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Fisical, Sons

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Universidade Federal de Mato Grosso

Instituto de Física
Física Conceitual

Trabalho sobre os sons

Cuiabá - Brasil
21 de outubro de 2023
Definição de Som.
O som é uma onda capaz de propagar-se pelo ar e por outros meios a
partir da vibração de suas moléculas. Os sons são percebidos por nós
quando eles incidem sobre o nosso aparelho auditivo, que são traduzidos
em estímulos elétricos e direcionados ao nosso cérebro, que os interpreta.
Os seres humanos são capazes de ouvir uma faixa de frequências
sonoras, chamada de espectro audível, que se estende entre 20 Hz e 20.000
Hz, aproximadamente. Os sons de frequências menores que 20 Hz são
chamados de infrassons, enquanto os sons de frequências superiores a
20.000 Hz são chamados de ultrassons. Outros animais, tais como cães,
gatos e morcegos são capazes de ouvir faixas muito mais amplas de
frequências.
A velocidade com que as ondas sonoras são propagadas depende,
exclusivamente, das características do meio em que se deslocam, no ar, a
velocidade do som é de aproximadamente 340 m/s. Como o som tem
propriedades ondulatórias, ele pode sofrer diversos fenômenos, tais como a
reflexão, refração, difração e também interferência. Nesse último, duas ou
mais ondas sonoras podem tanto ser anuladas quanto ser somadas, de
acordo com a posição em que se encontram.

1. Definição de ruído.

Define-se ruído, como sendo um som sem interesse ou desagradável


para quem escuta. O ruído (som) pode ser mais ou menos intenso,
composto por uma só tonalidade ou composto por várias e a sua
propagação varia consoante o meio em que o receptor se encontra. O som
do ruído, que é algo desagradável chega até nossos ouvidos a partir de
ondas sonoras, e ele se propaga por materiais sólidos, líquidos e gasosos,
como o ferro, a água e o ar. sendo assim, as ondas sonoras precisam de um
meio material para se propagar, e se propagam com velocidades diferentes,
de acordo com o meio material.

2 Definição de música.
Música é uma palavra de origem grega vem de musique
téchne, a arte das musas – e se constitui, basicamente, de uma
sucessão de sons, entremeados por curtos períodos de silencio,
organizada ao longo de um determinado tempo. Assim, é uma
combinação de elementos sonoros que são percebidos pela
audição, as vezes agradáveis e as vezes nem tanto. Da mesma
forma que o ruído, a música se propaga através de ondas sonoras, e
precisam de um meio material para se propagar, também com
velocidades diferentes, de acordo com o meio material.

3 Definição de Altura relacionada ao som.

A altura, quando falamos em som, estamos falando de frequência,


são sons altos, são aqueles que apresentam grandes frequências, também
chamados de sons agudos, e os sons baixos que por sua vez, são aqueles
que apresentam baixas frequências, tratando-se, portanto, de sons graves.
Um exemplo de som agudo é o violino que trabalha com altas frequências,
e um exemplo de som grave é o contrabaixo, assim como o violino, ele
também é um instrumento de corda , mas que emite baixas frequências, ou
seja, sons graves devido a espessura de suas cordas serem bem mais
grossas.

4 Intensidade sonora e volume.

A intensidade sonora está associada aquilo que nós comumente


chamamos de volume. A diferença entre um som intenso - ou forte - e um
som fraco vem da amplitude de vibração da onda. Quanto maior a
amplitude da onda, maior a pressão que a onda irá exercer no ar. A
Intensidade do som, ou volume do som, é um termo usado para definir se
um som é fraco ou forte, isso acontece quando mexemos no botão de
volume de um aparelho de som, estamos alterando a intensidade da música.
Falando em termos físicos, a intensidade é o valor médio do fluxo de
energia por unidade de área perpendicular à direção de propagação, medida
em watt por metro quadrado (W/m2). O Nível de Intensidade Sonora é
expresso em decibel tomando-se como referência I0=10-12 W/m2.

Representação esquemática por uma voz de uma onda mecânica sonora


mostrando suas partes principais, como as cristas e depressão, amplitude (Ψ 0voz), o
comprimento de onda (λ) e a velocidade de propagação (v).

5 Timbre Sonoro.

O Timbre é a cor do som, aquilo que distingue a qualidade do tom ou


voz de um instrumento ou cantor, por exemplo, a flauta do violino, o
contralto do tenor. Cada objeto ou material possui um timbre que é único,
assim como cada pessoa possui um timbre próprio de voz, tão individual
quanto as impressões digitais. O Timbre é a característica das ondas
sonoras que permite a distinção de fontes sonoras mesmo que estas emitam
sons de mesma intensidade e frequência. Isso é possível porque cada
instrumento produz ondas sonoras em um formato característico.

6 Instrumentos Musicais

Os instrumentos musicais são dispositivos usados para produzir sons


musicais. Eles são usados para tocar música, seja em performances ao vivo
ou em gravações. Os instrumentos musicais podem ser classificados em
três categorias principais: sopro, percussão e cordas. Há quatro famílias ou
naipes de instrumentos: cordas, madeiras, metais e percussão, pensando em
uma orquestra, temos a configuração básica pelas cordas, começando com
o violino, viola, violoncelo, contrabaixo, harpa e piano. Inúmeras
configurações e combinações de instrumentos são possíveis, cordas com
sopro, sopro com percussão, e assim por diante. A seguir, mostrarei a física
envolvida nas cordas de um instrumento de cordas.

