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Relatório 1

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ESCOLA SUPERIOR DE CIÊNCIAS NÁUTICAS

DEPARTAMENTO DE MÁQUINAS MARTĺMAS

Engenharia Mecânica e Controlo De Sistemas

Pós-Laboral

Metidos de Estudo e investigação

Class: 1EMCS
Name:Milton Florencio Chiluvane

Docente: Carlos Alejandro

Março, 2024

1
INTRODUÇÃO
O aprendizado da leitura é um grande desafio dentro do processo de ensinoaprendizagem,
uma vez que todos os seres humanos estão programados biologicamente a falar, porém
não estão programados para ler e escrever.
A leitura constitui-se como a prática de ver, observar, criticar e extrair o conceito de algo,
abrindo espaços, muitas vezes, para o desenvolvimento do mundo imaginário,
possibilitando conhecer universos desconhecidos, e está ligada diretamente ao
desenvolvimento cognitivo, social, critico, linguístico e social dos indivíduos. No entanto,
mesmo diante dessas questões importantes, o cenário atual, em que grande parte dos
sujeitos estão envolvidos não aponta para a pratica de leituras relevantes, capaz de
desenvolver o senso crítico dos envolvidos no processo. Isso tem ocasionado, muitas
vezes, uma leitura mecânica e desprovida de sentido, pois as inferências que são
necessárias no ato de ler não acontecem de modo efetivo, ocasionando, assim, a formação
de leitores passivos que não conseguem se portar criticamente diante de determinas
situações.

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LEITURA

Ler não compreende apenas em decifrar códigos impressos em sons, mas ler também é
compreender a frase e/ou texto. Em um sentindo completo da palavra leitura, podemos
dizer que ler é associar as letras aos sons, para que chegue ao significado.

Segundo Viana e Teixeira (2002), diz que ler é uma atividade bastante complexa, pois
ler é decifrar realizando associação de letra-som, como também é compreender, refletir,
julgar e criar.
Aprender a ler, portanto, consiste em aprender a descodificar palavras, consiste em
aprender a reconhecer palavras, consiste também em obter significados, ou seja, trazer
sentido para o texto com o fim de alcançar dele significado (VIANA; TEIXEIRA, 2002).
A leitura é essencial para o sujeito que quer viver bem informado, para quem quer obter
mais conhecimentos, pois a leitura é um facilitador determinante no que diz respeito a
aquisição de outras aprendizagens, não querendo com essa afirmação emparedar o
indivíduo em sua vida útil e promissora.

Segundo Martins (2006) ao tentar compreender a questão da leitura, vai dizer que ela é
uma experiência individual e que pode ser caracterizada como sendo a decodificação de
signos linguísticos, por meio dos quais o leitor decifra sinais, e também como sendo um
processo de compreensão mais abrangente, em que o leitor dá sentido a esses sinais. Nesta
direção de pensamento, Martins (op. cit.) afirma que a leitura é realizada a partir de um
diálogo entre o leitor e o objeto lido, e que esse objeto pode ser de caráter escrito, sonoro,
gestual, uma imagem ou até mesmo um acontecimento. A partir das considerações acima,
a autora define leitura como sendo “um processo de compreensão de expressões formais
e simbólicas, não importando por meio de que linguagem” (MARTINS, 2006, p. 30).

Segundo MARTINS (1997, p/12) Aprender a ler trata-se, pois de um aprendizado mais
natural do que se costuma pensar, mais tão exigente e complexo como a própria vida. O
entendimento de como o processo de leitura funciona exige de nos certo esforço
particular, pois independentemente de termos ou não contato com um professor, podemos
aprender a ler do mesmo jeito, por nossa própria conta. Advento de nossa convivência e
experiência no mundo.

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De acordo com MARTINS (1997, p/15) Certamente aprendemos a ler a partir do nosso
contexto pessoal. E temos que valorizá-lo para ir além dele.
A leitura escrita só se concretiza no momento que o leitor consegue estabelecer uma
conexão entre os símbolos escritos e o que tais símbolos significam „no todo, ao qual
estão englobados. A leitura é um fruto da transformação da curiosidade humana em
necessidade e esforço para recriar as condições ideais na imaginação, o que resulta em
compreensão pelo leitor ao que leu.

