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1 NR 35 - Trabalho em Altura 2023

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NR 35 - TRABALHO EM ALTURA

Apresentado por
Josicler Mota de Moraes
Engenheiro de Segurança do Trabalho

15 de Julho de 2023
Treinamento NR 35 Trabalho em altura
Objetivo do treinamento
Conscientizar os trabalhadores sobre os riscos nos trabalho em altura, as
medidas de controle e normas de segurança, possibilitando uma
execução segura das atividades
Introdução
Foto de Charles Ebbets no
dia em que fez a famosa
foto dos 11 trabalhadores
almoçando sentados sobre
uma viga suspensa na
altura do 69° andar do
arranha-céu Rockefeller
Center, em 1932.
Introdução
Acidentes de trabalho
Introdução
Acidentes de trabalho
Introdução
• Introduzir o assunto da apresentação.
• Descreva como a apresentação beneficiará o público.
• Indique o nível de conhecimento do apresentador no assunto.
• Dica: Clique e navegue pelo painel de anotações para ver mais
instruções ou para adicionar suas próprias notas de orador.
Introdução
Funções que mais se acidentam
Introdução
Faixa etária e gênero
Introdução
Faixa etária e gênero
Objetivo da Norma Regulamentadora 35
Estabelecer os requisitos mínimos e as medidas de proteção para o
trabalho em altura, envolvendo o planejamento, a organização e a
execução, de forma a garantir a segurança e a saúde dos trabalhadores
envolvidos direta ou indiretamente com esta atividade.
Trabalho em Altura - Definição
O que define o trabalho em altura?

Telhado Fachada Escada Manual Estrutura metálica


Trabalho em Altura - Definição
O que define o trabalho em altura?

Área de carga e descarga Andaime suspenso Plataforma elevatória


Trabalho em Altura - Definição
O que define o trabalho em altura?

35.1.2 Considera-se trabalho em altura toda atividade executada acima


de 2,00 m (dois metros) do nível inferior, onde haja risco de queda.
Análise de Risco
Procedimento Operacional
Tipos de atividades em altura Inspeção Rotineira

ROTINEIRA: atividades habituais, independente da frequência, que fazem parte


do processo de trabalho da empresa.

• Procedimento operacional para as atividades rotineiras de trabalho em


altura;
• Para atividades rotineiras de trabalho em altura a análise de risco pode estar
contemplada no respectivo procedimento operacional.
• Antes do início dos trabalhos deve ser efetuada inspeção rotineira de todos
os elementos do SPIQ.
• Devem-se registrar os resultados das inspeções:
a) na aquisição;
b) periódicas e rotineiras quando os elementos do SPIQ forem recusados. (NR)
Análise de Risco
Tipos de atividades em altura PT - Permissão de Trabalho

NÃO ROTINEIRA: Atividades não


previstas

• As atividades de trabalho em
altura não rotineiras devem ser
previamente autorizadas
mediante Permissão de Trabalho.
• Para as atividades não rotineiras
as medidas de controle devem A Permissão de Trabalho deve conter:
ser evidenciadas na Análise de a) os requisitos mínimos a serem atendidos para a execução dos
Risco e na Permissão de Trabalho. trabalhos;
b) as disposições e medidas estabelecidas na Análise de Risco;
c) a relação de todos os envolvidos e suas autorizações.
Responsabilidades
Cabe ao empregador:
• Implementação das medidas de proteção;
• Realização da Análise de Risco - AR e a emissão da Permissão de Trabalho - PT;
• Procedimento operacional para as atividades rotineiras de trabalho em altura;
• Realizar avaliação prévia das condições no local do trabalho em altura, pelo estudo,
planejamento e implementação das ações e das medidas complementares de
segurança aplicáveis;
• Cumprimento das medidas de proteção estabelecidas nesta Norma pelas empresas
contratadas;
• Garantir aos trabalhadores informações atualizadas sobre os riscos e as medidas de
controle;
Responsabilidades
Cabe ao empregador:

• Qualquer trabalho em altura só se inicia depois de adotadas as medidas de proteção


definidas nesta Norma;
• Suspensão dos trabalhos em altura quando verificar situação ou condição de risco
não prevista, cuja eliminação ou neutralização imediata não seja possível;
• Estabelecer uma sistemática de autorização dos trabalhadores para trabalho em
altura;
• Assegurar que todo trabalho em altura seja realizado sob supervisão, cuja forma
será definida pela análise de riscos de acordo com as peculiaridades da atividade;
• Assegurar a organização e o arquivamento da documentação prevista nesta Norma.
Responsabilidades
Cabe aos trabalhadores:
• Cumprir as disposições legais e regulamentares sobre trabalho em altura, inclusive
os procedimentos expedidos pelo empregador;
• Colaborar com o empregador na implementação das disposições contidas nesta
Norma;
• Interromper suas atividades exercendo o direito de recusa, sempre que constatarem
evidências de riscos graves e iminentes para sua segurança e saúde ou a de outras
pessoas, comunicando imediatamente o fato a seu superior hierárquico, que
diligenciará as medidas cabíveis; (Revogada pela Portaria SEPRT n.º 915, de 30 de
julho de 2019)
• Zelar pela sua segurança e saúde e a de outras pessoas que possam ser afetadas por
suas ações ou omissões no trabalho.
Validade do Treinamento
O treinamento periódico bienal deve ter carga horária mínima de oito
horas, conforme conteúdo programático definido pelo empregador.
Normas Regulamentadoras Relacionadas
• NR 1 - Disposições gerais;
• NR 3 - Embargo e Interdição;
• NR 4 - SESMT – Serviço Especializado em Segurança e Medicina do Trabalho;
• NR 5 - CIPA – Comissão Interna de Prevenção de Acidentes;
• NR 6 - EPI – Equipamento de Proteção Individual;
• NR 7 - PCMSO – Programa de Controle Médico e Saúde Ocupacional;
• NR 9 - Avaliação e Controle das Avaliações Ocupacionais a Agentes Físicos,
Químicos e Biológicos;
• NR 10 - Segurança em Instalações e Serviços em Eletricidade;
• NR 12 - Segurança no Trabalho em Máquinas e Equipamentos;
• NR 18 - Segurança e Saúde no Trabalho na Indústria da Construção Civil;
• NR 33 - Segurança e Saúde nos Trabalhos em Espaço Confinado
Normas Brasileiras Relacionadas
• NBR 15836 – Cinturão de segurança tipo paraquedista;
• NBR 15834 – Talabartes;
• NBR 15837 – Conectores;
• NBR 14626 – Trava quedas deslizante guiado em linha flexível;
• NBR 14627 – Trava quedas deslizante guiado em linha rígida;
• NBR 14628 – Trava quedas retrátil;
• NBR 14629 – Absorvedor de energia;
• NBR 16325 – Proteção contra quedas de altura: Parte 1 e 2
Acidente Típico - Situações geradoras

Andaime inadequado: Falha uso EPI: não conectar Mal uso escada manual: Utilizando Não utilizar Linha de vida
Sem guarda corpo e rodapé, talabarte à estrutura como estrutura para prancha de
escada de acesso e sapata madeira
Acidente Típico - Situações geradoras

Postura inadequada Montagem de andaime – Falha na montagem, peças soltas Improvido ponto de ancoragem
Acidente Típico - Situações geradoras

Improviso de bancada de trabalho Uso de equipamento inadequado


Acidente Típico - Situações geradoras
Guindaste tomba e dois homens
vão parar no rio Tamanduateí

Piso irregular / Falha na avaliação do risco


Acidente Típico - Situações geradoras
Escada portátil
Andaimes: Tubular e fachadeiro
Perigo x Risco
• Perigo – fonte com potencial de causar
danos ou situações perigosas ou com
circunstâncias com potencial de
exposição levando a lesões e
problemas de saúde.

• Risco – combinação da probabilidade


de ocorrência de um dano e da
severidade deste

ISO 12100 / ISSO 45001


Perigo x Risco
Riscos Adicionais
Todos os demais grupos ou
fatores de risco, além dos
existentes no trabalho em altura,
específicos de cada ambiente ou
atividade que, direta ou
indiretamente, possam afetar a
segurança e a saúde no trabalho.

• Choque elétrico;
• Temperaturas extremas;
• Espaço de trabalho
inadequado;
• Exposição a agentes químicos;
Riscos Adicionais
Todos os demais grupos ou
fatores de risco, além dos
existentes no trabalho em
altura, específicos de cada
ambiente ou atividade que,
direta ou indiretamente,
possam afetar a segurança e
a saúde no trabalho.

