Lei Das Lentes
Lei Das Lentes
Lei Das Lentes
E CIÊNCIAS
DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA
RELATÓRIO SIMPLIFICADO
EXPERIÊNCIA Nº05
Membros do grupo:
Jaciane Calheiros- 20210161
Miriam Sow- 20210325
Francisca Silvestre-
Niria Paulo- 20210040
Curso: Engenharia de Produção Industrial
Turma: EPI3-T4
LUANDA
2023
INSTITUTO SUPERIOR POLITÉCNICO DE TECNOLOGIAS
E CIÊNCIAS
DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA
RELATÓRIO SIMPLIFICADO
Docente:
Anselmo Gomes Tomás
3. INSTALAÇÃO EXPERIMENTAL..........................................................19
4. Tratamento de dados..................................................................................23
5. Resultados e Discussão..............................................................................26
6. Conclusão..................................................................................................28
7. Anexos.......................................................................................................29
8. Bibliografia................................................................................................32
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1. Introdução
O Presente trabalho retrata uma experiência realizada no laboratório do ISPTEC
( Instituto Superior Politécnico de Tecnologias e Ciências), no dia 6 de abril de 2023,
com o tema: “Lei das lentes”. As lentes são dispositivos ópticos que funcionam por
refração da luz e são muito utilizadas no nosso dia a dia, como nos óculos, nas lupas,
nas câmeras fotográficas, nas filmadoras e em telescópios. O material que as constitui
normalmente é o vidro, mas o plástico também pode ser utilizado. As principais
características desses dispositivos são a transparência e a superfície esférica. Não se tem
certeza de quando é que foram criadas as primeiras lentes, mas já no século VIII a.C
existia um cristal de rocha com propriedades de ampliação da imagem. (Teixeira, 2023)
A experiência em questão tem como objectivo geral:
Comprovar as leis associadas a passagem da luz (refração) em lentes;
e como objetivos específicos:
Analisar o comportamento das imagens do objecto em lentes diferentes
Determinar o comprimento focal através do método de Bessel.
Nos problemas de visão, podemos usar lentes convergentes para hipermetropia
ou divergentes para miopia. As lentes de contato tem a mesma finalidade que as dos
óculos e são importantes, inclusive na correção de certas doenças. A lupa ou lente de
aumento é uma lente convergente, usada para ampliar a visão de um objeto. Entender
como ocorrem esses fenómenos (como as lentes funcionam e como a luz actua sobre as
lentes) é muito importante até para descobrir novas aplicações das mesmas e poder criar
novos instrumentos que podem facilitar o nosso dia-a-dia.
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2. Revisão Bibliográfica
A luz é um tipo de onda eletromagnética visível, formada pela propagação em
conjunto de um campo elétrico e um magnético. Como é característico da radiação
eletromagnética, a luz pode propagar-se através de diversos meios e sofrer alterações de
velocidade ao passar de um meio de propagação para outro. No vácuo, a luz possui
velocidade máxima equivalente a 3 × 108 m/s. E a esta onda estão associados diversos
fenómenos entre os quais destacamos a Refração.
2.1 Refração da luz
A refração da luz ocorre quando a luz atravessa a interface entre dois meios
ópticos e transparentes, como ar e água. Quando isso acontece, a velocidade de
propagação da luz muda, uma vez que essa velocidade depende de uma característica de
cada meio óptico chamada de índice de refração absoluto. (Helerbrock, Refração da luz,
2023)
O índice de refração absoluto é uma grandeza adimensional, isto é, uma
grandeza que não tem unidade de medida, calculada pela razão entre a velocidade da luz
no vácuo e a velocidade da luz naquele meio, descrito na seguinte fórmula:
c
n=
ν
Fórmula do índice de refração absoluto (1).
Uma vez que não existe qualquer meio óptico em que a luz se propague mais
rapidamente que no vácuo, o índice de refração absoluto é sempre maior ou igual a 1.
A refração da luz sempre ocorre quando o índice de refração relativo entre dois
meios é diferente de 1. A fórmula do índice de refração relativo é:
ν1 n1
n1 , 2 = ou n1 , 2 = (2)
ν2 n2
Onde:
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Outro fato importante sobre a refração da luz diz respeito à dependência entre o
índice de refração e a frequência da luz incidente. A mudança de velocidade da luz
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depende, dentre outros fatores, da “cor” da luz: quanto maior é a frequência da onda
luminosa, menor é o índice de refração absoluto do meio. É por esse motivo que a luz
branca se dispersa em múltiplas faixas coloridas ao atravessar um prisma: cada uma de
suas componentes tem um índice de refração específico e isso faz com que cada uma
delas sofra uma mudança de direção específica.
Um raio de luz é uma linha orientada que representa, graficamente, a direção e o
sentido de propagação da luz. Um conjunto de raios de luz constitui um feixe de luz.
1ª lei da refração
A primeira lei da refração afirma que os raios de luz incidente e refratado, bem
como a reta normal, são retas coplanares, isto é, devem estar contidas no mesmo plano.
