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Lei 547-28.03.2003

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GOVERNO MUNICIPAL PE ICO

PALÁCIO DA ALFORRIA

LEI N° 547/2003, DE 28 DE MARÇO DE 2003.

Dispõe sobre o Sistema Viário do


Município de Icó e dá outras
providências.

O Prefeito Municipal de Icó,


Faço saber que a Câmara Municipal de Icó aproou e eu sanciono a seguinte Lei:

CAPÍTULO I
Dos Objetivos

o
Art. I . Esta Lei dispõe sobre a organização do sistema viário urbano de Icó
apresentando a classificação das vias municipais, tendo em vista os seguintes objetivos:
I. a ordenação da expansão de Icó;
II. a organização do tráfego urbano;
III. a utilização racional do território quando da implantação e funcionamento das
atividades;
IV. a compatibilidade das atividades com a estrutura instalada;
V. a mobilidade e a acessibilidade dos habitantes de forma harmônica com o meio
ambiente.

CAPITULO II
Das Definições

o
Art. 2 . Para efeito desta Lei, além das definições constantes de artigos posteriores, são
adotadas as seguintes definições:
I. Acesso - é o dispositivo que permite a interligação para veículos e pedestres
entre:
a) logradouro público e propriedade privada;
b) propriedade privada e áreas de uso comum em condomínio;
c) logradouro público e espaço de uso comum em condomínio;
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II. Acostamento - é a parcela da área de plataforma adjacente a pista de rolamento,


objetivando:
a) permitir que veículos em início de processo de desgoverno retomem a direção correta:
b) proporcionar aos veículos acidentados, com defeitos, ou cujos motoristas fiquem
incapacitados de continuar dirigindo, um local seguro para serem estacionados fora da trajetória
dos demais veículos;
c) estimular os motoristas a usar a largura total da faixa mais próxima ao meio-fio:
III. Áreas Públicas - são áreas de loteamentos ou não. destinadas à circulação, à
implantação de equipamentos urbanos e comunitários bem como espaços livres de uso público;
IV. Caixa Carroçável ou de Rolamento - é a faixa da via destinada à circulação de
veículos, excluídos os passeios, os canteiros centrais e o acostamento:
V. Canteiro Central - é o espaço compreendido entre os bordos internos das pistas
de rolamento, objetivando separá-las física, operacional, psicológica e esteticamente:
VI. Ciclovia - é a via especial destinada à circulação de bicicletas;
VII. Eixo da Via - é a linha imaginária que, passando pelo centro da via, é
eqüidistante aos alinhamentos:
VIII. Estacionamento - é o espaço público ou privado destinado à guarda ou
estacionamento de veículos, constituído pelas áreas de vagas e circulação:
IX. Estações de Transbordo - é o espaço onde acontecem paradas intermediárias
ou finais de vários percursos de transportes coletivos, visando a troca, pelo usuário, de tipo
de transporte ou de direção de destino;
X. Faixa de Domínio de Vias - é a área que compreende a largura ou caixa da via
acrescida da área "non aedificandi";
XI. Faixa de Rolamento - é cada uma das faixas que permitem o tráfego de uma
fileira de veículos, nas vias de circulação:
XII. Largura de uma Via - é a distância entre os alinhamentos da via;
XIII. Meio Fio - é a linha composta de blocos de cantaria ou concreto que separa o
passeio da faixa de rolamento ou do acostamento;
XIV. Nivelamento - é a fixação da cota correspondente aos diversos pontos
característicos da via urbana, a ser observada por todas as construções nos seus limites
com o domínio público (alinhamento);
XV. Passeio ou Calçada - é a parte do logradouro destinada ao trânsito de pedestres;
XVI. Vaga de Veículos - é o espaço destinado ao estacionamento do veículo:
XVII. Via de Circulação - é o espaço destinado à circulação de veículos ou pedestres;