• Intempéries (Chuva ou
vento forte);
• Soterramento
Riscos Adicionais

Todos os demais grupos ou


fatores de risco, além dos
existentes no trabalho em
altura, específicos de cada
ambiente ou atividade que,
direta ou indiretamente,
possam afetar a segurança e
a saúde no trabalho.

• Animais peçonhentos
Condições Impeditivas
Definição: Situações que impedem a realização ou continuidade das
atividades em altura, que possam colocar em risco a integridade
física ou saúde do trabalhador

• O trabalho de acesso por corda deve ser interrompido


imediatamente em caso de ventos superiores a quarenta
quilômetros por hora.
Condições Impeditivas
Pode ser autorizada a execução de trabalho em altura com ventos
superiores a quarenta quilômetros por hora e inferiores a quarenta e
seis quilômetros por hora, desde que atendidos os seguintes
requisitos?

• justificar a impossibilidade do adiamento dos serviços mediante


documento assinado pelo responsável pela execução dos serviços;
Condições Impeditivas
• elaborar Análise de Risco complementar com avaliação dos riscos, suas causas,
consequências e medidas de controle, efetuada por equipe multidisciplinar
coordenada por profissional qualificado em segurança do trabalho ou, na
inexistência deste, pelo responsável pelo cumprimento desta norma, anexada à
justificativa, com as medidas de proteção adicionais aplicáveis, assinada por todos
os participantes;
• implantar medidas adicionais de segurança que possibilitem a realização das
atividades;
• ser realizada mediante operação assistida pelo supervisor das atividades.
Condições Impeditivas
Fator Humano Ambiente
Febre Chuva
Tontura Velocidade do vento
Embriaguez Adequação do ambiente de
Emocional trabalho

Condições
Equipamentos e Impeditivas
Acessórios
Ausência ou Inadequação de EPI Fatores Administrativos
EPC e acessórios Ausência de documentos,
Equipamentos inadequados treinamento, ASO, APR, PO, PT
Planejamento
Todo trabalho em altura deve ser planejado, organizado e
executado por trabalhador capacitado e autorizado.
Todo trabalho em altura deve ser realizado sob supervisão, cuja
forma será definida pela análise de risco de acordo com as
peculiaridades da atividade.
Hierarquia das Medidas de Controle
Hierarquia das Medidas de Controle
1 A eliminação - Determinar recursos ou rever processos para eliminar
qualquer probabilidade da ocorrência do acidente, doença ou lesão é
a melhor ação feita.
Ex: Montagem estrutura metálica no chão para posterior içamento e
montagem
2 A Redução ou substituição - É determinada pela forma de reduzir o
risco através da implementação de recursos ou produtos menos
agressivos que reduzem a exposição.
Ex: Uso de drone
3 Os controles de engenharia - É definido através das mudanças no
ambiente de trabalho de forma permanente e efetiva, garantindo que
os empregados não fiquem expostos aos riscos.
Ex.: Proteção física, Sistema de restrição de movimentação: SPQ que
limita a movimentação de modo que o trabalhador não fique exposto
a risco de queda.
Hierarquia das Medidas de Controle
4 Os controles administrativos - Definido pela aplicação de
treinamentos, placas de sinalização e monitoramento do
comportamento. Ex.: Treinamento para executar trabalho
em altura, Autorização para trabalhos em altura
5 Os EPIs - Definido por diversas empresas como a “única”
forma de controlar a exposição ao risco. A aplicação do EPI
por ser a última fase de um gerenciamento de risco pode
ser considerada a menos eficiente, pois sabemos que o EPI
não elimina o acidente e sim minimiza as lesões.
Medidas de Controle
SPQ – Sistema de proteção contra quedas

A seleção do sistema de proteção contra quedas deve considerar a utilização:


• de sistema de proteção coletiva contra quedas -SPCQ; (NR)
• de sistema de proteção individual contra quedas -SPIQ, nas seguintes
situações:

1) na impossibilidade de adoção do SPCQ;


2) sempre que o SPCQ não ofereça completa proteção contra os riscos de queda;
3) para atender situações de emergência.
SPCQ – Sistema de proteção coletiva contra quedas

ATENÇÃO: Definido e projetado por profissional legalmente habilitado


Proteção contra quedas de materiais
Isolamento e sinalização de área – Trabalhos simultâneos
SPIQ – Sistema de proteção Individual contra quedas
É constituído dos seguintes elementos:
• a) sistema de ancoragem;
• b) elemento de ligação;
• c) equipamento de proteção individual.

