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Planos de Aula EI

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https://razukrashki.com/preview/tsvietnyie-vozdushnyie-shariki-
raskraski-for-you-1-5798.htm
https://twistynoodle.com/coloque-as-cores-nos-baloes-coloring-page/

planos de aula de artes indicada para crianças da Educação Infantil.


1-Tema da Aula – Tons e cores.
Objetivo: Proporcionar a descoberta de novas cores e tons
Iniciaremos a aula com uma conversa sobre as variedades das cores, dos
tons e a diversidade de cores que podemos obter quando misturamos uma
cor com a outra. Para ilustrar melhor, levaremos obras
do Cândido Portinari e Van Gogh, a fim de mostrar as cores e os tons
utilizados nas pinturas.
Com tinta guache e muita mistura, iniciaremos nosso trabalho na intenção
de obter diferentes tons e cores. Com essa mistura descobriremos tons de
azuis, rosas, verdes, enfim criaremos uma variedade de cores.
—————————————————————————————-
2-Tema da Aula – Cores Primárias

Objetivo: Explicar a origem das cores


A intenção desta aula é apresentar para as crianças as cores primárias.
Mostraremos as cores primárias e explicaremos o porquê elas são
chamadas desta forma.
Explicaremos que o amarelo, o vermelho e o azul são chamadas de cores
primárias, porque são com elas que formamos outras cores.

Como por exemplo:


AMARELO + VERMELHO = LARANJA
AZUL + AMARELO = VERDE
VERMELHO + AZUL = ROXO
Após a explicação faremos misturas de cores em copinhos plásticos e com
pincéis pintaremos um desenho entregue pela professora.
—————————————————————————————-
3-Tema da Aula – Arte com giz de cera
Objetivos: Propiciar momentos de descoberta
Para essa aula apresentaremos uma atividade diferente. Iniciaremos a
aula com uma conversa sobre a arte e de que forma ela acontece e logo
após começaremos a atividade. Primeiramente distribuiremos folhas de
papel sulfite e giz de cera para os alunos.
Logo após dobraremos a folha no meio e apontaremos o giz produzindo
assim as raspas do giz de cera, usaremos diversas cores para que o
trabalho fique bem colorido. Em seguida espalharemos as raspas do giz
na folha de papel (dobrada) passamos o ferro de passar (quente) em cima,
aquecendo e derretendo assim o giz de cera, proporcionando formas e
cores diferentes.
—————————————————————————————-
4 – Tema da aula – Técnica Pintura com Terra e Cola
Objetivos: Apresentar com um material não convencional uma diferente
maneira de se fazer tinta
Apresentaremos nesta aula a técnica de pintura com terra e cola
branca. Pediremos para as crianças trazerem de suas casas um pouco de
terra seca do jardim ou de um vaso. Pegaremos copos plásticos e
misturaremos a terra com a cola, numa quantidade que fique numa textura
nem muito líquida e nem muito espessa. Mostraremos para as crianças as
diferentes tonalidades de marrom que surgiram devido à diferença da cor
das diferentes terras trazidas por elas. A seguir entregaremos uma folha e
um pincel para cada criança e pediremos para que elas desenhem
livremente com aquela “tinta” formada pela mistura da terra e da cola.
—————————————————————————————
5 – Tema da aula – Técnica Pintura com Pasta de Dente Colorida com
Anilina
Objetivos: Explorar a criatividade usando material de higiene para fazer
arte
Solicitaremos para cada criança, que tragam de casa um tubo pequeno de
pasta de dente (de preferência branca). Na sala de aula, colocaremos as
pastas de dentes em copos plásticos e tingiremos com anilina de
diferentes cores. Reuniremos as crianças de modo que possam usar as
cores uns dos outros e entregaremos uma folha de papel canson, por se
mais espessa e pela cola ser mais pesada em relação à outra
tinta. Pediremos que façam desenhos usando o dedo e a tinta feita com a
pasta de dente e observem a diferença na textura e no cheiro.
————————————————————————————–
6 – Tema da aula – Técnica de Pintura com espuma
Objetivos: Apresentar nova técnica de pintura substituindo o pincel pela
espuma
Explicaremos para as crianças a técnica de pintura usando uma espuma.
Mostramos as possibilidades de criações feitas com este material. Cada
maneira de usar a espuma cria um efeito diferente, por exemplo: dando
breves batidinhas de tinta com a espuma no papel, arrastando a espuma
com tinha e até criando uma textura diferente usando uma quantidade de
tinha maior. Entregaremos para cada criança um pedaço de espuma, tinta
guache de diferentes cores e uma folha de papel canson e pediremos que
elas façam desenhos usando as diferentes formas de pintura com a
espuma que foram apresentadas.

DANÇA

Contextos prévios:
A proposta prevê a utilização de materiais flexíveis que você já possua em sala ou que
podem ser coletados com as crianças, junto a comunidade escolar. Requer, ainda, a escolha
de músicas, preferencialmente instrumentais. Músicas agitadas, tais como frevo, folclóricas,
entre outras, e músicas mais lentas, como as clássicas e lullabies, por exemplo.

Espaços:
Preveja um espaço aberto para o contexto da proposta. Considere a necessidade de
movimentação livre das crianças, que mudará de acordo com o tamanho do grupo. Reserve
um espaço para realização da roda de conversa, que acontecerá no início e no fim da
atividade. Atente-se quanto à necessidade de organizar os materiais no centro do espaço,
considerando uma dimensão estética que convide as crianças a interagirem com os objetos.
Também é importante atentar-se quanto ao volume da música, para que o ambiente fique
agradável à vivência das crianças.

Materiais:
Aparelho de som para reprodução das músicas escolhidas previamente. Materiais flexíveis
que se movimentem facilmente com a interação das crianças, como lenços coloridos, voal,
fitas, folhas longas (como as de coqueiro), papel seda, celofane, papel crepom em tiras,
cordas, entre outros.

Tempo sugerido:
Aproximadamente 01 hora.

Perguntas para guiar suas observações:


1. Quais as estratégias usadas pelas crianças para explorar os materiais? Consideraram a forma como
seus movimentos impactam no movimento do objeto? Experimentaram diferentes formas de mover o
mesmo objeto? Preferiram dançar sem os objetos?
2. Como as crianças interagiram durante a atividade? Dançaram individualmente, em grupo ou em
duplas? Manipularam juntas um mesmo objetos, criando movimentos conjuntos? Ajudaram umas às
outras?
3. De que forma as crianças reagiram a mudança das músicas? Seus movimentos mudaram com a
mudança de ritmo? Elas expressaram a percepção de um ritmo mais acelerado ou mais lento?

O QUE FAZER DURANTE?

1
Convide as crianças para sentarem com você em uma grande roda e compartilhe o propósito
da atividade. Conte que todas irão, inicialmente, explorar os materiais por alguns minutos.
Explique que logo que a música começar, todas vão dançar da forma que desejarem,
utilizando os objetos que quiserem como acessórios de dança e que poderão trocar de objeto
a qualquer momento. Acorde com as crianças sobre a duração e organização dos materiais
ao fim da brincadeira.

***Possíveis falas do professor neste momento: Crianças, hoje


vamos dançar bastante e explorar os movimentos do nosso corpo e
de diversos materiais que serão nossos acessórios de dança. Antes
da música começar a tocar, vocês poderão explorar livremente os
objetos por alguns minutos. Mas, assim que a música começar,
vocês podem escolher um para brincar ao som da música, que
podem ser trocados posteriormente. Quando estiver faltando 5
minutos para terminar a brincadeira, vou avisar para vocês que
estamos chegando no tempo de terminar. Ao final, iremos organizar
todo o material juntos.
2
Após a exploração inicial dos objetos realizada pelas crianças,
comece a reprodução pelos ritmos mais agitados e rápidos.
Convide-as a escolher objetos e a começar a se movimentar ao som
da música. No decorrer da dança, comece a reproduzir músicas
cada vez mais calmas e lentas, de modo que a atividade termine
com a música mais tranquila da sua playlist.

3
Circule entre as crianças, observando suas interações com a
proposta. Sugere-se o registro fotográfico e/ou escrito da atividade,
a fim de narrar o processo vivenciado pelo grupo. Em suas
observações, busque perceber o que elas dizem, como dizem, como
interagem entre si e com o material. Elas dançam sozinhas?
Manipulam um material em conjunto? Estão sorrindo? Estão se
surpreendendo? Você também pode apoiar as experiências e
construções das crianças, oportunizando mediações para a
ampliação de suas percepções.
Possíveis ações do professor: A criança escolhe o papel para
compor seus movimentos. Ao seguir o ritmo da música, ela faz
tentativas de que o material se movimente de forma suave, fazendo
ondas leves e ágeis. Mas não consegue e não escolhe outro
material para suas tentativas. Você pode se aproximar dela e
perguntar: Que movimento você quer fazer com o papel? Você acha
que o papel está conseguindo se movimentar como você imaginou?
Será que há outro material disponível que, ao se movimentar,
consegue fazer o movimento que você quer? O movimento de
algum colega se parece com o movimento que você pensou?

4
Quando estiver chegando ao final da vivência, conte para as
crianças que faltam 5 minutos para o fim da atividade. Ao terminar
esse tempo, diga que é hora de começarem a organizar os
materiais.

Para finalizar:
Convide as crianças para voltarem a grande roda para
compartilharem as experiências e explorações realizadas no dia.
Você pode perguntar sobre suas explorações, quais materiais
manusearam, como sentiram os ritmos das músicas e como
movimentaram os objetos de acordo com elas. Procure saber se
acharam a brincadeira divertida e quais sensações experimentaram
durante a dança.
Atividade - Brincadeiras com o vento
Contextos prévios:
Esta proposta possibilita às crianças experienciar a ação do vento em diferentes tipos de
materiais, que podem ser coletados junto à comunidade escolar em uma ação organizada
com as crianças. Para isso, é sugerido que você acorde com elas previamente quais
materiais utilizarão na atividade, partindo das hipóteses sobre quais deles serão movidos
pelo vento, e como coletá-los. Também é necessário que você acompanhe as condições
meteorológicas para escolher o dia da brincadeira, que requer um dia com vento favorável.
Realize esse acompanhamento sozinho, mas engaje as crianças nessa investigação,
construindo uma biruta e monitorando as condições do vento junto com elas.

Espaços:
Para a realização desta proposta, é necessário um espaço ao ar livre. É fundamental que
tenha um tamanho suficiente para movimentação das crianças, considerando o número de
membros do seu grupo e a organização dos materiais. Preveja também um espaço para
realização da roda de conversa, a ser realizada no início e no fim da atividade. Atente-se
para a organização dos materiais, dispondo-os de uma forma convidativa e acolhedora para
a exploração das crianças.

Materiais:
Serão necessários diferentes materiais leves, acordados previamente com as crianças e
organizados no espaço por você. Algumas sugestões para essa organização são jornais e/ou
tiras de papel crepom pendurados em varais na altura das crianças, cortinas de canudinhos
presas a uma árvore ou a um outro suporte que permita que as crianças se movimentem
entre os canudinhos pendurados, sacolas plásticas amarradas em fitas e balões cheios,
presos por um barbante, para a manipulação das crianças, lenços e folhas (também para a
livre manipulação das crianças), fitas presas a palitos para movimentação no ar, um espaço
com pincéis pendurados em árvores, com tintas e um papel embaixo.

Tempo sugerido:
Aproximadamente uma hora.

Perguntas para guiar suas observações:


1. Quais as estratégias usadas pelas crianças para experimentar os materiais ao vento? Elas
perceberam ou descreveram movimentos gerados pela ação do vento ou pela ação de suas próprias
manipulações? Experimentaram diferentes materiais?
2. De que forma as crianças reagiram ao movimento dos diversos materiais? Elas expressaram
surpresa? Ficaram empolgadas com as descobertas? Experimentaram diversas possibilidades,
acompanhando e buscando compreender a relação entre ação-reação dos objetos com o vento?
3. Como as crianças interagiram durante a brincadeira? Utilizaram juntas um mesmo material?
Ajudaram umas às outras? Dividiram descobertas com os colegas?
O QUE FAZER DURANTE?
1
Convide as crianças para se acomodarem em uma grande roda no espaço ao ar livre onde
será realizada a proposta e compartilhe o objetivo dela. Determine junto com elas a duração
da atividade, a organização dos materiais ao fim da brincadeira e a volta para a grande roda.
Então, compartilhe os objetos selecionados e convide-as a brincar e experimentar as
“reações” desses materiais em contato com o vento. Traga algumas perguntas disparadoras
sobre o que será que acontece quando colocamos um desses objetos em contato com o
vento, instigando a curiosidade das crianças.

***Possíveis falas do professor neste momento: Crianças, vocês


estão sentindo como o vento está forte hoje? Para aproveitarmos a
força do vento, hoje eu trouxe diversos materiais para brincarmos e
explorarmos junto com ele. O que será que vai acontecer com as
sacolas com as fitas coloridas quando forem brincar com o vento?
E com os balões? Vamos descobrir todos juntos o que o vento vai
fazer! E lembrem-se, podemos explorar todos os materiais e trocar
de objeto sempre que quisermos. Quando estiver faltando dez
minutos para terminar a brincadeira, vou avisar para vocês que é
hora de organizarmos os materiais. Depois de organizarmos tudo,
voltaremos para a grande roda na qual compartilharemos
descobertas.

2
Convide as crianças para começar a brincadeira. Nos primeiros dez
minutos, circule no espaço, observando a interação delas com os
materiais e como se expressam nessas explorações iniciais.

3
Escolha um agrupamento de crianças para observar com mais
atenção. Observe como elas estão manipulando os materiais e
como se expressam diante das descobertas: estão correndo ou se
movimentando rapidamente com o material? Estão utilizando mais
de um material? O que estão descobrindo e como estão se
surpreendendo? Que ideias, hipóteses formulam? Estão explorando
as mudanças nos movimentos, geradas por diferentes direções do
vento e por diferentes movimentos corporais? Por meio das
interações com os materiais e com os colegas, você poderá
identificar uma situação para colaborar e dialogar com elas,
entrando na brincadeira e apoiando as crianças com a intenção de
que sofistiquem suas hipóteses, pensem em formulações ainda não
consideradas. Atente-se para a importância dos registros
fotográfico e escrito da proposta, a fim de documentar as
explorações e descobertas das crianças ao manipularem os
materiais, além de registrar suas interações sociais durante a
brincadeira. Para isso, observe diálogos, hipóteses formuladas,
ajustes, surpresas, sorrisos olhares, entre outras expressões e
explorações das crianças.
Possíveis ações das crianças: Algumas crianças se divertiam com o
movimento balões soprados pelo vento, mas, de repente, o vento
cessa e os balões caem no chão. Elas tentam colocá-los no ar de
novo e demonstram decepção pois o vento, agora não tão forte, não
é capaz de movimentar os balões como antes. Percebendo isso, se
aproxime e estimule as crianças a tentar movimentar o balão no ar,
utilizando o movimento do próprio corpo. Diga: Como será que
poderíamos fazer o balão voar novamente? Será que tem alguma
outra criança fazendo algo para os materiais voarem que não
precise do vento? Será que podemos tentar isso? E se tentássemos
andar mais rápido ou correr?

4
Quando estiver chegando ao final da proposta, comunique às
crianças que faltam dez minutos para o fim da brincadeira e que em
cinco minutos todos começarão a organizar os materiais e voltarão
à grande roda.

Para finalizar:
Proponha que as crianças, já sentadas na grande roda,
compartilhem explorações e descobertas. Você pode se apoiar em
questionamentos que as levem a dizer, por exemplo, quais materiais
utilizaram; como o material se movimentou em contato com o vento;
qual ação elas fizeram para ajudar o material a se movimentar, entre
outras, com foco na relação estabelecida na experiência.
DESDOBRAMENTOS
Após a grande roda ou no dia seguinte, a depender do fluxo do grupo, as crianças
poderão ser convidadas a fazer uma pintura na qual elas assumam o papel do vento.
Fixe um papel de tamanho grande na parede, como craft ou cartolina, coloque uma
gravação do som do vento para tocar e peça que as crianças se imaginem como o vento
e expressem qual movimento fariam para pintar uma parede. Vivências como essas
permitem às crianças construir formas de dar significados a diferentes materiais,
expressando-se por múltiplas linguagens. Por isso, é fundamental que ela seja
oferecida em outros momentos para o grupo.

Atividade - Apreciação e produção


artística
O QUE FAZER ANTES?
Contextos prévios:
Nesta atividade, serão abordadas as obras de dois artistas: Frans Krajcberg e Nils Udo.
Pesquise a respeito da biografia deles, a fim de ampliar seus conhecimentos e de contribuir
com o grupo, contextualizando as produções deles. Para isso, faça pesquisas nos sites Itaú
Cultural, Wikipédia Frans Krajcberg, Wikipédia Nils Udo e no blog Artes do Siqueira.

Materiais:
Tintas, pincéis, rolinhos para pintura, canetinhas hidrográficas, gizes de cera, gizes de lousa,
carvão para desenho, cola branca e colas coloridas, massa de modelar, argila, retalhos de
tecidos, retalhos de papéis coloridos, botões grandes, gravetos, folhas secas, tampinhas de
garrafa, rolhas diversas, barbantes, lãs ou outros tipos de fios, conchinhas, areia colorida ou
natural, algodão, palitos de sorvete, papel kraft, papel paraná, ofício, papelão, telas de
pintura, papel cartão, vasos ou potes pequenos, bandejas de papelão ou isopor, etiquetas e
folhas de sulfite tamanho A3, para impressão das obras dos artistas citados.

Espaços:
Esta atividade deve ser realizada em uma sala. Todo o material selecionado deve ser
organizado em potes, latas, caixinhas ou até bandejinhas e dispostos em uma mesa ou
bancada onde estejam visíveis e de fácil acesso aos pequenos. Exponha pelo espaço as
imagens que você pesquisou e imprimiu. (Aqui, você encontra uma lista de sugestões).
Utilize as paredes ou monte um varal para pendurá-las aleatoriamente. As obras devem
estar à altura dos olhos das crianças. Reserve um espaço do ambiente para colocar uma
caixa com alguns materiais de largo alcance, como pedaços de madeira, tecidos, potes de
tamanhos variados e canos.
Tempo sugerido:
Entre 1 hora e 15 minutos a 1 hora e 30 minutos.

Perguntas para guiar suas observações:


O que mais chama a atenção das crianças quando observam obras artísticas? Serão as cores, os
traçados, o tema das obras?
Quais estratégias as crianças colocam em jogo quando precisam planejar o que irão fazer? Como se
organizam? O que precisam saber e o que já sabem antes de começarem as produções?
Como se dá o processo de criação e quais sentimentos estão envolvidos neste momento? Como
acolhem os comentários dos colegas a respeito de suas próprias obras e como expressam opiniões
quanto às produções dos demais?
O QUE FAZER DURANTE?

1
Convide as crianças para uma roda e chame a atenção delas para as imagens das obras
espalhadas pelo espaço. Pergunte se sabem o que são as imagens e por que estão ali.
Questione se conhecem o nome de algum artista plástico e ouça os comentários para
descobrir o que as crianças já sabem sobre o tema. Depois de ouvi-las, diga que hoje elas
vão conhecer dois artistas que usavam suas obras para denunciar maus tratos à natureza.
Dessa forma, chamavam a atenção de todos para a importância do cuidado e da preservação
dela. Neste momento, mostre fotos dos artistas Frans Krajcberg e Nils Udo e conte,
brevemente, um pouquinho da biografia deles.

2
Ainda na roda, revele ao grande grupo que as as imagens ao redor são fotografias de
obras dos dois artistas mencionados anteriormente. Diga que a turma fará uma apreciação
dessas obras. Pergunte se as crianças sabem o que significa apreciar. Muito provavelmente,
elas vão saber muitas coisas sobre essa palavra e você poderá usar as ideias delas para
esclarecer melhor o significado desse verbo.

3
Convide todo mundo para transitar pelo espaço e contemplar as imagens. Interaja com o
grupo neste momento, circulando entre as crianças e observando reações, comentários e
expressões delas. Aproveite para dialogar sobre a apreciação e chame atenção para as cores
e os materiais apresentados.
4
Convide as crianças para voltar a observar a foto da obra que mais gostaram e ficar
próximas a ela. Esclareça que, com base na escolha, cada uma irá construir uma obra de
arte. A partir dos interesses e das escolhas de cada uma,pequenos grupos serão formados
neste momento. Esclareça que a obra escolhida por cada grupo servirá de inspiração e não
de modelo, pois a ideia não é reproduzir as imagens mas criar novas obras inspiradas no que
foi visto.

5
Direcione os grupos para que se organizem em um espaço da sala. Ofereça mesas e
cadeiras, mas permita que produzam no chão,caso se sintam mais à vontade. Combine com
as crianças para que reflitam sobre o que querem fazer e sobre o material que utilizarão
(dentre os que você previamente deixou disponível na sala) para concretizar as produções.
Sugira que compartilhem ideias com o colega que estiver mais próximo e que também
ouçam as ideias deles.

6
Convide as crianças para irem até a bancada e observarem os materiais disponíveis,
percebendo o que há ali e escolhendo alguns deles para começar a produção. Esclareça que,
no decorrer da criação das obras, elas poderão pegar outros materiais se acharem que é
necessário.

7
Enquanto a turma produz, transite entre os pequenos grupos observando o processo e se
todos conseguem fazer. Caso encontre alguma criança que ainda não tenha iniciado, ajude-
a, perguntando se já sabe o que pretende fazer ou se já considerou como vai utilizar o
material escolhido. Identifique alguma criança insatisfeita com a própria produção e ajude
na elaboração do que ela propôs anteriormente.

8
Sugira às crianças que mostrem o que fizeram aos colegas do pequeno grupo e que
contem para os demais o que fizeram. Aproveite este momento de produção para observar
as crianças, as estratégias e os desafios delas. Registre a atividade com fotos e vídeos. Sinta
o envolvimento do grupo na realização da atividade e perceba se será necessário mais
tempo para que todos concluam.
Atividade - Esculturas de Insetos
O QUE FAZER ANTES?
Contextos prévios:
Antes da realização desta atividade, observe quais insetos estão presentes no ambiente
escolar. Faça uma lista com estes nomes, pesquise imagens destas espécies e selecione
algumas curiosidades curtas e interessantes sobre hábitos e características deles. Imprima
pelo menos três cópias em tamanho A4 das curiosidades que selecionou e das imagens.

Materiais:
Massinha de modelar e argila (50 gramas para cada criança), palitos de dente, palitos de
sorvete, palitos de fósforos, cola, pedaços de papelão, bandejinhas de isopor, sementes
grandes ou botões pequenos, etiquetas, folhas de sulfite, papel pardo (kraft) ou jornal,
canetinhas e lápis de cores, lupas (uma para cada 3 ou 4 crianças).

Espaços:
Espaço externo e espaço interno. Organize no espaço interno mesas e cadeiras
em pequenos grupos e forre as mesas com papel pardo ou jornal. Coloque para cada
grupo um pouco de cada um dos materiais apresentados em quantidades suficientes para
que todos do grupo possam utilizar. Disponibilize outra mesa ou bancada para colocar as
esculturas ao final do processo. Utilize os materiais para desenho, organizando um canto
para que, ao concluírem suas esculturas, as crianças desenhem enquanto aguardam os
colegas.
Tempo sugerido:
Aproximadamente 1 hora e 40 minutos.

Perguntas para guiar suas observações:


1. Quais características dos insetos as crianças observam enquanto procuram por eles no espaço
externo e posteriormente na análise das imagens? Como isto contribui com o processo de elaboração
da escultura?
2. Quais estratégias as crianças se utilizam quando precisam resolver o problema de manter a
escultura em pé? Como é este processo de tentativa e erro e como lidam com as ideias que não
deram certo até obterem o resultado esperado?
3. Esta proposta de representação tridimensional envolve habilidades como observação atenta,
planejamento estratégico, seleção de materiais e resolução de situações problemas. Como a interação
com os colegas e com o professor contribui para isso?
O QUE FAZER DURANTE?
1
Faça uma roda com o grande grupo e apresente as imagens dos insetos que você
selecionou. Converse com as crianças a respeito das figuras apresentadas, perguntando o
que conhecem sobre aqueles animais, em que ambientes eles podem ser vistos, se
desconhecem alguns deles, se estão presentes na nossa casa e/ou na escola e quais as
características que possuem. Vá interagindo com o grupo enquanto eles comentam tudo o
que sabem. Registre as falas das crianças e os conhecimentos que trazem as possíveis
dúvidas ou curiosidades que possam surgir a partir do tema. Aproveite o interesse da turma
e diga que você selecionou algumas informações interessantes sobre alguns daqueles insetos
e gostaria de compartilhar com eles. Faça a leitura das curiosidades pesquisadas e interaja
novamente com a turma ouvindo o que acharam das descobertas.

2
Sugira ao grupo uma expedição pelo espaço externo da escola para observarem os insetos
que se fazem presentes no ambiente escolar. Combine que você disponibilizará algumas
lupas para que possam encontrar os animais e investigar melhor suas características. Divida
a turma em pequenos grupos de três a quatro crianças e entregue uma lupa por grupo,
para que possam compartilhá-la durante a observação dos insetos encontrados. Acompanhe
a expedição observando o envolvimento da turma na proposta. Se achar necessário, interaja
com eles sugerindo alguns lugares para que possam investigar. Fotografe os insetos que
encontrarem. Assim que perceber que todos já exploraram o suficiente, reúna as crianças e
retorne para a sala. De volta à sala, reúna as crianças em roda e apresente novamente as
imagens dos insetos, perguntando quais deles foram vistos no espaço externo. Peça para que
selecionem as imagens que correspondem aos insetos encontrados no ambiente escolar e as
colem no papel kraft, montando um painel dos insetos que passeiam pela nossa escola.

3
Chame a atenção para o painel que se formou e pergunte aos pequenos como foi a
investigação destes insetos com a lupa, quais características dos corpos eles puderam
perceber ao observá-los melhor. Interaja com o grupo chamando a atenção para as partes do
corpo, como o número de patas, se possuem ou não antenas, como é o formato das partes
que os compõem e se há alguma outra característica interessante.
Sugira a possibilidade de compartilhar as descobertas que fizeram com outras turmas da
escola e peça para que dêem sugestões de como podem fazer isso. Caso ainda não tenham
mencionado, sugira à turma para organizarem juntos uma exposição com imagens
(representação bidimensional) e esculturas (reprodução tridimensional) dos insetos,
convidando outras turmas para observarem o que pesquisaram e produziram.

4
Antes de iniciar a produção das esculturas, reflita com o grupo a respeito do que é mais
importante para que a representação dos insetos fique bem próxima da realidade. Mostre à
turma os materiais que estarão disponíveis para essa produção e dialogue com eles. Sugira
que utilizem o papelão ou as bandejas de isopor como base para produzirem, assim a
escultura não se desmontará quando tirarem do lugar. Faça questionamentos sobre como
podem elaborar a escultura. Fale sobre o que devem observar para essa construção, quais
materiais irão precisar, de que forma utilizarão esses materiais, como farão para colar as
partes da escultura umas às outras, como podem fazer para que fique de pé, assim como é o
corpo do inseto, dentre outras perguntas que julgar pertinente. Ouça as hipóteses formuladas
pelas crianças e faça mediações durante esse diálogo de forma a considerar as sugestões
dadas por elas.

5
Convide as crianças para se organizarem em pequenos grupos e se acomodarem nos
espaços em que os materiais estiverem dispostos. Após todos se acomodarem em seus
lugares, combine que devem escolher um dos insetos do painel para que possam produzir a
escultura, utilizando os materiais que estão disponíveis em cada grupo. Chame a atenção
para as imagens que estão nas mesas, pedindo para que as utilizem como apoio para as
produções. Circule entre os grupos e acompanhe este momento de produção. Interaja com
eles dialogando se estão atentos a representação do corpo do inseto, à figura que representa
o animal e à observação das características para que possam aperfeiçoar a sua
representação. Auxilie-os a perceber se há partes faltando, sobrando ou muito discrepantes e
apoie este processo, dando sugestões para que acrescentem ou tirem materiais e potencialize
para que, caso não tenham conseguido representar da maneira como gostariam, possam
testar outras possibilidades.

6
Ainda neste momento de produção, incentive a interação entre as crianças. Sugira que
olhem para a construção do colega e conversem entre si, buscando saber quais estratégias o
colega utilizou. Reforce que a estratégia utilizada por um colega pode servir de inspiração
para o outro. Identifique se há alguma criança que ainda não começou a produção e a
auxilie com questionamentos para verificar se já sabe o que vai fazer e qual material
utilizará. Sugira que converse com um colega, ouça as ideias que ele têm e como realizará a
proposta.
Observe as crianças que já finalizaram e ofereça a elas uma etiqueta para que escrevam seus
nomes e identifiquem suas produções. Caso não tenham ainda este domínio da escrita,
ofereça apoios como crachás ou listas de nomes da sala com fotos, para auxiliá-los nesta
escrita. Depois de identificarem as esculturas, oriente as crianças a guardarem os materiais
utilizados, higienizarem as mãos e aguardarem os colegas enquanto desenham no espaço
que reservou para isso.

7
Reúna novamente as crianças e convide o grande grupo a observar as esculturas. Após
esta observação, convide-os a formarem uma roda e conversem a respeito dos desafios
encontrados na elaboração da esculturas e como solucionaram esses problemas. Peça para
que contem como foi esta experiência. Reforce os combinados para que todos possam se
ouvir e anote as impressões trazidas pelas crianças.

Para finalizar:
Organize o espaço juntamente com as crianças, orientando-as a guardarem os materiais que
não foram utilizados. Planeje com a turma o local mais adequado para montarem uma
exposição. Assim que definirem o espaço, organizem a disposição das esculturas em uma
mesa ou balcão, peça para que as crianças organizem da maneira como acharem mais viável
e medie os possíveis conflitos que podem surgir. Analise com as crianças se todas as
esculturas estão visíveis. Escreva os nomes de cada um em uma etiqueta e peça para que
identifiquem sua produção colocando a etiqueta próxima à escultura.
PALITO DE SORVETE - FAZENDINHA
BARBANTE E COLA

ARCO-ÍRIS
ABAJOUR PAPEL SULFITE
DIA DO ÍNDIO – ROLO DE PAPEL HIGIÊNICO
MÓBILES COM COPINHOS

FORMAS GEOMÉTRICAS
FOLHAS
BRINCANDO COM PALITOS

MASSINHA DE MODELAR

1- Fazer bichinhos: como animais da fazenda, da selva, aquáticos,


um polvo e seus oito tentáculos, uma joaninha e suas pintinhas,
uma centopéia e suas inúmeras patinhas, a metamorfose de uma
lagarta em borboleta…uma infinidade de possibilidades.
Misturar as cores: na real ninguém curte muito que as crianças
misturem as massinhas de modelar, porque no final ela vira uma grande
bola marrom..kkkk…mas de forma dirigida dá para aproveitar essa
brincadeira e trabalhar com eles as cores primárias e secundárias e suas
misturas. Como misturar o amarelo e o azul e perceber que irá surgir o
verde, elas vão ficar fascinadas pelas novas descobertas.
Criar um universo: Recriar nosso sistema solar, pode render muito
aprendizado e divertimento, fazer planetas, estrelas, cometas,
meteoros…

Habitats: criar uma selva, com suas inúmeras árvores, ou um


deserto e seus oásis, a grama ralinha de uma fazenda, ou um
fundo do mar azulzinho repleto de seres marinhos.

PONTOS E LINHAS
OBJETIVOS:
Conhecer diferentes tipos de linhas.
Identificar linhas em obras de arte.
Produzir obra de arte a partir de linha e curva.

A linha, assim como o ponto, é elemento essencial na composição visual. A linha está
presente em nossa vida e em todas as coisas que estão ao nosso redor, especialmente na
natureza. Observe a folha de uma árvore! Quantas linhas não possui? Inúmeras não é
mesmo? Os nossos cabelos também são exemplos de linhas: se são lisos são linhas
retas, se são crespos, encaracolados ou cacheados são linhas curvas, onduladas ou
espiraladas.
A linha é obtida através de infinitos pontos. Também é obtida através do “rastro” de um
ponto. Quando se coloca um ponto em movimento, ele forma uma linha. A linha é o
elemento básico de todo grafismo e um dos mais usados. Representa a forma de
expressão mais simples e pura, porém também a mais dinâmica e variada.
Podemos classificar as linhas da seguinte maneira:

1 - Quanto à forma a linha pode ser:

2 – Quanto à posição a linha pode ser:

3 - Quanto ao traçado a linha pode ser:

4 - Quanto à direção as linhas podem ser:


PINTURA
Temos como exemplo:

▪ AMARELO + VERMELHO = LARANJA ;


▪ AZUL + AMARELO = VERDE;
▪ VERMELHO + AZUL = ROXO ;
Uma ideia bem legal é usar o plástico bolha, que pode ser pintado com os dedinhos e
carimbado na folha ou enrolado nos pés, preso com fita crepe eles molham os
pezinhos em recipiente com a tinta guache, aí é só sair deixando as pegadinhas.

Uma brincadeira bem diferente e divertida é a arte de borrifar à tinta, usando


uma placa de isopor ou uma folha grande de papel como tela. Coloque o
guache no borrifador diluído com água, quanto mais líquida, mais suave o
efeito da tinta e mais fácil de limpar o borrifador, caso você vá usá-lo mais
vezes.
Deixe as crianças soltarem a imaginação, conforme eles borrifam e as tintas
escorrem os desenhos vão se formando e transformando-se em arte. A
diversão é certa, as crianças adoram!

Levar as crianças para uma área aberta com árvores, leve papel e as tintas guaches e
uma esponjinha, peça que as crianças fiquem a vontade, agora é só molhar a
esponjinha no guache e pintar as folhas depois use-as como carimbo nas folhas de
papel, além de executar uma atividade diferente,as crianças aproveitam a natureza.
Que delicia se sujar, como as crianças gostam de brincadeiras que usam
mãozinhas e pezinhos e quão divertido é, sem contar a diversão de ficar
“sujinhos”.

Dependendo da idade do seu filho, o desenho pode ficar ainda mais elaborado,
se vocês escolherem completar a pintura com desenhos e colagem de figuras.
Deixe a imaginação correr solta.

Por exemplo:

uma mãozinha pode virar um pavão, a mão juntinha um patinho, uma outra
mãozinha aberta vira um caranguejo, quanta coisa legal! O pezinho pode virar
um barquinho ou um avião.
O Pré II, Turma A realizou uma atividade artística onde foram
distribuídos canudinhos, folhas de sulfite coloridas e tintas de cores
diversas. As crianças molhavam os canudos na tinta e assopravam
na folha realizando desenhos diferentes e formas as mais diversas.

Com a alternação de tintas e a criatividade de cada um, ficou uma


produção muito bonita e muito colorida.

O objetivo desta atividade é ampliar as possibilidades expressivas,


com o uso dos mais diversos materiais e também propiciar que as
crianças possam tomar gosto por suas produções artísticas, bem
como as dos coleguinhas.
POLLOCK

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