartículas (GREINER, 2009).
As características sensoriais também podem ser modificadas através destes sistemas de
liberação. É possível, através da nanoencapsulação, reduzir a degradação de substâncias voláteis
durante processamento e armazenamento, garantindo a qualidade e aumentando a vida de prateleira
do produto; mascarar sabores e odores indesejados, prevenindo a interação entre as substâncias
bioativas e os receptores de sabor na superfície da mucosa oral; ou ainda garantir a dissolução das
nanocápsulas no contato com a água ou a saliva, providenciando um alto impacto de sabor do
produto (GREINER, 2009).
A Figura 4 resume as duas principais aplicações das nanoencapsulações, visando à qualidade
do produto final.
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Representando a terceira maior indústria do mundo, com 2% do Produto Interno Bruto (PIB)
dos países desenvolvidos, as embalagens possuem importantes funções nos diversos setores da
economia, prova disso é a utilização dos níveis de produção de embalagens serem utilizado como
um indicador econômico. Na indústria de alimentos, sua importância não é diferente
(MIHINDUKULASURIYA & KIM, 2014). Segundo Azeredo (2012), a função de maior destaque é
a proteção, onde as propriedades de barreira contra fatores externos favorecerão o transporte e a
estocagem do produto final. Estes fatores compreendem desde a umidade, o oxigênio (O2) e o
dióxido de carbono (CO2) presentes no ar atmosférico, até microrganismos, partículas sólidas em
suspensão no ar, choques mecânicos e vibrações. Outras funções das embalagens incluem a
contenção de determinada quantidade do produto, favorecendo as etapas de comercialização e
utilização pelo consumidor; a transmissão de informações úteis sobre o produto, o que pode conferir
atração e identificação pelo consumidor; e a conveniência, garantindo facilidade e maior
aproveitamento para o consumo (GREINER, 2009; AZEREDO, 2012; MIHINDUKULASURIYA
& KIM, 2014).
Embalagens à base de vidro ou metal apresentam ótimas propriedades de barreira, porém as
embalagens plásticas são as mais empregadas atualmente devido à sua baixa massa, a formabilidade
e versatilidade e os baixos custos de produção (MIHINDUKULASURIYA & KIM, 2014). Este tipo
de embalagem possui intensa interação com o ambiente, facilitando a ocorrência dos fenômenos já
citados e afetando a segurança e qualidade do produto final. Uma forma de aperfeiçoamento para a
utilização destas embalagens é o emprego de nanocompósitos (BOUWMEESTER et al., 2009;
HANDFORD et al.,2014; DASGUPTA et al., 2015).
Os primeiros nanocompósitos poliméricos incorporaram nanopartículas de argila em sua
composição e apresentaram excelentes propriedades térmicas e mecânicas, estabilidade à umidade e
maior durabilidade. As aplicações deste tipo de embalagem ocorrem em alimentos de origem
animal, como carnes processadas, queijos e produtos lácteos, e cereais e doces (GREINER, 2009;
ASSIS et al., 2012).
Greiner (2009) cita ainda duas embalagens diferentes em seu trabalho de revisão. A
primeira, desenvolvida pela empresa alemã Bayer AG, é um filme composto de poliamida com
copolímero de polietileno vinil álcool (EVOH) com nanoargila. A Durethan® KU 2-2601
apresentava uma permeação de gás eumidade mais reduzida, além de reforço no brilho e rigidez. A
segunda, Imperm®, desenvolvido por Nanocor® Inc. (EUA), foi indicada para utilização em
camadas múltiplas nas garrafas de politereftalato de etileno (PET), minimizando a perda de CO 2 em
bebidas e aumentando o frescor e o prazo de validade. Estas ainda apresentavam maior leveza e
resistência mecânica que as de vidro.
MOURA et al., (2012) realizaram um experimento com filmes nanocompósitos de prata em
diferentes tamanhos nanométricos com hidroxipropilmetilcelulose e comprovou que os de menor
tamanho apresentavam maior proteção contra vapores de água, microorganismos como Escherichia
coli e Staphylococcus aureus, e boas propriedades mecânicas. Este trabalho ainda sinaliza para uma
das novas tendências, o uso de polímeros biodegradáveis como os derivados de celulose.