ATENÇÃO: O SPIQ deve ser selecionado de forma que a força de impacto transmitida ao trabalhador seja de
no máximo 6kN quando de uma eventual queda;
SPIQ – Sistema de proteção Individual contra quedas
Sistema de restrição de movimentação
SPQ que limita a movimentação de modo que o
trabalhador não fique exposto a risco de queda.
SPIQ – Sistema de proteção Individual contra quedas
Sistema de retenção de queda: SPQ que não
evita a queda, mas a interrompe depois de
iniciada, reduzindo as suas consequências.
SPIQ – Sistema de proteção Individual contra quedas
O SPIQ deve ser selecionado de forma que a força de impacto transmitida ao
trabalhador seja de no máximo 6kN quando de uma eventual queda;
O que significa isso?
Kilonewton é uma unidade de força.

1 kilonewton de força é igual a 101.97 kilograma de massa;

6 kN equivalem a 611,83 Kg.


SPIQ – Sistema de proteção Individual contra quedas
O SPIQ deve ser selecionado de forma que a força de impacto transmitida ao
trabalhador seja de no máximo 6kN quando de uma eventual queda;
De onde tiraram esse valor?

Década de 40 – Segunda guerra mundial – Estados Unidos, Inglaterra e Alemanha,


estavam desenvolvimento de novas tecnologias aeronáuticas (sistemas de ejeção das
aeronaves) trouxeram alguns problemas:
Limites de resistência do corpo humano as ações da aceleração, seja no aumento ou na
diminuição da velocidade.
SPIQ – Sistema de proteção Individual contra quedas
De onde tiraram esse valor?
Para esses limites de força do corpo humano foram
feitos testes com animais, colunas vertebrais de
cadáveres humanos e até mesmo com um famoso
pesquisador e voluntário da Força Aérea Americana,
o coronel John Stapp, que em um dos testes de
desaceleração quase perdeu os globos oculares
(olhos), e esse “quase” provocou problemas
permanentes de visão, além de outros tipos de
lesão no corpo.
SPIQ – Sistema de proteção Individual contra quedas
Resultado dos testes

O corpo humano suporta 12 kN em um pequeno intervalo de tempo para condições muito


favoráveis, e considerando também que vários fatores como: condicionamento físico, estado
de saúde e Idade podem tornar uma pessoa menos resistente a essas forças;

E os tais 6kN?

Com base na tolerância de 12 kN a União Europeia determinou um valor máximo 6 kN de força


de frenagem (força gerada na retenção da queda) para fins de:
Projeto;
Fabricação;
Ensaio e certificação de equipamentos de retenção de queda de trabalhadores.
Fatores que interferem na tolerância do corpo aos efeitos da força e da aceleração
SPIQ – Sistema de proteção Individual contra quedas
Sistema de retenção de queda: SPQ que não evita a queda, mas a interrompe depois de
iniciada, reduzindo as suas consequências.
Sendo:
H= Altura total / diferença de nível
A= Deflexão da linha = 0,9 m ( valor determinado
com a massa de 100kg)
B= Acréscimo do cabo retrátil (talabarte) = 0,7 m (
valor do acrescimo do travaqueda)
C= Distância de segurança

ATENÇÃO: Talabarte com absorvedor de energia, deve ser considerada a abertura do equipamento
SPIQ – Sistema de proteção Individual contra quedas
Sistema de retenção de queda: SPQ que não evita a queda,
mas a interrompe depois de iniciada, reduzindo as suas
consequências.

ATENÇÃO: Cada fabricante define um comprimento de abertura


SPIQ – Sistema de proteção Individual contra quedas
Sistema de posicionamento no trabalho: sistema de
trabalho configurado para permitir que o trabalhador
permaneça posicionado no local de trabalho, total ou
parcialmente suspenso, sem o uso das mãos.