De acordo com MARTINS (1997, p/17) Quando começamos a organizar os


conhecimentos adquiridos, quando começamos a estabelecer relações entre as
experiências e a tentar resolver os problemas que se nos apresentam – ai então estamos
procedendo leituras, as quais nos habilitamos basicamente a ler tudo e qualquer coisa. A
leitura de imagens e de textos escritos pode ocorrer de forma semelhante, caso existam
condições específicas para isso. Assim, ao assistirmos um filme ou então lermos um jornal
impresso, estamos, pois executando a mesma função. Para tanto, faz-se necessário que
tenhamos conhecimento sobre o contexto a que se prestamos a ler. De maneira que não
temos como julgar informações e assim atribuir sentido a elas, se não temos competência
intelectual para isso. Além disso, nossa memória geralmente não armazena informações
sem valor, fixamos apenas aquilo que nos interessa. Como consequência disso, o
esquecimento nada mais é do que um mecanismo de defesa de nossa mente, contra
conteúdos indesejados.

De acordo com MARTINS (1997, p/20), Assim como a aprendizagem e da leitura em


particular significa uma conquista de autonomia, permite a ampliação dos horizontes,
implica igualmente um comprometimento, acarreta alguns riscos.
De modo geral, „a interação das condições internas e subjetivas e das externas e objetivas‟
sempre influenciam o ato de ler. A leitura faz parte da formação do indivíduo
possibilitando-lhe capacitação para o convívio social, político, econômico e cultural. A
escola não tem conseguido mostrado esse lado importante da leitura aos alunos e, em
consequência disso, muitos não vem significado e não adquirem o hábito da leitura. Não
existe um método de alfabetização que leve alguém a se tornar um leitor. Além disso, na
maioria das pessoas limitam-se a leitura com fins completamente pragmáticos. Atribui-
se um alto valor a quem produz e compreende a linguagem artística, seja em ditar leis,
estabelecer normas e valores sociais e culturais.

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Assim resta aos demais usufruir desse produto pronto, de uma forma meio que passiva.
Algo que Paulo Freire denunciou e chamou de concepção bancaria da leitura.

A leitura deve ser encarada como um dos fundamentos do processo educativo, sendo,
portanto, parte integrante na formação do indivíduo. Dessa forma, não pode se restringir
ao livro didático adquirido anualmente pelos alunos, que muitas vezes nem são
estimulantes e interessantes. As precárias condições socioeconômicas e a ineficiência da
formação escolar resultam em fatores importantes para a existência de problemas na
aprendizagem da leitura no Brasil.

De acordo com MARTINS (1997, p/28), O que é considerado matéria de leitura, na


escola, está longe de propiciar aprendizado tão vivo e duradouro como o desencadeado
pelo cotidiano familiar, pelas diversões e atribuições diárias, pelas publicações de caráter
popular, pelo contexto geral em que os leitores se inserem. Uma mudança nesse quadro
exige uma transformação geral em nossa percepção de cultura, que culminaria com a
ampliação da leitura para além do contexto escolar. Evidentemente isso só seria possível
se caso ocorresse uma reformulação de nosso sistema político-econômico-social. Seria
preciso encarar a leitura como um processo de interpretação de símbolos e de expressões
formais, sem necessariamente importar o tipo de linguagem. A leitura pode de
compartimentada em três níveis básicos que são: sensorial, emocional e racional.

De acordo com MARTINS (1997, p/37), Cada um desses níveis corresponde a um modo
de aproximação ao objeto lido. Como a leitura é dinâmica e circunstanciada, esses três
níveis são inter-relacionados, senão simultâneos, mesmo sendo um ou outro privilegiado,
segundo a experiência, expectativas, necessidades do leitor e das condições do contexto
geral em que se insere. De fato, MARTINS (1997, p/77), Deve, pois, ficar claro não haver
propriamente uma hierarquia; existe, digamos, uma tendência de a leitura sensorial
anteceder a emocional e a esta se suceder a racional, o que se relaciona com o processo
de amadurecimento do homem.

