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Pdi Iema 2019

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PDI

Plano de Desenvolvimento Institucional


2019 - 2022

SEDUC
SEDUC

Governador do Estado do Maranhão


Flávio Dino

Secretário de Estado da Educação


Felipe Costa Camarão

Reitor do Instituto Estadual de Educação, Ciência e Tecnologia do Maranhão


Jhonatan Uelson Pereira Sousa de Almada

Diretor de Ensino e Pesquisa


Elinaldo Soares Silva

Diretor de Planejamento e Gestão


Gustavo Medeiros Mota Andrade

2
SEDUC

PLANO DE
DESENVOLVIMENTO
INSTITUCIONAL
PDI

2019-2022

São Luís (MA)


2019
SEDUC

COMISSÃO DE ELABORAÇÃO

Comissão de Coordenação
Coordenador Geral: Jhonatan Almada
Presidente: Raimundo Palhano
Membros:
José Rossini Corrêa
João Batista Ericeira
Elinaldo Silva Soares
Gustavo Medeiros Mota Andrade
Débora Corrêa Souza Fortaleza
Odair José Neves Santos

Coordenadora de logística: Débora Corrêa Souza Fortaleza


Coordenador do Eixo Perfil Institucional: Raimundo Palhano
Coordenador do Eixo Proposta Pedagógica Institucional: Elinaldo Soares Silva
Coordenador do Eixo Planejamento Organizacional, Administrativo e Financeiro: Gustavo
Medeiros Mota Andrade
Coordenador do Eixo Infraestrutura: Luiz Edmundo Oliveira Coelho

Equipe Técnica dos Eixos


Anna Paula Araújo Pereira
Antônio de Jesus dos Santos Fernandes Júnior
Edlucy Costa e Costa
Eneida Maria Erre Araújo
Joselia Silva Castro
Marina Marques Martins
Odair José Neves Santos

Comissão de Apoio Técnico e Logístico


Beatriz Lima Machado
Leila Rejane Mendes Matos
Marina Mirella dos Santos D’ Caminha
Vitor Sampaio Soares

Revisão
Marcos Eduardo Miranda Santos
Assessoria de Comunicação (ASCOM)
Raimundo Bento Moreno Leite
Riccardo Otavio
5
SEDUC

MENSAGEM DO REITOR

Este Plano de Desenvolvimento Institucional-PDI é um marco importante para o


Instituto Estadual de Educação, Ciência e Tecnologia do Maranhão-IEMA, pois ele chega em
um momento de consolidação da nossa primeira etapa existencial, completaremos 5 anos de
criação, os quais celebramos a partir dos resultados e conquistas alcançados.

É complexo planejar em uma cultura política eminentemente improvisadora e ime-


diatista, mas perseveramos nesse caminho como opção consciente e determinação legal. É ne-
cessário esforço e dedicação para controlar o futuro, reduzir as incertezas e navegar nos impre-
vistos, nisso estamos de pleno acordo. No entanto, toda instituição precisa saber para onde quer
ir, onde quer chegar e de onde parte, daí ser indispensável planejar.

O planejamento é um dos campos do conhecimento que me ocupa e interessa en-


quanto pesquisador e mais ainda como dirigente do IEMA. Tenho clareza que o presente PDI
será norte relevante para a evolução do Instituto e adensará sua capacidade de contribuir com o
desenvolvimento do Maranhão.

Errar menos, acertar mais, eis um dos principais sentidos do PDI. Agradeço a todos
da equipe que conduziram essa construção, bem como, a comunidade educativa que pode opi-
nar e participar.

Cordiais saudações,

Jhonatan Almada
Reitor do IEMA
SEDUC

LISTA DE TABELAS

Tabela 01 – Distribuição das Unidades Plenas do IEMA, segundo as Meso e Microrregiões


Geográficas do Maranhão, programadas para o período 2019 – 2022. .................................................46
Tabela 02 – Distribuição das Unidades Vocacionais e CEC do IEMA, segundo as Meso e
Microrregiões Geográficas do Maranhão, programadas para o período 2019 – 2022. .........................49
Tabela 03 – Número de Matrículas do Ensino Fundamental e Ensino Médio nos municípios onde
abrangem e abrangerão as Unidades Plenas do IEMA/2018..................................................................55
Tabela 04 – Número de Matrículas do Ensino Fundamental e Ensino Médio nos municípios onde
abrangem e abrangerão as Unidades Vocacionais e CEC do IEMA/2018. ............................................56
Tabela 05 – Taxa de Abandono e Permanência do Ensino Fundamental e Ensino Médio nos
municípios onde abrangem e abrangerão as Unidades Plenas do IEMA/2017. .....................................57
Tabela 06 – Taxa de Abandono e Permanência do Ensino Fundamental e Ensino Médio nos
municípios onde abrangem e abrangerão as Unidades Vocacionais e CEC do IEMA/2017. ................58
Tabela 07 – IDEB do Ensino Fundamental (anos finais) nos municípios onde abrangem e abrangerão
as UPs do IEMA/2017. ..........................................................................................................................59
Tabela 08 – IDEB do Ensino Fundamental (anos finais) nos municípios onde abrangem e abrangerão
as UVs e CEC do IEMA/2017. ..............................................................................................................60
Tabela 09 – Taxa de Aprovação e Reprovação do Ensino Fundamental e Ensino Médio nos
municípios onde abrangem e abrangerão as UPs do IEMA/2017. .........................................................61
Tabela 10 – Taxa de Aprovação e Reprovação do Ensino Fundamental e Ensino Médio nos
municípios onde abrangem e abrangerão as UVs e CEC do IEMA/2017. .............................................62
Tabela 11 – População Residente, por situação de domicílio, segundo os municípios da área de
abrangência das UPs do IEMA. .............................................................................................................63
Tabela 12 – População Residente, por situação de domicílio, segundo os municípios da área de
abrangência das UVs e CEC do IEMA. .................................................................................................64
Tabela 13 – Projeção de quantitativo do Corpo Docente das UPs existentes. ......................................91
Tabela 14 – Projeção de quantitativo do Corpo Docente das UPs a serem inauguradas. ......................92
LEGENDA: BNCC- Base Nacional Comum Curricular; BT- Base Técnica .......................................92
Tabela 15 – Execuções Orçamentárias anteriores e Previsão Orçamentária para o exercício 2019. ....93
Tabela 16 – Previsão Orçamentária por Grupo de Despesas para o exercício 2019. ............................94
Tabela 17 – Dotação Orçamentária para o exercício 2019. ...................................................................94
Tabela 18– Previsão de inaugurações de UPs e UVs ..........................................................................100
Tabela 19 – UPs 2019-2022: Unidades em funcionamento e em construção: quantidade de salas e
alunos. ..................................................................................................................................................165
Tabela 20 – Resumo total das UP: Previsão de funcionamento e quantidade de salas e alunos .........167
Tabela 21 – UVs 2019-2022: Unidades em funcionamento e construção, quantidade de salas e alunos
..............................................................................................................................................................167
Tabela 22 – UVs a construir: quantidade de salas e alunos.................................................................168
Tabela 23 – UPs e UVs - Unidades a construir: Previsão de funcionamento e quantidade de salas e
alunos. ..................................................................................................................................................169
Tabela 24 – Mobiliário das UP: Laboratórios da BNCC. ...................................................................170
Tabela 25 – Estrutura das UPs em Funcionamento .............................................................................172
Tabela 26 – Estrutura das UPs em Construção. ..................................................................................174
Tabela 27 – Estrutura das UPs a Construir / Reformar .......................................................................176

9
SEDUC

Tabela 28 – Total das UV: Áreas construídas e a construir. ...............................................................177


Tabela 29 – Estrutura física a ser ampliada para UPs e UVs em metros quadrados. ..........................179
Tabela 30 – Áreas Administrativa e Pedagógica. ................................................................................180
Tabela 31 – Salas, Biblioteca e Auditório. ..........................................................................................181
Tabela 32 – Mobiliário das UV. ..........................................................................................................183
Tabela 33 – Unidades do IEMA(UP+UV) a Construir com Previsão De Custos ...............................186
Tabela 34 – UVs do IEMA a Implantar com Previsão de Custos .......................................................188
Tabela 35 – Previsão de Custos Mobiliários UP. ................................................................................188
Tabela 36 – Previsão de Custos Mobiliários UV. ...............................................................................190
Tabela 37 – Estimativa Geral de Investimentos 2019-2022. ...............................................................191

10
SEDUC

LISTA DE FIGURAS

Figura 01 – Espacialização da Rede de UPs do IEMA, segundo as Meso e Microrregiões


Geográficas do Maranhão – IBGE. .......................................................................................... 48

Figura 02 – Espacialização da Rede de UVs e CEC do IEMA, segundo as Meso e


Microrregiões Geográficas do Maranhão – IBGE. .................................................................. 51

Figura 03 – PIB Per Capita, segundo os Municípios da área de abrangência das UPs do
IEMA/2016. ............................................................................................................................. 65

Figura 04 – PIB Per Capita, segundo os Municípios da área de abrangência das UVs e CEC
do IEMA/2016. ......................................................................................................................... 66

Figura 05 – IDHM, segundo os Municípios da área de abrangência das UPs do IEMA/2010.67

Figura 06 – Índice de Desenvolvimento Humano Municipal – IDHM, segundo os Municípios


da área de abrangência das Unidades Vocacionais e CEC do IEMA/2010.............................. 68

Figura 07 – Espacialização das UPs do IEMA implantadas até 2018. .................................... 70

Figura 08 – Espacialização das UPs do IEMA implantadas até 2018. ................................... 71

Figura 09 – Espacialização das UVs e CEC do IEMA implantadas até 2018. ....................... 72

Figura 10 – Fachada em perspectiva de projeto do Padrão CCT para as Unidades Plenas do


IEMA ...................................................................................................................................... 160

Figura 11 – Padrão CCT, Fachada da Unidade Plena de Pindaré-Mirim, Maranhão. .......... 160

Figura 12 – Planta Baixa de Projeto Padrão CCT para Construção de Unidades Plenas do
IEMA, com identificação dos Ambientes Pedagógicos, Administrativos e de Serviços. ...... 161

Figura 13 – Perspectiva de Maquete Eletrônica e Detalhes de Ambientes Pedagógicos do


Projeto Padrão IEMA, de construção das Unidades Plenas do IEMA ................................... 162

Figura 14 – Projeto Padrão IEMA Pleno, Planta Esquemática dos ambientes Pedagógico,
Administrativo e de Serviços das Unidades Plenas. ............................................................... 162

Figura 15 – Padrão IEMA Pleno, Identificação dos Ambientes localizados no Pavimento


Térreo. .................................................................................................................................... 163

Figura 16 – Padrão IEMA Pleno, identificação dos Ambientes Pedagógicos localizados no


Pavimento Superior. ............................................................................................................... 163

11
SEDUC

LISTA DE SIGLAS

ABIPTI Associação Brasileira das Instituições de Pesquisa Tecnológica e


Inovação
AEE Atendimento Educacional Especializado
APL Arranjos Produtivos Locais
ASCOM Assessoria de Comunicação Social
ASSEJUR Assessoria Jurídica
ASSERI Assessoria de Relações Institucionais
BNCC Base Nacional Comum Curricular
CAAE Coordenação de Administração Acadêmica e Apoio ao Ensino
CAF Coordenação Administrativo-Financeira
CCT Centro de Capacitação Tecnológica
CEC Centro de Educação Científica
CEE Conselho Estadual de Educação
CEPEDUC Centro de Estudos e Pesquisas para a excelência em Educação
CETEP Coordenação de Ensino Profissional Técnico de Nível Médio
CNE Conselho Nacional de Educação
CNPq Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico
CONSUP Conselho Superior
DIPLAN Diretoria de Planejamento e Administração
DIREN Diretoria de Ensino e Pesquisa
EAD Educação a Distância
ECA Estatuto da Criança e do Adolescente
ENEM Exame Nacional do Ensino Médio
FAPEMA Fundação de Amparo à pesquisa e ao Desenvolvimento Científico e
Tecnológico do Maranhão
FIC Cursos de Formação Inicial e Continuada
GAB Gabinete
IBGE Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística
IBUTUMY Sistema de Gestão Acadêmica
IDEB Índice de Desenvolvimento da Educação Básica
IDH Índice de Desenvolvimento Humano
IDHM Índice de Desenvolvimento Humano Municipal
IEMA Instituto Estadual de Educação, Ciência e Tecnologia do Maranhão
IFMA Instituto Federal do Maranhão
INEP Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira
ITR Torneio Internacional de Robôs
LDB Lei de Diretrizes e Bases da Educação
LOA Lei Orçamentária Anual
MCTI Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação
MEC Ministério da Educação
MOBFOG Mostra Brasileira de Foguetes
NIET Coordenação do Núcleo de Integração Escola-Trabalho
OBA Olimpíada Brasileira de Astronomia e Astronáutica
OBCT Olimpíada Brasileira de Geografia e Olimpíada de Ciências da Terra
OBMEP Olimpíada Brasileira de Matemática das Escolas Públicas
OIMSF Olimpíada Internacional Matemática sem Fronteiras
13
SEDUC

ONU Organização das Nações Unidas,


PDI Plano de Desenvolvimento Institucional
PIB Produto Interno Bruto
PJM Parlamento Juvenil do Mercosul
PNUD Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento
PPI Proposta Pedagógica Institucional
PROEJA Programa Nacional de Integração da Educação Profissional com a
Educação Básica na Modalidade de Educação de Jovens e Adultos
SAEB Sistema de Avaliação da Educação Básica
SAEB Sistema de Avaliação da Educação Básica
SBPC Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência
SECTI Secretaria Estadual de Ciência, Tecnologia e Inovação
SEDUC Secretaria de Estado da Educação do Maranhão
SEGER Supervisão de Material, Serviços Gerais, Transporte e Patrimônio
SNCT Semana Nacional de Ciência e Tecnologia
SRH Supervisão de Recursos Humanos
SUFIN Supervisão de Execução Orçamentária e Financeira
SUPEST Supervisão de Estágio e Trabalho
TGE Tecnologia de Gestão Educacional
TIC Tecnologias da Informação e Comunicação
TJR Torneio Juvenil de Robótica
TVET Technical and Vocational Education and Training
UNESCO Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura
UNIVIMA Universidade Virtual do Estado do Maranhão
UP Unidade Plena
UV Unidade Vocacional

14
SEDUC

SUMÁRIO

RESOLUÇÃO DO CONSELHO SUPERIOR DO IEMA ...............................................................19


FUNDAMENTAÇÃO LEGAL ...........................................................................................................21
1. PERFIL INSTITUCIONAL ........................................................................................................27
1.1. Identificação ..........................................................................................................................27
1.2. Percurso Histórico do Instituto Estadual de Educação, Ciência e Tecnologia do
Maranhão ..........................................................................................................................................29
1.3. Missão, Visão, Valores, Sonho e Propósito ........................................................................33
1.4. Princípios e Finalidades Institucionais ...............................................................................34
1.5 Diretrizes Estratégicas .........................................................................................................35
1.6. Áreas de atuação acadêmica ................................................................................................38
1.7. Cooperação e Intercâmbio Técnico-Científica Nacional e Internacional........................39
1.8. Avaliação e acompanhamento do desenvolvimento institucional ....................................40
1.9. Investimento ..........................................................................................................................43
1.10. Área de Abrangência ...........................................................................................................45
1.10.1. Critérios de Implantação .........................................................................................52
Critérios de escolha de Cursos Técnicos e de Cursos de Formação Inicial e
Continuada 52
Indicadores Educacionais .......................................................................................54
Indicadores Socioeconômicos ................................................................................62
1.10.2. Distribuição Geográfica ...........................................................................................69
Unidades Plenas, Unidades Vocacionais e Centro de Educação Científica
implantados até 2018 ..................................................................................................................69
Unidades Plenas e Unidades Vocacionais previstas para o quadriênio 2019/2022 73
2. PLANEJAMENTO ORGANIZACIONAL, ADMINISTRATIVO E FINANCEIRO ...........77
2.1. Organograma ........................................................................................................................77
2.2. Estrutura Institucional e Acadêmica ..................................................................................79
2.2.1. Administração Superior ..........................................................................................80
Conselho Superior – CONSUP ..............................................................................80
Reitoria ...................................................................................................................80
2.2.2. Assessoramento.........................................................................................................81
2.2.3. Execução Programática ...........................................................................................82
Diretoria de Ensino e Pesquisa– DIREN ................................................................82
Diretoria de Planejamento e Administração – DIPLAN ........................................84

15
SEDUC

2.2.4. Unidades Descentralizadas ......................................................................................85


Unidades Plenas .....................................................................................................85
Unidades Vocacionais ............................................................................................87
Centro de Educação Científica ...............................................................................88
2.3. Perfil do Corpo Docente ......................................................................................................89
2.3.1. Composição ...............................................................................................................89
2.3.2. Plano de Carreira .....................................................................................................89
2.3.3. Critérios para seleção e contratação .......................................................................90
2.3.4. Procedimentos para substituição (definitiva e eventual) dos professores do
quadro 90
2.3.5. Cronograma e plano de expansão do corpo docente .............................................91
2.4. Previsão Orçamentária e Cronograma de Execução ........................................................93
2.5. Inovações para o IEMA .....................................................................................................101
2.5.1. Criação ou compartilhamento de Fundo Estadual de Educação para o IEMA
101
2.5.2. Sistema informatizado para atendimento de demandas .....................................101
2.5.3. Reestruturação dos setores que compõem a Diretoria de Planejamento e
Administração ............................................................................................................................102
2.6. Avaliação e acompanhamento do desenvolvimento institucional ..................................102
3. PROPOSTA PEDAGÓGICA INSTITUCIONAL – PPI ........................................................107
3.1. Pressupostos Legais e Teórico-Metodológicos da Educação Profissional e Tecnológica
107
3.2. Pressupostos Legais e Teórico-Metodológicos da Educação Integral............................108
3.3. Fundamentos da Proposta .................................................................................................109
3.3.1. Filosóficos ................................................................................................................109
3.3.2. Sociológicos .............................................................................................................110
3.3.3. Psicológicos .............................................................................................................111
3.3.4. A Finalidade do PPI ...............................................................................................111
3.4. Diretrizes Educacionais e Princípios Educativos das Unidades Plenas .........................112
3.4.1. Organização Curricular.........................................................................................115
3.4.2. Base Nacional Comum Curricular (BNCC).........................................................117
3.4.3. Parte Diversificada .................................................................................................117
3.4.4. Organização do Tempo ..........................................................................................120
Jornada Escolar ....................................................................................................120
Carga Horária Docente .........................................................................................121
Educação à Distância ...........................................................................................122

16
SEDUC

3.4.5. Metodologia.............................................................................................................123
Acolhimento .........................................................................................................124
Práticas e Vivências em Protagonismo ................................................................124
Líderes de Turma .................................................................................................124
Clubes Juvenis ......................................................................................................125
Grêmio Estudantil ................................................................................................125
Tutoria ..................................................................................................................125
3.4.6. Avaliação Diagnóstica de Entrada e de Saída ......................................................126
Avaliação Diagnóstica de Entrada .......................................................................126
Avalia IEMA ........................................................................................................126
Nivelamento .........................................................................................................127
3.4.7. Estrutura Educacional das Unidades Plenas do IEMA ......................................127
3.4.8. Modelo de Gestão ...................................................................................................128
Plano de Ação.......................................................................................................129
Ciclo de Melhoria Contínua – PDCA...................................................................129
Programas de Ação...............................................................................................130
Agenda .................................................................................................................131
3.4.9. Sistemática de Avaliação........................................................................................131
Avaliação Formativa ............................................................................................135
Avaliação Somativa..............................................................................................135
Avaliação Diagnóstica..........................................................................................135
Promoção, Retenção e Reclassificação ................................................................135
3.4.10. Requisitos de Acesso...............................................................................................136
3.4.11. Definição de Vagas .................................................................................................136
3.4.12. Seleção dos estudantes, Processo de Matrícula, seu cancelamento e trancamento
136
3.5. Diretrizes educacionais e princípios educativos das unidades vocacionais ...................137
3.5.1. Organização Curricular.........................................................................................139
3.5.2. Matriz Curricular ..................................................................................................140
3.5.3. Organização do Tempo ..........................................................................................141
Jornada Escolar ....................................................................................................141
3.5.4. Organização do Calendário ...................................................................................142
3.5.5. Oferta de Cursos.....................................................................................................142
3.5.6. Programa Profissão 2030 .......................................................................................143
3.5.7. Instrumentais ..........................................................................................................144
3.5.8. Avaliação de Desempenho .....................................................................................145
17
SEDUC

3.5.9. Sistemática de Avaliação........................................................................................145


3.5.10. Reuniões ..................................................................................................................146
3.5.11. Estrutura Educacional das Unidades Vocacionais do IEMA .............................146
3.6. Diretrizes Educacionais e Princípios Educativos do Centro de Educação Científica –
CEC 147
3.6.1. Metas .......................................................................................................................148
3.6.2. Estrutura de Funcionamento e Rotina .................................................................148
A estrutura dos cursos obedecerá a seguinte organização: ...................................149
Proposta de organização das turmas por oficinas .................................................149
3.6.3. O Curso ...................................................................................................................150
3.6.4. Oficinas ....................................................................................................................151
3.6.5. Horários das Oficinas .............................................................................................152
3.7. Educação Superior .............................................................................................................152
3.7.1. Graduação ...............................................................................................................153
3.7.2. Pós-Graduação .......................................................................................................154
4. INFRAESTRUTURA.................................................................................................................159
4.1. Infraestrutura Física ..........................................................................................................159
4.1.1. Diretrizes para os Projetos Arquitetônicos ..........................................................159
4.1.2. Padrão CCT – Centro de Capacitação Tecnológica ............................................160
4.1.3. Padrão IEMA Pleno ...............................................................................................162
162
4.2. Infraestrutura Pedagógica, Administrativa e de Serviços ..............................................164
4.2.1. Espaços Físicos das Unidades Plenas e Vocacionais do IEMA ...........................164
4.2.2. Projeção de mobiliário e equipamentos pedagógicos, administrativos e de
serviços 165
Salas de Aula ........................................................................................................165
Laboratórios – Biologia, Física, Informática, Matemática e Química .................170
Estrutura das Unidades Plenas e Vocacionais ......................................................172
Mobiliário das Unidades Plenas ...........................................................................180
Mobiliário das Unidades Vocacionais ..................................................................183
4.3. Investimento programado .................................................................................................184
4.3.1. Infraestrutura física ...............................................................................................184
4.3.2. Mobiliários e equipamentos escolares ..................................................................188

18
PLANO DE DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL – PDI SEDUC

| 19 |
19
SEDUC

FUNDAMENTAÇÃO LEGAL
PLANO DE DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL – PDI

O PDI tem como base legal uma ampla gama de normas, dentre as quais:

Constituição da República Federativa do Brasil de 1988.

Lei n° 8.060, de 13 de julho de 1990 – Dispõe sobre o Estatuto da Criança e do Adolescente


e dá outras providências.

Lei n° 9.394, de 20 de dezembro de 1996 – Estabelece as Diretrizes e Bases da Educação


Nacional (LDB).

Lei n° 10.861, de 14 de abril de 2004 – Institui o Sistema Nacional de Avaliação da


Educação Superior (SINAES) e dá outras providências.

Decreto n° 5.154, de 23 de julho de 2004 – Regulamenta o § 2º do art. 36 e os arts. 39 a 41


da Lei nº 9.394, de 20 de dezembro de 1996, que estabelece as diretrizes e bases da educação
nacional, e dá outras providências.

Decreto n° 6.302, de 12 de dezembro de 2007 – Institui o Programa Brasil


Profissionalizado.

Lei n°11.741 de 16 de julho de 2008 – Altera dispositivos da Lei n o 9.394, de 20 de


dezembro de 1996, que estabelece as diretrizes e bases da educação nacional, para
redimensionar, institucionalizar e integrar as ações da educação profissional técnica de nível
médio, da educação de jovens e adultos e da educação profissional e tecnológica.

Lei n°11.788, de 25 de setembro de 2008 – Dispõe sobre o estágio de estudantes.

Lei n° 12.852, de 5 de agosto de 2013 – Institui o Estatuto da Juventude e dispõe sobre os


direitos dos jovens, os princípios e diretrizes das políticas públicas de juventude e o Sistema
Nacional de Juventude - SINAJUVE.

Lei n°.13.005, de 25 de junho de 2014 – Aprova o Plano Nacional de Educação - PNE e dá


outras providências.

21

| 21 |
SEDUC

Resolução n° 4 da Câmara de Educação Básica do Conselho Nacional de Educação


PLANO DE DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL – PDI

(CNE/CEB), de 8 de dezembro de 1999 – Institui as Diretrizes Curriculares Nacionais para


a Educação Profissional de Nível Técnico.

Resolução n° 1 CNE/CEB, de 3 de fevereiro de 2005 – Atualiza as Diretrizes Curriculares


Nacionais definidas pelo Conselho Nacional de Educação para o Ensino Médio e para a
Educação Profissional Técnica de nível médio às disposições do Decreto nº 5.154/2004.

Resolução nº 4 CNE/CEB, de 27 de outubro de 2005 – Inclui novo dispositivo à Resolução


CNE/CEB 1/2005, que atualiza as Diretrizes Curriculares Nacionais definidas pelo Conselho
Nacional de Educação para o Ensino Médio e para a Educação Profissional Técnica de nível
médio às disposições do Decreto nº 5.154/2004.

Resolução n° 2 da Câmara de Educação Superior do Conselho Nacional de Educação


CNE/CES, de 18 de janeiro de 2007 – Dispõe sobre carga horária mínima e procedimentos
relativos à integralização e duração dos cursos de graduação, bacharelados na modalidade
presencial.

Resolução n° 2 CNE/CEB, de 28 de abril de 2008 – Estabelece diretrizes complementares,


normas e princípios para o desenvolvimento de políticas públicas de atendimento da
Educação Básica no campo.

Resolução n° 4 CNE/CEB, de 2 de outubro de 2009 – Institui Diretrizes Operacionais para


o Atendimento Educacional Especializado na Educação Básica, modalidade Educação
Especial.

Resolução n° 4 CNE/CEB de 06 de junho de 2012 – Dispõe sobre alteração na Resolução


CNE/CEB nº 3/2008, definindo a nova versão do Catálogo Nacional de Cursos Técnicos de
Nível Médio.

Resolução n°6 CNE/CEB, de 20 de setembro de 2012 – Define Diretrizes Curriculares


Nacionais para a Educação Profissional Técnica de Nível Médio.

Resolução nº 1 CNE /CEB, de 5 de dezembro de 2014 – Atualiza e define novos critérios


para a composição do Catálogo Nacional de Cursos Técnicos, disciplinando e orientando os
sistemas de ensino e as instituições públicas e privadas de Educação Profissional e

22

| 22 |
SEDUC

Tecnológica quanto à oferta de cursos técnicos de nível médio em caráter experimental,


PLANO DE DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL – PDI

observando o disposto no art. 81 da Lei nº 9.394/96 (LDB) e nos termos do art. 19 da


Resolução CNE/CEB nº 6/2012.

Resolução nº 1 CNE/CEB, de 2 de fevereiro de 2016 – Define Diretrizes Operacionais


Nacionais para o credenciamento institucional e a oferta de cursos e programas de Ensino
Médio, de Educação Profissional Técnica de Nível Médio e de Educação de Jovens e Adultos,
nas etapas do Ensino Fundamental e do Ensino Médio, na modalidade Educação a Distância,
em regime de colaboração entre os sistemas de ensino.

Lei Estadual n° 6.107 de 27 de julho de 1998 – Dispõe sobre o estatuto dos servidores
públicos civis do Estado e dá outras providências.

Lei Estadual n° 9.858 de 1° de julho de 2013 – Dispõe sobre a criação da Gratificação de


Estímulo Profissional aos integrantes do Subgrupo Apoio Técnico e Subgrupo Apoio
Administrativo do Grupo Administração Geral, e Grupo Ocupacional Atividades de Apoio
Administrativo e Operacional – ADO.

Lei Estadual n° 9.860 de 1° de julho de 2013 – Dispõe sobre o Estatuto e o Plano de


Carreiras, Cargos e Remuneração dos integrantes do Subgrupo Magistério da Educação
Básica e dá outras providências.

Lei Estadual n° 10.099 de 11 de junho de 2014 – Aprova o Plano Estadual de Educação do


Estado do Maranhão e dá outras providências.

Lei Estadual n° 10.213, de 09 de março de 2015 – Dispõe sobre a estrutura orgânica da


Administração Pública do Poder Executivo do Estado do Maranhão e dá outras providências.

Lei Estadual n° 10.216 de 16 de março de 2015 – Altera a redação da Lei nº 8.903, de 10 de


dezembro de 2008, que dispõe sobre a instituição da Gratificação de Incentivo de
Desempenho da Gestão Escolar.

Decreto Estadual n° 30.679, de março de 2015 – Dispõe sobre a reorganização da Secretaria


de Estado da Ciência, Tecnologia e Inovação.

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SEDUC

Lei Estadual n° 10.254, de 09 de junho de 2015 – Dispõe sobre a reorganização do Instituto


PLANO DE DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL – PDI

Estadual de Educação, Ciência e Tecnologia do Maranhão – IEMA.

Resolução n° 298 do Conselho Estadual de Educação (CEE/MA), de 28 de setembro de


2006 – Dispõe sobre credenciamento e recredenciamento de instituição de educação superior,
autorização de funcionamento, reconhecimento e renovação de reconhecimento de curso
superior no Sistema Estadual de Educação do Maranhão e dá outras providências.

Resolução n° 120 do CEE/MA, de 23 de outubro de 2013 – Estabelece normas para a


Educação Profissional Técnica de Nível Médio no Sistema Estadual de Ensino do Maranhão e
dá outras providências.

Resolução nº 92, de 16 de novembro de 2018 – Estabelece a Carta Fundacional do Instituto


Estadual de Educação, Ciência e Tecnologia do Maranhão – IEMA, que estabelece sua
missão, visão, sonho, propósito, modelo institucional, redes, programas e eventos de
referência.

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CAPÍTULO

PERFIL
INSTITUCIONAL
SEDUC

1. PERFIL INSTITUCIONAL
PLANO DE DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL – PDI

1.1. Identificação

Instituição: Instituto Estadual de Educação, Ciência e Tecnologia do Maranhão (IEMA)

Reitor: Jhonatan Uelson Pereira Sousa de Almada

Endereço: Avenida Jerônimo de Albuquerque, nº 61, Quadra Comercial C,


Loteamento Quintandinha, Bairro Cohafuma, CEP 65074-199

Site: http://www.iema.ma.gov.br/

Endereço
iema@iema.ma.gov.br
eletrônico:

O Instituto Estadual de Educação, Ciência e Tecnologia do Maranhão – IEMA,


cumprindo o que estabelece o artigo 12 da Lei no 10.385, de 21 de dezembro de 2015,
apresenta seu Plano de Desenvolvimento Institucional – PDI, para o período 2019 – 2022,
elaborado com base nos dispositivos legais vigentes.
O Plano de Desenvolvimento Institucional do Instituto Estadual de Educação,
Ciência e Tecnologia do Maranhão – IEMA, é um instrumento de gestão que norteia a
Instituição no que diz respeito à sua filosofia de trabalho, a missão a que se propõe, seus
objetivos estratégicos e as diretrizes pedagógicas que orientam suas ações.
A sua elaboração teve como premissas:
● Possuir caráter de construção coletiva;
● Ser submetido à apreciação pública e dos órgãos superiores do IEMA;
● Garantir ampla divulgação, facilidade de acesso e participação da comunidade interna
e externa;
● Ser instrumento norteador para a implementação e acompanhamento dos objetivos,
estratégias e projetos da instituição.
Destaca-se que um PDI é uma pretensão sistematizada, não podendo ser
considerado um documento completo e fechado, visto que a sociedade e suas instituições são
dinâmicas, por isso, permite e exige que seu conteúdo seja revisado periodicamente e
aperfeiçoado, a partir de regulamento próprio.
O PDI é um documento que se posiciona em estado de continua construção,
consolidando-se como um instrumento que contribui significativamente para a identidade
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SEDUC

institucional ao delinear as políticas, princípios e diretrizes, que permitirá ao IEMA planejar e


PLANO DE DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL – PDI

executar o fazer acadêmico de forma democrática e aberta aos interesses da sociedade.


O PDI como ferramenta de gestão, constitui-se como instrumento necessário para
os processos de credenciamento e regulação de cursos junto ao Conselho Estadual de
Educação e Ministério da Educação, e deverá conter:
● missão, objetivos e metas da instituição, em sua área de atuação, bem como seu
histórico de implantação e desenvolvimento;
● projeto pedagógico da instituição;
● cronograma de implantação e desenvolvimento da instituição e de cada um de seus
cursos, especificando-se a programação de abertura de cursos, aumento de vagas,
ampliação das instalações físicas e, quando for o caso, a previsão de abertura dos
cursos fora de sede;
● organização didático-pedagógica da instituição, com a indicação de número de turmas
previstas por curso, número de alunos por turma, locais e turnos de funcionamento e
eventuais inovações consideradas significativas, especialmente quanto à flexibilidade
dos componentes curriculares, oportunidades diferenciadas de integralização do curso,
atividades práticas e estágios, desenvolvimento de materiais pedagógicos e
incorporação de avanços tecnológicos;
● perfil do corpo docente, indicando requisitos de titulação, experiência no magistério
superior e experiência profissional não acadêmica, bem como os critérios de seleção e
contratação, existência de plano de carreira, regime de trabalho e procedimentos para
substituição eventual dos professores do quadro;
● organização administrativa da instituição, identificando as formas de participação dos
professores e alunos nos órgãos colegiados responsáveis pela condução dos assuntos
acadêmicos e os procedimentos de autoavaliação institucional e de atendimento aos
alunos;
● infraestrutura física e instalações acadêmicas, oferta de educação a distância, sua
abrangência e polos de apoio presencial;
● demonstrativo de capacidade e sustentabilidade financeiras.

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SEDUC

1.2. Percurso Histórico do Instituto Estadual de Educação, Ciência e Tecnologia do


PLANO DE DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL – PDI

Maranhão

O Instituto Estadual de Educação, Ciência e Tecnologia do Maranhão (IEMA) foi


criado no dia 02 de janeiro de 2015, pelo governador Flávio Dino, por meio da Medida
Provisória nº 184, tornando-se uma autarquia vinculada inicialmente à Secretaria Estadual de
Ciência, Tecnologia e Inovação (SECTI) através da Lei Estadual n° 10.254, de 09 de junho do
mesmo ano e reorganizado pela Lei nº 10.385, publicado no Diário Oficial da União de 21 de
dezembro de 2015. Atualmente encontra-se vinculado à Secretaria de Estado da Educação
(SEDUC), na conformidade da Medida Provisória nº 291, de 22 de fevereiro de 2019.
Originou-se com o intuito de ampliar a oferta de educação profissional técnica de nível médio
no estado, oferecendo à sociedade infraestrutura, equipamentos e profissionais de excelência,
respeitando as necessidades locais e as prioridades estratégicas de desenvolvimento do
Maranhão.
O IEMA considera em seu escopo de atuação a educação e treinamento técnico e
profissional como áreas prioritárias definidas pela estratégia da UNESCO. Com terminologia
própria, Technical and Vocational Education and Training (TVET), o objetivo de estabelecer
essas áreas visa favorecer o emprego juvenil e o empreendedorismo, promover equidade e
igualdade de gênero e facilitar a transição para economias verdes e sociedades sustentáveis.
O prédio da reitoria está endereçado na Rua Oswaldo Cruz, nº 954, Centro, na
capital São Luís - MA. O IEMA tem 26 Unidades instaladas em 22 municípios do Maranhão,
chegando a 100 cidades por meio de parcerias diversas, perfazendo em 2019, um total de
4.061 estudantes matriculados no ensino médio técnico integral e mais de 34 mil maranhenses
qualificados em cursos profissionalizantes. Trata-se de uma comunidade com mais de 600
pessoas, entre docentes e servidores técnico-administrativos. O IEMA é constituído por três
tipos de unidades: as Unidades Plenas (UP) de ensino médio integral e integrado à educação
profissional; as Unidades Vocacionais (UV), em que se dá a oferta de educação profissional
subsequente ao jovem e ao adulto trabalhador e o Centro de Educação Científica (CEC), cuja
ideia é promover a popularização da ciência através da educação científica para estudantes do
ensino fundamental da rede pública.
As UPs estão presentes nos municípios de Axixá, Bacabeira, Brejo, Coroatá,
Cururupu, Matões, Pindaré-Mirim, Presidente Dutra, Santa Inês, São José de Ribamar, São
Luís e Timon. As UVs estão nas cidades de Açailândia, Barra do Corda, Bequimão, Carolina,
Caxias, Codó, Imperatriz, Pedreiras, Pinheiro, Ribeirãozinho, São Luís/Escola de Cinema,
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SEDUC

São Luís/Estaleiro e São Luís/Praia Grande. O CEC está presente na cidade de Caxias. Até o
PLANO DE DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL – PDI

ano de 2022, o IEMA contará com um total de cem unidades, como objetiva o projeto
expansionista IEMA 100.
Nesses primeiros quatro anos do Instituto, expressivos resultados, em diferentes
segmentos, se apresentam de modo satisfatório e motivacional para os anos subsequentes. A
exemplo o IEMA responde, atualmente, por 10,55% da educação profissional de nível médio
no Estado do Maranhão. Os cursos de formação inicial e continuada foram avaliados, através
do Sistema de Gestão Acadêmica IBUTUMY, como Ótimo/Bom por 93% dos egressos,
enquanto que os estagiários dos cursos técnicos de nível médio foram avaliados pelos
empresários como Muito Bom/Bom na formação oferecida nos cursos (88%). Habilidades
(89%), domínio técnico (81%), manuseio de equipamentos (85%), execução de tarefas (90%)
e cumprimento de prazos (91%) também obtiveram excelentes resultados.
O IEMA, além de ter sido reconhecido como Escola Associada da Organização
das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (UNESCO) tem obtido um número
crescente de resultados positivos, dentre quais os destacam-se: Selecionado para o Mapa de
Práticas Socioemocionais da UNESCO; Premiado como Destaque Nacional no Desafio Inova
Escola da Fundação Telefônica Vivo; Boa prática selecionada para a Plataforma dos
Objetivos de Desenvolvimento Sustentável da ONU; Referência em formação de professores
para a cidadania global pela Coordenação da Rede PEA-UNESCO; Selecionado para o Mapa
de Cidades Sustentáveis do Quintessa e Instituto Vedacit; Projeto aprovado e financiado
pela fundação norte-americana The Pollination Project; Finalista do Prêmio Darcy Ribeiro de
Educação (Comissão de Educação da Câmara dos Deputados); Bicampeão Nacional de
Lançamento de Foguetes, Medalhas de Ouro e Prata na Mostra Brasileira de Foguetes-
MOBFOG; 1º Lugar Nordeste no Festival Cineastas 360º da RECODE e Facebook; Melhor
Direção, Atriz Revelação, Ator Revelação, 2º lugar de Melhor Espetáculo no Festival
Maranhense de Teatro Estudantil-FEMATE; Prêmio Vale de Cinema como Melhor Roteiro
no Festival de Cinema do Vale do Pindaré; Medalhas de Ouro, Prata e Bronze na Olimpíada
Brasileira de Astronomia e Astronáutica-OBA; Medalhas de Ouro, Prata e Bronze na
Olimpíada Internacional Matemática sem Fronteiras-OIMSF; Medalhas de Bronze (DRC
Explorer e Cliff Hanger) e Prata (Missão Impossível) na FIRA Copa Mundial de Robôs
(Coréia do Sul); 3º lugar e Prêmio Paulo Freire na etapa nacional do Torneio Juvenil de
Robótica-TJR; Medalhas de Ouro, Prata e Bronze na Etapa Estadual da Olimpíada Brasileira
de Robótica-OBR; Medalha de Bronze e Menção Honrosa na etapa maranhense da Olimpíada

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SEDUC

Brasileira de Química; Menção honrosa na Olimpíada Norte-Nordeste de Química; 1º, 2º e 3º


PLANO DE DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL – PDI

lugares na Mostra Acadêmico-científica em Ciências Biológicas da UEMA-MACCBIO;


Fotografia premiada no Concurso Artístico-Literário Aluísio Azevedo; Medalhista em
diferentes modalidades dos Jogos Escolares Municipais de Axixá, Presidente Dutra, Santa
Inês, Matões e Brejo; 1º, 2º e 3º lugares nas categorias mostra científica e pôster na Semana
Nacional de Ciência e Tecnologia-SNCT no Maranhão; Troféus de 1º, 2º e 3º lugares na
Etapa Estadual do Torneio Juvenil de Robótica-TJR; Medalha de Bronze, Menção Honrosa,
Professora Premiada e Escola Premiada na Olimpíada Brasileira de Matemática das Escolas
Públicas-OBMEP; Medalhas de Prata e Bronze na Olimpíada Brasileira de Física-OBF;
Medalha de Bronze na Olimpíada Brasileira de Física das Escolas Públicas-OBFEP; Menção
honrosa na Olimpíada Nacional de Ciências-ONC; Melhor desempenho do Maranhão na
Olimpíada Brasileira de Agropecuária-OBRAP; 31º lugar entre 103 equipes classificadas na
Olimpíada Brasileira de Cartografia-OBRAC; Projeto finalista no Desafio Criativos da Escola
2019 do Instituto Alana e Design for Change; Projeto classificado na 6ª edição do Prêmio
Respostas para o Amanhã da Samsung; Projeto inovador sobre ensino da Tabela Periódica
reconhecido pelo Foro Abierto de Ciencias de América Latina y el Caribe-CILAC; Nove
projetos selecionados e premiados no Seminário Conectando Saberes da Fundação Lemann;
Projeto classificado em 2º lugar no MakerDay 2019 do SENAC e Fábrica de Gênios; 3º lugar
Maratona Hackathon NASA do International Space Apps Challenge; Professor selecionado
no Programa STEM Tech Camp Brasil da Embaixada dos Estados Unidos; Professora
selecionada para a Missão Pedagógica no Parlamento promovida pela Câmara dos Deputados;
3º Lugar Prêmio Sebrae de Educação Empreendedora na categoria Ensino Profissional;
Homenagem como Escola Integrante do Programa do Tribunal Regional do Trabalho; Poesias
selecionadas no Concurso da Editora Jogo de Palavras; 3º Lugar Concurso Internacional de
Redação de Cartas da União Postal Universal-UPU; Representante da Federation of
International Robot Sports Association-FIRA no Brasil; Professores selecionados para o
Programa de Desenvolvimento Profissional para Professores de Língua Inglesa nos Estados
Unidos (PDPI) – CAPES e Comissão Fulbright Brasil; 3º Lugar na Scholarship Essay
Competition Reach Cambridge; Validação da Escola de Cinema do IEMA pelo Cinéfondation
do Festival de Cannes, França; Iniciativa Copo Zero selecionada como boa prática nacional de
gestão de resíduos sólidos pelo Ministério do Meio Ambiente-MMA e ONU Meio Ambiente;
Desenhos premiados no Concurso CEAT 50 anos: textos e desenhos para a Revista Philos.

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SEDUC

Em pesquisa realizada em 2012 pelo Ministério da Ciência, Tecnologia e


PLANO DE DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL – PDI

Inovação (MCTI), o investimento do Estado do Maranhão em Ciência e Tecnologia era o


menor da região Nordeste, ocupando o 24° lugar no ranking então elaborado. Não apenas
havia deficiências na disponibilização de recursos, como também não existia uma política
estratégica de aplicação diretamente atrelada às necessidades de desenvolvimento econômico
social do Maranhão.
Devido ao histórico de desinteresse político na pauta de Ciência, Tecnologia e
Inovação no plano estadual, estes resultados não poderiam ser diferentes. Segundo dados de
2016 da Plataforma Lattes sobre a distribuição de pessoas com doutorado pelo Brasil, a
mesorregião de São Paulo possui o mesmo número de doutores que toda a região Nordeste e o
estado de Tocantins. A respeito do Maranhão, em específico, a concentração de doutores a
cada 100 mil habitantes se encontra na faixa de 61 a 121 doutores na capital e regiões
próximas, e, na faixa de 0 a 61 doutores nas demais regiões do Estado. Até a construção do
IEMA, o Estado não priorizava políticas de educação profissionalizante, esta estava a cargo
do Instituto Federal do Maranhão (IFMA), Sistema S e redes privadas conveniadas com o
Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego (PRONATEC).
Inspirando-se em Renato Archer e Ignácio Rangel – os quais viam na agenda de
Ciência, Tecnologia e Inovação, elo fundamental para se pensar a longo prazo o
desenvolvimento local e nacional – a ciência e educação passaram a ocupar papel central nas
decisões políticas do Maranhão a partir de 2015. Nesse sentido, os 94% de aprovação, os
95,5% de frequência e o baixíssimo número de evasão (0,18%) e abandono escolar (0,15%),
como mostram os dados do IBUTUMY, registra o avanço da educação, ciência e tecnologia
no estado enquanto política pública que surge da necessidade de fortalecer a sociedade
democrática através da igualdade de oportunidades e garantia de direitos, e de encarar a
resolução de históricos problemas sociais e econômicos através de agenda estrategicamente
pensada.

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SEDUC

1.3. Missão, Visão, Valores, Sonho e Propósito


PLANO DE DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL – PDI

● Missão
Promover educação profissional, científica e tecnológica de forma gratuita, inovadora
e de qualidade, visando a formação integral dos estudantes para atuarem na sociedade
de maneira autônoma, solidária e competente.
● Visão
Ser referência, até 2024, em educação profissional, científica e tecnológica no Estado
do Maranhão como política pública permanente de desenvolvimento educacional,
social e econômico.
● Valores
Cooperação: pautada no trabalho em equipe, de forma harmônica, integrada e
colaborativa em prol de objetivos comuns.

Inclusão: pautada em ações interativas com a sociedade a partir do respeito às


diferenças.

Inovação: pautada na difusão de novos saberes e novas tecnologias a serviço da


sociedade.

Qualidade: pautada na promoção contínua de serviços que garantam o princípio da


dignidade humana, a disseminação da cultura de excelência, no sentido de sempre
satisfazer o público-alvo.

Transparência: pautada em ações com exatidão, franqueza, sinceridade, no sentido de


informar tudo aquilo que possa afetar significativamente os interesses de todos
envolvidos e que seja integrada à cultura da instituição.

Confiança: atitude de acolhimento, apoio, estímulo e afetividade para uma


comunidade escolar geradora de segurança emocional, autoconsciência, resiliência e
automotivação.
● Sonho
Ser a melhor Instituição Pública de Ensino do Brasil.

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SEDUC

● Propósito
PLANO DE DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL – PDI

Contribuir para que nossos estudantes realizem seus projetos de vida e sejam agentes
de transformação do mundo.

1.4. Princípios e Finalidades Institucionais

Os Princípios tratam das definições de convicções institucionais claras e


fundamentais que balizam a atuação do IEMA, as quais defende e pratica em seu cotidiano e
adota como guia para a gestão institucional. São reais e balizadoras da atuação da gestão em
relação à comunidade e à sociedade, como um todo.
O Princípio da Autonomia orienta todo o seu trabalho institucional, não apenas na
dimensão formal, prevista para instituições da mesma natureza, mas, principalmente, como
fator de orientação no esforço da construção de conhecimentos baseado na liberdade de
interpretar o mundo e a vida, em todos os quadrantes, como também na produção de
conhecimentos necessários ao pleno desenvolvimento humano, nas perspectivas sociais,
culturais, materiais e naturais, primando por um mundo sustentável e seguro para todas as
gerações.
O Instituto garantirá a todas as suas Unidades a autonomia da gestão institucional
democrática, a partir dos princípios constitucionais da Administração Pública:
a) Legalidade;
b) Impessoalidade;
c) Moralidade;
d) Publicidade;
e) Eficiência.
Como instituição de Educação Profissional e Tecnológica, o IEMA tem como
finalidades institucionais:

● Ministrar a educação profissional técnica de nível médio, prioritariamente na forma de


cursos integrados, para os concluintes do ensino fundamental, ofertando ainda, a
educação profissional e tecnológica em todos os seus níveis e modalidades, formando
e qualificando cidadãos com vistas na atuação profissional nos diversos setores da
economia, com ênfase no desenvolvimento socioeconômico local, regional;

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SEDUC

● Desenvolver a educação profissional e tecnológica como processo educativo e


PLANO DE DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL – PDI

investigativo de geração e adaptação de soluções tecnológicas às demandas sociais e


peculiaridades regionais;

● Promover a integração e a verticalização da educação básica à educação profissional e


superior, otimizando a infraestrutura física, os quadros de pessoal e os recursos de
gestão;

● Orientar sua oferta formativa em benefício da consolidação e fortalecimento dos


arranjos produtivos, sociais e culturais locais, identificados com base no mapeamento
das potencialidades de desenvolvimento socioeconômico e cultural no âmbito de sua
área de atuação;

● Desenvolver programas de extensão e de divulgação científica e tecnológica;

● Realizar e estimular a pesquisa aplicada, a produção cultural, o empreendedorismo, o


cooperativismo e o desenvolvimento científico e tecnológico;

● Desenvolver atividades de extensão de acordo com os princípios e finalidades da


educação profissional e tecnológica, em articulação com o mundo do trabalho e os
segmentos sociais, com ênfase na produção, desenvolvimento e difusão de
conhecimentos científicos e tecnológicos;

● Promover a produção, o desenvolvimento e a transferência de tecnologias sociais,


notadamente as voltadas à preservação do meio ambiente.

1.5 Diretrizes Estratégicas

Uma das mais relevantes diretrizes estratégicas do IEMA para o período do


presente PDI (2019-2022) se refere à necessidade de consolidação institucional, momento de
novas realizações e reflexões para aperfeiçoamento do trabalho institucional, nos marcos do
Modelo Institucional, fortalecido com a dimensão da pertinência, o princípio da inserção
transformadora na dimensão pedagógica e o princípio da relevância social na dimensão
gestão.

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SEDUC

O próximo quadriênio será voltado para o reconhecimento ampliado do IEMA


PLANO DE DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL – PDI

pela sociedade, pela qualidade dos serviços educacionais que presta ao contexto local,
estadual, regional e brasileiro. Será seu grande desafio: manter o padrão de qualidade
conquistado, a partir dos atuais indicadores educacionais e ir além, ou seja, avançar na
implementação da Base Técnica, em especial nos seus laboratórios e na conquista de
Olimpíadas nas áreas correspondentes aos Cursos Técnicos.
No mesmo diapasão está a diretriz voltada a formar uma nova geração de
maranhenses, preparados para o século XXI, e contribuir para a garantia do direito à
profissão, com base nos dois objetivos centrais e prioritários implementados por intermédio
dos Programas Geração 21 e Profissão 2030, que direcionam o conjunto de ações das
Unidades Plenas e Vocacionais do IEMA, ambos alinhados ao seu papel como Escola
Associada da UNESCO e corresponsável pelo cumprimento da Agenda 2030 da ONU, com
os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável.
Com efeito, sabe-se das dificuldades conjunturais do país. Não será fácil
concretizar as Diretrizes Estratégica planejadas e programadas para o período do PDI, no caso
2019-2022. Por isso, toda a comunidade institucional precisa se mobilizar e agir com
competência técnica, acadêmica e pedagógica.
A educação brasileira e, em particular, a do Estado do Maranhão, durante várias
décadas, esteve sob uma gestão que não conseguiu apagar as marcas profundas da exclusão
social, econômica e cultural. Uma educação sem investimentos e oportunidades para a parcela
menos favorecida da população, legando assim diversos problemas, tais como: evasão escolar,
distorção idade-série, desvalorização dos profissionais da educação, má qualidade do ensino,
prédios sucateados, falta de professores e baixo desempenho no Exame Nacional do Ensino
Médio – ENEM, levando o Estado a obter o pior desempenho entre os nove do Nordeste, o
terceiro pior Estado do Nordeste na prova objetiva e o quinto pior na prova de redação.
No Estado do Maranhão, como amplamente sabido, de cada 100 estudantes que
iniciam a educação básica, 84 concluem somente o ensino fundamental I, 67 concluem o
ensino fundamental II e apenas 54 chegam ao final do ensino médio, indicando que 27,5%
desses 54 estudantes apresentam aprendizagem adequada em língua portuguesa, sendo que
essa realidade se agrava ainda mais quando a disciplina é matemática, em que somente 7,3%
alcançam uma aprendizagem adequada para essa etapa do ensino.
Ao lado dessa realidade complexa, própria de um cenário com gritantes
desigualdades no campo social e econômico, observa-se no IEMA um processo educacional

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SEDUC

com práticas, soluções e resultados surpreendentes, que mostram um outro tipo de resultados,
PLANO DE DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL – PDI

bem distante daquelas que reproduzem o fracasso e a descrença na escola pública.


O Instituto nasceu e caminha com uma comunidade interna de protagonistas
ativos, que se movem na luta contra os processos sociais excludentes, com dirigentes
compromissados e que acreditam em seus sonhos de transformação da educação e da
sociedade.
Criado numa perspectiva inovadora de educação integral, inédita no sistema
estadual de educação, favorecendo uma formação verdadeiramente integral nos aspectos
humanos, sociais e politécnicos, a principal motivação institucional é a crescente busca por
uma escola pública de excelência para todos, uma vez que, em se tratando dessa etapa da
educação básica, é no ensino médio onde se concentram os piores indicadores de
aprendizagem e de abandono.
Em apenas quatro anos de gestão, o IEMA realiza um trabalho centrado na
aspiração nacional em favor da qualidade da Educação Média e Técnica, propagando e
promovendo a educação profissional, científica e tecnológica de forma gratuita, inovadora e
de qualidade, visando a formação integral dos jovens para atuarem na sociedade de maneira
autônoma, solidária e competente, estimulado por sucessivos êxitos, a partir de uma efetiva
educação profissional integrada ao ensino médio, ofertada em tempo integral, responsável
pela melhoria do desempenho das escolas e do aprendizado de seus estudantes.
Alcançando excelentes níveis em seus resultados no ano de 2018, com índice de
aprovação de 94%, apresentou 95,5% de frequência escolar e 0,18% de evasão. Convém
evidenciar que 92,6% das pessoas avaliaram os cursos com notas 10 e 9. Em função desses
resultados o IEMA situa-se hoje entre as 6 melhores escolas públicas no ENEM.
Isto posto, para efetivar, em plenitude, as suas Diretrizes Estratégicas para 2019-
2022, o IEMA precisa avançar em qualidade acadêmica, extensionista, em pesquisa, inovação
e qualificação docente.
O presente Plano de Desenvolvimento, busca atingir os principais objetivos
finalísticos no nível da Educação Média Profissional, Científica e Tecnológica e iniciar o
planejamento e programação da sua inserção plena na área da Educação Técnica, indo até o
nível superior, atuando também na graduação e na pós-graduação, a partir da recorrências e
reforço em parcerias acadêmicas de alto nível com instituições regionais, nacionais e
internacionais.

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SEDUC

Nessa mesma linha situa-se igualmente a priorização de formas de planejamento e


PLANO DE DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL – PDI

programação de atividades em rede, garantindo-se a plena integração das Unidades


Institucionais que formam o IEMA, na busca crescente de eficiência e resultados para os
trabalhos em execução.
Por tudo isso, projeta-se como desafios para os quatro anos que virão a
consolidação e ampliação dos resultados atingido até 2018, aprimorar a infraestrutura de
laboratórios e de apoio a novas institucionalidades, elevando a capacidade do IEMA em
contribuir com a transformação das realidades do entorno em que sua Rede de Educação se
encontra instalada e funcionando. Um grande esforço do Governo do Estado do Maranhão e
dos gestores do IEMA em favor de uma firme e sustentável elevação da qualidade educação
pública ofertada aos maranhenses.

1.6. Áreas de atuação acadêmica

As áreas de atuação acadêmica do IEMA, até o ano de 2018, representam as


dimensões acadêmicas e pedagógicas, que ocorrem em espaços geográficos definidos,
contempladas em seu último PDI, referente ao período 2015-18, as quais continuam no
presente Plano para 2019-2022, ampliadas pelas necessidades de expansão de suas atividades,
em consonância com os pilares da Educação Média Profissional, Científica e Tecnológica, na
modalidade de Educação Integral, projetando-se também o início de atuação no campo da
Educação Superior, focados em sua missão, objetivos, metas e estratégias, a serem alcançados
de forma integral e sustentável, até o final do período de vigência.
O IEMA organiza sua base acadêmica, pedagógica e institucional para interagir
plenamente com os atores sociais e institucionais dos contextos em que se insere, sejam
governamentais ou dos setores econômicos e do terceiro setor, tendo como perspectiva atingir
a formação educacional de qualidade e comprometida com as demandas locais, relacionadas
aos processos de desenvolvimento regionais e estaduais.

 Ensino

Na área de ensino, o IEMA atua no Nível do Ensino Médio Profissional,


Científico e Tecnológico, aspirando iniciar as suas atividades na Educação Superior até o final
do presente PDI 2019-2022. No Eixo 3 do presente Plano de Desenvolvimento encontram-se
detalhados a organização e funcionamento dos Cursos ofertados pela Instituição. Em se

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SEDUC

tratando da pós-graduação, especialmente na dimensão lato sensu, o IEMA também se planeja


PLANO DE DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL – PDI

para atuar, oferecendo cursos nas modalidades presencial e a distância.

 Pesquisa e Inovação

O IEMA planeja incrementar a área de pesquisa e inovação no próximo


quadriênio, estimulado pelos avanços já alcançados nos seus anos iniciais de funcionamento.
O compromisso com o desenvolvimento da pesquisa científica e da inovação tecnológica é
total e indispensável ao seu crescimento sustentável.
O Instituto conta com grupos de pesquisa em atividades em suas Unidades e
Laboratórios, estimulando-os a incrementarem suas atividades e buscarem apoios em
instituições como FAPEMA e outras que apoiam a pesquisa e a inovação. Por intermédio dos
Termos de Cooperação Técnica e Científica, com instituições qualificadas locais, nacionais e
internacionais, pretende incrementar as atividades de Pesquisa e Inovação, fundamentais para
sua atuação plena no campo da Educação Técnica. A iniciativa pioneira vincula-se à criação
do Centro de Estudos e Pesquisas para a Excelência em Educação - CEPEDUC, conforme
Resolução Nº 100 de 05 de abril de 2019. Tem estimulado também a busca por apoios em
Programas de Iniciação em Desenvolvimento Tecnológico e Inovação, existentes na região e
fora dela, visando provê suporte técnico à execução de atividades de pesquisa de caráter
científico, tecnológico ou de inovação. As atividades de pesquisa científica, de natureza
tecnológica e de inovação serão pormenorizadas na seção apropriada, no Eixo 3 do presente
Plano de Desenvolvimento.

 Extensão

Igualmente no aludido Eixo, mencionado acima, encontram-se explicitadas as


ações de extensão, agrupadas por áreas de conhecimento e atuação do IEMA, que, desde suas
origens, sempre valorizou a presença ativa nos contextos onde atua, relacionada ao
protagonismo consciente e qualificado de seus professores, estudantes, dirigente e técnicos.

1.7. Cooperação e Intercâmbio Técnico-Científica Nacional e Internacional

Para prosseguir a implementação, em bases cada vez mais sólidas, do seu


programa de expansão ampliado, envolvendo as atividades-fim e atividades-meio, o IEMA

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SEDUC

não pode prescindir da adoção de estratégias consistentes de cooperação e intercâmbio técnico


PLANO DE DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL – PDI

e científico com instituições qualificadas locais, regionais, nacionais e internacionais.


Esta prática acompanha a trajetória do Instituto desde a sua criação, sem a qual
dificilmente teria alcançado os excelentes resultados observados em seus primeiros quatro
anos de atuação.
O fato de ser uma Escola Associada da UNESCO abre para a Instituição todo o
potencial inerente à cooperação internacional, sobretudo a cooperação internacional
federativa, envolvendo, preferencialmente, os países da América do Sul, sem descartar a
implementação de tais iniciativas com outros países do mundo.
Muito difícil, no atual contexto cultural, em que a ordem mundial sofre
influências acentuadas da globalização econômica e política, desenvolver um projeto
educacional de qualidade sem o reforço da cooperação e do intercâmbio científico e
tecnológico, os quais muito podem contribuir para o desenvolvimento da pesquisa, do ensino,
da extensão, da inovação, da absorção e transferência de tecnologias, da prestação de serviços
qualificados e tantas outras formas necessárias a uma expansão continuada, sustentável e
integrada ao desenvolvimento dos contextos.
Ao longo da atual vigência do PDI, no caso 2019-2022, o IEMA considera
prioritário implementar tais mecanismos de planejamento e gestão, no intuito de fortalecer o
seu processo de desenvolvimento sustentável, estimulando suas unidades e órgãos internos a
promoverem a efetivação de iniciativas nesse sentido.

1.8. Avaliação e acompanhamento do desenvolvimento institucional

 Política de Monitoramento e Avaliação Institucional

Por ser uma Instituição com poucos anos de criação e ter iniciado a sua trajetória
educacional pelo Nível Médio da Educação Técnica, o IEMA planeja para o período 2019-
2022, o do presente PDI, consolidar o seu processo próprio de Monitoramento e Avaliação
Institucional.
Espera que o PDI 2019-2022, pelo seu caráter abrangente e por contemplar as
atividades-fim e meio mais estratégicas para atingir seus objetivos e metas de trabalho, torne-
se a referência singular a ser monitorada e avaliada ao longo do período.

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SEDUC

O instrumental que será priorizado para tal fim será o Sistema IBUTUMY, criado
PLANO DE DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL – PDI

pela equipe de tecnologia da informação e comunicação do Instituto, que passará por


refinamentos e melhorias constantes, a fim de cumprir essa finalidade.
O referido Sistema, em desenvolvimento constante, deve ser estruturado e
organizado com o objetivo de permitir a visualização das fragilidades e potencialidades da
Instituição, possibilitando a produção de conhecimentos e procedimentos metodológicos que
direcionem a uma permanente atitude de tomada de decisão sobre a qualidade dos serviços
prestados.
Compete-lhe, ainda, identificar os meios e recursos necessários para tornar mais
efetiva a vinculação da Instituição com a comunidade, dentro do macroobjetivo estratégico do
IEMA de constituir-se em fator estimulador do desenvolvimento sustentável do Maranhão e
de seus Municípios.
A autoavaliação será planejada e implantada pelo IEMA, com o que espera
fortalecer seu sistema próprio de Avaliação Institucional, cumprindo assim todas as
exigências previstas pela legislação em vigor.
Além do Sistema IBUTUMY, que pode ser conceituado como uma plataforma
informacional, tecnológica e pedagógica, o processo interno de Monitoramento e Avaliação
Institucional utilizará instrumentos e metodologias tais como: reuniões, plenárias de
discussão, questionários, entrevistas, análise de documentos no âmbito de cada Curso e
Unidades do Instituto. O Ciclo Avaliativo terá etapas, como as que se seguem:

a) a sensibilização e mobilização;
b) o levantamento de dados;
c) a sistematização dos dados e das informações coletadas;
d) a análise e consolidação dos dados e informações;
e) a elaboração do relatório conclusivo;
f) a divulgação dos resultados.

 Monitoramento e Avaliação do PDI

O PDI 2019-2022 será o lugar de referência para a implementação da política de


Monitoramento e Avaliação Institucional do IEMA. Não será um mero documento elaborado
para atender a uma exigência formal da legislação que trata da estrutura e funcionamento da
Educação no Brasil e no Maranhão.

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SEDUC

O entendimento que se espera compartilhado pela comunidade acadêmica,


PLANO DE DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL – PDI

pedagógica, técnica, de gestores e dos estudantes em geral é que o PDI seja o instrumento que
permita ao IEMA crescer e se desenvolver de modo planejado e organizado, a partir de uma
gestão eficiente e pautada em resultados efetivos para seus componentes internos e para a
sociedade inclusiva.
O Sistema de Monitoramento e Avaliação Institucional servirá de base para o
reordenamento do PDI, na medida em que não se trata de um Plano inflexível. Pelo contrário,
trata-se de um instrumento dinâmico e capaz de sofrer inflexões a partir dos movimentos que
se operam na conjuntura e na estrutura social. O PDI, portanto, necessita estar sempre
atualizado, aberto a discussões e críticas, na perspectiva do aprimoramento da gestão e de
seus resultados.
A metodologia para a efetivação do processo de Monitoramento e Avaliação
Institucional, a partir do monitoramento e avaliação dos objetivos e metas do PDI 2019-2022
está focada na mensuração dos resultados programáticos e dos seus impactos nos resultados
acadêmicos, pedagógicos, administrativos, financeiros e relativos ao meio social e ambiental
em que a Instituição atua produtivamente.
Uma vez definidos os programas, subprogramas e conjuntos de ações a
Metodologia prevê um mecanismo de acompanhamento da evolução dessas ações, com
assessoramento técnico em tempo real, a partir de Equipe Técnica treinada e capacitada.
Por entender que além do acompanhamento da execução dos programas e
subprogramas, a metodologia também prevê um mecanismo para o acompanhamento
qualitativo das ações estratégicas, justamente as que melhor impactem positivamente na
qualidade da educação e nos outros resultados do trabalho institucional de interesse social e
do desenvolvimento local.
Para permitir o emprego desta metodologia, é previsto a utilização de um sistema
informatizado que implementa a metodologia desenvolvida, a partir do Sistema IBUTUMY.
O sistema provê suporte para a construção dos programas de ações que implementam as
estratégias previstas no PDI 2019-2022.
Uma vez definidos os Programas de Ações, o Sistema permite o registro e
acompanhamento da evolução das execuções do referido Plano, fornecendo relatórios de
acompanhamento, subsidiando o assessoramento técnico e acompanhamento da sua execução.
Para permitir o acompanhamento qualitativo das ações programáticas e
operacionais, no âmbito local do município, o sistema prevê o registro de um conjunto de

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SEDUC

indicadores quantitativos e qualitativos que demonstrem o retrato da realidade educacional e


PLANO DE DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL – PDI

socioeconômica e suas tendências.


Assim, a partir de uma linha de base se torna possível acompanhar o
desenvolvimento de diversos aspectos da realidade educacional e socioeconômica local e
geral, permitindo verificar se as metas estão sendo atingidas, fornecendo subsídios para
realização de estudos, pesquisas e análises para correções de rumo, proposição de novos
programas, alteração de programas em andamento, intensificação de ações, entre outras do
gênero.

 Observatório do Desenvolvimento Sustentável Municipal

De modo a permitir aos diversos atores envolvidos no processo o Monitoramento


e Avaliação do PDI 2019-2022, pela ótica dos seus reflexos nos indicadores educacionais e
socioeconômicos, planeja-se a construção de um site que apresente os aludidos indicadores e
sua evolução ao longo do tempo, referidos à Agenda 2030 da ONU, a partir dos Objetivos dos
Desenvolvimento Sustentável – ODS.
O Observatório utiliza recursos de Data Analytics e visualização de informações
para permitir o acesso rápida em um dashboard do estado atual e da evolução dos indicadores
educacionais e socioeconômicos que integram o Sistema.

1.9. Investimento

O investimento total feito pelo Governo Estadual do Maranhão em base física,


instalações, manutenção e desenvolvimento da Rede IEMA, compreendendo as Unidades
Plenas e Vocacionais e demais componentes, sintetizadas em Despesas Correntes e Despesas
de Capital, evolui de R$ 42,2 milhões em 2015, atingindo R$ 42,8 milhões em 2016; R$ 88,0
milhões em 2017 e R$ 101,8 milhões em 2018, totalizando a expressiva soma de R$ 275,0
milhões no período de 4 anos.
A Lei Orçamentária Anual do Estado do Maranhão, a LOA, de 2019, prevê um
investimento correspondente a R$ 205,1 milhões para a continuidade do processo de expansão
da Rede IEMA em municípios estratégicos do território estadual.
Estimativas constantes neste PDI 2019-2022 projetam um investimento
acumulado de R$ 453,0 milhões a serem investidos até 2022, na direção do cumprimento de
se atingir a meta de 100 IEMA, em todo o Estado, até aquele ano.

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SEDUC

Mesmo sob os efeitos de uma conjuntura nacional e internacional caracterizada


PLANO DE DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL – PDI

por acentuadas restrições financeiras e imprevisibilidades, a estratégia do Governo Estadual


em investir com equilíbrio e profundidade no desenvolvimento da educação pública em geral
e na educação média profissional, científica e tecnológica, em tempo integral, revela clareza
de visão em relação ao presente e ao futuro imediato, sendo hoje um exemplo de destaque no
plano nacional.

 Demonstrativo de Sustentabilidade Financeira


Os recursos públicos aplicados no IEMA, visando garantir o seu processo de
expansão física, acadêmica, pedagógica e institucional como um todo, foram e continuarão
sendo fundamentais para a melhoria da educação pública de nível técnico médio e superior no
Estado do Maranhão. Trata-se de um investimento de altíssimo valor histórico para o
enfrentamento de um dos maiores desafios estaduais: superar os indicadores de fracasso
escolar que colocam o Estado nos últimos lugares em matéria de qualidade da educação no
Brasil.
Apesar da garantia de suprimento orçamentário-financeiro, assegurado por Lei e
priorizado pelo Governo do Maranhão, o IEMA se propõe em utilizar os recursos previstos de
forma otimizada, eficiente e eficaz, buscando atender a sua Missão Institucional,
comprometida com o objetivo de transformar a Instituição em uma das mais destacadas no
país, tanto pela qualidade da educação oferecida aos estudantes, como pelo seu papel de
agente de transformação da sociedade, contribuindo para o desenvolvimento humano e
sustentável do Maranhão.
Deve-se destacar também que este padrão de investimento público aqui
considerado, eleva de modo inédito não só a prioridade com o desenvolvimento educacional,
mas também muda a participação histórica dos investimentos estaduais em Ciência e
Tecnologia, quando o Maranhão figurava como o menor da região Nordeste, ocupando o 24°
lugar no ranking nacional. Observava-se não apenas que havia deficiências na
disponibilização de recursos, como também não existia uma política estratégica de aplicação
diretamente voltada às necessidades de desenvolvimento econômico e social do Maranhão e
dos seus Municípios.

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SEDUC
PLANO DE DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL – PDI

1.10. Área de Abrangência


O Estado do Maranhão, situado na região Nordeste do Brasil, limitado pelos
estados do Piauí, ao leste, Tocantins, ao sul e sudeste e Pará, a oeste, além de sua costa
banhada pelo Oceano Atlântico.
No tocante aos aspectos econômicos, social e político, o Maranhão está dividido
em 5 mesorregiões e 21 microrregiões, assim denominadas, de acordo com a classificação
estabelecidas pelo IBGE.
A espacialização do IEMA, e vislumbrando o futuro sob a perspectiva de suas
finalidades e objetivos, projetou uma rede de Unidades Plenas e Vocacionais, catalizadora do
desenvolvimento local e regional, orientando sua oferta formativa em benefício da
consolidação e fortalecimento dos arranjos produtivos, sociais e culturais, identificados com
base no mapeamento das potencialidades de desenvolvimento socioeconômico e cultural.
A regionalização das Unidades Plenas, Vocacionais e Centro de Educação
Científica - CEC do IEMA, segundo as mesorregiões e microrregiões geográficas
estabelecidas pelo IBGE está descrita a seguir, Tabela 01, Tabela 02, Figura 01 e Figura 02.

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SEDUC

Tabela 01 – Distribuição das Unidades Plenas do IEMA, segundo as Meso e Microrregiões


PLANO DE DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL – PDI

Geográficas do Maranhão, programadas para o período 2019 – 2022.

MESORREGIÕES MICRORREGIÕES UNIDADES PLENAS

Norte Maranhense 001 Litoral Ocidental Maranhense 1 Cururupu

002 Aglomeração Urbana de São Luís 2 Bacabeira


3 Bacelar Portela
4 Gonçalves Dias
5 Itaqui-Bacanga
6 Rio Anil
7 São José de Ribamar
8 São Luís-Centro

003 Rosário 9 Axixá


004 Lençóis Maranhenses 10 Tutóia
005 Baixada Maranhense 11 Santa Helena
12 São Vicente Férrer
13 Vitória do Mearim

Oeste Maranhense 006 Gurupi 14 Carutapera

007 Pindaré 15 Pindaré-Mirim


16 Santa Inês
17 Santa Luzia
18 Santa Luzia do Paruá

008 Imperatriz 19 Amarante do Maranhão

Centro Maranhense 009 Médio Mearim 20 São Mateus do Maranhão

010 Alto Mearim e Grajaú 21 Tutum

011 Presidente Dutra 22 Dom Pedro


23 Presidente Dutra
24 São Domingos do Maranhão

Leste Maranhense 012 Chapadinha 25 Brejo


26 Chapadinha

013 Codó 27 Coroatá


014 Coelho Neto 28 Coelho Neto
015 Caxias 29 Matões
30 Timon

016 Chapadas do Alto Itapecurú 31 Colinas


Sul Maranhense 01 Gerais de Balsas 32 Balsas

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SEDUC

As Unidades Plenas estão distribuídas entre as 5 mesorregiões e 17 microrregiões


PLANO DE DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL – PDI

no Estado do Maranhão, levando em consideração as unidades que estão em funcionamento,


as que estão em construção e a que está para ser construída, sendo apenas um caso isolado:
Tuntum. Aquelas que estão em funcionamento, totalizam 13 unidades, localizadas em 12
municípios, sendo eles: Axixá, Bacabeira, Brejo, Coroatá, Cururupu, Matões, Pindaré-Mirim,
Presidente Dutra, Santa Inês, São Luís, São José de Ribamar e Timon. Cabe observar que a
Unidades Plena Coroatá, está funcionando em unidade provisória, enquanto a escola está
sendo construídas. Quanto àquelas unidades que estão em construção, estas totalizam 14,
localizadas em 13 municípios, sendo eles: Amarante do Maranhão, Balsas, Colinas,
Carutapera, Chapadinha, Coelho Neto, Dom Pedro, Santa Helena, Santa Luzia, Santa Luzia
do Paruá, São Domingos do Maranhão, São Mateus do Maranhão, Tutóia e Vitória do
Mearim.
Vale ressaltar que dentre o total de unidades plenas previstas até 2022, 04 entrarão
em funcionamento em 2020, sendo elas: UP São Luís/Rio Anil, UP São Luís/Bacelar Portela
UP São Luís/Gonçalves Dias e UP São Vicente Ferrer.
Entre os anos de 2019 e 2022 ainda serão feitos estudos para definição de mais 04
Unidades Plenas, de forma que totalizem 36 até final de 2022.

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SEDUC

Figura 01 – Espacialização da Rede de UPs do IEMA, segundo as Meso e Microrregiões


PLANO DE DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL – PDI

Geográficas do Maranhão – IBGE.

ESTADO DO MARANHÃO
LITORAL OCIDENTAL
MARANHENSE AGLOMERAÇÃO
CURURUPU URBANADE SÃO LUIS

S JOSÉ DE RIBAMAR
BACABEIRA

GURUPI
CARUTAPER
OCEANO
A ATLÂNTICO

ROSÁRIO
AXIXÁ
BAIXADA
MARANHENSE
SANTA HELENA
S VICENTE
FERRER VITÓRIA
DO MEARIM

PINDARÉ PARA
PINDARÉ-MIRIM LENÇOIS
SANTA LUZIA MARANHENSE
SANTA LUZIA DO PARUÁ TUTOIA
SANTA INÊS

CHAPADINHA
MÉDIO MEARIM CHAPADINHA
SÃO MATEUS MA BREJO

CODÓ
COROATÁ

ALTO MEARIM E GRAJAÚ COELHO NETO


PIAUÍ
COELHO NETO
TUNTUM

CAXIAS
TIMON
MATÕES

GERAIS DE BALSAS
BALSAS
PRESIDENTE DUTRA
DOM PEDRO
S. DOMINGOS MA

CHAPADAS DO ALTO
ITAPECURU
COLINAS
IMPERATRIZ

AMARANTE DO
MARANHÃO MESSO E MICRORREGIÕES
GEOGRÁFICAS DO MARANHÃO,
SEGUNDO CLASSIFICAÇÃO DO
IBGE

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SEDUC

Tabela 02 – Distribuição das Unidades Vocacionais e CEC do IEMA, segundo as Meso e


PLANO DE DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL – PDI

Microrregiões Geográficas do Maranhão, programadas para o período 2019 – 2022.

MESORREGIÕES MICRORREGIÕES UNIDADES VOCACIONAIS E CEC

Norte Maranhense 001 Litoral Ocidental 1 Bequimão


Maranhense

002 Aglomeração Urbana de 2 São Luís/ Rio Anil


São Luís 3 São Luís/ Praia Grande

Oeste Maranhense 003 Pindaré 4 Pindaré-Mirim

004 Imperatriz 5 Imperatriz


6 Açailândia
7 Ribeirãozinho

Centro 005 Médio Mearim 08 São Mateus do Maranhão


Maranhense 09
Pedreiras

006 Alto Mearim e Grajaú 10 Barra do Corda

Leste Maranhense 007 Codó 11 Codó

008 Caxias 12 Caxias

Sul Maranhense 009 Porto Franco 13 Carolina

010 Chapada das Mangabeiras 14 Loreto

No que concerne às Unidades Vocacionais e o Centro de Educação Científica


(CEC), estes estão localizados em 5 mesorregiões e 10 microrregiões, considerando as
unidades que estão funcionando, aquelas que estão em reforma e as que estão em processo de
construção. No total, as Unidades Vocacionais estão distribuídas entre as 3 categorias citadas,
nas quais estão localizadas em 15 municípios do Maranhão. Quanto às unidades que estão em
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SEDUC

funcionamento, estas totalizam 13, localizadas em 11 municípios, sendo eles: Açailândia,


PLANO DE DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL – PDI

Bequimão, Barra do Corda, Codó, Carolina, Caxias, Ribeirãozinho, Imperatriz, Pedreiras,


Pindaré-Mirim e São Luís. As que estão em reforma totalizam 2, nas quais estão localizadas
em dois municípios, sendo eles: Loreto e São Mateus do Maranhão. Já aquelas que estão em
processo de construção, há um total de 3 unidades. Cabe destacar que o Centro de Educação
Cientifica está localizado na cidade de Caxias em pleno funcionamento. A meta para 2022 é
efetivar 64 Unidades Vocacionais em todo o Estado.
Entre os anos de 2019 e 2022 ainda serão feitos estudos para definição de mais 46
Unidades Vocacionais, de forma que totalizem 64 até final de 2022.

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SEDUC

Figura 02 – Espacialização da Rede de UVs e CEC do IEMA, segundo as Meso e


PLANO DE DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL – PDI

Microrregiões Geográficas do Maranhão – IBGE.

ESTADO DO AGLOMERAÇÃO URBANA


LITORAL OCIDENTAL MARANHÃO DE SÃO LUIS
MARANHENSE
BEQUIMÃO SÃO LUIS

OCEANO
ATLÂNTICO

PINDARÉ PAR
PINDARÉ- A
MIRIM

MÉDIO MEARIM
SÃO MATEUS MA
PEDREIRAS

CODÓ
CODÓ

ALTO MEARIM E GRAJAÚ PORTO


PIAU FRANCO
BARRA DO CORDA CAROLINA
Í

CAXIAS
CAXIAS

CHAPADAS DAS MANGABEIRAS


LORETO

IMPERATRIZ
IMPERATRIZ
AÇAILÂNDIA
AMARANTE DO
MARANHÃO
RIBEIRÃOZINHO

MESO E MICRORREGIÕES
GEOGRÁFICAS DO MARANHÃO,
SEGUNDO CLASSIFICAÇÃO DO IBGE

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SEDUC

1.10.1. Critérios de Implantação


PLANO DE DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL – PDI

Critérios de escolha de Cursos Técnicos e de Cursos de Formação Inicial e


Continuada

O Núcleo Estratégico do IEMA desenvolveu uma metodologia com métodos e


técnicas utilizados para a realização de uma pesquisa mais detalhada para a implantação das
futuras unidades do IEMA e definição dos cursos técnicos adequados de acordo com a
realidade econômica da região. São duas as abordagens tradicionais de pesquisa utilizadas: as
abordagens qualitativas e as quantitativas. A primeira trata o objeto de pesquisa sem a
preocupação de métricas ou de quantificar os dados coletados, justamente o que ocorre na
pesquisa quantitativa.
Como sabido, a metodologia funciona como suporte e diretriz da pesquisa. Para a
seleção da população optou-se pela escolha de uma amostra baseada no peso institucional dos
informantes, no contexto das matérias trabalhadas. No caso dos dirigentes públicos, as
escolhas recaem nos prefeitos, prefeitas e secretários municipais e, no caso dos representantes
dos setores privados, os proprietários societais e gerentes executivos principais. Dados
complementares são coletados por meio de pesquisas bibliográficas, documentais,
experimentais, estudos de caso, ou outros tipos de investigação acessíveis.
As técnicas e instrumentos utilizados na coleta de dados são: questionários,
entrevistas, escalas de mensuração, testes, técnicas estatísticas e agrupamento de dados,
elaboração de tabelas, descrição gráfica e codificação, possibilitando analisar os dados pelo
computador.
Os procedimentos utilizados para a análise dos dados estão vinculados à
estatística descritiva, possibilitando que os dados sejam analisados quantitativamente ou
estatística inferencial. No caso das análises qualitativas, as respostas seguem um outro padrão,
pautado no quadro teórico e filosófico. Nos casos de análises quantitativo-qualitativas
procura-se apresentar as categorias e princípios pertinentes.
Os métodos de pesquisa e suas definições dependem, como se sabe, do objeto e do
tipo da pesquisa. Neste caso os tipos mais comuns de pesquisa são: a) de campo; b)
bibliográfica; e c) descritiva.
Aliadas aos métodos estão as técnicas de pesquisa, que são os instrumentos
específicos que ajudam no alcance dos objetivos almejados. Neste caso as técnicas mais
comuns são: a) questionários (instrumento de coleta de dados que dispensa a presença do
pesquisador); b) formulários (instrumento de coleta de dados com a presença do pesquisador);
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SEDUC

c) entrevistas (estruturada ou não estruturada); d) levantamento documental; e) observacional


PLANO DE DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL – PDI

(participante ou não participante); f) estatísticas.


A metodologia, a despeito da ida ao campo, contempla o levantamento de dados
secundários, sobre PIB, empregos por setor, dados do mercado financeiro, com base em
plataformas estatísticas.
Na segunda etapa são delimitados os entrevistados, tomando como base as
principais empresas municipais, sendo levado o critério da empregabilidade (as empresas que
mais empregam são selecionadas).
No terceiro momento são agendadas as entrevistas, tanto com o setor público,
quanto com os empresários através dos representantes do IEMA, nos respectivos municípios.
Na quarta etapa são realizadas as entrevistas, seguindo o roteiro dos questionários,
primeiramente uma entrevista com o setor público, sendo representado por seus gestores e
secretariado, em seguida são realizadas as pesquisas com os empresários.

 Componentes da Metodologia
Apresenta-se a seguir o encadeamento das partes que compõem os passos da
metodologia a ser aplicada nos municípios visando uma melhor adequação entre o
investimento educacional, representado por novos IEMA, no contexto da meta governamental
IEMA 100 em 2022, quando do encerramento do segundo governo de Flávio Dino.
 Recrutamento, Seleção e Treinamento dos Pesquisadores de Campo
 Seleção das Equipes Técnicas Responsáveis pelas Execuções das Pesquisas
 Montar e alimentar os Bancos de Dados Exploratórios e Definitivos
 Mapear as Instituições e Institucionalidades Locais
 Inventariar a Cultura e os Saberes Ancestrais Locais
 Elaborar o Diagnóstico Situacional da Realidade Municipal e de suas potencialidades
 Elaborar os Instrumentos de Coletas de Dados e Informações do Setor Público
 Elaborar os Instrumentos de Coleta de Dados e Informações do Setor Privado
 Realização de Estudos Estatísticos, Amostrais e Probabilísticos
 Seleção dos Mediadores Locais encarregados do Apoio Logístico ao trabalho de
campo
 Planejamento e Execução do Trabalho de Campo junto ao Setor Público
 Planejamento e Execução do Trabalho de Campo junto ao Setor Privado
 Apuração e Tabulação dos Dados e Informações Coletados

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SEDUC

 Elaboração do Relatório Situacional com os Resultados da Pesquisa


PLANO DE DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL – PDI

 Apresentação dos Resultados aos Decisores e Interessados.

Indicadores Educacionais
No que se refere aos indicadores educacionais, optou-se por usar aqueles que
abrangem o processo de movimentação do fluxo escolar, compreendendo as categorias de
Acesso (matriculas), Permanência (abandono e proporcionalidade da permanência),
Aprendizagem (Índice de Desenvolvimento da Educação Básica – IDEB) e Conclusão
(aprovação e reprovação) do Ensino Fundamental e Médio em todos os municípios que
contemplam e contemplarão as Unidades Plenas, Vocacionais e o CEC do IEMA.

 Acesso
Os dados referentes às matrículas dos alunos no Ensino Fundamental e Ensino
Médio, foram pesquisadas de acordo com cada município em que acolhem e acolherão as
Unidades Plenas do IEMA, com vista a medir o acesso desses alunos na rede pública de ensino.
Como pode ser observado na Tabela 03, a maioria dos municípios possui um registro menor no
número de matrículas nos anos finais comparado aos anos iniciais no Ensino Fundamental –
com base em dados do censo de 2018 do INEP – com exceção de apenas 2 municípios: Axixá e
São Luís. No Ensino Médio a quantidade de matrículas chega a ser ainda menor. O mesmo se
reflete no percentual de participação do ensino médio no total de matrículas, não passando de
32%, enquanto o ensino fundamental fica oscilando entre 68% e 85% de participação no total
de matrículas.

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SEDUC
PLANO DE DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL – PDI

Tabela 03 – Número de Matrículas do Ensino Fundamental e Ensino Médio nos municípios


onde abrangem e abrangerão as Unidades Plenas do IEMA/2018.

PARTICIPAÇÃO
ENSINO FUNDAMENTAL (EF) ENSINO MÉDIO (EM)
MUNICÍPIOS DE (%)
ABRANGÊNCIA DAS ENSINO
ANOS ANOS TOTAL DE
UNIDADES PLENAS (2018) TOTAL MÉDIO EF EM
INICIAIS FINAIS MATRÍCULAS
(EM)
1 Amarante do Maranhão 5.265 3.116 7.381 1.578 8.959 82 18
2 Axixá 918 931 1.849 506 2.355 79 21
3 Bacabeira 1.697 1.382 3.079 706 3.785 81 19
4 Balsas 7.041 5.620 12.661 3.298 15.959 79 21
5 Brejo 3.081 2.573 5.654 1.328 6.982 81 19
6 Carutapera 2.434 1.779 4.213 1.417 5.630 75 25
7 Chapadinha 7.074 5.565 12.639 2.885 15.524 81 19
8 Coelho Neto 4.276 3.792 8.068 1.710 9.778 83 17
9 Colinas 3.074 2.617 5.691 1.795 7.486 76 24
10 Coroatá 5.766 5.032 10.798 2.825 13.623 79 21
11 Cururupu 2.659 2.407 5.066 1.278 6.344 80 20
12 Dom Pedro 1.821 1.423 3.244 902 4.146 78 22
13 Matões 3.730 2.745 6.475 1.361 7.836 83 17
14 Pindaré-Mirim 4.185 3.812 7.997 1.559 9.556 84 16
15 Presidente Dutra 2.845 2.176 5.021 1.568 6.590 76 24
16 Santa Helena 3.809 3.398 7.207 1.609 8.816 82 18
17 Santa Inês 6.444 5.828 12.272 4.338 16.610 74 26
18 Santa Luzia 6.761 5.650 12.411 2.940 15.351 81 19
19 Santa Luzia do Paruá 2.033 1.706 3.739 1.122 4.861 77 23
São Domingos do
20
Maranhão 3.125 2.597 5.722 1.586 7.308 78 22
21 São José de Ribamar 11.259 7.857 19.116 3.418 22.534 85 15
22 São Luís 39.304 42.209 81.513 37.923 119.436 68 32
23 São Mateus do Maranhão 3.551 2.810 6.361 1.855 8.216 77 23
24 São Vicente Ferrer 1.715 1.199 2.914 862 3.776 77 23
25 Tuntum 2.767 2.322 5.089 1.423 6.512 78 22
26 Timon 11.908 10.091 21.999 5.772 27.771 79 21
27 Tutóia 5.639 4.807 10.446 2.697 13.143 79 21
28 Vitória do Mearim 2.630 2.255 4.885 1.804 6.689 73 27
Fonte: I N E P

Na Tabela 04, os dados de matrícula no Ensino médio e Fundamental abrangem


aqueles municípios em que funcionam/funcionarão Unidades Vocacionais e o CEC (localizado
em Caxias) do IEMA, também com o objetivo de medir o acesso dos alunos na rede pública de
ensino. Assim como na tabela anterior, a maioria dos municípios possuem um registro menor no

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SEDUC

número de matrículas nos anos finais comparado aos anos iniciais no Ensino Fundamental, com
PLANO DE DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL – PDI

exceção de São Luís. No Ensino Médio a quantidade de matrículas chega a ser ainda menor. O
mesmo se reflete no percentual de participação do ensino médio no total de matrículas, não
passando de 32%, enquanto o ensino fundamental fica oscilando entre 68% e 84% de
participação no total de matrículas, assim como no caso anterior.

Tabela 04 – Número de Matrículas do Ensino Fundamental e Ensino Médio nos municípios


onde abrangem e abrangerão as Unidades Vocacionais e CEC do IEMA/2018.

ENSINO MÉDIO(EM)
ENSINO FUNDAMENTAL (EF) PARTICIPAÇÃO (%)
MUNICÍPIOS DE ABRANGÊNCIA DAS
ENSINO
UNIDADES VOCACIONAIS (2018) TOTAL DE
ANOS INICIAIS ANOS FINAIS TOTAL MÉDIO EF EM
MATRÍCULAS
(EM)
1 Açailândia 8.519 7.617 16.136 4.259 20.395 79 21
2 Barra do Corda 8.360 6.564 14.924 3.716 18.640 80 20
3 Bequimão 1.701 1.460 3.161 1.086 4.247 74 26
4 Carolina 2.290 1.661 3.951 1.042 4.993 79 21
5 Caxias 12.134 10.988 23.122 7.119 30.241 76 24
6 Codó 10.481 8.056 18.537 4.382 22.919 80 20
7 Imperatriz 16.050 14.490 30.540 10.709 41.249 74 26
8 Loreto 955 759 1.714 439 2.153 80 20
9 Pedreiras 2.552 2.080 4.632 1.526 6.158 75 25
10 Pindaré-Mirim 4.185 3.812 7.997 1.559 9.556 84 16
11 Ribeirãozinho 1.978 1.258 3.236 842 4.078 79 21
12 São Luís 39.304 42.209 81.513 37.923 119.436 68 32
13 São Mateus do Maranhão 3.551 2.810 6.361 1.855 8.216 77 23
Fonte: I N E P

 Permanência
Para medir o grau de permanência dos alunos da rede pública do Ensino
Fundamental e Médio, optou-se por calcular a permanência sobre o percentual de abandono
(resultado, no qual, é oficialmente divulgado nas estatísticas do INEP). Observou-se, portanto,
que a taxa de permanência total do Ensino Fundamental permaneceu acima de 90% nos
municípios em que abrangem e abrangerão as Unidades Plenas do IEMA, em que o município
com pior taxa foi Santa Helena (com 90,6%) e aqueles com melhor desempenho foram São
José de Ribamar (99,3%) e Bacabeira (99,2%). Vale destacar que nos anos finais, todos os
municípios obtiveram taxa de permanência inferior aos anos iniciais. No que respeita ao
Ensino Médio, a taxa de permanência obteve resultados inferiores comparado ao Ensino
Fundamental, visto que as taxas variaram entre 85% e 98%. Nesse caso, a cidade com a
menor taxa de permanência foi Pindaré-Mirim (85,7%) e aqueles com as melhores taxas
foram: Balsas (98,2%); São Domingos do Maranhão (98%) e Tuntum (98%).

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SEDUC

Tabela 05 – Taxa de Abandono e Permanência do Ensino Fundamental e Ensino Médio nos


PLANO DE DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL – PDI

municípios onde abrangem e abrangerão as Unidades Plenas do IEMA/2017.

Taxa de Abandono (2017) Taxa de Permanência (2017)

Ensino Ensino
Municípios (PLENAS) Ensino Fundamental de 8 e 9 anos Ensino Fundamental de 8 e 9 anos
Médio Médio
Anos Anos Anos Anos
Total Total Total Total
Iniciais Finais Iniciais Finais
Amarante do Maranhão 10,7 7,6 14,8 12,9 89,3 92,4 85,2 87,1
Axixá 1,9 1,1 2,8 2,8 98,1 98,9 97,2 97,2

Bacabeira 0,8 0,2 1,5 5,1 99,2 99,8 98,5 94,9

Balsas 1,9 0,8 3,3 1,8 98,1 99,2 96,7 98,2

Brejo 3,2 1,1 6,1 7,5 96,8 98,9 93,9 92,5

Carutapera 1,3 0,6 2,3 11,0 98,7 99,4 97,7 89,0

Chapadinha 2,8 1,1 5,1 6,8 97,2 98,9 94,9 93,2

Coelho Neto 1,6 0,7 2,7 2,8 98,4 99,3 97,3 97,2

Colinas 5,3 3,3 7,7 8,7 94,7 96,7 92,3 91,3

Coroatá 2,3 0,9 3,8 2,3 97,7 99,1 96,2 97,7

Cururupu 3,7 2,0 5,5 4,8 96,3 98,0 94,5 95,2

Dom Pedro 3,4 1,8 5,8 3,4 96,6 98,2 94,2 96,6

Matões 4,2 2,7 6,1 8,5 95,8 97,3 93,9 91,5

Pindaré-Mirim 3,8 3,0 4,9 14,3 96,2 97,0 95,1 85,7

Presidente Dutra 3,5 1,0 6,6 6,6 96,5 99,0 93,4 93,4

Santa Helena 9,4 6,4 12,5 8,3 90,6 93,6 87,5 91,7

Santa Inês 2,2 1,2 3,5 5,0 97,8 98,8 96,5 95,0

Santa Luzia 3,6 1,2 6,3 9,6 96,4 98,8 93,7 90,4

Santa Luzia do Paruá 4,8 2,5 7,4 7,0 95,2 97,5 92,6 93,0
São Domingos do Maranhão 1,4 0,6 2,4 2,0 98,6 99,4 97,6 98,0

São José de Ribamar 0,7 0,2 1,2 7,8 99,3 99,8 98,8 92,2

São Luís 1,7 1,4 2,0 4,6 98,3 98,6 98,0 95,4

São Mateus do Maranhão 4,0 2,5 6,2 4,5 96,0 97,5 93,8 95,5

São Vicente Ferrer 2,8 1,3 4,8 5,5 97,2 98,7 95,2 94,5

Timon 1,2 0,6 1,9 9,4 98,8 99,4 98,1 90,6

Tuntum 3,5 1,8 5,8 2,0 96,5 98,2 94,2 98,0

Tutóia 3,2 1,5 5,4 6,2 96,8 98,5 94,6 93,8

Vitória do Mearim 3,4 2,4 4,6 8,6 96,6 97,6 95,4 91,4

Fonte: I N E P e N ú c l e o E s t r a t é g i c o

Na Tabela 06, onde estão inclusos aqueles municípios onde contemplam e


contemplarão as Unidades Vocacionais e o CEC do IEMA, a taxa de permanência total do
Ensino Fundamental permaneceu a partir de 96,0%, em que o município com pior taxa foi São
Mateus do Maranhão (com 96,0%) e aqueles com melhores taxas foram Imperatriz (98,8%);

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SEDUC

Bequimão (98,5%); São Luís (98,3%) e Açailândia (98,1%). Da mesma forma que o caso
PLANO DE DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL – PDI

anterior, todos os municípios obtiveram taxa de permanência inferior aos anos iniciais. No
que diz respeito ao Ensino Médio, a taxa de permanência também obteve resultados inferiores
comparado ao Ensino Fundamental, de maneira que as taxas variaram entre 85% e 97%.
Nesse caso, a cidade com a menor taxa de permanência foi Pindaré-Mirim (85,7%) e aqueles
com as melhores taxas foram: Bequimão (97,5%) e Loreto (97,3%).

Tabela 06 – Taxa de Abandono e Permanência do Ensino Fundamental e Ensino Médio nos


municípios onde abrangem e abrangerão as Unidades Vocacionais e CEC do IEMA/2017.

Taxa de Abandono (2017) Taxa de Permanência (2017)


Municípios Ensino Ensino
Ensino Fundamental de 8 e 9 anos Ensino Fundamental de 8 e 9 anos
(VOCACIONAIS) Médio Médio
Anos Anos Anos Anos
Total Total Total Total
Iniciais Finais Iniciais Finais
Açailândia 1,9 0,5 3,3 5,7 98,1 99,5 96,7 94,3
Barra do Corda 3,5 1,9 5,8 9,7 96,5 98,1 94,2 90,3
Bequimão 1,5 0,7 2,4 2,5 98,5 99,3 97,6 97,5
Carolina 3,0 1,6 4,7 6,6 97,0 98,4 95,3 93,4
Caxias 2,6 1,5 3,9 6,3 97,4 98,5 96,1 93,7
Codó 3,5 2,2 5,3 5,4 96,5 97,8 94,7 94,6
Imperatriz 1,2 0,5 2,0 3,9 98,8 99,5 98,0 96,1
Loreto 2,3 1,6 3,1 2,7 97,7 98,4 96,9 97,3
Pedreiras 2,3 0,7 4,4 4,5 97,7 99,3 95,6 95,5
Pindaré-Mirim 3,8 3,0 4,9 14,3 96,2 97,0 95,1 85,7
Ribeirãozinho 2,9 2,0 4,3 7,5 97,1 98,0 95,7 92,5
São Luís 1,7 1,4 2,0 4,6 98,3 98,6 98,0 95,4
São Mateus do Maranhão 4,0 2,5 6,2 4,5 96,0 97,5 93,8 95,5
Fonte: I N E P e N ú c l e o E s t r a t é g i c o

 Aprendizagem
“O IDEB é o Índice de Desenvolvimento da Educação Básica, criado em 2007,
pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (INEP),
formulado para medir a qualidade do aprendizado nacional e estabelecer metas para a
melhoria do ensino” (MEC, 2019). Por ser uma instituição estadual que oferece o ensino
médio e técnico, o IEMA recebe alunos majoritariamente da rede pública de ensino do
município e da região onde está instalado, por esta razão, se faz necessário ter conhecimento
do desempenho dos alunos nos anos finais do Ensino Fundamental de cada município onde
tem e terá sua instalação. Como pode ser observado na Tabela 07 abaixo, nenhum dos
municípios alcançou o IDEB projetado para 2017, todos eles ficaram abaixo do esperado.
Entre as cidades com o pior IDEB observado, estão Santa Helena e São Vicente Ferrer, ambos
alcançando apenas 2,8 numa escala de avaliação que vai de 0 a 10, ou seja, além de não

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SEDUC

conseguirem alcançar suas metas que foram de 4,1 e 4,2, respectivamente, permaneceram
PLANO DE DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL – PDI

com uma péssima avaliação no ensino fundamental. As cidades de Timon e São José de
Ribamar foram as com melhor avaliação observada, atingindo 4,3 cada uma, apesar de não
terem alcançado suas metas de 4,5 e 4,9, respectivamente.

Tabela 07 – IDEB do Ensino Fundamental (anos finais) nos municípios onde abrangem e
abrangerão as UPs do IEMA/2017.

IDEB OBSERVADO METAS PROJETADAS


MUNICÍPIO
2017 2017
Amarante do Maranhão 3.4 4.4
Axixá 3.7 4.2
Bacabeira 4.0 4.5
Balsas 3.9 4.8
Brejo 3.0 4.0
Carutapera 3.8 4.6
Chapadinha 3.5 4.6
Coelho Neto 3.1 4.0
Colinas 3.3 4.5
Coroatá 3.6 4.0
Cururupu 3.8 4.3
Dom Pedro 3.8 4.9
Matões 3.3 4.2
Pindaré-Mirim 3.4 4.5
Presidente Dutra 3.5 4.7
Santa Helena 2.8 4.1
Santa Inês 3.6 4.4
Santa Luzia 3.5 4.5
Santa Luzia do Paruá 3.3 4.7
São Domingos do Maranhão 3.7 4.7
São José de Ribamar 4.3 4.9
São Luís 4.1 4.8
São Mateus do Maranhão 3.1 4.3
São Vicente Ferrer 2.8 4.2
Timon 4.3 4.5
Tuntum 3.4 4.1
Tutóia 3.9 4.5
Vitória do Mearim 3.7 4.1
Fonte: I N E P

Como pode ser observado na Tabela 08, nenhum dos municípios em que estão e
serão instaladas as Unidades Vocacionais e CEC alcançaram o IDEB projetado para 2017,
todos eles ficaram abaixo do esperado. Entre as cidades com o pior IDEB observado, estão
São Mateus do Maranhão (3,1) e Ribeirãozinho (3,3), ou seja, além de não conseguirem
alcançar suas metas que foram de 4,3 e 4,4, respectivamente, permaneceram com uma
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SEDUC

baixíssima avaliação no ensino fundamental na escala de 0 a 10. O município de Imperatriz


PLANO DE DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL – PDI

foi o que obteve melhor avaliação observada, atingindo 4,4, apesar de não ter alcançado sua
meta de 4,8. Já município de Loreto, apesar de ter sua projeção para 2017 de 5,2 (uma das
maiores em todo o Estado), o IDEB observado para esse ano não consta na base de dados do
INEP, visto que o número de participantes no Sistema de Avaliação da Educação Básica
(SAEB) foi insuficiente para que os resultados fossem divulgados.

Tabela 08 – IDEB do Ensino Fundamental (anos finais) nos municípios onde abrangem e
abrangerão as UVs e CEC do IEMA/2017.
IDEB OBSERVADO METAS PROJETADAS
MUNICÍPIO
2017 2017
Açailândia 4.1 4.6
Barra do Corda 3.7 4.9
Bequimão 3.8 4.5
Carolina 3.6 4.6
Caxias 4.0 4.2
Codó 3.6 4.3
Imperatriz 4.4 4.8
Loreto * 5.2
Pedreiras 3.4 4.3
Pindaré-Mirim 3.4 4.5
Ribeirãozinho 3.3 4.4
São Luís 4.1 4.8
São Mateus do Maranhão 3.1 4.3
Fonte: INEP

 Conclusão
Para se medir o nível de conclusão dos alunos da rede pública no Ensino
Fundamental e Médio, foram utilizadas as taxas de aprovação e reprovação referente ao
último censo de 2017. A tabela abaixo refere-se aos municípios que contemplam e
contemplarão as Unidades Plenas do IEMA. As maiores taxas de reprovação do ensino
fundamental foram nas cidades de Brejo, Coelho Neto, Matões, Presidente Dutra, Santa
Helena e Tutóia, com maior destaque para Coelho Neto que apresentou taxa de reprovação de
quase 20%, enquanto aquelas com melhor desempenho foram: Colinas e Coroatá, com taxas
inferiores a 5%. Quanto à aprovação, as cidades com as melhores taxas foram: Bacabeira,
Coroatá e São José de Ribamar.
Já em relação ao ensino médio, as piores taxas de reprovação foram dos
municípios de Carutapera, Santa Helena, São Mateus do Maranhão, São Vicente Ferrer e

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SEDUC

Tuntum, enquanto aquelas com melhor desempenho foram: Matões e Chapadinha. Já em


PLANO DE DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL – PDI

relação as taxas de aprovação, as cidades com melhores resultados foram Dom Pedro e São
Domingos do Maranhão, enquanto as que obtiveram pior desempenho, destacam-se:
Carutapera, Pindaré-Mirim e Santa Helena.

Tabela 09 – Taxa de Aprovação e Reprovação do Ensino Fundamental e Ensino Médio nos


municípios onde abrangem e abrangerão as UPs do IEMA/2017.

Taxa de Aprovação (2017) Taxa de Reprovação (2017)


Ensino Fundamental Ensino Ensino Fundamental Ensino
Nome do Município de 8 e 9 anos Médio de 8 e 9 anos Médio
(UNIDADES PLENAS)
Anos Anos Anos Anos
Total Total Total Total
Iniciais Finais Iniciais Finais
Amarante do Maranhão 81,8 86,3 75,8 81,0 7,5 6,1 9,4 6,1
Axixá 89,2 91,7 86,6 89,2 8,9 7,2 10,6 8,0
Bacabeira 93,4 96,8 89,4 84,1 5,8 3,0 9,1 10,8
Balsas 88,4 90,6 85,5 89,8 9,7 8,6 11,2 8,4
Brejo 85,6 89,5 80,2 86,2 11,2 9,4 13,7 6,3
Carutapera 90,4 93,9 84,9 76,1 8,3 5,5 12,8 12,9
Chapadinha 89,7 93,0 85,3 89,4 7,5 5,9 9,6 3,8
Coelho Neto 79,1 87,8 69,1 87,3 19,3 11,5 28,2 9,9
Colinas 90,1 94,6 84,9 86,1 4,6 2,1 7,4 5,2
Coroatá 93,4 97,2 89,2 89,1 4,3 1,9 7,0 8,6
Cururupu 86,5 93,3 79,6 86,2 9,8 4,7 14,9 9,0
Dom Pedro 89,0 93,5 82,6 91,6 7,6 4,7 11,6 5,0
Matões 80,8 84,4 76,0 88,9 15,0 12,9 17,9 2,6
Pindaré-Mirim 90,5 91,9 88,7 79,3 5,7 5,1 6,4 6,4
Presidente Dutra 85,4 91,4 77,7 84,0 11,1 7,6 15,7 9,4
Santa Helena 75,8 81,5 69,9 79,7 14,8 12,1 17,6 12,0
Santa Inês 89,1 91,9 86,0 84,7 8,7 6,9 10,5 10,3
Santa Luzia 88,9 93,5 83,6 82,3 7,5 5,3 10,1 8,1
Santa Luzia do Paruá 85,3 90,6 79,2 83,8 9,9 6,9 13,4 9,2
São Domingos do Maranhão 92,2 95,1 88,8 90,8 6,4 4,3 8,8 7,2
São José de Ribamar 94,1 95,6 92,1 85,1 5,2 4,2 6,7 7,1
São Luís 88,1 89,8 86,5 87,6 10,2 8,8 11,5 7,8

São Mateus do Maranhão 89,3 94,3 82,0 80,7 6,7 3,2 11,8 14,8
São Vicente Ferrer 87,4 90,5 83,3 80,9 9,8 8,2 11,9 13,6
Timon 92,5 95,0 89,4 82,0 6,3 4,4 8,7 8,6
Tuntum 88,2 92,7 82,8 86,7 8,3 5,5 11,4 11,3
Tutóia 85,3 89,8 79,8 83,3 11,5 8,7 14,8 10,5
Vitória do Mearim 89,0 93,7 83,6 82,6 7,6 3,9 11,8 8,8

Fonte: I N E P

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SEDUC

A tabela 10 refere-se aos municípios que contemplam e contemplarão as Unidades


PLANO DE DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL – PDI

Vocacionais e CEC do IEMA. As maiores taxas de reprovação do ensino fundamental foram


nas cidades de Ribeirãozinho e Pedreiras, enquanto aquela com melhor desempenho foi
Bequimão, com taxa inferior a 5%. Quanto à aprovação, as cidades com as melhores taxas
foram: Imperatriz e Bequimão. Já em relação ao ensino médio, as piores taxas de reprovação
foram dos municípios de Ribeirãozinho e São Mateus do Maranhão, enquanto aquelas com
melhor desempenho foram: Pedreiras e Loreto. Já em relação as taxas de aprovação, as
cidades com melhores resultados foram Loreto, Pedreiras e Bequimão, enquanto as que
obtiveram pior desempenho, destacam-se: Pindaré-Mirim e Ribeirãozinho.

Tabela 10 – Taxa de Aprovação e Reprovação do Ensino Fundamental e Ensino Médio nos


municípios onde abrangem e abrangerão as UVs e CEC do IEMA/2017.

Taxa de Aprovação (2017) Taxa de Reprovação (2017)


Ensino Fundamental Ensino Ensino Fundamental Ensino
Nome do Município
(UNIDADES VOCACIONAIS)
de 8 e 9 anos Médio de 8 e 9 anos Médio
Anos Anos Anos Anos
Total Total Total Total
Iniciais Finais Iniciais Finais
Açailândia 90,8 94,7 86,3 86,4 7,3 4,8 10,4 7,9
Barra do Corda 86,8 90,3 82,0 82,4 9,7 7,8 12,2 7,9
Bequimão 94,4 97,0 91,6 92,9 4,1 2,3 6,0 4,6
Carolina 88,9 91,8 85,2 85,4 8,1 6,6 10,1 8,0
Caxias 86,9 90,9 82,1 86,3 10,5 7,6 14,0 7,4
Codó 86,3 89,1 82,5 85,0 10,2 8,7 12,2 9,6
Imperatriz 92,0 94,9 88,8 90,0 6,8 4,6 9,2 6,1
Loreto 91,5 93,3 89,5 94,0 6,2 5,1 7,4 3,3
Pedreiras 84,7 90,2 77,4 92,1 13,0 9,1 18,2 3,4
Pindaré-Mirim 90,5 91,9 88,7 79,3 5,7 5,1 6,4 6,4
Ribeirãozinho 81,7 87,0 73,1 77,6 15,4 11,0 22,6 14,9
São Luís 88,1 89,8 86,5 87,6 10,2 8,8 11,5 7,8
São Mateus do Maranhão 89,3 94,3 82,0 80,7 6,7 3,2 11,8 14,8

Fonte: I N E P

Indicadores Socioeconômicos

 Demografia
Os indicadores demográficos listados na tabela abaixo referem-se aos Municípios
em que estão alocadas as Unidades Plenas do IEMA no Maranhão, levando em consideração
aquelas em funcionamento, as que estão funcionando em unidades provisórias, as que estão
sendo construídas e a que não estão em nenhuma dessas categorias, mas já foi definido o local
de sua implantação, que é o caso de Tuntum. A tabela incorpora dados básicos e fundamentais

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SEDUC

para a identificação demográfica de cada município, tais como a quantidade de pessoas na zona
PLANO DE DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL – PDI

urbana e na zona rural e a taxa de urbanização de cada cidade, além da densidade demográfica
e da população estimada para 2018 realizada pelo IBGE.

Tabela 11 – População Residente, por situação de domicílio, segundo os municípios da área de


abrangência das UPs do IEMA.

DEMOGRAFIA

MUNICÍPIOS DE ABRANGÊNCIA
DAS UNIDADES PLENAS TAXA DE DENSIDADE POPULAÇÃO
POPULAÇÃO POPULAÇÃO POPULAÇÃO
URBANIZAÇÃO DEMOGRÁFICA ESTIMADA
URBANA RURAL TOTAL (2010)
(%) (hab./km2) (2018)

1
Amarante do Maranhão 15.004 22.928 37.932 40 5 41.136
2 Axixá 4.703 6.704 11.407 41 56 12.076
3 Bacabeira 3.324 11.601 14..925 22 24 16.855
4 Balsas 72.771 10.757 83.528 87 6 93.826
5 Brejo 12.340 21.019 33.359 37 31 36.139
6 Carutapera 16.224 5.782 22.006 74 18 23.658
7 Chapadinha 52.882 20.468 73.350 72 23 79.145
8 Coelho Neto 38.729 8.021 46.750 83 48 49.246
9 Colinas 25.575 13.557 39.132 65 20 41.042
10 Coroatá 43.057 18.668 61.725 70 27 65.044
11 Cururupu 22.270 10.382 32.652 68 27 32.765
12 Dom Pedro 15.261 7.420 22.681 67 63 23.328
13 Matões 13.635 17.380 31.015 41 16 33.615
14 Pindaré-Mirim 22.417 8.735 31.152 72 114 32.815
15 Presidente Dutra 32.000 12.731 44.731 72 58 47.567
16 Santa Helena 19.578 19.532 39.110 50 17 41.770
17 Santa Inês 73.197 4.085 77.282 95 202,76 88.590
18 Santa Luzia 25.789 48.254 74.043 35 14 72.440
19 Santa Luzia do Paruá 12.591 10.053 22.644 56 25 25.134
20 São Domingos do Maranhão 17.313 16.294 33.607 52 29 34.368
21 São José de Ribamar 37.709 125.336 163.045 23 420 176.321
22 São Luis 958.545 56.292 1.014.837 95 1.216 1.094.667
23 São Mateus do Maranhão 28.712 10.381 39.093 73 50 41.350
24 São Vicente Ferrer 5.431 15.432 20.863 26 53 22.142
25 Timon 135.133 20.327 155.460 87 89 167.973
26 Tumtum 17.927 21.256 39.183 46 11,56 41.621
27 Tutoia 18.680 34.108 52.788 35 32 58.311
28 Vitória do Mearim 14.811 16.406 31.217 47 44 32.664

Fonte: IBGE – Censo Demográfico 2010

Nesse caso, os dados de referência demográfica dizem respeito às Unidades


Vocacionais e o Centro de Educação Científica (CEC). Aparentemente, as Unidades
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SEDUC

Vocacionais estão distribuídas em cidades mais povoadas e urbanizadas em relação às


PLANO DE DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL – PDI

Unidades Plenas.

Tabela 12 – População Residente, por situação de domicílio, segundo os municípios da área


de abrangência das UVs e CEC do IEMA.

DEMOGRAFIA
MUNICÍPIOS DE
ABRANGÊNCIA DAS TAXA DE DENSIDADE POPULAÇÃO
UNIDADES VOCACIONAIS POPULAÇÃO POPULAÇÃO POPULAÇÃO
URBANIZAÇÃO DEMOGRÁFICA ESTIMADA
URBANA RURAL TOTAL (2010)
(%) (hab./km2) (2018)

1 Açailândia 78.237 25.810 104.047 75 18 111.757

2 Barra do Corda 51.648 31.182 82.830 62 16 87.794

3 Bequimão 6.606 13.738 20.344 32 26 21.260

4 Carolina 16.237 7.722 23.959 68 4 24.337

5 Caxias 118.534 36.595 155.129 76 30 164.224

6 Codó 81.045 36.993 118.038 69 27 122.597

7 Imperatriz 234.547 12.958 247.505 95 181 258.016

8 Loreto 6.360 5.030 11.390 56 3 12.098

9 Pedreiras 32.937 6.511 39.448 83 137 39.267

10 Pindaré-Mirim 22.417 8.735 31.152 72 114 32.815

11 Ribeirãozinho 6.957 8.938 15.895 44 26 18.068

12 São Luís 958.545 56.292 1.014.837 95 1.216 1.094.667

13 São Mateus do Maranhão 28.712 10.381 39.093 73 50 41.350

Fonte: IBGE – Censo Demográfico 2010

 PIB Per Capita

Na Figura 03 estão mensurados a relação de Produto Interno Bruto (PIB) per


capita de todos os municípios nos quais estão e serão localizadas as Unidades Plenas do
IEMA, além do Maranhão e do Brasil. Dentre as 26 cidades listadas, apenas 3 delas possuem
PIB per capita acima de R$ 20 mil, aproximando-se do resultado nacional, sendo elas: São
Luís, Balsas e Bacabeira. E apenas 3 cidades possuem PIB per capita acima de R$ 10 mil,
aproximando-se do resultado estadual, sendo elas: Santa Inês, Presidente Dutra e São José de
Ribamar. Todas os outros municípios possuem PIB per capita abaixo de R$ 10 mil, sendo
Axixá e Matões aqueles com o menor PIB per capita comparado a todos os outros.

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SEDUC

Figura 03 – PIB Per Capita, segundo os Municípios da área de abrangência das UPs do
PLANO DE DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL – PDI

IEMA/2016.

FONTE: IBGE

Na Figura 04 estão mensurados a relação de PIB per capita de todos os municípios


nos quais estão e serão localizadas as Unidades Vocacionais e o CEC do IEMA, além do
Maranhão e do Brasil. Dentre as 15 cidades listadas, apenas 2 delas possuem PIB per capita
acima de R$ 20 mil, aproximando-se do resultado nacional, sendo elas: São Luís e Imperatriz.
E 5 cidades possuem PIB per capita acima de R$ 10 mil, aproximando-se do resultado
estadual, sendo elas: Açailândia; Carolina; Caxias; Pedreiras e Ribeirãozinho, nessa faixa de
PIB per capita, a proporcionalidade de cidades é maior comparado àquelas em que estão
localizadas as Unidades Plenas. Todas os outros municípios possuem PIB per capita abaixo de
R$ 10 mil, sendo Barra do Corda e Bequimão aqueles com o menor PIB per capita comparado
a todos os outros.

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SEDUC

Figura 04 – PIB Per Capita, segundo os Municípios da área de abrangência das UVs e CEC do
PLANO DE DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL – PDI

IEMA/2016.

FONTE: IBGE

 Índice de Desenvolvimento Humano Municipal (IDHM)

O Índice de Desenvolvimento Humano Municipal (IDHM) “é uma medida


composta de indicadores de três dimensões do desenvolvimento humano: longevidade,
educação e renda. O índice varia de 0 a 1. Quanto mais próximo de 1, maior o
desenvolvimento humano” (PNUD, 2019). Com base nisso, apurou-se o IDHM de cada
município em que estão localizadas as Unidades Plenas do IEMA, verificando-se aqueles com
maior e menor índice. Dessa maneira, observou-se que dentre os 26 municípios onde existem
unidades Plenas em funcionamento efetivo e provisório, em construção e a ser construído,
apenas 2 municípios possuem IDHM próximo do parâmetro nacional, sendo eles: São José de
Ribamar e São Luís. E 11 deles possuem índice semelhante ou aproximado ao IDHM
estadual, sendo eles: Axixá, Bacabeira, Balsas, Chapadinha, Cururupu, Dom Pedro, Pindaré-

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SEDUC

Mirim, Presidente Dutra, Santa Inês, São Mateus do Maranhão e Timon. E os 13 restantes
PLANO DE DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL – PDI

possuem índice abaixo de 0,6.

Figura 05 – IDHM, segundo os Municípios da área de abrangência das UPs do IEMA/2010.

FONTE: IBGE

Em relação às Unidades Vocacionais e o CEC, apurou-se o IDHM de cada


município em que estas estão localizadas, verificando-se aqueles com maior e menor índice.
Dessa maneira, observou-se que dentre os 14 municípios onde existem unidades Vocacionais
e CEC em funcionamento, em reforma e em construção, apenas 2 municípios possuem IDHM
próximo do parâmetro nacional, sendo eles: Imperatriz e São Luís. E 9 deles possuem índice
semelhante ou aproximado ao IDHM estadual, sendo eles: Açailândia, Barra do Corda,
Bequimão, Carolina, Caxias, Pedreiras, Pindaré-Mirim, Ribeirãozinho e São Mateus do
Maranhão. Os restantes possuem índice inferior 0,6.

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SEDUC
PLANO DE DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL – PDI

Figura 06 – Índice de Desenvolvimento Humano Municipal – IDHM, segundo os Municípios


da área de abrangência das Unidades Vocacionais e CEC do IEMA/2010.

FONTE: IBGE

A expansão da Rede de Unidades Plenas e Vocacionais está pautada na


interiorização da educação profissional, com o compromisso de ministrar a educação
profissional técnica de nível médio, prioritariamente na forma de cursos integrados, para os
concluintes do ensino fundamental.
O IEMA, particularmente, preocupa-se com o processo de formação humana para
toda a sociedade, principalmente em populações mais carentes.
O cenário socioeconômico local e regional pode auxiliar a instituição na
elaboração de seu plano estratégico, na previsão de cursos, no reposicionamento dos recursos
financeiros e no trabalho colaborativo dos recursos humanos da instituição.
A estrutura operacional das Unidades Plenas e Vocacionais e as metas
estabelecidas para a os cumprimentos de seus objetivos institucionais requerem mecanismos
de gestão que garantam o fortalecimento do caráter sistêmico do IEMA e a consolidação da
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SEDUC

sua identidade institucional. Nesse contexto, o planejamento estratégico assume um papel


PLANO DE DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL – PDI

fundamental como ferramenta de gestão.

1.10.2. Distribuição Geográfica

Unidades Plenas, Unidades Vocacionais e Centro de Educação Científica


implantados até 2018

 Unidades Plenas em Funcionamento

Algumas das Unidades Plenas não serão demonstradas em imagem no mapa


abaixo por ainda estarem em processo de construção, como: Colinas, Balsas, Carutapera,
Chapadinha, Coelho Neto, Dom Pedro, Santa Helena, Santa Luzia, São Domingos do
Maranhão, São Mateus do Maranhão, Tutóia e Vitória do Mearim, ou que apenas foi definido,
mas ainda não foi construído, como é o caso de Tuntum.

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SEDUC
PLANO DE DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL – PDI

Figura 07 – spacialização das UPs do IEMA implantadas até 2018.

UNIDADE PLENA DE SÃO LUIS

UNIDADE PLENA DO BACANGA

UNIDADE PLENA DE BACABEIRA

UNIDADE PLENA DE AXIXÁ

UNIDADE PLENA DE BREJO

UNIDADE PLENA DE PINDARÉ-MIRIM

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SEDUC

Figura 08 – Espacialização das UPs do IEMA implantadas até 2018.


PLANO DE DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL – PDI

UNIDADE PLENA DE SANTA INÊS

UNIDADE PLENA DE CURURUPU

UNIDADE PLENA DE
SÃO JOSÉ DE RIBAMAR

UNIDADE PLENA DE PRESIDENTE DUTRA

UNIDADE PLENA DE COROATÁ

UNIDADE PLENA DE TIMON

UNIDADE PLENA DE MATÕES

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SEDUC

 Unidades Vocacionais (UV) e Centro de Educação Científica (CEC) em


PLANO DE DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL – PDI

Funcionamento
Da mesma forma que o item anterior, no mapa abaixo não estão presentes
algumas Unidades Vocacionais, visto que elas ainda estão em processo de construção, como:
a Escola de Pesca em São Luís, a UVs de Amarante do Maranhão e Santa Luzia do Paruá, e
outras estão em reforma, como as UVs de Loreto e São Mateus do Maranhão.

Figura 09 – Espacialização das UVs e CEC do IEMA implantadas até 2018.

UNIDADE VOCACIONAL DE UNIDADE VOCACIONAL


CODÓ ESTALEIRO ESCOLA

UNIDADE VOCACIONAL PRAIA


UNIDADE VOCACIONAL GRANDE
BEQUIMÃO

UNIDADE VOCACIONAL DE UNIDADE VOCACIONAL


CAROLINA ESCOLA DE CINEMA

UNIDADE VOCACIONAL DE
UNIDADE VOCACIONAL DE BARRA DO CORDA
CAXIAS

UNIDADE VOCACIONAL DE
UNIDADE VOCACIONAL DE AÇAILÂNDIA
PEDREIRAS

UNIDADE VOCACIONAL DE CENTRO DE EDUCAÇÃO


IMPERATRIZ CIÊNTIFICA DE CAXIAS

UNIDADE VOCACIONAL DE UNIDADE VOCACIONAL DE


RIBEIRÃOZINHO PINDARÉ-MIRIM
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SEDUC

Unidades Plenas e Unidades Vocacionais previstas para o quadriênio 2019/2022


PLANO DE DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL – PDI

No atual momento, ainda não é possível demonstrar antecipadamente em quais


cidades as Unidades (Plenas ou Vocacionais) serão implantadas e nem os cursos a serem
oferecidos, visto que o IEMA 100 é uma estratégia voltada para a expansão física da Rede
IEMA, compreendendo a realização de estudos técnicos, pedagógicos e pesquisas de campo,
em fontes primárias e secundárias, que fortaleçam o papel do Instituto como fator de
desenvolvimento material, cultural e educacional dos contextos nos quais se encontram
implantados ou a serem implantados, atingindo o total de 100 Unidades representativas das
duas modalidades, isto é, Plenas e Vocacionais, até 2022.
Por se tratarem de contextos sociais desfavoráveis, a presença qualificada do
IEMA pode ser um fator de garantia da sustentabilidade da escolarização, na perspectiva do
desenvolvimento das forças produtivas e sociais locais.
O Projeto IEMA 100 está focalizado em ações que possibilitem atribuir relevância
ao contexto na definição e oferta de Cursos Técnicos e Profissionais, como estratégia para a
consolidação institucional do IEMA, nos marcos do modelo político-pedagógico, em que a
sua inserção transformadora e o compromisso com a relevância social são centralidades de
grande peso.
Volta-se ao estabelecimento de uma política institucional de expansão sustentável
da Rede IEMA, articulando políticas extensivas, com políticas intensivas, de modo a
assegurar o equilíbrio entre o crescimento da base física, com a garantia de continuidade e
evolução dos níveis de qualidade da educação ofertada.
A superação dos desafios estruturais do IEMA passa pela promoção de uma
educação integral que combine, de forma orgânica, os fundamentos conceituais dessa
modalidade educacional, compreendendo integralidade, corporalidade e politecnia, de modo a
capacitar seus estudantes nas dimensões profissionais, científicas e tecnológicas, exigindo que
o ensino, pesquisa e inovação operem integrados e sistemicamente em contextos reais, sem o
que as bases de sustentação do modelo não funcionam.
Para cumprir esse papel, o Projeto IEMA 100 contribuirá para identificar as
especializações produtivas locais e as expectativas de desenvolvimento das políticas públicas
municipais, objetivando oferecer subsídios para o direcionamento dos Cursos Técnicos a
serem ofertados. O que se pretende é que o Projeto contribua para a definição dos conteúdos
formativos dos Cursos do IEMA, despertando a criatividade transformadora e empreendedora,
indo além das determinações do mercado de trabalho formal.
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SEDUC

Objetiva-se fundamentar os critérios de escolha da localização de novas Unidades,


PLANO DE DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL – PDI

a exemplo do estudo técnico pioneiro, intitulado “IEMA: Educação Profissional Científica e


Tecnológica Capacitada para o Desenvolvimento do Maranhão – um olhar sobre
desenvolvimento Municipal e a Dinâmica do Emprego no Mercado de Trabalho Formal”, em
vias de publicação, desenvolvido pelo Núcleo Estratégico da Reitoria, o qual, entre tantas
contribuições, busca minimizar o peso tradicional da variável política nesse tipo de escolha.
Em texto no qual faz a Apresentação Especial do aludido trabalho, a Economista
Tânia Bacelar, uma das maiores especialistas brasileiras no assunto, afirma, taxativamente,
que “a iniciativa contribui para garantir a sustentabilidade institucional e pedagógica das
Unidades que integrarão a rede IEMA. Espera-se, assim, obter melhor adequação dos cursos
técnicos e profissionais oferecidos às demandas atuais e potenciais dos municípios e suas
regiões de influência”.
Como afirma, na referida publicação, Bacelar completa: “o Maranhão tem amplo
território, marcado por uma rica diversidade regional que era ocultada pelas forças do
conservadorismo. Se por muito tempo ela foi subestimada, serve, agora, de lastro para que se
realizem escolhas adequadas”.
Há um reconhecimento generalizado sobre a importância da educação, sobretudo
da Educação Técnica, para o desenvolvimento econômico e cultural nos marcos da atual
civilização, não só em áreas estagnadas, mas para todo o sistema produtivo, político e social
em qualquer parte do mundo. Esse fato vem promovendo transformações no fenômeno do
trabalho e na distribuição da renda, o que significa, em princípio, reduzir desigualdades
crônicas, sinalizando o surgimento de novas atividades e de novas profissões, ao mesmo
tempo em que anunciam a extinção de tantas outras.
Estudar e identificar essas tendências de futuro, bem como as potencialidades
existentes nos diversos territórios maranhenses representa uma contribuição técnica e
científica desafiadora e estimulante.
Almeja-se que o Projeto estabeleça prioridades no campo da educação
profissional e tecnológica, a serem atendidas no seu âmbito de atuação. O resultado esperado
será um conhecimento novo, associado ao processo de identificação das características de
cada município do Estado, suas potencialidades adormecidas e suas estruturas consolidadas,
fundamentais para expandir o desenvolvimento estadual em níveis completamente inéditos.

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CAPÍTULO

PLANEJAMENTO ORGANIZACIONAL,
ADMINISTRATIVO E FINANCEIRO
SEDUC

2. PLANEJAMENTO ORGANIZACIONAL, ADMINISTRATIVO E FINANCEIRO


PLANO DE DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL – PDI

2.1. Organograma

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SEDUC

O Instituto Estadual de Educação, Ciência e Tecnologia do Maranhão – IEMA é


PLANO DE DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL – PDI

uma Autarquia Estadual, criada por meio da Lei Estadual nº 10.213/2015 e reorganizada pela
por meio da Lei Estadual nº 10.385/2015. A atual estrutura organizacional do Instituto é
composta pelos seguintes níveis e órgãos:

I. Administração Superior:
a) Reitoria;
b) Colégio de Gestores;
c) Conselho Estratégico;
d) Conselho Superior.

II. Assessoramento:
1. Gabinete;
2. Controle Interno;
3. Assessoria de Comunicação Social;
4. Assessoria de Educação Científica;
5. Assessoria de Pós-Graduação;
6. Assessoria de Projetos Especiais;
7. Assessoria de Relações Institucionais;
8. Assessoria Jurídica;
9. Comissão Setorial de Licitação;
10. Ouvidoria.

III. Execução Programática:


a) Diretoria de Ensino e Pesquisa:
1. Coordenação de Administração Acadêmica e Apoio ao Ensino;
2. Coordenação de Cursos de Formação Inicial e Continuada;
3. Coordenação de Ensino Técnico Profissional de Nível Médio;
4. Coordenação de Inteligência Pedagógica Educacional;
5. Coordenação de Pesquisa e Inovação;
6. Coordenação de Tecnologias Educacionais;
7. Coordenação do Modelo de Gestão;
8. Coordenação do Modelo Pedagógico;
9. Supervisão de Empreendedorismo;

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SEDUC

10. Supervisão de Estágio e Trabalho;


PLANO DE DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL – PDI

11. Supervisão de Práticas Experimentais;


12. Supervisão de Robótica Educacional.

IV. Execução Instrumental:


a) Diretoria de Planejamento e Administração:
1. Coordenação Administrativo-Financeira;
2. Coordenação de Alimentação Escolar;
3. Coordenação de Tecnologia da Informação;
4. Supervisão de Execução Orçamentária e Financeira;
5. Supervisão de Infraestrutura Educacional;
6. Supervisão de Material, Serviços Gerais, Transporte e Patrimônio;
7. Supervisão de Recursos Humanos.

b) Unidades Descentralizadas:
1. Unidades Plenas de Ensino Técnico Profissional;
2. Unidades Vocacionais;
3. Centro de Educação Científica.

2.2. Estrutura Institucional e Acadêmica

A comunidade escolar do Instituto Estadual de Educação, Ciência e Tecnologia do


Maranhão – IEMA é composta pelos corpos discente, docente e técnico-administrativo, com
funções e atribuições específicas, integradas em razão dos objetivos institucionais.
O IEMA, a partir das prerrogativas de sua autonomia administrativa e respeitando
a legislação vigente, é regido pelos seguintes instrumentos normativos:

 Regimento Geral

 Regimento Comum das Unidades Plenas e Vocacionais

 Resoluções do Conselho Superior

 Atos da Reitoria

A estrutura institucional e acadêmica do IEMA, no que compreende o seu


organograma, as competências das unidades administrativas e as atribuições dos respectivos

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SEDUC

dirigentes, está estabelecida no seu Regimento Geral.


PLANO DE DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL – PDI

A Gestão do IEMA é feita pelo seu órgão colegiado, o Conselho Superior, pela
Reitoria e Diretorias e por estruturas descentralizadas de suas Unidades Plenas, Vocacionais e
do Centro de Educação Científica.

2.2.1. Administração Superior

Conselho Superior – CONSUP

O Conselho Superior é o órgão máximo normativo, consultivo e deliberativo, nas


dimensões de planejamento, acadêmica, administrativa, financeira, patrimonial e disciplinar
do IEMA.
O Conselho Superior do Instituto Estadual de Educação, Ciência e Tecnologia do
Maranhão – IEMA tem a seguinte composição:

 Reitor do IEMA, como Presidente;

 Chefe de Gabinete, como Secretária Executiva;

 Diretor de Ensino e Pesquisa;

 Diretor de Planejamento e Administração;

 Chefe da Assessoria Jurídica – ASSEJUR;

 01 (um) Gestor representante das Unidades Plenas;

 01 (um) Gestor representantes das Unidades Vocacionais.

Reitoria

A Reitoria, órgão executivo superior do IEMA, é exercida pelo Reitor que é a


autoridade superior e seu representante legal em todos os atos e efeitos judiciais ou
extrajudiciais a qual compete administrar de forma geral o IEMA, bem como supervisionar a
execução das políticas de gestão educacional, de pessoal, orçamentária, financeira e
patrimonial, visando ao aperfeiçoamento, ao desenvolvimento e à excelência das atividades de
ensino, pesquisa e extensão.

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SEDUC

2.2.2. Assessoramento
PLANO DE DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL – PDI

À Reitoria estão vinculados os seguintes órgãos de assessoramento:

 Gabinete – GAB
O Gabinete é o órgão responsável por organizar, assistir, coordenar, fomentar e
articular a ação política e administrativa da Reitoria.

 Assessoria Jurídica – ASSEJUR


A Assessoria Jurídica é o órgão incumbido de prestar assessoramento e
consultoria jurídica, notadamente na análise de atos jurídicos que importem em assunção ou
exoneração de obrigações do IEMA.

 Assessoria de Comunicação Social – ASCOM


A Assessoria de Comunicação Social, é responsável pela política de comunicação
do Instituto Estadual de Educação, Ciência e Tecnologia do Maranhão – IEMA, coordenando
as ações de comunicação institucional.

 Assessoria de Relações Institucionais – ASSERI


A Assessoria de Relações Institucionais tem como objetivo ser um canal
institucional de relacionamento do IEMA com os governos federal, estaduais e municipais,
bem como com os poderes legislativos no âmbito federal, estadual e municipal, participando
de forma colaborativa na integração e no intercâmbio como setor produtivo e das articulações
entre o IEMA e a sociedade, a fim de facilitar as iniciativas de interesse institucional.

 Ouvidoria
A Ouvidoria tem por competência, assegurar a participação dos membros da
comunidade na Instituição, empreender ações que gerem respostas às suas manifestações e
encaminhar, de forma transparente e imparcial, as demandas sobre o funcionamento
administrativo e acadêmico do IEMA, com o fim de contribuir para uma gestão mais
eficiente, de excelência acadêmica, no ensino, pesquisa e extensão.

 Assessoria de Projetos Especiais


A Assessoria de Projetos Especiais é o órgão incumbido de assessorar a Reitoria
nos assuntos relativos a planejamento, coordenação, pesquisa, definição e elaboração de
projetos de natureza especial relacionados com as atividades do IEMA.

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SEDUC

 Assessoria de Pós-Graduação
PLANO DE DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL – PDI

A Assessoria de Pós-Graduação é o órgão incumbido de desenvolver e cumprir


projetos institucionais pertinentes à qualificação dos docentes do Instituto Estadual de
Educação, Ciência e Tecnologia do Maranhão – IEMA em níveis de pós-graduação lato sensu
e stricto sensu.

 Comissão Setorial de Licitação


A Comissão Setorial de Licitação (CSL), tem a função de receber, examinar e
julgar todos os documentos e procedimentos relativos às licitações e ao cadastramento de
licitantes nas modalidades e limites que lhe forem delegadas.

2.2.3. Execução Programática

Diretoria de Ensino e Pesquisa– DIREN

A Diretoria de Ensino e Pesquisa é o órgão executivo que planeja, superintende,


coordena, fomenta e acompanha as atividades e políticas de ensino, articuladas à pesquisa e à
extensão, bem como promove ações de intercâmbio com instituições e empresas, na área de
fomento à pesquisa, ciência e tecnologia em consonância com os princípios, objetivos e
missão do Instituto Estadual de Educação, Ciência e Tecnologia do Maranhão – IEMA.
A Diretoria de Ensino é formada pelas seguintes Coordenações e Supervisões:

 Coordenação de Ensino Profissional Técnico de Nível Médio – CETEP


A Coordenação de Ensino Técnico Profissional de Nível Médio é a responsável
pela administração, orientação, coordenação, supervisão e avaliação das atividades de ensino,
controle acadêmico, acompanhamento, apoio a capacitação docente, acompanhamento
discente, apoio pedagógico, bem como, questões inerentes a Legislação e Normas de Ensino,
referentes ao ensino técnico profissional de nível médio.

 Coordenação de Administração Acadêmica e Apoio ao Ensino – CAAE


A Coordenação de Administração Acadêmica e Apoio ao Ensino tem como
principais objetivos coordenar e gerenciar todas as ações pertinentes à administração
acadêmica, de acordo com as diretrizes estabelecidas pela Diretoria de Ensino e Pesquisa do
IEMA.

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SEDUC

 Coordenação de Pesquisa e Inovação – CEPIN


PLANO DE DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL – PDI

A Coordenação de Pesquisa e Extensão é o órgão que coordena as ações de


pesquisa, integradas ao ensino, de modo a estabelecer processos de intercâmbio com
instituições e empresas, com a missão de assegurar condições para o fortalecimento da
pesquisa e da produção do conhecimento com qualidade e relevância para o desenvolvimento
da Ciência e da Tecnologia.

 Coordenação de Inteligência Educacional – CIE


A Coordenação de Inteligência Educacional é o órgão que coordena as avaliações
internas e externas analisando estatisticamente para apresentação de resultados através de
relatórios técnicos.

 Coordenação de Tecnologias Educacionais – CTE


A Coordenação de Tecnologias Educacionais é o órgão que planeja, coordena e
avalia o processo de implantação e implementação de tecnologias educacionais nas escolas da
Rede IEMA, a partir de projetos ligados às Tecnologias de Ensino Presenciais e a Distância
por articulação com instituições afins.

 Coordenação de Cursos de Formação Inicial e Continuada – CCFIC


A Coordenação de Cursos de Formação Inicial e Continuada constitui setor
responsável pela administração, coordenação, supervisão, apoio pedagógico e avaliação da
oferta de Cursos de Formação Profissional Técnica e Tecnológica, Cursos de Formação
Inicial e Continuada (FIC) e Oficinas, Programas do PROEJA e Projetos desenvolvidos pelas
Unidades Vocacionais do IEMA, bem como as questões inerentes a Legislações e Normas de
Ensino Profissional no âmbito das Unidades Vocacionais do IEMA.

 Supervisão de Estágio e Trabalho – SUPEST


A Supervisão de Estágio e Trabalho, integrada à Diren, responde pela formulação
das normas e instruções para a condução do processo de estágio curricular do IEMA.

 Supervisão de Robótica Educacional – SUPRE


A Supervisão de Robótica Educacional é o órgão responsável por supervisionar
as práticas de laboratório na área de Robótica Educacional, em toda rede do IEMA, assim
como organizar, planejar e deliberar todos os eventos relacionados, nos termos das
diretrizes operacionais.
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SEDUC

 Supervisão de Práticas Experimentais – SUPREX


PLANO DE DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL – PDI

A Supervisão de Práticas Experimentais é o órgão responsável por supervisionar


as práticas experimentais relacionadas aos conteúdos da Base Nacional Comum Curricular e
da Base Técnica, bem como questões inerentes à aquisição, montagem e manutenção da Rede
de Laboratórios do Instituto Estadual de Educação, Ciência e Tecnologia do Maranhão, com
base na Legislação e Normas referentes ao Ensino Técnico Profissional de Nível Médio.

 Supervisão de Empreendedorismo – SUEMP


A Supervisão de Empreendedorismo, ligada à Diretoria de Ensino e Pesquisa, é o
órgão responsável por supervisionar todas as atividades relacionadas à gestão do
empreendedorismo, a partir de práticas orientadas para a inovação, no âmbito das Unidades
Plenas do Instituto Estadual de Educação, Ciência e Tecnologia do Maranhão, agregando
valor para o empreendimento e para a sociedade.

Diretoria de Planejamento e Administração – DIPLAN

A Diretoria de Planejamento e Administração é o órgão executivo responsável


pela condução da política de planejamento e gestão administrativa e financeira para o
cumprimento do Plano de Desenvolvimento Institucional (PDI) e dos objetivos e metas
definidas no âmbito do IEMA.
A Diretoria de Planejamento e Administração é constituída das seguintes
Coordenações e Supervisões:

 Coordenação Administrativo-Financeira – CAF


Coordenação Administrativo-Financeira tem como objetivo coordenar a execução
das atividades relacionadas à programação orçamentária, administração financeira,
contabilidade, administração dos recursos de informática, de recursos humanos e de serviços
gerais do IEMA.

 Coordenação de Alimentação Escolar – CAE


Compete à Coordenação de Alimentação Escolar, coordenar ações visando a
segurança alimentar e nutricional aos discentes e docentes, realizando ações em todos os
níveis, garantindo a devida atenção à saúde, de modo articulado às demais políticas de
educação.

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SEDUC

 Coordenação de Tecnologia da Informação – CTI


PLANO DE DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL – PDI

A Coordenação de Tecnologia da Informação tem como objetivo atuar no


planejamento estratégico e operacional do Instituto, com vistas a subsidiar a definição das
prioridades de gestão de tecnologia da informação das Unidades, coordenando o
desenvolvimento e a implantação dos sistemas de informações institucionais, bem como
realizar a devida manutenção.

 Supervisão de Execução Orçamentária e Financeira – SUFIN


A Supervisão de Execução Orçamentária e Financeira, compete coordenar,
orientar, avaliar e controlar as atividades de programação e execução orçamentária e
financeira do IEMA.

 Supervisão de Material, Serviços Gerais, Transporte e Patrimônio – SEGER


A Supervisão de Material, Serviços Gerais, Transporte e Patrimônio tem como
função, dentre outras, coordenar, orientar e acompanhar os procedimentos de aquisições de
materiais e equipamentos e contratação de serviços, previstos no planejamento institucional.

 Supervisão de Recursos Humanos – SRH


Compete à Supervisão de Recursos Humanos planejar, implementar e
supervisionar as atividades relacionadas à gestão de recursos humanos do IEMA.

2.2.4. Unidades Descentralizadas

Unidades Plenas
As Unidades Plenas do IEMA integram uma rede de ensino cuja finalidade é
ofertar educação profissional e tecnológica de nível médio, sendo-lhe asseguradas as
condições pedagógicas, administrativas e financeiras para a oferta de ensino médio técnico e
outras modalidades de preparação para o trabalho.
As Unidades Plenas do IEMA poderão ofertar, de acordo com suas
disponibilidades, cursos e programas presenciais e/ou a distância de capacitação,
especialização, tecnólogos, de aperfeiçoamento, de atualização dentre outros os quais, estarão
em conformidade com as necessidades e interesses do corpo docente, discente e toda
comunidade em geral.
Compõem a administração das Unidades Plenas do Instituto Estadual de
Educação, Ciência Tecnologia do Maranhão – IEMA, como instrumento de gestão:
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SEDUC

 Conselho Escolar das Unidades Plenas


PLANO DE DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL – PDI

O Conselho Escolar da Unidade Plena é um órgão colegiado, representativo da


Comunidade Escolar, de natureza deliberativa, consultiva, avaliativa e fiscalizadora, sobre a
organização e realização do trabalho pedagógico e administrativo da Unidade Plena em
conformidade com as políticas e diretrizes educacionais do IEMA, observando a Constituição,
a LDB, o ECA, o Projeto Político-Pedagógico e o Regimento Comum das Unidades Plenas,
para o cumprimento da função social e específica da Unidade Plena.
O Conselho Escolar da Unidade Plena, de acordo com o princípio da
representatividade que abrange toda a comunidade escolar, terá assegurada na sua
constituição aparidade (número igual de representantes por segmento) e a seguinte
proporcionalidade:
 50% (cinquenta por cento) para a categoria dos profissionais da Unidade
Plena: docentes, equipes pedagógica e técnico-administrativa;
 50% (cinquenta por cento) para a categoria comunidade atendida pela
Unidade Plena: alunos, pais ou responsáveis de alunos, organizações
da sociedade civil e movimentos sociais organizados da comunidade.
O Conselho Escolar das Unidades Plenas do IEMA tem a seguinte composição:
 Gestor Geral;
 Gestor Pedagógico;
 Gestor Administrativo-financeiro;
 Secretário Escolar;
 02 (dois) representantes do segmento de docentes em efetivo exercício
na Unidade Plena;
 Representante do segmento técnico-administrativo em efetivo exercício
na Unidade Plena;
 02 (dois) representantes dos estudantes, regularmente matriculados e
frequentes na Unidade Plena;
 02 (dois) representantes dos pais ou responsáveis que tenham filhos
matriculados e frequentes na Unidade Plena;
 Representante do Grêmio Estudantil da Unidade Plena;
 Representante de organização da sociedade civil;
 Representante de movimentos sociais.

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SEDUC

 Gestão Geral
PLANO DE DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL – PDI

A Gestão Geral tem como função maior, a efetivação da gestão democrática da


Unidade Plena, de modo a assegurar o alcance dos objetivos educacionais definidos no
Projeto Político-Pedagógico e nas diretrizes do Instituto Estadual de Educação, Ciência e
Tecnologia do Maranhão, para o ensino profissional técnico de nível médio.

 Gestão Pedagógica
A Gestão Pedagógica é a instância integradora e articuladora das ações
pedagógicas e didáticas, responsável pela coordenação, implantação e implementação das
Diretrizes Curriculares definidas no Projeto Político Pedagógico e neste Regimento, em
consonância com as diretrizes do ensino profissional técnico de nível médio emanadas do
Instituto Estadual de Educação, Ciência e Tecnologia do Maranhão – IEMA.

 Gestão Administrativo-Financeira
A Gestão Administrativo-Financeira é a executora do conjunto de ações que
integram as atividades de administração de recursos financeiros, materiais e patrimônio, de
recursos humanos, de serviços gerais, da administração dos serviços terceirizados e outras
pertinentes, no âmbito das Unidades Plenas.

 Secretaria Escolar
A Secretaria Escolar tem como funções, a realização de atividades de suporte aos
processos pedagógicos e administrativos, com responsabilidade pela documentação
sistemática da vida da Unidade Plena em seu conjunto, procedendo, segundo as normas legais,
ao registro escolar dos discentes, da vida funcional dos docentes e técnicos-administrativos,
trabalhando coletivamente como apoio para a gestão pedagógica e administrativa da Unidade.

Unidades Vocacionais

As Unidades Vocacionais do IEMA integram uma rede de ensino cuja finalidade é


ofertar educação profissional e tecnológica de nível superior em todas as modalidades,
objetivando a sua inserção no mercado de trabalho e expectativas para estudos posteriores.
Compõem a administração das Unidades Plenas do Instituto Estadual de Educação,
Ciência Tecnologia do Maranhão - IEMA:

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SEDUC

 Gestão Geral
PLANO DE DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL – PDI

A Gestão Geral tem como função maior, a efetivação da gestão democrática bem
como as funções administrativo-Financeiras que integram as atividades de administração de
recursos financeiros, materiais e patrimônio, de recursos humanos, de serviços gerais, da
administração dos serviços terceirizados e outras pertinentes, no âmbito das Unidades
Vocacionais, de modo a assegurar o alcance dos objetivos educacionais definidos no Projeto
Político-Pedagógico e nas diretrizes do Instituto Estadual de Educação, Ciência e Tecnologia
do Maranhão, para a educação profissional e tecnológica de nível superior em todas as
modalidades.

 Gestão Pedagógica
A Gestão Pedagógica é a instância integradora e articuladora no planejamento das
ações pedagógicas e didáticas, sendo responsável pelas coordenação, implantação e
implementação das diretrizes curriculares definidas em Planos de Cursos, na Proposta
Pedagógica e no Regimento das Unidades Vocacionais.

 Secretaria Escolar
A Secretaria Escolar tem como funções, a realização de atividades de suporte às
atividades pedagógicas e administrativas da Unidade Vocacional com responsabilidade pela
documentação sistemática da vida da Unidade em seu conjunto, procedendo, segundo as
normas legais, ao registro escolar dos discentes, da vida funcional dos docentes e técnicos-
administrativos, trabalhando coletivamente como apoio para a gestão pedagógica e
administrativa da Unidade.

Centro de Educação Científica

O Centro de Educação Científica – CEC é um projeto do IEMA destinado a


estudantes que estão matriculados e frequentando escolas públicas do 6º ao 9º ano da
Educação Básica, no horário contrário ao do ensino regular. Para se matricular, os alunos
precisam estar cursando do 6º ao 8º ano do Ensino Fundamental II para oferecer a
possibilidade de permanência de dois anos no projeto.
Dessa forma, o CEC objetiva promover a Educação Científica para alunos do
ensino básico, a fim de oferecer e difundir o exercício da formação científica que não está ao
alcance de todos os setores da nossa sociedade, e assim contribuir no processo de Inclusão
Social.
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SEDUC

Atualmente, o Centro de Educação Científica do IEMA está implantado no


PLANO DE DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL – PDI

município de Caxias – MA, com propostas de extensão para inúmeras regiões do Estado do
Maranhão, possibilitando o acesso democrático à Educação Científica a comunidades
específicas e estratégicas.

2.3. Perfil do Corpo Docente

2.3.1. Composição
O artigo 2º da Lei nº 10.385 de 21 de dezembro de 2015 dispõe que
O IEMA é uma instituição de ensino cuja finalidade é ofertar educação profissional e
tecnológica de nível médio e superior no Estado do Maranhão em todas as modalidades,
sendo-lhe asseguradas as condições pedagógicas, administrativas e financeiras para a
oferta de ensino médio técnico e outras modalidades de preparação para o trabalho.

Na criação do Instituto, foram redistribuídos para o IEMA todos os cargos e


funções, ocupados e vagos, pertencentes aos quadros de pessoal da Universidade Virtual do
Estado do Maranhão – UNIVIMA, além dos cargos e respectivos servidores do Centro
Experimental de Ensino Médio.
Após a redistribuição, o corpo docente do IEMA passou a ser formado
preferencialmente por servidores do Subgrupo Magistério da Educação Básica, que poderão
desenvolver suas atividades em período diurno ou noturno, conforme artigo 8º, § 2º, da
supracitada Lei.
Diz-se preferencialmente, porque o IEMA dispõe de ensino técnico integrado à
educação básica e, considerando que o Estado do Maranhão não dispõe em seus quadros de
docentes técnicos para ministrarem as aulas da Base Técnica, há a necessidade de contratação
destes profissionais mediante seletivo.
O IEMA, em suas Unidades Plenas adota jornada de tempo integral com
dedicação exclusiva do seu corpo docente. Os professores com 1 (uma) matrícula de 20 horas
semanais que permanecerem nas Unidades Plenas do IEMA, após eventual redistribuição,
poderão ter sua jornada de trabalho ampliada para 40 horas semanais estabelecidas por
Condição Especial de Trabalho, enquanto exercerem atividade de docência em tempo integral.

2.3.2. Plano de Carreira

O corpo docente do IEMA é formado por servidores do Subgrupo Magistério da


Educação Básica e, por esta razão, o Estatuto, o plano de carreiras, cargos e remuneração são
regulamentados através da Lei Estadual nº 9.860, de 1º de julho de 2013.
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SEDUC

2.3.3. Critérios para seleção e contratação


PLANO DE DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL – PDI

O Decreto nº 31.413 de 2015, veio estabelecer critérios de redistribuição para a


constituição das equipes docentes e o provimento dos cargos em comissão das unidades do
Instituto Estadual de Educação, Ciência e Tecnologia do Maranhão – IEMA.
Dispõe o Decreto que o corpo docente e técnico-administrativo do IEMA poderá
ser constituído por servidores, mediante realização de concurso público de provas e títulos ou
remoção e redistribuição nos termos da Lei nº 6.107, de 27 de julho de 1994, bem como,
contratados por tempo determinado, mediante a realização de processos seletivos específicos,
conforme inteligência do artigo art. 1º, § 1º do referido Decreto.
Ainda, previu o Decreto que para a seleção dos servidores que não integrarão o
corpo docente, poderão participar todos os servidores efetivos, em estágio probatório ou não,
e ainda, os ocupantes de cargos do subgrupo Apoio da Educação Básica.
Para a seleção dos professores das disciplinas da base nacional comum, poderão
participar professores efetivos, em estágio probatório ou não.
Para a seleção para os cargos de Gestor geral, Gestor Administrativo-Financeiro e
Gestor Pedagógico, integrantes do núcleo gestor das unidades plenas e vocacionais do IEMA,
poderão participar servidores do subgrupo Magistério da Educação Básica, devendo os
candidatos possuir graduação de nível superior em qualquer área.
Por fim, conforme o cargo pretendido, a seleção poderá constar de 2 (duas) fases,
sendo a primeira composta de prova objetiva de múltipla escolha, com questões que tratem de
legislação da Educação Profissional, Gestão escolar, Leitura e Interpretação de Dados
Educacionais, com o mínimo de acertos exigido de 50%, e de comprovação de experiência
através de análise curricular. A segunda fase será entrevista adotando a metodologia PI
(Predictive Index); e um seminário presencial sobre o modelo de gestão e a proposta
pedagógica das unidades plenas e vocacionais do IEMA, ambas de caráter eliminatório e
classificatório, com as normas definidas no edital.

2.3.4. Procedimentos para substituição (definitiva e eventual) dos professores do


quadro

Os Gestores, ou quaisquer outros servidores, que não atenderem aos requisitos e


diretrizes do Programa de Educação Integral, se não aproveitado em outra unidade do IEMA,
será colocado à disposição da administração.

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SEDUC

2.3.5. Cronograma e plano de expansão do corpo docente


PLANO DE DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL – PDI

O IEMA, atualmente dispõe em seu quadro de professores de 384 (trezentos e


oitenta e quatro professores), sendo 256 (duzentos e cinquenta e seis) professores da Base
Nacional Comum Curricular – BNCC e 128 (cento e vinte e oito) professores da Base Técnica
– BT, ministrando disciplinas nas 13 (treze) Unidades Plenas existentes, conforme
distribuição a seguir exposta:

Tabela 13 – Projeção de quantitativo do Corpo Docente das UPs existentes.


QUANTITATIVO
UNIDADE PLENA
BASE NACIONAL COMUM CURRICULAR BASE TÉCNICA TOTAL
AXIXÁ 26 11 37
BACABEIRA 22 12 34
BREJO 16 7 23
COROATÁ 16 9 25
CURURUPU 17 8 25
ITAQUI-BACANGA 19 16 35
MATÕES 16 7 23
PINDARÉ MIRIM 24 13 37
PRESIDENTE DUTRA 14 6 20
SANTA INÊS 14 7 21
SÃO JOSÉ DE RIBAMAR 16 11 27
SÃO LUÍS 35 13 48
TIMON 21 8 29
TOTAL GERAL 256 128 384
Fonte: Sistema Ibutumy 2018

Em atendimento a projeção de inaugurações das obras, estabelecidas pela


Infraestrutura deste Instituto e a necessidade de expansão do corpo docente a fim de atender
às novas Unidades Plenas do IEMA, cabe tecer algumas considerações.
No momento de instalação de uma Unidade Plena do IEMA em determinado
município maranhense, a equipe técnica deste Instituto realiza visitas in loco, reuniões com
sindicatos, associações, além de audiências públicas, a fim de determinar os cursos da
Unidade.
Cada curso, devido suas particularidades, apresenta uma necessidade maior ou
menor de professores para ministrarem as disciplinas, dessa forma, considerando-se o plano
de expansão, neste documento estimamos uma média de professores da BNCC e da BT por
Unidade/ano.

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SEDUC

Quando uma Unidade é inaugurada, em seu primeiro ano de funcionamento,


PLANO DE DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL – PDI

apenas 4 (quatro) salas de aulas são abertas, no segundo ano a Unidade passa a ter 8 (oito)
salas de aulas e somente no terceiro ano de funcionamento que apresenta sua capacidade
máxima com 12 (doze) salas de aulas.

Dessa forma, de acordo com essa previsibilidade, estimou-se a quantidade média


de docentes da seguinte forma:
I. Quando a Unidade apresenta 4 (quatro) salas de aula, a média de docentes
são 16 (dezesseis) da BNCC e 7 (sete) da BT;
II. Quando a Unidade apresenta 8 (oito) salas de aula, a média de docentes
são de 21 (vinte e um) da BNC e 9 (nove) da BT; e,
III. Quando a Unidade apresenta 12 (doze) salas de aulas, a média de docentes
são 27 (vinte e sete) da BNC e 12 (doze) da BT.
Assim, o quantitativo médio de professores para os próximos anos, conforme
projeção de inaugurações de Unidades Plenas do IEMA passa a ser:

Tabela 14 – Projeção de quantitativo do Corpo Docente das UPs a serem inauguradas.

4 salas 8 salas 12 salas 4 salas 8 salas 12 salas 4 salas 8 salas 12 salas


Inaugurações
BNCC BT BNCC BT BNCC BT BNCC BT BNCC BT BNCC BT BNCC BT BNCC BT BNCC BT
10 - -
2020 160 70 - - - - 160 70 50 20 160 70 50 20 60 30
UPs
2021 3 UPs - - - - - - 48 21 - - - - 48 21 15 6 - -

10 - - - - - - - - - - - - - - - -
2022 160 70
UPs
TOTAL 230 369 710

LEGENDA: BNCC- Base Nacional Comum Curricular; BT- Base Técnica

Portanto, os atuais 384 professores, no ano de 2020 receberão a companhia de


mais 230 docentes, que por sua vez, em 2021 receberão mais 369 e por fim, em 2022 o IEMA
receberá mais 710 professores, perfazendo um corpo docente de 1.693 professores, entre Base
Nacional Comum e Base Técnica.

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SEDUC

2.4. Previsão Orçamentária e Cronograma de Execução


PLANO DE DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL – PDI

Em 2016 o IEMA passou a ter suas primeiras 3 Unidades Plenas em


Funcionamento, UP de São Luís, UP de Bacabeira e UP de Pindaré Mirim. Em 2017
inaugurou mais 4 Unidades, UP de Axixá, UP de Coroatá, UP de São José de Ribamar, e UP
de Timon, chegando em 2018 ao total de 13 Unidades Plenas, com o funcionamento de mais 6
Unidades, UP de Brejo, UP de Cururupu, UP de Presidente Dutra, UP de São Luís – Itaqui
Bacanga e UP de Matões.
Para estes exercícios foram executados os seguintes montantes, conforme
relatórios extraídos dos sistemas de controle do Estado, em conformidade com o Plano
Plurianual de 2016/2019, elaborado pelo Estado do Maranhão, vejamos:

Tabela 15 – Execuções Orçamentárias anteriores e Previsão Orçamentária para o exercício


2019.

Execução IEMA
Ano LOA Valor Empenhado Valor Pago
2015 R$147.366.346,00 R$42.217.499,00 R$28.271.793,00
2016 R$109.476.111,00 R$42.832.413,00 R$35.984.237,00
2017 R$189.970.142,00 R$88.070.633,00 R$60.800.994,00
2018 R$173.790.000,00 R$101.891.166,00 R$ 82.935.522,00
2019 R$205.145.000,00 - -
Fonte: LOA 2015

Para o exercício de 2019, a Lei Estadual nº 10.988 de 31 de dezembro de 2018


(Lei Orçamentária Anual), estabeleceu o montante de R$205.145.000,00 a ser executado no
referido exercício.
Deste montante, provisionou a LOA gasto com Despesas Correntes no valor de
R$ 122.145.000,00 e com Despesas de Capital (Investimento) no valor de R$ 83.000.000,00.
Apesar da garantia de suprimento orçamentário-financeiro seguro por lei, como
foi apresentado no tópico anterior, o IEMA se propõe em utilizar os recursos previstos de
forma otimizada, buscando atender a Missão deste Instituto, qual seja, ‘promover educação
profissional, científica e tecnológica de forma gratuita, inovadora e de qualidade’, de modo a
contribuir para que seus estudantes realizem seus projetos de vida e sejam agentes de
transformação social.

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SEDUC

Tabela 16 – Previsão Orçamentária por Grupo de Despesas para o exercício 2019.


PLANO DE DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL – PDI

CÓDIGO ESPECIFICAÇÃO GRUPO DE DESPESA


3.3.0.00.00.00 Despesas Correntes
3.3.1.00.00.00 Pessoal e Encargos Sociais R$22.145.000,00
3.3.3.00.00.00 Outras Despesas Correntes (Custeio) R$100.000.000,00
3.4.0.00.00.00 Despesas de Capital
3.4.4.00.00.00 Investimento R$83.000.000,00
TOTAL LOA 2019 R$205.145.000,00
Fonte: LOA 2019

Em 2019, este orçamento deverá ser executado visando o atendimento das


seguintes Ações e Programas de Governo, conforme detalhamento:

Tabela 17 – Dotação Orçamentária para o exercício 2019.


DOTAÇÃO ORÇAMENTÁRIA DO IEMA
ESPECIFICAÇÃO FONTE VALOR
0411 - Apoio Administrativo R$49.403.000,00
0900.0000 - Contribuição à Previdência do Servidor
R$2.600.000,00
Público Estadual
0901.0000 - Contribuição ao Regime Geral da
103 R$325.000,00
Previdência
0963.0000 - Contribuição para o Fundo de Benefícios
R$360.000,00
dos Servidores Públicos Estaduais
4457.0000 - Administração da Unidade R$46.118.000,00
0580 - Mais Qualificação para o Trabalho R$1.000.000,00
103
4829.0000 - Qualificação Profissional para o Trabalho R$1.000.000,00
0599 - Apoio ao Ensino, Pesquisa e Extensão R$28.442.000,00
4450.0000 - Gestão do Programa R$1.000.000,00
4825.0000 - Qualificação Profissional de Agentes de
R$1.000.000,00
Educação
4826.0000 - Desenvolvimento de Práticas 103
R$20.000.000,00
Pedagógicas e Avaliativas
4827.0000 - Apoio às Atividades de CT&I R$4.000.000,00
4828.0000 - Oferta de Ensino Mediado por Novas
R$2.442.000,00
Tecnologias
0600 - Fortalecimento da Rede de Educação,
R$126.300.000,00
Ciência e Tecnologia do Maranhão
103 R$12.000.000,00
2056.0000 - Assistência Alimentar
3253.0000 - Implantação e Melhoramento de R$14.800.000,00
Unidades de Ensino 114 R$80.000.000,00
4450.0000 - Gestão do Programa 103 R$19.500.000,00
Fonte: LOA 2019
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Assim, conforme tabela acima, descreve-se de forma detalhada cada Ação e


PLANO DE DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL – PDI

Programa a ser executado por este Instituto, com seus devidos objetivos.

PROGRAMA:
0411 – APOIO ADMINISTRATIVO
JUSTIFICATIVA: Atender as despesas de natureza administrativa que não
puderam ser apropriadas em ações finalísticas, nem a um programa finalístico.
OBJETIVO: Prover os órgãos do Estado de meios administrativos para a
implementação de seus programas finalísticos e de serviços ao Estado.
MACRO-OBJETIVO: Maranhão Produtivo
TIPO: Apoio Administrativo

AÇÃO:
4457 – ADMINISTRAÇÃO DA UNIDADE
FINALIDADE: Constituir centro de custos administrativos das unidades
orçamentárias constantes dos orçamentos do Estado, agregando as despesas que não são
passíveis de apropriação em programas ou ações finalísticas.
DESCRIÇÃO: Realização de despesas administrativas para o funcionamento e
conservação; gerenciamento das ações programáticas mediante aquisição de materiais e
controle de serviços de qualquer natureza; e, suporte operacional. Pagamento de pessoal
ativos e encargos não previdenciários; pessoal contratado.
MACRO- OBJETIVO:
TIPO: Orçamentária atividade

AÇÃO:
0901 – CONTRIBUIÇÃO AO REGIME GERAL DA PREVIDÊNCIA
FINALIDADE: Garantir os direitos e benefícios previdenciários dos servidores
junto ao Instituto Nacional do Seguro Social – INSS.
DESCRIÇÃO: Recolher ao INSS
TIPO: Orçamentária Operação Especial

AÇÃO:
0900 – CONTRIBUIÇÃO À PREVIDÊNCIA DO SERVIDOR PÚBLICO
ESTADUAL

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FINALIDADE: Garantir os direitos e benefícios previdenciários dos servidores


PLANO DE DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL – PDI

junto ao Fundo Estadual de Pensão e Aposentadoria do Estado do Maranhão – FEPA.


DESCRIÇÃO: Contribuição ao Fundo Estadual e Aposentadoria do Estado do
Maranhão – FEPA.
TIPO: Orçamentária Operação Especial

PROGRAMA:
0580 – MAIS QUALIFICAÇÃO PARA O TRABALHO
JUSTIFICATIVA: O Estado do Maranhão apresenta grande defasagem no que se
refere a oferta de cursos de qualificação profissional e a habilidade científica e tecnológica.
Nesse contexto, o programa propõe a expansão da oferta desses cursos para que os jovens e
adultos possam aumentar suas chances de inserção no mercado de trabalho. Assim, é
fundamental a participação das empresas privadas, oferecendo o estágio, com
responsabilidade social e de acordo com o que disciplina a Lei Federal do Estágio, pois a
qualidade dos recursos humanos é uma das principais causas de sucesso ou fracasso de uma
empresa.
OBJETIVO: Expandir a oferta de cursos de qualificação profissional,
promovendo a inclusão social e a inserção no mercado de trabalho.

AÇÃO:
4829 – QUALIFICAÇÃO PROFISSIONAL PARA O TRABALHO
FINALIDADE: Capacitar com cursos de formação profissional inicial e
continuada os agentes da rede de educação, ciência e tecnologia do Estado.
DESCRIÇÃO: Elaboração de Plano de capacitação, execução direta ou licitação e
contratação de empresa para realização de formações, aperfeiçoamento e atualização, ou
através de transferências - utilizando os elementos de despesas 41, 42 e 43.

PROGRAMA:
0599 – APOIO AO ENSINO, PESQUISA E EXTENSÃO
JUSTIFICATIVA: Conforme o Censo Escolar de 2010, a população jovem de 15
a 17 anos no Brasil fora do Sistema de Ensino apresenta uma taxa de 6,7% e o Estado do
Maranhão contribui de forma significativa para esse indicador.
A LDB nº: 9394/96 garante que é dever do Estado oferecer o Ensino Médio a
todos os jovens dessa faixa etária, cita também no Art. 35, que esse nível de ensino é etapa

96

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SEDUC

final da educação básica e no Art. 36, ainda destaca a educação profissional básica, como
PLANO DE DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL – PDI

relevante para a formação do aluno para o exercício de sua cidadania. Nesse contexto, o
IEMA como parte integrante do Sistema Estadual de Ensino irá ofertar ensino médio em
tempo integral, nas modalidades concomitante e subsequente, nível técnico e tecnólogo.
OBJETIVO: Assegurar condições para universalização do acesso, permanência e
sucesso escolar dos estudantes do ensino médio em tempo integral, nas modalidades
concomitante e subsequente nível técnico e tecnólogo, aumentando a oferta da ciência,
tecnologia, ensino superior e inovação tecnológica para alunos do ensino superior.
MACRO-OBJETIVO: Maranhão Educativo
TIPO: Finalístico

AÇÃO:
4825 – QUALIFICAÇÃO PROFISSIONAL DOS AGENTES DE EDUCAÇÃO
FINALIDADE: Capacitar com cursos de formação profissional inicial e
continuada os agentes da rede de educação, ciência e tecnologia do Estado.
DESCRIÇÃO: Elaboração de Plano de capacitação, execução direta ou licitação e
contratação de empresa para realização de formações, aperfeiçoamento e atualização, ou
através de transferências.
TIPO: Orçamentária Atividade

AÇÃO:
4826 – DESENVOLVIMENTO DE PRÁTICAS PEDAGÓGICAS E
AVALIATIVAS
FINALIDADE: Desenvolver e aplicar práticas pedagógicas e avaliativas
inovadoras para obtenção de resultados capazes de melhorar os indicadores educacionais do
Estado do Maranhão.
DESCRIÇÃO: A ação está basicamente alicerçada no estímulo à formação
continuada. Para concretização desta ação, destaca-se ainda, dois programas de extrema
relevância: Intercâmbio Internacional, onde o aluno fará cursos de vários idiomas, além de
apoiar a realização de eventos científicos e tecnológicos.

AÇÃO:
4827 – APOIO ÀS ATIVIDADES DE CT&I
FINALIDADE: Apoiar o desenvolvimento de Projetos e Pesquisas na área de

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| 97 |
SEDUC

Ciência, Tecnologia e Inovação.


PLANO DE DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL – PDI

DESCRIÇÃO: Apoio às atividades de Ciência, Tecnologia e Inovação, através do


fomento e da participação dos alunos nos eventos de Ciência, Tecnologia, na elaboração de
Projetos Científicos e na realização de Pesquisas Inovadoras.

AÇÃO:
4828- OFERTA DE ENSINO MEDIADO POR NOVAS TECNOLOGIAS
FINALIDADE: Ofertar ensino médio mediado por inovações tecnológicas a toda
população maranhense fora da escola.
DESCRIÇÃO: Ensino ofertado através de infraestrutura tecnológica,
possibilitando o acesso da população à Educação mediada pelas inovações tecnológicas.
TIPO: Orçamentária Atividade

PROGRAMA:
0600 – FORTALECIMENTO DA REDE DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E
TECNOLOGIA DO MARANHÃO
JUSTIFICATIVA: A estrutura física de uma escola é de suma importância para o
aumento do crescimento de um país, seja no âmbito cultural, social ou econômico,
principalmente em nações em "processo de desenvolvimento", onde se verifica desigualdades
socioeconômicas acentuadas. A necessidade de se promover o alcance aos padrões mínimos
de funcionamento em todas as escolas públicas resulta de uma visão mais ampla acerca da
universalização do ensino: não se trata apenas de garantir às crianças e aos jovens as
oportunidades de escolarização, é necessário trabalhar para se garantir oportunidades de
aprendizagem. Desta maneira deve-se ter uma preocupação com os padrões mínimos para o
funcionamento de uma escola que são formados por insumos do tipo: instalações físicas,
equipamentos, recursos humanos e pedagógicos, currículo e gerenciamento. Quando se fala
em instalações físicas refere-se ao ambiente físico escolar, composto pelo espaço educativo,
pelo mobiliário e pelo equipamento escolar. A falta de infraestrutura, a inexistência de
projetos arquitetônicos adequados e viáveis, a falta de recursos públicos e até mesmo a
utilização de instalações inadequadas dos prédios escolares são problemas reais enfrentados
por grande parte das escolas públicas brasileiras. No caso particular da estrutura física da
escola, acredita-se que a falta de conforto, em todos os seus aspectos, influi no desempenho
dos alunos em aula, tanto em termos de saúde, como em termos de aprendizado. O estudo
correto do ambiente escolar pode ajudar a criar espaços adequados do ponto de vista térmico,

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SEDUC

acústico e com boa luminosidade propícia às atividades que ali serão desenvolvidas e dar uma
PLANO DE DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL – PDI

estrutura mínima como água potável, e merenda escolar.


OBJETIVO: Dotar as unidades de ensino de condições mínimas para a oferta de
ensino com qualidade.
MACRO-OBJETIVO: Maranhão inclusivo
TIPO: Finalístico

AÇÃO:
4450 – GESTÃO DO PROGRAMA
FINALIDADE: Agregar as despesas que comprovadamente contribuem para o
objetivo do programa, mas não são passíveis de apropriação direta nas demais ações
associadas. Gestão do Programa com fortalecimento Rede de Educação, Ciência e
Tecnologia.
DESCRIÇÃO: Essas despesas compreendem: serviços administrativos; pessoal
ativo ou contratado por terceirização; manutenção e uso de frota veicular própria ou de
terceiros por órgãos do Estado; manutenção e conservação de imóveis próprios do Estado,
cedidos ou alugados, utilizados pelos órgãos do Estado; tecnologia da informação, sob a ótica
meio, incluindo o apoio ao desenvolvimento de serviços técnicos e administrativos; Despesas
com viagens e locomoção (aquisição de passagens, pagamentos de diárias e afins); sistemas
de informações gerenciais internos; Estudos que tem por objetivo elaborar, aprimorar ou dar
subsídios à formulação de políticas públicas; promoção de eventos para discussão, formulação
e divulgação de políticas, etc.; produção e edição de publicações para divulgação e
disseminação de informações sobre políticas públicas e demais despesas necessárias à
coordenação, controle, monitoramento, avaliação e gestão do programa.
TIPO: Orçamentária Atividade

AÇÃO:
2056 – ASSISTÊNCIA ALIMENTAR
FINALIDADE: Atender às necessidades nutricionais e formar hábitos
alimentares.
DESCRIÇÃO: Fornecimento de suplementação de alimentos, garantindo 15% das
necessidades nutricionais dos alunos, através de contratação do serviço.
TIPO: Orçamento Atividade

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SEDUC

AÇÃO:
PLANO DE DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL – PDI

3253 – Implantação e Melhoramento de Unidades de Ensino


FINALIDADE: Construir, ampliar, reformar, adaptar, mobiliar e equipar a sede e
as Unidades de Ensino.
DESCRIÇÃO: Construção, reforma, ampliação, adaptação e aquisição de
equipamentos e materiais permanentes
TIPO: Orçamento Projeto

Quanto à previsão orçamentária e o cronograma de execução para os próximos


exercícios financeiros, no que concerne a inauguração de novas Unidades, a fim de alcançar a
Meta de Governo estipulada para “Implantar 100 Unidades do IEMA em todas as regiões
maranhenses e cursos profissionalizantes em todas as regiões do Maranhão” no período de
2019 a 2022, a infraestrutura projetou novas Unidades da seguinte forma:

Tabela 18– Previsão de inaugurações de UPs e UVs

ANO 2019 2020 2021 2022 TOTAL

UNIDADES
- 10 08 05 23
PLENAS
UNIDADES
12 14 15 10 51
VOCACIONAIS

TOTAL (Unid./Ano) 12 24 18 20 74

Assim, observamos que somadas as 13 Unidades Plenas e as 13 Unidades


Vocacionais já existentes há a previsão de construção de mais 23 Unidades Plenas e 51
Unidades Vocacionais.
Atualmente, uma Unidade Plena apresenta um custeio aproximado de R$ 4.5
milhões/ano. Este valor representa gastos com professores, alimentação (3 refeições), internet,
serviços de manutenção predial, mão de obra terceirizada com agentes de limpeza, portaria,
segurança e manipuladores de alimentos, etc.
Dessa forma, para as 13 Unidades Plenas já existentes, esse custo anual chega ao
valor de R$ 58.5 milhões/ano, representando aproximadamente 60% do orçamento anual para
custeio.
Por outro lado, uma Unidade Vocacional atualmente apresenta um custeio de R$
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SEDUC

780 mil/ano. Neste orçamento, há o atendimento de despesas com professores, internet,


PLANO DE DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL – PDI

serviços de manutenção predial, mão de obra terceirizada com agentes de limpeza, portaria e
segurança, compra de materiais de consumo, etc.
De tal modo, as 13 Unidades Vocacionais existentes, apresentam um custo de R$
10.1 milhões/ano, representando aproximadamente 10% do orçamento anual para o custeio.
A partir do demonstrativo acima, verifica-se que o IEMA compromete cerca de
70% de seu orçamento de custeio para manter as 26 Unidades existentes em funcionamento.
Portanto, em consideração a projeção de entrega de obras para o período de
2019/2022 realizado pela Infraestrutura, demonstrar-se-á a previsão de custeio orçamentário
ano a ano através da tabela a seguir:

2.5. Inovações para o IEMA

2.5.1. Criação ou compartilhamento de Fundo Estadual de Educação para o IEMA

O IEMA, como instituição de ensino de excelência, que atualmente oferta


educação integral, integrada à educação profissional, vem apresentando excelentes resultados
devido ao envolvimento institucional dos seus servidores, colaboradores e em especial ao
investimento realizado pelo Governo do Estado do Maranhão.
Ocorre que, conforme demonstrado no item anterior, para manter esta educação de
qualidade, é necessário desembolsar um considerável orçamento do Tesouro Estadual.
Dessa forma, a título de inovação, verifica-se a necessidade de se criar um Fundo
Estadual para o IEMA, ou, compartilhar o Fundo Estadual de Educação, já existente, além de
se buscar recursos através dos entes federais.