Talabarte posicionamento
Equipamento de Proteção Individual
O talabarte, exceto quando especificado pelo
fabricante e considerando suas limitações de uso, não
pode ser utilizado:
• a) conectado a outro talabarte, elemento de
ligação ou extensor;
• b) com nós ou laços.
Medidas de Controle
Sistema de Ancoragem
Ancoragem estrutural: elemento fixado de forma
permanente na estrutura, no qual um dispositivo
de ancoragem ou um EPI pode ser conectado.
Dispositivo de ancoragem: dispositivo removível
da estrutura, projetado para utilização como parte
de um sistema pessoal de proteção contra queda,
cujos elementos incorporam um ou mais pontos
de ancoragem fixos ou móveis.
Ponto de ancoragem: parte integrante de um
sistema de ancoragem onde o equipamento de
proteção individual é conectado.
ATENÇÃO: Deve ser projetados e construídos sob responsabilidade de profissional legalmente habilitado e
atender às normas técnicas nacionais ou, na sua inexistência, às normas internacionais aplicáveis.
SPIQ – Sistema de proteção Individual contra quedas
Sistema de Ancoragem Norma NBR Carga Máx.
Os pontos de ancoragem da
ancoragem estrutural devem
possuir marcação realizada pelo Nº Pessoas
fabricante ou responsável técnico
contendo, no mínimo:
• identificação do fabricante;
• número de lote, de série ou outro Fabricante
meio de rastreabilidade;
• número máximo de trabalhadores
conectados simultaneamente ou
força máxima aplicável.
ATENÇÃO: A estrutura integrante de um sistema de ancoragem deve ser capaz de resistir à força máxima
aplicável.
Acesso por Cordas
Definição: A técnica de progressão
utilizando cordas, com outros
equipamentos para ascender,
descender ou se deslocar
horizontalmente, assim como para
posicionamento no local de trabalho,
normalmente incorporando dois
sistemas de segurança fixados de
forma independente, um como forma
de acesso e o outro como corda de
segurança utilizado com cinturão de
segurança tipo paraquedista.
Acesso por Cordas
As atividades com acesso por cordas devem ser executadas:

• De acordo com procedimentos em conformidade com as


normas técnicas nacionais vigentes;
• Por trabalhadores certificados em conformidade com
normas técnicas nacionais vigentes de certificação de
pessoas;
• Por equipe constituída de pelo menos dois trabalhadores,
sendo um deles o supervisor.
Acesso por Cordas
Durante a execução da atividade o trabalhador deve estar
conectado a pelo menos duas cordas em pontos de
ancoragem independentes.

Uso de apenas uma corda:


• For evidenciado na análise de risco que o uso de uma
segunda corda gera um risco superior;
• Sejam implementadas medidas suplementares, previstas
na análise de risco, que garantam um desempenho de
segurança no mínimo equivalente ao uso de duas cordas.
Acesso por Cordas
Em situações de trabalho em planos inclinados, a
aplicação deste anexo deve ser estabelecida por
Análise de Risco.
Equipamentos e Cordas
• As cordas utilizadas devem atender aos requisitos das
normas técnicas nacionais; Nota Técnica ISO 2307/1990
ABNTNBR 15986 Cordas de alma e capa de baixo coeficiente
de alongamento para acesso por cordas — Requisitos e
métodos de ensaio;
• Os equipamentos auxiliares utilizados devem ser certificados
de acordo com normas técnicas nacionais ou, na ausência
dessas, de acordo com normas técnicas internacionais; ISO
1140 1990; 1. Fita de identificação do fabricante;
2.Data de Fabricação;
• Na inexistência de normas técnicas internacionais, a 3.Trança com alma central em poliamida;
certificação por normas estrangeiras pode ser aceita desde 4.Trança de alerta visual em polipropileno ou poliamida
amarelo;
que atendidos aos requisitos previstos na norma europeia 5.Trança externa em poliamida.
(EN). EN1891
Equipamentos e Cordas
Os equipamentos e cordas devem ser inspecionados
nas seguintes situações:
• antes da sua utilização;
• periodicamente, com periodicidade mínima de seis
meses.

As inspeções devem ser registradas:


• a) na aquisição (Compra);
• b) periodicamente;
• c) quando os equipamentos ou cordas forem recusados.

Os equipamentos utilizados para acesso por corda devem ser


armazenados e mantidos conforme recomendação do fabricante
ou fornecedor.
Equipamentos e Cordas
• Em função do tipo de utilização ou exposição a
agentes agressivos, o intervalo entre as inspeções
deve ser reduzido.
• As inspeções devem atender às recomendações do
fabricante e aos critérios estabelecidos na Análise de
Risco ou no Procedimento Operacional.
• Todo equipamento ou corda que apresente defeito,
desgaste, degradação ou deformação deve ser
recusado, inutilizado e descartado.
• A Análise de Risco deve considerar as interferências
externas que possam comprometer a integridade dos
equipamentos e cordas.
Equipamentos e Cordas

