2019 Fundeb

CENSO DA EDUCAÇÃO
BÁSICA | 2019
RESUMO TÉCNICO
REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL
MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO | MEC
INSTITUTO NACIONAL DE ESTUDOS E PESQUISAS

EDUCACIONAIS ANÍSIO TEIXEIRA | INEP
DIRETORIA DE ESTATÍSTICAS EDUCACIONAIS | DEED

CENSO DA EDUCAÇÃO
BÁSICA | 2019
RESUMO TÉCNICO
Brasília-DF
Inep/MEC
2020
Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep)
É permitida a reprodução total ou parcial desta publicação, desde que citada a fonte.
DIRETORIA DE ESTATÍSTICAS EDUCACIONAIS (DEED)
Coordenação-Geral do Censo da Educação BÁSICA (CGCEb)

Coordenação-Geral de Controle de Qualidade e Tratamento da Informação (CGCQTI)
Coordenação de Estatísticas, Indicadores e Controle de Qualidade do Censo da Educação
BÁSICA (CEICQCEb)
EQUIPE TÉCNICA
Carlos Eduardo Moreno Sampaio
Célia Cristina de Souza Gedeon Araújo
Fábio Pereira Bravin
Helena Ariane Borges Corrêa
Julio Cesar de Lima Filgueiras
Lais Raiane Miguel Amaral
Marlei Afonso de Almeida
Raphael Igor da Silva Correa Dias
Vitor Passos Camargos
Diretoria de estudos educacionais (Dired)
Coordenação de Editoração e Publicações (Coep)
REVISÃO
Aline Ferreira de Souza
Projeto Gráfico/Capa
Marcos Hartwich
Projeto Gráfico/miolo
Raphael Freitas
Diagramação e Arte-Final
Érika Janaína de Oliveira Saraiva Santos
A exatidão das informações e os conceitos e opiniões emitidos

são de exclusiva responsabilidade da equipe técnica.
Esta publicação deverá ser citada da seguinte forma:

BRASIL. Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep). Censo da Educação
Básica 2019: Resumo Técnico. Brasília, 2020.
sumário
LISTA DE ILUSTRAÇÕES ..................................................................................................................................... 5

Lista de gráficos ......................................................................................................................................... 5
Lista de figuras ........................................................................................................................................... 9
APRESENTAÇÃO ................................................................................................................................................ 11
INTRODUÇÃO .................................................................................................................................................... 13
1 RESULTADOS DO CENSO DA EDUCAÇÃO BÁSICA 2019............................................................ 14
1.1 Matrículas........................................................................................................................................... .14
1.1.1 Visão geral............................................................................................................................... 15
1.1.2 Educação infantil ................................................................................................................... 19
1.1.3 Ensino fundamental.............................................................................................................. 23
1.1.4 Ensino médio........................................................................................................................... 30
1.1.5 Educação de jovens e adultos .......................................................................................... 35
1.1.6 Educação profissional........................................................................................................... 39
1.1.7 Educação especial................................................................................................................. 43
CENSO DA EDUCAÇÃO BÁSICA | 2019
1.2 Docentes ............................................................................................................................................ 47

1.2.1 Visão geral................................................................................................................................ 48
1.2.2 Educação infantil..................................................................................................................... 49
1.2.3 Ensino fundamental............................................................................................................... 50
RESUMO TÉCNICO
1.2.4 Ensino médio............................................................................................................................ 56

1.2.5 Pós‐graduação e formação continuada no Plano Nacional de Educação............. 59
1.3 Escolas................................................................................................................................................. 60
1.3.1 Visão geral................................................................................................................................ 61
1.3.2 Educação infantil..................................................................................................................... 64
1.3.3 Ensino fundamental............................................................................................................... 66
1.3.4 Ensino médio............................................................................................................................ 73
1.4 Gestores ............................................................................................................................................. 78
1.4.1 Visão geral................................................................................................................................ 78
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS.................................................................................................................. 81
GLOSSÁRIO........................................................................................................................................................... 83
Lista de ilustrações
LISTA DE GRÁFICOS
Gráfico 1 Total de matrículas na educação básica segundo

rede de ensino – Brasil – 2015 a 2019.................................................................................. 15
Gráfico 2 Percentual de matrículas na educação básica

segundo dependência administrativa – Brasil – 2019 ......................................... 16
Gráfico 3 Número de matrículas na Educação Básica segundo dependência

administrativa e localização da escola –
Brasil – 2019......................................................................................................................................... 17
Gráfico 4 Taxa de distorção idade‐série por etapas dos ensinos

fundamental e médio segundo sexo – Brasil – 2019............................................... 18
Gráfico 5 Percentual de matrículas por cor/raça segundo etapas

de ensino – Brasil – 2019.............................................................................................................. 19
Gráfico 6 Evolução do número de matrículas na educação infantil segundo

etapas de ensino – Brasil – 2015 a 2019 ........................................................................... 20
Gráfico 7 Percentual de matrículas na educação infantil segundo

dependência administrativa (rede privada separada em
conveniada e não conveniada com a rede pública) – Brasil –
2015 a 2019 ............................................................................................................................................ 21
RESUMO TÉCNICO
Gráfico 8 Número de matrículas na creche e na pré‐escola segundo

dependência administrativa e localização da escola –
Brasil – 2019......................................................................................................................................... 22
5
Gráfico 9 Percentual de matrículas em tempo integral na creche
e na pré‐escola – Brasil – 2015 a 2019 .............................................................................. 23
Gráfico 10 Matrículas no ensino fundamental – Brasil – 2015 a 2019............................... 24
Gráfico 11 Percentual de matrículas nos anos iniciais segundo dependência

administrativa (rede privada separada em conveniada e não
conveniada com a rede pública) – Brasil – 2015 a 2019 ..................................... 25
Gráfico 12 Percentual de matrículas nos anos finais segundo dependência

conveniada com a rede pública) – Brasil – 2015 a 2019....................................... 26
Gráfico 13 Número de matrículas no ensino fundamental segundo dependência

administrativa e localização da escola – Brasil – 2019.................................... 27
Gráfico 14 Taxa de distorção idade‐série na rede pública por série

do ensino fundamental segundo sexo – Brasil – 2019......................................... 28
Gráfico 15 Taxa de distorção idade‐série na rede privada por série

do ensino fundamental segundo sexo – Brasil – 2019......................................... 29
Gráfico 16 Percentual de matrículas em tempo integral no ensino

fundamental segundo rede de ensino – Brasil – 2015 a 2019........................ 30
Gráfico 17 Número de matrículas no ensino médio (total, integrado

e não integrado à educação profissional) – Brasil –
2015 a 2019............................................................................................................................................. 31
Gráfico 18 Percentual de matrículas no ensino médio segundo dependência

conveniada com a rede pública) – Brasil – 2015 a 2019 ...................................... 32
Gráfico 19 Número de matrículas no ensino médio segundo dependência

administrativa e localização da escola – Brasil – 2019 ................................... 33
Gráfico 20 Taxa de distorção idade‐série do ensino médio por rede

de ensino e sexo – Brasil – 2019.............................................................................................. 34
Gráfico 21 Proporção de matrículas de alunos em tempo integral

no ensino médio por rede de ensino – Brasil – 2015 a 2019 .............................. 35
Gráfico 22 Número de matrículas na educação de jovens e adultos –

Brasil – 2015 a 2019......................................................................................................................... 36
Gráfico 23 Número de matrículas na educação de jovens e adultos de

nível fundamental e de nível médio segundo dependência
administrativa e localização da escola – Brasil – 2019 ................................... 37
RESUMO TÉCNICO
Gráfico 24 Número de matrículas na educação de jovens e adultos

segundo faixa etária e sexo – Brasil – 2019.................................................................. 38
6
Gráfico 25 Percentual de matrículas na educação de jovens e
adultos de nível fundamental e de nível médio segundo
cor/raça – Brasil – 2019 ............................................................................................................. 39
Gráfico 26 Número de matrículas na educação profissional –

Brasil – 2015 a 2019......................................................................................................................... 40
Gráfico 27 Número de matrículas na educação profissional segundo

dependência administrativa e localização da escola –
Brasil – 2019 ........................................................................................................................................ 41

faixa etária e sexo – Brasil – 2019........................................................................................ 42

cor/raça – Brasil – 2019 ............................................................................................................. 43
Gráfico 30 Número de matrículas de alunos com deficiência, transtornos

globais do desenvolvimento ou altas habilidades em classes
comuns ou especiais exclusivas segundo etapa de ensino –
Brasil – 2015 a 2019......................................................................................................................... 44
Gráfico 31 Percentual de alunos matriculados com deficiência, transtornos

globais do desenvolvimento ou altas habilidades que estão
incluídos em classes comuns segundo etapa de ensino – Brasil –
2015 a 2019............................................................................................................................................. 45
Gráfico 32 Percentual de matrículas de alunos de 4 a 17 anos de idade com

deficiência, transtornos globais do desenvolvimento ou altas
habilidades/superdotação que frequentam classes comuns
(com e sem atendimento educacional especializado) ou classes
especiais exclusivas – Brasil – 2015 a 2019.................................................................... 46
Gráfico 33 Número de matrículas de alunos com deficiência, transtornos globais

do desenvolvimento ou altas habilidades em classes comuns e em
classes especiais exclusivas SEGUNDO a DEPENDÊNCIA ADMINISTRATIVA –
Brasil – 2019......................................................................................................................................... 47
Gráfico 34 Evolução do número de docentes por etapa de ensino –

Brasil – 2015 a 2019 ........................................................................................................................ 48
Gráfico 35 Escolaridade dos docentes na educação infantil – Brasil –

2015 a 2019 ............................................................................................................................................ 49
Gráfico 36 Escolaridade dos docentes dos anos iniciais do ensino

fundamental – Brasil – 2015 a 2019..................................................................................... 50
Gráfico 37 Indicador de adequação da formação docente para

RESUMO TÉCNICO
os anos iniciais do Ensino Fundamental segundo

disciplina – Brasil – 2019 .......................................................................................................... 51
7
Gráfico 38 Escolaridade dos docentes dos anos finais do ensino
fundamental – Brasil – 2015 a 2019..................................................................................... 53
Gráfico 39 Indicador de adequação da formação docente para os anos

finais do Ensino Fundamental segundo disciplina – Brasil – 2019 ............ 54
Gráfico 40 Escolaridade dos docentes do ensino médio – Brasil – 2015 a 2019 ....... 56
Gráfico 41 Indicador de adequação da formação docente para

o ensino médio segundo disciplina – Brasil – 2019.................................................. 57
Gráfico 42 Percentual de professores da educação básica com

pós‐graduação lato sensu ou stricto sensu (Indicador 16A –
Relatório do 2° ciclo de monitoramento das metas do PNE) –
Brasil – 2015 a 2019......................................................................................................................... 59
Gráfico 43 Percentual de docentes com formação continuada

(Indicador 16B – Relatório do 2° ciclo de monitoramento
das metas do PNE) – Brasil – 2015 a 2019.......................................................................... 60
Gráfico 44 Percentual de escolas por dependência administrativa –

Brasil – 2019......................................................................................................................................... 61
Gráfico 45 Número de escolas por oferta de etapa de ensino – Brasil – 2019 ........... 63
Gráfico 46 Evolução do número de escolas da educação infantil –

Brasil – 2015 a 2019......................................................................................................................... 65
Gráfico 47 Recursos relacionados à infraestrutura disponíveis

nas escolas de educação infantil – Brasil – 2019................................................... 66
Gráfico 48 Evolução do número de escolas do ensino fundamental

(anos iniciais e anos finais) – Brasil – 2015 a 2019 ................................................... 67
Gráfico 49 Número de escolas do ensino fundamental (anos iniciais

e anos finais) por dependência administrativa – Brasil – 2019 .................... 68
Gráfico 50 Proporção de escolas de ensino fundamental segundo

tipo tratamento do lixo e rede de ensino – Brasil – 2019 ................................. 69
Gráfico 51 Recursos tecnológicos disponíveis nas escolas de

ensino fundamental segundo dependência administrativa –
Brasil – 2019......................................................................................................................................... 70

nas escolas de ensino fundamental segundo dependência

administrativa – Brasil – 2019 .............................................................................................. 72
Gráfico 53 Evolução do número de escolas de ensino médio por rede

(pública ou privada) – Brasil – 2015 a 2019.................................................................... 73
RESUMO TÉCNICO
8
Gráfico 54 Percentual de escolas de ensino médio por dependência
administrativa – Brasil – 2019 ................................................................................................ 74
Gráfico 55 Recursos tecnológicos disponíveis nas escolas de ensino

médio – Brasil – 2019....................................................................................................................... 76

nas escolas de ensino médio – Brasil – 2019................................................................ 77
Gráfico 57 Número de diretores na educação básica segundo sexo

e dependência administrativa – Brasil – 2019............................................................. 78
Gráfico 58 Proporção de diretores segundo o tipo de vínculo/regime

de contratação por dependência administrativa – rede pública –
Brasil – 2019......................................................................................................................................... 79
Gráfico 59 Percentual de diretores por forma de acesso ao cargo

segundo rede de ensino – Brasil – 2019........................................................................... 80
LISTA DE FIGURAS
Figura 1 Percentual de disciplinas que são ministradas por professores

com formação superior de licenciatura (ou equivalente) na
mesma área da disciplina (grupo 1 do indicador de adequação
da formação docente) nos anos iniciais por município –
Brasil – 2019......................................................................................................................................... 52

com formação adequada (grupo 1 do indicador de adequação
da formação docente) nos anos finais por município –
Brasil – 2019......................................................................................................................................... 55

com formação adequada (grupo 1 do indicador de adequação da
formação docente) no ensino médio por município – Brasil – 2019 .......... 58
Figura 4 Percentual de escolas de pequeno porte (até 50 matrículas)

por município – Brasil – 2019.................................................................................................... 62
Figura 5 Percentual de escolas por município que apresentam

biblioteca/sala de leitura – Brasil – 2019..................................................................... 64
Figura 6 Percentual de escolas de ensino fundamental por município

com acesso à internet – Brasil – 2019 ............................................................................. 71
Figura 7 Percentual de escolas de ensino médio por município com rede

pública de abastecimento de água – Brasil – 2019 ................................................ 75
RESUMO TÉCNICO
9
APRESENTAÇÃO
A Diretoria de Estatísticas Educacionais (Deed) do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas

Educacionais Anísio Teixeira (Inep) tem a satisfação de disponibilizar para a sociedade o Resumo
Técnico do Censo Escolar da Educação Básica de 2019. Esta publicação compõe o conjunto de
instrumentos de divulgação dos resultados da pesquisa e, assim como os demais instrumentos, foi
elaborado para cumprir a finalidade institucional de disseminar as estatísticas, os indicadores e os
resultados das avaliações, dos estudos, da documentação e dos demais produtos de seus sistemas
de informação (Brasil, 2007, anexo I, art. 1º, inciso VIII).
A elaboração deste resumo considerou os princípios da imparcialidade, da objetividade,
da acessibilidade e da transparência, constantes nos Princípios Fundamentais das Estatísticas
Oficiais adotados pela Assembleia Geral da Nações Unidas (UN, 2014) e incorporados como
princípios fundamentais e de boas práticas orientadores da produção e divulgação das estatísticas
educacionais oficiais produzidas pelo Inep (Brasil. Inep, 2017). Efetivam‐se também os princípios
constitucionais da administração pública de impessoalidade, da publicidade e da eficiência
(Brasil, 1988, art. 37).
O resumo técnico deste ano apresenta algumas novidades quanto a informações que
exploram novos aspectos da infraestrutura, dos equipamentos, dos recursos disponíveis nas
escolas e também as relacionadas aos gestores das escolas no País. Essas novas informações são
fruto do projeto de revisão dos formulários do Censo Escolar da Educação Básica, conduzido pela
Coordenação Geral do Censo Escolar da Educação Básica (CGCEB). O principal objetivo desse
projeto foi avaliar a necessidade de inserção de novos campos que se adequem melhor à realidade
das escolas brasileiras, bem como a exclusão de campos desatualizados ou em desuso.
RESUMO TÉCNICO
O processo de revisão dos formulários teve início com a formação de um grupo de

trabalho, seguido pela realização de seminários e oficinas temáticas com ampla participação,
envolvendo representantes de outras diretorias do Inep (Diretoria de Avaliação da Educação
11
Básica e Diretoria de Estudos Educacionais), do Ministério da Educação (MEC), do Fundo Nacional
de Desenvolvimento da Educação (FNDE), da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de
Nível Superior (Capes), das secretarias estaduais de educação e de especialistas convidados.
Além disso, uma etapa importante do processo de revisão dos formulários foi o pré‐teste dos
campos antes da disponibilização para a coleta no Censo Escolar 2019, o que permitiu identificar
as dificuldades de entendimento destes e criar materiais com conceitos e orientações apropriados
para a coleta de dados.
Os dados exibem um panorama da educação básica no País, com algumas estatísticas
apresentadas em série histórica, possibilitando traçar algumas tendências da área. Este volume
está organizado em seções que revelam o quantitativo e as características gerais das principais
estatísticas (matrículas, docentes, gestores e escolas) distribuídas para as diferentes etapas da
educação básica (educação infantil, ensino fundamental – anos iniciais e finais, ensino médio,
educação profissional e educação de jovens e adultos).
Este resumo técnico foi pensado para ser um documento de referência geral e consulta rápida
para gestores dos sistemas de ensino, técnicos dos órgãos de gestão da política educacional no
âmbito federal, estadual e municipal, estudantes e acadêmicos de graduação e pós‐graduação,
pesquisadores e demais interessados. Contudo, por sua divulgação e organização sistemáticas,
também tem o potencial de orientar análises mais detalhadas sobre temas específicos
relacionados ao sistema educacional brasileiro, que poderão ser desenvolvidas a partir dos
demais produtos de divulgação, entre eles, as planilhas dos indicadores educacionais derivados
da pesquisa, a Sinopse Estatística da Educação Básica e os microdados da pesquisa.
Cabe‐nos, neste momento, agradecer de forma especial a todos que, direta ou indiretamente,
participaram da pesquisa, pois realizar tarefa tão grande quanto às dimensões continentais do
Brasil, tão desafiadora quanto à diversidade e às desigualdades que se expressam nesse mesmo
território e em tão justo prazo não seria possível sem a efetivação de um processo coordenado de
participação e cooperação que firma e materializa o pacto federativo nacional, no qual os entes
federados autônomos (União, estados e municípios), além das escolas (públicas e privadas),
atuam de forma colaborativa para que o País conheça em números, por meio das estatísticas
oficiais, o tamanho do esforço empreendido para se garantir o direito à educação de qualidade
para todos os brasileiros e os desafios vivenciados cotidianamente neste trabalho.
Diretoria de Estatísticas Educacionais

RESUMO TÉCNICO
12
introdução
O Censo Escolar da Educação Básica é um levantamento estatístico anual coordenado

pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) e realizado
em colaboração com as secretarias estaduais e municipais de educação e as escolas
públicas e privadas de todo o País. A pesquisa proporciona a obtenção de estatísticas das
condições de oferta e atendimento do sistema educacional brasileiro na educação básica,
reunindo informações sobre todas suas etapas e modalidades de ensino e compondo
um quadro detalhado sobre os alunos, os profissionais escolares em sala de aula, os gestores,
as turmas e as escolas. Os dados apurados pela pesquisa subsidiam a operacionalização de
importantes políticas públicas, programas governamentais e ações setoriais nas três esferas
de governo (federal, estadual e municipal).
A declaração das informações escolares ao Censo Escolar é obrigatória para todos os
estabelecimentos públicos e privados de educação básica no País e deve ser feita com base
nos documentos administrativos das escolas e redes de ensino, tendo por referência a situação
observada na última quarta‐feira do mês de maio – em 2019, a data de referência da pesquisa
foi o dia 29 de maio. A coleta de dados é realizada por meio do Educacenso, um sistema eletrônico
que possibilita que os formulários da pesquisa sejam preenchidos diretamente por seus usuários
(informantes), ou por meio de processo de migração de dados de forma automática, a partir dos
sistemas próprios de gestão das escolas e redes de ensino. Portanto, trata‐se de um levantamento
estatístico com base na coleta indireta de informações documentais por meio de um questionário
eletrônico autopreenchido.
Anualmente, o Inep, no seu esforço de coordenação, desenvolve um conjunto de atividades
RESUMO TÉCNICO
de preparação da pesquisa, treinamento dos diferentes atores participantes da operação

estatística, desenvolvimento de ferramentas e material de referência, verificação e tratamento de
13
dados e divulgação dos resultados para que os prazos estabelecidos na legislação em vigor e os
requisitos dos processos de qualidade sejam cumpridos.
A partir da data de referência, os diferentes atores nas secretarias de educação
municipais e estaduais e os informantes nas escolas se mobilizam para prestarem as
informações requeridas, com atenção às ações solicitadas nas diferentes fases da pesquisa.
Durante a coleta, os dados são acompanhados pela equipe técnica do Inep e passam por
processos de consistência e validação.
Ao final do período oficial de coleta, consolidam‐se as informações preliminares, as quais
passam, ainda, por etapas de verificação, validação e retificação pelos informantes e gestores das
escolas e redes de ensino. Por fim, os dados são tratados pela equipe do Inep e sistematizados
para a publicação oficial dos resultados e a comunicação com os diferentes perfis de usuários da
informação estatística, ainda dentro do mesmo ano de referência da pesquisa.
Em 2019, contamos com a colaboração ativa das equipes coordenadoras do Censo nas
27 secretarias estaduais de educação no gerenciamento do processo nos respectivos territórios.
Cerca de 174 mil usuários acessaram o sistema eletrônico de coleta. Participaram do levantamento
mais de 229 mil estabelecimentos de ensino de educação básica, entre os quais 180,6 mil são
escolas ativas, que informaram mais de 47,9 milhões de matrículas de escolarização, distribuídas
em cerca de 2,2 milhões de turmas, e mais de 2,2 milhões de docentes em sala de aula.
Os resultados do levantamento estatístico censitário das escolas de educação básica
do ano de 2019 são apresentados neste documento em forma de sumário executivo nacional,
consolidando a entrega à sociedade dos produtos de divulgação dos resultados desta edição
da pesquisa. Sem a pretensão de exaurir as possibilidades de análise, esperamos que a leitura
deste documento desvele linhas de investigação que poderão ser trilhadas a partir de outros
produtos mais amplos, os quais possibilitam análises pormenorizadas e em trajetória sobre
características mais específicas do sistema de ensino e segundo diferentes níveis e agregação
territorial, até o nível da escola.
1 RESULTADOS DO CENSO DA EDUCAÇÃO BÁSICA 2019
Os dados desta publicação estão divididos em matrículas, docentes, escolas e gestores.

Em todas as subseções, são apresentadas informações no que tange às diferenças entre as redes
de ensino, as escolas urbanas e rurais, além daquelas relativas a ensino integral, alunos incluídos,
formação dos docentes e outros indicadores educacionais.
1.1 MATRÍCULAS
Nesta subseção, são destacadas as informações de matrículas da educação básica.

Apresenta-se, primeiramente, uma visão geral das matrículas no Brasil com dados de 2015 a 2019
e, em seguida, agregações por etapas de ensino: educação infantil, ensino fundamental, ensino
médio, educação de jovens e adultos, educação profissional e educação especial.
RESUMO TÉCNICO
14
1.1.1 Visão Geral
Histórico
No ano de 2019, foram registradas 47,9 milhões de matrículas nas 180,6 mil escolas de
educação básica no Brasil, cerca de 582 mil matrículas a menos em comparação com o ano de
2018, o que corresponde a uma redução de 1,2% no total (Gráfico 1).
60.000.000
48.796.512 48.817.479 48.608.093 48.455.867 47.874.246

50.000.000
39.738.780 39.834.378 39.721.032 39.460.618 38.739.461

40.000.000
30.000.000
20.000.000
9.057.732 8.983.101 8.887.061 8.995.249 9.134.785

10.000.000
2015 2016 2017 2018 2019
Total Pública Privada
Gráfico 1
Total de matrículas na educação básica segundo rede de ensino –
Brasil – 2015 a 2019
Fonte: Elaborado por Deed/Inep com base nos dados do Censo da Educação Básica.
Dependência administrativa e localização da escola

Ao avaliar a distribuição das matrículas por dependência administrativa, percebe‐se uma

maior dominância da rede municipal, que detém 48,1% das matrículas na educação básica,
0,4 ponto percentual (p.p.) a mais do que em 2018. A rede estadual, responsável por 32,0%
das matrículas da educação básica em 2019, é a segunda maior. A rede privada obtém 19,1%
e a federal tem uma participação inferior a 1% do total de matrículas nesse nível de ensino
RESUMO TÉCNICO
(Gráfico 2).
15
19,1 %
0,8 %
48,1 %
32,0 %
Municipal Estadual Federal Privada
Gráfico 2
Percentual de matrículas na educação básica segundo dependência
administrativa – Brasil – 2019
As matrículas da educação básica são encontradas majoritariamente na área urbana

(88,9%). Na rede privada, 99% das matrículas estão em escolas urbanas. Em relação à rede
pública, a rede municipal é a que apresenta a maior proporção de matrículas em escolas rurais
(19,0%), seguida da rede federal, com 12,3% (Gráfico 3).
RESUMO TÉCNICO
16
18.655.093
14.489.627
9.045.877
4.372.528
817.406
354.831 88.908
49.976
Federal Estadual Municipal Privada
Urbana Rural
Gráfico 3
Número de matrículas na Educação Básica segundo dependência administrativa
e localização da escola – Brasil – 2019
Distorção idade‐série
Quando avaliado o percentual de matrículas com distorção idade‐série1 em classes

comuns (não exclusivas de alunos com deficiência), nota‐se uma elevação a partir do 3º ano
do ensino fundamental, que se acentua também no 6º ano do ensino fundamental e na 1ª série
do ensino médio. A taxa de distorção idade‐série alcança 23,4% das matrículas dos anos finais do
ensino fundamental e 26,2% das matrículas do ensino médio. Além disso, a proporção de alunos
do sexo masculino com defasagem de idade em relação à etapa que cursam é maior do que a do
sexo feminino em todas as etapas de ensino. A maior diferença entre os sexos é observada no
6º ano do ensino fundamental, em que a taxa de distorção idade‐série é de 29,8% para o sexo
masculino e de 18,0% para o sexo feminino (Gráfico 4).
RESUMO TÉCNICO
1
São descritos em situação de distorção idade‐série alunos que possuem idade superior à recomendada
para a série frequentada – a idade de 6 anos é considerada como ideal/recomendada para ingresso no
1º ano do ensino fundamental.
17
34,9
29,8 29,6 29,6

27,6
25,1 25,0
23,7
21,4 22,5
19,0 19,3 18,6 18,8
18,0 17,5
14,3
13,1
11,5
8,7
5,0
3,2 2,4 3,5
Masculino Feminino
Gráfico 4
Taxa de distorção idade‐série por etapas dos ensinos fundamental e médio
segundo sexo – Brasil – 2019
Cor/raça
Percebe‐se que as maiores proporções de alunos de cor/raça branca são identificadas na

creche (54,1%) e na educação profissional concomitante ou subsequente (48,5%), representando
mais da metade dos alunos dessas etapas. Por outro lado, pretos e pardos são maioria nas demais
etapas de ensino, em especial na educação de jovens e adultos (EJA), em que representam 72,5%
dos alunos. A ausência da informação de cor/raça em nível nacional é de 27,8% considerando
todas as etapas da educação básica (Gráfico 5).
RESUMO TÉCNICO
18
72,5
54,1 53,9 54,9 54,7

51,4 50,4
48,5
47,2
45,1 44,5 43,7 44,1
36,6 37,4
31,5 30,8
27,4
25,2 25,8
23,8
0,8 1,4 1,6 1,3 1,2 1,1 1,7
Creche Pré-Escola Anos Iniciais Anos Finais Ensino Médio Educação Educação
Profissional de Jovens
concomitante/ e Adultos
subsequente
Branca Preta/Parda Amarela/Indígena Não Declarada
Gráfico 5
Percentual de matrículas por cor/raça segundo etapas de ensino – Brasil – 2019
1.1.2 Educação infantil
Histórico
O número de matrículas na educação infantil cresceu 12,6% de 2015 a 2019, atingindo

aproximadamente 9 milhões em 2019. Esse crescimento foi decorrente principalmente do
aumento das matrículas da creche. Enquanto o total de matrículas da pré‐escola apresentou
uma alta de 6%, o da creche aumentou 23,2% de 2015 a 2019 (Gráfico 6).
RESUMO TÉCNICO
19
10.000.000
8.972.778
8.745.184
8.508.731
8.279.104
7.972.230
5.101.935 5.157.892 5.217.686

4.923.158 5.040.210
3.755.092
3.587.292
3.406.796
3.238.894
3.049.072
2015 2016 2017 2018 2019
Total Creche Pré-Escola
Gráfico 6
Evolução do número de matrículas na educação infantil segundo etapas de
ensino – Brasil – 2015 a 2019
As redes municipal e privada apresentam a maior participação na educação infantil, com

71,4% e 27,9% das matrículas, respectivamente. Das matrículas da rede privada, 29,4% estão
em instituições particulares, comunitárias, confessionais e filantrópicas conveniadas com o poder
público. De 2015 a 2019, a participação das redes permaneceu praticamente estável (Gráfico 7).
RESUMO TÉCNICO
20
71,53 71,62 71,39
69,84 70,51
19,86 19,25 19,73

18,55 18,72
9,58 9,54 9,22 8,99 8,20
0,69 0,670,04 0,67 0,64 0,66

0,03 0,04 0,03 0,03
2015 2016 2017 2018 2019
Privada (sem convênio) Privada (conveniada) Municipal Estadual Federal
Gráfico 7
Percentual de matrículas na educação infantil segundo dependência
administrativa (rede privada separada em conveniada e não conveniada com
a rede pública) – Brasil – 2015 a 2019
Em relação à localização, observa‐se que 10,5% das matrículas da educação infantil estão
em escolas da zona rural. Percebe‐se também que 96,8% das matrículas da zona rural são
atendidas pela rede pública. Enquanto as matrículas de pré‐escola na zona rural representam
13,2%, esse valor alcança apenas 6,7% das matrículas de creche (Gráfico 8).
RESUMO TÉCNICO
21
Creche Pré-Escola
661.958
3.291.675
237.056
2.214.648
14.429
15.704
1.284.080
1.191.624
82 942 69 9.190
1.096 2.759 1.450 46.016
Federal Estadual Municipal Privada Federal Estadual Municipal Privada
Urbana Rural
Gráfico 8
Número de matrículas na creche e na pré‐escola segundo dependência
administrativa e localização da escola – Brasil – 2019
Tempo integral
O percentual de matrículas em tempo integral da creche foi de 56,4%, apresentando uma

redução de 1,8 p.p. em relação a 2015. Já na pré‐escola, o percentual passou de 11,5% em 2015
para 11,1% em 2019. Avaliando a série histórica, percebe‐se certa estabilidade nos últimos anos
(Gráfico 9).
RESUMO TÉCNICO
22
58,2 % 57,9 % 57,9 %
60.0% 56,6 % 56,4 %
40.0%
20.0%
11,5 % 10,9 % 11,5 % 11,1 % 11,1 %
0.0%
2015 2016 2017 2018 2019
Creche Pré-Escola
Gráfico 9
Percentual de matrículas em tempo integral na creche e na pré‐escola –
Brasil – 2015 a 2019
1.1.3 Ensino fundamental
Histórico
Em 2019, foram registradas 26,9 milhões de matrículas no ensino fundamental. Esse

valor é 3,6% menor do que o registrado para o ano de 2015. A queda no número de matrículas
foi similar nos anos iniciais (3,5%) e nos anos finais (3,7%) do ensino fundamental (Gráfico 10).
RESUMO TÉCNICO
23
40.000.000
30.000.000 27.931.210 27.691.478 27.348.080 27.183.970 26.923.730
20.000.000
15.562.403 15.442.039 15.328.540 15.176.420 15.018.498
12.368.807 12.249.439 12.019.540 12.007.550 11.905.232

10.000.000
2015 2016 2017 2018 2019
Total Anos Iniciais Anos Finais
Gráfico 10
Matrículas no ensino fundamental – Brasil – 2015 a 2019
Nos anos iniciais do ensino fundamental, a rede municipal apresenta a maior participação,
com 67,6% das matrículas, seguida pelas redes privada (composta por 18,4% da não
conveniada e 0,7% da conveniada) e estadual (13,1%). O percentual de matrículas da rede
municipal se manteve estável entre 2015 e 2019. Enquanto isso, observou‐se uma redução
de 1,2 p.p. nas matrículas da rede estadual. Na rede privada, houve uma redução de 1,4 p.p.
nas matrículas das escolas privadas conveniadas. Por outro lado, a participação das matrículas
nas escolas privadas não conveniadas aumentou 2,7 p.p. (Gráfico 11).
RESUMO TÉCNICO
24
67,82 67,75 68,00 67,76 67,65
17,36 18,43
15,69 16,26 16,51
14,32 13,92 13,60 13,38 13,13
2,13 2,01 1,84 1,45

0,05 0,05 0,05 0,05 0,74 0,05
2015 2016 2017 2018 2019
Gráfico 11
Percentual de matrículas nos anos iniciais segundo dependência administrativa
(rede privada separada em conveniada e não conveniada com a rede pública) –
Brasil – 2015 a 2019
Nos anos finais do ensino fundamental, a rede municipal elevou sua participação,
representando 42,9% das matrículas, seguida pelas redes estadual (41,6%) e privada
(15,4%). O percentual de matrículas da rede municipal aumentou 1,2 p.p. entre 2015 e 2019.
Enquanto isso, observou‐se uma redução de 2 p.p. no número de matrículas da rede estadual,
que historicamente já é superior ao da rede municipal. Na rede privada, houve uma redução de
0,7 p.p. no percentual de matrículas das escolas conveniadas com a rede pública e um crescimento
de 2 p.p. das não conveniadas no mesmo período (Gráfico 12).
RESUMO TÉCNICO
25
43,6 43,1 42,7 42,3 42,8 42,9
41,7 41,9 41,9 41,6
15,1
13,5 13,7 14,2
13,1
1,5 1,4 1,3 0,9

0,1 0,1 0,1 0,1 0,3 0,1
2015 2016 2017 2018 2019
Privada(sem convênio) Privada(conveniada) Municipal Estadual Federal
Gráfico 12
Percentual de matrículas nos anos finais segundo dependência administrativa
Brasil – 2015 a 2019
Ao avaliar como o número de matrículas do ensino fundamental está distribuído em

relação à localização, observa‐se que 86,7% estão situadas em escolas urbanas. Além disso,
98,8% das matrículas da zona rural são atendidas pela rede pública. Proporcionalmente, existe
um maior número de matrículas na zona rural nos anos iniciais (14,6%) do que nos anos finais
(11,6%), conforme pode ser observado no Gráfico 13.
RESUMO TÉCNICO
26
Anos Iniciais Anos Finais
2.033.576
8.126.077
245.499 1.117.158
4.703.938
3.984.854
25.620
137.265 2.853.540
15.769
1.835.155 1.822.177
77 56
7.188 15.781
Urbana Rural
Gráfico 13
Número de matrículas no ensino fundamental segundo dependência
ADMINISTRATIVA e localização da escola – Brasil – 2019
A taxa de distorção idade‐série do ensino fundamental da rede pública apresenta tendência

de queda: passou de 19,7%, em 2018, para 18,7%, em 2019. No ensino fundamental, as maiores
taxas de distorção da rede pública são encontradas para o 6º, 7º e 8º ano, com 27,6%, 27,9% e 26,1%,
respectivamente. Na rede pública, os alunos do sexo masculino apresentam taxas de distorção
idade‐série maiores para todos os anos do ensino fundamental em relação às alunas. A maior
discrepância nessa taxa é observada no 6º ano, que apresenta uma diferença de 13 p.p.
(Gráfico 14).
RESUMO TÉCNICO
27
33,7 33,4
31,0
27,9 28,3
27,6
26,1
24,6
24,0
21,9 22,0
20,7 21,1
20,1 19,9
17,9
16,4
15,2
13,4 13,4
10,1
5,4
4,6
3,8
2,9 3,2 2,5
1º ano EF 2º ano EF 3º ano EF 4º ano EF 5º ano EF 6º ano EF 7º ano EF 8º ano EF 9º ano EF
Total Masculino Feminino
Gráfico 14
Taxa de distorção idade‐série na rede pública por série do ensino fundamental
A taxa de distorção idade‐série do ensino fundamental da rede privada é inferior e menos

variável do que a da rede pública. Diferentemente desta, as maiores taxas de distorção são
encontradas para o 7º, 8º e 9º ano, com 6,2%, 6,7% e 6,7%, respectivamente. Da mesma forma,
os alunos do sexo masculino matriculados na rede privada apresentam maiores taxas de distorção
idade‐série para todos os anos do ensino fundamental em comparação com as alunas. A maior
discrepância nessa taxa é observada no 8º e no 9º ano, que apresentam uma diferença de
3,5 p.p. (Gráfico 15).
RESUMO TÉCNICO
28
8,4 8,4
7,8
7,1
6,7 6,7
6,2
5,8 5,7
5,3
4,9 4,9
4,6 4,6 4,6
4,3 4,2
3,6 3,7
3,4
3,2 3,2
3,0
2,8 2,7
2,3 2,3
1º ano EF 2º ano EF 3º ano EF 4º ano EF 5º ano EF 6º ano EF 7º ano EF 8º ano EF 9º ano EF
Gráfico 15
Taxa de distorção idade‐série na rede privada por série do ensino fundamental
Tempo Integral
Em 2019, 9,4% dos matriculados no ensino fundamental permaneceram sete horas diárias
ou mais em atividades escolares, caracterizando‐os como alunos de tempo integral. A proporção
de matrículas de tempo integral é substancialmente menor na rede privada (2,5%) do que na
rede pública (10,9%), conforme Gráfico 16. CENSO DA EDUCAÇÃO BÁSICA | 2019
RESUMO TÉCNICO
29
20.0% 19,4%
16,3%
16,7%
15.0%
13,9%
10,5%
10,9% 10,9%
10.0%
9,4% 9,4%
9,1%
5.0%
2,5% 2,2% 2,5%

2,0% 2,1%
0.0%
2015 2016 2017 2018 2019
Total Privada Pública
Gráfico 16
Percentual de matrículas em tempo integral no ensino fundamental segundo
rede de ensino – Brasil – 2015 a 2019
1.1.4 Ensino médio
Histórico
Em 2019, foram registradas 7,5 milhões de matrículas no ensino médio. O total de

matrículas segue tendência de queda nos últimos anos, o que se deve tanto à redução da
entrada proveniente do ensino fundamental (a matrícula do 9º ano teve queda de 8,3%
de 2014 a 2018) quanto à melhoria no fluxo no ensino médio (a taxa de aprovação subiu
3,1 p.p. de 2014 a 2018). O número total de matrículas desta etapa de ensino reduziu 7,6%
de 2015 a 2019. No sentido contrário, a matrícula integrada à educação profissional cresceu
28,3% no mesmo período, passando de 485.685, em 2015, para 623.178, em 2019 (Gráfico 17).
RESUMO TÉCNICO
30
8.076.150 8.133.040
7.930.384
7.709.929
7.465.891
7.500.000 7.590.465 7.601.197
7.376.065
7.125.365
6.842.713
5.000.000
2.500.000
485.685 531.843 554.319 584.564 623.178
2015 2016 2017 2018 2019
Total Ensino médio propedêutico Integrado à educação profissional
Gráfico 17
Número de matrículas no ensino médio (total, integrado e não integrado à
educação profissional) – Brasil – 2015 a 2019
A rede estadual possui a maior participação na matrícula do ensino médio com

83,9%, seguida pela rede privada (12,5%). Apesar de ser a etapa de maior expressão da rede
federal, sua participação é de apenas 3% das matrículas. Os percentuais de matrículas da
rede estadual e da rede privada se mantiveram relativamente estáveis entre 2015 e 2019.
Enquanto isso, observou‐se um aumento de 1,1 p.p. na participação das matrículas da rede
federal (Gráfico 18).

RESUMO TÉCNICO
31
84,4 84,8 84,8 84,7 83,9
11,7 11,3 11,2 11,4 12,2
1,9 2,1 2,4 2,7 3,0

1,3 0,6 1,1 0,6 1,0 0,6 0,7 0,5 0,3 0,5
2015 2016 2017 2018 2019
Gráfico 18
Percentual de matrículas no ensino médio segundo dependência administrativa
Brasil – 2015 a 2019
A maioria das matrículas do ensino médio (95%) está localizada em escolas urbanas.
Além disso, 96,3% das matrículas da zona rural são atendidas pela rede pública. A rede
federal é a que apresenta, proporcionalmente, o maior número de matrículas localizadas na zona
rural, conforme o Gráfico 19.
RESUMO TÉCNICO
32
327.839
5.938.981
13.753
30.221 920.640
193.892 3.949
36.616
Urbana Rural
Gráfico 19
Número de matrículas no ensino médio segundo dependência administrativa
e localização da escola – Brasil – 2019
Em 2019, a taxa de distorção idade‐série do ensino médio foi de 26,2%, caindo 2 p.p. em
relação a 2018. As taxas de distorção do ensino médio são mais elevadas na rede pública do
que na privada. Nas redes pública e privada, considerando as três primeiras séries dessa etapa
de ensino, as maiores distorções são observadas para a 1ª série, com taxas de 32,9% e 7,9%,
respectivamente. Para ambas as redes, os alunos do sexo masculino apresentam taxas de
distorção idade‐série maiores para todas as séries do ensino médio. A maior discrepância nessa
taxa pode ser observada na 1ª série da rede pública, que apresenta uma diferença de 10,5 p.p.
(Gráfico 20).
RESUMO TÉCNICO
33
Pública Privada
38,1
32,9 32,7
28,7
27,6
26,3
25,0
23,4
21,0
9,9
8,7
7,9
6,9 7,2
5,8 5,8
5,2
4,5
1ª série EM 2ª série EM 3ª série EM 1ª série EM 2ª série EM 3ª série EM
Gráfico 20
Taxa de distorção idade‐série do ensino médio por rede de ensino e sexo –
Brasil – 2019
Tempo integral
Em 2015, 5,9% dos matriculados no ensino médio permaneciam sete horas diárias ou mais
em atividades escolares, caracterizando‐os como alunos de tempo integral. Esse percentual vem
se elevando, consistentemente, nos últimos anos, chegando a 10,8% em 2019. A proporção de
matrículas de tempo integral é maior na rede pública (11,7%) do que na privada (4,8%). Desde
2015, a proporção de matrículas da rede pública classificadas como de tempo integral aumentou
5,4 p.p. (Gráfico 21).
RESUMO TÉCNICO
34
12.5%
11,7%
10,3%
10,8%
10.0%
9,5%
8,4%
7.5% 7,9%
6,7%
6,3%
6,4%
5,9%
5.0% 4,8%
3,8% 3,9% 4,0%

3,5%
2.5%
0.0%
2015 2016 2017 2018 2019
Total Privada Pública
Gráfico 21
Proporção de matrículas de alunos em tempo integral no ensino médio por rede
de ensino – Brasil – 2015 a 2019
1.1.5 Educação de jovens e adultos
Histórico
O número de matrículas da educação de jovens e adultos (EJA) diminuiu 7,7% , chegando a 3,3
milhões em 2019. Essa queda no último ano ocorreu de forma similar nas matrículas da EJA de
nível fundamental e de nível médio, que apresentaram redução de 8,1% e 7,1%, respectivamente
(Gráfico 22).
RESUMO TÉCNICO
35
4.000.000
3.598.716 3.545.988
3.491.869 3.482.174
3.273.668
3.000.000
2.182.611 2.172.904
2.105.535 2.108.155
1.937.583
2.000.000
1.376.639 1.425.812 1.437.833

1.309.258 1.336.085
1.000.000
2015 2016 2017 2018 2019
Total EJA fundamental EJA médio
Gráfico 22
Número de matrículas na educação de jovens e adultos – Brasil – 2015 a 2019
Na educação de jovens e adultos (EJA) de nível fundamental, 65,8% das matrículas estão
na rede municipal, seguida pela rede estadual e pela rede privada, que apresentam 29,9% e 4,2%,
respectivamente. Na EJA de nível médio, a rede estadual é responsável por 87,2% das matrículas,
seguida da rede privada e da rede municipal com 9,6% e 2,1%, respectivamente. A EJA de nível
fundamental concentra, proporcionalmente, o maior número de matrículas na zona rural (18,7%),
conforme Gráfico 23.
RESUMO TÉCNICO
36
EJA Fundamental EJA Médio
317.408
40.195
1.124.711
958.471
43.835
535.786
569
1.140 823
146 1.522 128.287
80.249 12.105 27.873
548
Urbana Rural
Gráfico 23
Número de matrículas na educação de jovens e adultos de nível fundamental e de
nível médio segundo dependência administrativa e localização da escola –
Brasil – 2019
Faixa etária e sexo
A educação de jovens e adultos (EJA) é composta, predominantemente, por alunos com

menos de 30 anos, que representam 62,2% das matrículas. Nessa mesma faixa etária, os alunos
do sexo masculino são maioria, representando 57,1% das matrículas. Por outro lado, observa‐se
que as matrículas de estudantes acima de 30 anos são predominantemente compostas pelo
sexo feminino, representando 58,6% (Gráfico 24).
RESUMO TÉCNICO
37
649.959
512.055
467.545
405.026
294.047
218.570 221.939
158.516
131.858
83.573 78.047
52.533
<20 anos 20 a 29 anos 30 a 39 anos 40 a 49 anos 50 a 59 anos 60 anos ou mais
Masculino Feminino
Gráfico 24
Número de matrículas na educação de jovens e adultos segundo faixa
etária e sexo – Brasil – 2019
Cor/raça
Quanto à cor/raça, percebe‐se que os alunos identificados como pretos/pardos são

predominantes na educação de jovens e adultos (EJA) do ensino fundamental e médio. Pretos
e pardos representam 75,8% do EJA fundamental e 67,8% do EJA médio em relação à matrícula
dos alunos com informação de cor/raça declarada. Os alunos declarados como brancos
representam 22,2% do EJA fundamental e 31% do EJA médio (Gráfico 25).
RESUMO TÉCNICO
38
75,8%
67,8%
37,5% 37,2%
31,0%
22,2%
2,1% 1,2%
EJA Fundamental EJA Médio
Branca Preta/Parda Amarela/Indígena Não declarada
Gráfico 25
Percentual de matrículas na educação de jovens e adultos de nível fundamental
e de nível médio segundo cor/raça – Brasil – 2019
1.1.6 Educação profissional
Histórico
Apesar da queda no período recente, o número de matrículas da educação profissional

apresentou crescimento nos últimos dois anos, retornando ao patamar de 2015, com 1,9 milhão.
Em relação ao último ano, o número de matrículas apresentou um aumento de 0,6%, influenciado
pelo incremento de 68 mil matrículas (7,6%) na formação técnica subsequente e de 38,6 mil
(6,6%) na educação profissional integrada ao ensino médio. Todavia esses incrementos tiveram
impacto reduzido devido à queda de 102,1 mil matrículas (28,8%) na educação profissional
concomitante ao ensino médio (Gráfico 26).
RESUMO TÉCNICO
39
2.000.000 1.917.192 1.903.230 1.914.749
1.859.940 1.831.003
1.500.000
1.023.332
1.000.000 962.825
881.738 874.371 894.862
623.178
554.319 584.564
531.843
485.685
500.000
329.033 328.073 354.346
278.212 252.221
91.735 84.616
39.197 34.313 39.775
0 38.228 32.710 35.043 35.145 36.750
2015 2016 2017 2018 2019
Total Subsequente Integrada (nível médio)

Concomitante (nível médio) FIC EJA (nível médio)
Gráfico 26
Número de matrículas na educação profissional – Brasil – 2015 a 2019
As matrículas da educação profissional estão principalmente concentradas na rede privada, com

41,2%, seguida das redes estadual e federal, com 38,3% e 18,7%, respectivamente. De todas as etapas
de ensino, a educação profissional é a que apresenta o maior número de matrículas na rede federal,
com 357.179. Também é a rede federal que apresenta a maior proporção de matrículas da educação
profissional na zona rural, 13,6% das matrículas dessa etapa são encontradas na zona rural (Gráfico 27).
RESUMO TÉCNICO
40
8.462
38.099 780.974
695.429
48.718
308.461
2.961
31.645
Urbana Rural
Gráfico 27
Número de matrículas na educação profissional segundo dependência
administrativa e localização da escola – Brasil – 2019
Faixa etária e sexo
A educação profissional é composta predominantemente por alunos com menos de 30

anos, que representam 78,8% das matrículas. Com exceção dos alunos com mais de 60 anos,
existe uma predominância de matrículas de mulheres na educação profissional em todas as
demais faixas etárias. A maior diferença observada entre os sexos está na faixa de 40 a 49 anos,
em que 62% das matrículas são de mulheres (Gráfico 28).
RESUMO TÉCNICO
41
517.018
429.967
326.037
236.239
156.906
105.306
65.171
40.012
13.382 18.329
3.570 2.812
<20 anos 20 a 29 anos 30 a 39 anos 40 a 49 anos 50 a 59 anos 60 anos ou mais
Masculino Feminino
Gráfico 28
Número de matrículas na educação profissional segundo faixa etária
e sexo – Brasil – 2019
Cor/raça
Na educação profissional, de 1,3 milhão de matrículas com cor/raça declarada, existe algum
nível de equilíbrio entre o número de matrículas de brancos e o de pretos/pardos, representando,
respectivamente, 46,9% e 52,0% . No entanto, quando investigadas as modalidades da educação
profissional, percebe‐se uma predominância de pretos/pardos na EJA profissional de nível médio
(83,8%) e nos cursos de formação inicial e continuada ou de qualificação profissional (FIC), em
que eles representam 59,4% das matrículas. Os alunos declarados como amarelos/indígenas
representam apenas 1,1% do total de matrículas (Gráfico 29).
RESUMO TÉCNICO
42
83,8
59,4
52,1 52,0
50,7
49,149,9 48,1
46,8 46,9
40,0
38,0
32,5 32,5
29,8
27,0
24,5
14,8
1,0 1,4 0,7 1,1 1,2 1,1
Concomitante EJA FIC Integrada Subsequente Total
Branca Preta/Parda Amarela/Indígena Não declarada
Gráfico 29
Número de matrículas na educação profissional segundo cor/raça –
Brasil – 2019
1.1.7 Educação especial
Histórico
O número de matrículas da educação especial chegou a 1,3 milhão em 2019, um aumento

de 34,4% em relação a 2015. O maior número delas está no ensino fundamental, que concentra
70,8% das matrículas da educação especial. Quando avaliado o aumento no número de
matrículas entre 2015 e 2019, percebe‐se que as de ensino médio são as que mais cresceram,
um acréscimo de 91,7% (Gráfico 30).
RESUMO TÉCNICO
43
600.000
536.169
513.079
487.540
453.593 461.519
400.000
349.592
324.914
280.820
248.286
229.074
200.000
130.289 126.438
114.905 113.825 120.515
116.287 126.029
94.274
75.059 107.955
64.048 91.394
65.757 69.784 79.749
0
3.306 2.899 3.548 5.313 4.784
2015 2016 2017 2018 2019
Anos Iniciais Anos Finais EJA

Educação Infantil Ensino Médio Educ. prof. concomitante/subsequente
Gráfico 30
Número de matrículas de alunos com deficiência, transtornos globais do
desenvolvimento ou altas habilidades em classes comuns ou especiais exclusivas
segundo etapa de ensino – Brasil – 2015 a 2019
O percentual de alunos com deficiência, transtornos do espectro autista ou altas habilidades

matriculados em classes comuns tem aumentado gradualmente para todas as etapas de ensino.
Com exceção da EJA, as demais etapas da educação básica apresentam mais de 89% de alunos
incluídos em classes comuns em 2019. A maior proporção de alunos incluídos é observada
no ensino médio e na educação profissional concomitante ou subsequente, com inclusão
superior a 99%. O maior aumento na proporção de alunos incluídos, entre 2015 e 2019, foi
observado na educação infantil, um acréscimo de 10,8 p.p. (Gráfico 31).
RESUMO TÉCNICO
44
98,1 98,6 98,9 98,9 99,2 99,5
93,0 92,2
90,7 88,9 91,8
89,1 87,0 88,5 89,4
85,5 86,8
84,5 84,2
81,0
55,3 55,4
51,9
47,7 47,2
2015 2016 2017 2018 2019
Educação Infantil Ensino Fundamental Ensino Médio Educ. prof. concomitante/subsequente EJA
Gráfico 31
Percentual de alunos matriculados com deficiência, transtornos globais do
desenvolvimento ou altas habilidades que estão incluídos em classes comuns
segundo etapa de ensino – Brasil – 2015 a 2019
Destaca‐se aqui o Plano Nacional de Educação (PNE), cuja Meta 4 se refere à educação
especial inclusiva para a população de 4 a 17 anos com deficiência, transtornos do espectro
autista ou altas habilidades/superdotação. Observando o Gráfico 32, verifica‐se que o percentual
de matrículas de alunos incluídos em classe comum aumentou gradativamente ao longo dos
anos. Em 2015, o percentual de alunos incluídos era de 88,4% e, em 2019, passou para 92,8%.
Além disso, considerando a mesma população de 4 a 17 anos, verifica‐se que o percentual
de alunos que estão incluídos em classe comum e que têm acesso às turmas de atendimento
educacional especializado (AEE) também cresceu no período, passando de 37,4% em 2015 para
40,8% em 2019.
RESUMO TÉCNICO
45
11,6% 9,1% 7,9% 7,2%
10,5%
52,1% 52,0%
50,2% 50,8%
51,0%
40,1% 40,0% 40,8%

39,3%
37,4%
2015 2016 2017 2018 2019
Incluído em classe comum com AEE Incluído em classe comum sem AEE Classe especial
Gráfico 32
Percentual de matrículas de alunos de 4 a 17 anos de idade com deficiência,
transtornos globais do desenvolvimento ou altas habilidades/superdotação que
frequentam classes comuns (com e sem atendimento educacional especializado)
ou classes especiais exclusivas – Brasil – 2015 a 2019
Dependência administrativa e inclusão
Quando se compara a oferta de educação inclusiva por dependência administrativa,

observa-se que as redes estadual (96,7%) e municipal (95,9%) apresentam os maiores
percentuais de alunos. No entanto, na rede privada, a realidade ainda é diferente: do total de
196.662 matrículas da educação especial, somente 76.874 (39,1%) estão em classes comuns.
RESUMO TÉCNICO
46
160.162
1.090.805
27.957
654.187
11.926
354.840
119.788
491
4.904 76.874
Total Federal Estadual Municipal Privada
Classe Comum Classe Especial
Gráfico 33
Número de matrículas de alunos com deficiência, transtornos globais do
desenvolvimento ou altas habilidades em classes comuns ou especiais exclusivas
SEGUNDO a DEPENDÊNCIA ADMINISTRATIVA – Brasil – 2019
1.2 Docentes
Nesta subseção, são apresentadas as informações sobre os docentes que lecionam na

educação básica. Apresenta‐se primeiramente uma visão geral e histórica; em seguida, agregações
por etapas de ensino: educação infantil, ensino fundamental e ensino médio. Adicionalmente, há
um destaque para o Plano Nacional de Educação no que se refere à formação dos docentes da
educação básica.
RESUMO TÉCNICO
47
1.2.1 Visão geral
Histórico
Em 2019, foram registrados 2,2 milhões de docentes na educação básica brasileira.

A maior parte deles atua no ensino fundamental (62,6%), em que se encontram 1.383.833.
Historicamente, o número de docentes nos anos finais é superior ao observado nos anos
iniciais. A diferença, que chegou a ser de 3,6% em 2015, atualmente é de apenas 0,5%. De
2015 a 2019, o número de docentes que atuam na educação infantil cresceu 15,7% e o daqueles
que atuam no ensino médio, acompanhando o movimento da matrícula, segue em tendência de
queda, com redução de 2,8% (Gráfico 34).
800.000 786.140
778.561
764.731 763.831
755.986
758.840 763.927 761.737 762.884
751.994
700.000
599.473
600.000
557.541 589.893
540.567
522.826
513.403 507.931
500.000 518.308 519.883
509.814
400.000
2015 2016 2017 2018 2019
Educação Infantil Anos Iniciais Anos Finais Ensino Médio
Gráfico 34
Evolução do número de docentes por etapa de ensino – Brasil – 2015 a 2019
RESUMO TÉCNICO
48
Na educação infantil brasileira, atuam 599,5 mil professores. Desse total, 76,3% possuem
nível superior completo (73,3% em grau acadêmico de licenciatura e 3% em bacharelado) e 15,3%
têm curso de ensino médio normal/magistério. Foram identificados ainda 8,5% com nível médio
ou inferior. Desde 2015, observa-se um crescimento gradual no percentual de docentes com
nível superior completo atuando na educação infantil, de 63,1%, em 2015, para 76,3%, em 2019
(Gráfico 35).
6,8% 6,5% 6,2% 6,9% 8,5%
21,3% 19,6% 18,1% 15, %

15,3%
8,1% 3,0%
8,5%
8,8% 8,6% 0,9%
1,2%
1,2% 73,3%
1,2%
65,9% 68,4%
64,1%
61,9%
2015 2016 2017 2018 2019*
Médio ou Inferior Médio Normal/Magistério Superior em andamento
Superior Completo Bacharelado Superior Completo Licenciatura
Gráfico 35
Escolaridade dos docentes na educação infantil – Brasil – 2015 a 2019
Nota: * Em 2019, o Censo Escolar parou de coletar cursos superiores em andamento. Ressalta‐se que parte da elevação no percentual
de docentes com superior concluído em 2019 resulta do trabalho de atualização do cadastro de docentes promovido pelo Inep
(adição de cursos concluídos em anos anteriores até então não declarados) como uma das ações da Pesquisa de Controle de
Qualidade do Censo Escolar 2017.
RESUMO TÉCNICO
49
No ensino fundamental, há 1,4 milhão de professores. Desses, 752 mil estão nos anos
iniciais e 756 mil nos anos finais. Do total de docentes que atuam nos anos iniciais do ensino
fundamental, 84,2% têm nível superior completo (80,1% em grau acadêmico de licenciatura e 4,1%
em bacharelado) e 10,6% têm ensino médio normal/magistério. Foram identificados ainda 5,2%
com nível médio ou inferior (Gráfico 36).
4,7% 4,6 % 4,4% 4,3% 5,2%

15,0% 13,9 12,9% 11,0% 10,6%
6,3% 4,1%
6,5%
6,6% 6,6% 1,2%
1,8% 1,8% 80,1%
1,8%
77,3 %
73,2% 74,4%
71,9%
2015 2016 2017 2018 2019*
Médio ou Inferior Médio Normal/Magistério Superior em andamento
Gráfico 36
Escolaridade dos docentes dos anos iniciais do ensino fundamental – Brasil –
2015 a 2019
RESUMO TÉCNICO
50
Segundo o indicador de adequação da formação docente para os anos iniciais do ensino
fundamental, o pior resultado é observado para a disciplina de língua estrangeira, em que apenas
36,8% das turmas são ministradas por professores com formação superior de licenciatura (ou
equivalente) na mesma área da disciplina (grupo 1 do indicador). O melhor resultado do indicador
de adequação da formação docente é observado para a disciplina educação física, com 75,4%
das turmas atendidas por docentes classificados no grupo 1 (Gráfico 37).
11,8% 16,6% 17,2% 17,5% 17,2% 15,8% 17,3% 16,7% 15,8%
3,1%
6,1% 3,0% 3,1% 3,1% 3,5% 3,2% 3,5% 5,2%
3,1%
3,6% 7,2% 10,8% 10,5% 11,1%
10,4% 10,2% 14,6%
2,8% 41,1%
75,4%
2,9% 2,8% 2,8% 4,4% 2,8%
70,4%
3,5%
66,4% 66,4% 66,3% 65,8% 65,6%
61,7%
1,1%
36,8%
Educação Língua Ciências História Matemática Artes Geografia Ensino Língua

física portuguesa religioso estrangeira
Grupo 1 Grupo 2 Grupo 3 Grupo 4 Grupo 5
Gráfico 37
Indicador de adequação da formação docente para os anos iniciais do Ensino
Fundamental segundo disciplina – Brasil – 2019
O percentual de disciplinas que são ministradas por professores com formação superior
de licenciatura na mesma área da disciplina (grupo 1 do indicador) nos anos iniciais para cada
município brasileiro apresenta grande variação por região. De forma geral, as regiões Centro‐
Oeste, Sul e Sudeste (com exceção do Rio de Janeiro) apresentam os melhores resultados no
indicador de adequação da formação docente (Figura 1).
RESUMO TÉCNICO
51
Figura 1
Percentual de disciplinas que são ministradas por professores com formação
superior de licenciatura (ou equivalente) na mesma área da disciplina
(grupo 1 do indicador de adequação da formação docente) nos anos iniciais
por município – Brasil – 2019
Fonte: Elaborada por Deed/Inep com base nos dados do Censo da Educação Básica.
RESUMO TÉCNICO
52
Nos anos finais do ensino fundamental, 91,4% dos docentes possuem nível superior
completo (86,6% em grau acadêmico de licenciatura e 4,8%, bacharelado). O percentual de
docentes com formação superior em licenciatura aumentou 6,0 p.p. no período entre 2015 e 2019.
9,9% 9,3% 8,8% 7,9% 8,7 %
6,0% 5,5% 4,8 %

6,0% 6,1%
2,4%
3,4% 3,4% 3,3%
86,6 %
84,3%
80,6% 81,3% 82,0%
2015 2016 2017 2018 2019*
Médio ou Inferior Superior em andamento
Superior completo bacharelado Superior completo licenciatura
Gráfico 38
Escolaridade dos docentes dos anos finais do ensino fundamental –
Brasil – 2015 a 2019
Para os anos finais, o indicador de adequação da formação docente demonstrou que o pior
resultado ocorre para a disciplina de artes, em que apenas 37,4% das turmas são atendidas
por docentes com formação adequada (grupo 1 do indicador). O melhor resultado é observado
para a disciplina de língua portuguesa, em que 67,4% das turmas são atendidas por docentes
com formação adequada (Gráfico 39).
RESUMO TÉCNICO
53
7,8% 9,0% 8,3% 8,1% 8,6% 8,2% 7,3% 10,2%
3,2% 4,6% 4,5% 4,0% 4,2%
4,0% 4,5%
6,2%
20,4% 30,8% 40,7%
16,3% 21,3% 25,6% 27,1%
40,5%
1,2% 3,5%
2,9%
67,4% 67,2%
2,3%
63,0% 2,0%
59,4% 1,8%
57,8%
55,2%
1,8%
46,0% 5,7%
37,4%
Língua Educação Ciências História Matemática Geografia Língua Artes

portuguesa física estrangeira
Gráfico 39
Indicador de adequação da formação docente para os anos finais do Ensino
Fundamental segundo disciplina – Brasil – 2019
Nos anos finais, o percentual de disciplinas que são ministradas por professores com
formação adequada (grupo 1 do indicador de adequação da formação docente) reduz‐se
consideravelmente quando comparado aos anos iniciais. As regiões Norte, Nordeste e parte da
Centro‐Oeste apresentam um menor percentual de disciplinas ministradas por professores com
formação adequada (Figura 2).
RESUMO TÉCNICO
54
Figura 2
adequada (grupo 1 do indicador de adequação da formação docente) nos anos
finais por município – Brasil – 2019
RESUMO TÉCNICO
55
1.2.4 Ensino médio
Um total de 507,9 mil professores atuaram no ensino médio em 2019. Desse total, 96,8%
têm nível superior completo (88,5% em grau acadêmico de licenciatura e 8,3%, bacharelado) e 3,1%
possuem formação de nível médio ou inferior (Gráfico 40).
3,1% 2,7% 2,6% 2,8% 3,1%

4,1% 4,1% 3,9% 3,3%
5,3% 8,3%
6,7% 6,9% 6,7%
88,6% 88,5%
86,0% 86,3% 86,8%
2015 2016 2017 2018 2019*
Médio ou Inferior Superior em andamento
Gráfico 40
Escolaridade dos docentes do ensino médio – Brasil – 2015 a 2019
RESUMO TÉCNICO
56
De acordo com o indicador de adequação da formação docente para o ensino médio, o pior
resultado é observado para a disciplina de sociologia, em que apenas 32,2% das turmas são
ministradas por professores com a formação adequada (grupo 1 do indicador). Os melhores
resultados do indicador de adequação da formação docente são observados para as disciplinas
de língua portuguesa, educação física, biologia, matemática, geografia e história, com percentuais
acima de 70%.
2,1% 2,7% 2,0% 2,5% 2,1% 1,8% 2,8% 3,4% 3,2% 2,6% 3,4% 2,7%
3,3% 4,2% 5,2% 5,0% 4,0%
7,2% 7,1% 4,6% 7,0% 7,6% 7,3% 9,3%
11,4%
7,6% 8,6% 18,4%
15,3% 35,8%
16,3% 26,9% 31,1% 37,9% 41,4%
4,2% 51,5%
1,8% 4,3%
81,4% 81,3% 79,9%
2,2% 2,5% 3,0%
74,0% 73,0% 72,7%
2,8%
60,4% 2,2% 7,5%
54,0% 3,6 %
51,2% 2,1%
48,3%
45,8%
4,3%
32,2%
Língua Educação Biologia Matemática Geografia História Química Língua Artes Filosofia Física Sociologia
portuguesa física estrangeira
Gráfico 41
Indicador de adequação da formação docente para o ensino médio segundo
disciplina – Brasil – 2019
O percentual de disciplinas ministradas por professores com formação adequada (grupo

1 do indicador) no ensino médio, para cada município brasileiro, demonstra que parte da região
Centro‐Oeste e da região Nordeste apresenta um desempenho ruim nesse indicador. Os
menores percentuais foram observados nos estados de Mato Grosso, da Bahia e de Tocantins,
enquanto o Amapá, o Paraná e o Rio de Janeiro se destacam positivamente (Figura 3).
RESUMO TÉCNICO
57
Figura 3
adequada (grupo 1 do indicador de adequação da formação docente) no ensino
médio por município – Brasil – 2019
RESUMO TÉCNICO
58
1.2.5 Pós‐graduação e formação continuada no Plano Nacional de
Educação
Uma das metas destacadas no Plano Nacional de Educação (PNE) diz respeito à
pós‐graduação e à formação continuada dos docentes da educação básica. A Meta 16 busca
formar, em nível de pós‐graduação, 50% dos professores de educação básica até o último ano de
vigência do plano e garantir a todos os profissionais da educação básica formação continuada em
sua área de atuação, considerando necessidades, demandas e contextualizações dos sistemas
de ensino.
A seguir, tem‐se a evolução do percentual de docentes da educação básica com
pós‐graduação (Gráfico 42) e formação continuada (Gráfico 43). No primeiro, verifica‐se um
aumento de 32,9% para 41,3% de professores com pós‐graduação de 2015 a 2019. No segundo,
observa‐se uma evolução similar, com o percentual de docentes com formação continuada
saindo de 31,4%, em 2015, para 38,3%, em 2019.
50.0%
41,3%
40.0%
37,2%
36,2%
34,6%
32,9%
30.0%
20.0%
2015 2016 2017 2018 2019
Gráfico 42
Percentual de professores da educação básica com pós‐graduação lato sensu
ou stricto sensu (Indicador 16A – Relatório do 2° ciclo de monitoramento das
metas do PNE) – Brasil – 2015 a 2019
RESUMO TÉCNICO
59
50.0%
40.0%
38,3%
36,0%
35,1%
33,3%
31,4%
30.0%
20.0%
2015 2016 2017 2018 2019
Gráfico 43
Percentual de docentes com formação continuada (Indicador 16B – Relatório
do 2° ciclo de monitoramento das metas do PNE) – Brasil – 2015 a 2019
1.3 Escolas
Nesta subseção, são destacadas as informações sobre as escolas. Apresenta-se,

primeiramente, uma visão geral por dependência administrativa e disponibilidade de algumas
infraestruturas. Em seguida, os dados são agregados por etapa de ensino: educação infantil,
ensino fundamental e ensino médio.
RESUMO TÉCNICO
60
1.3.1 Visão geral
O Brasil conta, em 2019, com 180.610 escolas de educação básica. Desse

total, a rede municipal é responsável por aproximadamente dois terços delas (60,0%),
seguida da rede privada (22,9%), conforme pode ser observado no Gráfico 44.
0,4%
16,7%
22,9%
60,0%
Privada Municipal Estadual Federal
Gráfico 44
Percentual de escolas por dependência administrativa – Brasil – 2019
As escolas de pequeno porte (até 50 matrículas) estão concentradas nas regiões

Norte e Nordeste, conforme observado na Figura 4. Os estados com o maior percentual de
escolas de pequeno porte são Acre, Amazonas e Roraima.
RESUMO TÉCNICO
61
Figura 4
Percentual de escolas de pequeno porte (até 50 matrículas) por município –
Brasil – 2019
RESUMO TÉCNICO
62
Do total de 180.610 escolas da educação básica, percebe‐se que as etapas de ensino
mais ofertadas são os anos iniciais do ensino fundamental e a pré‐escola, com 109.644
(60,7%) e 102.335 (56,7%) escolas, respectivamente. O ensino médio, por outro lado, é ofertado
por apenas 28.860 (16,0%) escolas (Gráfico 45).
109.644
102.335
71.403
61.765
28.860
Creche Pré-Escola Anos Iniciais Anos Finais Ensino médio

do Ensino do Ensino
Fundamental Fundamental
Gráfico 45
Número de escolas por oferta de etapa de ensino – Brasil – 2019
Em relação à infraestrutura, ao avaliar a disponibilidade de biblioteca ou sala de leitura

nas escolas, um recurso pedagógico essencial para o aprendizado dos alunos, percebe‐se que
este é menos encontrado nas regiões Norte e Nordeste do País, conforme pode ser observado na
Figura 5. Os estados que apresentam a menor proporção de escolas com esse recurso são Acre,
Maranhão e Amazonas. Por outro lado, mais de 70% das escolas do Distrito Federal, do Rio de
Janeiro, de Minas Gerais e do Rio Grande do Sul têm biblioteca ou sala de leitura.
RESUMO TÉCNICO
63
Figura 5
Percentual de escolas por município que apresentam biblioteca/sala de leitura –
Brasil – 2019
Em 2019, 114.851 escolas ofertavam educação infantil no Brasil, sendo que 102.335
(89,1%) atendiam pré‐escola e 71.403 (62,2%), creche. Ao longo dos últimos cinco anos, o número
de escolas que oferecem pré‐escola sofreu uma queda de 3,4%, enquanto o daquelas que
oferecem creche tem aumentado gradualmente. De 2015 a 2019, houve um acréscimo
de 12,9% no número de escolas com creche (Gráfico 46).
RESUMO TÉCNICO
64
120.000 116.003 117.191 116.472 115.195 114.851
105.985 106.204 105.200 103.260 102.335
90.000
69.745 71.403
67.902
63.221 65.249
60.000
30.000
2015 2016 2017 2018 2019
Total Pré-Escola Creche
Gráfico 46
Evolução do número de escolas da educação infantil – Brasil – 2015 a 2019
Em relação à infraestrutura, 41,2% das escolas municipais de educação infantil

têm banheiro adequado a essa etapa, enquanto, nas escolas particulares, esse percentual
chega a 85%. Quanto à existência de materiais socioculturais ou pedagógicos em uso na
escola para o desenvolvimento de atividades de ensino, verifica‐se elevado percentual, na rede
privada, de brinquedos para educação infantil, de jogos educativos e de materiais para atividades
culturais e artísticas, com 89,6%, 86,1% e 57,3%, respectivamente. Já na rede municipal, esses
percentuais são menores, com 57,1%, 73,5% e 25%. A rede privada também é superior à rede
municipal quando se avalia a existência de parque infantil ou mesmo de pátio nas escolas com
oferta dessa etapa de ensino (Gráfico 47).
RESUMO TÉCNICO
65
Federal (n=23) Estadual (n=863) Municipal (n=80.356) Privada (n=33.609)
Biblioteca 95,7% 54,6% 30,8% 65,8%
Brinquedo para Educação Infantil 95,7% 49,7% 57,1% 89,6%
Jogos educativos 95,7% 59,1% 73,5% 86,1%
Materiais para atividades artísticas 91,3% 29,2% 25,0% 57,3%
Banheiro para Educação Infantil 100,0% 36,6% 41,2% 85,0%
Algum recurso de acessibilidade PCD* 73,9% 45,7% 46,7% 68,2%
Área verde 73,9% 39,7% 28,9% 33,2%
Parque Infantil 91,3% 39,2% 33,2% 82,3%
Pátio (coberto ou descoberto) 100,0% 56,2% 66,3% 87,3%
Gráfico 47
Recursos relacionados à infraestrutura disponíveis nas escolas de educação
infantil – Brasil – 2019
Nota: * Percentual de escolas que declarou possuir algum dos recursos de acessibilidade para pessoas com deficiência ou mobilidade
reduzida nas vias de circulação internas (corrimão, elevador, pisos táteis, vão livre, rampas, salas acessíveis, sinalização sonora,
tátil ou visual).
O ensino fundamental foi ofertado em um total de 126.166 escolas no País. Dessas,

109.664 atendiam os anos iniciais e 61.765 os anos finais dessa etapa de ensino. O número de
escolas que oferecem os anos finais se manteve relativamente estável nos últimos cinco anos.
Observa‐se uma redução gradual no número de escolas que oferecem os anos iniciais do ensino
fundamental que, em relação ao último ano, apresentou diminuição de 2.502 escolas, uma queda
de 2,2% (Gráfico 48).
RESUMO TÉCNICO
66
140.000 135.939 134.523
131.606
128.371 126.166
119.923 118.296
115.372
112.146
109.644
105.000
70.000 62.664 62.748 62.394 62.009 61.765
35.000
2015 2016 2017 2018 2019
Total Anos Iniciais Anos Finais
Gráfico 48
Evolução do número de escolas do ensino fundamental (anos iniciais e anos
finais) – Brasil – 2015 a 2019
A rede municipal é a principal responsável pela oferta dos anos iniciais e dos anos
finais do ensino fundamental no Brasil. Ela conta com 74.832 (68,2%) escolas de
anos inicias e 28.797 (46,6%) escolas de anos finais, conforme demonstrado no Gráfico 49.

RESUMO TÉCNICO
67
74.832
28.797
23.889
18.922
14.007
10.896
27 39
Anos Iniciais Anos Finais
Gráfico 49
Número de escolas do ensino fundamental (anos iniciais e anos finais)
por dependência administrativa – Brasil – 2019
Além dos tipos de destinação do lixo (serviço de coleta, queima, descarta em outra área,
etc.), o Censo Escolar avaliou se a escola realiza algum tratamento do seu resíduo, contemplando
os processos de separação do lixo, de reaproveitamento ou reutilização e de reciclagem.
Verifica‐se que 70,6% das escolas de ensino fundamental não realizam qualquer tratamento do
lixo. O processo mais comum é a separação do lixo, que ocorre em 34,5% das escolas da rede
privada e 19,7% das escolas da rede pública (Gráfico 50).
RESUMO TÉCNICO
68
74,7
70,6
53,7
34,5
22,6
19,7
9,7
6,3 5,4
2,7 2,4 3,6
Total Pública Privada
Não faz tratamento Separação do lixo Reciclagem Reutilização
Gráfico 50
Proporção de escolas de ensino fundamental segundo tipo de tratamento do lixo
e rede de ensino – Brasil – 2019
Apesar de possuir o maior número de escolas do ensino fundamental, a rede municipal é a

que menos dispõe de recursos tecnológicos, como lousa digital (8,8%), projetor multimídia (52,9%),
computador de mesa (34,3%) ou portátil (20,4%) para os alunos ou mesmo internet disponível
para uso destes (21,1%). As escolas da rede estadual estão mais equipadas com recursos
tecnológicos e superam a rede privada em cinco dos nove quesitos avaliados no Gráfico 51 (entre
parênteses o número de escolas de cada rede de ensino).

RESUMO TÉCNICO
69
Federal (n=47) Estadual (n=22.403) Municipal (n=78.794) Privada (n=24.922)
Lousa digital 46,8% 26,0% 8,8% 12,5%
Projetor multimídia 91,5% 79,9% 52,9% 70,6%
Computador de mesa para alunos 89,4% 75,4% 34,3% 59,0%
Computador portátil para alunos 51,1% 33,5% 20,4% 41,2%
Tablet para alunos 34,0% 13,4% 5,7% 24,5%
Internet 100,0% 86,7% 61,5% 93,1%
Internet para alunos 83,0% 57,2% 21,1% 44,0%
Internet para uso administrativo 100,0% 85,1% 58,2% 88,4%
Internet para ensino e aprendizagem 80,9% 64,0% 29,6% 57,4%
Gráfico 51
Recursos tecnológicos disponíveis nas escolas de ensino fundamental segundo
dependência administrativa – Brasil – 2019
De forma geral, o Brasil tem um elevado percentual de acesso à internet nas escolas de
ensino fundamental, entretanto, algumas regiões ainda apresentam baixa cobertura. Os estados
com menor proporção de acesso à internet são Acre, Amazonas, Maranhão e Pará (Figura 6).
RESUMO TÉCNICO
70
Figura 6
Percentual de escolas de ensino fundamental por município com acesso à
internet – Brasil – 2019
RESUMO TÉCNICO
71
Com relação à infraestrutura e à existência de espaços pedagógicos nas escolas de ensino
fundamental, verifica‐se novamente um quadro pior na rede municipal. O percentual de escolas
com biblioteca ou sala de leitura é de 41,4%, praticamente a metade do valor observado nas redes
privada (80,5%) e estadual (81,4%). Ainda em relação à infraestrutura, banheiros são encontrados
em toda a rede federal, em 99,7% das escolas privadas, em 95,4% da rede municipal e em
94,8% da estadual. Os recursos associados a atividades de esporte e lazer, como quadra de
esporte e pátio (coberto ou descoberto), também apresentam baixo percentual nas escolas
municipais, com 31,4% e 64,7%, respectivamente. Outros recursos relacionados à infraestrutura
podem ser encontrados no Gráfico 52.
Federal (n=47) Estadual (n=22.403) Municipal (n=78.794) Privada (n=24.922)
Biblioteca ou sala de leitura 100,0% 81,4% 41,4% 80,5%
Banheiro 100,0% 94,8% 95,4% 99,7%
Banheiro PCD 80,9% 57,1% 37,5% 59,4%
Laboratório de ciências 95,7% 26,2% 3,6% 28,3%
Conjunto de materiais científicos 59,6% 25,0% 7,7% 29,4%
Parque infantil para anos iniciais 51,9% 12,7%

16,2% 76,9%
Quadra de esportes (coberta ou descoberta) 95,7% 66,7% 31,4% 59,9%
Material prática desportiva e recreação 97,9% 72,3% 47,5% 77,2%
Sala de música/coral 51,1% 1,3% 0,9% 5,2%
Instrumentos musicais 87,2% 30,5% 17,1% 29,4%
Sala/ateliê de artes 46,8% 5,6% 1,7% 10,0%
Sala multiuso 42,6% 7,7% 2,9% 14,2%
Gráfico 52
Recursos relacionados à infraestrutura disponíveis nas escolas de ensino
fundamental segundo dependência administrativa – Brasil – 2019
tátil ou visual).
RESUMO TÉCNICO
72
1.3.4 Ensino médio
No Brasil, o ensino médio foi ofertado por um total de 28.860 escolas em 2019. Nos
últimos cinco anos, houve um aumento gradual no número de escolas que oferecem essa etapa
de ensino, conforme demonstrado no Gráfico 53. No total, foi observado um crescimento de 3%
no número de escolas de ensino médio no período de 2015 a 2019. Esse mesmo crescimento foi
observado nas redes pública e privada (Gráfico 53).
22.000
20.287 20.379 20.452
19.862 20.083
16.500
11.000
8.163 8.271 8.271 8.294 8.408
5.500
2015 2016 2017 2018 2019
Privada Pública
Gráfico 53
Evolução do número de escolas de ensino médio por rede (pública ou privada) –
Brasil – 2015 a 2019
RESUMO TÉCNICO
73
Dependência administrativa
A rede estadual tem o maior número de escolas de ensino médio, com 68,2%, seguida
pela rede privada, com 29,1%. Apesar de ser a etapa com maior participação da rede federal,
comparada à educação infantil e ao ensino fundamental, ela é ainda muito pequena, conforme
demonstra o Gráfico 54.
2,0 %
29,1 %
0,7 % 68,2 %
Privada Municipal Estadual Federal
Gráfico 54
Percentual de escolas de ensino médio por dependência administrativa –
Brasil – 2019
No ensino médio, 88,8% das escolas têm rede pública de abastecimento de água.
O recurso é menos comum no Norte do País. Os estados com menor cobertura dessa modalidade
de abastecimento são Acre, Amapá e Amazonas.
RESUMO TÉCNICO
74
Figura 7
Percentual de escolas de ensino médio por município com rede pública
de abastecimento de água – Brasil – 2019
A disponibilidade de recursos tecnológicos nas escolas de ensino médio é maior

do que nas do ensino fundamental. Recursos como projetor multimídia, computadores de
mesa para os alunos e internet são encontrados na rede estadual para, respectivamente,
83,1%, 78,7% e 90,2% das escolas e na rede privada para 85,8%, 75,8% e 93,6% das escolas
(Gráfico 55).
RESUMO TÉCNICO
75
Federal (n=586) Estadual (n=19.678) Municipal (n=188) Privada (n=8.408)
Lousa digital 44,4% 28,4% 17,0% 25,3%
Projetor multimídia 96,8% 83,1% 76,1% 85,8%
Computador de mesa para alunos 93,3% 78,7% 61,7% 75,8%
Computador portátil para alunos 44,9% 38,5% 35,1% 49,2%
Tablet para alunos 25,8% 15,4% 7,4% 30,7%
Internet 99,8% 90,2% 86,7% 93,6%
Internet para alunos 96,8% 61,0% 44,7% 63,2%
Internet para uso administrativo 97,8% 88,3% 82,4% 89,6%
Internet para ensino e aprendizagem 86,2% 65,8% 52,7% 72,3%
Gráfico 55
Recursos tecnológicos disponíveis nas escolas de ensino médio – Brasil – 2019
Biblioteca ou sala de leitura estão presentes em 86,9% das escolas estaduais e em

90,8% das escolas privadas. Essas são as duas redes de ensino com maior participação no
ensino médio. Com relação à acessibilidade, apenas 62,9% das escolas estaduais dessa etapa
de ensino têm banheiros adequados para alunos com deficiência ou mobilidade reduzida. Na
rede privada, o percentual chega a 71,8%. Um percentual similar de escolas declarou ter algum
recurso de acessibilidade (corrimão, elevador, pisos táteis, vão livre, rampas, salas acessíveis,
sinalização sonora, tátil ou visual) nas vias de circulação internas das escolas de ensino médio.
Outros recursos relacionados à infraestrutura e espaços pedagógicos podem ser encontrados no
Gráfico 56.
RESUMO TÉCNICO
76
Federal (n=586) Estadual (n=19.678) Municipal (n=188) Privada (n=8.408)
Biblioteca ou sala de leitura 98,8% 86,9% 78,2% 90,8%
Banheiro 99,8% 96,8% 100,0% 99,7%
Banheiro PCD 95,2% 62,9% 57,4% 71,8%
Laboratório de ciências 87,0% 40,9% 30,9% 62,4%
Conjunto de materiais científicos 70,0% 34,7% 27,1% 51,9%
Quadra de esportes (coberta ou descoberta) 77,5% 73,1% 72,9% 83,7%
Material prática desportiva e recreação 89,8% 73,8% 72,9% 82,3%
Sala de música/coral 19,8% 1,6% 3,7% 9,0%
Instrumentos musicais 50,7% 33,7% 31,4% 35,9%
Sala/ateliê de artes 16,6% 5,7% 8,0% 17,4%
Sala multiuso 23,0% 8,1% 7,4% 18,1%
Gráfico 56
Recursos relacionados à infraestrutura disponíveis nas escolas de ensino
médio – Brasil – 2019
tátil ou visual).