6.1 Forcas estáticas e tensão das cordas do violino.

As cordas se estendem desde as cravelhas até a extremidade do


violino
É importante salientar que o único ponto de contato entre as cordas
e o tampo superior do instrumento e o cavalete. Esta disposição das cordas
no violino resulta numa força considerável sobre a superfície do tampo
superior visualizado nas figuras 1 e 4, onde podemos estimar o valor desta
componente vertical utilizando a expressão da frequência de vibração de
uma corda tensionada.
Onde f é a frequência, T é a tensão, L é o comprimento e µ é a
densidade linear da corda.

(4)
O diagrama de forças utilizado para calcular a resultante vertical
sobre o tampo superior do violino. A figura 4 indica as distâncias desde o
cavalete até as extremidades do instrumento (seguindo o comprimento das
cordas) e a altura do cavalete.
Como a frequência da nota Lá é 440 Hz, o comprimento da corda do
violino é 32.5 cm e sua massa por unidade de comprimento e ∼10−2 g/m, a
tensão dessa corda é T ≈ 80 N. Supondo que a tensão das outras cordas é
da mesma ordem de grandeza - o qual é verdade apenas para as duas cordas
centrais a tensão total resultante das quatro cordas no instrumento será
cerca de 250-300 N. Para calcular a força vertical sobre o tampo superior
do violino devido a tensão das cordas resolvemos o diagrama de forças
mostrado na Figura 4.

Os valores dos ângulos θ1 e θ2dependem da altura do cavalete. No


violino por exemplo, θ1 ∼ 6 e θ2 ∼ 13 ,. Supondo TA = TB ≈ 260 N,
obtemos a força vertical, F ≈ 90 N. Utilizando a expressão da figura 2, este
valor equivale a uma carga de 9 kg sobre o delicado tampo superior. Para
distribuir esta carga, de forma que o tampo não ceda com o passar do
tempo, ele recebe uma forma arqueada.

6.2. As cordas do violino


As cordas do violino são confeccionadas em aço. O coeficiente de
elasticidade do aço (módulo de Young) vale Y = 200 GPa (contra Y ≈ 3
GPa do nylon). A tensão de ruptura ou resistência de tração do aço é (F/A)
= 520 MPa. Considerando-se, por exemplo, a corda Mı do violino, cujo
diâmetro é aproximadamente 0.2 mm (área da seção transversal: πr2 ∼ 3 ×
10−8 m2), e supondo-se uma tração aplicada de F ≈ 63 N, a deformação
tolerada pela corda pode ser estimada através da expressão:

Substituindo estes parâmetros na Eq., na figura 3, obtemos (∆L/L) ∼


1%. Isto significa que a corda Mi vai estourar se a deformação relativa for
maior que 1%. Como o comprimento da corda do violino, desde a cravelha
até o micro afinador, é de cerca de 34 cm, basta uma volta na cravelha para
atingir esse 1% de tolerância. De fato, como o diâmetro do eixo da cravelha
e de 0.5 cm, uma volta na cravelha encurta a corda em aproximadamente 3
mm, chegando-se assim próximo a tensão de ruptura do aço. Ao apertar-se
um pouco mais a cravelha, a corda rompe-se. Por isso que os violinistas
não costumam afinar seus instrumentos girando as cravelhas, preferindo
fazê-lo através do micro afinadores colocados nas extremidades das cordas.
Do grave para o agudo, a afinação do violino é Sol – Ré – Lá – Mi.
Isso significa que cada uma dessas cordas, ao ser tocada solta, deve
produzir o som que lhe dá nome. As notas e as frequências correspondentes
às quatro cordas do violino são: Sol3(196 Hz), Re4 (293.66 Hz), Lá4(440
Hz) e Mi5(659.26 Hz). A frequência da nota lá: f = 440 Hz, tem a densidade
linear de: µ ≈10 mg/cm Comprimento da corda: L ≈ 32.5 cm ⇒ T ≈ 82 N A
tensão total das 4 cordas é, portanto, da ordem de 220 – 300 N

7 Analise de Fourier

A análise de Fourier consiste na decomposição de uma determinada onda


ou curva em seus componentes sinusoidais, cada um com sua frequência.
Este método fornece a amplitude e fase dos diversos componentes
sinusoidais que, quando somados, restituem a onda original, ele
demonstrou que qualquer função periódica pode ser representada como um
somatório de ondas senoidais harmônicas, com amplitudes e fases
particulares. Além da representação de um som digital no domínio do
tempo, há outra forma de representação muito útil: no domínio das
frequências denominado espectro.
A figura abaixo mostra duas representações de um mesmo sinal
composto por frequências de 2, 6 e 20 Hz, sendo que o componente de 20
Hz tem metade da amplitude dos outros. Essas informações são facilmente
visualizadas no espectro (parte superior da figura). A onda complexa é
mostrada no domínio do tempo, na parte inferior da figura.

Referências de pesquisa.

https://www.researchgate.net

https://www.google.com

https://pt.wikipedia.org

https://www.ifsc.usp.br
https://www.encorda.com.br

https://www.casadasciencias.org

https://canalparaviolinistas.com

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