• Todo equipamento ou corda que apresente defeito, desgaste, degradação ou deformação deve ser
recusado, inutilizado e descartado.
Equipamentos e Cordas
Conectores Metálicos: podemos identificar 5
diferentes classes. São elas:
• Classe A: Conector de Ancoragem permitindo
uma fixação em determinado local.
• Classe B: Conector de Base - para conectar
equipamentos como cordas, chapas, entre
outros
Equipamentos e Cordas
• Classe M: Conector Multiuso - para as mais variadas
finalidades: desde a ancoragem, como o classe A,
até uma simples conexão entre dois materiais.
• Classe Q: Malha Rápida
• Classe T: Conector terminal
Nós e Amarrações
Dependendo do tipo de nó reduz até 80 % da resistência

Oito Simples Oito Duplo


Nós e Amarrações
Nós e Amarrações
O Ângulo ‘OK’ 90°

Ângulo crítico 120 °


Nós e Amarrações
O Ângulo ‘OK’
Um ângulo interno de 90° entre cordas e
componentes de amarração às vezes é
chamado de ângulo ‘OK’. Neste ângulo
71% do peso das cargas será distribuído
para cada componente da ancoragem,
então neste exemplo isso será 71kg.
Fator de queda
• A proporção da altura da
queda em relação ao
impacto a ser sofrido
Fator de queda
• Para uma pessoa, a ausência de um sistema que amorteça a queda
pode ter consequências trágicas, mesmo que seja de uma pequena
altura.

Fonte: Livro Os cem quilos Spinelli


Fator de queda < 1
Talabarte sem absorvedor de energia

Fonte: Livro Os cem quilos Spinelli


Fator de queda =1
Talabarte sem absorvedor de energia

Fonte: Livro Os cem quilos Spinelli


Fator de queda = 2
Talabarte sem absorvedor de energia

Fonte: Livro Os cem quilos Spinelli


Fator de queda
Menor que 1

Fonte: Livro Os cem quilos Spinelli


Fator de queda
Fator 1

Fonte: Livro Os cem quilos Spinelli


Fator de queda
Fator 2

Fonte: Livro Os cem quilos Spinelli


Zona de queda livre
compreende a distância entre o ponto
de ancoragem e o solo, ou o ponto
mais provável de impacto
Zona de queda livre
A não observância da ZQL gera uma tragédia
Trauma de suspensão inerte
Dia importante: Ao fazer a escolha
do cinto paraquedista, devemos
levar em consideração o tempo
máximo que o trabalhador possa
ficar suspenso aguardando o
resgate. Ou seja, a queda não é o
único perigo do trabalho em altura.
Ficar pendurando pelo cinto pode ser
perigoso devido as consequências do
trauma de suspensão inerte.
Trauma de suspensão inerte
Sintomas: Resgate:
• dormência, 1 – Desfaça as tiras do cinto de segurança;
• - dor intensa, 2 – Massageie as pernas para diminuir a retenção venosa e
• - sensação de asfixia, bombear o sangue;
• - contrações incontroláveis, 3 – Coloque a vítima deitada com o peito para cima;
• - hipotensão e taquicardia. 4 – Use a prancha de resgate ou colar cervical caso tenha
alguma lesão;
5 – Verifique os sinais da vítima;
Maior tempo suspenso = maior risco 6 – Caso ela esteja inconsciente, faça uma abertura nas
vias respiratórias.
Trauma de suspensão inerte
ESTRIBO COM REGULAGEM PARA
ASCENSOR ESQUERDO/DIREITO
EPI - Equipamento de Proteção Individual
Definição NR 6:
Considera-se EPI o dispositivo ou produto de uso individual utilizado pelo trabalhador,
concebido e fabricado para oferecer proteção contra os riscos ocupacionais existentes no
ambiente de trabalho, conforme previsto no Anexo I.

ANEXO I LISTA DE EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL


A - EPI PARA PROTEÇÃO DA CABEÇA
B - EPI PARA PROTEÇÃO DOS OLHOS E FACE
C - EPI PARA PROTEÇÃO AUDITIVA
D - EPI PARA PROTEÇÃO RESPIRATÓRIA
E - EPI PARA PROTEÇÃO DO TRONCO
F - EPI PARA PROTEÇÃO DOS MEMBROS SUPERIORES
G - EPI PARA PROTEÇÃO DOS MEMBROS INFERIORES
H - EPI PARA PROTEÇÃO DO CORPO INTEIRO
EPI - Equipamento de Proteção Individual
Definição NR 6:
Considera-se EPI o dispositivo ou produto de uso individual utilizado pelo trabalhador,
concebido e fabricado para oferecer proteção contra os riscos ocupacionais existentes no
ambiente de trabalho, conforme previsto no Anexo I.

