1 NR 35 - Trabalho em Altura 2023
1 NR 35 - Trabalho em Altura 2023
1 NR 35 - Trabalho em Altura 2023
Apresentado por
Josicler Mota de Moraes
Engenheiro de Segurança do Trabalho
15 de Julho de 2023
Treinamento NR 35 Trabalho em altura
Objetivo do treinamento
Conscientizar os trabalhadores sobre os riscos nos trabalho em altura, as
medidas de controle e normas de segurança, possibilitando uma
execução segura das atividades
Introdução
Foto de Charles Ebbets no
dia em que fez a famosa
foto dos 11 trabalhadores
almoçando sentados sobre
uma viga suspensa na
altura do 69° andar do
arranha-céu Rockefeller
Center, em 1932.
Introdução
Acidentes de trabalho
Introdução
Acidentes de trabalho
Introdução
• Introduzir o assunto da apresentação.
• Descreva como a apresentação beneficiará o público.
• Indique o nível de conhecimento do apresentador no assunto.
• Dica: Clique e navegue pelo painel de anotações para ver mais
instruções ou para adicionar suas próprias notas de orador.
Introdução
Funções que mais se acidentam
Introdução
Faixa etária e gênero
Introdução
Faixa etária e gênero
Objetivo da Norma Regulamentadora 35
Estabelecer os requisitos mínimos e as medidas de proteção para o
trabalho em altura, envolvendo o planejamento, a organização e a
execução, de forma a garantir a segurança e a saúde dos trabalhadores
envolvidos direta ou indiretamente com esta atividade.
Trabalho em Altura - Definição
O que define o trabalho em altura?
• As atividades de trabalho em
altura não rotineiras devem ser
previamente autorizadas
mediante Permissão de Trabalho.
• Para as atividades não rotineiras
as medidas de controle devem A Permissão de Trabalho deve conter:
ser evidenciadas na Análise de a) os requisitos mínimos a serem atendidos para a execução dos
Risco e na Permissão de Trabalho. trabalhos;
b) as disposições e medidas estabelecidas na Análise de Risco;
c) a relação de todos os envolvidos e suas autorizações.
Responsabilidades
Cabe ao empregador:
• Implementação das medidas de proteção;
• Realização da Análise de Risco - AR e a emissão da Permissão de Trabalho - PT;
• Procedimento operacional para as atividades rotineiras de trabalho em altura;
• Realizar avaliação prévia das condições no local do trabalho em altura, pelo estudo,
planejamento e implementação das ações e das medidas complementares de
segurança aplicáveis;
• Cumprimento das medidas de proteção estabelecidas nesta Norma pelas empresas
contratadas;
• Garantir aos trabalhadores informações atualizadas sobre os riscos e as medidas de
controle;
Responsabilidades
Cabe ao empregador:
Andaime inadequado: Falha uso EPI: não conectar Mal uso escada manual: Utilizando Não utilizar Linha de vida
Sem guarda corpo e rodapé, talabarte à estrutura como estrutura para prancha de
escada de acesso e sapata madeira
Acidente Típico - Situações geradoras
Postura inadequada Montagem de andaime – Falha na montagem, peças soltas Improvido ponto de ancoragem
Acidente Típico - Situações geradoras
• Choque elétrico;
• Temperaturas extremas;
• Espaço de trabalho
inadequado;
• Exposição a agentes químicos;
Riscos Adicionais
Todos os demais grupos ou
fatores de risco, além dos
existentes no trabalho em
altura, específicos de cada
ambiente ou atividade que,
direta ou indiretamente,
possam afetar a segurança e
a saúde no trabalho.
• Intempéries (Chuva ou
vento forte);
• Soterramento
Riscos Adicionais
• Animais peçonhentos
Condições Impeditivas
Definição: Situações que impedem a realização ou continuidade das
atividades em altura, que possam colocar em risco a integridade
física ou saúde do trabalhador
Condições
Equipamentos e Impeditivas
Acessórios
Ausência ou Inadequação de EPI Fatores Administrativos
EPC e acessórios Ausência de documentos,
Equipamentos inadequados treinamento, ASO, APR, PO, PT
Planejamento
Todo trabalho em altura deve ser planejado, organizado e
executado por trabalhador capacitado e autorizado.
Todo trabalho em altura deve ser realizado sob supervisão, cuja
forma será definida pela análise de risco de acordo com as
peculiaridades da atividade.
Hierarquia das Medidas de Controle
Hierarquia das Medidas de Controle
1 A eliminação - Determinar recursos ou rever processos para eliminar
qualquer probabilidade da ocorrência do acidente, doença ou lesão é
a melhor ação feita.
Ex: Montagem estrutura metálica no chão para posterior içamento e
montagem
2 A Redução ou substituição - É determinada pela forma de reduzir o
risco através da implementação de recursos ou produtos menos
agressivos que reduzem a exposição.
Ex: Uso de drone
3 Os controles de engenharia - É definido através das mudanças no
ambiente de trabalho de forma permanente e efetiva, garantindo que
os empregados não fiquem expostos aos riscos.
Ex.: Proteção física, Sistema de restrição de movimentação: SPQ que
limita a movimentação de modo que o trabalhador não fique exposto
a risco de queda.
Hierarquia das Medidas de Controle
4 Os controles administrativos - Definido pela aplicação de
treinamentos, placas de sinalização e monitoramento do
comportamento. Ex.: Treinamento para executar trabalho
em altura, Autorização para trabalhos em altura
5 Os EPIs - Definido por diversas empresas como a “única”
forma de controlar a exposição ao risco. A aplicação do EPI
por ser a última fase de um gerenciamento de risco pode
ser considerada a menos eficiente, pois sabemos que o EPI
não elimina o acidente e sim minimiza as lesões.
