Programa de Saúde Na Escola
Programa de Saúde Na Escola
Programa de Saúde Na Escola
(PSE)
Conscientização da comunidade para a vulnerabilidade dos estudantes face aos riscos ambientais que
constituem as principais ameaças à sua saúde, em geral, poluição atmosférica, saneamento inadequado, ruído,
substâncias químicas, radiações, entre outros, e as formas de reduzi-los;
Envolvimento dos estudantes nos projetos de educação para o ambiente e saúde; c
Promoção da segurança e contribuição para a prevenção de acidentes: rodoviários, domésticos e de lazer ou
trabalho, quer eles ocorram na escola, no espaço periescolar, quer no espaço de jogo e recreio;
Monitoramento dos acidentes ocorridos na escola e no espaço periescolar;
Avaliação das condições de segurança, higiene e saúde nos estabelecimentos de educação e ensino, incluindo
cantinas, bares e espaços de jogos e recreio;
Intervenção em áreas prioritárias para a promoção de estilos de vida saudáveis: saúde mental, saúde bucal,
alimentação saudável, atividade física, ambiente e saúde, promoção da segurança e prevenção de acidentes,
saúde sexual e reprodutiva, educação para o consumo;
Criação de mecanismos e estratégias de enfrentamento das violências, em todas as suas dimensões, bem como
a difusão e a promoção da cultura de paz nas escolas brasileiras.
Uma estratégia fundamental para garantir a institucionalização e sustentabilidade das ações e projetos é o trabalho
participativo com a direção e o corpo de professores, além de estimular a inserção da promoção da saúde no projeto
político pedagógico da escola. Isso exige uma relação próxima entre os profissionais de saúde e da educação, para
reflexão conceitual da proposta e otimização de ações no cotidiano programado pela instituição. Como medida
facilitadora, deve-se estimular o desenvolvimento de práticas metodológicas e atividades com estudantes, pais e
familiares em parceria com o corpo de professores da escola. Durante o processo de formulação do projeto de ação
local, devem ser identificados potenciais agentes multiplicadores, que podem ser professores, alunos, pais ou
lideranças comunitárias. Eles deverão se responsabilizar, como membros de referência, pela promoção da saúde e,
portanto, estimular o desenvolvimento e a manutenção das ações na escola
I – Avaliação clínica;
II – Avaliação nutricional;
III – Promoção da alimentação saudável;
IV – Avaliação oftalmológica;
V – Avaliação da saúde e higiene bucal;
VI – Avaliação auditiva;
VII – Avaliação psicossocial;
VIII – Atualização e controle do calendário vacinal;
IX – Redução da morbimortalidade por acidentes e violências;
X – Prevenção e redução do consumo do álcool;
XI – Prevenção do uso de drogas;
XII – Promoção da saúde sexual e da saúde reprodutiva;
XIII – Controle do tabagismo e outros fatores de risco de câncer;
XIV – Educação permanente em saúde;
XV – Atividade física e saúde;
XVI – Promoção da cultura da prevenção no âmbito escolar;
XVII – Inclusão de temáticas de educação em saúde no projeto político pedagógico das escolas.
ATRIBUIÇÕES DO AGENTE COMUNITÁRIO DE SAÚDE
Acompanhar os demais profissionais da equipe de Saúde da Família nas atividades e ações direcionadas aos
escolares;
Ser articulador da comunidade junto às instâncias de atenção à saúde e também de controle social da saúde e
da educação, visando a sensibilizar a comunidade na busca de respostas aos problemas mais frequentes
apresentados pela população escolar;
Contribuir em atividades de mobilização social e participar de censos escolares quando necessário;
Exercer as atribuições que lhes são conferidas na Política Nacional de Atenção Básica (PNAB).
ATRIBUIÇÕES DO AUXILIAR/TÉCNICO DE ENFERMAGEM
Realizar aferição da pressão arterial dos escolares conforme preconizado neste Caderno e encaminhar ao
médico da equipe quando o exame estiver alterado;
Realizar aplicação da dose vacinal conforme esquema estabelecido neste Caderno;
Aferir dados antropométricos de peso e altura dos escolares e repassar essas informações para o planejamento
da equipe;
Exercer as atribuições que lhes são conferidas na PNAB.
ATRIBUIÇÕES DO ENFERMEIRO
Realizar avaliação clínica e psicossocial conforme preconizado neste Caderno e indicar exames
complementares quando necessário;
Encaminhar para o médico oftalmologista os escolares com alterações da acuidade visual detectadas em
avaliação médica pessoal ou nas realizadas pelos demais profissionais da equipe e pelos professores, nesse
último caso, conforme preconizado no Projeto Olhar Brasil;
Realizar aferição da pressão arterial dos escolares conforme preconizado neste Caderno, iniciar investigação
de hipertensão arterial secundária e encaminhar para o serviço de referência, quando necessário;
Monitorar e orientar diante de efeitos adversos vacinais;
Indicar os imunobiológicos especiais para situações específicas;
Realizar avaliação da acuidade auditiva dos escolares e, quando necessário, solicitar exames complementares;
Encaminhar os escolares com alterações na acuidade auditiva para serviço de referência, para continuidade da
investigação diagnóstica e/ou serviço de reabilitação;
Exercer as atribuições que lhes são conferidas na PNAB.
ATRIBUIÇÕES DO AUXILIAR DE CONSULTÓRIO DENTÁRIO/ TÉCNICO EM HIGIENE DENTAL
Identificar as necessidades dos escolares em saúde bucal, bem como o tratamento e monitoramento das
condições que exijam intervenção, sob supervisão do cirurgião-dentista;
Exercer as atribuições que lhes são conferidas na PNAB.
ATRIBUIÇÕES DO CIRURGIÃO-DENTISTA
Identificar as necessidades dos escolares em saúde bucal, bem como o tratamento e monitoramento das
condições que exijam intervenção, conforme preconizado neste Caderno e no Caderno de Atenção Básica de
Saúde Bucal;
Exercer as atribuições que lhes são conferidas na PNAB.
ATRIBUIÇÕES DOS PROFISSIONAIS DO NÚCLEO DE APOIO À SAÚDE DA FAMÍLIA
Apoiar os profissionais das equipes de Saúde da Família a exercerem a coordenação do cuidado do escolar em
todas as ações previstas para o PSE;
Participar da construção de planos e abordagens terapêuticas em comum com os profissionais das equipes de
Saúde da Família, de acordo com as necessidades evidenciadas pelas equipes;
Realizar com as equipes de Saúde da Família discussões e condutas terapêuticas integrativas e
complementares;
Estimular e acompanhar as ações de controle social em conjunto com as equipes de saúde;
Identificar e articular juntamente com as equipes de Saúde da Família e professores uma rede de proteção
social com foco nos escolares;
Discutir e refletir permanentemente com as equipes de Saúde da Família a realidade social e as formas de
organização dos territórios, desenvolvendo estratégias de como lidar com as adversidades e potencialidades;
Exercer as atribuições que lhes são conferidas na Portaria/GM nº 154, que cria os NASF.