CAPÍTULO III
Do Sistema Viário e do Estacionamento
SEÇÃO I
Do Sistema Viário

o
Art. 3 . As vias do sistema viário do Município classificam - s e em:
6

I. vias de Estruturação Regional - vias que estruturam o sistema de orientação do


tráfego de transposição à Cidade e de interesse regional. Sua faixa de domínio tem largura
estipulada por estância de governo superior: Estadual ou Federal:
II. via arterial - via com bom padrão de íluidez absorvendo substancial volume de
tráfego de passagem de média e longa distância, ligando pólos de atividades, alimentando vias de
Estruturação Regional, estações de transbordo e terminais intermodais de cargas, conciliando
estas funções com a de atender ao tráfego local.
III. via coletora - via com padrão médio de fluidez interliga as vias locais às arteriais,
distribuindo o tráfego nas vias locais;
IV. via local - via que atende o tráfego urbano local, com uso predominantemente
residencial, apresentando baixo padrão de fluidez, constituindo-se de todas as vias não
incluídas nas demais classificações;
V. via paisagística - via planejada para valorizar áreas especiais de preservação e
proteção ambiental, dos recursos hídricos, protegendo os recursos naturais de ocupação
indevida, promovendo áreas para o uso coletivo, com baixo padrão de fluidez;

o
§1°. As vias arteriais, já caracterizadas no art. 3 , I I , foram classificadas em dois tipos,
considerando a morfologia urbana de Icó:
I. via arterial I correspondentes às vias que ligam Icó aos municípios limítrofes e
aos distritos serranos, que terão tratamento de redução de velocidade, na área urbana;
II. via arterial II correspondentes às demais vias com as características próprias de
vias arteriais.

§2°. Os critérios, tais como tráfego predominante e velocidade máxima, utilizados para
classificação das vias, constam do ANEXO 02 - Critérios para Classificação das Vias Urbanas,
parte integrante desta Lei.

§3". As dimensões e o perfil transversal de cada tipo de via são os constantes do


ANEXO 03 - Perfis Básicos das Vias, parte integrante desta Lei.

o
Art. 4 . As vias que compõem o Sistema Viário Estrutural do Município, bem como as
vias propostas, com as respectivas denominações, constam da PLANTA 3 e do ANEXO 0 1 -
Classificação das Vias do Sistema Viário, partes integrantes desta Lei.

§1°. As vias resultantes de novos parcelamentos obedecerão características físicas,


largura de caixas e passeios, conforme disposto na Lei de Parcelamento do Solo.

§2°. As vias existentes não constantes das Tabelas do ANEXO 01 - Classificação das
Vias do Sistema Viário, parte integrante desta Lei, mantêm as larguras já implantadas ou
propostas em loteamentos aprovados.
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SEÇÃO II
Do Estacionamento

o
Art. 5 . É obrigatória a reserva de espaços destinados a estacionamento ou garagem de
veículos vinculada às atividades das edificações e o número de vagas calculadas de acordo com
as características e porte dos empreendimentos.

Parágrafo único. As vias a serem abertas serão destinadas exclusivamente à circulação,


não podendo ser computadas como áreas para estacionamento de uso público ou privado das
unidades imobiliárias lindeiras.

o
Art. 6 . A Administração Municipal poderá regulamentar o estacionamento nas vias do
Município, estabelecendo zonas de estacionamento livre e de estacionamento controlado,
além de rotas especiais para veículos de carga, de produtos perigosos, veículos turísticos e de
fretamento.

o
Art. 7 . Nas áreas onde se desenvolvem atividades de Comércio Atacadista e Comércio
de grande porte, a Administração Municipal poderá estabelecer horários para carga e descarga
de mercadorias, de modo a não perturbar o trânsito.

o
Art. 8 . Caberá ao Poder Público Municipal disciplinar o uso das vias de circulação
estabelecendo:
I. direção de fluxo de tráfego;
II. velocidades máximas;
III. estabelecimento de locais de estacionamentos para os diversos tipos de
transporte;
IV. localização de terminais para veículos de transporte intra-urbano e intra-
municipal;
V. proibição de circulação de veículos pesados no sítio histórico.

CAPITULO IV
Das Infrações e Sanções

o
Art. 9 . Constitui infração a execução de obras em desacordo com as prescrições
previstas nesta Lei.

§1°. Neste caso, a obra, quando em execução, deverá ser notificada e a situação deverá
ser regularizada em prazo determinado na notificação.
X

§2". O decurso de prazo da notificação sem que tenha sido regularizada a situação
sujeitará o infrator a:
I. multa conforme valores especificados no §3°. deste artigo;
II. embargo da obra ou do uso do imóvel, até sua regularização.