Medidas de Controle
SPQ – Sistema de proteção contra quedas
ATENÇÃO: O SPIQ deve ser selecionado de forma que a força de impacto transmitida ao trabalhador seja de
no máximo 6kN quando de uma eventual queda;
SPIQ – Sistema de proteção Individual contra quedas
Sistema de restrição de movimentação
SPQ que limita a movimentação de modo que o
trabalhador não fique exposto a risco de queda.
SPIQ – Sistema de proteção Individual contra quedas
Sistema de retenção de queda: SPQ que não
evita a queda, mas a interrompe depois de
iniciada, reduzindo as suas consequências.
SPIQ – Sistema de proteção Individual contra quedas
O SPIQ deve ser selecionado de forma que a força de impacto transmitida ao
trabalhador seja de no máximo 6kN quando de uma eventual queda;
O que significa isso?
Kilonewton é uma unidade de força.
E os tais 6kN?
ATENÇÃO: Talabarte com absorvedor de energia, deve ser considerada a abertura do equipamento
SPIQ – Sistema de proteção Individual contra quedas
Sistema de retenção de queda: SPQ que não evita a queda,
mas a interrompe depois de iniciada, reduzindo as suas
consequências.
Talabarte posicionamento
Equipamento de Proteção Individual
O talabarte, exceto quando especificado pelo
fabricante e considerando suas limitações de uso, não
pode ser utilizado:
• a) conectado a outro talabarte, elemento de
ligação ou extensor;
• b) com nós ou laços.
Medidas de Controle
Sistema de Ancoragem
Ancoragem estrutural: elemento fixado de forma
permanente na estrutura, no qual um dispositivo
de ancoragem ou um EPI pode ser conectado.
Dispositivo de ancoragem: dispositivo removível
da estrutura, projetado para utilização como parte
de um sistema pessoal de proteção contra queda,
cujos elementos incorporam um ou mais pontos
de ancoragem fixos ou móveis.
Ponto de ancoragem: parte integrante de um
sistema de ancoragem onde o equipamento de
proteção individual é conectado.
ATENÇÃO: Deve ser projetados e construídos sob responsabilidade de profissional legalmente habilitado e
atender às normas técnicas nacionais ou, na sua inexistência, às normas internacionais aplicáveis.
SPIQ – Sistema de proteção Individual contra quedas
Sistema de Ancoragem Norma NBR Carga Máx.
Os pontos de ancoragem da
ancoragem estrutural devem
possuir marcação realizada pelo Nº Pessoas
fabricante ou responsável técnico
contendo, no mínimo:
• identificação do fabricante;
• número de lote, de série ou outro Fabricante
meio de rastreabilidade;
• número máximo de trabalhadores
conectados simultaneamente ou
força máxima aplicável.
ATENÇÃO: A estrutura integrante de um sistema de ancoragem deve ser capaz de resistir à força máxima
aplicável.
Acesso por Cordas
Definição: A técnica de progressão
utilizando cordas, com outros
equipamentos para ascender,
descender ou se deslocar
horizontalmente, assim como para
posicionamento no local de trabalho,
normalmente incorporando dois
sistemas de segurança fixados de
forma independente, um como forma
de acesso e o outro como corda de
segurança utilizado com cinturão de
segurança tipo paraquedista.
Acesso por Cordas
As atividades com acesso por cordas devem ser executadas:
• Todo equipamento ou corda que apresente defeito, desgaste, degradação ou deformação deve ser
recusado, inutilizado e descartado.
Equipamentos e Cordas
Conectores Metálicos: podemos identificar 5
diferentes classes. São elas:
• Classe A: Conector de Ancoragem permitindo
uma fixação em determinado local.
• Classe B: Conector de Base - para conectar
equipamentos como cordas, chapas, entre
outros
Equipamentos e Cordas
• Classe M: Conector Multiuso - para as mais variadas
finalidades: desde a ancoragem, como o classe A,
até uma simples conexão entre dois materiais.
• Classe Q: Malha Rápida
• Classe T: Conector terminal
Nós e Amarrações
Dependendo do tipo de nó reduz até 80 % da resistência
O cinto ATIVO é aquele ao qual o usuário vai estar definitivamente pendurado pelo cinto durante a
sua atividade de trabalho. (Ex: alpinista industrial ou bombeiro resgatista).
Já o cinto PASSIVO é indicado para o usuário que vai executar uma atividade com risco de queda de
altura, porém ele vai estar em tempo integral sobre um piso, andaime, plataforma, telhado ou
escada.
EPI - Equipamento de Proteção Individual
1º Ponto de ancoragem dorsal, existente em todos os cintos de segurança
EPI - Equipamento de Proteção Individual
2º Ponto de ancoragem peitoral
EPI - Equipamento de Proteção Individual
• 3º Ponto de ancoragem de posicionamento
EPI - Equipamento de Proteção Individual
4º Ponto de ancoragem sobre os ombros
EPI - Equipamento de Proteção Individual
A. Fita de ombro com almofada híbrida
B. Fivela de engate rápido Duo-Lok™
C. Fita do tórax
D. Almofada híbrida do tórax com
Etiqueta RFID i-Safe™ e etiquetas
E. Ajuste de torso Revolver™
F. Argola em D lateral Tech-Lite™
G. Argola em D do tórax Tech-Lite™
H. Fita da perna
I. Argola em D de ombro Tech-Lite™
J. Argola em D dorsal Tech-Lite™
K. Fita de segurança
EPI - Equipamento de Proteção Individual
Principais EPI’s para trabalho em altura
EPI - Equipamento de Proteção Individual
Capacete Classe B (eletricidade) Para
Altura Jugular de 3 pontos CA 17098
Prioridades no atendimento: