Religiao No Brasil
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Neste capítulo, o autor começa acusando dois principais motivos para a dispersão
do catolicismo, o primeiro deles que é visto no capítulo anterior é a migração e a
movimentação da população brasileira, mas o segundo refere-se a falta de empenho da
igreja católica na recepção da população recém chegada. Tendo isso em vista, ele
estabelece novas relações entre o crescimento populacional e a implementação de novas
paróquias, visto que o número de habitantes cresce de forma bem mais elevada que o
número de presbíteros. Ao avaliar as regiões metropolitanas de São Paulo, Rio de Janeiro
e Belo Horizonte ele percebe que as cidades em que o catolicismo mais se dispersou foram
aquelas que obtiveram maior crescimento demográfico, tornando desproporcionais o
número de paroquias, dioceses e agentes da pastoral.
Dando início a um novo tema e a quarta parte de sua obra, o autor começa a
desvendar a igreja evangélica tradicional, como surgiu no Brasil, seu dinamismo e suas
estratégias de mobilização e evangelização. É visto que os protestantes tradicionais, com
base no Censo de 2000 se dividem em três igrejas: Presbiteriana, Batista e Metodista.
Sendo a distribuição geográfica equivalente, com exceção da Metodista que se
concentrava na região sudeste e cresceu em um ritmo consideravelmente menor
comparada as outras duas. Isto se dá pelas formas de evangelização, já que a mesma se
concentrava na doutrinação das elites, e as igrejas batistas e presbiterianas se difundiram
pelos menos favorecidos. É importante lembrar que a igreja Batista é a mais restritiva e
ainda assim foi a que mais se desenvolveu, pois tem como característica uma comunidade
mais solidária e fraterna, que atrai os católicos que querem uma experiencia religiosa mais
fervorosa.
Também fundada no Rio de Janeiro, mas por Edir Macedo, a Igreja Universal do
Reino de Deus é das maiores igrejas, a mais recente, e é a que mais se distancia do
pentecostalismo tradicional, sendo caracterizada por ter uma organização empresarial e
investir muito nos meios de comunicação, além de incorporar práticas religiosas
populares. Por fim a igreja Deus é Amor está muito presente no sudeste brasileiro e é
conhecida pelas promessas de curas e milagres, como também sua expansão pelas rádios.
Por fim, neste capítulo o autor leva em questão os grupos pertencentes as outras
religiões. Dentre as outras religiões tem-se os espiritas, a Umbanda e Candomblé, as
testemunhas de Jeová, religiões orientais e islâmicas. Mas o que mais chama a atenção é
o grupo se declara sem religião que é o terceiro grupo mais numeroso que se dispersa por
toda a nação, porém o menos investigado. Suas características são a presença majoritária
de homens de todas as raças, mas de renda baixa. É importante dizer que o autor não
considera sem religião aqueles que se declaram ateus, mas sim todos aqueles que não tem
nenhuma prática religiosa, e por ser um fenômeno percebido na população mais pobre
questiona-se mais uma vez, se foram eles que abandonaram a religião ou se de tantas
faltas, serem pessoas sem terras, sem casa, sem emprego, sem instrução agora são também
sem religião por terem sido anteriormente abandonados por ela?
Nota Final: