PROGRAMA NACIONAL E ESTADUAL DE SANIDADE DOS ANIMAIS AQUÁTICOS

e PROGRAMA NACIONAL E ESTADUAL DE SANIDADE APÍCOLA

Nomes: Gabriela, Laura, Mariela, Nathalie, Priscila

O programa Nacional de
Sanidade de Animais Aquáticos
de Cultivo tem como objetivos:
Garantir a sustentabilidade dos sistemas de produção de animais
aquáticos e a sanidade da matéria-prima obtida a partir dos cultivos
nacionais;
Definir ações visando a prevenção, o controle e a erradicação das
doenças nos sistemas de produção de animais aquáticos;
Atender ao programa Nacional de sanidade de animais aquáticos de
cultivo - “Aquicultura com Sanidade”;
Promover a rastreabilidade dos animais comercializados;
Implantar e manter um sistema de vigilância ativa;
Contribuir para o aumento da produtividade e consequentemente da
oferta de pescado para o abastecimento do mercado interno e externo;
Laboratórios Federais de Defesa Agropecuária LFDAs

Diagnóstico oficial de doenças de peixes de produção, incluindo

espécieis nativas, anfíbios e crustáceos, possibilitando também uma
resposta rápida ao aparecimento de surtos de doenças,
certificação sanitária de propriedades, regulamentação do serviço de
quarentena de animais aquáticos.

Aquicultura com Sanidade

é uma ferramenta de saúde pública para fortalecer os mecanismos

de garantia de inocuidade do pescado. Servirá como base para a
estruturação dos serviços de defesa sanitária de animais aquáticos
que implementam nos estados a política pública em sanidade definida
pelo MAPA.
Legislação de setembro de 2017
Atos Normativos:

•Instrução normativa MPA n° 4 04/02/15 (alterada pela Instrução

Normativa MAPA n° 4 de 28/02/2019) e Portaria MPA n° 19, de
09/02/15
•Principais normas em Sanidade de Animais Aquáticos:
•Instrução Normativa MAPA nº 04, de 28 de fevereiro de 2019
•Instrução Normativa SEAP n° 2 de 27 de setembro de 2018
•Portaria MPA n° 19, de 4 de fevereiro de 2015
•Instrução Normativa MPA n° 04, de 04 de fevereiro de 2015
•Instrução Normativa MPA n° 30, de 30 de dezembro de 2014
•Instrução Normativa MPA n° 22, de 11 de setembro de 2014
•Instrução Normativa Interministerial MAPA/MPA n° 32, de 16 de
agosto de 2013
Material técnico:
•I•Instrutivo para coleta, preparo, acondicionamento e remessa ao laboratório de
amostras oficiais de PEIXES
•Instrutivo para coleta, preparo, acondicionamento e remessa ao laboratório de
amostras oficiais de CAMARÕES
•Instrutivo para coleta, preparo, acondicionamento e remessa ao laboratório de
amostras oficiais de MOLUSCOS
•Instrutivo para coleta, preparo, acondicionamento e remessa ao laboratório de
amostras oficiais de ANFÍBIOS
•Notificação e vigilância oficial de doenças de crustáceos, boas práticas de manejo e
biosseguridade na carcinicultura
•Plano de investigação, prevenção e controle de infecção por ISKNV
•Programa Nacional de Moluscos Bivalves Seguros é implementado — Ministério da
Agricultura e Pecuária (www.gov.br)
•Todas a propriedades/produtores devem estar cadastrados na Inspetoria de
Defesa Agropecuária (IDA) responsável pelo município e anualmente deve declarar o
número de animais que possui.
•A aquisição de animais aquáticos com certificação sanitária ou atestado de saúde
evitam o aparecimento de diversas enfermidades no cultivo de animais aquáticos.
Principais Ações do Programa
Estadual de Sanidade dos Animais
Aquáticos:
•Vigilância e monitoramento dos sistemas de produção
de animais aquáticos;
•Cadastro e fiscalização de Estabelecimentos que
cultivam ou mantém animais aquáticos;
•Prevenção e controle das enfermidades dos animais
aquáticos;
•Atendimento à notificação da suspeita de enfermidades
e mortalidade dos animais aquáticos;
•Fiscalização do trânsito de animais aquáticos;
•Controle de eventos com animais aquáticos;
•Capacitação técnica;
•:https://agenciapara.com.br/noticia/31281/adepara-
promove-acoes-para-prevenir-controlar-e-erradicar-
doencas-em-piscicultura
Vigilância Zoosanitária:
Conjunto de ações que proporcionam informações
indispensáveis para o conhecimento, detecção ou
prevenção de qualquer mudança que possa ocorrer nos
fatores condicionantes do processo saúde-doença animal,
com a finalidade de recomendar medidas oportunas à
prevenção e ao controle das enfermidades. Além disso,
permite-nos realizar uma avaliação das medidas aplicadas.
Lista de doenças de notificação obrigatória:
•Doenças dos peixes:
•Necrose Hematopoiética Epizoótica

•Boas práticas de manejo, profilaxia e biosseguridade:

•Boas práticas: Medidas simples e eficientes para otimizar o funcionamento
dos estabelecimentos aquícolas e garantir uma produção adequada
rentável, que respeite o bem-estar dos animais, evitando e prevenindo
impactos ambientais. Seu principal é o uso eficiente dos recursos, de forma
a potencializar a produção e reduzir os danos ao meio ambiente. Fazem
parte das BPM o cuidado com a implantação e manutenção das instalações,
monitoramento da água e cuidados com os animais.
Profilaxia
Medidas preventivas para a manutenção da saúde de populações.
•Na aquicultura, pode ser entendida como a utilização de
procedimentos e recursos para prevenir/evitar o surgimento de
doenças nos animais da criação e de áreas específicas de
extrativismo, a depender das condições e aplicabilidade de
medidas sanitárias.

•Biosseguridade

Conjunto de ações que adotadas nos estabelecimentos aquícolas

para prevenir, controlar, reduzir ou eliminar riscos inerentes às
atividades que possam comprometer a saúde animal e o meio
ambiente.
INGRESSO DE
ANIMAIS
•A introdução de novos animais (jovens ou matrizes) ao sistema de cultivo
representa o maior risco de ingresso de doenças na aquicultura. Esses
animais, ainda que aparentemente saudáveis, podem trazer consigo
parasitas e/ou microrganismos patogênicos transmissíveis.
Adicionalmente, o estresse ocasionado pelo trânsito e pelas densidades
populacionais pode facilitar o aparecimento de doenças.

• Obs: é obrigatória que durante a comercialização seja adquirida a GTA

(guia de trânsito animal).
 QUAIS MUDANÇAS DE
COMPORTMENTO PODEMOS
ISOLAMENTO OBSERVAR NOS ANIMAIS DOENTES?
•-Aumento da mortalidade
•-Aparecimento de animais
deformados
•Visando diminuir o risco de introdução •-Produção de muco/secreção
•-Diminuição do apetite
de doenças no sistema de cultivo, •-Nadar na superfície
novos animais devem passar por um •-Alterações na coloração etc

isolamento antes de serem IMPORTANTE: SEMPRE QUE HOUVER SUSPEITA

incorporados no sistema. DA OCORRÊNCIA DE UMA DOENÇA EM UM
ESTABELECIMENTO DE AQUICULTURA, O
SERVIÇO VETERINÁRIO OFICIAL DEVERÁ SER
•Tempo mínimo de isolamento OBRIGATÓRIAMENTE
NOTIFICADO.
E IMEDIATAMENTE

deve ser de 15 dias antes da •Após a suspeita ser notificada, serão realizados
procedimentos de investigação epidemiológica, como
introdução a colheita de amostras oficiais e aplicação de medidas
sanitárias capazes de impedir a propagação de
potenciais doenças para demais áreas da propriedade
ou para propriedades vizinhas.
COMO FAZER A NOTIFICAÇÃO?
•ONDE NOTIFICAR: Serviço Veterinário Oficial

•QUEM NOTIFICA: obrigatória para qualquer cidadão: produtor, funcionário, médico

veterinário privado ou do serviço público, bem como para todo profissional que atue na
área de diagnóstico, ensino ou pesquisa em saúde animal e que tenha encontrado
resultados positivos em amostras testadas.

•PRAZO: máximo de 24 (vinte e quatro) horas de seu conhecimento.

•OBS: A notificação também deverá ser imediata quando se tratar de doença exótica
(nunca registrada no país) ou de doença emergente que apresente índice de morbidade
ou mortalidade significativo, ou que apresente repercussões para a saúde pública,
mesmo que não conste na lista publicada.
Programa Nacional de Sanidade Apícola
PNSAp
Programa Nacional de Sanidade
Apícola (PNSAp)

O PNSAp é um conjunto de ações realizadas pelo governo brasileiro

com o objetivo de promover e manter a sanidade apícola no país.

A Essas ações são coordenadas pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e

Abastecimento (MAPA) e visam garantir a saúde das abelhas e a segurança
alimentar dos consumidores.

O programa estabelece um conjunto de diretrizes que devem ser seguidas pelos

apicultores, pelas indústrias apícolas e pelos órgãos de fiscalização e controle
sanitário.
Programa de Sanidade Apícola
do Rio Grande do Sul (PNSAp/RS)

No estado do Rio Grande do Sul, o Programa Nacional de Sanidade

Apícola RS (PNSAp/RS) foi instituído para acompanhar a produção,
comércio, transferência e trânsito de abelhas, ovos férteis,
subprodutos ou resíduos apícolas em conformidade com o PNSAp.

O PNSAp/RS visa garantir a segurança sanitária da apicultura estadual,

necessária ao seu desenvolvimento e sustentabilidade.
Estratégias do PNSAp

Para prevenir, controlar ou erradicar doenças das abelhas, o PNSAp promoverá as

seguintes atividades:

I - educação sanitária;
II - estudos epidemiológicos;
III - fiscalização e controle do trânsito de abelhas e produtos apícolas;
IV - cadastramento, fiscalização e certificação sanitária de estabelecimentos; e
V - intervenção imediata quando da suspeita ou ocorrência de doença de notificação
obrigatória.
Vigilância epidemiológica

São fontes de informação do sistema de vigilância epidemiológica para doenças das abelhas:

I - o Serviço Veterinário Oficial (Federal, Estadual ou Municipal), por meio das atividades de:
a) fiscalização de estabelecimentos;
b) fiscalização do trânsito de abelhas e produtos apícolas;
c) monitoramentos epidemiológicos;

II - a comunidade, representada por:

a) apicultores;
b) prestadores de serviço agropecuário;
c) profissionais que atuam em laboratórios de diagnóstico veterinário, instituições de ensino ou
pesquisa agropecuária;
d) qualquer outro cidadão
Lista de doenças de notificação obrigatória:
•São as doenças constantes da lista da Organização Mundial de Saúde Animal (OMSA): 

-Loque Americana; 
-Loque Européia; 
-Infestação por Escaravelho da Colméia (Aethina tumida);
-Infestação por ÁCAROS TROPILAELAPS SPP (Tropilaelaps clareae e
Tropilaelaps koenigerum);
-Varroa; 
-Nosemose; 
-Acariose

Qualquer membro da comunidade que tenha suspeita ou conhecimento da

ocorrência de doenças de notificação obrigatória deve comunicar o fato
imediatamente à unidade mais próxima do órgão executor das atividades de
Defesa Sanitária Animal.
 PREVENÇÃO, CONTROLE E NOTIFICAÇÃO

Controle das importações de animais vivos, de material de multiplicação animal e de produtos

com potencial de transmissão dos agentes etiológicos.

Os apicultores jamais devem usar mel ou pólen importados para alimentação de suas abelhas,
pois esses produtos podem estar contaminados e, conseqüentemente contaminarão as colméias.

Todas as comunicações de suspeita de ocorrência de enfermidades de notificação obrigatória

deverão ser investigadas pelo médico veterinário oficial, no máximo em doze (12) horas após a
notificação e registradas no Formulário de Registro de Notificação de Suspeita (Form. In) através
da plataforma SISBRAVET.

Caso a suspeita seja fundamentada, deverão ser tomadas as medidas de atendimento a foco,
cumprindo-se as determinações da legislação vigente.
Legislação Federal Defesa Sanitária Animal
-Portaria Nº 9, de 18 de fevereiro de 2003. Institui o Comitê Científico Consultivo em Sanidade Apícola - CCCSA, que terá por finalidade
oferecer subsídios técnico-científicos ao Departamento de Defesa Animal - DDA, para elaboração de normas e procedimentos
relacionados à sanidade do plantel apícola brasileiro e à importação de abelhas e produtos apícolas.
- Instrução Normativa Nº 16, de 8 de maio de 2008. Institui o Programa Nacional de Sanidade Apícola, no âmbito do Ministério da
Agricultura, Pecuária e Abastecimento.
- Cria Pútrida Americana - Portaria n° 248, de 30 de dezembro de 1998. Estabelece metodologia analítica para a detecção de
Paenibacillus larvae subsp. larvae em mel.
- Trânsito - Instrução Normativa nº 18, de 18 de julho de 2006. Aprova o modelo da Guia de Trânsito Animal (GTA) a ser utilizado em todo o
território nacional para o trânsito de animais vivos, ovos férteis e outros materiais de multiplicação animal.
- Instrução Normativa n° 18, de 8 de abril de 2008. Incorpora ao ordenamento jurídico nacional os "Requisitos Zoossanitários para a
importação de abelhas rainhas e produtos apícolas destinados aos Estados Partes" aprovados pela GMC - MERCOSUL nº 23/07.

Legislação Estadual:
-Lei Nº 13.467 de 15 de Junho de 2010; Dispõe sobre a adoção de medidas de defesa sanitária animal no âmbito do Estado;
 -Lei N° 15.181 de 09 de maio de 2018 – PROAMEL Programa Estadual de Incentivo à Apicultura e Meliponicultura
-Instrução Normativa SEAPI Nº 05 de 23 de junho de 2017 - Regulamentação do transporte viário de abelhas 
-Portaria N° 063/2014 - lista de doenças de peculiar interesse do Estado do Rio Grande do Sul
https://estado.rs.gov.br/secretaria-da-agricultura-conduzira-inquerito-inedito-sobre-saude-de-abelhas
Sanidade das Abelhas

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