2.5.2. Sistema informatizado para atendimento de demandas

Foi estabelecida como meta a implantação de 100 unidades do IEMA. Com esta
expansão e considerando a necessidade de se manter o padrão de excelência, faz-se necessário
a criação de um sistema informatizado para acompanhamento das demandas.
O sistema deve ser capaz de permitir que o gestor da Unidade possa formalizar
pedidos de materiais, equipamentos, serviços, anexando imagens, de modo com que ele possa
acompanhar as demandas, com data de abertura, encaminhamentos, até a conclusão de seu
atendimento.

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SEDUC

2.5.3. Reestruturação dos setores que compõem a Diretoria de Planejamento e


PLANO DE DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL – PDI

Administração

A Diretoria de Planejamento e Administração – DIPLAN é o órgão executivo


responsável pela condução da política de planejamento e gestão administrativa e financeira
para o cumprimento do Plano de Desenvolvimento Institucional (PDI) e dos objetivos e metas
definidas no âmbito do Instituto Estadual de Educação, Ciência e Tecnologia da Maranhão –
IEMA, conforme disciplinado no art. 68 do Regimento Geral.
Sabe-se que, para a execução das atividades meio desta Diretoria, necessário um
corpo técnico qualificado e robusto de servidores e colaboradores. No presente momento, a
título de exemplo, temos uma pessoa responsável por gerenciar os materiais, serviços gerais,
patrimônio e transporte, quando que, em outros órgãos, com estrutura menor que este
Instituto, há um setor específico para cada atividade a ser desenvolvida.
Dessa forma, é oportuno investir em um corpo técnico junto a Diretoria de
Planejamento e Administração.

2.6. Avaliação e acompanhamento do desenvolvimento institucional

Nesta seção do PDI 2019-2022 aborda-se o processo de avaliação institucional em


desenvolvimento no IEMA, projetado para funcionar até o prazo final do mesmo, em 2022.
Um Sistema que visa acompanhar, monitorar e avaliar as atividades em operação no Instituto,
sobretudo aquelas que dizem respeito aos objetivos e metas estratégicas do PDI em tela.
Vale destacar que, em termos estruturais, trata-se de desenvolver a cultura do
monitoramento e avaliação, em um contexto social externo ainda muito impregnada pelo
improviso e pela intuição, os quais acabam influenciando parte dos atores institucionais.
De início deve-se destacar que estimular a nova mentalidade relacionada à cultura
de Avaliação Institucional em instituições públicas exige um trabalho coletivo com grande
aplicação de tempo e energia, sempre de forma contínua e sequenciada.
A complexidade de uma gestão baseada nos princípios da gestão democrática
impõe ao processo avaliativo a necessidade de desenvolver uma metodologia de avaliação
igualmente participativa e que seja, claramente, eficaz e confiável.
A promulgação do Sistema Nacional de Avaliação da Educação Superior
SINAES, Lei nº 10.861, de 14 de abril de 2004, teve um peso muito grande para o
fortalecimento da Avaliação Institucional nos ambientes educacionais brasileiros, ajudando na

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SEDUC

superação das formas tradicionais de avaliar o desempenho das instituições que promovem a
PLANO DE DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL – PDI

educação no país, em geral inadequados e mesmo insuficientes.


Com efeito, a Avaliação Institucional é estratégica para dimensionar a evolução
sustentável do IEMA, pelo fato de simbolizar o núcleo do sistema avaliativo da Instituição,
por ter como objetivo identificar o seu perfil de atuação, focando em suas distintas atividades
operacionais e programáticas, envolvendo seus cursos, programas, projetos e setores,
considerando as diferentes dimensões institucionais, recorrendo a Comissões próprias para
tais fins, em sintonia com os parâmetros do Sistema tecnológico e pedagógico
operacionalizado a partir do IBUTUMY.
Desta forma, por meio de um efetivo processo de avaliação o Instituto pode
aperfeiçoar suas funções e criar subsídios para a formulação e reformulação de seu PDI e de
seu PPI e demais instrumentos de planejamento e planificação do seu crescimento,
consequentemente, contribuindo para a ampliação, diversificação e efetividade de sua
inserção no processo de desenvolvimento local, regional e nacional, além de contribuir para o
aperfeiçoamento do processo de tomada de decisão, com a finalidade de atingir patamares
sempre mais elevados de desempenho.

103

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CAPÍTULO

PROPOSTA PEDAGÓGICA
INSTITUCIONAL – PPI
SEDUC

3. PROPOSTA PEDAGÓGICA INSTITUCIONAL – PPI


PLANO DE DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL – PDI


3.1. Pressupostos Legais e Teórico-Metodológicos da Educação Profissional e
Tecnológica

No Brasil, a educação profissional é um conceito de ensino regido pela Lei de


Diretrizes e Bases da Educação (Lei 9.394, de 20 de dezembro de 1996), outrora
complementada pelo Decreto 2.208, de 17 de abril de 1997 e, atualmente, pelo Decreto Nº
5.154, de 23 de julho de 2004.
O principal objetivo da educação profissional é a formação para o exercício de
uma profissão, com o aprendizado de saberes ligados à diversidade do exercício do trabalho,
tanto para estudantes quanto para profissionais que buscam ampliar suas qualificações.
A Organização Curricular do IEMA toma por base a LDB (Lei, Nº 9.394/96) que
regulamenta a educação profissional ao incluir os princípios norteadores da Educação
Profissional de Nível Técnico prevista no Art. 3º, os quais são:

I – Independência e articulação com o ensino médio;


II – Respeito aos valores estéticos, políticos e éticos;
III – Desenvolvimento de competências para a laborabilidade;
IV – Flexibilidade, interdisciplinaridade e contextualização;
V – Identidade dos perfis profissionais de conclusão de curso;
VI – Atualização permanente dos cursos e currículos;
VII – Autonomia da escola em seu projeto pedagógico. (BRASIL, 1996)

A Lei nº 11.741, que altera os dispositivos da LDBEN nº 9.394/96, também é


considerada na estruturação curricular do IEMA, ao estabelecer as Diretrizes e Bases da
Educação Nacional, com o intuito de redimensionar, institucionalizar e integrar as ações da
educação profissional técnica de nível médio, entre outros e indicar que: "sendo atendida a
formação geral do educando, poderá ser oferecida a formação para o exercício de profissões
técnicas".
Desse modo, a articulação entre o Ensino Médio e a formação técnica profissional
pode ocorrer das seguintes formas:
a) Integrada: na mesma escola em que o estudante cursa o Ensino Médio, o que
requer uma única matrícula;
b) Concomitante: pode ou não ser ministrada na mesma instituição em que o
estudante cursa o Ensino Médio, sendo facultativo o convênio entre as distintas instituições;
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SEDUC

c) Subsequente: oferecida aos estudantes que já tenham concluído o Ensino


PLANO DE DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL – PDI

Médio.
A título de ilustração, dados sobre o Estado do Maranhão expressam que, no
período de 2000 a 2013, a expansão de matrícula no Ensino Médio, com destaque
determinante da rede pública estadual, foi líder no atendimento desta etapa de ensino com
aproximadamente 90% das matrículas. No entanto, em relação à educação profissional, o
acesso ainda era incipiente.

3.2. Pressupostos Legais e Teórico-Metodológicos da Educação Integral

Indubitavelmente, a educação integral instituiu uma nova visão para as escolas, uma
vez que essas passam a ser compreendidas como espaços geradores de conhecimento ativos
no processo de ensino/aprendizagem e, como ferramentas de organicidade desse processo. É
evidente que nessas instituições, circunda uma realidade plena de significados que
possibilitam ao educando situações, experiências, instrumentos e conceitos na construção
sócio cognitiva da aprendizagem.
Nessa perspectiva, a estruturação e a reestruturação de propostas didático-
metodológicas educacionais, em turno complementar, ampliando a carga horária de
permanência do educando, por meio das ações da educação integral e integrada, visando
orientar todos os atores sociais da escola, (estudantes, educadores, professores, pais e
comunidade) sobre o valor social da educação, com ênfase na educação integral: formação
acadêmica e preparação para o trabalho, conscientizando-os quanto a importância de ambas,
como ato e aprendizado social que contribui para as transformações e para a compreensão dos
direitos plenos de cidadania.
Essas transformações se alicerçam nas proposições de que a ampliação do tempo
diário da escola deve responder às mudanças de concepção de educação escolar, isto é, do
papel da escola na vida e na formação dos indivíduos, dada as novas condições da vida urbana
e rural e das famílias. Ressalta-se assim, que a ampliação do tempo proporciona maior
exposição dos educandos às práticas e rotinas escolares contextualizadas às realidades nas
quais eles se inserem, como forma de alcançar melhores resultados da ação, razão pela qual o
IEMA implantou a educação profissional técnica de nível médio integrado ao ensino médio.
A Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional – LDB, Lei 9.394/96, em seu art.
34, § 2º, aponta para o aumento progressivo da jornada escolar na direção do regime de tempo
integral, a integralidade do processo ensino/aprendizagem torna-se palpável à proporção que

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SEDUC

adquira a competência de cooperar com o currículo da escola no atendimento às necessidades


PLANO DE DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL – PDI

dos alunos, dos professores e dos demais elementos da comunidade escolar, estimulando e
orientando a comunidade no desenvolvimento da capacidade de selecionar e avaliar, numa
prática crítica-reflexiva de pensamento.
Dessa forma, compreendo que a educação integral requer uma prática de atividades
criadoras mediadas pelo entorno histórico, social e cultural, à medida que deve reconhecer os
conhecimentos prévios do educando, as relações que se instaurarão entre

3.3. Fundamentos da Proposta

3.3.1. Filosóficos

As bases filosóficas da Proposta Pedagógica do IEMA norteiam as reflexões,


ações e estratégias da instituição por meio de uma concepção crítico-social, progressista e
emancipatória, que pretenda alcançar fundamentalmente à promoção, articulação entre os
cursos e a flexibilização dos currículos, no sentido de permitir ao aluno progredir e ultrapassar
os seus conhecimentos. Possibilita a formação integral que abarque as diversas demandas
sociais, considerando que todos os cursos ofertados no IEMA têm o mesmo grau de
importância na utilização da infraestrutura escolar, de acesso a investimentos e excelência
educacional.
Tendo por base a LDB 9.394/96, em seu Art.36-C, a educação profissional técnica
de nível médio articulada, prevista no inciso I do caput do Art.36-B desta Lei, será
desenvolvida de forma:
I - Integrada, oferecida de modo a conduzir o aluno à habilitação profissional técnica
de nível médio, na mesma instituição de ensino, efetuando-se matrícula única para
cada aluno; (Incluído na Lei 11.741, de 2008)
II - Concomitante, oferecida a quem ingresse no ensino médio ou já estejam
cursando, efetuando-se matrículas distintas para cada curso, podendo ocorrer na
mesma instituição, instituições de ensino distintas (incluído na Lei 11.741, de 2008).

Seguindo também o Catálogo Nacional de Cursos Técnicos Profissionalizantes


que disciplina a oferta de cursos de educação profissional técnica de nível médio, para as
instituições de cursos em geral que é aprovado pelo MEC, CNE/CEB, sendo atualizado
periodicamente.
As práticas pedagógicas reflexivas e dialéticas possuem o intuito de fomentar e
capacitar, nas diversas áreas do conhecimento, profissionais comprometidos com o
desenvolvimento socioeconômico e político local e regional considerando a singularidade

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SEDUC

humana, bem como seus múltiplos aspectos, como ser social, biológico, psicológico, político,
PLANO DE DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL – PDI

cultural e histórico.
Assim, a Proposta Pedagógica, com base em seu no Regimento Interno Geral, no
TÍTULO: II DA INSTITUIÇÃO, Art. 4º, define que o “Instituto Estadual de Educação,
Ciência e Tecnologia do Maranhão - IEMA deverá promover a integração e a verticalização
da educação básica à educação profissional e educação superior, com ênfase no
desenvolvimento socioeconômico, nas potencialidades regionais, preservação do meio
ambiente, transparência e gestão democrática”.
Logo, o IEMA tem como função social a construção do conhecimento, a formação
da cidadania para a melhoria das condições de vida dos sujeitos, bem como de sua
intervenção no mundo social. Para esse fim, enquanto espaço de formação, deverá ser
organizado visando ao sucesso de todos os alunos, pautando-se, contudo, no respeito às
individualidades. Trabalhará com o princípio da autonomia e da responsabilidade,
desenvolvendo um padrão de ensino renovado e flexível, considerando particularmente as
necessidades, expectativas e condições de vida e trabalho da clientela, para a qual prestará
serviços educacionais.

3.3.2. Sociológicos

Os processos sociais e culturais são aprendidos e, após isso, podem ser


aperfeiçoados e transformados. Às instituições sociais cabem o respeito às singularidades
culturais, bem como a atuação no sentido de minimizar as desigualdades sociais.
O professor deve atuar, para que cada estudante que se profissionaliza, desenvolva
trabalho e pesquisa, visando ao desenvolvimento da ciência e tecnologia, dos conhecimentos
culturais, científicos e técnicos para a promoção e aperfeiçoamento cultural e profissional,
possibilitando a correspondente concretização e integração desses conhecimentos numa
estrutura sistêmica, prestando serviços especializados à comunidade e estabelecendo com esta
uma relação de reciprocidade, além de desenvolver suas potencialidades empreendedoras,
deverá desenvolver práticas pedagógicas que promovam a formação integral do ser humano,
considerando a formação de sujeitos emancipados e agentes de transformação, para a
superação do processo de formação restrito ao conhecimento das técnicas de produção
desassociada da formação para a vida social.

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SEDUC

3.3.3. Psicológicos
PLANO DE DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL – PDI

A teoria fisicalista, defendida por Skinner, afirma que a existência de reforços


positivos e negativos no ambiente possibilitam modificações no comportamento dos
indivíduos. No entanto não podemos limitar o indivíduo a uma forma passiva de estar no
mundo, mas na compreensão de que o homem age em decorrência dos estímulos positivos e
negativos que recebe do meio, sendo a escola responsável por proporcionar estímulos
positivos a uma conduta voltada para o bem comum, e de si próprio, como resultado das
aprendizagens adquiridas ao longo de sua vida.
Essa condição de estar no mundo, de forma passiva, não é própria do homem, pois
é a partir da sua relação com o meio e todos que interage que o homem vai se formando. Essa
participação e forma de estar será sempre ativa e estará sempre em busca da satisfação de suas
necessidades, criando um ambiente de aprendizagem permanente, assim é visto o homem na
Psicologia Histórico-cultural, sendo resultado do meio e das formas que interage com o
mesmo, influenciando e sendo influenciado, fazendo sua história, pois "[...] o que a natureza
lhe oferece quando nasce não lhe é suficiente para que possa viver em sociedade"
(LEONTIEV, 1978a, p. 267).
Acredita-se assim, que para a boa formação precisam ser asseguradas as
condições reais de acesso aos bens materiais e culturais. Portanto, os fundamentos
psicológicos deverão promover aos estudantes das Unidades Plenas a capacidade de discutir
criticamente as relações entre os fundamentos do processo de ensino e aprendizagem
apropriando-se das experiências elaboradas socialmente, capaz de propiciar bases para a
produção de novos conhecimentos e suas relações com as diferentes dimensões do fazer
pedagógico, levando em conta seu desenvolvimento e a aprendizagem continuada.

3.3.4. A Finalidade do PPI

A Proposta Pedagógica Institucional (PPI) do Instituto Estadual de Educação,


Ciência e Tecnologia do Maranhão – IEMA constitui o instrumento institucional de
orientação das práticas pedagógicas no âmbito do Ensino, da Pesquisa, da Extensão e da
Inovação.
Apresenta, também, as principais concepções que permeiam o trabalho dos
profissionais da educação, bem como circunscreve o debate sobre a característica principal do
IEMA, qual seja, a de ser uma Instituição de Ensino criada para a inclusão. O PPI representa

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SEDUC

um instrumento político, filosófico e teórico-metodológico, a partir do qual as ações para o


PLANO DE DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL – PDI

ensino devem ser discutidas. O PPI está fundamentado nas instruções normativas da Educação
Nacional, e também pelo seu Regimento Geral, e representa a atual situação das políticas de
ensino da instituição para o quadriênio 2019-2022.
Dessa maneira, apresenta caráter dinâmico e estará em constante discussão,
avaliação e reelaboração, a partir da realidade que permeia as condições do trabalho
pedagógico em todas as suas Unidades Descentralizadas - Unidades Plenas (UP), Vocacionais
(UV) e Centros de Educação Científica (CEC).
3.4. Diretrizes Educacionais e Princípios Educativos das Unidades Plenas

Nesta Proposta são estabelecidas diretrizes e princípios educativos que


proporcionam a formação de mulheres e homens críticos, capazes de melhorar sua condição
de vida e de sua comunidade, compreender sua situação socioeconômica e condição enquanto
indivíduos, considerando o seu contexto.

Como formação humana, o que se busca é garantir ao adolescente, ao jovem e ao


adulto trabalhador o direito a uma formação completa para a leitura do mundo e para
a atuação como cidadão pertencente a um país, integrado dignamente à sua
sociedade política. Formação que, neste sentido, supõe a compreensão das relações
sociais subjacentes a todos os fenômenos (CIAVATTA, 2005, p. 85).

Nessa concepção o currículo aqui organizado proporcionará além da formação


geral a formação profissional, visto que esta Proposta possibilitará a jovens estudantes e
trabalhadores o acesso aos conhecimentos da humanidade, além da formação para o mundo
do trabalho, pois acredita-se que dessa forma não atenderá tão somente aos interesses do
mercado, de forma intencional e exploratória da mão de obra qualificada, o que
impossibilitaria a alteração de sua condição socioeconômica.
No IEMA, a materialização do Currículo se realiza por meio de procedimentos
teórico-metodológicos que favorecem a vivência de atividades dinâmicas, contextualizadas e
significativas nos diversos campos das ciências, das artes, das linguagens e da cultura e,
exercendo o papel de agente articulador entre o mundo acadêmico, o mundo do trabalho, as
práticas sociais e a realização dos Projetos de Vida dos estudantes.
O Modelo Institucional adotado pelo IEMA utiliza inovações pedagógicas que,
integradas ao desenvolvimento da Base Nacional Comum Curricular-BNCC, Parte
Diversificada-PD e Base Técnica-BT favorecem o pleno desenvolvimento do estudante.
O Modelo de Pertinência, o Modelo Pedagógico e o Modelo de Gestão constituem
o Modelo Institucional, têm relação de interdependência através dos seus conceitos, princípios
112

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SEDUC

e instrumentos operacionais e constituem o organismo que torna possível transformar o


PLANO DE DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL – PDI

planejamento em efetiva e cotidiana ação.

O Modelo de Pertinência tem como princípios:


a) Aperfeiçoamento contínuo: analisar experiências e tendências nacionais e globais na área
de educação profissional, científica e tecnológica para atualização regular de conteúdos,
métodos e práticas;

b) Prática baseada em evidência: implementar projetos-piloto antes da incorporação ou


disseminação de novas ideias, métodos e práticas;

c) Pesquisa aplicada: realizar estudos e pesquisas dos arranjos produtivos e demandas sociais
para delinear a oferta educativa institucional.

As metodologias de êxito estão pautadas e fundamentadas em cinco princípios


educativos que constituem o Modelo Pedagógico do IEMA, descritos abaixo:

a) Protagonismo Juvenil: princípio que estabelece o jovem como ator principal em ações
que dizem respeito a problemas concernentes ao bem comum, na Unidade e na sociedade de
modo geral percebendo-se como parte da solução e não como parte do problema, agindo com
autonomia, solidariedade e competência.
O protagonismo tem espaço assegurado na formação do educando, visto que com
base na Pedagogia da Escolha, com muitas possibilidades de participação ativa em sua
formação, em que serão proporcionadas práticas terão o apoio e acompanhamento dos
professores e equipe escolar. Participarão de experiências internas e externas, propondo
solução aos problemas da escola ou que acrescentem qualidade de vida à comunidade do
entorno.
O Protagonismo Juvenil pode se efetivar por meio de Clubes de Protagonismo,
Conselhos de Líderes, Grêmio Estudantil ou ainda por meio de mobilizações estudantis, que
contribuíram de forma decisiva para estudantes autônomos, autênticos, colocando em atuação
todos os estudantes, contemplando sempre os princípios da educação inclusiva.

b) Os 04 Pilares da Educação: estratégias de desenvolvimento das competências dos


estudantes por meio do aprender a ser, aprender a conviver, aprender a fazer e aprender a
conhecer.

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SEDUC

 Aprender a Conhecer: presente na prática pedagógica, no cotidiano escolar ao se


PLANO DE DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL – PDI

orientar e estimular o aluno para o exercício do conhecer o outro para ter uma
convivência respeitosa, digna, entendendo o direito do outro. Como estratégia os
alunos são estimulados a questionar sobre o que não conhecem, buscar novas
informações e aprender a selecionar o que é relevante e o que os ajuda a responder
seus questionamentos.
 Aprender a Fazer: presente na prática pedagógica quando, os estudantes são
envolvidos em processos que conduzem a resultados, conclusões e/ou compromissos
com a prática cooperativa para a geração de resultados comuns.
 Aprender a Conviver: presente na prática pedagógica quando, por exemplo, as
diferenças culturais, étnicas, físicas, sensoriais, intelectuais ou religiosas são tratadas
como oportunidades para aprender e a compartilhar outras formas de pensar, de sentir
e de atuar.
 Aprender a Ser: essa aprendizagem está presente na prática pedagógica quando, por
exemplo, os estudantes são estimulados, a partir de situações reais e cotidianas, a
desenvolver a capacidade de reflexão e reconhecimento da existência do outro, de
dominar a si próprio pelo autocontrole, de assumir as consequências da ação ou da não
ação, respondendo por aquilo que escolhe e aprende a deliberar entre alternativas.

c) Pedagogia da Presença: princípio segundo o qual o educador estará junto ao estudante de


maneira compromissada, presente e recíproca garantindo seu desenvolvimento pleno.
Alicerça-se na ideia de estar próximo, estar com alegria, sem oprimir, nem inibir; saber
afastar-se no momento oportuno, encorajar a crescer e a agir com liberdade e
responsabilidade.

d) Educação Interdimensional: consideração das dimensões da corporeidade, do espírito e


da emoção na formação humana e não apenas a formação cognitiva, o que implica em
inovações em conteúdo, método e gestão;

e) Inserção Transformadora: Tomada de decisão no sentido de intervir e transformar a


realidade.

O Modelo de Gestão tem como princípios (além dos princípios do Modelo


Pedagógico):

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SEDUC

a) Ciclo Virtuoso: este princípio evidencia as relações existentes entre gestão pública,
PLANO DE DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL – PDI

escola/estudantes, comunidade/parceiros. Entende-se que os resultados que a escola entrega à


comunidade devem ser satisfatórios, com isso, espera-se que haja ampliação dos
investimentos para a educação, o que, por sua vez, aumenta as possibilidades de melhorar a
operacionalização na escola e, assim, aumenta-se a perspectiva de atingir bons resultados de
aprendizagem a serem entregues a sociedade.

b) Educação pelo Trabalho: estritamente ligado à pedagogia da presença, entende-se que a


transmissão de conhecimentos, valores, princípios, atitudes, competências e habilidades se
dão em tempo e condições reais, no dia a dia do exercício das atividades desenvolvidas pela
gestão escolar e demais membros da equipe.

c) Comunicação: a equipe escolar deve manter uma comunicação clara, afim de evitar
“ruídos” e conflitos no ambiente escolar. O gestor deve ter a comunicação como foco de seu
trabalho. Perdendo este foco, põe em risco a união da equipe.

d) Relevância social: eficiência, eficácia e efetividade para definir prioridades na aplicação


dos recursos disponíveis e alcançar resultados socialmente relevantes.

3.4.1. Organização Curricular

A Organização Curricular do Instituto Estadual de Educação, Ciência e


Tecnologia do Maranhão – IEMA, se configura em uma proposta pedagógica e na
apresentação do desenho curricular do percurso formativo que o estudante desenvolverá ao
longo de sua trajetória escolar, em cada etapa de escolaridade.
Esta Proposta voltada para a formação integral e/ou articulada à formação
profissional deverá contemplar todos os conhecimentos e experiências formativas com base
nos propósitos a que se destinam essa formação.
Ressalta-se, porém que a perspectiva da oferta do currículo articulado à educação
profissional vem possibilitar o acesso aos conhecimentos da formação técnica e profissional,
que vai além da mão de obra qualificada, que visa a formação de homens que participem
ativamente da vida produtiva de seu país, refletindo e atuando na sua comunidade em prol do
bem comum.
Como formação humana, o que se busca é garantir ao adolescente, ao jovem e ao
adulto trabalhador o direito a uma formação completa para a leitura do mundo e para a

115

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SEDUC

atuação como cidadão pertencente a um país, integrado dignamente à sua sociedade política.
PLANO DE DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL – PDI

Formação que, neste sentido, supõe a compreensão das relações sociais subjacentes a todos os
fenômenos (CIAVATTA, 2005, p. 85).
Logo, o currículo se constitui a identidade formativa do indivíduo de cada
instituição, considerando os valores e propósitos definidos em sua Proposta Pedagógica e,
essa organização curricular se apresentará de acordo com os objetivos formativos a que o
Ensino Médio se destina e, se constituirá:
 De componentes curriculares que se organizarão de acordo com a composição das
áreas de conhecimentos que integram a Base Nacional Comum que possibilitam a
apropriação dos conhecimentos científicos e acadêmicos construídos historicamente pelos
homens e pela Parte Diversificada, conforme Resolução Nº 2/2012- CEB/CNE, que define
as Diretrizes Curriculares Nacionais para o Ensino Médio, que contribuem para consolidar a
formação integral do indivíduo, visando atender as características regionais e locais da
sociedade, da cultura, da economia e da clientela, de modo a complementar a Base Nacional
Comum (Art.26, da LDB), quando voltada para a formação integral do educando sem uma
formação técnica específica para o mundo do trabalho, ou;
 De componentes curriculares da Base Técnica, desenvolvidos em articulação com o
Ensino Médio, oferecidos de forma integrada, concomitante ou subsequente, com a finalidade
de assegurar uma formação geral e as condições de preparação para o exercício de profissões
técnicas observadas na legislação vigente.
Sendo assim, de acordo com a formação a ser vivenciada pelo discente, a
organização curricular do IEMA se estabelecerá, obedecendo a legislação vigente nacional e
estadual, sendo sua carga horária definida pelo conjunto dos diferentes componentes
curriculares e demais atividades propostas para sua formação. A organização curricular do
IEMA configura-se, portanto, da seguinte forma: Base Nacional Comum Curricular – BNCC,
Parte Diversificada – PD e Base Técnica – BT.

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SEDUC

3.4.2. Base Nacional Comum Curricular (BNCC)


PLANO DE DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL – PDI

A Base Nacional Comum na organização do trabalho pedagógico no Ensino


Médio, conforme Resolução CBE/CNE Nº 2, de 30 de Janeiro de 2012, que define as
Diretrizes Curriculares Nacionais para o Ensino Médio, se constitui a partir das áreas de
conhecimentos desdobradas em componentes curriculares: Linguagens; Ciências da Natureza;
Matemática e Ciências Humanas e, que conforme a LDB em seu Art. 9º, determina
componentes obrigatórios para compor o currículo. a organização do trabalho pedagógico no
Ensino Médio, a partir de áreas do conhecimento desdobradas em componentes curriculares, a
saber:
a) Linguagem e suas tecnologias: composta por Língua Portuguesa, Arte, Educação Física e
Língua Estrangeira Moderna – Inglês e Espanhol.

b) Matemática e suas tecnologias (Matemática);

c) Ciências da Natureza e suas tecnologias (Biologia, Química e Física);

d) Ciências Humanas e sociais aplicadas (Geografia, História, Sociologia e Filosofia).

3.4.3. Parte Diversificada

Está distribuída de forma interdisciplinar e objetiva atender às características


regionais e locais de modo a complementar e a integrar a BNCC e a BT. Por meio da Parte
Diversificada do Currículo é possível ampliar o repertório de conhecimentos do educando,
favorecendo a busca pelo prazer em aprender:
a) Eletivas: disciplinas temáticas, oferecidas semestralmente, propostas pelos professores
e/ou estudantes, visando diversificar, aprofundar e enriquecer os conteúdos e temas
trabalhados nos componentes curriculares, obrigatoriamente articulando Base Nacional
Comum Curricular e Base Técnica, com carga horária mais curta.

b) Estudo Orientado: aulas com objetivo de “ensinar” o estudante a estudar, a desenvolver o


gosto pelo aprender, o autodidatismo, a organização planejada de seu tempo dedicado aos
estudos. A carga horária de 4 h/a semanais de Estudo Orientado está organizada na matriz
curricular da seguinte forma:
• 1 h/aula para desenvolvimento do autodidatismo;

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SEDUC

• 1 h/aula para Tempo de Aprendizagem Mediada (TAM), que corresponde a um horário


PLANO DE DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL – PDI

semanal de 50/45 minutos destinados, principalmente, mas não exclusivamente, às atividades


dos Clubes de Protagonismo Juvenil;
• 2h/aula para as Avaliações Semanais (AV1): horário reservado às avaliações dos
Componentes Curriculares da Base Nacional Comum Curricular e da Base Técnica.

c) Projeto de Vida: aulas estruturadas, ministradas nos dois primeiros anos do Ensino Médio,
voltada para o Autoconhecimento, Formação de Valores, Responsabilidade Social e
Competências para o Século XXI, como também auxilia os estudantes naquilo que é o seu
“foco”, o seu sonho, consolidando ao final do Ensino Médio seu Projeto de vida, com
objetivos, definição de metas e prazos.

d) Pós-Médio: faz parte das estratégias do Modelo Pedagógico do IEMA como componente
curricular que subsidia os estudantes da 3ª série do Ensino Médio na consolidação do seu
Projeto de Vida. O Pós-Médio está dividido em Pós-Médio Pró-ENEM e Pós-Médio
Orientações.
• Pós-Médio Pró-ENEM é composto por aulas com conteúdo correspondentes àqueles
que são exigidos pelas Avaliações Externas, ocorrendo no segundo semestre para os
estudantes da 3ª série do Ensino Médio;
• Pós-Médio Orientações é composto por aulas com o propósito de orientação e
compartilhamento de conhecimentos, referências, vivências e experiências sobre a
inserção no mundo do trabalho, o empreendedorismo, a continuidade dos estudos e o
ingresso na educação superior, a serem oferecidas no segundo semestre para a 3ª série,
paralelamente ao período destinado ao estágio supervisionado ou a produção do TCC.

e) Práticas Experimentais de Laboratório: composto por aulas com objetivos de permitir


experiências práticas nos espaços laboratoriais sobre os conhecimentos teóricos aprendidos
pelos estudantes em sala de aula. Obrigatoriamente, devem ser desenvolvidas Práticas
Experimentais nos laboratórios referentes a BNCC e BT, utilizando-se apostila própria e
planejamento sistematizado conforme a série, também poderão ser extensão das aulas quando
houver necessidade e conforme agendamento dos horários.

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SEDUC

3.1.1 Base Técnica


PLANO DE DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL – PDI

Composta por componentes curriculares essenciais para a formação e qualificação


profissional dos estudantes, permitindo-lhes a aquisição do perfil de saída previsto pelo
Catálogo Nacional de Cursos Técnicos. Esses componentes devem se integrar e dialogar com
aqueles que compõem a BNCC e a PD. Cada Curso Técnico apresenta componentes
curriculares específicos e componentes curriculares comuns a todos os cursos
(Empreendedorismo e Inovação, Robótica Aplicada e Estágio Curricular Supervisionado ou
Trabalho de Conclusão de Curso):
a) Empreendedorismo e Inovação: componente estratégico para o Estágio ou Trabalho de
Conclusão de Curso – TCC, tendo como possibilidades, a construção de plano de negócios, a
prototipagem de TCC, inovação social na comunidade ou inovação no campo de estágio que
contribua para a empresa.

b) Robótica Aplicada: é um novo e obrigatório componente curricular de 2 (duas) horas


semanais operacionalizadas no 1º semestre da 1ª série de todos os cursos técnicos, compondo
a BNCC.

c) Estágio Curricular Supervisionado ou Trabalho de Conclusão de Curso: como um dos


requisitos para obtenção do diploma do Curso Técnico, o estudante deverá optar entre realizar
o Estágio Supervisionado ou o Trabalho de Conclusão de Curso (TCC), ambos com carga
horária mínima de 180 horas. O TCC deverá se pautar por metodologia ativa, na qual o
estudante do IEMA deverá ser estimulado a resolver problemas do mundo que o rodeia,
mobilizando competências e habilidades do seu Curso Técnico.

3.1.2 Matriz Curricular

O currículo do Ensino Médio nesta Proposta Pedagógica se apresenta estruturado


em Regime Integral e integrado ao Ensino Médio, com a ampliação da carga horária, voltada
para a realização de todas as experiências de vida e aprendizagens proporcionadas, orientadas
e coordenadas pela escola ou, ainda, na forma articulada à Educação Profissional distribuído
em 03 (três) séries anuais, correspondendo cada uma a 02 (dois) semestres letivos.
Na planificação das Matrizes Curriculares, definidas para cada curso específico,
estas atenderão ao que disciplina a Resolução nº 2, de 30 de janeiro de 2012, que define

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SEDUC

Diretrizes Curriculares Nacionais para o Ensino Médio, Capítulo II - Formas de oferta e


PLANO DE DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL – PDI

organização, Art. 14, inciso VI:

Fica definido que atendida a formação geral, incluindo a preparação básica para o
trabalho, o Ensino Médio pode preparar para o exercício de profissões técnicas, por
integração com a Educação Profissional e Tecnológica, observadas as Diretrizes
específicas, com as cargas horárias mínimas.

As cargas horárias específicas de cada curso terão como referência as formações


técnicas ofertadas em cada Unidade Plena, estando assegurada a carga horária anual mínima
de 1.400h, para a formação Geral, aos cursos técnicos articulados ao ensino médio na forma
integrada, concomitante ou subsequente, o qual conforme as matrizes constantes nos planos
dos cursos, serão apensados a Proposta Pedagógica e submetidos à apreciação e
regulamentação pelo Conselho Estadual de Educação.

3.4.4. Organização do Tempo

Jornada Escolar

É organizada por carga horária semanal, estabelecida da seguinte forma:


 Cursos Técnicos: o estudante permanece 9h20min na Unidade Plena. A jornada
estudantil semanal será de 45 aulas, sendo 9 aulas por dia. Cada aula terá carga horária
de 50 minutos. Somente o 2º e 7° horário têm carga horária de 45 min, conforme
quadro a seguir.

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SEDUC

Carga Horária Docente


PLANO DE DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL – PDI

É organizada por carga horária semanal, em cumprimento da carga horária dos


cursos.

O Mapeamento docente prevê, nos seguintes casos específicos:

 Robótica Aplicada: serão destinadas 2 (duas) horas semanais para o docente, no


primeiro semestre, mais precisamente na 1ª série de cada curso. Esse professor-
formador também poderá atuar em outros componentes curriculares e/ou exercer as
atividades de professor-coordenador.

 Coordenação do Núcleo de Integração Escola-Trabalho: serão destinadas 20


(vinte) horas semanais para as atividades de núcleo de estágio. Esse docente também
poderá exercer o ensino em outros componentes curriculares da BNCC, PD e BT.
Essas horas de docência exigirão um total de 40 horas de disponibilidade, para que o
professor-coordenador tenha o seguinte mapeamento:

 Coordenação do Curso Técnico: será mapeado com 8 horas semanais para as


atividades referentes às atividades de coordenação de Curso Técnico, articular o
currículo da BT, BNCC e PD, atribuindo ao curso mais qualidade na formação
profissional.

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SEDUC

 Coordenação do Núcleo de Pesquisa e Olimpíadas do Conhecimento: o


PLANO DE DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL – PDI

professor coordenador será mapeado com 4 (quatro) horas destinadas às


atividades que envolvem ensinar, aprender, pesquisar e divulgar a cultura, o
pensamento, a arte, o saber, a ciência e a tecnologia.

 Intérprete de Libras: Língua de Sinais Brasileira, responsável em realizar a


interpretação da língua falada para a língua sinalizada e vice-versa. Possui carga
horária de 40 horas semanais definida da seguinte forma: 26 (vinte e seis) horas
de tradução e Interpretação e 14 (quatorze) horas de planejamento, de acordo com
a legislação vigente.

 Atendimento Educacional Especializado (AEE): serviço da educação especial


que identifica, elabora e organiza recursos pedagógicos e de acessibilidade, que
eliminem as barreiras para a plena participação dos estudantes, considerando suas
necessidades específicas. O atendimento do estudante, público-alvo da Educação
Especial, tem carga horária de 40 horas semanais definida da seguinte forma: 8
(oito) horas de orientação do Ensino Regular, 6 (seis) horas de Avaliação
Diagnóstica e 12 (doze) horas de Atendimento na Sala de Recursos
Multifuncionais, com base na legislação vigente.

 Eletivas: havendo disponibilidade de carga-horária aos professores serão


destinadas 2 horas mínimas para as atividades interdisciplinares de eletivas,
compreendendo-se que uma letiva pode ser ministrada por no máximo 3 docentes.

Educação à Distância

A Educação a Distância (EaD) é uma moderna modalidade de ensino cada vez


mais presente na sociedade e cresce à medida que aumentam as Tecnologias da Informação e
Comunicação (TIC) de acordo com as diversas necessidades dos usuários dessa modalidade
de ensino.
De acordo com a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, em seu artigo
80, “a educação a distância deve ser organizada com abertura e regime especiais, oferecida
por instituições credenciadas pela União.” O Decreto nº 5.622/2005, que regulamenta o
Art.80 da LDB afirma que: “caracteriza-se a educação a distância como uma modalidade
educacional na qual a mediação didático-pedagógica nos processos de ensino e aprendizagem
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SEDUC

ocorre com a utilização de meios e tecnologias de informação e comunicação, com estudantes


PLANO DE DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL – PDI

e professores desenvolvendo atividades educativas em lugares ou tempos diversos.”


De certo, a implantação a Educação a Distância no Instituto Estadual de
Educação, Ciência e Tecnologia possibilitará acesso democrático de estudantes em diversas
modalidades da Educação Profissional Técnica de Nível Médio, Cursos de Formação Inicial e
Continuada e Educação Superior. Para tal, a proposta para implantação desta modalidade de
ensino para o quadriênio 2019-2022 se fundamentará nos seguintes princípios:
1. Utilização de Tecnologias da Informação e Comunicação (TIC) para dinamizar
pedagógica e metodologicamente o ensino, a pesquisa e a extensão;
2. Expandir a oferta de Cursos Técnicos Profissionais de Nível Médio, Cursos de
Formação Inicial e Continuada, Cursos de Graduação e Pós-Graduação, para
possibilitar o acesso democrático ao ensino e aprendizagem nas diversas regiões do
Estado do Maranhão de acordo com os Arranjos Produtivos Locais (APL);
3. Ofertar Cursos Técnicos nas modalidades Subsequente e Concomitante, em parceria
com outras instituições públicas e/ou privadas, na perspectiva de atender as demandas
do mercado, levando com consideração especificidades locais;
4. Fomentar processo de comunicação intra e interinstitucional visando a execução de
trabalhos educativos em rede.

3.4.5. Metodologia

O Modelo Pedagógico juntamente com o Modelo de Gestão são a base do Modelo


adotado pelo IEMA, a fim de dar respostas à formação dos jovens para que no final da
Educação Básica reúna as condições para executar o seu Projeto de Vida.
As metodologias adotadas funcionam no currículo por meio de procedimentos
teórico-metodológicos que favorecem a experimentação de atividades dinâmicas,
contextualizadas e significativas nos diversos campos das ciências, das artes, das linguagens e
da cultura corporal. Essas metodologias são usadas para exercerem o papel de articuladoras
entre o mundo acadêmico, as práticas sociais e a realização dos Projetos de Vida dos
estudantes, que contam com o apoio da equipe escolar. Essas práticas são apoiadas e
planejadas pela equipe escolar e conduzirão os estudantes ao exercício das competências
fundamentais para suas vidas.

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SEDUC

Acolhimento
PLANO DE DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL – PDI

O Acolhimento é a primeira etapa da construção do Projeto de Vida dos


estudantes que ingressam no IEMA. Em razão disso ele é a primeira atividade pedagógica do
ano letivo das nossas Unidades Plenas e um importante diferencial do Modelo Pedagógico.
O Acolhimento acontece nos primeiros dias de aula (conforme previsto no
Calendário Acadêmico) e durante esse período os estudantes são recepcionados na escola não
por adultos, mas por um grupo de jovens protagonistas do IEMA. A etapa principal consiste
de atividades e dinâmicas de grupo que objetivam despertar nos novos estudantes os valores e
as bases para a sua formação como cidadão autônomo, competente e solidário.
Durante o Acolhimento os jovens apresentam aos novos estudantes a equipe
escolar, os ambientes da escola e os fundamentos do modelo. É responsabilidade primeira da
equipe gestora da Unidade Plena e deve ser o ponto de partida para o início das atividades
letivas a partir de programação específica, planejada pela equipe gestora e executada pelos
estudantes protagonistas.
É importante reiterar que sendo o acolhimento uma atividade de estudantes, a
equipe
gestora, os professores e os funcionários participam na última parte dessa
atividade, quando todos são convidados a conhecer os produtos elaborados pelos estudantes
durante os dois dias de atividades.
Todos os materiais produzidos pelos estudantes deverão ser guardados pela
Gestão Pedagógica e depois encaminhados para os Professores de Projeto de Vida, que servirá
como subsídio para o trabalho do professor da Disciplina.

Práticas e Vivências em Protagonismo

São ações concretas e intencionais na qual os jovens são estimulados pela equipe
escolar, através das oportunidades e espaços, a atuar de forma criativa, construtiva e solidária
na solução de problemas reais na Unidade, na comunidade e na vida social.

Líderes de Turma

Os jovens têm a possibilidade de exercer a sua capacidade de liderança a serviço


do desenvolvimento de sua turma, servindo de exemplo e referência para os seus colegas,
inspirando-os e contribuindo para a mudança de suas posturas, apoiando-os no envolvimento

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SEDUC

das soluções que dizem respeito a tudo aquilo pelo qual ele desenvolve uma atitude de não
PLANO DE DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL – PDI

indiferença seja em relação à escola, à sua comunidade, às pessoas etc.;


A rotina escolar deve ser organizada de modo a contemplar reuniões periódicas
desses líderes com a equipe gestora da escola de modo a viabilizar sua participação sem
comprometimento das demais atividades;
Por meio da atuação dos líderes de turma, as Unidades Plenas do IEMA
pretendem, por um lado, ampliar os espaços de manifestação do Protagonismo Juvenil e, por
outro, aprimorar sua gestão escolar, garantindo a participação de seus estudantes;
Os Gestores deverão garantir um espaço democrático para a eleição dos líderes e a
participação dos estudantes nas decisões e soluções dos problemas da Unidade Plena.

Clubes Juvenis

São espaços destinados à prática do Protagonismo Juvenil, principalmente quanto


à autonomia e à capacidade de organização e gestão. São concebidos para se constituírem a
partir dos interesses dos estudantes, havendo, porém, a ressalva de que eles devam sempre
atender a exigências de relevância para a formação escolar.
Para que um Clube Juvenil possa ser formado é preciso que os estudantes
interessados proponham uma forma de organização para o clube e metas a serem atingidas. A
formação de Clubes Juvenis deve ser estimulada e apoiada pelos professores e pela equipe
gestora. No entanto, o grau de interferência dos adultos nas ações do Clube depende do nível
de maturidade dos estudantes e do grau de complexidade que possa demandar.
Devem-se criar condições para interação dos professores como consultores dos
jovens e disporão do Tempo de Aprendizagem Mediada-TAM para sua organização e
funcionamento.

Grêmio Estudantil

É a entidade de representação do conjunto dos estudantes de cada Unidade Plena,


cuja iniciativa para organização e funcionamento deve ser dos próprios estudantes.

Tutoria

Tutoria é a capacidade de se fazer presente na realidade do estudante de forma


construtiva, metodologia indissociável da Pedagogia da Presença e representa processo

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SEDUC

didático pedagógico destinado a acompanhar e orientar o Projeto de Vida do estudante. Deve


PLANO DE DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL – PDI

ser entendida como oferta de apoio para reflexão e orientação das múltiplas aprendizagens dos
estudantes.
Visa à atuação generosa pautada pela ética profissional e, portanto, não deve ser
confundida como estabelecimento de uma relação familiar entre tutor e tutorado, bem como
convivência confusa e desordenada em que não há respeito à territorialidade do tutor e do
tutorado.

3.4.6. Avaliação Diagnóstica de Entrada e de Saída

Avaliação Diagnóstica de Entrada

Avaliação elaborada pela DIREN para os estudantes da 1ª série e coordenada pela


equipe gestora das Unidades Plenas. Apresenta os seguintes critérios:
• Deve ter presença de 100% dos estudantes;
• Deve ser considerada como o marco zero da prática pedagógica;
• Utilizar a prova como elemento para alinhamento dos conteúdos;
• Os resultados das avaliações (por série/por turma) devem ser apresentados aos gestores,
professores coordenadores de área, professores, estudantes e às famílias para possíveis
intervenções pedagógicas, podendo ser apresentado, ainda, à Secretaria Municipal de
Educação.

Avalia IEMA

O Avalia IEMA tem o objetivo de identificar os conteúdos e habilidades que os


estudantes desenvolveram ou não desenvolveram, ao longo da trajetória escolar em cada
Unidade Plena. São aplicadas provas de Língua Portuguesa e Matemática para todos os
estudantes da 1ª a 3ª séries do Ensino Médio e uma proposta de Redação com tema dentro da
atualidade para os estudantes da 1ª série do Ensino Médio.
As provas do Avalia IEMA são elaboradas com base nas matrizes de referência de
Língua Portuguesa e Matemática do Sistema de Avaliação da Educação Básica (Saeb) e
Exame Nacional do Ensino Médio (ENEM).

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SEDUC

Nivelamento
PLANO DE DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL – PDI

O Nivelamento é uma estratégia para a aquisição dos conhecimentos adequados e


prescritos para as respectivas séries escolares. O que permite a realização das ações de
nivelamento individualizada é o resultado da avaliação, que mostra a situação de cada
estudante em relação ao rol de habilidades e competências de sua série.
O Nivelamento prevê o uso de estratégias, tais como a montagem de
agrupamentos de estudantes tendo por base habilidades e competências a serem
desenvolvidas, o monitoramento dos ganhos de aprendizagem e a atribuição de tempo
específico para o nivelamento, tendo em vista que as Unidades Plenas do IEMA contam com
a utilização de um horário de Língua Portuguesa, um horário de Matemática e um horário de
Estudo Orientado que, em parte, podem ser destinadas ao trabalho de nivelamento.
O Plano de Nivelamento é um instrumento elaborado para subsidiar e orientar as
ações do nivelamento da escola, a partir dos relatórios dos resultados apresentados na
Avaliação de Entrada. Toda a equipe escolar deve se organizar em torno do trabalho de
Nivelamento, sendo tarefa de todos, consideradas as especificidades individuais. É liderada
pelo(a) Gestor Pedagógico com acompanhamento dos Professores Coordenadores de área.

3.4.7. Estrutura Educacional das Unidades Plenas do IEMA

Com base no seu desenvolvimento acadêmico, o Instituto Estadual de Educação,


Ciência e Tecnologia do Maranhão – IEMA oferta cursos de educação profissional e
tecnológica, no cumprimento dos objetivos da Educação Nacional, e integra-se aos diferentes
níveis e modalidades da educação e às dimensões do trabalho, da ciência e da tecnologia;
organiza-se por eixos tecnológicos, possibilitando a construção de diferentes itinerários
formativos, obedecendo às normas do respectivo sistema e nível de ensino. As Unidades
Plenas do IEMA possuem a seguinte estrutura organizacional:

I. Equipe Gestora
a) Gestor Geral;
b) Gestor Administrativo-Financeiro;
c) Gestor Pedagógico;
d) Secretária Escolar.

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SEDUC

II. Equipe Pedagógica


PLANO DE DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL – PDI

a) Equipe de Professores;
b) Professores Coordenadores de Área;
c) Professores Coordenadores de Curso Técnico
d) Professores Coordenadores do Núcleo de Integração Escola-Trabalho
e) Professores Coordenadores do Núcleo de Pesquisa e Olimpíadas do
Conhecimento

III. Equipe de Apoio


a) Bibliotecário;
b) Coordenador de Pátio;
c) Técnico-administrativo;
d) Auxiliar de Serviços Gerais;
e) Técnico em Tecnologia da Informação

3.4.8. Modelo de Gestão

Tendo como princípio a gestão democrática, a condução de todas as atividades


das Unidades Plenas será permeada pela participação direta de órgãos colegiados que de
forma conjunta deliberarão sobre a vida pedagógica e financeira da escola. Comporão tais
órgãos os docentes, discentes, administrativos pais e/ou responsáveis integrantes da
comunidade escolar por meio: das representações em Colegiado escolar, Caixa Escolar,
Conselhos de Classe e Conselho de Líderes de Turma que terão suas atribuições,
especificados em documentos próprios.
Além das instâncias de participação democrática, a referência teórica para a
adoção de ferramentas de gestão escolar será a Tecnologia de Gestão Educacional (TGE).
A Tecnologia de Gestão Educacional pode ser definida como a arte de integrar
tecnologias específicas e educar pessoas, criando um ambiente educacional onde todos,
gestores e educadores, se sintam estimulados a aprender e por em prática seus conhecimentos,
a serviço do estudante e seu Projeto de Vida. A TGE e o modelo Pedagógico são, portanto,
indissociáveis para a transformação e efetivação da escola.
Com base na TGE, a gestão escolar utiliza-se de importantes ferramentas
gerenciais, devidamente customizadas ao ambiente escolar, possibilitando a harmonização de
processos administrativos e pedagógicos, tais como:

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SEDUC

Plano de Ação
PLANO DE DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL – PDI

O Plano de Ação é a bússola que orienta o caminho da escola ao promover a


redução do hiato entre “ser” e o “dever ser”. Analogicamente, trata-se da construção da
situação futura, partindo da situação presente.
Toda a equipe escolar, sem exceção, participa da elaboração do Plano de Ação.
Essa reunião de esforços desperta uma atitude de corresponsabilidade pelas metas a serem
traçadas e pactuadas.

Para tanto, o entendimento dos princípios e conceitos sustentará a elaboração do


Plano de Ação, composto da seguinte forma:

Ciclo de Melhoria Contínua – PDCA

O Ciclo PDCA (Plan, Do, Check, Act) é um conceito de instrumento destinado a


apoiar o processo de melhoria contínua que considera as fases: planejar, executar, avaliar e
ajustar.

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SEDUC

É uma valiosa ferramenta para acompanhamento e detecção dos ajustes


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necessários ao final de uma aula, uma eletiva, um processo ou até mesmo um período letivo.

Programas de Ação

É um instrumento operacional individual que trata dos meios e processos e que


desdobram as estratégias traçadas no Plano de Ação em ações no chão da escola.
A construção do Programa de Ação se inicia individualmente, porém há uma
sequência a ser seguida. Os primeiros a elaborarem os Programas de Ação são os professores.
Ao concluírem, o Coordenador Pedagógico de Área se reúne individualmente com cada
professor de sua área, para dialogar sobre as questões de postura e formação continuada,
assim como para pactuar as metas individuais estabelecidas pelo próprio professor.

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SEDUC

Nesse contexto, o Programa de Ação é uma ferramenta de diálogo constante entre


PLANO DE DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL – PDI

Gestor e educador, proporcionando as bases para o surgimento de uma relação amparada no


respeito e confiança.

Agenda

Instrumento que deve ser elaborado pela equipe gestora da Unidade Plena, com
indicação das datas para realização das ações apontadas nas estratégias do Plano de Ação e
nos Programas de Ação da gestão e dos professores, em periodicidade adequada para sua
execução.

3.4.9. Sistemática de Avaliação

A avaliação é parte integrante do ato educativo. Para cumprir sua finalidade


educativa, deverá ser contínua, permanente, cumulativa e diagnóstica, objetivando
acompanhar o desenvolvimento educacional do estudante, considerando suas características

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SEDUC

individuais em relação ao conjunto dos componentes curriculares cursados, com


PLANO DE DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL – PDI

preponderância dos aspectos qualitativos sobre os quantitativos.


O processo de avaliação da aprendizagem deve ser amplo, contínuo, gradual,
cumulativo e cooperativo envolvendo todos os aspectos qualitativos e quantitativos da
formação do educando, conforme prescreve a Lei nº 9.394/96.
A avaliação no processo de ensino-aprendizagem tem por objetivos:
I. diagnosticar competências prévias e adquiridas, as dificuldades e o rendimento
dos estudantes;
II. orientar o estudante para superar as suas dificuldades de aprendizagem;
III. subsidiar a reorganização do trabalho docente;
IV. subsidiar as decisões do Conselho de Classe para promoção, retenção ou
reclassificação de estudantes.
A verificação do desempenho acadêmico será feita de forma diversificada, a mais
variada possível, de acordo com a peculiaridade de cada processo educativo. O professor, no
decorrer do processo educativo (períodos), estabelecerá estratégias de recuperação paralela de
aprendizagem para os estudantes de menor rendimento.
A avaliação do rendimento em qualquer componente curricular:
I. será sistemática, contínua e cumulativa, por meio de instrumentos diversificados,
elaborados pelo professor, com o acompanhamento do Professor-coordenador de Área,
Professor-coordenador de Curso e Gestor Pedagógico;
II. deverá incidir sobre o desempenho do estudante nas diferentes situações de
aprendizagem, considerados os objetivos propostos.
O processo de avaliação na Unidade Plena compreende:
I. verificação do rendimento escolar;
II. recuperação;
III. promoção.
O desempenho do rendimento escolar do estudante é expresso por componente
curricular e avaliado mediante os seguintes instrumentos, dentre outros:
I. Atividade 1 (AV1): prova escrita a cada semana com questões objetivas e analítico-
discursivas definidas pelo professor, valendo de 0 a 10 pontos.
II. Atividade 2 (AV2): instrumentos que envolvam aspectos qualitativos e quantitativos
no decorrer do período. São instrumentos de avaliação: atividades práticas, pesquisas,
estudo de caso, simulações, projetos, situação-problema, elaboração de portfólios e

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SEDUC

relatórios, seminários, produção de resenhas, resumos, artigos, observação e


PLANO DE DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL – PDI

autoavaliação, dentre outros, a critério do professor, valendo de 0 a 10 pontos.


III. Atividade 3 (AV3): prova escrita com questões objetivas e analítico-discursivas
definidas pelo professor, contemplando os conteúdos mínimos definidos pelo currículo
do IEMA e realizados ao final de cada período valendo de 0 a 10 pontos.
IV. Ao final de cada período letivo, a média será gerada de acordo com o seguinte critério:
Média = (AV1 + AV2 + AV3) /3, sendo as médias expressas em graus de 0,0 (zero) a
10,0 (dez), arredondando-se os décimos conforme regras matemáticas.
V. Para a verificação do aproveitamento escolar será apurada ao final do ano letivo a
Média Final (MF) em cada componente curricular. A Média Final adotada pela
Unidade Plena para aprovação será igual ou superior a 7,0 (sete), obtida pela média
aritmética dos graus apurados em cada período letivo.

É preciso atentar para componentes curriculares da BNCC que em um ano letivo


tem durabilidade de apenas um semestre, por exemplo, Espanhol do 2º semestre da 1ª série de
todos os Cursos Técnicos. Nessa situação, o componente curricular terá média anual
compatível ao transcurso de 20 semanas de efetivo trabalho (um semestre). Nesses 100 dias
(um Semestre) o estudante deve ser avaliado na perspectiva de aplicação das AV1, AV2 e
AV3 que corresponderá a média anual. Somente ao final do ano, o estudante terá
oportunidade de cursar a recuperação final daquele componente curricular da Base Nacional
Comum, mas terá direito à recuperação paralela no transcurso das aulas do semestre.
Em relação aos componentes curriculares da Base Técnica, estes têm duração
semestral (20 semanas – 100 dias), de forma que o professor estabelecerá a média após a
conclusão da carga horária de 2 (dois) períodos letivos. Assim, efetivará a recuperação
paralela no transcurso do semestre e a recuperação final quando concluir esse semestre,
mesmo que ainda não seja o final do ano letivo para os componentes do 1º semestre.
No caso de possível retenção do estudante que cursou um componente curricular
semestral, obtendo rendimento insatisfatório, mesmo após o processo de recuperação paralela
e recuperação final, só será efetivada ao final do ano letivo, sob a deliberação do Conselho de
Classe.
Os procedimentos para o arredondamento da Média Final dos componentes
curriculares de acordo com as diretrizes operacionais do IEMA são:
a) Quando a média final estiver fracionada de 0,1 décimos até 0,2 décimos DESCE para a
casa decimal menor.
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SEDUC

Exemplo:
PLANO DE DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL – PDI

6,1 => 6,0 6,2 => 6,0


b) Quando a média final estiver fracionada em 6.5, PERMANCE a mesma
média sem arredondamentos.
Exemplo:
6,5 => 6,5
c) Quando a média final estiver fracionada de 0,3 décimos até 0,4 décimos
ou de 0,6 décimos até 0,9 décimos SOBE para a casa decimal maior.
Exemplo:
6,3 => 6,5 6,4 => 6,5 6,6 => 7,0 6,7 => 7,0 6,8 => 7,0 6,9 => 7,0
O estudante que obtiver a Média Final (MF) inferior a 7,0 (sete) terá direito,
conforme a legislação vigente, a aulas de estudos de recuperação, conforme previsto no
Calendário Acadêmico vigente e a realização da Prova Final (PF), não sendo limitado o
número de componente curricular para efeito de recuperação, sendo que esta não se aplica ao
estudante com frequência inferior a 75% (setenta e cinco por cento) do total de horas letivas
anuais.
O estudante que obtiver nota igual ou superior a 7,0 (sete) na Prova Final (PF)
deverá
ser promovido para a série seguinte. O estudante que não obtiver a nota 7,0 na
Prova Final (PF) deverá ser submetido ao Conselho de Classe Final e a deliberação quanto à
aprovação ou retenção dos estudantes que foram encaminhados ao Conselho de Classe será
exclusiva do corpo docente e gestores da Unidade Plena.
Dessa forma, o Conselho de Classe Final decidirá a promoção ou retenção, à vista
do desempenho global do estudante, expresso pelas sínteses finais de avaliação de cada
componente curricular.
Define-se, previamente, estratégias coletivas e individuais para acompanhamento
e intervenções posteriores às decisões favoráveis do conselho de Classe junto aos estudantes
promovidos em última instância, reconhecendo-se a necessidade de acompanhamento efetivo
para o ano seguinte. Dessa maneira, a decisão do Conselho de Classe terá como fundamento:
IV. a possibilidade de o estudante prosseguir seus estudos na série subsequente;
V. na educação profissional, para fins de conclusão do curso, o domínio das
competências profissionais que definem o perfil de conclusão.

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SEDUC

Avaliação Formativa
PLANO DE DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL – PDI

Ao longo do procedimento educacional, deverá ser considerada a importância da


avaliação como uma ação diagnóstica, formativa, processual ou de desenvolvimento que
ocorre ao longo do processo de ensino e aprendizagem.
A avaliação é formativa no significado de que aconselha como os alunos estão se
transformando em direção aos objetivos almejados.

Avaliação Somativa

Apesar de acontecer ao longo do processo de aprendizagem, ela é exteriorizada


como avaliação final, porque ao final de um processo de formação e aprendizagem, acontece
a classificação do estudante ao final de uma unidade, de um módulo, de uma disciplina, de um
semestre, de uma etapa ou de um curso, conforme os níveis de aplicação/demonstração dos
conhecimentos e capacidades desenvolvidas.
A avaliação diagnóstica fornece ao educador informações para que possa pôr em
exercício a idealização de forma adaptada às características de seus educandos.

Avaliação Diagnóstica

É tarefa do(a) Gestor (a) com função pedagógica e deve ter presença de 100% dos
estudantes. É o marco zero da prática pedagógica, pois utiliza a prova como elemento de
alinhamento dos conteúdos. Os resultados das avaliações (por série/por turma) devem ser
apresentados aos estudantes e às famílias.

Promoção, Retenção e Reclassificação

O estudante só será promovido na série se obtiver frequência mínima de 75% do


total de horas letivas para aprovação em cada série do Ensino Médio, conforme legislação
vigente;
Se o estudante obtiver média igual ou superior a 7,0 (sete) por componente
curricular, a qual será calculada pelo processo de média aritmética das notas atribuídas pelo
professor ao estudante, em cada período, de acordo com as fórmulas acima descritas (Item
16.4);
Poderá, também, ocorrer a reclassificação do estudante, mas ficará condicionada à
realização de exame, através de banca especial, instituída pela Unidade Plena composta de
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SEDUC

professores das disciplinas que serão examinadas e com a comprovação de resultados


PLANO DE DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL – PDI

satisfatórios em todas as disciplinas curriculares, revelando competências para a conclusão da


série em curso ou anteriores a que o aluno requerer sua matrícula, devendo ser observada a
correlação idade-série.

3.4.10. Requisitos de Acesso

Conforme Regimento geral publicado no Diário Oficial do estado do Maranhão,


na Secção do Regime Didático, no Capítulo I: Do Ensino, a admissão nos Cursos se dará:
1. Nas unidades Plenas, mediante processo seletivo, com critérios e normas específicas,
com plena observância da legislação vigente, definidas pela Diretoria de Ensino e
Pesquisa e aprovadas por Resolução do Conselho Superior e tornada pública através
de edital expedido pela Reitoria do IEMA e publicado no Diário Oficial;

2. Nas Unidades Vocacionais do Instituto Estadual de Educação, Ciência e Tecnologia


do Maranhão – IEMA, mediante processo seletivo, com critérios e normas específicas,
com plena observância da legislação vigente, definidas pela Diretoria de Ensino e
Pesquisa e aprovadas por Resolução do Conselho Superior e tornada pública através
de edital expedido pela Reitoria do IEMA e publicado no Diário Oficial.

3.4.11. Definição de Vagas

A fixação de vagas para a admissão aos cursos profissionais técnicos de nível


médio e nível superior, em suas diversas modalidades é determinada por edital expedido pela
Reitoria.

3.4.12. Seleção dos estudantes, Processo de Matrícula, seu cancelamento e


trancamento

a) O processo de seleção só tem validade para o período letivo a que esteja


expressamente referido;
b) Os candidatos classificados em processo de seleção para ingresso nos cursos
oferecidos pelas Unidades Plenas e Vocacionais do IEMA deverão fazer o seu
cadastro por meio de matrícula na secretaria da Unidade correspondente ao seu curso
em data e local estabelecido no edital de seleção;

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SEDUC

c) A matrícula inicial do aluno será efetuada mediante requerimento do pai ou


PLANO DE DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL – PDI

responsável ou do próprio candidato, se este possuir 16 anos de idade, devendo o


candidato apresentar os documentos exigidos, de conformidade com o edital do
processo de seleção;
d) As matrículas iniciais e as renovações, em continuidade, serão efetuadas em época
prevista no calendário escolar;
e) O cancelamento da matrícula poderá ocorrer mediante requerimento do discente ou do
seu representante legal, dirigido à Secretaria da Unidade correspondente ao seu curso,
de acordo com a legislação vigente e respectivos regulamentos dos cursos.

3.5. Diretrizes educacionais e princípios educativos das unidades vocacionais

As Unidades Vocacionais do IEMA, na oferta da educação profissional,


estruturam e organizam as ações em seus espaços acadêmicos a partir dos princípios e
diretrizes que tomam por base a formação integral do trabalhador, articulando-se aos diversos
níveis e modalidades de educação, assim como às dimensões do mundo do trabalho, da
ciência e da tecnologia.
As Unidades Vocacionais do IEMA em face de sua especificidade, incorporam ao
seu escopo as seguintes diretrizes estratégicas para sua atuação:
a) Desenvolvimento e potencialização de competências e habilidades em todas as
dimensões humanas (racionalidade, corporeidade, sentimentalidade e espiritualidade), visando
à preparação dos jovens e adultos para o mundo do trabalho e a construção de uma sociedade
fundamentada no desenvolvimento humano;

b) Aprendizagem como processo cumulativo, orientado pela adoção de cultura pedagógica


em que a experiência atual aproveita as experiências anteriores, conduzindo à organização de
novos padrões de comportamento;

c) Profissionalização sustentável, vinculando teoria e prática, com foco em um ensino


voltado ao desenvolvimento cognitivo, pessoal e socioeconômico, favorecendo a redução das
desigualdades sociais e regionais;

d) Vinculação entre educação escolar, mundo do trabalho e práticas sociais: princípio


que objetiva a preparação educacional de jovens e adultos para um engajamento ativo, crítico

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SEDUC

e democrático, não apenas profissional, mas também pessoal e social, compreendendo a


PLANO DE DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL – PDI

preparação para o trabalho como dimensão da cidadania.

e) Pedagogia Empreendedora que reconhece “saberes” acumulados na história de vida dos


estudantes. Nesse modelo, o gestor, em cooperação com a comunidade escolar, implementa
ações didáticas para o desenvolvimento da capacidade empreendedora de jovens e adultos,
como:
i. incentivo à criatividade e ao gosto pelo saber, trazendo para o ambiente escolar o anseio
pela inovação, por meio de ações estratégicas que possibilitem à comunidade escolar criar
projetos de pesquisa, produtos e modelos de negócio;
ii. promove maior integração entre comunidade e Unidade Vocacional;
iii. adota metodologia de ensino empreendedor, levando em consideração as características
locais, vinculando-a a tecnologias de desenvolvimento local, sustentável, beneficiando toda a
comunidade;
iv. apoia o trabalho do professor na socialização dos conteúdos curriculares (aulas práticas e
teóricas) explicitando os seus vínculos com o saber ético e empreendedor;
v. estabelece parcerias com órgãos, instituições e/ou empresas locais para fortalecimento das
atividades práticas dos estudantes e/ou inserção destes no mercado de trabalho;
vi. mantem sistemática de planejamento, acompanhamento e avaliação do trabalho
administrativo e pedagógico, com foco na qualidade do ensino ofertado.
Sempre com foco nas demandas de qualificação profissional locais, as Unidades
Vocacionais do IEMA funcionam atualmente em 13 unidades próprias, distribuídas em 11
municípios, e em parceria, com oferta de cursos alinhados às vocações produtivas e
econômicas regionais, preparando os jovens e adultos para o mundo do trabalho. A atuação
dos Professores ocorre por carga horária/componente curricular e área de habilitação.
Para assegurarem a oferta de Educação Profissional e Tecnológica com qualidade,
as Unidades Vocacionais adotam Práticas de Gestão (administrativas e pedagógicas) voltadas
à construção de saberes que viabilizam a formação de empreendedores capazes de pensar,
agir, avaliar e empreender, contribuindo para a geração de emprego e renda.

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SEDUC

3.5.1. Organização Curricular


PLANO DE DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL – PDI

O Currículo da Educação Profissional e Tecnológica está estruturado por eixos


tecnológicos que se fundamentam no processo de ensino e aprendizagem voltado à
identificação de tecnologias pertinentes a cada proposta de formação profissional e de
arranjos lógicos por elas constituídos, considerando as particularidades de cada Unidade
Vocacional, no que se refere à oferta de cursos em suas várias modalidades.
Organização Curricular por Módulo, contemplando períodos com terminalidade,
articulados entre si, que compõem os itinerários formativos, que por sua vez são construídos a
partir de perfis profissionais, cargas horárias e nomenclaturas constantes no Guia de Cursos
de Formação Inicial e Continuada (FIC), no Catálogo de Cursos FIC’s do IEMA e no
Catálogo Nacional de Cursos Técnico do Ministério da Educação (MEC).
Conforme Regimento das Unidades Vocacionais (DA ORGANIZAÇÃO
CURRICULAR), o currículo dos cursos ofertados nessas unidades deverá compreender:
a) organização curricular baseada em competências por área profissional e flexibilidade, de
forma que cada Unidade Vocacional possa atender às peculiaridades do desenvolvimento
tecnológico local e regional;
b) estruturação curricular de forma intencional e sistemática, organizada por itinerário
formativo, que possibilite ao estudante uma trajetória de formação coesa e contínua;
c) construção curricular centrada na dimensão tecnológica, perpassando pelos aspectos
materiais das tecnologias que envolvem a formação profissional pretendida e pelos
sistêmicos, baseando-se na integração de conhecimento entre a concepção e a execução;
d) componentes curriculares que integram a base técnica-científica, favorecendo o
desenvolvimento de visão crítica, de atitude empreendedora, sustentável e colaborativa e do
exercício da cidadania;
e) conceitos curriculares integrados que possibilitem uma compreensão global do
conhecimento, com vistas a garantir a socialização apropriada dos saberes, em atendimento às
demandas do mercado de trabalho;
f) fundamentação que estimule o desenvolvimento de competências, despertando a capacidade
de resolver problemas, tomar decisões e colocar em ação conhecimentos, habilidades e
valores necessários ao desempenho eficiente de atividades de uma profissão;
g) fundamentos teóricos e metodológicos favoráveis à formação de cidadãos trabalhadores e
conhecedores de seus direitos, que, a partir da apreensão do conhecimento, da
instrumentalização e da compreensão crítica da sociedade, sejam capazes de empreender uma
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SEDUC

inserção participativa, em condições de atuar com qualidade no processo de desenvolvimento


PLANO DE DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL – PDI

econômico e de transformação da realidade.


Sendo assim, de acordo com a formação a ser vivenciada pelo discente, a
organização curricular das Unidades Vocacionais do IEMA se estabelecerá em conformidade
com as legislações vigentes nacional e estadual, e a carga horária dos cursos ofertados serão
definidas pelo conjunto dos diferentes componentes curriculares e demais atividades
propostas para cada formação profissional almejada.

3.5.2. Matriz Curricular

A estruturação das Matrizes Curriculares definidas para cada curso ofertado


obedecerá ao que disciplina as legislações vigentes, dentre muitas, a RESOLUÇÃO
CNE/CEB Nº 04/99 e a RESOLUÇÃO Nº 06/2012, que instituem Diretrizes Curriculares
Nacionais para a Educação Profissional, suas formas de oferta e organização, carga horária
dos cursos, entre outras orientações, especificando a saber:
a) a organização e o planejamento de cursos devem estar voltados ao atendimento às
demandas dos cidadãos, do mercado de trabalho e da sociedade; à conciliação das demandas
identificadas com a vocação e a capacidade institucional;
b) A educação profissional de nível técnico será organizada por áreas profissionais, incluindo
competências profissionais gerais e cargas horárias mínimas exigidas para cada habilitação.
Além dessas prerrogativas, os currículos dos cursos de Educação Profissional
devem ser organizados de modo a proporcionar aos jovens e adultos:
a) diálogo permanente com diversos campos do trabalho, da ciência, da tecnologia e da
cultura como referências fundamentais para cada formação;
b) suportes teórico e prático para que o estudante possa compreender e discutir as relações
sociais de produção e de trabalho, bem como as especificidades históricas nas sociedades
contemporâneas;
c) recursos fundamentais para exercer a profissão com competência, idoneidade intelectual e
tecnológica, autonomia e responsabilidade, pautados em princípios éticos, estéticos e
políticos, assim como compromisso com a construção de uma sociedade democrática;
d) domínio das tecnologias inerentes ao eixo tecnológico do curso, visando ao
desenvolvimento profissional e à capacidade de criar novos conhecimentos e desenvolver
novas competências profissionais com autonomia intelectual;

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SEDUC

e) instrumentais de cada habilitação profissional, a partir de vivência de diferentes situações


PLANO DE DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL – PDI

práticas de estudo e de trabalho; e


f) fundamentos de empreendedorismo, cooperativismo, tecnologia, legislação, ética
profissional, segurança do trabalho, gestão da inovação e iniciação científica, gestão de
pessoas e gestão da qualidade social e ambiental do trabalho.
Desse modo, a organização curricular, consubstanciada no plano de curso, com
base nas legislações vigentes e nos princípios e concepções pedagógicas delineadas nesta
proposta, será explicitada em matriz curricular específica, em uma organização modular, com
sequência e carga horária mínima exigida para cada curso.

3.5.3. Organização do Tempo

Jornada Escolar

Nas Unidades Vocacionais do IEMA, a jornada de estudos e atividades


pedagógicas dos docentes e discentes será organizada por carga horária semanal, estabelecida
da seguinte forma:
a) Cursos Técnicos de Nível Médio: 20 (vinte) horas semanais, distribuídas em 05 (cinco)
dias de atividades e definidas em 04 (quatro) aulas diárias, em um tempo mínimo de 50
minutos por hora/aula;

b) Cursos de Formação Inicial e Continuada (FIC): 16 (dezesseis) horas semanais,


distribuídas em 04 (quatro) dias de atividades e definidas em 04 (quatro) aulas diárias, em um
tempo mínimo de 50 minutos por hora/aula; e

c) Oficinas: obedecerão a um mínimo de 08 (oito) horas de atividades, que poderão ser


organizadas conforme demanda da unidade.

d) Horários: definidos de acordo com a jornada escolar, em atendimento à demanda de oferta


de cursos pela Unidade, podendo ser distribuídos nos turnos matutino, vespertino e noturno.

f) Carga Horária Docente: é organizada por carga horária semanal, em cumprimento


da carga horária dos cursos.

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SEDUC

3.5.4. Organização do Calendário


PLANO DE DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL – PDI

A organizarão dos calendários nas Unidades Vocacionais dar-se-á:


a) Calendário Acadêmico: é organizado em função do cumprimento da carga horária dos
cursos e/ou oficinas ofertados pelas Unidades Vocacionais do IEMA, de forma a atender o
mínimo de carga horária estabelecida nos documentos que balizam a oferta da educação
profissional e tecnológica.

b) Calendário Escolar: é organizado por semestre em atendimento às particularidades da


oferta de cursos nas Unidades e em atendimento ao calendário acadêmico.

3.5.5. Oferta de Cursos

Em cumprimento ao que traduz a LDB nº 9.394/96, em seu art.39, § 1º, e ao


Decreto nº 5.154/2004, que balizam a estruturação da educação profissional e tecnológica, os
cursos ofertados nas Unidades Vocacionais são estruturados por eixos tecnológicos,
favorecendo a construção de diferentes itinerários formativos, podendo ocorrer nos seguintes
níveis e modalidade de ensino:
a) Cursos de Formação Tecnológica: destinados à formação superior de jovens e adultos
(graduação e/ou pós-graduação);

b) Cursos e Programas do PROEJA: qualificação profissional, incluindo formação inicial e


continuada de trabalhadores e educação profissional técnica de nível médio para jovens e
adultos, conforme critérios definidos em legislações específicas;

c) Cursos de Formação Técnica na forma concomitante: destinados a jovens que


ingressem no ensino médio ou estejam cursando essa etapa de ensino;

d) Cursos de Formação Técnica na forma subsequente: destinados a jovens e adultos que


tenham concluído o ensino médio;

e) Cursos de Formação Inicial e Continuada (FIC) e Oficinas: modalidades de ensino não


formal, com duração variável, voltadas à construção de conhecimentos que,
independentemente de escolaridade prévia, permitem a qualificação, a requalificação e a
atualização profissional necessária ao exercício de funções demandadas pelo mundo do
trabalho.

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SEDUC

Conforme regimentos Geral e específico as Unidades Vocacionais ainda poderão:


PLANO DE DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL – PDI

a) oferecer cursos e programas em regime de complementariedade com outras instituições de


ensino;
b) desenvolver atividades em parceria com empresas, poderes públicos municipais, estaduais
e/ou federal, instituições de ensino ou pesquisa, públicas ou privadas, a partir da aprovação
prévia;
c) atuar na certificação de produtos, de serviços e de profissionais, de forma articulada com o
ensino, pesquisa e extensão, reconhecendo e certificando saberes adquiridos em processos de
ensino e aprendizagem formais e não formais.

3.5.6. Programa Profissão 2030

Em caráter estratégico e para dar maior organicidade às ações das Unidades


Vocacionais, o IEMA estabelece o Programa Profissão 2030 com o objetivo de garantir o
direito a uma profissão ao maior número possível de maranhenses, sintonizado com os
Objetivos de Desenvolvimento Sustentável-ODS, tendo por foco emprego, trabalho decente e
empreendedorismo (meta 4.4) para a superação das desigualdades.
A execução desse macroprograma articula:
a) PROGRIDE: complementa a qualificação profissional pela disponibilização de recursos
materiais aos egressos, favorecendo a iniciativa empreendedora de jovens e adultos, bem
como a inserção destes no mundo de trabalho, a fim de contribuir para o fortalecimento das
capacidades individuais e da independência socioeconômica.

b) IEMA + IDH: consiste na oferta de Educação Profissional nos municípios de menor Índice
de Desenvolvimento Humano (IDH), com vistas a promover qualificação profissional de
jovens e adultos na perspectiva de combater as desigualdades sociais e impulsionar a geração
de emprego e renda nessas localidades, contribuindo para o “Plano de Ações MAIS IDH”.

c) IEMA RURAL: objetiva ofertar Educação Profissional na Modalidade PROEJA a jovens e


adultos que não tiveram acesso ou continuidade de estudos no Ensino Fundamental ou Médio
na idade regular, em áreas rurais de municípios maranhenses, a partir do reconhecimento das
particularidades dos estudantes, seus interesses, condições de vida e demanda de trabalho.

d) IEMA NAS COMUNIDADES: objetiva promover Educação Profissional com ênfase no


fortalecimento das potencialidades regionais e locais, por meio da oferta de Cursos de

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SEDUC

Formação Inicial e Continuada (FIC’s) e Oficinas em comunidades pertencentes a municípios


PLANO DE DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL – PDI

com número populacional relevante (como São Luís, Caxias, Imperatriz, entre outros) na
perspectiva de qualificar jovens e adultos com intuito de fortalecer a prestação de serviços
especializados à comunidade, estabelecendo relação de reciprocidade, e consequentemente,
favorecendo oportunidades empreendedoras locais.

3.5.7. Instrumentais

As Unidades Vocacionais do IEMA planejarão suas atividades e ações com base


nos seguintes documentos:
a) Carta Fundacional: documento institucionalizado pela Resolução CONSUP/IEMA Nº 92,
de 16 de novembro de 2018, que estabelece missão, valores, visão, sonho, propósito, modelo
institucional, redes, programas e eventos de referência do IEMA.

b) Plano de Desenvolvimento Institucional – PDI: documento em que se define a missão do


IEMA e as estratégias para atingir suas metas e objetivos, contemplando o cronograma e a
metodologia de implementação dos objetivos, metas e ações do Plano e observando a
coerência, a articulação e a manutenção de padrões de qualidade.

c) Proposta Pedagógica Institucional – PPI: documento que estabelece as diretrizes básicas


e a linha de ensino e de atuação na comunidade acadêmica. Traz a identidade da Instituição,
seus princípios filosóficos, suas teorias e metodologias que norteiam o planejar e o fazer
pedagógico e tem como pressuposto garantir aos educandos conhecimentos que os prepare de
maneira integral em suas dimensões: cognitiva, afetiva, emocional e profissional para
41cadêlos cidadãos autônomos, solidários e competentes.

d) Regimento Geral do IEMA: é um documento que contém um conjunto de normas que


disciplinam as atividades comuns dos vários órgãos e serviços integrantes da estrutura
organizacional do IEMA, nos planos administrativo, didático-pedagógico e disciplinar, com o
objetivo de complementar e normatizar as disposições emanadas da Lei nº 10.385, de 21 de
dezembro de 2015, que reorganizou o IEMA.

e) Regimento das Unidades Vocacionais: instrumento que traduz princípios, finalidades e


normas de funcionamento das Unidades Vocacionais do IEMA.

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SEDUC

f) Plano de Curso: documento que expressa o modelo pedagógico com ênfase no perfil
PLANO DE DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL – PDI

profissional de cada curso ofertado, primando pelo desenvolvimento da capacidade


empreendedora de jovens e adultos, preparando, assim, o estudante para o mundo do trabalho
com as competências necessárias que permitam acompanhar as mudanças econômicas,
sociais, educacionais e culturais.

3.5.8. Avaliação de Desempenho

O processo Avaliativo de Desempenho tem como finalidade avaliar a equipe


gestora e docente das unidades. Esse processo será realizado a partir de documento específico
de acordo com critérios definidos pelo IEMA.

3.5.9. Sistemática de Avaliação

A avaliação do desempenho dos estudantes será feita por componente curricular


(podendo integrar mais de um componente), considerando aspectos de assiduidade e
aproveitamento escolar. Assiduidade será registrada diariamente pelo professor, em
instrumento pedagógico específico, disponibilizado no IBUTUMY. O aproveitamento
escolar, por sua vez, será avaliado através de acompanhamento contínuo e processual do
estudante, com vistas aos resultados alcançados por ele nas atividades avaliativas.
O resultado da avaliação do desempenho do estudante, em cada componente
curricular, será expresso em instrumento específico, por meio de notas registradas,
compreendendo de 0 (zero) a 10 (dez). A média mínima exigida para aprovação em cada
componente curricular corresponderá a 7,0 (sete), devendo ser calculada pelo processo de
média aritmética das notas adquiridas por utilização de, no mínimo, 02 (dois) instrumentos
avaliativos, sendo obrigatoriamente um deles individual, por escrito e realizado em sala de
aula. A frequência às aulas também constitui condição indispensável para aprovação, portanto
o estudante deverá ter frequência mínima de 75% em cada componente curricular do módulo
para garantir sua aprovação, assim como a elaboração e execução em grupo de um Projeto
Final.
O conhecimento adquirido na educação profissional e tecnológica, inclusive no
trabalho, poderá ser objeto de avaliação, reconhecimento e certificação para prosseguimento
ou conclusão de estudos. Dessa forma, poderão ser reconhecidos formalmente e certificados
os saberes profissionais adquiridos em processos formais e não formais de ensino
aprendizagem, por meio de avaliações específicas, desde que comprovadas as competências
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SEDUC

técnicas exigidas para o reconhecimento de habilidades e experiências anteriores, conforme


PLANO DE DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL – PDI

perfil profissional definido.

3.5.10. Reuniões

 Reunião de Gestores: serão realizadas no mínimo duas reuniões semestrais com a


Gestão das Unidades Vocacionais para alinhamento das ações;
 Reunião Pedagógica: deve ser realizada semanalmente (Gestão, Coordenação, Apoio
Pedagógico e Professores).

3.5.11. Estrutura Educacional das Unidades Vocacionais do IEMA

As Unidades Vocacionais do IEMA apresentam como estrutura organizacional a


seguinte especificação:

I. Equipe Gestora:
a) Gestor Geral: responsável pela efetivação da gestão democrática da Unidade, de modo a
assegurar o alcance dos objetivos educacionais definidos na Proposta Pedagógica e Planos de
Cursos;
b) Gestor Pedagógico: exercerá funções integradoras e articuladoras no planejamento das
ações pedagógicas e didáticas, sendo responsável pela coordenação, implantação e
implementação das Diretrizes Curriculares definidas em Planos de Cursos, na Proposta
Pedagógica e no Regimento das Unidades Vocacionais;
c) Secretária Escolar: tem como função a realização de atividades de suporte ao processo
administrativo e pedagógico, como organização de documentação sistemática da vida
institucional, procedendo, segundo as normas legais ao registro acadêmico dos estudantes, da
vida funcional dos docentes e equipe de apoio às práticas educativas.

II. Equipe Pedagógica:


a) Equipe de Professores: formada por professores contratados por tempo determinado
(bolsistas), mediante a realização de processos seletivos específicos, de acordo com a
nomenclatura, a área de conhecimento, a carga horária e o perfil descritivo constante em
documentos legais vigente;
b) Coordenador Pedagógico: profissional contratado por tempo determinado (bolsista);

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SEDUC

c) Supervisores Pedagógicos I e II: profissionais contratados por tempo determinado


PLANO DE DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL – PDI

(bolsistas).

III. Equipe de Apoio


a) Bibliotecário;
b) Apoio Pedagógico;
c) Auxiliares de Serviços Gerais.

3.6. Diretrizes Educacionais e Princípios Educativos do Centro de Educação


Científica – CEC

O Centro de Educação Científica do IEMA (CEC) é um projeto destinado a


estudantes que estão matriculados e frequentando escolas públicas do 6º ao 9º ano da
Educação Básica, no horário contrário ao do ensino regular. Entretanto, para se matricular, os
alunos precisam estar cursando do 6º ao 8º ano do Ensino Fundamental II para oferecer a
possibilidade de permanência de dois anos no projeto. Dessa forma, o CEC objetiva promover
a Educação Científica para alunos do ensino básico, a fim de oferecer e difundir o exercício
da formação científica que não está ao alcance de todos os setores da nossa sociedade, e assim
contribuir no processo de Inclusão Social.
Atualmente, o Centro de Educação Científica do IEMA está implantado no
município de Caxias -MA, com propostas de extensão para inúmeras regiões do Estado do
Maranhão, possibilitando o acesso democrático à Educação Científica a comunidades
específicas e estratégicas.

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SEDUC

3.6.1. Metas
PLANO DE DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL – PDI

 Manter em funcionamento o Centro de Educação Científica do IEMA, em Caxias/MA,


mantendo a frequência de 400 alunos de escolas públicas do ensino fundamental II.
 Formar estudantes que se desenvolvam como sujeitos de aprendizagem capazes de
expressar ideias próprias fundamentadas cientificamente e de propor soluções para
problemas coletivos.
 Implementar o Centro de Formação Continuada para a reflexão da prática pedagógica
e o desenvolvimento da competência profissional de nossos educadores e das escolas
públicas parceiras;
 Implantar o Centro de Educação Científica em outros municípios do Estado do
Maranhão.

3.6.2. Estrutura de Funcionamento e Rotina

Além de interrogar-nos sobre as práticas educativas dominantes das quais todos


somos oriundos, nosso projeto é muito diferente da estrutura das escolas em geral.
Construímos nosso currículo, coletivamente, dia a dia, fazendo opções de
conteúdos e metodologias fundamentados nos pressupostos da concepção democrática -
crítica que nos norteia. Esta supõe o desenvolvimento de processos de aprendizagem
significativa e provê a produção do conhecimento científico pela via do diálogo no sentido da
formação da consciência crítica e da ampliação da cidadania dos sujeitos de direitos à
educação, nossos alunos e alunas, e dos sujeitos de direitos à formação continuada, nossos
professores e professoras. Acreditamos que é urgente a intervenção respeitosa no íntimo das
escolas, questionando convicções e, provocando desacomodações. Assim, nossas ações e
reflexões leva-nos a enunciar problemas e a buscar coletivamente propostas para sua
resolução, vinculados às nossas vivências com equipes de professores, coordenadores e
diretores, coordenando a constituição de equipes e a educação continuada desses
profissionais.
No Centro de Educação Científica – CEC IEMA não há salas de aula
convencionais, mas salas de encontros e de convivência, salas de produção de conhecimento,
bibliotecas e oficinas com equipamentos. Não temos turmas divididas por faixa etária, não
temos testes ou medidas classificatórias de conhecimento, mas, planejamos rigorosamente
nosso trabalho, todos os dias, e semanalmente, com a equipe e a coordenação no sentido de

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SEDUC

avaliar nossas interferências, retornos e encaminhamentos com nossos estudantes, e planejar


PLANO DE DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL – PDI

novas vivências, intencional e rigorosamente, na direção da produção do conhecimento


científico, da ampliação da consciência crítica e da formação da cidadania, simultaneamente.
Em cada espaço de trabalho temos computadores, lousas e murais para a
publicação de textos, solicitações e registros diversos (textos, fotos, desenhos) dos estudantes
e dos professores. Acreditamos que é um equívoco a ideia de que se construirá uma sociedade
de indivíduos cidadãos, conscientes e democráticos enquanto a educação for concebida como
um mero adestramento cognitivo, onde se treinam ou adestram pessoas para repetir o que lhes
é falado ou registrado sob a grave ameaça de repetir o ano.
A teoria sem a confirmação da prática, e vice-versa, engendra apenas
reformulações utópicas sempre por concretizar. Por isso nossa estrutura contempla a
possibilidade de experimentos, construção de engenhocas e de produtos concretos
relacionados à pesquisa científica desenvolvida com nossos estudantes.
É condição do projeto que para se matricular, os estudantes precisam estar
regularmente matriculados em escolas públicas, assíduos e cursando o Ensino Fundamental II.
Nosso calendário segue o calendário anual das escolas públicas de referência dos
nossos estudantes, e as aulas funcionam em horários alternados com os das escolas de ensino
regular.
Cada curso terá a duração de dois anos respeitando o calendário das escolas de
ensino regular. As aulas para cada grupo se realizarão duas vezes por semana e com duração
de três horas e meia cada.