Como podemos perceber, essas lentes possuem o centro mais largo que as
bordas, que são estreitas. Cada lado convexo de uma lente convergente possui seu
próprio foco, assim uma lente biconvexa tem dois focos. Um comportamento curioso de
uma lente convergente é que ela muda de tipo quando está imersa em algum meio cujo
índice de refração é maior do que o material que a lente é feita, tornando-se assim uma
lente divergente.
Lentes divergentes
Figura 7
Figura 8
Fonte da imagem: mundo educação.
Figura 9
Fonte da imagem: mundo educação.
Figura 10
Fonte da imagem: mundo educação.
Figura 11
Fonte da imagem: mundo educação.
Figura 12
Figura 13
Fonte da imagem: mundo educação.
f (
1 nlente
=
nmeio
−1
)(
1 1
+
R1 R2 ) (4)
Onde:
f – distância focal da lente
nlente e nmeio – índices de refração da lente e do meio
R1 e R2– raios das faces da lente
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Os raios de curvatura R1 e R2 são os raios das calotas esféricas que dão origem às
lentes esféricas."
1 1 1
= + (5)
f p p'
Onde:
Figura 14
Logo:
Para a lente na posição (1), teremos:
1 1 1
p= p 1; p' =d −p 1 e + = (1)
p 1 d− p1 f
1 1 1
p= p 2; p' =d −p 2 e + = (2)
p 2 d− p2 f
Logo:
p2 + p1=d (1)
p2 + p1=D (2)
d+D
p2 =
2
d−D
p1 =
2
1 1 1
+ =
d + D d−D f
2 2
2 2 1
+ =
d + D d−D f
2 ( d+ D )+ 2 ( d −D ) 1
=
2
d −D
2
f
Isolando f , temos:
2 2
d −D
f=
4d
3. INSTALAÇÃO EXPERIMENTAL
Para este experimento foi preciso o uso dos seguintes elementos preparativos:
DESCRIÇÃO EXPERIMENTAL
Inicialmente arbitrou-se uma distância entre o objecto e tela. Com esta distância
foi possível colocar uma lente de f=+100 mm na posição “ g”, com as seguintes
medidas: 12cm,16cm e 20cm.
Figura 8
Fonte da imagem: laboratório de química, Isptec.
1: fonte de luz
2: lente
3: objecto posicionado sobre o suporte
4: lente biconvexa
PROCEDIMENTO DO EXPERIMENTO
4. Tratamento de dados
Figura 9.
Fonte da imagem: laboratório de química, Isptec.
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Com a sala escura, deslocamos a lente a uma certa distância, até que a imagem
(que se encontra no infinito) ficasse nítida (considera-se infinito uma certa distância que
é maior 10 em relação ao objeto de medição). Anotamos o valor da distância focal ( f ¿ ,
repetimos mais duas vezes e calculamos seu o valor médio. Calculamos também o seu
erro, pois toda e qualquer medição (em física) não é considerada exata. Então
precisamos de considerar um mínimo erro para que chegue o mais próximo possível ao
valor exacto. Os dados são descritos na tabela seguinte:
Nº f ,cm ∆ f , cm
1 8,00 0,05
25
2 9,00 0,05
3 8,50 0,00
Médio 8,50 0,05
Tabela (1)
terceira, que se encontra a uma distância do objeto até a lente, maior em relação às
outras e que se encontra a uma distância menor em relação atela. É aquela que tem a
menor imagem e a menor ampliação da imagem e do objeto.
Com uma distância de 60 cm entre a tela e o objecto, fomos movendo a lente até que a
imagem ficasse ampliada e nítida. Apontamos x 1. Fizemos o mesmo até que a imagem
ficasse reduzida e apontamos x2 . Com a fórmula (6) então, calculamos a distância
focal.
X1 = 12,50 cm
X2=46,50cm
f =10 , 18 cm
5. Resultados e Discussão
6. Conclusão
Depois de todo o exposto podemos concluir e comprovar a veracidade da
afirmação que diz que as lentes biconvexas são sempre convergentes pois define-se
lente convergente como aquela onde todos os raios que nelas incidem convergem para
um mesmo ponto, denominado foco.
Esta é uma definição que pode ser comprovada por esse relatório pelo facto de
todas as imagens terem sido reais, possibilitando afirmar que sim são todas
convergentes.
Com o primeiro exercício comprovamos as propriedades das lentes esféricas,
pois a intercessão dos raios de luz que foram observados, formou-se a imagem, que
pelo aumento da imagem e a inversão da mesma, o objeto encontra-se em um ponto
antes do foco principal e a imagem é formada depois do mesmo, como é ilustrado na
figura 10, sendo ela maior que o objeto, invertida e real. Com o segundo e o terceiro
exercício comprovamos as leis da formação de imagens comparando a teoria que se
encontra no capítulo das lentes com a prática descrita na secção passada.
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7. Bibliografia
Helerbrock, R. (2023). Equação dos fabricantes de lentes, p. 1.
Helerbrock, R. (2023). Refração da luz. p. 1.
Júnior, J. S. (2023). Formação de imagens nas lentes esféricas. p. 1.
Lunazzi, .. J. (2021). Método de Bessel. Rio de Janeiro.
Teixeira, M. M. (2023). Instrumentos ópticos. p. 1.
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8. Anexos
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