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Atenção Básica de Saúde

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ATENÇÃO BÁSICA

DE SAÚDE
PROFESSORA: Polyanna Martins
Colégio Teresina
martinspoly@hotmail.com
A Atenção Básica nas Redes de Atenção a
Saúde
◦ A Atenção Básica caracteriza-se por um conjunto de ações de saúde, no âmbito
individual e coletivo, que abrangem a promoção e a proteção da saúde, a
prevenção de agravos, o diagnóstico, o tratamento, a reabilitação, a redução de
danos e a manutenção da saúde com o objetivo de desenvolver uma atenção
integral que impacte na situação de saúde e autonomia das pessoas e nos
determinantes e condicionantes de saúde das coletividades (PNAB, 2011).
◦ Funções nas redes: porta de entrada preferencial, base/ordenadora, resolutiva,
coordenadora do cuidado;
◦ Redes (base regional, diferentes serviços, fluxos e processos vivos);
Atenção Básica
◦ Caracteriza-se
se por um conjunto de ações promoção e proteção da saúde, prevenção de agravos,
diagnóstico, tratamento, reabilitação e manutenção da saúde, desenvolvida no individual e nos
coletivos, por meio de práticas gerenciais e sanitárias democráticas e participativas.
◦ No SUS, se constitui-se
se como um nível hierárquico da atenção, que deve estar organizado em
todos os municípios do país.
◦ Ser baseada na realidade local
◦ Considerar os sujeitos em sua singularidade, complexidade, integridade e inserção sócio-cultural
sócio
◦ Orientar-se:
 Pelos princípios do SUS: universalidade, equidade, integralidade, controle social,
hierarquização
Pelos
Pelos princípios próprios: acessibilidade, vínculo, coordenação, continuidade do cuidado,
territorialização e adscrição de clientela, responsabilização, humanização.
humanização
As Redes de Atenção à Saúde
◦ Redes Temáticas priorizadas, com pactuação tripartite:
◦ Rede Cegonha
◦ Rede de Atenção às Urgências e Emergências
◦ Rede de Atenção Psicossocial: priorizando o Enfrentamento do Álcool, Crack e
outras Drogas
◦ Rede de Atenção às Doenças Crônicas: iniciando pelo enfrentamento do câncer
de mama e do câncer de colo do útero
◦ Rede de Cuidados à Pessoa com Deficiência
ATENÇÃO BÁSICA COMO
ORDENADORA E COORDENADORA
DO CUIDADO NAS RAS
◦ Acolhimento, ampliação do acesso, qualidade, integralidade da atenção, implantação de diretrizes
clínicas, vinculação e identificação de risco
ALGUMAS INICIATIVAS:
◦ Programa Nacional de Melhoria do Acesso e da Qualidade na Atenção Básica
◦ PMAQ
◦ Programa de Requalificação das UBS
◦ Programa Academia da Saúde
◦ Melhor em Casa -Programa Saúde na Escola
◦ Informatização e Telessaúde
Atributos e Diretrizes da Atenção Básica
◦ Acessibilidade e Acolhimento (porta de entrada preferencial e porta aberta);
◦ Territorialização e Responsabilização Sanitária;
◦ Vinculo e Adscrição de Clientela;
◦ Cuidado Longitudinal;
◦ Coordenação do Cuidado;
◦ Trabalho em Equipe Multiprofissional;
Política Nacional de Atenção Básica - PNAB
Funções da Atenção Básica na Rede de Atenção à Saúde Política Nacional
de Atenção Básica
◦ I - Ser base: ser a modalidade de atenção e de serviço de saúde com o mais
elevado grau de descentralização e capilaridade, cuja participação no cuidado se
faz sempre necessária
◦ II - Ser resolutiva: identificar riscos, necessidades e demandas de saúde, utilizando
e articulando diferentes tecnologias de cuidado individual e coletivo, por meio de
uma clínica ampliada capaz de construir vínculos positivos e intervenções clínica e
sanitariamente efetivas, na perspectiva de ampliação dos graus de autonomia dos
indivíduos e grupos sociais.
◦ III - Coordenar o cuidado: elaborar, acompanhar e gerir projetos terapêuticos
singulares, bem como acompanhar e organizar o fluxo dos usuários entre os
pontos de atenção das RAS.
◦ IV - Ordenar as redes: reconhecer as necessidades de saúde da população sob sua
responsabilidade, organizando as necessidades desta população em relação aos
outros pontos de atenção à saúde, contribuindo para que a programação dos
serviços de saúde parta das necessidades de saúde dos usuários
Política Nacional de Atenção Básica (PNAB)
Diretrizes gerais
◦ Universalidade e acessibilidade ◦ Gerenciamento democrático e participativo
◦ Porta de entrada preferencial para o sistema ◦ Trabalho em equipe
◦ Território delimitado ◦ Participação social
◦ Integralidade ◦ Responsabilidade sanitária sobre populações
◦ Ações de caráter individual e coletivo do território

◦ Humanização ◦ Resolubilidade dos problemas de saúde de


maior frequência e relevância
◦ Vínculo e continuidade
◦ Uso de tecnologias de elevada complexidade
e baixa densidade tecnológica
Conceitos importantes reforçados pela PNAB
◦ Equipe de saúde da família - Equipe multiprofissional
◦ Território e População adscrita
◦ Apoio Institucional
◦ Apoio Matricial - NASF
◦ Clínica Ampliada
◦ Projeto Terapêutico Singular
◦ Atendimento da demanda espontânea (do caso agudo)
◦ Acolhimento com classificação de risco e vulnerabilidade
◦ Visita domiciliar
Linhas Gerais de Nova Política Nacional de
Atenção Básica
◦ FORTALECIMENTO DA GESTÃO EM TODOS OS NÍVEIS (Financiamento Tripartite,
Contratualização,, Papel dos Estados, Informatização);
◦ FORTALECIMENTO DO CONTROLE SOCIAL E DA PARTICIPAÇÃO DA
COMUNIDADE (Conselhos Locais de Saúde, Ouvidorias, Pesquisas)
◦ AÇÕES INTERSETORIAIS VISANDO UMA ATENÇÃO INTEGRAL À SAÚDE (Brasil
Sem Miséria, Academia da Saúde, Programa Saúde na Escola, Política de Alimentação e Nutrição)
◦ PROGRAMA DE REQUALIFICAÇÃO DAS UBS (Estrutura e Ambiência;
Reforma/Ampliação/Construção)
◦ AMPLIAÇÃO DO ACESSO (“Saúde em Todo Lugar”, Consultórios de Rua, Atenção Domiciliar,
acolhimento nas UBS´s)
◦ QUALIFICAÇÃO DA AB (Ampliação dos NASF’s,NASF’s Formação e Educação Permanente, Tele
Saúde Redes, Comunidades de Praticas, Programa de Melhoria do Acesso e da Qualidade)
COBERTURA DA ATENÇÃO BÁSICA
NO BRASIL
◦ 72% da população coberta pela atenção básica, considerando-se,
considerando além das equipes
de Saúde da Família, equipes equivalentes formadas por clínicos gerais,
ginecologistas-obstetras e pediatras.
◦ 62% da população coberta por Equipes de Saúde da Família;
◦ Cerca de 39.000 equipes de Saúde da Família cuidam de mais de 120 milhões de
cidadãos (representação Mais Médicos*);
◦ Cerca de 40.000 Unidades Básicas de Saúde (mais de 700 mil profissionais
atuando na AB);
Linhas Nacionais de Ação para o seu
fortalecimento

◦ Ampliação do acesso à atenção básica


◦ Aumento do financiamento
◦ Ampliação e melhoria da infraestrutura das UBS
◦ Incentivo à melhoria do acesso e da qualidade da atenção
◦ Valorização dos trabalhadores – Programas de provimento e fixação
PNAB: Perspectivas e desafios
◦ Consolidar a reestruturação das Unidades Básicas de Saúde (reformas, ampliações, construções,
informatização, conectividade e equipamentos);
◦ Expandir, junto com o E-SUS
SUS AB, a utilização do prontuário eletrônico na atenção básica;
◦ Ampliar a integração das Unidades Básicas de Saúde com outros pontos de atenção das redes (coordenação e
continuidade do cuidado);
◦ Intensificar a oferta de dispositivos de qualificação do trabalho na atenção básica (educação permanente,
telessaúde, matriciamento,, formação de estudantes e residentes, protocolos clínicos e de encaminhamento
etc);
◦ Garantir financiamento tripartite compatível com os custos de uma atenção básica mais resolutiva e
considerando diferenças regionais;
◦ Garantir apoio/suporte à gestão municipal nas regiões de saúde;
◦ Consolidar uma política sustentável de gestão do trabalho;
◦ Ampliar o acesso , a resolutividade e a capacidade de cuidado da atenção básica;
Principais avanços na PNAB
◦ A capilaridade e a expansão da cobertura: Saúde da Família (1ª onda), Mais
Médicos (2ª onda);
◦ O crescimento do financiamento federal da atenção básica (100% nos últimos 4
anos);
◦ Priorização pelo MS e pelo governo; - A criação e magnitude do Requalifica-UBS;
◦ O PMAQ (contratualização,, avaliação, aporte de recursos etc);
◦ O esforço de contemplar diferentes realidades/públicos/necessidades;
◦ A ampliação e as novas diretrizes do Telessaúde;
Telessaúde - A universalização dos NASF;
Eixos para uma Atenção Básica mais
resolutiva
Estratégias para ampliar a capacidade clínica e
de cuidado das equipes da Atenção Básica
◦ Disponibilizar e incentivar a pactuação e uso de protocolos clínicos;
◦ Incentivar ações de educação permanente, de apoio à gestão da clínica e de
desenvolvimento de competências clínicas;
◦ Enfatizar dimensões chave para o aumento da resolutividade no PMAQ, bem
como novos indicadores do E-SUS SUS /SISAB;
◦ Estímulo e indução à solicitação de teleconsultoria como dispositivo de
qualificação do encaminhamento às especialidades;
◦ Arranjos de equipes para torná-las
las mais resolutivas ;
Estratégias para ampliar a capacidade de
coordenação do cuidado, de (micro)regulação
do acesso desde a AB e de integração na rede

◦ Disponibilizar e incentivar a pactuação e uso de protocolos de encaminhamento;


◦ Induzir e valorizar a vinculação (regionalização) e ações de matriciamento (presencial e à distância) entre
equipes da atenção básica e especialistas;
◦ Indução e incentivo à articulação das centrais de regulação com os núcleos de telessaúde (reforço da nova
portaria de custeio dos núcleos de telessaúde);
◦ Incorporar funcionalidades de regulação pela AB e integração entre E-SUS,
E SISREG e Plataforma de
Telessaúde ;
◦ A partir do e-SUS,, ofertar base para prontuário eletrônico integrado em rede ;
Estratégias para ampliar a incorporação de
tecnologias duras na AB
◦ Incentivo para ampliação da coleta descentralizada de exames nas UBS;
◦ Incentivo à implantação de ECG na AB com suporte de telediagnóstico;
◦ Ampliação da disponibilidade de ferramentas de triagem visual ;
◦ Revisão dos combos de equipamentos (incluindo equipamentos para atividades de
reabilitação pelo NASF), reforço na indução das emendas parlamentares;
◦ Ampliar o número de UBS contempladas no Plano Nacional de Banda Larga;
DADOS DO PMAQ 2º CICLO

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