A estrutura dos cursos obedecerá a seguinte organização:


 2ª e 4ª feiras: 4 grupos de 25 alunos cada no período da manhã.
 2ª e 4ª feiras: 4 grupos de 25 alunos cada no período da tarde.
 3ª e 5ª feiras: 4 grupos de 25 alunos cada no período da manhã.
 3ª e 5ª feiras: 4 grupos de 25 alunos cada no período da tarde.

Proposta de organização das turmas por oficinas


 Oficina 1 - Ciência e Tecnologia
 Oficina 2 - Ciência e História
 Oficina 3 - Ciência e Robótica
 Oficina 4 - Ciência e Ambiente

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SEDUC

3.6.3. O Curso
PLANO DE DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL – PDI

Nossa proposta desenvolve-se a partir de oficinas e laboratórios. Porém, na maior


parte do tempo, espaços de convivência, refeitórios, corredores, bibliotecas, configuram-se
como espaços não formais de ensino e assumem o papel de laboratórios de conteúdo, onde se
processa e se produz concomitantemente, ensino e aprendizagem.
As Oficinas têm como estrutura básica a produção do conhecimento em diferentes
campos que se interligam:
 Ciências: com conteúdo universalmente reconhecidos, produzidos e acumulados pela
humanidade, que estimulam a construir fundamentação às questões e indagações da
vida cotidiana, desde a origem da espécie e sua maior qualidade que é a imperfeição (e
que possibilita desenvolver a aprendizagem como necessidade vitalícia), que
possibilitam ampliar a consciência crítica e a possibilidade de transformação de si
mesmos, dos outros, e da realidade, para socializar os conhecimentos em programas
(analógicos e digitais) de rádio e televisão; ajudam a desenvolver e estrutura de
raciocínio lógico matemático e a construir fundamentação básica às questões e
indagações da vida, desde a sua origem, à enunciação e busca de solução de problemas
da vida cotidiana vividos por nossos alunos;
 Expressão e comunicação: ajudam a expressar ideias e a comunicá-las de forma
adequada e coerente, facilitando a enunciação e a busca de solução para os problemas
coletivos da vida cotidiana, e ampliando as possibilidades de se apropriar dos recursos
tecnológicos vinculados à mídia e a compreender o poder hegemônico que ela detém;
 Tecnologias: vinculadas à pesquisa, programas de edição de imagem e de som,
interpretação, comunicação simultânea e remota, ilustração e edição de textos e vídeos
(inclusive os de animação), funcionamento e construção de equipamentos e
instrumentos necessários ao desenvolvimento de projetos de rádio e de televisão.
Os pressupostos educacionais que nos norteiam, levam-nos a ressaltar o quanto as
ciências, as artes e tecnologias que as alimentam, estão intimamente relacionadas,
instrumentalizam e fornecem recursos ao sujeito para desenvolver a expressão de ideias
próprias, para colocar-se no lugar do outro e com ele solidarizar-se, para agir deliberadamente
em condições que respondam a um acordo coletivo de forma que se assegure, cada vez mais,
sua argumentação e fundamentação, o exercício da reflexão e a ampliação de sua consciência
crítica, garantindo seu envolvimento num processo de aprendizagem significativa e de ação

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SEDUC

transformadora, desde aqui e agora, pois o mundo que transformamos é o de onde vivemos
PLANO DE DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL – PDI

com os grupos que integramos.


Todas as oficinas constituem-se em espaços de aprendizagem que se desenvolve
num processo pedagógico vivo, dinâmico, coletivo e intencionalmente planejados para a
produção de conhecimentos, visando a ampliação da consciência e a superação de si mesmos
por parte de todos os participantes, assim como o alargamento de suas possibilidades de
leitura do mundo e de ação solidária de maneira a estimular a superar e transformar o estado
de coisas de exploração do homem pelo homem, de autocomiseração e submissão e o de
individualismo e competitividade em que se vive.

3.6.4. Oficinas

 Oficina de Ciência e História – A oficina de Ciência e História trabalha os conteúdos


e o significado da História do povo brasileiro estimulando os alunos a se reconhecerem
sujeitos de suas próprias histórias de vida, a analisarem e detectarem problemas da realidade
em que vivem ampliando a consciência crítica e suas possibilidades de ação transformadora.
 Oficina de Ciência e Robótica – A oficina de Ciência e Robótica trabalha em
especial, com conteúdo da Mecânica e da Eletrônica, com materiais de sucata e kits de
montagem de motores e sensores controláveis por computador, além de vários programas
específicos da área, desenvolvendo como produtos de trabalho “engenhocas robóticas” que
auxiliem a resolver problemas coletivos da realidade dos alunos.
 Oficina de Ciência e Tecnologia - A oficina de Ciência e Tecnologia trabalha com
conteúdo da Física, Mecânica, Matemática, Geometria, entre outros. Os conteúdos
trabalhados resultam em “engenhocas” produzidas pelos alunos, em projetos individuais e
grupais, vinculados à solução de problemas dos seus contextos de vida.
 Ciência e Ambiente - A oficina de Ciência e Ambiente trabalha principalmente com
conteúdo da biologia e da química desenvolvendo projetos coletivos de cuidado com o meio
ambiente que preservem e que recuperem os ecossistemas locais e que estimulem ações
transformadoras em busca da maior qualidade de vida humana.

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SEDUC

3.6.5. Horários das Oficinas


PLANO DE DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL – PDI

1º Ano 2ª feira 3ª feira 4ª feira 5ª feira


A – Of.1 E – Of.1 A – Of.2 E – Of.2
B – Of.2 F – Of.2 B – Of.1 F – Of.1
Manhã e tarde
C – Of.3 G – Of.3 C – Of.4 G – Of.4
D – Of.4 H – Of.4 D – Of.3 H – Of.3

2º Ano 2ª feira 3ª feira 4ª feira 5ª feira


A – Of.3 E – Of.3 A – Of.4 E – Of.4
B – Of.4 F – Of.4 B – Of.3 F – Of.3
Manhã e tarde
C – Of.2 G – Of.2 C – Of.1 G – Of.1
D – Of.1 H – Of.1 D – Of.2 H – Of.2

Todas as 6ª feiras a equipe de trabalho se reúnem no período da manhã para


avaliação e elaboração dos planos de aulas e no período da tarde, com a coordenação
pedagógica, para o processo de formação continuada via a reflexão da prática pedagógica.

3.7. Educação Superior

No mundo atual, a produção, difusão e aplicação de conhecimentos necessita de


análise e critérios rígidos para a promoção da inovação, considerando contextos
socioeconômicos. A democracia é uma construção histórica, herança cultural que uma
sociedade legitima e deixa como legado para as gerações posteriores. Assim, a educação e a
escolarização representam agentes fundantes de processos democráticos.
No que concerne ao Ensino Superior, onde deve ser indissociável o ensino da
pesquisa e das atividades de extensão, esta deve garantir a qualidade de vida e a inserção
social enquanto locus formal de elaboração, organização, sistematização do processo de
produção do conhecimento surgido do enigma homem-mundo-homem em todo curso da
história.
O Instituto Estadual de Educação, Ciência e Tecnologia do Maranhão - IEMA,
com base no art.4º do Regimento Geral, “deverá promover a integração e a verticalização da
educação básica à educação profissional e educação superior, com ênfase no desenvolvimento
socioeconômico, nas potencialidades regionais, preservação do meio ambiente, transparência
e gestão democrática”, operacionalizadas nas suas Unidades Descentralizadas (Unidades
Plenas e Unidades Vocacionais)

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SEDUC

Dessa maneira, esta Proposta Pedagógica Institucional abrangerá a Educação


PLANO DE DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL – PDI

Superior sintonizada com uma nova visão de mundo, expressa na relação indissociável entre
sociedade e educação, garantindo formação global e crítica para os envolvidos no processo,
como forma de capacitá-los para o exercício da cidadania, bem como sujeitos de
transformação da realidade, com respostas para os grandes problemas contemporâneos,
pautados na competência e na habilidade, na democracia, na educação/formação em contínuo
processo como estratégia essencial para o desenvolvimento de suas diversas atividades e
seguirá o que rege a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (Lei 9.394/96) em seu
artigo 43:
Art. 43. A educação superior tem por finalidade:
I - Estimular a criação cultural e o desenvolvimento do espírito científico e do
pensamento reflexivo;
II - Formar diplomados nas diferentes áreas de conhecimento, aptos para a inserção
em setores profissionais e para a participação no desenvolvimento da sociedade
brasileira, e colaborar na sua formação contínua;
III - Incentivar o trabalho de pesquisa e investigação científica, visando o
desenvolvimento da ciência e da tecnologia e da criação e difusão da cultura, e,
desse modo, desenvolver o entendimento do homem e do meio em que vive;
IV - Promover a divulgação de conhecimentos culturais, científicos e técnicos que
constituem patrimônio da humanidade e comunicar o saber através do ensino, de
publicações ou de outras formas de comunicação;
V - Suscitar o desejo permanente de aperfeiçoamento cultural e profissional e
possibilitar a correspondente concretização, integrando os conhecimentos que vão
sendo adquiridos numa estrutura intelectual sistematizadora do conhecimento de
cada geração;
VI - Estimular o conhecimento dos problemas do mundo presente, em particular os
nacionais e regionais, prestar serviços especializados à comunidade e estabelecer
com esta uma relação de reciprocidade;
VII - Promover a extensão, aberta à participação da população, visando à difusão das
conquistas e benefícios resultantes da criação cultural e da pesquisa científica e
tecnológica geradas na instituição.
VIII - Atuar em favor da universalização e do aprimoramento da educação básica,
mediante a formação e a capacitação de profissionais, a realização de pesquisas
pedagógicas e o desenvolvimento de atividades de extensão que aproximem os dois
níveis escolares.

A Educação Superior no IEMA será organizada nos seguintes cursos:


 Graduação;
 Pós-Graduação.

3.7.1. Graduação

O Instituto Estadual de Educação, Ciência e Tecnologia do Maranhão – IEMA é


uma instituição estadual, regida por seu Regimento Geral e demais Resoluções, além das
Normas emitidas pelo Ministério da Educação (MEC) e Conselho Estadual de Educação
(CEE).
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SEDUC

As atividades de ensino, pesquisa e extensão serão indissociáveis e pautadas no


PLANO DE DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL – PDI

objetivo primordial de construção sólida de competências para uma aprendizagem


significativa. Para isto, as ações relacionadas a Educação Superior nos Cursos de Graduação
serão dirimidas pela Diretoria de Graduação, órgão que será responsável pelo planejamento,
coordenação, acompanhamento, avaliação dos cursos, seleção do corpo docente e discente e
pautadas na prestação de serviços de qualidade para uma sociedade em mudanças constantes e
dinâmicas.
A organização didático-pedagógica da Educação Superior no IEMA fundamentar-
se-á nos seguintes aspectos:
a) Contemporização Curricular: na organização dos cursos de graduação em suas diversas
modalidades, deve-se considerar a flexibilidade dos métodos de acordo com as diferenças
individuais dos estudantes, regionalismos e características socioeconômicas apresentadas
pelos Arranjos Produtivos Locais (APL);
b) Interdisciplinaridade: possibilitar ao estudante, com base na matriz curricular, a
interação das atividades pedagógicas para a solução de problemas práticos a partir da
Pesquisa, de forma interdisciplinar, com utilização de inúmeros recursos tecnológicos para
a viabilização de ferramentas diversas ao estudante;
c) Indissociabilidade Teoria e Prática: aplicação dos conteúdos teóricos nas práticas
laboratoriais, Estágio Curricular Supervisionado e Atividades Complementares.

3.7.2. Pós-Graduação

O Instituto Estadual de Educação, Ciência e Tecnologia do Maranhão (IEMA)


tem uma constante preocupação com a qualificação e formação continuada de seus docentes.
Atualmente, o IEMA possui 328 docentes, sendo 125 efetivos e 193 contratados. Do total de
efetivos, 45 são graduados, 68 têm especialização e 12 são mestres. Assim, emerge a
necessidade de um plano de ação em longo prazo, visando à reversão desse quadro com a
elevação da titulação do corpo docente da presente instituição.
Nesse sentido, o Instituto Estadual de Educação, Ciência e Tecnologia do
Maranhão elaborou o Plano de Qualificação Docente em Níveis de Pós-Graduação, com o
propósito de qualificar os professores do IEMA em cursos de Mestrado e Doutorado com foco
no aperfeiçoamento do ensino em sala de aula, articulado à produção de pesquisa e inovação.
O Plano de Qualificação possibilitará o ingresso e acompanhamento dos
professores do IEMA nos Programas de Pós-Graduação stricto sensu existentes no estado do

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SEDUC

Maranhão. Para tanto faz-se necessário um conjunto de ações com vistas à sua consolidação.
PLANO DE DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL – PDI

As ações do Plano abrangem dimensões importantes da pós-graduação, que convergem para a


formação de um quadro de professores com os requisitos necessários para atuação em cursos
de mestrado e doutorado, a saber:
a) Auxílio financeiro através de Bolsas de Pós-Graduação concedidas pela
Fundação de Amparo à pesquisa e ao Desenvolvimento Científico e Tecnológico do
Maranhão (FAPEMA);
b) Cooperação interinstitucional para a implantação de programas de pós-
graduação lato sensu compartilhados com instituição de referência no ensino, pesquisa e
extensão no país;
c) Formação de parcerias com programas de pós-graduação do Maranhão visando
o ingresso dos professores do IEMA na pós-graduação;
d) Criação de Ouvidoria para orientar e assistir os professores durante os
processos seletivos dos programas de pós-graduação;
e) Oferta de cursos de capacitação com foco na pós-graduação;
f) Oferta de ajuda de custo para participação dos docentes em eventos científicos
por meio de Resolução específica.;
Quanto à ação citada no item (a), será solicitada à Fundação de Amparo á
pesquisa e ao Desenvolvimento Cientifico e Tecnológico do Maranhão (FAPEMA), uma cota
de bolsas de pós-graduação especifica para os professores do IEMA. A finalidade da ação é a
valorização dos professores que tenham obtido aprovação nos cursos de pós-graduação stricto
sensu. Além disso, os professores serão incentivados a desenvolver pesquisas cientificas,
tecnológicas e de inovação; bem como a participar de eventos científicos nacionais e
internacionais, fomentando o intercâmbio de conhecimentos entre o IEMA e outras
instituições de ensino.
Assim, em consonância com as Diretrizes Curriculares Nacionais para a formação
inicial em nível superior e para a formação continuada; e com as Diretrizes Operacionais do
IEMA, temos como meta a qualificação dos professores em nível de mestrado profissional e
doutorado, visando, dessa forma, elevar a titulação acadêmica e a qualidade das aulas dos
professores do Instituto

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CAPÍTULO

INFRAESTRUTURA
SEDUC

4. INFRAESTRUTURA
PLANO DE DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL – PDI

4.1. Infraestrutura Física


O IEMA está em fase de expansão e para atender às necessidades da oferta de
cursos e quantidade de estudantes, também está ampliando seus espaços físicos. A área de
suas unidades atende as especificidades de cada localidade. Em 2018, havia 13 (treze)
Unidades Plenas e 11 (onze) Unidades Vocacionais. Em 2022, terá ao todo 100(cem)
Unidades contando com um total de 36 Unidades Plenas e 64 Unidades Vocacionais.
Contando com as 24 Unidades, o IEMA está presente em 23 municípios, onde há
oferta de Ensino médio integrado ao Profissionalizante, médio subsequente e cursos Fics, cuja
estrutura conta com 12 salas de aula nas Unidades Plenas e 04 salas de aula nas unidades
Vocacionais, no primeiro ano de implantação, sendo ampliadas gradativamente, de acordo
com as demandas de cada região.

4.1.1. Diretrizes para os Projetos Arquitetônicos

O IEMA, com base nas suas finalidades e objetivos previstos na lei de criação,
estabelece diretrizes para adequação e ampliação da infraestrutura física das Unidades
descentralizadas. Essas diretrizes são estabelecidas com base em normas legais que
disciplinam os requisitos de infraestrutura física para instalações acadêmicas, incluindo as
prioridades de atendimento de acessibilidade das pessoas com deficiência ou com mobilidade
reduzida. São definidas as seguintes diretrizes:
 Estruturar as unidades do IEMA de acordo com estudos de viabilidade técnica e
pedagógica para a definição dos cursos ofertados nas unidades de acordo com os
arranjos produtivos de cada localidade;
 Atender as normas municipais referentes a taxa de ocupação do terreno, áreas de
circulação e o plano diretor municipal, quando houver;
 Apresentar correlação pedagógica entre as instalações dos laboratórios, seus
equipamentos e os cursos e programas previstos, bem como os recursos de informática
disponibilizados, para atender ao avanço das tecnologias existentes;
 Atender a toda a comunidade, incluindo o atendimento prioritário, imediato e
diferenciado às pessoas com necessidades educacionais especiais ou com mobilidade
reduzida, para utilização, com segurança e autonomia, total ou assistida, dos espaços.
 Facilitar o acesso pelos estudantes e docentes, bem como tornar convidativo à
comunidade externa;
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SEDUC

 Tornar a Unidade um ambiente atrativo aos estudantes para convivência e o lazer,


PLANO DE DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL – PDI

estimulando sua permanência;


 Planejar o uso dos espaços construídos e vazios para projetos paisagísticos;
 Desenvolver as áreas verdes das Unidades Plenas.
O IEMA adota os seguintes projetos de Infraestrutura física, a fim de atender as diretrizes
estabelecidas.

4.1.2. Padrão CCT – Centro de Capacitação Tecnológica


Figura 10 – Fachada em perspectiva de projeto do Padrão CCT para as Unidades Plenas do
IEMA

Figura 11 – Padrão CCT, Fachada da Unidade Plena de Pindaré-Mirim, Maranhão.

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SEDUC

Figura 12 – Planta Baixa de Projeto Padrão CCT para Construção de Unidades Plenas do
PLANO DE DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL – PDI

IEMA, com identificação dos Ambientes Pedagógicos, Administrativos e de Serviços.

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SEDUC

4.1.3. Padrão IEMA Pleno


PLANO DE DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL – PDI

Figura 13 – Perspectiva de Maquete Eletrônica e Detalhes de Ambientes Pedagógicos do


Projeto Padrão IEMA, de construção das Unidades Plenas do IEMA

Figura 14 – Projeto Padrão IEMA Pleno, Planta Esquemática dos ambientes Pedagógico,
Administrativo e de Serviços das Unidades Plenas.

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SEDUC

Figura 15 – Padrão IEMA Pleno, Identificação dos Ambientes localizados no Pavimento


PLANO DE DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL – PDI

Térreo.

Figura 16 – Padrão IEMA Pleno, identificação dos Ambientes Pedagógicos localizados no


Pavimento Superior.

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SEDUC

4.2. Infraestrutura Pedagógica, Administrativa e de Serviços


PLANO DE DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL – PDI

4.2.1. Espaços Físicos das Unidades Plenas e Vocacionais do IEMA

 Salas de aula
As Unidades Plenas do IEMA são compostas por doze (12) salas de aula com uma
estrutura que comporta até quarenta (40) estudantes por turma, além de serem todas
climatizadas, amplas, e equipadas com recursos multimídia e mobiliários adequados às
práticas didático-pedagógicas.

 Laboratórios
O IEMA criou a Rede Ennes de Souza de Laboratórios Educacionais com o
objetivo de reunir e organizar a ação dos Laboratórios da Base Nacional Comum e Base
Técnica de cada Unidade. Os laboratórios são compostos com equipamentos de alto nível,
com grande variedade de recursos, incentivando o ensino e a pesquisa.

 Bibliotecas
O IEMA criou a Rede Bandeira Tribuzi de Bibliotecas com o objetivo de reunir as
Bibliotecas de cada Unidade e organizá-las com Plano de Trabalho comum e Coordenação
unificada.
A Rede abrange 26 unidades e conta atualmente com 14 bibliotecárias sob uma
Coordenação Central. As bibliotecas abrigam um acervo total de 41.856 títulos. Esse acervo é
gerenciado por meio do sistema de Gestão Acadêmica do IEMA, o IBUTUMY, uma
ferramenta moderna que visa aperfeiçoar e inovar a operacionalização e informatização da
Rede de Bibliotecas Bandeira Tribuzi, tornando o trabalho mais ágil e eficiente.
A Rede Bandeira Tribuzi de Bibliotecas oferece condições ambientais favoráveis
para a pesquisa e o estudo em suas dependências, dispondo espaços amplos e climatizados,
além de iluminação adequada e espaços para estudos em grupo e individual. As bibliotecas
oferecem acesso à internet para uso dos estudantes na realização de estudos e pesquisas. No
total, são disponibilizados 22 computadores para pesquisa distribuídos nas Unidades. As
bibliotecas das Rede IEMA, possuem de uma forma geral, condições de acessibilidade física e
espaços de atendimento adaptados aos estudantes com necessidades.

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SEDUC

 Apoio Pedagógico
PLANO DE DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL – PDI

O IEMA dispõe de ambientes pedagógicos nas Unidades Plenas e Vocacionais, de


modo a atender a oferta dos cursos existentes, dispondo de ambientes pedagógicos adequados
para a gestão pedagógica, coordenação, Supervisão, Sala de professores, sala multimídia e
auditório.

 Apoio Administrativo e de Serviços


O IEMA dispõe de ambientes administrativos e de serviços nas Unidades Plenas e
Vocacionais, de modo a atender a oferta dos cursos existentes, dispondo de ambientes
adequados para a para a secretaria escolar, reprografia almoxarifado, cozinha, refeitório e área
de vivência.

4.2.2. Projeção de mobiliário e equipamentos pedagógicos, administrativos e de serviços

Salas de Aula

Tabela 19 – UPs 2019-2022: Unidades em funcionamento e em construção: quantidade de salas


e alunos.
Nº DE SALAS DE AULA A
FUNCIONAR
QUANT. DE
ALUNOS
ATENDIDOS
META MUNICÍPIO TIPO STATUS
(ANUAL) 40
2019 2020 2021 2022 TOTAL
ALUNOS
POR SALA

1 AXIXÁ UP EM FUNCIONAMENTO 12 12 480

2 BACABEIRA UP EM FUNCIONAMENTO 12 12 480

3 BREJO UP EM FUNCIONAMENTO 12 12 480

4 MATÕES UP EM FUNCIONAMENTO 12 12 480


5 PINDARÉ UP EM FUNCIONAMENTO 12 12 480

UP ITAQUI-
6 UP EM FUNCIONAMENTO 12 12 480
BACANGA

7 SANTA INÊS UP EM FUNCIONAMENTO 4 8 12 480


8 SÃO LUÍS UP EM FUNCIONAMENTO 12 12 480
SÃO JOSÉ DE
9 UP EM FUNCIONAMENTO 4 8 12 480
RIBAMAR

10 TIMON UP EM FUNCIONAMENTO 12 12 480

PRESIDENTE CONSTRUÇÃO/ UNID.


11 UP 2 8 10 400
DUTRA PROVISÓRIA FUNC.

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CONSTRUÇÃO/ UNID.
PLANO DE DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL – PDI

12 COROATÁ UP 4 8 12 480
PROVISÓRIA FUNC.

CONSTRUÇÃO/ UNID.
18 CURURUPU UP 12 12 480
FUNC.

13 COLINAS UP CONSTRUÇÃO 12 12 480


14 BALSAS UP CONSTRUÇÃO 12 12 480
15 CARUTAPERA UP CONSTRUÇÃO 12 12 480
16 CHAPADINHA UP CONSTRUÇÃO 12 12 480
17 COELHO NETO UP CONSTRUÇÃO 12 12 480
19 DOM PEDRO UP CONSTRUÇÃO 12 12 480
SANTA
20 UP CONSTRUÇÃO 12 12 480
HELENA
SANTA LUZIA
21 UP CONSTRUÇÃO 12 12 480
DO TIDE
SÃO
22 UP CONSTRUÇÃO 12 12 480
DOMINGOS
23 SÃO MATEUS UP CONSTRUÇÃO 12 12 480
SÃO VICENTE
24 UP CONSTRUÇÃO 12 12 480
FERRER
25 TUTÓIA UP CONSTRUÇÃO 12 12 480
VITÓRIA DO
26 UP CONSTRUÇÃO 12 12 480
MEARIM
IEMA RIO ANIL/
27 UP REFORMAR E ADAPTAR 12 12 480
SÃO LUIS
IEMA G. DIAS/
28 UP REFORMAR E ADAPTAR 12 12 480
SÃO LUIS
IEMA BACELAR
29 PORTELA/S.LUÍS
UP REFORMAR E ADAPTAR 12 12 480

30 TUNTUM UP A CONSTRUIR 12 12 480


31 AMARANTE UP CONSTRUÇÃO 12 12 480
SANTA LUZIA DO
32 PARUÁ
UP CONSTRUÇÃO 12 12 480

33 A DEFINIR UP A CONSTRUIR 12 12 480


34 A DEFINIR UP A CONSTRUIR 12 12 480
35 A DEFINIR UP A CONSTRUIR 12 12 480
36 A DEFINIR UP A CONSTRUIR 12 12 480
0 0 0 122 188 36 84 430 17200

166

| 166 |
SEDUC

Tabela 20 – Resumo total das UP: Previsão de funcionamento e quantidade de salas e alunos
PLANO DE DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL – PDI

Nº DE SALAS DE AULA A
FUNCIONAR QUANT. DE
ALUNOS
ATENDIDOS
META MUNICÍPIO TIPO STATUS
(ANUAL) 40
2019 2020 2021 2022 TOTAL
ALUNOS
POR SALA

VARIOS CONSTRUÇÃO/
26 UP 122 152 36 310 12400
MUNICIPIOS FUNCIONAMENTO

7 A DEFINIR UP A CONSTRUIR 84 84 3360


3 SÃO LUIS UP REFORMAR/ ADAPTAR 36 36 1440
36 TOTAL UP 122 188 36 84 430 17200

Tabela 21 – UVs 2019-2022: Unidades em funcionamento e construção, quantidade de salas e


alunos
Nº DE SALAS DE AULA A
FUNCIONAR
QUANT. DE
ALUNOS
ATENDIDO
META MUNICÍPIO TIPO STATUS S (ANUAL)
2019 2020 2021 2022 TOTAL 20 ALUNOS
POR SALA

ESTALEIRO
1 UV EM FUNCIONAMENTO 2 2 40
ESCOLA
UV PRAIA
2 UV EM FUNCIONAMENTO 6 6 120
GRANDE
ESCOLA DE
3 UV EM FUNCIONAMENTO 1 1 20
CINEMA
4 UV CODÓ UV EM FUNCIONAMENTO 9 9 180

5 UV BEQUIMÃO UV EM FUNCIONAMENTO 4 4 80

6 UV CAROLINA UV EM FUNCIONAMENTO 2 2 40

7 UV CAXIAS UV EM FUNCIONAMENTO 6 6 120

8 UV PEDREIRAS UV EM FUNCIONAMENTO 1 1 20
UV BARRA DO
9 UV EM FUNCIONAMENTO 4 4 80
CORDA
10 UV AÇAILÂNDIA UV EM FUNCIONAMENTO 5 5 100

11 UV IMPERATRIZ UV EM FUNCIONAMENTO 5 5 100


ESCOLA DE
12 UV CONSTRUÇÃO 3 3 60
PESCA
13 UV LORETO UV REFORMA 3 3 60
UV
14 UV EM FUNCIONAMENTO 4 4 80
RIBEIRÃOZINHO
TOTAL 55 0 0 0 55 1100

167

| 167 |
SEDUC

Tabela 22 – UVs a construir: quantidade de salas e alunos.


PLANO DE DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL – PDI

Nº DE SALAS DE AULA A
FUNCIONAR
QUANT. DE
ALUNOS
ATENDIDOS
META MUNICÍPIO TIPO STATUS
(ANUAL) 20
2019 2020 2021 2022 TOTAL
ALUNOS
POR SALA

1 A DEFINIR UV A CONSTRUIR 4 4 80
2 A DEFINIR UV A CONSTRUIR 4 4 80
3 A DEFINIR UV A CONSTRUIR 4 4 80
4 A DEFINIR UV A CONSTRUIR 4 4 80
5 A DEFINIR UV A CONSTRUIR 4 4 80
6 A DEFINIR UV A CONSTRUIR 4 4 80
7 A DEFINIR UV A CONSTRUIR 4 4 80
8 A DEFINIR UV A CONSTRUIR 4 4 80
9 A DEFINIR UV A CONSTRUIR 4 4 80
10 A DEFINIR UV A CONSTRUIR 4 4 80
11 A DEFINIR UV A CONSTRUIR 4 4 80
12 A DEFINIR UV A CONSTRUIR 4 4 80
13 A DEFINIR UV A CONSTRUIR 4 4 80
14 A DEFINIR UV A CONSTRUIR 4 4 80
15 A DEFINIR UV A CONSTRUIR 4 4 80
16 A DEFINIR UV A CONSTRUIR 4 4 80
17 A DEFINIR UV A CONSTRUIR 4 4 80
18 A DEFINIR UV A CONSTRUIR 4 4 80
19 A DEFINIR UV A CONSTRUIR 4 4 80
20 A DEFINIR UV A CONSTRUIR 4 4 80
21 A DEFINIR UV A CONSTRUIR 4 4 80
22 A DEFINIR UV A CONSTRUIR 4 4 80
23 A DEFINIR UV A CONSTRUIR 4 4 80
24 A DEFINIR UV A CONSTRUIR 4 4 80
25 A DEFINIR UV A CONSTRUIR 4 4 80
26 A DEFINIR UV A CONSTRUIR 4 4 80
27 A DEFINIR UV A CONSTRUIR 4 4 80
28 A DEFINIR UV A CONSTRUIR 4 4 80
29 A DEFINIR UV A CONSTRUIR 4 4 80
30 A DEFINIR UV A CONSTRUIR 4 4 80
31 A DEFINIR UV A CONSTRUIR 4 4 80
32 A DEFINIR UV A CONSTRUIR 4 4 80
33 A DEFINIR UV A CONSTRUIR 4 4 80
34 A DEFINIR UV A CONSTRUIR 4 4 80
35 A DEFINIR UV A CONSTRUIR 4 4 80
36 A DEFINIR UV A CONSTRUIR 4 4 80
37 A DEFINIR UV A CONSTRUIR 4 4 80

168

| 168 |
SEDUC

38 A DEFINIR UV A CONSTRUIR 4 4 80
PLANO DE DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL – PDI

39 A DEFINIR UV A CONSTRUIR 4 4 80
40 A DEFINIR UV A CONSTRUIR 4 4 80
41 A DEFINIR UV A CONSTRUIR 4 4 80
42 A DEFINIR UV A CONSTRUIR 4 4 80
43 A DEFINIR UV A CONSTRUIR 4 4 80
44 A DEFINIR UV A CONSTRUIR 4 4 80
45 A DEFINIR UV A CONSTRUIR 4 4 80
46 A DEFINIR UV A CONSTRUIR 4 4 80
47 A DEFINIR UV A CONSTRUIR 4 4 80

48 A DEFINIR UV A CONSTRUIR 4 4 80

49 A DEFINIR UV A CONSTRUIR 4 4 80

50 A DEFINIR UV A CONSTRUIR 4 4 80

TOTAL 36 48 116 200 4000

Tabela 23 – UPs e UVs - Unidades a construir: Previsão de funcionamento e quantidade de


salas e alunos.

Nº DE SALAS DE AULA A
FUNCIONAR
QUANT. DE
ALUNOS
ATENDIDOS
META MUNICÍPIO TIPO STATUS
(ANUAL) 20
2019 2020 2021 2022 TOTAL
ALUNOS
POR SALA

VARIOS
10 UP CONSTRUIR/ REDFORMAR 0 36 0 84 120 4800
MUNICIPIOS
VARIOS REFORMA DE PREDIOS
46 UV 36 48 60 40 184 3680
MUNICIPIOS EXISTENTES

56 TOTAL 36 84 60 124 304 8480

169

| 169 |
PLANO DE DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL – PDI

Laboratórios – Biologia, Física, Informática, Matemática e Química

Tabela 24 – Mobiliário das UP: Laboratórios da BNCC.

TIDE)
AMBIENTE A MOBILIAR

PORTELA)

TIPO DE MOBILIA
TOTAL MOBILIA

DIAS, RIO ANIL, BACELAR

QUANT. POR AMBIENTE


CARUTAPERA, CHAPADINHA,
COROATÁ, COLINAS, BALSAS,
COELHO NETO, SÃO MATEUS,
2021 ( TUMTUM + 6 A DEFINIR)

2019 (CURURUPU, SÃO JOSÉ DE


DO MEARIM, SANTA LUZIA DO

RIBAMAR, SANTA INÊS, ITAQUI


BACANGA, PRESIDENTE DUTRA,
TUTOIA, SÃO VICENTE, VITORIA
SÃO DOMINGOS, CE GONÇALVES
2020 (DOM PEDRO, SANTA LUZIA E
UNIDADES UNIDADES
UNIDADES PLENAS PLENAS PLENAS
BLOCO 3 - LABORATÓRIOS
DA BASE NACIONAL COMUM
SEDUC

| 170 |
– BNC
CADEIRA FIXA ESPALDAR MÉDIO (ALUNO E
21 12 6 7 525
PROFESSOR)
COMPUTADOR DESKTOP - TIPO III 21 12 6 7 525
ESTABILIZADOR 21 12 6 7 525
LABORATÓRIO DE MESA REGULÁVEL PARA COMPUTADOR 20 12 6 7 500
INFORMÁTICA 1 12 6 7 25
MESA PROFESSOR 1,2M
PROJETOR MULTIMÍDIA 1 12 6 7 25
SUPORTE DE TETO PARA PROJETOR 6 7
1 12 25
MULTIMÍDIA
SWITCH 48 PORTAS 1 12 6 7 25
RACK METÁLICO COM PORTA 6 7
1 12 25
TRANSPARENTE 6 BANDEJAS
NOBREAK 700 VA 1 12 6 7 25
LABORATÓRIO DE CADEIRA FIXA ESPALDAR MÉDIO 6 7
1 12 25
MATEMÁTICA (PROFESSOR)

170
PLANO DE DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL – PDI

BANQUETA 20 12 6 7 500
COMPUTADOR DESKTOP - TIPO III 1 12 6 7 25
ESTABILIZADOR 1 12 6 7 25
MESA PROFESSOR 1,2M 1 12 6 7 25
TV SMART 42” 1 12 6 7 25
KIT - LABORATÓRIO DE MATEMÁTICA 1 12 6 7 25
CADEIRA FIXA ESPALDAR MÉDIO 6 7
1 12 25
(PROFESSOR)
ESTABILIZADOR 1 12 6 7 25
1 12 6 7 25
LABORATÓRIO DE BIOLOGIA MESA PROFESSOR 1,2M
ARMÁRIO ALTO 2 12 6 7 50
COMPUTADOR DESKTOP - TIPO III 1 12 6 7 25
TV SMART 42” 1 12 6 7 25
CADEIRA PARA BANCADA (BANQUETA) 20 12 6 7 500
KIT - LABORATÓRIO DE BIOLOGIA 1 12 6 7 25
CADEIRA FIXA ESPALDAR MÉDIO 6 7
1 12 25
(PROFESSOR)
1 12 6 7 25
SEDUC

COMPUTADOR DESKTOP - TIPO III


ESTABILIZADOR 1 12 6 7 25
LABORATÓRIO DE FÍSICA

| 171 |
MESA PROFESSOR 1M 1 12 6 7 25
TV SMART 42” 1 12 6 7 25
ARMÁRIO ALTO 2 12 6 7 50
CADEIRA PARA BANCADA (BANQUETA) 20 12 6 7 500
KIT - LABORATÓRIO DE FÍSICA 1 12 6 7 25
CADEIRA FIXA ESPALDAR MÉDIO 6 7
1 12 25
(PROFESSOR)
ESTABILIZADOR 1 12 6 7 25
1 12 6 7 25
LABORATÓRIO DE QUÍMICA MESA PROFESSOR 1,20M
TV SMART 42” 1 12 6 7 25
ARMÁRIO ALTO 2 12 6 7 50
CADEIRA PARA BANCADA (BANQUETA) 20 12 6 7 500
COMPUTADOR DESKTOP - TIPO III 1 12 6 7 25
KIT - LABORATÓRIO DE QUÍMICA 1 12 6 7 25

171
PLANO DE DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL – PDI

Estrutura das Unidades Plenas e Vocacionais

Tabela 25 – Estrutura das UPs em Funcionamento

LABORATÓRIOS BASE NACIONAL

DE

AE

ÁREA
QUADRA

COZINHA
AUDITÓRIO

BIBLIOTECA

PEDAGÓGICA
REFEITÓRIO+
INFORMATICA

LABORATÓRIOS

ADMINISTRATIV
META MUNICÍPIO TIPO STATUS

ÁREA
ÁREA
ÁREA
ÁREA
ÁREA

FISICA
QUANT
QUANT
QUANT
QUANT
QUANT
QUANT

ÁREA M²
ÁREA M²
ÁREA M²
ÁREA M²
ÁREA M²
ÁREA M²

LINGUAS

QUIMICA
BIOLOGIA
MATEMATICA
SEDUC

| 172 |
AXIXÁ UP FUNCIONANDO
1 1 69,41 1 60,56 1 91,44 1 40,12 1 0 1 205,57 1 294,375 2 109,08 1 107,54 1 161 1 1135
1
BACABEIRA UP FUNCIONANDO
2 1 75,13 1 60,87 1 60,87 1 60,75 1 0 1 334,8 1 235,44 1 75,13 1 180 1 289,6 1118

BREJO UP FUNCIONANDO
3 1 69,6 1 42,55 1 62,85 1 92,00 1 0 1 221,7 1 130,3 2 150,4 1 88,3 1 196,6 1 0

MATÕES UP FUNCIONANDO
4 1 59,33 1 59,79 1 59,27 1 60,11 1 58,24 1 217,2 1 510,2 1 58,24 1 185 1 288 1 1007

PINDARÉ UP FUNCIONANDO
5 1 79,78 1 91,43 1 91,43 1 68,84 1 0 1 297 1 294,375 1 70,12 1 107,54 1 161 1 1135
UP ITAQUI-
UP FUNCIONANDO
6 BACANGA 1 60,53 1 76,87 1 53,55 1 46,87 1 0 1 297 1 236 1 63,8 1 120,56 1 111,95 1 0

SANTA INÊS UP FUNCIONANDO


7 1 81,22 1 60,7 1 72,86 1 91,64 1 0 1 234,25 1 353,96 1 101,29 1 149,25 1 163,85 1 0

172
PLANO DE DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL – PDI

SÃO LUÍS UP FUNCIONANDO


8 1 48,55 1 43,08 1 53,25 1 53,75 1 45,51 1 425,22 1 768 2 127,95 1 132,27 1 301,93 1 995,87
SÃO JOSÉ DE
UP FUNCIONANDO
9 RIBAMAR 1 33 1 33 1 33 1 33 1 0 1 210,4 1 467 1 70,12 1 91,44 1 161 1 1035

UP FUNCIONANDO
10 TIMON 1 65,34 1 64,39 1 64,39 1 68,6 1 0 1 315,25 1 291 1 68,62 1 47,6 1 114 1 0
CONSTRUÇÃO/
PRESIDENTE UNID.
UP
DUTRA PROVISÓRIA
11 FUNC. 1 0 1 0 1 0 1 0 1 0 1 0 1 0 1 0 1 0 1 0 1 0
CONSTRUÇÃO/
UNID.
COROATÁ UP
PROVISÓRIA
12 FUNC. 1 33 1 33 1 33 1 33 1 0 1 210,4 1 467 1 70,12 1 91,44 1 161 1 1035
CONSTRUÇÃO/
UP
13 CURURUPU UNID. FUNC. 1 65,34 1 64,39 1 64,39 1 68,6 1 0 1 315,25 1 510 1 68,62 1 47,6 1 114 1 0

13
13
13
13
13
13
13
16
13
13
13

13 TOTAL

740,3

740,23
690,63
717,28
103,75
3.284,04
4.557,65
1.033,49
1.348,54
2.223,93
7.460,87
SEDUC

| 173 |
173
PLANO DE DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL – PDI

Tabela 26 – Estrutura das UPs em Construção.


A

LABORATÓRIOS BASE NACIONAL

DE

VA E

ÁREA
QUADRA

COZINHA
AUDITÓRIO

BIBLIOTECA

PEDAGÓGICA
REFEITÓRIO+
INFORMATICA
POLIESPORTIV

ADMINISTRATI
LABORATÓRIOS
META MUNICÍPIO TIPO STATUS

FISICA
QUANT
QUANT
QUANT
QUANT
QUANT
QUANT

ÁREA M²
ÁREA M²
ÁREA M²
ÁREA M²
ÁREA M²
ÁREA M²
ÁREA M²
ÁREA M²
ÁREA M²
ÁREA M²
ÁREA M²

QUIMICA
LINGUAS

BIOLOGIA
MATEMATICA
1 AMARANTE UP CONSTRUÇÃO 1 59,33 1 59,79 1 59,27 1 60,11 1 58,24 1 217,2 1 510,2 1 58,24 1 185 1 288 1 1007

2 COLINAS UP CONSTRUÇÃO 1 59,33 1 59,79 1 59,27 1 60,11 1 58,24 1 217,2 1 510,2 1 58,24 1 185 1 288 1 1007
CONSTRUÇÃO/
PRESIDENTE UNID.
UP
SEDUC

DUTRA PROVISÓRIA

| 174 |
3 FUNC. 1 59,33 1 59,79 1 59,27 1 60,11 1 58,24 1 217,2 1 510,2 1 58,24 1 185 1 288 1 1007
4 BALSAS UP CONSTRUÇÃO 1 59,33 1 59,79 1 59,27 1 59,31 1 58,24 1 217,2 1 510,2 1 58,24 1 185 1 288 1 1007
5 CARUTAPERA UP CONSTRUÇÃO 1 59,33 1 59,79 1 59,27 1 60,11 1 58,24 1 217,2 1 510,2 1 58,24 1 185 1 288 1 1007
6 CHAPADINHA UP CONSTRUÇÃO 1 59,33 1 59,79 1 59,27 1 60,11 1 58,24 1 217,2 1 510,2 1 58,24 1 185 1 288 1 1007
COELHO
UP CONSTRUÇÃO
7 NETO 1 59,33 1 59,79 1 59,27 1 60,11 1 58,24 1 217,2 1 510,2 1 58,24 1 185 1 288 1 1007
CONSTRUÇÃO/
UNID.
COROATÁ UP
PROVISÓRIA
8 FUNC. 1 59,33 1 59,79 1 59,27 1 60,11 1 58,24 1 217,2 1 510,2 1 58,24 1 185 1 288 1 1007
CONSTRUÇÃO/
UP
9 CURURUPU UNID. FUNC. 1 65,34 1 64,39 1 64,39 1 68,6 1 0 1 1 510 1 68,62 1 47,6 1 114 1 0
10 DOM PEDRO UP CONSTRUÇÃO 1 59,33 1 59,79 1 59,27 1 60,11 1 58,24 1 217,2 1 510,2 1 58,24 1 185 1 288 1 1007
SANTA
UP CONSTRUÇÃO
11 HELENA 1 59,33 1 59,79 1 59,27 1 60,11 1 58,24 1 217,2 1 510,2 1 58,24 1 185 1 288 1 1007
12 SANTA LUZIA UP CONSTRUÇÃO 1 59,33 1 59,79 1 59,27 1 60,11 1 58,24 1 217,2 1 510,2 1 58,24 1 185 1 288 1 1007

174
PLANO DE DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL – PDI

DO PARUÁ
SANTA LUZIA
UP CONSTRUÇÃO
13 DO TIDE 1 59,33 1 59,79 1 59,27 1 60,11 1 58,24 1 217,2 1 510,2 1 58,24 1 185 1 288 1 1007
SÃO
UP CONSTRUÇÃO
14 DOMINGOS 1 59,33 1 59,79 1 59,27 1 60,11 1 58,24 1 217,2 1 510,2 1 58,24 1 185 1 288 1 1007
15 SÃO MATEUS UP CONSTRUÇÃO 1 59,33 1 59,79 1 59,27 1 60,11 1 58,24 1 217,2 1 510,2 1 58,24 1 185 1 288 1 1007
SÃO VICENTE
UP CONSTRUÇÃO
16 FERRER 1 59,33 1 59,79 1 59,27 1 60,11 1 58,24 1 217,2 1 510,2 1 58,24 1 185 1 288 1 1007
17 TUTÓIA UP CONSTRUÇÃO 1 59,33 1 59,79 1 59,27 1 60,11 1 58,24 1 217,2 1 510,2 1 58,24 1 185 1 288 1 1007
VITÓRIA DO
UP CONSTRUÇÃO
18 MEARIM 1 59,33 1 59,79 1 59,27 1 60,11 1 58,24 1 217,2 1 510,2 1 58,24 1 185 1 288 1 1007

18
18
18
18
18
18
18
18
18
18
18

TOTAL

990,08
3.692,4
9.183,4
1.058,7

1.073,95
1.080,22
1.071,98
1.089,67
3.192,00
5.010,00
17.119,00
SEDUC

| 175 |
175
PLANO DE DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL – PDI

Tabela 27 – Estrutura das UPs a Construir / Reformar

LABORATÓRIOS BASE NACIONAL

ÁREA
VA E E
LAB. DE
QUADRA

COZINHA
AUDITÓRIO

BIBLIOTECA

PEDAGÓGICA
REFEITÓRIO+
INFORMATICA

ADMINISTRATI
META MUNICÍPIO TIPO STATUS

MAT.

FISICA
QUANT
QUANT
QUANT
QUANT
QUANT
QUANT

ÁREA M²
ÁREA M²
ÁREA M²
ÁREA M²
ÁREA M²
ÁREA M²
ÁREA M²
ÁREA M²
ÁREA M²
ÁREA M²
ÁREA M²

QUIMICA
LINGUAS

BIOLOGIA
A
1 TUNTUM UP 1 59,33 1 59,79 1 59,27 1 60,11 1 58,24 1 217,2 1 510,2 1 58,24 1 185 1 288 1 1007
CONSTRUIR
GONÇALVES
2 UP REFORMAR 1 59,33 1 59,79 1 59,27 1 60,11 1 58,24 1 217,2 1 510,2 1 58,24 1 185 1 288 1 1007
DIAS
3 RIO ANIL UP REFORMAR 1 59,33 1 59,79 1 59,27 1 60,11 1 58,24 1 217,2 1 510,2 1 58,24 1 185 1 288 1 1007
BACELAR
4 UP REFORMAR 1 59,33 1 59,79 1 59,27 1 60,11 1 58,24 1 217,2 1 510,2 1 58,24 1 185 1 288 1 1007
PORTELA
SEDUC

| 176 |
5 A DEFINIR UP 1 59,33 1 59,79 1 59,27 1 60,11 1 58,24 1 217,2 1 510,2 1 58,24 1 185 1 288 1 1007
CONSTRUIR
A
6 A DEFINIR UP 1 59,33 1 59,79 1 59,27 1 60,11 1 58,24 1 217,2 1 510,2 1 58,24 1 185 1 288 1 1007
CONSTRUIR
A
7 A DEFINIR UP 1 59,33 1 59,79 1 59,27 1 60,11 1 58,24 1 217,2 1 510,2 1 58,24 1 185 1 288 1 1007
CONSTRUIR
A
8 A DEFINIR UP 1 59,33 1 59,79 1 59,27 1 60,11 1 58,24 1 217,2 1 510,2 1 58,24 1 185 1 288 1 1007
CONSTRUIR
A
9 A DEFINIR UP 1 59,33 1 59,79 1 59,27 1 60,11 1 58,24 1 217,2 1 510,2 1 58,24 1 185 1 288 1 1007
CONSTRUIR
A
10 A DEFINIR UP 1 59,33 1 59,79 1 59,27 1 60,11 1 58,24 1 217,2 1 510,2 1 58,24 1 185 1 288 1 1007
CONSTRUIR

10
10
10
10
10
10
10

10
10
10
10

10 TOTAL
582,4

582,4

593,30
597,90
592,70
601,10
2.172,00
5.102,00
1.850,00
2.880,00
10.070,00

176
SEDUC

Tabela 28 – Total das UV: Áreas construídas e a construir.


PLANO DE DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL – PDI

ÁREA CONST. MÍNIMA DA UNIDADE M²

META MUNICÍPIO TIPO STATUS CONSTRUÇÃO /A


EXISTENTE EM USO
CONSTRUIR

ESTALEIRO
1 UV EM FUNCIONAMENTO 3023,00
ESCOLA
UV PRAIA
2 UV EM FUNCIONAMENTO 1609,00
GRANDE
ESCOLA DE
3 UV EM FUNCIONAMENTO 360,00
CINEMA
4 UV CODÓ UV EM FUNCIONAMENTO 1267,00

5 UV BEQUIMÃO UV EM FUNCIONAMENTO 782,00

6 UV CAROLINA UV EM FUNCIONAMENTO 2310,00

7 UV CAXIAS UV EM FUNCIONAMENTO 1623,00

8 UV PEDREIRAS UV EM FUNCIONAMENTO 905,00


UV BARRA DO
9 UV EM FUNCIONAMENTO 1261,00
CORDA
10 UV AÇAILÂNDIA UV EM FUNCIONAMENTO 1500,00

11 UV IMPERATRIZ UV EM FUNCIONAMENTO 1115,00


UV ESCOLA DE
12 UV CONSTRUÇÃO 2044,00
PESCA
UV ENGENHO
13 UV EM FUNCIONAMENTO 1600,00
PINDARÉ
UV
14 UV EM FUNCIONAMENTO 144,00
RIBEIRÃOZINHO
15 UV LORETO UV EM REFORMA 432,00
REFORMA DE PREDIO
16 A DEFINIR UV 2752,00
EXISTENTE
REFORMA DE PREDIO
17 A DEFINIR UV 2752,00
EXISTENTE
REFORMA DE PREDIO
18 A DEFINIR UV 2752,00
EXISTENTE

REFORMA DE PREDIO
19 A DEFINIR UV 2752,00
EXISTENTE

REFORMA DE PREDIO
20 A DEFINIR UV 2752,00
EXISTENTE

REFORMA DE PREDIO
21 A DEFINIR UV 2752,00
EXISTENTE

REFORMA DE PREDIO
22 A DEFINIR UV 2752,00
EXISTENTE

REFORMA DE PREDIO
23 A DEFINIR UV 2752,00
EXISTENTE

REFORMA DE PREDIO
24 A DEFINIR UV 2752,00
EXISTENTE

REFORMA DE PREDIO
25 A DEFINIR UV 2752,00
EXISTENTE

REFORMA DE PREDIO
26 A DEFINIR UV 2752,00
EXISTENTE

REFORMA DE PREDIO
27 A DEFINIR UV 2752,00
EXISTENTE

REFORMA DE PREDIO
28 A DEFINIR UV 2752,00
EXISTENTE

177

| 177 |
SEDUC

REFORMA DE PREDIO
PLANO DE DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL – PDI

29 A DEFINIR UV 2752,00
EXISTENTE

REFORMA DE PREDIO
30 A DEFINIR UV 2752,00
EXISTENTE

REFORMA DE PREDIO
31 A DEFINIR UV 2752,00
EXISTENTE

REFORMA DE PREDIO
32 A DEFINIR UV 2752,00
EXISTENTE

REFORMA DE PREDIO
33 A DEFINIR UV 2752,00
EXISTENTE

REFORMA DE PREDIO
34 A DEFINIR UV 2752,00
EXISTENTE

REFORMA DE PREDIO
35 A DEFINIR UV 2752,00
EXISTENTE

REFORMA DE PREDIO
36 A DEFINIR UV 2752,00
EXISTENTE

REFORMA DE PREDIO
37 A DEFINIR UV 2752,00
EXISTENTE

REFORMA DE PREDIO
38 A DEFINIR UV 2752,00
EXISTENTE

REFORMA DE PREDIO
39 A DEFINIR UV 2752,00
EXISTENTE

REFORMA DE PREDIO
40 A DEFINIR UV 2752,00
EXISTENTE

REFORMA DE PREDIO
41 A DEFINIR UV 2752,00
EXISTENTE

REFORMA DE PREDIO
42 A DEFINIR UV 2752,00
EXISTENTE

REFORMA DE PREDIO
43 A DEFINIR UV 2752,00
EXISTENTE

REFORMA DE PREDIO
44 A DEFINIR UV 2752,00
EXISTENTE

REFORMA DE PREDIO
45 A DEFINIR UV 2752,00
EXISTENTE

REFORMA DE PREDIO
46 A DEFINIR UV 2752,00
EXISTENTE

REFORMA DE PREDIO
47 A DEFINIR UV 2752,00
EXISTENTE

REFORMA DE PREDIO
48 A DEFINIR UV 2752,00
EXISTENTE

REFORMA DE PREDIO
49 A DEFINIR UV 2752,00
EXISTENTE

REFORMA DE PREDIO
50 A DEFINIR UV 2752,00
EXISTENTE

REFORMA DE PREDIO
51 A DEFINIR UV 2752,00
EXISTENTE

REFORMA DE PREDIO
52 A DEFINIR UV 2752,00
EXISTENTE

REFORMA DE PREDIO
53 A DEFINIR UV 2752,00
EXISTENTE

REFORMA DE PREDIO
54 A DEFINIR UV 2752,00
EXISTENTE

| 178 | 178
SEDUC

REFORMA DE PREDIO
PLANO DE DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL – PDI

55 A DEFINIR UV 2752,00
EXISTENTE

REFORMA DE PREDIO
56 A DEFINIR UV 2752,00
EXISTENTE

REFORMA DE PREDIO
57 A DEFINIR UV 2752,00
EXISTENTE

REFORMA DE PREDIO
58 A DEFINIR UV 2752,00
EXISTENTE

REFORMA DE PREDIO
59 A DEFINIR UV 2752,00
EXISTENTE

REFORMA DE PREDIO
60 A DEFINIR UV 2752,00
EXISTENTE

REFORMA DE PREDIO
61 A DEFINIR UV 2752,00
EXISTENTE

REFORMA DE PREDIO
62 A DEFINIR UV 2752,00
EXISTENTE

REFORMA DE PREDIO
63 A DEFINIR UV 2752,00
EXISTENTE

REFORMA DE PREDIO
64 A DEFINIR UV 2752,00
EXISTENTE

17931,00 136.892,00

Tabela 29 – Estrutura física a ser ampliada para UPs e UVs em metros quadrados.
ÁREA CONST. MÍNIMA DA UNIDADE M²
META MUNICÍPIO TIPO STATUS CONSTRUÇÃO /A
EXISTENTE CONSTRUIR
VARIOS
36 UP EXISTENTES E A CONSTRUIR 52508,85 145725,00
MUNICIPIOS

VARIOS
64 UV EXISTENTES E A CONSTRUIR 18446,00 134140,00
MUNICIPIOS

TOTAL 70954,85 279865,00

179
| 179 |
SEDUC

Mobiliário das Unidades Plenas


PLANO DE DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL – PDI

Tabela 30 – Áreas Administrativa e Pedagógica.

2020 (DOM PEDRO, SANTA LUZIA E SÃO DOMINGOS,


RIO ANIL, BACELAR PORTELA, GONÇALVES DIAS)
2019 (CURURUPU, SÃO JOSÉ DE RIBAMAR, SANTA

2021 (TUMTUM, AMARANTE, SANTA LUZIA DO


INÊS, ITAQUI BACANGA, PRESIDENTE DUTRA,

TUTOIA, SÃO VICENTE, VITORIA DO MEARIM,


COROATÁ, COLINAS, BALSAS, CARUTAPERA,
CHAPADINHA, COELHO NETO, SÃO MATEUS,
QUANT. POR AMBIENTE

SANTA LUZIA DO TIDE)

PARUÁ + 4 A DEFINIR)
TIPO DE MOBILIA

TOTAL MOBILIA
AMBIENTE A MOBILIAR

BLOCO 1 - ADMINISTRATIVO
MESA EM L 1,4 X
1 12 6 7 25
1,4M COM
COMPUTADOR 7
1 12 6 25
DESKTOP - TIPO III
GESTORES GERAIS CADEIRA 7
1 12 6 25
(DIRETORIA) GIRATÓRIA ALTA
ARMÁRIO BAIXO 2 7
2 12 6 50
PORTAS
ESTABILIZADOR 1 12 6 7 25

CADEIRA FIXA 2 12 6 7 50
ESPALDAR MÉDIO
ARMÁRIO MÉDIO 2 7
2 12 6 50
PORTAS
ARMÁRIO ALTO 1 12 6 7 25
RECEPÇÃO (ANTESSALA DO 7
COMPUTADOR 1 12 6 25
GESTOR GERAL)
MESA EM L 1 12 6 7 25
CADEIRA
GIRATÓRIA 3 12 6 7 75
ESPALDAR MÉDIO
CADEIRAS 7
3 12 6 75
GESTÃO PEDAGÓGICA GIRATÓRIAS
(COORD. PEDAGÓGICA) ARMÁRIO ALTO 1 12 6 7 25
MESA EM L 1 12 6 7 25
COMPUTADOR 1 12 6 7 25
LONGARINA 3 7
1 12 6 25
LUGARES
CADEIRAS 7
3 12 6 75
GIRATÓRIAS
GESTÃO ADM. FINANCEIRO
ARMÁRIO ALTO 1 12 6 7 25
(COORD. DE ESTÁGIO)
ARMÁRIO MÉDIO 2 7
1 12 6 25
PORTAS
MESA EM L 1 12 6 7 25
COMPUTADOR 1 12 6 7 25
LONGARINA 3 7
1 12 6 25
LUGARES
SECRETARIA LONGARINA 03 7
1 12 6 25
LUGARES
CADEIRAS 7
4 12 6 100
GIRATÓRIAS

180
| 180 |
SEDUC

MESA DE 1,20 2 12 6 7 50
PLANO DE DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL – PDI

COMPUTADORES 2 12 6 7 50
ARMÁRIO PASTA 7
3 12 6 75
SUSPENSA
MESA PARA
IMPRESSÃO 0,60 X 1 12 6 7 25
0,60
MESAS
RETANGULARES 7
REFEITORIO 30 13 6 780
DE 8 LUGARES
COM ASSENTOS
ALMOXARIFADO DE 6 7
3 16 87
INFORMATICA (SALA DE TI) RACKS PEQUENOS
SOFÁ 03 LUGARES 2 12 6 7 50
CADEIRA 6 7
15 12 375
GIRATÓRIA
1 (UMA) SALA DE PROFESSOR
CABINES CALL 3 12 6 7 75
CENTER
COMPUTADOR 6 7
3 12 75
DESKTOP - TIPO III
ESTABILIZADOR 3 12 6 7 75
LONGARINA 03 6 7
1 12 25
LUGARES
ARMARIO DE 8 6 7
3 12 75
PORTAS

Tabela 31 – Salas, Biblioteca e Auditório.


COELHO NETO, SÃO MATEUS, TUTOIA, SÃO

DOMINGOS, RIO ANIL, BACELAR PORTELA,


PRESIDENTE DUTRA, COROATÁ, COLINAS,

2021 (TUMTUM, AMARANTE, SANTA LUZIA


2019 (CURURUPU, SÃO JOSÉ DE RIBAMAR,

VICENTE, VITORIA DO MEARIM, SANTA

2020 (DOM PEDRO, SANTA LUZIA E SÃO


BALSAS, CARUTAPERA, CHAPADINHA,
SANTA INÊS, ITAQUI BACANGA,

DO PARUÁ + 7 A DEFINIR)
GONÇALVES DIAS)
QUANT. POR AMBIENTE

LUZIA DO TIDE)
TIPO DE MOBILIA

TOTAL MOBILIA
AMBIENTE A MOBILIAR

UNIDADES UNIDADES
UNIDADES PLENAS
PLENAS PLENAS

CADEIRA ALUNO -
TIPO 528 16 6 7 15312
UNIVERSITÁRIA
CADEIRA
12 16 6 7 348
GIRATÓRIA
MESA PROFESSOR
12 16 6 7 348
1M
12 (DOZE) SALAS DE
COMPUTADOR 12 16 6 7 348
AULA DESKTOP - TIPO III
ESTABILIZADOR 12 16 6 7 348
PROJETOR
12 16 6 7 348
MULTIMÍDIA
SUPORTE DE TETO
PARA PROJETOR 12 16 6 7 348
MULTIMÍDIA

181
| 181 |
SEDUC

CADEIRA FIXA
PLANO DE DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL – PDI

ESPALDAR MÉDIO
36 12 6 7 900
(ALUNO E
BIBLIOTECÁRIO)
MESA CIRCULAR
6 12 6 7 150
PARA ESTUDO
MESA
BIBLIOTECÁRIO
1 12 6 7 25
1,4M COM 2
GAVETAS
COMPUTADOR
10 12 6 7 250
DESKTOP - TIPO III
ESTABILIZADOR 10 12 6 7 250
ESTANTE DUPLA
15 12 6 7 375
BIBLIOTECA FACE
EXPOSITOR 2 12 6 7 50
CARRINHO PARA
TRANSPORTE DE 1 12 6 7 25
LIVROS
CABINE DE
LEITURA 6 12 6 7 150
INDIVIDUAL

COMPUTADOR
1 12 6 7 25
DESKTOP - TIPO III
ESTABILIZADOR 1 12 6 7 25
PROJETOR
1 12 6 7 25
MULTIMÍDIA
SUPORTE DE TETO
PARA PROJETOR 1 12 6 7 25
MULTIMÍDIA
POLTRONA DE
AUDITÓRIO COM
194 12 6 7 4850
BRAÇO E
PRANCHETA
POLTRONA DE
AUDITÓRIO COM
BRAÇO E 5 12 6 7 125
PRANCHETA -
OBESO
RACK METÁLICO
COM PORTA
1 12 6 7 25
TRANSPARENTE 6
AUDITÓRIO BANDEJAS
NOBREAK 700 VA 1 12 6 7 25
CADEIRA
GIRATÓRIA 1 12 6 7 25
ESPALDAR ALTO
CADEIRA
GIRATÓRIA 6 12 6 7 150
ESPALDAR MÉDIO
MESA
1 12 6 7 25
RETANGULAR 3M

MESA DE
1 12 6 7 25
REUNIÃO
CADEIRAS
SALA DE AEE GIRATÓRIAS 6 12 6 7 150
ESPALDAR MÉDIO
ARMÁRIO MÉDIO
1 12 6 7 25
2 PORTAS

182
| 182 |
SEDUC

Mobiliário das Unidades Vocacionais


PLANO DE DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL – PDI

Tabela 32 – Mobiliário das UV.

2022 (10 UNIDADES)


2020 (12 UNIDADES)

2021 (15 UNIDADES)


QUANT. POR AMBIENTE

2019 (9 UNIDADES)

TOTAL DE MOBILIA
TIPO DE MOBILIA
AMBIENTE A
MOBILIAR

UV UV UV UV

Mesa em L 1 9 12 15 10 46
GESTOR GERAL Computador 1 9 12 15 10 46
(DIRETORIA) 2 9 12 15 10 92
Cadeiras giratórias
Cadeira giratória presidente 1 9 12 15 10 46

1 9 12 15 10 46
Armário Alto
Armário Alto 1 9 12 15 10 46

RECEPÇÃO (GERAL E Computador 1 9 12 15 10 46


ANTESSALA DO Mesa em L 1 9 12 15 10 46
GESTOR GERAL)
Cadeira giratória espaldar médio 3 9 12 15 10 138

Cadeiras giratórias 3 9 12 15 10 138


Armário Alto 1 9 12 15 10 46
Mesa em L 1 9 12 15 10 46
GESTÃO PEDAGÓGICA
(COORD. Computador 1 9 12 15 10 46
PEDAGÓGICA) 1 9 12 15 10 46
Longarina 3 lugares
Longarina 03 lugares 1 9 12 15 10 46
Cadeiras giratórias 4 9 12 15 10 184
Mesa de 1,20 2 9 12 15 10 92
SECRETARIA
Computadores 2 9 12 15 10 92
Armário pasta suspensa 3 9 12 15 10 138

Mesa para impressão 0,60 x 0,60 1 9 12 15 10 46


ALMOXARIFADO DE
INFORMATICA(SALA DE 3 9 12 15 10 138
TI) RACKS PEQUENOS
Cadeira aluno - tipo universitária 80 9 12 15 10 3680
Cadeira Giratória 4 9 12 15 10 184
Mesa professor 1m 4 9 12 15 10 184
4 (DOZE) SALAS DE
AULA Computador desktop - Tipo III 4 9 12 15 10 184
Estabilizador 4 9 12 15 10 184
Projetor multimídia 4 9 12 15 10 184
Suporte de teto para projetor
4 9 12 15 10 184
multimídia
Cadeira fixa espaldar médio (aluno e
36 9 12 15 10 1656
bibliotecário)
Mesa circular para estudo 4 9 12 15 10 184
Mesa bibliotecário 1,4m com 2
1 9 12 15 10 46
gavetas
Computador desktop - Tipo III 2 9 12 15 10 92
BIBLIOTECA
Estabilizador 2 9 12 15 10 92
Estante dupla face 6 9 12 15 10 276
Expositor 1 9 12 15 10 46
Carrinho para transporte de livros 1 9 12 15 10 46

183
| 183 |
SEDUC
PLANO DE DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL – PDI

4 9 12 15 10 184
cabine de leitura individual
Computador desktop - Tipo III 1 9 12 15 10 46
Estabilizador 1 9 12 15 10 46
Projetor multimídia 1 9 12 15 10 46
Suporte de teto para projetor
1 9 12 15 10 46
multimídia
Poltrona de auditório com braço e
60 9 12 15 10 2760
prancheta
Poltrona de auditório com braço e
3 9 12 15 10 138
AUDITÓRIO prancheta - obeso
Rack metálico com porta
1 9 12 15 10 46
transparente 6 bandejas
Nobreak 700 VA 1 9 12 15 10 46
Cadeira giratória espaldar alto 1 9 12 15 10 46
Cadeira Giratória espaldar médio 4 9 12 15 10 184
Mesa retangular 3m 1 9 12 15 10 46
Cadeira fixa espaldar médio (aluno e
11 9 12 15 10 506
professor)
Computador desktop - Tipo III 11 9 12 15 10 506
Estabilizador 11 9 12 15 10 506
Mesa regulável para computador 10 9 12 15 10 460
Mesa professor 1,2m 1 9 12 15 10 46
LABORATÓRIO DE Projetor multimídia 1 9 12 15 10 46
INFORMÁTICA Suporte de teto para projetor
1 9 12 15 10 46
multimídia
Switch 48 portas 1 9 12 15 10 46
Rack metálico com porta
1 9 12 15 10 46
transparente 6 bandejas
Nobreak 700 VA 1 9 12 15 10 46

4.3. Investimento programado

4.3.1. Infraestrutura física

A infraestrutura física da rede escolar merece destaque no planejamento


estratégico do IEMA, de modo a assegurar o acesso, a permanência, a aprendizagem e a
conclusão dos cursos pela comunidade escolar nas Unidades Plenas e Vocacionais, com
dignidade, justificando assim, os elevados investimentos financeiros em obras de
construção, ampliação, recuperação, manutenção e aquisição de materiais e
equipamentos escolares, propiciando desse modo, as condições necessárias ao
cumprimento de sua missão de promover a educação profissional e tecnológica de nível
médio e superior no Estado do Maranhão em todas as modalidades. Nesse contexto, os
recursos financeiros em infraestrutura física do IEMA não devem representar apenas o
necessário para assegurar a manutenção das edificações atuais, mas também, garantir os
investimentos para a ampliação das instalações físicas necessárias à sua estrutura

184
| 184 |
SEDUC

organizacional e atividades acadêmicas desenvolvidas, pressupostos condicionantes aos


PLANO DE DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL – PDI

objetivos do IEMA. Assim, para o período de vigência do PDI 2019-2022 estão


programados investimentos em infraestrutura física e acadêmica, objetivando a
construção e ampliação de Unidades Plenas e Vocacionais, de acordo com os objetivos
estratégicos e metas do planejamento institucional, definidas neste PDI.

185
| 185 |
PLANO DE DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL – PDI

Tabela 33 – Unidades do IEMA(UP+UV) a Construir com Previsão De Custos


ESTIMATIVA INVESTIMENTO PARA IMPLANTAÇÃO DE INFRAESTUTURA - UNIDADES PLENAS
(DESEMBOLSO) TIPO DE ESTRUTURA
META UNIDADES PLENAS 2019 2020 2021 2022
R$
AXIXÁ LAB. DA BASE TÉCNICA
1 60.000,00
R$
BACABEIRA LAB. DA BASE TÉCNICA
1 150.000,00
QUADRA + LAB. DA BASE
BREJO R$ 1.750.000,00
1 TÉCNICA
R$
MATÕES LAB. DA BASE TÉCNICA
1 800.000,00
R$
PINDARÉ LAB. DA BASE TÉCNICA
1 600.000,00
QUADRA + LAB. DA BASE
UP ITAQUI-BACANGA R$ 1.900.000,00
1 TÉCNICA
QUADRA+ SALAS +LAB. DA
SANTA INÊS R$ 2.300.000,00
1 BASE TÉCNICA
SALDO REFORMA UP +LAB. DA
SÃO LUÍS R$ 2.186.862,94
1 BASE TÉCNICA
SALDO DA AMPLIAÇÃO + LAB.
SÃO JOSÉ DE RIBAMAR R$ 1.900.000,00
1 DA BASE TÉCNICA
SEDUC

| 186 |
QUADRA + LAB. DA BASE
TIMON R$ 1.700.000,00
1 TÉCNICA
SALDO UP+ LAB. DA BASE
PRESIDENTE DUTRA R$ 2.660.518,29
1 TÉCNICA
SALDO UP+ LAB. DA BASE
COROATÁ R$ 3.691.862,90
1 TÉCNICA
QUADRA + LAB. DA BASE
CURURUPU R$ 2.583.442,33
1 TÉCNICA
SALDO UP+LAB. DA BASE
COLINAS R$ 11.338.077,29 R$ 400.000,00
1 TÉCNICA
SALDO UP+LAB. DA BASE
BALSAS R$ 6.863.594,21 R$ 400.000,00
1 TÉCNICA
SALDO UP+LAB. DA BASE
CARUTAPERA R$ 13.476.228,84 R$ 400.000,00
1 TÉCNICA
SALDO UP+LAB. DA BASE
CHAPADINHA R$ 9.149.463,36 R$ 400.000,00
1 TÉCNICA
SALDO UP+LAB. DA BASE
COELHO NETO R$ 13.480.935,23 R$ 400.000,00
1 TÉCNICA
SALDO UP+LAB. DA BASE
DOM PEDRO R$ 6.941.902,41 R$ 400.000,00
1 TÉCNICA

186
PLANO DE DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL – PDI

SALDO UP+LAB. DA BASE


SANTA HELENA R$ 5.652.133,81 R$ 400.000,00
1 TÉCNICA
SALDO UP+LAB. DA BASE
SANTA LUZIA DO TIDE R$ 13.634.602,75 R$ 400.000,00
1 TÉCNICA
SALDO UP+LAB. DA BASE
SÃO DOMINGOS R$ 6.972.559,11 R$ 400.000,00
1 TÉCNICA
SALDO UP+LAB. DA BASE
SÃO MATEUS R$ 9.939.695,51 R$ 400.000,00
1 TÉCNICA
SALDO UP+LAB. DA BASE
SÃO VICENTE FERRER R$ 7.525.531,38 R$ 400.000,00
1 TÉCNICA
SALDO UP+LAB. DA BASE
TUTÓIA R$ 12.808.723,65 R$ 400.000,00
1 TÉCNICA
SALDO UP+LAB. DA BASE
VITÓRIA DO MEARIM R$ 12.830.645,00 R$ 400.000,00
1 TÉCNICA
R$
TUNTUM R$ 15.000.000,00 UP+LAB. DA BASE TÉCNICA
1 400.000,00
R$
BACELAR PORTELA R$ 3.000.000,00 UP+LAB. DA BASE TÉCNICA
1 400.000,00
R$
CE GONÇALVES DIAS R$ 3.000.000,00 UP+LAB. DA BASE TÉCNICA
1 400.000,00
R$
RIO ANIL R$ 3.000.000,00 UP+LAB. DA BASE TÉCNICA
1 400.000,00
R$
SANTA LUZIA DO PARUÁ R$ 15.000.000,00 UP+LAB. DA BASE TÉCNICA
SEDUC

1 400.000,00
R$
AMARANTE R$ 15.000.000,00 UP+LAB. DA BASE TÉCNICA

| 187 |
1 400.000,00
R$
A CONSTRUIR R$ 15.000.000,00 UP+LAB. DA BASE TÉCNICA
1 400.000,00
R$
A CONSTRUIR R$ 15.000.000,00 UP+LAB. DA BASE TÉCNICA
1 400.000,00
R$
A CONSTRUIR R$ 15.000.000,00 UP+LAB. DA BASE TÉCNICA
1 400.000,00
R$
A CONSTRUIR R$ 15.000.000,00 UP+LAB. DA BASE TÉCNICA
1 400.000,00
TOTAL
36 R$ 142.330.183,68 R$ 19.566.595,33 R$ 110.200.000,00 R$ 4.000.000,00 R$ 276.096.779,01

187
PLANO DE DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL – PDI

Tabela 34 – UVs do IEMA a Implantar com Previsão de Custos


ESTIMATIVA INVESTIMENTO PARA IMPLANTAÇÃO DE INFRAESTUTURA - UNIDADES VOCACIONAIS
(DESEMBOLSO) TIPO DE ESTRUTURA
UNIDADES
META VOCACIONAIS 2019 2020 2021 2022

R$ REFORMAS + EQUIPAMENTOS
A REFORMAR R$ 10.920.000,00 R$ 18.200.000,00 R$ 27.300.000,00
46 18.200.000,00 LABORATÓRIOS

EM REFORMA E REFORMAS + EQUIPAMENTOS


R$ 5.540.000,00 R$ 10.040.000,00
5 CONSTRUÇÃO LABORATÓRIOS

TOTAL R$ 16.460.000,00 R$ 28.240.000,00 R$ 27.300.000,00 R$ 18.200.000,00 R$ 90.200.000,00

4.3.2. Mobiliários e equipamentos escolares

Tabela 35 – Previsão de Custos Mobiliários UP.


SEDUC

| 188 |
AMBIENTE A MOBILIAR
TOTAL DE

CUSTO TOTAL
CUSTO TOTAL
CUSTO TOTAL
CUSTO TOTAL

MOBILIÁRIO/2020
MOBILIÁRIO/2021
MOBILIÁRIO/2022

MOBILIÁRIO/ 2019
INVESTIMENTOS R$

GESTOR GERAL (DIRETORIA)


R$ 108.096,00 R$ 27.024,00 R$ 90.080,00 R$ 0,00 R$ 225.200,00
RECEPÇÃO (GERAL E ANTESSALA DO
GESTOR GERAL) R$ 104.700,00 R$ 26.175,00 R$ 87.250,00 R$ 0,00 R$ 218.125,00

GESTÃO PEDAGÓGICA (COORD.


PEDAGÓGICA) R$ 127.284,00 R$ 31.821,00 R$ 106.070,00 R$ 0,00 R$ 265.175,00

GESTOR ADM. FINANCEIRO (COORD. DE


R$ 142.440,00 R$ 35.610,00 R$ 118.700,00 R$ 0,00 R$ 296.750,00
ESTÁGIO)

188
PLANO DE DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL – PDI

SECRETARIA
R$ 195.144,00 R$ 48.786,00 R$ 162.620,00 R$ 0,00 R$ 406.550,00
REFEITORIO
R$ 609.960,00 R$ 140.760,00 R$ 469.200,00 R$ 0,00 R$ 1.219.920,00
ALMOXARIFADO DE INFORMATICA
(SALA DE TI) R$ 12.000,00 R$ 2.250,00 R$ 7.500,00 R$ 0,00 R$ 21.750,00

SALA GESTOR GERAL


R$ 108.686,40 R$ 27.171,60 R$ 90.572,00 R$ 0,00 R$ 226.430,00
1 (UMA) SALA DE PROFESSOR
R$ 465.931,20 R$ 116.482,80 R$ 388.276,00 R$ 0,00 R$ 970.690,00
12 (DOZE) SALAS DE AULA
R$ 4.077.734,40 R$ 764.575,20 R$ 2.548.584,00 R$ 0,00 R$ 7.390.893,60
BIBLIOTECA
R$ 1.369.884,00 R$ 342.471,00 R$ 1.141.570,00 R$ 0,00 R$ 2.853.925,00

AUDITÓRIO R$ 4.326.398,40 R$ 1.081.599,60 R$ 3.605.332,00 R$ 0,00 R$ 9.013.330,00


SALA DE AEE E PSICOPEGAGOGO
R$ 92.208,00 R$ 23.052,00 R$ 76.840,00 R$ 0,00 R$ 192.100,00
(GRÊMIO)
BLOCO 3 - LABORATÓRIOS DA BASE
NACIONAL COMUM - BNC
LABORATÓRIO DE INFORMÁTICA
R$ 2.031.086,40 R$ 507.771,60 R$ 1.692.572,00 R$ 0,00 R$ 4.231.430,00
LABORATÓRIO DE MATEMÁTICA
SEDUC

R$ 472.898,40 R$ 118.224,60 R$ 394.082,00 R$ 0,00 R$ 985.205,00


LABORATÓRIO DE BIOLOGIA

| 189 |
R$ 709.046,40 R$ 177.261,60 R$ 627.352,00 R$ 0,00 R$ 1.513.660,00
LABORATÓRIO DE FÍSICA
R$ 797.570,40 R$ 199.392,60 R$ 664.642,00 R$ 0,00 R$ 1.661.605,00
LABORATÓRIO DE QUÍMICA
R$ 1.049.882,40 R$ 262.470,60 R$ 874.902,00 R$ 0,00 R$ 2.187.255,00

TOTAL R$ 16.746.902,40 R$ 3.919.387,20 R$ 13.101.104,00 R$ 0,00 R$ 33.767.393,60

189
PLANO DE DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL – PDI

Tabela 36 – Previsão de Custos Mobiliários UV.

19
20
21
22
ABIENTE A MOBILIAR
OS R$

TOTAL DE
INVESTIMENT

CUSTO TOTAL
CUSTO TOTAL
CUSTO TOTAL
CUSTO TOTAL

MOBILIÁRIO/20
MOBILIÁRIO/20
MOBILIÁRIO/20
MOBILIÁRIO/20
GESTOR GERAL (DIRETORIA) R$ 81.072,00 R$ 108.096,00 R$ 135.120,00 R$ 90.080,00 R$ 414.368,00
RECEPÇÃO (GERAL E ANTESSALA DO
R$ 78.525,00 R$ 104.700,00 R$ 130.875,00 R$ 87.250,00 R$ 401.350,00
GESTOR GERAL)
GESTÃO PEDAGÓGICA (COORD.
R$ 95.463,00 R$ 127.284,00 R$ 159.105,00 R$ 106.070,00 R$ 487.922,00
PEDAGÓGICA)
SECRETARIA R$ 146.358,00 R$ 195.144,00 R$ 243.930,00 R$ 162.620,00 R$ 748.052,00
ALMOXARIFADO DE INFORMATICA (SALA
R$ 6.750,00 R$ 9.000,00 R$ 11.250,00 R$ 7.500,00 R$ 34.500,00
DE TI)
4 (DOZE) SALAS DE AULA R$ 505.375,20 R$ 673.833,60 R$ 842.292,00 R$ 561.528,00 R$ 2.583.028,80
BIBLIOTECA R$ 546.132,60 R$ 728.176,80 R$ 910.221,00 R$ 606.814,00 R$ 2.791.344,40
AUDITÓRIO R$ 1.127.098,80 R$ 1.502.798,40 R$ 1.878.498,00 R$ 1.252.332,00 R$ 5.760.727,20
SEDUC

| 190 |
LABORATÓRIO DE INFORMÁTICA R$ 828.136,80 R$ 1.104.182,40 R$ 1.380.228,00 R$ 920.152,00 R$ 4.232.699,20

TOTAL R$ 3.414.911,40 R$ 4.553.215,20 R$ 5.691.519,00 R$ 3.794.346,00 R$ 17.453.991,60

190
PLANO DE DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL – PDI

Tabela 37 – Estimativa Geral de Investimentos 2019-2022.


R$

ESTIMATIVA GERAL

2019
2020
2021
2022
TOTAL DE

MOBILIÁRIO/
MOBILIÁRIO/
MOBILIÁRIO/
MOBILIÁRIO/

CUSTO TOTAL
CUSTO TOTAL
CUSTO TOTAL
CUSTO TOTAL
INVESTIMENTOS

ESTIMATIVA CUSTOS PARA


IMPLANTAÇÃO DE
R$ 142.330.183,68 R$ 19.566.595,33 R$ 110.200.000,00 R$ 4.000.000,00 R$ 276.096.779,01
INFRAESTUTURA - UNIDADES
PLENAS
ESTIMATIVA CUSTOS PARA
IMPLANTAÇÃO DE
R$ 16.460.000,00 R$ 28.240.000,00 R$ 27.300.000,00 R$ 18.200.000,00 R$ 90.200.000,00
INFRAESTUTURA - UNIDADES
VOCACIONAIS
ESTIMATIVA DE CUSTO
MOBILIÁRIO UNIDADES R$ 3.414.911,40 R$ 4.553.215,20 R$ 5.691.519,00 R$ 3.794.346,00 R$ 17.453.991,60
VOCACIONAIS
ESTIMATIVA DE CUSTO
R$ 16.746.902,40 R$ 3.919.387,20 R$ 13.101.104,00 R$ 0,00 R$ 33.767.393,60
SEDUC

MOBILIÁRIO UNIDADES PLENAS


TOTAL GERAL

| 191 |
191
SEDUC

REFERÊNCIAS
PLANO DE DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL – PDI

ATLAS DO DESENVOLVIMENTO HUMANO NO BRASIL. Perfil dos


Municípios
Maranhenses. Indicadores Socioeconômicos e Demográficos, 2013.

BRASIL. Resolução nº 2, de 1º de julho de 2015. Define as Diretrizes Curriculares


Nacionais para a formação inicial em nível superior (cursos de licenciatura, cursos de
formação pedagógica para graduados e cursos de segunda licenciatura) e para a
formação continuada. Disponível em: < http://portal.mec.gov.br/index.php>. Acesso
em: 14 abr 2017.

______. Ministério da Educação e Cultura. Diretrizes e Bases da Educação Nacional.


Lei n.º 9394. Atualizada, 11ª ed, Brasília, 2015.

______. Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República. Direito à


alimentação adequada – Brasília: Coordenação Geral de Educação em SDH/PR,
Direitos Humanos, Secretaria Nacional de Promoção e Defesa dos Direitos Humanos,
2013. 80 p., il.

_____. Convenção sobre os Direitos das Pessoas com Deficiência: Protocolo


Facultativo à Convenção sobre os Direitos das Pessoas com Deficiência: Decreto
legislativo nº 186, de 09 de julho de 2008: decreto nº 6.949, de 25 de agosto de 2009. 4.
ed., rev. e atual. – Brasília: Secretaria de Direitos Humanos, Secretaria Nacional de
Promoção dos Direitos da Pessoa com Deficiência, 2011.

______. Resolução CONAES Nº 01, de 17 de junho de 2010a. Normatiza o Núcleo


Plano de Desenvolvimento Institucional 2017-2021.

______. Decreto 7.234 de 19 de julho de 2010b. Plano Nacional de Assistência


Estudantil. Dispõe sobre o Programa Nacional de Assistência Estudantil - PNAES. <
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2007-2010/2010/decreto/d7234.htm

_____. Lei nº 11.788, de 25 de setembro de 2008. Dispõe sobre o estágio de estudantes


e dá outras providências. Diário Oficial da União, Brasília, 26 de set. 2008a.

______. Ministério da Educação. Secretaria de Educação a Distância. Referenciais


de qualidade para educação superior a distância. Brasília: MEC/SEED, 2007.

_____. Ministério da Educação. Decreto Federal nº. 5.622, de 19.12.2005.


Regulamenta o art. 80 da Lei nº. 9.394, de 20 de dezembro de 1996, que estabelece as
diretrizes e bases da educação nacional. Disponível
em:<http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2004-2006/2005/Decreto/D5622.htm.>

_____. Lei nº 10.861, de 14 de abril de 2004. Institui o Sistema Nacional de Avaliação


da Educação Superior– SINAES. Diário Oficial da União, Brasília, 15 abr.2004a.
Disponível em: <http://www.planalto.gov.br>.

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______. Educação Básica e Educação Superior: projeto político pedagógico.


PLANO DE DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL – PDI

Campinas, SP: Papirus, 2004b.


______. Constituição. Constituição da República Federativa do Brasil. Belém:
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_____. Lei nº 4.320, de 17 de março de 1964. Estatui Normas Gerais de Direito


Financeiro para elaboração e controle dos orçamentos e balanços da União, dos Estados,
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ESTADO. Lei 10.558, de 06 de março de 2017. Dispõe sobre a organização


administrativa da Universidade Estadual da Região Tocantina do Maranhão
(UEMASUL). Disponível em: <http://www.stc.ma.gov.br/legisla-
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______. Lei nº 10.525, de 3 de novembro de 2016a. Cria a Universidade Estadual da


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Abrangência da UEMASUL. Disponível em: http://www.secti.ma.gov.br/
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PEE-MA. Disponível em: <
http://www.educacao.ma.gov.br/files/2016/05/suplemento_lei-10099-11-06-2014-
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CIAVATTA, Maria. A formação integrada: a escola e o trabalho como lugares de


memória e de identidade. In: FRIGOTTO, Gaudêncio, CIAVATTA, Maria e RAMOS,
Marise (orgs.). O ensino médio integrado. Concepção e contradições. São Paulo:
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FREIRE, P. Pedagogia da Autonomia: saberes necessários à prática educativa. 29 ed.


São Paulo: Paz e Terra, 2004.

______. Aprendendo com a própria história Vol. 2. 2ª ed. São Paulo: Paz e Terra,
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IBGE - Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. (2012). Cidades. Disponível


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INEP - Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira.


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LUCKESI, C. C. Filosofia da Educação. São Paulo: Cortez Editora, 1994.

LEONTIEV, A. O desenvolvimento do psiquismo. Lisboa: Livros Horizonte, 1978.

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______. Lei 6.107, de 27 de julho de 1994. Dispõe sobre o estatuto dos servidores
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MACHADO, Beatriz L. & BORGES, Vinícius M. S. IEMA: educação profissional


científica e tecnológica capacitada para o desenvolvimento do Maranhão – Um
Olhar Sobre Desenvolvimento Municipal e a Dinâmica do Emprego no Mercado de
Trabalho Formal. São Luís: IEMA, 2019.

MORIN, E. A cabeça bem-feita: repensar a reforma, reformar o pensamento. Rio de


Janeiro: Bertrand Brasil, 2001.

SKINNE, B. F. O comportamento verbal. São Paulo: Cultrix, 1978.

UNIVERSIDADE ESTADUAL DO MARANHÃO. Plano de Desenvolvimento


Institucional – PDI: 2016-2020. São Luís: UEMA/PROPLAN, 2016.

| 194 |
O Instituto Estadual de Educação, Ciência
e Tecnologia do Maranhão – IEMA, cum-
prindo o que estabelece o artigo 12 da Lei
no 10.385, de 21 de dezembro de 2015,
apresenta seu Plano de Desenvolvimento
Institucional – PDI, para o período 2019 –
2022, elaborado com base nos dispositi-
vos legais vigentes.

SEDUC

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