§3°. A multa a ser aplicada será graduada e proporcional à natureza da infração e área do
empreendimento, em valor não inferior a 20,00 (vinte) UFIRs não superior a 100,00 (cem)
UFIRs.

§4". Na hipótese de extinção da UFIR, deverá ser adotado para fins de aplicação de
valor da multa, outro índice adotado pelo Governo Federal ou pelo Município.

A r t . 10. Nas reincidências a multa será aplicada em dobro.

A r t . 11". São responsáveis pelas infrações a esta Lei o proprietário e o responsável pela
execução da obra, devendo a penalidade ser aplicada cumulativamente a cada um.

Parágrafo único. Quando a infração envolver pessoa jurídica, a penalidade será


cumularivamente aplicada à empresa e aos seus responsáveis técnicos.

A r t . 12. As irregularidades praticadas pelos responsáveis técnicos serão devidamente


anotadas no Registro Profissional da Prefeitura.

§1°. O profissional não poderá assumir responsabilidade de projetos e obras, no


Município, se a sua situação não estiver regularizada.

§2". O profissional, quando infrator reincidente, receberá inicialmente pena de


suspensão de um ( 01 ) ano de todas as atividades junto à Prefeitura.

§3". Em casos mais graves, a Prefeitura notificará do impedimento e não aceitará para
apreciação, qualquer projeto daquele profissional.

A r t . 13. As irregularidades de qualquer obra serão devidamente anotadas nos arquivos da


Prefeitura.

Parágrafo único. O proprietário infrator não poderá apresentar obras para aprovação
junto à Prefeitura, se a sua situação não estiver regularizada.

A r t . 14. A aplicação de penalidades previstas neste capítulo não dispensa o atendimento


às disposições desta Lei e de suas normas regulamentares, bem como não desobriga o infrator
de ressarcir eventuais danos resultantes da infração na forma da legislação vigente.
9

Art. 15 Recusando-se o infrator a atender à intimaçâo, a Prefeitura poderá acioná-lo


judicialmente.

CAPÍTULO V
Das Disposições Finais e Transitórias

Art. 16. Integram esta Lei os seguintes anexos:


I. ANEXO 01 - Classificação das Vias do Sistema Viário
II. ANEXO 02 - Critérios para Classificação das Vias Urbanas
III. ANEXO 03 - Características para as Vias de Circulação
IV. ANEXO 04 - Perfis Básicos das Vias
V. PLANTA 03 - Sistema Viário

Art. 17. Serão resolvidos pelo Prefeito os casos omissos na presente Lei, mediante ato
administrativo, devidamente publicado, em que se fixará a norma ou regra omissa precedida dos
considerandos necessários à sua justificação.

Parágrafo único. O Prefeito baixará ato administrativo sempre que for necessário
estabelecer interpretação ou aplicação de qualquer dispositivo da presente Lei. ato esse que
s e n irá de norma geral ou da aplicação particular, em casos semelhantes.

Art. 18. Esta Lei entrará em vigor na data de sua publicação, revogadas as disposições
em contrário.

Paço da Prefeitura Municipal da Icó, em 28 de março de 2003


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LEI DO SISTEMA VIÁRIO DO MUNICÍPIO DE ICÓ


ANEXO 01 - CLASSIFICAÇÃO DAS VIAS DO SISTEMA VIÁRIO
TABELA 01 - VIAS DE INTEGRAÇÃO REGIONAL

CAIXA
TIPO NOME DA VIA PROPOST OBSERVAÇÕES
A (M)
Rodovi BR 116 45.00 Inicia no limite leste do Perímetro
a mínima (1) Urbano e termina no limite sul do
Perímetro Urbano (Belmont).
Rodovi C E - 2 8 2 / B R 404 45,00 Inicia no Rio Salgado e termina no
aCE. minima (2) Limite norte do Perímetro Urbano.
(1) faixa de domínio do DNER
(2) faixa de domínio do DERT

