Uso de Métodos de Desengomagem
Uso de Métodos de Desengomagem
Uso de Métodos de Desengomagem
CENTRO DE TECNOLOGIA
DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA QUÍMICA
CURSO DE ENGENHARIA QUÍMICA
NATAL/RN
2023
ANNA LISSA SILVA DE MEDEIROS
NATAL/RN
2023
Universidade Federal do Rio Grande do Norte - UFRN
Sistema de Bibliotecas - SISBI
Catalogação de Publicação na Fonte. UFRN - Biblioteca Central Zila Mamede
________________________
Prof. Dr. Gilson Gomes de Medeiros
Orientador
Universidade Federal do Rio Grande do Norte
________________________
Prof.ª Dra. Katherine Carrilho de Oliveira Deus
Universidade Federal do Rio Grande do Norte
________________________
Prof.ª Ma. Iêda Letícia de Souza Ferreira
Universidade Federal do Rio Grande do Norte
Este trabalho é dedicado aos meus amados pais e a todas as mulheres que buscam seu
espaço nas engenharias e na indústria.
AGRADECIMENTOS
Agradeço, primeiramente, a Deus, por tudo que fez e faz na minha vida. Por me dar
forças e discernimento para entender o tempo certo dos planos Dele e por colocar pessoas
maravilhosas ao meu lado.
Aos meus amados pais, Solange e João Batista, por todo incentivo, amor e por sempre
terem feito tudo que estava ao alcance para me fornecer uma boa educação e uma vida de
qualidade. Ao meu amado irmão, André, por todo companheirismo e amizade.
Aos meus colegas de curso, em especial, às minhas amigas Bianca, Nádia, Roberta,
Beatriz e Afrânnia, por todos os momentos que vivemos juntas e todo apoio mútuo nos estudos,
trabalhos e nas aulas.
Aos meus queridos amigos, em especial, aos amigos do grupo JASAC, por torcerem
por mim e orarem pelo meu êxito.
Aos meus colegas de trabalho no meu estágio na Preparação à Tecelagem, por todos
os ensinamentos durante esse período e pelo auxílio na realização dos testes usados no trabalho.
À Universidade Federal do Rio Grande do Norte, pela oportunidade, e a todos os
professores que contribuíram com a minha formação. Aos professores do curso de Engenharia
Química, de modo especial, ao professor Gilson Gomes de Medeiros, por ter me orientado na
realização desse trabalho.
RESUMO
O setor têxtil tem um importante papel na indústria global e no atendimento da demanda por
tecidos gerada pelos interesses da população. O processo produtivo do tecido de algodão
engloba uma série de etapas, entre elas, a engomagem de fios e posterior desengomagem de
tecidos. Neste trabalho, serão apresentados testes feitos com métodos de desengomagem de fios
usando enzimas e detergentes, realizados no laboratório de uma indústria têxtil, com o objetivo
de propor a criação de um procedimento a ser realizado na avaliação de uniformidade de
engomagem por cilindros de engomadeiras. Os dois agentes removedores de goma investigados
neste trabalho apresentaram eficácia para o objetivo proposto. A partir dos resultados obtidos,
foi escolhido o procedimento usando detergente para ser utilizado como padrão, que serviu de
base para a criação de Procedimento Operacional Padrão na indústria em questão.
The textile sector plays an important role in the global industry and in meeting the demand for
fabrics generated by population interests. The production process of cotton fabric involves
several stages, including yarn sizing and subsequent fabric desizing. In this study, tests
conducted in a textile industry laboratory using enzymes and detergents as desizing agents for
yarns will be presented, aiming to propose the development of a procedure for evaluating the
uniformity of sizing by sizing cylinders. Both desizing agents investigated in this study showed
efficacy for the proposed objective. Based on the results obtained, the procedure using detergent
was chosen as the standard, serving as the basis for the creation of a Standard Operating
Procedure in the industry in question.
2 OBJETIVOS ................................................................................................................... 15
4 METODOLOGIA........................................................................................................... 29
6 CONCLUSÃO................................................................................................................. 35
REFERÊNCIAS ..................................................................................................................... 36
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1 INTRODUÇÃO
O uso de tecidos, seja como vestuário ou para outros fins, está presente nas
necessidades básicas da sociedade humana. Devido à alta demanda e com a expansão do uso
do algodão e o surgimento da máquina a vapor, o setor têxtil foi um dos marcos da Revolução
Industrial, gerando grande desenvolvimento para a indústria desse segmento.
No Brasil, desde antes da colonização portuguesa, os povos indígenas já teciam o
algodão para fazer suas vestimentas e outros itens, como redes. Durante o período colonial, o
país possuía uma rentável cultura de algodão em algumas regiões e diversas manufaturas têxteis
em processo de industrialização, porém, em 1785, essa produção foi proibida e o
desenvolvimento do setor foi desestimulado pela coroa portuguesa através de alvará da Rainha
Maria I (FUJITA, 2015).
A partir de 1808, com a transferência da corte portuguesa para o Brasil, o alvará foi
revogado e algumas tarifas alfandegárias favoreceram a estrutura comercial do país,
estimulando o crescimento de novas atividades econômicas e fomentando a indústria nacional,
incluindo a têxtil (BUENO, 2008). Diante disso, até o final do século XIX houve um grande
desenvolvimento no setor industrial têxtil do país, com a importação de maquinários para
tecelagens e fiação de algodão (FUJITA, 2015).
Dados do ano de 2022 da ABIT (Associação Brasileira da Indústria Têxtil e de
Confecção) apontam a existência de 22,5 mil unidades produtivas formais do setor têxtil no
Brasil, estando o país entre os cinco maiores produtores e consumidores de denim do mundo e
possuindo a maior cadeia têxtil completa do Ocidente, tendo desde a produção do algodão,
fiações, tecelagens, beneficiadoras, confecções e forte varejo, chegando aos desfiles de moda.
O processo produtivo do tecido de algodão engloba três grandes etapas, que são a
fiação, passando pela tecelagem e finalizando com o beneficiamento. Porém, essas etapas
englobam outros setores dentro do processo. Um desses importantes setores é a preparação a
tecelagem, que acontece após a saída do fio da fiação e tem o objetivo de preparar o fio para
suportar as fortes tensões aplicadas pelos teares na tecelagem. Essa preparação é feita através
do processo de engomagem, que irá fornecer ao fio, antes cru, a aplicação de uma combinação
de goma e produtos químicos, tornando-o mais resistente.
É de fundamental importância que os fios tenham uma boa engomagem, para que não
sofram rupturas e ocasionem mau desempenho no processo de tecelagem. Para isso, é
necessário ter um controle preciso nas máquinas de engomadeiras, para manter parâmetros
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como carga de goma, resistência e alongamento do fio dentro do padrão pré-estabelecido para
cada artigo.
Diante disso, visando buscar melhorias na garantia da qualidade do processo de
preparação à tecelagem, esse trabalho busca avaliar a uniformidade do processo de engomagem
e alinhamento dos cilindros de engomadeiras, utilizando experimentos de desengomagem feitos
em escala laboratorial em uma indústria têxtil.
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2 OBJETIVOS
Nesta seção, estão descritos os objetivos deste trabalho.
1.1 OBJETIVOS GERAIS
O presente trabalho tem como objetivo geral propor um método para avaliar o
alinhamento dos cilindros das máquinas de engomadeiras, utilizando processos de
desengomagem em escala laboratorial para verificar a uniformidade da engomagem em toda a
largura da manta de fios (lado direito, lado esquerdo e centro).
1.2 OBJETIVOS ESPECÍFICOS
Comparar o uso de dois métodos de desengomagem: usando detergente e
usando enzima.
Escolher o método mais viável para se tornar procedimento operacional padrão
de análise das amostras.
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3 REFERENCIAL TEÓRICO
Primeiramente, a fibra têxtil, que no caso do tecido denim é o algodão, chega à planta
produtiva sob forma de fardos, que são armazenados em locais livres da ação do sol e da chuva.
É feita a coleta de amostras para analisar e classificar as fibras e, em seguida, separar, misturar
e enviar para o processo de fiação. Essa mistura de fibras necessita ser uniforme, não
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apresentando grandes variações entre os fardos, pois isso irá influenciar as características
cruciais para as próximas etapas do processo, como: resistência, regularidade e coloração do
fio (MESQUITA, 2017).
Na fiação, a mistura de fibras passará por diversas operações para que se tornem fios.
Elas serão abertas, limpas e orientadas em uma mesma direção, para serem paralelizadas e
torcidas de modo a se prenderem umas nas outras por atrito (PACHECO, 2017).
Ao sair da fiação, os fios, agora em bobinas, seguirão para a tecelagem. Porém, os fios
destinados ao urdume passarão antes pela etapa chamada de preparação à tecelagem, onde
receberão o tratamento necessário para que se adequem quanto ao formato e quanto à resistência
para o processo de tecelagem. Primeiramente, os fios serão transferidos de bobinas para
carretéis maiores, através de máquinas chamadas de urdideiras (Figuras 2). Esses carretéis então
seguem para as engomadeiras, onde o fio será engomado, com o objetivo de fazê-los suportar
as tensões provocadas pelo tear.
ilustra um tear, que é composto por um rolo de urdume, um quadro de liços, pente e um rolo de
tecido.
3.2 ENGOMAGEM
A engomagem é uma etapa essencial no processo de preparação à tecelagem, tem como
função revestir os fios de urdume com uma substância que aglutina as fibras ou filamentos,
além de proteger os fios contra o desgaste causado pelo contato com os componentes do tear.
Dessa forma, o objetivo principal ao engomar o urdume é aplicar uma fina camada de goma
nos fios, proporcionando-lhes melhores condições para o processo de tecimento. Duas
características-chave merecem destaque: a resistência à tração e a resistência à abrasão.
Portanto, a aplicação de produtos de engomagem nos fios visa essencialmente “garantir a
aderência entre as fibras, evitando seu deslizamento e, assim, aumentando a resistência à
tração”, além de criar uma película elástica que envolve os fios, preservando sua elasticidade
natural (PEREIRA, 2009). Na Figura 4 é possível observar a aparência de um fio cru e de um
fio engomado.
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Artigo é o termo genérico utilizado para se referir aos tecidos fabricados.
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desenrolamento. As gaiolas, por sua vez, podem ser classificadas como móveis ou fixas. No
caso das gaiolas móveis, elas são montadas sobre trilhos, sendo que cada engomadeira possui
duas gaiolas. Enquanto uma gaiola realiza o trabalho, a outra é responsável pela descarga e
carregamento da próxima produção, visando aumentar a eficiência produtiva (PEREIRA,
2009). A Figura 6 mostra um exemplo de gaiola de engomadeiras.
Após a aplicação da goma, os fios são direcionados para a zona de secagem, onde são
submetidos a um aquecimento para atingirem a umidade necessária, o que pode ser feito por
estufa, por câmara de ar e, mais comumente utilizado, por meio de cilindros aquecidos com
vapor (Figura 8). Logo na entrada desta zona, geralmente, há a separação úmida dos fios em
duas ou quatro camadas, o que é importante para facilitar a secagem, proporcionar um melhor
encapsulamento do fio e facilitar a separação completa dos fios na zona seca (PEREIRA, 2009).
3.2.2 A goma
A goma utilizada nesse processo é tradicionalmente formulada com amido, geralmente
de milho, cozido em água. O amido de milho, por ter menor custo, costuma ser mais utilizado,
mas necessita do uso de agentes auxiliares para melhorarem seu desempenho na engomagem
(ALCÂNTARA, 1995). O Quadro 1 a seguir mostra agentes auxiliares usados na formulação
das gomas.
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Quadro 1 - Auxiliares na formação de goma.
Carboximetilcelulose (CMC);
REFORÇADOR DE Melhora a resistência da película de
Álcool polivinílico (PVA);
PELÍCULA amido.
Carboximetilamido (CMA); Poliacrilatos.
PLASTIFICANTE
Aumenta a adesividade da goma ao
(GERALMENTE PARA FIOS Trietileno glicol; Poliacrilatos; PVA.
fio e sua elasticidade.