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Portanto, aprender a ler depende em muito da vontade e interesse de cada um em saber
mais. Agregado a isso está o treinamento e aprofundamento da capacidade de raciocínio
de cada um, que, está claro, exige esforço.

É possível a aquisição de técnicas para uma leitura eficiente, no entanto, cada leitor pode
desenvolver-se e habituar-se a leitura de acordo com suas próprias características.

Segundo Cosson (2014) ler consiste em produzir sentidos por meio de um diálogo, um
diálogo que travamos com o passado enquanto experiência do outro, experiência que
compartilhamos e pela qual nos inserimos em determinada comunidade de leitores.
Entendida dessa forma, a leitura é uma competência individual e social, um processo de
produção de sentidos que envolve quatro elementos: o leitor, o autor, o texto e o contexto.
(COSSON, 2014, p. 36) Cosson (2014, p. 39) vê a necessidade de combinar esses quatro
elementos como “processo único e contínuo” no processo de leitura.

No entanto, o autor faz uma análise das diversas teorias da leitura e mostra a posição que
eles ocupam no ato de ler. Em uma perspectiva tradicional, a leitura começa com o autor
que expressa algo em um objeto (texto) que será assimilado pelo leitor em determinadas
circunstâncias (contexto). Ler nessa concepção é buscar o que diz o autor, o qual é
simultaneamente ponto de partida e elemento principal do circuito da leitura. (COSSON,
2014, p. 37) Ao tomar o texto como elemento central, os teóricos que defendem essa idéia
acreditam que O texto, nas suas linhas e entrelinhas, é o que interessa no processo de
leitura, por isso ler começa na compreensão do que diz o texto e tem como ápice a
identificação da estrutura ou o reconhecimento dos mecanismos retóricos do texto.
Dessa forma, em sua visão mais básica, a leitura é, antes de qualquer coisa, um processo
de decifração do texto, de decodificação daquilo que o texto diz. Nos casos mais
elaborados, ler é desvelar o texto em sua estrutura, tal como se observa na proposta hoje
comum nos manuais de literatura de se analisar um texto poético a partir das camadas
sonoras, lexical e imagística com que é constituído. Ler é analisar o texto. (COSSON,
2014, p. 37).
As teorias que defendem a leitura centrada sobre o leitor, vão dizer que a leitura começa
no momento em que o leitor se dirige ao texto. Várias dessas teorias pressupõem que o
texto nem sequer existe sem o leitor.

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É apenas no momento da interação ou da transação entre leitor e texto que o sentido se
efetiva, de modo que, sem o leitor, os livros, por exemplo, não passam de papel com tinta.
(COSSON, 2014, p. 37) Conforme Cosson (2014, p. 38), as teorias centradas no leitor
eliminam o autor perante o texto.
De acordo com essas teorias a leitura se realiza apenas no processo de interação entre o
leitor e o texto. Por fim, Cosson (op. cit.) vai falar das teorias centradas no contexto.
Conforme o autor, a leitura parte do contexto e tem no contexto o seu horizonte de
definição. Ler é compartilhar os sentidos de uma sociedade (p. 39).

Considerando esta perspectiva, Chartier (apud COSSON, 2014) afirma que a leitura se
diferencia dependendo do lugar e do momento que é realizada, pois, “a leitura não é uma
invariante histórica – mesmo nas suas modalidades mais físicas –, mas um gesto,
individual ou coletivo, dependente das formas de sociabilidade, das representações do
saber ou do lazer, das concepções da individualidade” (CHARTIER apud COSSON,
2014, p. 38).

