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Pontuação:
São 15 subescalas, que somam a pontuação máxima de 60, e a ‘nota de corte’ para considerar a pessoa como
pertencendo ao espectro do autismo é 30.
Atribui-se pontuação de 1 a 4 para cada subescala, sendo:
1. não presença de alterações no comportamento
2. presença leve de alterações no comportamento
3. presença moderada de alterações no comportamento
4. presença muito acentuada/severa de alterações no comportamento
Efetua-se somatória simples dos pontos obtidos em todos os subitens. Podem ser utilizadas pontuações quebradas,
por exemplo: 1,5 em vez de 2 ou 2,5 em vez de 3. Isso serve para situações no “limiar”, por exemplo: se determinado
comportamento já não é tão leve (2), mas também não chega a ser moderado (3), ou seja, é um “leve carregado”,
pode-se marcar “2,5” nesse caso. Se um comportamento é moderado (3), mas “indo mais para muito acentuado do
que menos”, pode-se marcar “3,5”.
Relações pessoais:
2. Relações levemente anormais: A criança pode evitar olhar o adulto nos olhos, evitar o adulto ou ter uma
reação exagerada se a interação é forçada, ser excessivamente tímida, não responder ao adulto como
esperado ou agarrar-se ao pais um pouco mais que a maioria das crianças da mesma idade;
3. Relações moderadamente anormais: Às vezes, a criança demonstra indiferença (parece ignorar o adulto).
Outras vezes, tentativas persistentes e vigorosas são necessárias para se conseguir a atenção da criança. O
contato iniciado pela criança é mínimo;
II. Imitação:
1. Imitação adequada: A criança pode imitar sons, palavras e movimentos, os quais são adequados para o seu
nível de habilidade;
2. Imitação levemente anormal: Na maior parte do tempo, a criança imita comportamentos simples como bater
palmas ou sons verbais isolados; ocasionalmente imita somente após estimulação ou com atraso;
3. Imitação moderadamente anormal: A criança imita apenas parte do tempo e requer uma grande dose de
persistência ou ajuda do adulto; frequentemente imita apenas após um tempo (com atraso);
4. Imitação gravemente anormal: A criança raramente ou nunca imita sons, palavras ou movimentos mesmo
com estímulo e assistência.
5. Relações gravemente anormais: A criança está constantemente indiferente ou inconsciente ao que o adulto
está fazendo. Ela quase nunca responde ou inicia contato com o adulto. Somente a tentativa mais persistente
para atrair a atenção tem algum efeito.
1. Resposta emocional adequada à situação e à idade: A criança demonstra tipo e grau adequados de resposta
emocional, indicada por uma mudança na expressão facial, postura e conduta;
2. Resposta emocional levemente anormal: A criança ocasionalmente apresenta um tipo ou grau inadequados
de resposta emocional. Às vezes, suas reações não estão relacionadas a objetos ou a eventos ao seu redor;
3. Resposta emocional moderadamente anormal: A criança demonstra sinais claros de resposta emocional
inadequada (tipo ou grau). As reações podem ser bastante inibidas ou excessivas e sem relação com a situação;
pode fazer caretas, rir ou tornar-se rígida até mesmo quando não estejam presentes objetos ou eventos
produtores de emoção;
4. Resposta emocional gravemente anormal: As respostas são raramente adequadas à situação. Uma vez que a
criança atinja um determinado humor, é muito difícil alterá-lo. Por outro lado, a criança pode demonstrar
emoções diferentes quando nada mudou.
1. Uso corporal adequado à idade: A criança move-se com a mesma facilidade, agilidade e coordenação de uma
criança normal da mesma idade;
2. Uso corporal levemente anormal: Algumas peculiaridades podem estar presentes, tais como falta de jeito,
movimentos repetitivos, pouca coordenação ou a presença rara de movimentos incomuns;
3. Uso corporal moderadamente anormal – Comportamentos que são claramente estranhos ou incomuns para
uma criança desta idade podem incluir movimentos estranhos com os dedos, postura peculiar dos dedos ou
corpo, olhar fixo, beliscar o corpo, autoagressão, balanceio, girar ou caminhar nas pontas dos pés;
4. Uso corporal gravemente anormal: Movimentos intensos ou frequentes do tipo listado acima são sinais de
uso corporal gravemente anormal. Estes comportamentos podem persistir apesar das tentativas de
desencorajar as crianças a fazê-los ou de envolver a criança em outras atividades.
V. Uso de objetos:
1. Uso e interesse adequados por brinquedos e outros objetos: A criança demonstra interesse normal por
brinquedos e outros objetos adequados para o seu nível de habilidade e os utiliza de maneira adequada;
2. Uso e interesse levemente inadequados por brinquedos e outros objetos: A criança pode demonstrar um
interesse atípico por um brinquedo ou brincar com ele de forma inadequada, de um modo pueril (exemplo:
batendo ou sugando o brinquedo);
3. Uso e interesse moderadamente inadequados por brinquedos e outros objetos: A criança pode demonstrar
pouco interesse por brinquedos ou outros objetos, ou pode estar preocupada em usá-los de maneira estranha.
Ela pode concentrar-se em alguma parte insignificante do brinquedo, tornar-se fascinada com a luz que reflete
do mesmo, repetitivamente mover alguma parte do objeto ou exclusivamente brincar com ele;
4. Uso e interesse gravemente inadequados por brinquedos e outros objetos: A criança pode engajar-se nos
mesmos comportamentos citados acima, porém com maior frequência e intensidade. É difícil distrair a criança
quando ela está engajada nestas atividades inadequadas.
1. Respostas à mudança adequadas à idade: Embora a criança possa perceber ou comentar as mudanças na
rotina, ela é capaz de aceitar estas mudanças sem angústia excessiva;
2. Respostas à mudança adequadas à idade levemente anormal: Quando um adulto tenta mudar tarefas, a
criança pode continuar na mesma atividade ou usar os mesmos materiais;
3. Respostas à mudança adequadas à idade moderadamente anormal: A criança resiste ativamente a mudanças
na rotina, tenta continuar sua antiga atividade é difícil de distraí-la. Ela pode tornar-se infeliz e zangada quando
uma rotina estabelecida é alterada;
4. Respostas à mudança adequadas à idade gravemente anormal: A criança demonstra reações graves às
mudanças. Se uma mudança é forçada, ela pode tornar-se extremamente zangada ou não disposta a ajudar e
responder com acessos de raiva.
1. Resposta visual adequada: O comportamento visual da criança é normal e adequado para sua idade. A visão é
utilizada em conjunto com outros sentidos como forma de explorar um objeto novo;
2. Resposta visual levemente anormal: A criança precisa, ocasionalmente, ser lembrada de olhar para os objetos.
A criança pode estar mais interessada em olhar espelhos ou luzes do que o fazem seus pares, pode
ocasionalmente olhar fixamente para o espaço, ou pode evitar olhar as pessoas nos olhos;
3. Resposta visual moderadamente anormal: A criança deve ser lembrada frequentemente de olhar para o que
está fazendo, ela pode olhar fixamente para o espaço, evitar olhar as pessoas nos olhos, olhar objetos de um
ângulo incomum ou segurar os objetos muito próximos aos olhos;
4. Resposta visual gravemente anormal: A criança evita constantemente olhar para as pessoas ou para certos
objetos e pode demonstrar formas extremas de outras peculiaridades visuais descritas acima.
VIII. Resposta auditiva:
1. Respostas auditivas adequadas para a idade: O comportamento auditivo da criança é normal e adequado para
idade. A audição é utilizada junto com outros sentidos;
2. Respostas auditivas levemente anormais: Pode haver ausência de resposta ou uma resposta levemente
exagerada a certos sons. Respostas a sons podem ser atrasadas e os sons podem necessitar de repetição para
prender a atenção da criança. A criança pode ser distraída por sons externos;
3. Respostas auditivas moderadamente anormais: As respostas da criança aos sons variam. Freqüentemente
ignora o som nas primeiras vezes em que é feito. Pode assustar-se ou cobrir as orelhas ao ouvir alguns sons
do cotidiano;
4. Respostas auditivas gravemente anormais: A criança reage exageradamente e/ou despreza sons num grau
extremamente significativo, independente do tipo de som
1. Uso e resposta normais do paladar, olfato e tato: A criança explora novos objetos de um modo adequado a
sua idade, geralmente sentindo ou olhando. Paladar ou olfato podem ser usados quando adequados. Ao reagir a
pequenas dores do dia a dia, a criança expressa desconforto, mas não reage exageradamente;
2. Uso e resposta levemente anormais do paladar, olfato e tato: A criança pode persistir em colocar objetos na
boca; pode cheirar ou provar/experimentar objetos não comestíveis. Pode ignorar ou ter reação levemente
exagerada à uma dor mínima, para a qual uma criança normal expressaria somente desconforto;
3. Uso e resposta moderadamente anormais do paladar, olfato e tato: A criança pode estar moderadamente
preocupada em tocar, cheirar ou provar objetos ou pessoas. A criança pode reagir demais ou muito pouco;
4. Uso e resposta gravemente anormais do paladar, olfato e tato: A criança está preocupada em cheirar, provar
e sentir objetos, mais pela sensação do que pela exploração ou uso normal dos objetos. A criança pode ignorar
completamente a dor ou reagir muito fortemente a desconfortos leves.
X. Medo ou nervosismo:
1. Medo ou nervosismo normais: O comportamento da criança é adequado tanto à situação quanto à idade;
2. Medo ou nervosismo levemente anormais: A criança ocasionalmente demonstra muito ou pouco medo ou
nervosismo quando comparada às reações de uma criança normal da mesma idade e em situação
semelhante;
3. Medo ou nervosismo moderadamente anormais: A criança demonstra bastante mais ou bastante menos
medo do que seria típico para uma criança mais nova ou mais velha em uma situação similar;
4. Medo ou nervosismo gravemente anormais: Medos persistem mesmo após experiências repetidas com
eventos ou objetos inofensivos. É extremamente difícil acalmar ou confortar a criança. A criança pode, por
outro lado, falhar em demonstrar consideração adequada aos riscos que outras crianças da mesma idade
evitam.
1. Nível de atividade normal para idade e circunstâncias: A criança não é nem mais nem menos ativa que uma criança
normal da mesma idade em uma situação semelhante;
2. Nível de atividade levemente anormal: A criança pode tanto ser um pouco inquieta quanto um pouco
“preguiçosa”, apresentando, algumas vezes, movimentos lentos. O nível de atividade da criança interfere apenas
levemente no seu desempenho;
3. Nível de atividade moderadamente anormal: A criança pode ser bastante ativa e difícil de conter. Ela pode ter
uma energia ilimitada ou pode não ir prontamente para a cama à noite. Por outro lado, a criança pode ser
bastante letárgica e necessitar de um grande estímulo para mover-se;
4. Nível de atividade gravemente anormal: A criança exibe extremos de atividade ou inatividade e pode até mesmo
mudar de um extremo ao outro.
1. A inteligência é normal e razoavelmente consistente em várias áreas: A criança é tão inteligente quanto crianças
típicas da mesma idade e não tem qualquer habilidade intelectual ou problemas incomuns;
2. Funcionamento intelectual levemente anormal: A criança não é tão inteligente quanto crianças típicas da mesma
idade; as habilidades apresentam-se razoavelmente regulares através de todas as áreas;
3. Funcionamento intelectual moderadamente anormal: Em geral, a criança não é tão inteligente quanto uma típica
criança da mesma idade, porém a criança pode funcionar próximo do normal em uma ou mais áreas intelectuais;
4. Funcionamento intelectual gravemente anormal: Embora a criança geralmente não seja tão inteligente quanto
uma criança típica da mesma idade, ela pode funcionar até mesmo melhor que uma criança normal da mesma
idade em uma ou mais áreas.
1. Sem autismo: a criança não apresenta nenhum dos sintomas característicos do autismo;
2. Autismo leve: A criança apresenta somente um pequeno número de sintomas ou somente um grau leve de
autismo;