SINTÉTICOS)
3.3 DESENGOMAGEM
Após o processo de tecelagem, a goma contida nos fios de urdume não é mais
necessária, então o tecido seguirá para as operações de limpeza e desengomagem. A
desengomagem é uma operação que faz parte do processo de beneficiamento primário e tem
como objetivo remover toda a goma contida no tecido plano, para que ele volte a possuir uma
melhor hidrofilidade, tornando o material mais absorvente à água e permitindo um tingimento
uniforme no tecido (SILVA, 2019).
A etapa de desengomagem depende da formulação específica utilizada na engomagem
dos tecidos. Se forem utilizados apenas produtos solúveis em água, como resinas sintéticas e
certos derivados de amido, uma lavagem alcalina com detergentes é suficiente. Essa lavagem,
também chamada de ensaboamento, permite simultaneamente a remoção de gorduras e ceras
presentes no algodão. No entanto, se o produto de engomagem for total ou parcialmente
insolúvel, como é o caso dos produtos à base de amido, é necessário realizar a sua remoção
através do uso de outras técnicas, como o uso de enzimas do tipo amilase, que quebram as
moléculas de amido, tornando-o solúvel. Outra alternativa é a oxidação por meio de peróxidos
para solubilizar o amido. Essas técnicas são chamadas de desengomagem enzimática e
desengomagem oxidativa (ALCÂNTARA, 1995; SILVA, 2019). Neste trabalho, foram
utilizados os métodos de lavagem com detergente e desengomagem enzimática nos testes
realizados.
Na desengomagem oxidativa, utilizam-se agentes oxidantes, como o peróxido de
hidrogênio (H2O2), que decompõem o amido em gás carbônico e água. Esse processo de
oxidação é capaz de remover a goma presente no tecido, realizar a purga (eliminação das
impurezas) e também promover o alvejamento do substrato, apresentando como vantagem a
aplicação simultânea desses três processos do beneficiamento (LIMA, 2022).
3.3.1 Uso de enzimas na desengomagem
No processo de desengomagem enzimática, a enzima utilizada é a amilase, que pode
ser obtida a partir de fontes como o pâncreas, malte ou bactérias. Existem diferentes tipos de
amilases, classificadas de acordo com sua fonte de origem e mecanismo de degradação (REED,
1975).
As α-amilases são as enzimas mais indicadas para uso na indústria têxtil, pois tem a
capacidade de selecionar a cobertura de amido sem atacar as fibras do tecido. Elas realizam a
hidrólise do amido de forma aleatória no interior da molécula, resultando na produção de
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maltose e glicose (endoamilases). Por outro lado, as β-amilases hidrolisam as extremidades não
redutoras do amido, gerando unidades de maltose (exoamilases), e as glucoamilases liberam
glicose a partir do terminal não redutor da molécula do substrato (amiloglucosidases)
(MARROQUES, 2020).
A amilase é capaz de digerir o amido, reduzindo seu peso molecular e convertendo-o
em dextrinas e maltose, que são solúveis em água. Isso torna possível a remoção desses
polissacarídeos em etapas posteriores por meio de lavagem do tecido. A goma formada pelo
amido, que é uma macromolécula insolúvel em água, é decomposta pela ação da enzima,
facilitando assim sua remoção durante o processo de lavagem.
Quando comparada à desengomagem oxidativa, o uso de enzimas leva ligeira
vantagem na remoção de goma, pois resulta em uma melhor hidrofilidade do substrato. Porém,
faz-se necessário o uso do processo de alvejamento em seguida (BEZERRA, 2015).
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4 METODOLOGIA
Este capítulo contém a metodologia utilizada para a obtenção dos resultados dos testes
de desengomagem para a avaliação da uniformidade da engomagem e foram obtidos em estudo
realizado no setor de preparação à tecelagem em uma indústria têxtil localizada em Natal-RN.
Na pesquisa, de natureza aplicada e caráter descritivo, usou-se de procedimentos experimentais
para obtenção de dados, a fim de gerar análises qualitativas e quantitativas a respeito dos
processos realizados na indústria.
4.1 PROCEDIMENTOS EXPERIMENTAIS COM ENZIMA E DETERGENTE
Nas seções seguintes, serão descritos os procedimentos experimentais realizados para
alcançar os objetivos propostos. Para isso, foram realizadas três etapas de testes.