Segundo Britto (2006, p. 84) vai dizer que ler é uma ação intelectiva, através da qual os
sujeitos, em função de suas experiências, conhecimentos e valores prévios, processam
informação codificada em textos escritos”. O autor acredita que o processo de leitura do
indivíduo é dado a partir de uma “ação cultural historicamente constituída (BRITTO,
2006, p. 84). Ainda de acordo com o autor, ele não acredita que a leitura seja apenas um
acumulo de informações; ele acredita que seja um conjunto de valores originados no seio
da sociedade. Para o autor “a leitura é um ato de posicionamento político do mundo”
(ibidem, p. 84).
Partindo dessa ideia de leitura como um ato político, Soares (1988, p. 28) afirma que a
leitura é um processo político, e que os agentes que formam os leitores, como é o caso
dos alfabetizadores, dos professores e dos bibliotecários, desempenham um papel político
e que a ação deles poderá ou não ser um instrumento de transformação social. Nessa
perspectiva, o presente ensaio teve como objetivo discorrer sobre o entendimento do que
é leitura; no entanto, uma questão que precisa ficar clara é que a leitura não deve ser
obrigatória; ela precisa ser algo prazeroso e que contribua para a formação individual e
social do homem.

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Importância da leitura
Um dos grandes desafios dos professores da educação básica é ensinar a leitura para os
alunos, mas ensinar não só a decifrar códigos, e sim a ter o hábito de ler. Seja por prazer,
seja para estudar ou para se informar, a prática da leitura aprimora o vocabulário e
dinamiza o raciocínio e a interpretação. Infelizmente, com o avanço das tecnologias do
mundo moderno, cada vez menos as pessoas interessam-se pela leitura.
Segundo Versílio: Um ato de grande importância para a aprendizagem do ser humano, a
leitura, além de favorecer o aprendizado de conteúdos específicos, aprimora a escrita. O
contato com os livros ajuda ainda a formular e organizar uma linha de pensamento. Dessa
forma, a apreciação de uma obra literária é uma aliada na hora de elaborar uma redação.
A leitura também pode ser uma opção para as férias, pois é uma ótima técnica para
memorização de conteúdo. (Versílio, 2010, p. 88).
Assim, o aluno continua em contato com a escola, mesmo não indo às aulas. O hábito da
leitura pode também funcionar como um exercício de fixação, pois boa parte dos assuntos
estudados na escola é ensinada apenas na teoria. Além disso, durante a leitura, é possível
notar faces diferentes de um mesmo assunto, descobrindo um mundo novo, cheio de
coisas desconhecidas. Através da leitura realizada com prazer, é possível desenvolver a
imaginação, embrenhando no mundo da imaginação, desenvolvendo a escuta lenta,
enriquecendo o vocabulário, envolvendo linguagens diferenciadas, etc: A leitura voltada
para o estudo é a mais cobrada pelos professores desde o início do ensino fundamental,
apesar de muitos não estarem preparados para desenvolver em seus alunos tais hábitos.
(Lucimar, 2017).
Ainda de acordo com Lucimar: Leitura dinâmica e descontraída é uma das melhores
formas de adquirir informações. O ideal é que se aprenda a ler textos informativos, artigos
científicos, livros didáticos, paradidáticos, e etc. Portanto, é fundamental que a escola
proporcione um ambiente letrado, oferecendo aos alunos oportunidades de aprenderem a
ler, utilizando procedimentos que os bons leitores usam. Dessa forma, é preciso que as
crianças tenham contato com textos de verdade, isto é, com escritos que utilizariam se
soubessem mesmo ler, em outras palavras, é necessário que o educador aja como se o
aluno já soubesse aquilo que deve aprender.(Lucimar, 2017).

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Tipos de leitura
Partindo do pressuposto de que os textos não são lidos da mesma maneira, interessa-nos
perguntar: se há diferentes textos, quais são os tipos diferentes de leitura?
Dentre os diversos tipos de leitura apresentados por muitos autores, podemos sintetizar,
com base em Andrade (1999, p. 19-20), em:
i) leitura de higiene mental ou recreativa;
ii) leitura técnica;
iii) leitura de informação;
iv) leitura de estudo.
A leitura de higiene mental (ou recreativa) tem como objetivo trazer satisfação à
inteligência, a distração, o entretenimento, o lazer. É o caso da leitura de
romances, revistas em quadrinhos etc. A leitura técnica implica, muitas vezes, a
habilidade de ler e interpretar tabelas e gráficos.
Por exemplo: relatórios ou obras de cunho científico. Já a leitura de informação
está ligada às finalidades da cultura geral. De todos esses tipos de leitura,
interessa-nos aprender como realizar uma leitura informativa ou de estudo, já que,
a todo momento, no âmbito acadêmico nos deparamos com textos técnicos,
teóricos, de cunho filosófico-científico.
Para isso, precisa dominar as fases e as estratégias necessárias para a realização
de uma leitura adequada e satisfatória dos seus textos, principalmente daqueles
que constituem seu material de estudo.

Objetivos da Leitura
Segundo o PCN (1997, p. 55): Se o objetivo é formar cidadãos capazes de compreender
os diferentes textos com os quais se defrontam, é preciso organizar o trabalho educativo
para que experimentem e aprendam na escola. Principalmente quando os alunos não têm
contato sistemático com bons materiais de leitura e com adultos leitores, quando não
participam de práticas onde ler é indispensável, a escola deve oferecer materiais de
qualidade, modelos de leitores proficientes e práticas de leituras eficazes.

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Essa pode ser a única oportunidade de esses alunos interagirem significativamente com
textos cuja finalidade não seja resolução de pequenos problemas de cotidiano.
É preciso, portanto, oferecer-lhes os textos do mundo: não se formam bons leitores
solicitando aos alunos que leiam apenas durante as atividades na sala de aula, apenas no
livro didático, apenas porque o professor pede. Eis a primeira e talvez a mais importante
estratégia didática para a prática de leitura: o trabalho com a diversidade textual. Sem ela
pode-se até ensinar a ler, mas certamente não se formarão leitores competentes. (PCN,
1997, p. 55).
Para tornar os alunos bons leitores, é fundamental que a escola ofereça condições
favoráveis para a prática de leitura, é necessário também fazer com que as crianças achem
a leitura algo encantador, interessante e desafiador. Formar leitores é algo que requer,
portanto, compromisso e dedicação para desenvolver mais do que a capacidade de ler,
mas também o gosto pela leitura, pois uma prática de leitura que não desperte o desejo de
ler, não é uma prática pedagógica eficiente:
As práticas de leituras não devem ser resumidas a decifrar caracteres, distinguir símbolos
e sinais, letras unidas e a emissão de sons. Ler, além de decifrar, é algo intrínseco a vida
da criança, pois as placas, letreiros, programas de TV e as embalagens, marcas, títulos e
todos os objetos constante no seu dia a dia transmitem uma significação própria e são
familiares ao mundo da criança que a leitura espontânea, podendo ocorrer muito antes da
decifração dos códigos. (Sousa, 2010, p. 172-173).

Níveis de leitura

Segundo Elder & Paul (2003, pp. 9-11), pode-se considerar cinco níveis de leitura:
 Primeiro nível – Leitura e análise oração a oração – O leitor consegue traduzir em
palavras próprias o significado de cada oração.
 Segundo nível – Explicação do sentido de um parágrafo – O leitor indica a ideia
principal de um parágrafo, tradu-lo em palavras próprias; exemplifica o seu
significado, gera metáforas, ilustrações, diagramas e/ou gráficos.
 Terceiro nível – Análise da lógica do que se lê – O leitor questiona e busca
mentalmente respostas sobre: propósitos, opiniões, suposições, inferências, fontes
de informação, conceitos básicos do autor, bem como das implicações na vida que
daí advêm.