Outras duas tendências no setor de embalagens envolvem o desenvolvimento de embalagens
funcionais, ou seja, que apresentam propriedades adicionais em relação às embalagens tradicionais.
Estas duas inovações estão atreladas as funções de proteção e informação das embalagens.
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EMBALAGENS ATIVAS
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EMBALAGENS INTELIGENTES
Os indicadores são substâncias que irão reagir quimicamente com o alimento e indicar a
informação desejada visualmente (AZEREDO, 2012). Contrariando os indicadores, os sensores são
pequenos dispositivos combinados a um componente biológico que interage com o substrato alvo,
através de reações químicas e biológicas, e a um transdutor de sinais; este converte os processos de
biorreconhecimento em sinais amplificados e mensuráveis. O transdutor age como uma interface,
transformando a energia da reação em massa, carga, calor ou luz. Esse sinal é captado por um
detector que filtra, amplifica e transfere para um dispositivo de coleta das informações (GOMES et
al., 2015).
Um exemplo do uso de indicadores é a utilização de nanopartículas de TiO2 como variante
do indicador de oxigênio. Para tal fim, são necessários ainda a presença de um corante com
propriedades de redução e oxidação (redox) e um fonte doadora de elétrons. Todos estes
componentes são encapsulados em um transportador polimérico e a detecção ocorre por um
mecanismo em cadeia, exemplificado na Figura 7.
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Inicialmente, ocorre a excitação dos elétrons de valência do indicador para uma banda de
condução, pela ação da radiação ultravioleta (1 e 2). A fonte doadora de elétrons, neste caso o
glicerol, doa elétrons para a banda de valência do indicador, favorecendo com que os elétrons
excitados participem de uma reação redox com o corante (3). A etapa de redução do corante, por
exemplo azul de metileno (AM), garante uma coloração incolor ao mesmo (4). A medida que o
meio aumente a concentração de O2, o corante tende a ser oxidado novamente (5), apresentando
uma coloração azul cada vez mais intensa (MIHINDUKULASURIYA & KIM, 2014).
Veiga-Santos e colaboradores (2011) desenvolveram filmes biodegradáveis a partir de
amido de mandioca, abundante e de baixo custo, com adição de extratos de uva e espinafre como
indicadores de pH. Os resultados do trabalho indicaram que houve influência nas propriedades
mecânicas e de barreira contra umidade do filme pela adição destes extratos, sendo os filmes com
extrato de uva aqueles com maior variação de coloração em diferentes pH’s e, portanto, maior
efetividade como indicador de degradação de alimentos.
Assim como os indicadores, a tecnologia de nanossensores é uma ferramenta valiosíssima
para a obtenção de informações sobre contaminantes microbianos ou ainda substâncias alergênicas,
devido à alta especificidade e confiabilidade. Pilolli e colaboradores (2013) ressaltam a importância
do uso de biossensores para o controle da presença de alergênicos em alimentos, o que seria uma
estratégia para solucionar este problema de saúde pública que vem ganhando cada vez mais
destaque, devido à necessidade do consumidor evitar totalmente alimentos contendo certos
alergênicos em qualquer quantidade.
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Benefícios
17%
Riscos
14%
59% Peso Igual
10%
Não Souberam
Responder
Outro artigo, escrito por ENGELMANN et al., (2013), enfatiza a ausência e a necessidade
de um marco regulatório, delimitando a elevada projeção em âmbito industrial e comercial da
nanotecnologia devido aos seus altos rendimentos. Também é destacado o momento desafiador para
os profissionais da área de Direito, visto que há a necessidade do conhecimento multidisciplinar da
gestão dos riscos nanotecnológicos. Um grande avanço alcançado pelo Brasil foi relatado pelo
PORTAL BRASIL (2015): a adesão do Brasil ao NanoReg, um projeto de regulamentação
internacional da nanotecnologia, envolvendo 64 instituições e 16 países europeus, além de
Austrália, Canadá, Coreia do Sul, Estados Unidos e Japão.
PERSPECTIVAS
CONCLUSÕES
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AGRADECIMENTOS
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