I - EPI PARA PROTEÇÃO CONTRA QUEDAS COM DIFERENÇA DE NÍVEL


I.1 - Cinturão de segurança com dispositivo trava-queda para proteção do usuário contra
quedas em operações com movimentação vertical ou horizontal.
I.2 - Cinturão de segurança com talabarte:
a) cinturão de segurança com talabarte para proteção do usuário contra riscos de queda
em trabalhos em altura; e
b) b) cinturão de segurança com talabarte para proteção do usuário contra riscos de
queda no posicionamento em trabalhos em altura.
EPI - Equipamento de Proteção Individual
Cinto de segurança paraquedista
Ativo ou Passivo

O cinto ATIVO é aquele ao qual o usuário vai estar definitivamente pendurado pelo cinto durante a
sua atividade de trabalho. (Ex: alpinista industrial ou bombeiro resgatista).

Já o cinto PASSIVO é indicado para o usuário que vai executar uma atividade com risco de queda de
altura, porém ele vai estar em tempo integral sobre um piso, andaime, plataforma, telhado ou
escada.
EPI - Equipamento de Proteção Individual
1º Ponto de ancoragem dorsal, existente em todos os cintos de segurança
EPI - Equipamento de Proteção Individual
2º Ponto de ancoragem peitoral
EPI - Equipamento de Proteção Individual
• 3º Ponto de ancoragem de posicionamento
EPI - Equipamento de Proteção Individual
4º Ponto de ancoragem sobre os ombros
EPI - Equipamento de Proteção Individual
A. Fita de ombro com almofada híbrida
B. Fivela de engate rápido Duo-Lok™
C. Fita do tórax
D. Almofada híbrida do tórax com
Etiqueta RFID i-Safe™ e etiquetas
E. Ajuste de torso Revolver™
F. Argola em D lateral Tech-Lite™
G. Argola em D do tórax Tech-Lite™
H. Fita da perna
I. Argola em D de ombro Tech-Lite™
J. Argola em D dorsal Tech-Lite™
K. Fita de segurança
EPI - Equipamento de Proteção Individual
Principais EPI’s para trabalho em altura
EPI - Equipamento de Proteção Individual
Capacete Classe B (eletricidade) Para
Altura Jugular de 3 pontos CA 17098

A má definição e ajuste do capacete e tipo


de jugular pode acarretar na queda do
capacete da cabeça do trabalhador

LUVA MISTA INVERTIDA - RAPEL - CA


36602 – Protege contra arestas e calor da
estrutura
EPI - Equipamento de Proteção Individual
Bota de Segurança em Amarrar Com
Bico de Pvc Atende Norma NR10 CA
42166

Um calçado em más condições pode gerar


escorregões e quedas
Emergência e salvamento
• O empregador deve disponibilizar equipe para respostas
em caso de emergências para trabalho em altura.
• A equipe pode ser própria, externa ou composta pelos
próprios trabalhadores
• O empregador deve assegurar que a equipe possua os
recursos necessários para as respostas a emergências.
• As pessoas responsáveis pela execução das medidas de
salvamento devem estar capacitadas a executar o
resgate, prestar primeiros socorros e possuir aptidão
física e mental compatível com a atividade a
desempenhar.

PAE: PLANO DE ATENDIMENTO A EMERGÊNCIA


Emergência e salvamento
Kit de resgate em altura
Kit para resgate em espaço confinado
Kit de imobilização para transporte

PAE: PLANO DE ATENDIMENTO A EMERGÊNCIA


Emergência e salvamento
Emergência e salvamento
Quem acionar?

Prioridades no atendimento:

1 – Em primeiro lugar a minha segurança;


2 – Em segundo lugar a segurança dos meus
companheiros de equipe;
3 – Em terceiro lugar a vítima.
Resumo de Treinamento
• Avaliar o risco;
• Planejar os trabalhos;
• Selecionar e Inspecionar os equipamentos;
• Interromper as atividades em caso de motivos impeditivos;
Conscientização

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