Em cada amostra, foram colocados 300 mL da solução 2 e depois elas foram levadas
para aquecimento em chapa aquecedora. Após atingir a temperatura entre 90 e 100 °C, foram
deixadas 60 minutos em temperatura constante, sem nenhuma troca do banho de solução.
Retiraram-se as amostras do aquecimento após os 60 minutos, descartaram-se os banhos de
solução e foram feitas lavagens a frio em água corrente. Depois, as três amostras de fios lavadas
foram colocadas para secar em estufa e posteriormente pesadas e coletados os seus dados de
massa.
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5 RESULTADOS E DISCUSSÕES
Nos procedimentos realizados nas seções 4.1.1 e 4.2.2 nas amostras A, B, C e D, foram
obtidos os seguintes resultados:
Comparando o teste feito usando enzima (Amostra A) com os testes usando detergentes
(Amostras B, C e D), vê-se que os resultados obtidos são próximos, mostrando que tanto a
remoção de goma por solubilização, que acontece com o uso do detergente a quente, quanto a
remoção pela reação de quebra do amido, provocado pelo uso da enzima, são eficazes no
processo de desengomagem dos fios provenientes da engomadeira. Nota-se também que,
quanto mais trocas de banho de solução de detergente, mais próximo se torna o resultado de
remoção ao resultado usando enzima.
Diante da eficácia dos procedimentos testados, escolheu-se o método realizado na
amostra D, que usa apenas um banho a quente de solução 2% de detergente durante 60 minutos,
para se tornar procedimento operacional padrão na realização das análises da uniformidade da
engomagem. Essa escolha se deu por razões comerciais e pela facilidade, já que o método usado
na amostra D se mostrou mais fácil de ser realizado e atende ao objetivo proposto.
Com o uso do método escolhido, os seguintes resultados foram obtidos nas análises
realizadas na seção 4.2 deste trabalho:
Os resultados obtidos mostram que foi removida mais goma da amostra retirada do lado
direito da manta de fios, quando comparada às amostras retiradas do centro e do lado esquerdo
da manta. Isso mostra que os fios do lado direito da manta estavam com um pouco mais de
goma do que os dos outros setores, porém, como os resultados foram próximos, a
desengomagem foi considerada uniforme. Caso esses resultados tivessem uma diferença maior
entre os lados, seria apontada uma falta de uniformidade da engomagem, mostrando que a
espremedura realizada pelos cilindros foulards foi menor de um lado do que do outro.
Como visto no referencial teórico deste trabalho, os cilindros foulards espremedores,
localizados nas caixas de goma das máquinas de engomadeiras, são responsáveis por retirar o
excesso de goma após a imersão da manta na solução gomosa. Então, se eles estiverem
desalinhados, resultará em uma engomagem não uniforme. Quanto menor for a espremedura,
mais goma restará superficialmente no fio.
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6 CONCLUSÃO
REFERÊNCIAS
BUENO, Eduardo. Produto nacional: uma história da indústria no Brasil. Brasília: CNI,
2008. 240 p.: il.
FUJITA, Renata Mayumi Lopes. A Indústria Têxtil no Brasil: uma perspectiva histórica e
cultural. Modapalavra, Florianópolis, v. 8, p. 1-23, jun. 2015. Disponível em:
https://www.redalyc.org/articulo.oa?id=514051496008. Acesso em: 02 jun. 2023.
PACHECO, Luiz Felipe Lacerda. Modelagem setorial de opções de baixo carbono para o
setor têxtil. 1. ed. rev. Brasília: Phábrica de Produções, 2017. 127 p. ISBN 978-85-88063-43-
3.
REED, G. Enzymes in Food Processing. Academic Press Inc., 2.ed, New York, p. 62-87,
1975.
SILVA, Fabiana Quental Simão da. Estudo das propriedades físicas durante o processo de
beneficiamentos têxteis. 2019. 51 f. Monografia - Curso Superior de Tecnologia Têxtil e
Moda. Faculdade de Tecnologia de Americana. Americana, 2019.