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 Quarto nível – Avaliação da lógica do que se lê – O leitor reflecte sobre a clareza
da intenção do autor, a confiança que o mesmo suscita, a precisão nos detalhes, a
introdução de material irrelevante, a profundidade com que o tema é tratado, a
multiplicidade das fontes de informação utilizadas, a constatação de contradições
e o significado do tema.
 Quinto nível – Representação – O leitor assume o papel do autor e consegue
discursar como se fosse este.

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Conlusão
O ensino da leitura e da escrita é um dos maiores desafios de qualquer escola ou
instituição. Para um aprendizado eficaz em sala de aula, toma-se um certo cuidado para
aqueles que irão ler ou ouvir, para que sejam apresentadas como um recurso valioso de
grande aprendizagem. É de extrema importância e f que as leituras sejam elementos de
ligações entre alunos e os livros, pois estes ampliam o potencial imaginativo desde uma
criança a um adulto jovem com habito de ler e interpretar de forma imaginativa, criativa
e coerente. A leitura promove e amplia capacidade reflexiva e crítica enriquecendo o
vocabulário e a riqueza de ideias, facilitando comunicação e interação social entre alunos
e professores. Ficou claro o quão importante é criar no aluno um hábito saudável da
leitura, buscando mostrar caminhos que facilitem a esse discente o aprender a gostar, esse
caminho de descobertas que é um processo muitas vezes doloroso é também muito valioso
quando o aluno encontra um novo mundo que se esclarece que o prazer da leitura. É
importante salientarmos que para uma melhoria na leitura em sala de aula é
imprescindível que os professores busquem melhorias nos planejamentos, principalmente
os profissionais que atuam nos anos iniciais. Essas mudanças nas didáticas precisam
atender as necessidades do aluno, para que esse crie um espírito leitor e participativo na
sociedade onde está inserido.

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Referências bibliográficas
ANDRADE, Maria Margarida de. Introdução à metodologia do trabalho científico. 4. ed.
São Paulo: Atlas, 1999.
Microsoft Word - __Cad CNLF, Vol XV, nº 5, t 2, 1597 a 2018.doc (filologia.org.br)
BRITTO, Luiz Percival Leme. Leitura e política. In EVANGELISTA, Aracy Alves
Martins; BRANDÃO, Heliana Maria B.; MACHADO, Maria Zélia Versiani
(Organizadoras). Escolarização da leitura literária. Belo Horizonte: Autêntica, 2006.
Disponível a partir de:
20170509161145.pdf (uniesp.edu.br)

COSSON, Rildo. Círculos de leitura e letramento literário. São Paulo: Contexto, 2014.
Disponível a partir de:
20170509161145.pdf (uniesp.edu.br)
PAUL, Richard e ELDER, Linda (2003): Como leer un párrafo y más allá de éste.
Fundación para el Pensamiento Crítico, www.criticalthinking.org [Consulta: Setembro de
2007].
dcart.pdf

Lucimar, (2017). Trabalhando a leitura em sala de aula. In SANTOS Julienne Marie Silva.
Incentivando a Prática da Leitura em Sala de Aula. Revista Científica Multidisciplinar
Núcleo do Conhecimento. Ano 2, Ed. 01, Vol. 1. pp 178-191, Abril de 2017. ISSN: 2448-
0959.
A_importancia_da_leitura_na_sala_de_aula.pdf

MARTINS, Maria Helena. O que é leitura? São Paulo: Brasiliense, 2006 (Coleção
Primeiros Passos; 74 O que é leitura. 19ª. ed. SP. Brasiliense, 2012).
Disponível a partir de:
20170509161145.pdf (uniesp.edu.br)
academico_5879_190226_151514.pdf

13
VIANA, Fernanda Leopoldina; TEIXEIRA, Maria Margarida. Aprender a Ler: da
aprendizagem informal à aprendizagem formal. Portugal: Asa, 2002.
Disponível a partir de:
KCBC22112016.pdf (ufpb.br)

PNC. Plano Nacional de Cultura. (1997). Leitura contemporânea infantil. 1997, p. 57/
A_importancia_da_leitura_na_sala_de_aula.pdf
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A_importancia_da_leitura_na_sala_de_aula.pdf

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