RESUMO TÉCNICO
77
1.4 Gestores
Esta subseção apresenta alguns resultados de uma das novidades do Censo Escolar 2019,
os dados sobre os gestores das escolas do País. Destacam‐se informações básicas sobre os
diretores, tais como a formação, o tipo de contratação e a forma de acesso ao cargo.
1.4.1 Visão geral
Do total de 187.740 gestores2 declarados nas 180,6 mil escolas em 2019, 86% são
diretores3 e 14% possuem outros cargos4 . Dos diretores, 80,8% são do sexo feminino, mas
esse percentual varia nas redes federal (23,3%), estadual (68,4%), municipal (83,3%) e privada
(85,1%).
130.389
77.611
31.037 32.661
19.956
15.561
9.228
5.717
531 161
Total Federal Estadual Municipal Privada
Masculino Feminino
Gráfico 57
Número de diretores na educação básica segundo sexo e dependência
administrativa – Brasil – 2019
Quando observada a escolaridade, o percentual de diretores que

completaram o ensino superior é de 86,4%. Esse percentual é maior nas redes federal e
estadual, com 99,1% e 94,7%, respectivamente. Na rede municipal, o percentual é de 86% e,
na rede privada, de 81,1%. Um em cada dez diretores tem curso de formação continuada, com
no mínimo 80 horas, em gestão escolar. O percentual de diretores que fizeram esse curso é de
13,9% na rede privada e de 9,9% na rede pública.
2
As estatísticas desta seção contabilizam o gestor em cada escola em que ele atua. Destaca‐se que cada escola podia
declarar até três gestores.
RESUMO TÉCNICO
3
O responsável jurídico ou legal pela instituição escolar, com documentação que comprova o vínculo ao cargo, sendo
dirigente e administrador da escola.
4
O gestor ocupa outro cargo, diferente de diretor de escola, mas é o responsável jurídico ou legal pela instituição e pela
gestão escolar.
78
Sobre o vínculo institucional com a escola, 78% dos diretores da rede pública
são concursados, efetivos ou estáveis. Os que possuem vínculo de contrato temporário
somam 20,6% e os contratos via CLT, 1,3%. Apenas 0,2% dos contratos são terceirizados.
O Gráfico 58 apresenta esses dados separadamente para os diretores das escolas das redes
federal, estadual e municipal.
99,7
80,6
78,0 77,0
20,6 21,4
18,5
0,2 1,3 0,3 0,0 0,0 0,2 0,7 0,1 1,4
Pública Federal Estadual Municipal
Concursado/efetivo/estável Contrato temporário Contrato terceirizado Contrato CLT
Gráfico 58
Proporção de diretores segundo o tipo de vínculo/regime de contratação por
dependência administrativa – rede pública – Brasil – 2019
Outro quesito verificado foi a forma de acesso ao cargo de diretor. Na rede federal,
predomina o acesso realizado exclusivamente por processo eleitoral com a participação da
comunidade escolar, com 59,8% dos casos. Em 23,7%, a forma de acesso foi unicamente por
indicação ou escolha da gestão. A rede estadual apresenta 39,5% de diretores com acesso ao
cargo exclusivamente por processo eleitoral com a participação da comunidade escolar. Outros
25,1% ocupam o cargo exclusivamente por indicação ou escolha da gestão. Na dependência
municipal, os que tiveram acesso ao cargo exclusivamente por indicação ou escolha da gestão
somam 66,2% .Outros 13,6% passaram exclusivamente por processo eleitoral com a participação
da comunidade escolar. Na rede privada, 56,3% de diretores são proprietários ou sócios da
escola e 31,2% chegaram ao cargo exclusivamente por indicação ou escolha da gestão. Outras
categorias com menor frequência, como o acesso via concurso público e as formas combinadas
contemplando o processo seletivo e escolha da gestão e o processo seletivo e eleição, podem ser
observadas no Gráfico 59.
RESUMO TÉCNICO
79
66,2
59,8
56,3
39,5
31,2
25,1
23,7
13,6 12,1 12,9

7,2 10,7 8,8 6,7
4,0 8,5 4,0
4,6
0,3 1,4 1,6 1,8
Escolha Processo Ser proprietário Concurso Processo sel. Processo sel. e Outro
da gestão eleitoral público e eleição esc. da gestão
Gráfico 59
Percentual de diretores por forma de acesso ao cargo segundo
rede de ensino – Brasil – 2019
RESUMO TÉCNICO
80
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
BRASIL. Constituição (1988). Constituição da República Federativa do Brasil. Brasília, 1988.
BRASIL. Decreto nº 6.317, de 20 de dezembro de 2007. Aprova a estrutura regimental e o

quadro demonstrativo dos cargos em comissão e das funções gratificadas do Instituto Nacional
de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira ‐ Inep, e dá outras providências. Diário
Oficial da União: Brasília, DF, 21 dez. 2007. Seção 1, p. 9.
BRASIL. Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep).

Dicionário de indicadores educacionais: fórmulas de cálculo. Brasília: Inep, 2004.
Disponível em: <http:// portal.inep.gov.br/documents/186968/484154/Dicion%C3%A
1rio+de+Indicadores+Educacionais+f%C3%B3rmulas+de+c%C3%A1lculo/bf7eac55‐
d33b‐42a7‐8d54‐2d70fa4e24a3?version=1.2>. Acesso em: 22 jan. 2020.
BRASIL. Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep). Nota
técnica nº 020/2014, de 21 de novembro de 2014. Indicador de adequação da formação do
docente da educação básica. Brasília: Inep, 2014. Disponível em: <http://download.inep.gov.br/
educacao_basica/prova_brasil_ saeb/resultados/2013/nota_tecnica_indicador_de_adequacao_
da_formacao_do_docente_da_ educacao_basica.pdf>. Acesso em: 22 jan. 2020.
BRASIL. Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep). Manual
da linha editorial do Inep. Brasília: Inep, 2015. Disponível em: <http://portal.inep.gov.br/
RESUMO TÉCNICO
informacao‐da‐publicacao/‐/asset_publisher/6JYIsGMAMkW1/document/id/493928>.
Acesso em: 22 jan. 2020.
81
BRASIL. Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep). Portaria
nº 91, de 2 de fevereiro de 2017. Torna público os princípios fundamentais e boas práticas que
orientam a produção e divulgação das estatísticas educacionais oficiais produzidas pelo Inep.
Diário Oficial da União, Brasília, DF, 3 fev. 2017. Seção 1, p. 14.
BRASIL. Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep).

Relatório do 2º ciclo de monitoramento das metas do Plano Nacional de Educação. Brasília:
Inep, 2018. Disponível em: <http://pne.mec.gov.br/publicacoes/item/download/15_43f943e1c8
b9aaf756af3875d8561a10>. Acesso em: 22 jan. 2020.
BRASIL. Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep). Caderno
de conceitos e orientações do Censo Escolar 2019. Brasília: Inep, 2019. Disponível em: <http://
download.inep.gov.br/educacao_basica/educacenso/situacao_aluno/documentos/2019/caderno_
de_conceitos_e_orientacoes_censo_escolar2019_versao_final.pdf>. Acesso em: 22 jan. 2020.
BRASIL. Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep). Censo
Escolar 2018: notas estatísticas. Brasília: Inep, 2019. Disponível em: <http://download.inep.
gov.br/educacao_basica/censo_escolar/notas_estatisticas/2018/notas_estatisticas_censo_
escolar_2018.pdf>. Acesso em: 22 jan. 2020.
UNITED NATIONS (UN). General Assembly. Resolution adapted by the General Assembly on
29 January 2014: 68/261: fundamental principles of official statistics. New York: UN, 2014.
Disponível em: <https://unstats.un.org/unsd/dnss/gp/FP‐New‐E.pdf>. Acesso em: 22 jan. 2020.
RESUMO TÉCNICO
82
GLOSSÁRIO
As definições a seguir tiveram como fonte o Caderno de Instruções do Censo Escolar, as

referências legais (relativas às metas do PNE), além de notas técnicas e dicionários de indicadores.
Abastecimento de água – atividades, infraestruturas e instalações necessárias para o fornecimento

contínuo de água para consumo na escola, de acordo com as definições: rede pública –
serviço público que abrange captação da água bruta no meio ambiente, tratamento
adequado para torná‐la potável e fornecimento coletivo por meio de rede de distribuição;
poço artesiano – poço perfurado com pequeno diâmetro e grande profundidade em
aquíferos artesianos ou confinados, e pode ser chamado de poço profundo ou poço tubular
profundo; cacimba/cisterna/poço – cacimba: poço de água potável; cisterna: reservatório
para receber e conservar as águas pluviais ou reservatório ligado à rede de distribuição para
fornecer água para um local; poço: abertura profunda cavada no solo, geralmente com parede
de alvenaria, da qual é possível retirar água para uso caseiro ou industrial; fonte/rio/igarapé/
riacho/córrego – a água é captada diretamente de fonte natural; não há abastecimento de
água – a escola não tem abastecimento de água conforme as especificações anteriores.
Acesso à internet – se a escola possui acesso à internet ou não. Em caso afirmativo, as opções
de preenchimento são: para uso dos alunos, para uso administrativo, para uso no processo
de ensino – aprendizagem e/ou para uso da comunidade.
Atendimento educacional especializado (AEE) – serviço da educação especial que organiza

atividades, recursos pedagógicos e de acessibilidade, de forma a complementar ou
RESUMO TÉCNICO
suplementar a escolarização dos alunos com deficiência, transtorno do espectro autista (TEA)
e/ou altas habilidades/superdotação matriculados nas classes comuns do ensino regular,
83
com o objetivo de garantir condições de acesso, participação e aprendizagem. Esse serviço,
instituído no projeto político‐pedagógico da escola, é realizado preferencialmente na sala de
recursos multifuncionais, individualmente ou em pequenos grupos, em horário distinto ao da
escolarização em sala de aula comum. As opções disponíveis são: exclusivamente – a escola
oferece apenas AEE; não exclusivamente – além de oferecer AEE, a escola também
oferece escolarização e/ou atividade complementar; não oferece – a escola não oferece
AEE.
Banheiro acessível a pessoas com deficiência ou mobilidade reduzida – concepção de espaços,

artefatos e produtos que contemplem o desenho universal, com o objetivo de atender
simultaneamente a todas as pessoas com diferentes características antropométricas e
sensoriais, de forma autônoma, independente, segura e confortável, garantindo
elementos e soluções que compõem a acessibilidade. Deve conter as características
estabelecidas pela norma técnica de acessibilidade elaborada pela Associação Brasileira de
Normas e Técnicas (ABNT) – NBR 9050.
Banheiro adequado à educação infantil – banheiro adaptado para crianças de 0 a 5 anos, com
tamanhos, modelos e materiais adequados.
Biblioteca – local que dispõe de coleções de livros, materiais videográficos e documentos regis-
trados em qualquer suporte (papel, filme, CD, DVD, entre outras mídias), destinados à consulta,
pesquisa, estudo ou leitura. Geralmente a biblioteca escolar é organizada e administrada por
um profissional especializado – o bibliotecário.
Cor/raça – as opções de preenchimento são as mesmas estabelecidas pelo IBGE: branca, preta,
parda, amarela, indígena, não declarada. Para o aluno, a declaração de cor/raça deve ser
informada pelo seu responsável, se menor de 16 anos, ou pelo próprio aluno, a partir de
16 anos de idade. Nos formulários de profissional escolar em sala de aula e de gestor
escolar, a informação deve ser declarada pelo próprio profissional.
Critério de acesso: processo seletivo e eleição – combina a realização de um processo seletivo

que considera critérios claros e objetivos de seleção (como provas, títulos, participação
em cursos, currículo, entre outros) e a escolha por meio de eleição, com a participação dos
diferentes segmentos da comunidade escolar. Opção exclusiva para escolas públicas.
Critério de acesso: processo seletivo e escolha da gestão – combina a realização de um processo

seletivo que considera critérios claros e objetivos de seleção (provas, avaliação de títulos,
participação em cursos, currículo, entre outros) e a escolha direta do proprietário da escola

ou do gestor de maior cargo da rede de ensino. Opção para escolas públicas e privadas.
Critério de acesso: concurso público específico para o cargo de gestor escolar – indica
que o gestor escolar assumiu o cargo por meio de concurso público conforme previsto no art.
RESUMO TÉCNICO
37 da Constituição Federal, precedido de edital exclusivo e específico para ocupar o cargo.

Opção exclusiva para escolas públicas.
84
Critério de acesso: ser proprietário ou sócio proprietário da escola – indica que o acesso ao
cargo se deve ao fato de o responsável pela escola ser proprietário único da instituição ou
ser sócio proprietário. Opção exclusiva para escolas privadas.
Critério de acesso: exclusivamente por indicação ou escolha da gestão – a indicação do

responsável pela escola se deu por escolha direta do proprietário da escola ou do gestor
de maior cargo da rede de ensino, sem considerar outros critérios. Opção para escolas
públicas e privadas.
Critério de acesso: exclusivamente por processo eleitoral – indica como único critério para ter
acesso ao cargo de gestor a escolha por meio de eleição, com a participação dos diferentes
segmentos da comunidade escolar, com critérios definidos por legislação, tais como: voto
direto, secreto, quórum mínimo, constituição de comissão eleitoral, entre outros. Opção
exclusiva para escolas públicas.
Curso de formação continuada em gestão escolar – curso, com no mínimo 80 horas, que
aborda assuntos voltados para a gestão escolar, tais como: o direito à educação e a função
social da escola; políticas de educação e gestão democrática da escola; projeto político‐
pedagógico e práticas democráticas da gestão escolar.
Dependência administrativa – âmbito de subordinação administrativa da escola que contempla

as seguintes esferas de ensino: federal, estadual, municipal e privada.
Destinação do lixo – entendem‐se por lixo os restos de atividades humanas, considerados

inúteis, indesejáveis ou descartáveis. Neste campo deve ser informado qual é o destino do
lixo produzido na escola, de acordo com as opções: serviço de coleta – o lixo é recolhido
regularmente pelo serviço de limpeza pública; queima – o lixo sofre processo de queima, que
pode ser realizado de duas maneiras – artesanalmente ou em usinas especializadas: queima
artesanal ou ”caseira” é realizada sem a utilização de técnicas ou equipamentos adequados,
geralmente ao ar livre e sem o devido controle do fogo; incineração é realizada em fornos e usinas
de incineração especializadas. Quando conduzida da maneira correta, apresenta a vantagem
de reduzir o volume de resíduos; enterra – o lixo é depositado em valas e depois enterrado;
leva a uma destinação final licenciada pelo poder público – o lixo é levado para uma área
licenciada por órgãos ambientais, destinada a receber de forma planejada os resíduos sólidos
urbanos, por exemplo os aterros sanitários; descarta em outra área – o lixo é descartado
em outra área.
Educação de Jovens e Adultos (EJA) – ensino direcionado aos jovens e aos adultos que não
puderam realizar os estudos na idade apropriada.
RESUMO TÉCNICO
Educação profissional subsequente – turma que oferta curso técnico para alunos que já
concluíram o ensino médio.
85
Educação profissional concomitante – turma com curso técnico articulado ao ensino médio, em
projeto pedagógico unificado ou não. Cada aluno tem duas matrículas distintas, podendo
ser na mesma instituição (concomitância interna) ou em instituições diferentes. Também são
incluídas as turmas do Proeja Técnico concomitante.
Educação profissional – turma de cursos de formação inicial e continuada ou de qualificação

profissional (cursos FIC) articulados à EJA ou ao ensino médio; ou cursos técnicos de nível
médio nas formas articuladas (integrada ou concomitante) ou subsequente ao ensino médio.
Ensino médio integrado à educação profissional – turma de curso de educação profissional

técnica de nível médio articulado ao ensino médio regular em um projeto pedagógico
integrado.
Escola privada conveniada – acordo celebrado entre poder público e entidades privadas
para a realização de objetivos de interesse comum, mediante mútua colaboração. O convênio
pode compreender acordo de cooperação técnica, repasse de recursos, prestação de
serviços, entre outros. O convênio tratado neste documento é o realizado entre entidade
pública – secretaria de educação estadual ou municipal – e privada sem fins lucrativos, com
vistas a descentralizar a execução de programa ou projeto na área educacional, com duração
definida. Suas regras são disciplinadas no art. 116 da Lei n° 8.666/1993, que institui normas
para licitações e contratos da administração pública.
Escola privada filantrópica – escola instituída por pessoas jurídicas de direito privado, sem fins
lucrativos, reconhecida como entidade beneficente de assistência social, com a finalidade
de prestação de serviços na área de educação, e que atende aos critérios da Lei nº 12.101,
de 27 de novembro de 2009.
Escola privada confessional – escola instituída por grupo de pessoas físicas ou por uma ou mais
pessoas jurídicas que atendem a orientação confessional e a ideologia específica.
Escola privada comunitária – escola instituída por grupo de pessoas físicas ou por uma ou mais
pessoas jurídicas, inclusive cooperativas educacionais sem fins lucrativos que incluem em
sua entidade mantenedora representantes da comunidade.
Escolaridade – nível de formação do docente, que neste resumo foi dividida em: médio ou
inferior – concluiu a 8ª série/9º ano do ensino fundamental ou curso de nível médio; médio –
normal/magistério – concluiu o curso de formação, em nível médio, para o exercício do
magistério na educação infantil e nas primeiras séries/anos do ensino fundamental; superior
em andamento – está cursando o ensino superior; superior completo bacharelado –

concluiu o ensino superior em bacharelado; superior completo licenciatura – concluiu o
ensino superior em licenciatura.
RESUMO TÉCNICO
Gestor: outro cargo – o gestor ocupa outro cargo, diferente de diretor de escola, mas é o
responsável jurídico/legal pela instituição e pela gestão escolar.
86
Gestor: diretor – o responsável jurídico/legal pela instituição escolar, com documentação que
comprova o vínculo ao cargo, sendo o dirigente e administrador da escola.
Indicador de adequação da formação docente – sintetiza a relação entre a formação inicial dos
docentes de uma escola e as disciplinas que eles lecionam, considerando o ordenamento
legal vigente. A relação dos cursos considerados adequados para cada disciplina encontra‐
se na nota técnica desse indicador, disponível na página do Inep (http://portal.inep.gov.
br/web/guest/indicadores‐educacionais). Grupo 1 – percentual de disciplinas que são
ministradas por professores com formação superior de licenciatura (ou bacharelado com
complementação pedagógica) na mesma área da disciplina que lecionam; Grupo 2 –
percentual de disciplinas que são ministradas por professores com formação superior de
bacharelado (sem complementação pedagógica) na mesma área da disciplina que leciona;
Grupo 3 – percentual de disciplinas que são ministradas por professores com formação
superior de licenciatura (ou bacharelado com complementação pedagógica) em área
diferente daquela que lecionam; Grupo 4 – percentual de disciplinas que são ministradas
por professores com formação superior não considerada nas categorias; Grupo 5 –
percentual de disciplinas que são ministradas por professores sem formação superior. Nota:
nos anos iniciais, professores com formação em Pedagogia – Licenciatura ou Pedagogia –
Bacharelado com complementação pedagógica foram classificados no Grupo 1 em todas as
disciplinas, exceto Língua Estrangeira.
Jogos educativos – entendem‐se como jogos educativos aqueles elaborados especificamente

para ensinar as pessoas sobre um determinado assunto, expandir conceitos, reforçar
desenvolvimento e entendimento sobre um evento histórico ou cultural.
Localização – demarcação definida pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE)

para a localização da escola. São duas opções: zona urbana (áreas correspondentes às
cidades, às vilas ou às áreas urbanas isoladas) ou zona rural (abrange toda a área situada
fora dos limites da zona urbana). O perímetro urbano do município é definido por lei
municipal, baseada no plano diretor do município – principal instrumento da política de
desenvolvimento e expansão urbana.
Lousa digital – aparelho de tela sensível ao toque que projeta a imagem do computador e permite
ao usuário, geralmente por meio de canetas próprias, a interação com diversos recursos
multimídias.
Materiais para atividades culturais e artísticas – entendem‐se como materiais para atividades
culturais e artísticas itens que podem ser utilizados pelos professores com os alunos para
aulas de educação artística e teatro, tais como: pincéis, tintas, argila, forno para queima de
cerâmica, cenários, fantoches, roupas e fantasias, entre outros.
Parque infantil – local destinado a crianças da educação infantil, com instalações/equipamentos

RESUMO TÉCNICO
projetados para a realização de atividades recreativas, jogos e brincadeiras de maneira

segura.
87
Pessoas com altas habilidades/superdotação – são aquelas que demonstram potencial elevado
em qualquer uma das seguintes áreas, isoladas ou combinadas: intelectual, acadêmica,
liderança, psicomotora e artes, além de apresentar grande criatividade, envolvimento na
aprendizagem e realização de tarefas em áreas de seu interesse.
Pessoas com transtorno do espectro autista (TEA) – são aquelas que apresentam quadro clínico
caracterizado por alterações qualitativas nas interações sociais recíprocas e na comunicação,
tendo um repertório de interesses e atividades restrito e repetitivo.
Pessoas com deficiência (PCD) – são aquelas que têm impedimentos de longo prazo, de natureza
física, mental, intelectual ou sensorial, os quais, em interação com diversas barreiras, podem
obstruir sua participação plena e efetiva na sociedade em igualdade de condições com as
demais pessoas.
Plano Nacional de Educação (PNE) – Meta 16 – formar, em nível de pós‐graduação, 50%

(cinquenta por cento) dos professores da educação básica, até o último ano de vigência deste
PNE, e garantir a todos(as) os(as) profissionais da educação básica formação continuada
em sua área de atuação, considerando as necessidades, demandas e contextualizações dos
sistemas de ensino.
Plano Nacional de Educação (PNE) – Meta 4 – universalizar, para a população de 4 (quatro) a

17 (dezessete) anos com deficiência, transtornos globais do desenvolvimento e altas
habilidades ou superdotação, o acesso à educação básica e ao atendimento educacional
especializado, preferencialmente na rede regular de ensino, com a garantia de sistema
educacional inclusivo, de salas de recursos multifuncionais, classes, escolas ou serviços
especializados, públicos ou conveniados.
Plano Nacional de Educação (PNE) – é o Plano Nacional de Educação, decenal, aprovado pela Lei
nº 13.005/2014, e que estará em vigor até 2024. Ele determina diretrizes, metas e estratégias
para a política educacional dos próximos dez anos.
Pátio coberto ou descoberto – espaço coberto ou descoberto, cercado por elementos de

construção, com área que permite a realização de atividades recreativas ou outras,
ligado a outros recintos e ao exterior por meio de corredores, entradas ou pórticos, não se
confundindo com quadra de esportes, áreas de passagens ou corredores.
Quadra de esportes – área coberta ou descoberta, com terreno demarcado e preparado

para a realização de determinadas práticas esportivas, como jogos de basquete, tênis,

vôlei, futsal, entre outras. Não é necessário que tenha as dimensões oficiais, mas deve
atender à finalidade a que se destina.
RESUMO TÉCNICO
Recursos de acessibilidade a PCD – estão relacionados à concepção de espaços, artefatos e

produtos adequados ao uso das pessoas com deficiência ou mobilidade reduzida, que
contemplem o desenho universal, com o objetivo de atender simultaneamente a todas
88
as pessoas com diferentes características antropométricas e sensoriais, de forma
autônoma, independente, segura e confortável, garantindo elementos e soluções que
compõem a acessibilidade.
Rede de ensino – fonte financeira da escola. A rede pública é mantida pelo poder público (federal,
estadual ou municipal). A rede privada é mantida por entes privados.
Sala de leitura – espaço reservado aos alunos para consultas, leituras e estudos, desde que fora
da biblioteca.
Taxa de distorção idade‐série – expressa o percentual de alunos, em cada série, com idade
superior à recomendada.
Tempo integral – tempo de permanência na escola igual ou superior a sete horas diárias
(calculado somando a duração da escolarização com a da atividade complementar).
Tipo de contratação: contrato terceirizado – contrato de prestação de serviços celebrado com

empresa intermediária. A relação de emprego é mantida entre o trabalhador e a empresa
contratada e não envolve diretamente a secretaria de educação.
Tipo de contratação: contrato CLT – contrato celebrado entre pessoa física e secretaria de
educação, seguindo as normas da Consolidação das Leis de Trabalho (CLT),
incluindo a assinatura da carteira de trabalho e previdência social pelo empregador, de
acordo com o Decreto‐Lei n° 5.452, de 1º de maio de 1943.
Tipo de contratação: contrato temporário – contrato celebrado entre pessoa física e secretaria de
educação, para atender a uma necessidade transitória de substituição de pessoal ou a um
acréscimo extraordinário de serviços.
Tipo de contratação: concursado, efetivo ou estável – servidor com cargo público permanente
no quadro da secretaria de educação efetivado por meio de ato formal.
Tratamento do lixo/resíduos – a escola realiza algum tratamento do lixo/resíduos: separação

do lixo/resíduos – a escola separa o lixo para coleta seletiva ou para uso pedagógico,
nesse caso, considera‐se, no mínimo, a separação de resíduos secos e úmidos e,
progressivamente, a separação por critérios específicos, como a divisão de lâmpadas
fluorescentes, pilhas, baterias e de material hospitalar para o seu correto destino;
reaproveitamento/reutilização – a escola reaproveita/reutiliza o lixo em atividades/projetos

de educação ambiental: reaproveita papel para o estudo de geometria com origami,
reaproveita garrafas PET, tampas e caixas para artesanato e/ou finalidades pedagógicas
etc. De acordo com a Lei nº 12.305, de 2 de agosto de 2010, esse é um processo
RESUMO TÉCNICO
de aproveitamento dos resíduos sólidos (lixo) sem sua transformação biológica, física
ou físico‐química, observadas as condições e os padrões estabelecidos pelos órgãos
competentes (Sistema Nacional do Meio Ambiente – Sisnama; e, se couber, Sistema Nacional
89
de Vigilância Sanitária – SNVS e Sistema Unificado de Atenção à Sanidade Agropecuária –
Suasa); reciclagem – processo de transformação dos resíduos sólidos que envolve a alteração
de suas propriedades físicas, físico‐químicas ou biológicas, com vistas à transformação
em insumos ou novos produtos, observadas as condições e os padrões estabelecidos
pelos órgãos competentes (Sisnama e, se couber, Suasa). Por exemplo, quando a escola
realiza o processo de compostagem, que transforma lixo orgânico em adubo orgânico,
esse novo produto é usado na agricultura ou em jardins e plantas; não faz tratamento –
quando a escola não realiza nenhum tipo de tratamento do lixo.
RESUMO TÉCNICO
90

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CENSO DA EDUCAÇÃO

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO | MEC

INSTITUTO NACIONAL DE ESTUDOS E PESQUISAS

DIRETORIA DE ESTATÍSTICAS EDUCACIONAIS | DEED

DIRETORIA DE ESTATÍSTICAS EDUCACIONAIS (DEED)

Coordenação-Geral do Censo da Educação BÁSICA (CGCEb)

Diretoria de estudos educacionais (Dired)

Coordenação de Editoração e Publicações (Coep)

A exatidão das informações e os conceitos e opiniões emitidos

Esta publicação deverá ser citada da seguinte forma:

LISTA DE ILUSTRAÇÕES ..................................................................................................................................... 5

1.2 Docentes ............................................................................................................................................ 47

1.2.4 Ensino médio............................................................................................................................ 56

Gráfico 1 Total de matrículas na educação básica segundo

Gráfico 2 Percentual de matrículas na educação básica

Gráfico 3 Número de matrículas na Educação Básica segundo dependência

Gráfico 4 Taxa de distorção idade‐série por etapas dos ensinos

Gráfico 5 Percentual de matrículas por cor/raça segundo etapas

Gráfico 6 Evolução do número de matrículas na educação infantil segundo

Gráfico 7 Percentual de matrículas na educação infantil segundo

Gráfico 8 Número de matrículas na creche e na pré‐escola segundo

Gráfico 10 Matrículas no ensino fundamental – Brasil – 2015 a 2019............................... 24

Gráfico 11 Percentual de matrículas nos anos iniciais segundo dependência

Gráfico 12 Percentual de matrículas nos anos finais segundo dependência

Gráfico 13 Número de matrículas no ensino fundamental segundo dependência

Gráfico 14 Taxa de distorção idade‐série na rede pública por série

Gráfico 15 Taxa de distorção idade‐série na rede privada por série

Gráfico 16 Percentual de matrículas em tempo integral no ensino

Gráfico 17 Número de matrículas no ensino médio (total, integrado

Gráfico 18 Percentual de matrículas no ensino médio segundo dependência

Gráfico 19 Número de matrículas no ensino médio segundo dependência

Gráfico 20 Taxa de distorção idade‐série do ensino médio por rede

Gráfico 21 Proporção de matrículas de alunos em tempo integral

Gráfico 22 Número de matrículas na educação de jovens e adultos –

Gráfico 23 Número de matrículas na educação de jovens e adultos de

Gráfico 24 Número de matrículas na educação de jovens e adultos

Gráfico 26 Número de matrículas na educação profissional –

Gráfico 27 Número de matrículas na educação profissional segundo

Gráfico 28 Número de matrículas na educação profissional segundo

Gráfico 29 Número de matrículas na educação profissional segundo

Gráfico 30 Número de matrículas de alunos com deficiência, transtornos

Gráfico 31 Percentual de alunos matriculados com deficiência, transtornos

Gráfico 32 Percentual de matrículas de alunos de 4 a 17 anos de idade com

Gráfico 33 Número de matrículas de alunos com deficiência, transtornos globais

Gráfico 34 Evolução do número de docentes por etapa de ensino –

Gráfico 35 Escolaridade dos docentes na educação infantil – Brasil –

Gráfico 36 Escolaridade dos docentes dos anos iniciais do ensino

Gráfico 37 Indicador de adequação da formação docente para

os anos iniciais do Ensino Fundamental segundo

Gráfico 39 Indicador de adequação da formação docente para os anos

Gráfico 41 Indicador de adequação da formação docente para

Gráfico 42 Percentual de professores da educação básica com

Gráfico 43 Percentual de docentes com formação continuada

Gráfico 44 Percentual de escolas por dependência administrativa –

Gráfico 46 Evolução do número de escolas da educação infantil –

Gráfico 47 Recursos relacionados à infraestrutura disponíveis

Gráfico 48 Evolução do número de escolas do ensino fundamental