LEI DO SISTEMA VIÁRIO DO MUNICÍPIO DE ICÓ


ANEXO 01 - CLASSIFICAÇÃO DAS VIAS DO SISTEMA VIÁRIO
TABELA 0 2 - VIAS ARTERIAIS I

CAIXA
TIPO NOME DA VIA PROPOST OBSERVAÇÕES
A (M)
Av Carlota Távora Atual Inicia na Praça Pe. Cícero e termina na
Praça da Rodoviária
Av. Cruzeiro Atual Inicia na Praça da Rodoviária e termina
na Rua do Cruzeiro (variante BR).
Av. Monsenhor Frota Atual Inicia na Rodovia BR-116 e termina
na Praça Pe. Cícero
Rua Rua Piquei Carneiro Atual faixa Inicia no Rio Salgado e termina na
reservada Rodoviária
Rua do Cruzeiro Atual Inicia na Estrada Sitio Piauzinho e
termina na Rodovia BR-116 (Belmont).

LEI DE USO E OCUPAÇÃO DO SOLO DE ICÓ


ANEXO 01 - CLASSIFICAÇÃO DAS VIAS DO SISTEMA VIÁRIO
TABELA 0 3 - ARTERIAIS II

CAIXA
TIPO NOME DA VIA PROPOST OBSERVAÇÕES
A (M)
12

Av. Nogueira Acioly Caixa Inicia na Av. Monsenhor Frota e


termina na Rua Piquet Carneiro.
Atual

Av. Av. Monsenhor Frota Caixa Inicia na Rua Ilídio Sampaio e termina
na Praça Pe. Cícero
Atual

Est Sítio Piauzinho 19,00 Inicia na Rua do Cruzeiro e termina na


Linha Limite do Perímetro Urbano.
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LEI DE USO E OCUPAÇÃO DO SOLO DE ICO


ANEXO 01 - CLASSIFICAÇÃO DAS VIAS DO SISTEMA VIÁRIO
TABELA 04 - VIAS COLETORAS

CAIXA
TIPO NOME DA VIA PROPOST OBSERVAÇÕES
A (M)
Via V.C.l 11.00 * Inicia na Av. do Cruzeiro «4
V.C.5
Via. V.C.2 14.00 Inicia na Av. do Cruzeiro e t
V.C.3
Via V.C.3 Atual Inicia no Dreno de Esco.
V.C. 15) e termina na V.C.7'
Via V.C.4 Atual Inicia na V.C.3 e termina:
Mons. Frota
Via V.C.5 11,00 Inicia na Rua do C r u z w o -et"
V.C.l
Via V.C. 6 11,00 Inicia na Rodovia BR-116 e t
V.C.7
Via V.C.7 14.00 Inicia na V.C.6 e termina na *
Frota
Via VC.8 14.00 Inicia na Estrada Sítio P i »
termina Fim do loteamento
Via V.C.9 14,00 Inicia na Estrada Sítio Piãr
termina Fim do loteamento «
Via V.C.10 14.00 Inicia na V.C. 11 e t e r m i n a m

Via V.C.ll 14,00 Inicia na Rua Francisco


termina na V.C. 10
Via V.C. 12 14,00 Inicia na Rua do Cruzeiro-
Fim do loteamento
Via V.C. 13 Atual Inicia na V.C.14 . e ferrmrr
Mons. Frota
Via V.C.14 Atual Inicia na Av. Carlota Távoca
na V.C. 13
Via V.C.15 14.00 Inicia na V.C.2 e termina na^

Via V.C. 16 14.00 Inicia na V. C. 1 e terminana*'

Via V.C. 17 14.00 Inicia na Tv. São Josè-e.teiíQa»


Mons. Frota
Via V.C.18 14.00 Inicia na V.C. 17 e termina na

Via S.D.N. 14 14.00 Inicia na V.C. 18 termina n a ^


Frota
Via TV. 14,00 Inicia na V. C. 13 e termina na-
14

Rua Francisco Maciel Atual Inicia na Rua 2 de Abril e-%


V.C.ll.
Trav. do Rosário Atual * Inicia na Rua Francisco
termina na Rua Dr. Inácio C
Novas vias Coletoras 16,00

(*) manter a caixa carroçável com no mínimo 7,00m (sete metros) de largura.

LEI DE USO E OCUPAÇÃO DO SOLO DE ICO


ANEXO 01 - CLASSIFICAÇÃO DAS VIAS DO SISTEMA VIÁRIO
TABELA 0 5 - VIAS PAISAGÍSTICAS

CAIXA
TIPO NOME DA VIA PROPOST OBSERVAÇÕES
A(M)
R. Paisagística Projetada Beira Conforme Inicia na Rua Piquet G a m e a c
Rio Projeto no Bairro Carro Quebrado

LEI DE USO E OCUPAÇÃO DO SOLO DE ICÓ


ANEXO 01 - CLASSIFICAÇÃO DAS VIAS DO SISTEMA VIÁRIO
TABELA 06 - VIAS LOCAIS

CAIXA
TIPO NOME DA VIA PROPOST OBSERVAÇÕES
A (M)
Ruas Locais projetadas (constantes da 11,00
Planta)
Ruas As demais vias não incluídas Atual
nas outras classificações
Ruas Novas vias ou prolongamentos 11,00
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LEI DO SISTEMA VIÁRIO DO MUNICÍPIO DE ICÓ


ANEXO 02 - CRITÉRIOS PARA CLASSIFICAÇÃO DAS VIAS URBANAS

TIPO DE TRÁFEGO
1 ESTACIONAMEN USO DO S O L O
CLASS
VELOCIDA
E DA PREDOMINANTE TO PREDOMINAN
DE
VIA TE
MÁXIMA
PERMITIDA
Expressa Tráfego de passagem inter- 80 Km/h Não permitido Específico de
regional. acordo com
d )
recomendações
Circulação prioritária: carros,
do PDDU
ônibus e caminhões

Arterial Tráfego de passagem de longo 60 Km/h Permitido fora da Específico de


e médio percurso dentro de via em áreas de acordo com
cada zona recuo recomendações
do PDDU
Circulação prioritária: carros e
ônibus.

Coletora Tráfego de passagem de 40 Km/h Permitido em faixas Residencial ou


médio percurso e local. reservadas ao longo comercial e
da via serviços
Circulação prioritária: carros,
pedestres e ciclistas.

Local Tráfego local. 40 Km/h Permitido em um Residencial


dos lados da via.
Circulação prioritária: carros,
pedestres e ciclistas

Ciclo via Circulação restrita a ciclistas - - -

( 1 ) - Em Icó esta modalidade não está proposta embora haja uma estrada cortando a área
urbana, esta estrada deverá ter redutores de velocidade transformando-a em via Arterial.
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LEI DO SISTEMA VIÁRIO DO MUNICÍPIO DE ICÓ


ANEXO 03 - CARACTERÍSTICAS PARA AS VIAS DE CIRCULAÇÃO

VIAS P/
VIAS PARA CIRCULAÇÃO DE VEÍCULOS
CIRCULAÇÃ
O DE

CARACTERÍSTICA Estrut. Arterial Arterial


Paisagística Coletora Local PEDESTRES
S I II
Regional SEÇÃO SEÇÃO SEÇÃO SEÇÃO
SEÇÃO
(1) (2) (3)

45,00 Projeto
Largura Mínima 24,00 19,00 16,00 11,00 6,00
Específico
Caixa Carroçável (P) Projeto
16,00 14,00 12,00 8,00 -
Mínima Específico
Passeio Lateral (P)
Mínimo 3,00 2,50 3,00 2,00 1,50 -
(de cada lado da via )
Canteiro Central (P) 2,00 - - - - -
Mínimo

Ciclovias (P) 2,50 2,50 2,50 - - -

(P) 15 %
Declividade Máxima 8% 8 % 10% 10% 15 %
ou escada

Declividade Mínima (P) 0,5 % 0,5 % 0,5 % 0,5 % 0,5 % 0,5 %

OBSERVAÇÕES: Todas as medidas são expressas em metros;


(1 ) Os valores são indicativos pois dependerá de projeto específico
para a via considerando a construção ou não de ciclovia;
(2) - Os valores para as vias paisagísticas podem variar ao longo de seu
percurso em função das áreas atravessadas pela via, seguindo assim projeto específico para a
via.
(3) Será aceito projeto de ruas terminando em praça de reversão, desde que
o comprimento não tenha possibilidade de exceder a 250,00m (duzentos e cinqüenta metros) e
que a praça permita inscrever um círculo de diâmetro igual ou superior a 15,00m (quinze
metros).

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