Aula 02 - SPM
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Aula 02
Conceitos de SEP
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SISTEMA DE PROTEÇÃO E MEDIÇÃO
ROTEIRO
1. Introdução aos sistemas de Proteção
2. Transformadores de Instrumentos
3. Relé de proteção
4. Relé de sobrecorrente
5. Relé de diferencial
6. Relé de tensão
8. Proteção de Equipamentos
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INTRODUÇÃO AOS SISTEMAS DE PROTEÇÃO
A finalidade de um Sistema Elétrico de Potência (SEP) é distribuir energia elétrica para
uma multiplicidade de pontos, para diversas aplicações.
Tal sistema deve ser projetado e operado para entregar esta energia obedecendo dois
requisitos básicos: Qualidade e economia, que apesar de serem relativamente
antagônicos é possível conciliá-los, utilizando conhecimentos técnicos e bom senso.
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INTRODUÇÃO AOS SISTEMAS DE PROTEÇÃO
https://www.youtube.com/watch?v=WB5dqz3exHo
https://www.youtube.com/watch?v=5vrQfdm820A
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INTRODUÇÃO AOS SISTEMAS DE PROTEÇÃO
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INTRODUÇÃO AOS SISTEMAS DE PROTEÇÃO
OBJETIVOS DO SISTEMA DE PROTEÇÃO
A proteção de qualquer sistema elétrico é feita com o objetivo de diminuir ou evitar
risco de vida e danos materiais, quando ocorrer situações anormais durante a operação
do mesmo.
A proteção deve eliminar o defeito o mais rápido possível, de modo a deixar o menor
número possível de consumidores sem energia elétrica.
Para atenuar os efeitos das perturbações, o sistema de proteção deve: Assegurar, o
melhor possível, a continuidade da alimentação; Salvaguardar, vidas, material e as
instalações da rede.
Para cumprir seus objetivos:
• Deve alertar os operadores;
• Isolar (retirar de serviço) trechos defeituosos do sistema.
• Se há, por exemplo, um curto-circuito: proteger e evitar o agravamento dos danos
aos equipamentos principais e/ou reflexos sobre toda a rede.
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INTRODUÇÃO AOS SISTEMAS DE PROTEÇÃO
OBJETIVOS DO SISTEMA DE PROTEÇÃO
Resumindo, as Funções básicas de um sistema de proteção são:
• Salvaguardar a integridade física de operadores, usuários do sistema e animais –
vidas não tem preço;
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INTRODUÇÃO AOS SISTEMAS DE PROTEÇÃO
PROPRIEDADES BÁSICAS DO SISTEMA DE PROTEÇÃO
A eficácia de um esquema de proteção é tanto maior quanto melhor forem atendidos os
seguintes princípios:
• Rapidez de operação: menor dano ao equipamento defeituoso com consequente diminuição do
tempo de indisponibilidade e menor custo de reparo.
• Seletividade e coordenação: a área de interrupção deve ficar restrita ao mínimo necessário para
isolar completamente o elemento defeituoso, ou seja, um curto-circuito em um ponto do sistema não
deve afetar outras partes.
• Segurança: pronta atuação dos esquemas de proteção diminui os efeitos destrutivos dos curtos-
circuitos, aumentando a segurança pessoal.
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• Automação: o elemento de proteção deve atuar na falta e retornar sem auxilio humano
INTRODUÇÃO AOS SISTEMAS DE PROTEÇÃO
NÍVEIS DE ATUAÇÃO DO SISTEMA DE PROTEÇÃO
De modo geral, a atuação de um sistema de proteção se dá em três níveis:
• Proteção principal: Em caso de falta dentro da zona protegida, é quem deverá atuar
primeiro.
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INTRODUÇÃO AOS SISTEMAS DE PROTEÇÃO
NÍVEIS DE ATUAÇÃO DO SISTEMA DE PROTEÇÃO
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INTRODUÇÃO AOS SISTEMAS DE PROTEÇÃO
NÍVEIS DE ATUAÇÃO DO SISTEMA DE PROTEÇÃO
De modo geral, a atuação de um sistema de proteção se dá em três níveis:
• Principal: Em caso de falta dentro da zona protegida, é quem deverá atuar primeiro.
• Retaguarda: é aquela que só deverá atuar quando ocorrer falha da proteção
principal.
• Auxiliar: é constituída por funções auxiliares das proteções principal e de retaguarda,
cujos os objetivos são sinalização, alarme, temporização, intertravamento, etc.
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INTRODUÇÃO AOS SISTEMAS DE PROTEÇÃO
MALHA DE PROTEÇÃO
Área de distribuição
Ponto de
entrega Posto de
proteção
Posto de
transformador
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INTRODUÇÃO AOS SISTEMAS DE PROTEÇÃO
ZONAS DE PROTEÇÃO
Uma zona de proteção é estabelecida ao redor de cada elemento do sistema, com vistas
à seletividade, pelo que disjuntores são colocados na conexão de cada dois elementos.
O contorno de cada zona define uma porção do sistema de potência, tal que, para uma
falha em qualquer local dentro da zona, o sistema de proteção responsável por aquela
zona atua de modo a isolar tudo o que está dentro do restante do sistema.
Como a desenergização em condições de falta é feita por disjuntores, é claro que deve
ser inserido um disjuntor em cada ponto onde é feita a conexão entre o equipamento do
interior da zona com o restante do sistema.
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INTRODUÇÃO AOS SISTEMAS DE PROTEÇÃO
ZONAS DE PROTEÇÃO
Outro aspecto importante é que as zonas vizinhas sempre se sobrepõem. Esta
sobreposição é necessária, pois, sem ela, uma pequena parte do sistema entre as zonas
vizinhas, por menor que fosse, ficaria sem proteção.
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INTRODUÇÃO AOS SISTEMAS DE PROTEÇÃO
ZONAS DE PROTEÇÃO
Por outro lado, se ocorrer uma falha dentro da zona de superposição, uma porção muito
maior do sistema de potência, correspondente a ambas as zonas envolvidas na
superposição, seria isolada e colocada fora de serviço. Para minimizar esta possibilidade,
a região de superposição é feita a menor possível.
Manobra e controle Barramento
Transformador Linhas de transmissão
Gerador
Linhas
Barramento 15
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SELETIVIDADE
Característica de atuar os dispositivos de maneira a desenergizar somente parte do
circuito afetado criando as zonas de proteção.
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INTRODUÇÃO AOS SISTEMAS DE PROTEÇÃO
SELETIVIDADE
Relé de primeira linha é aquele em que uma zona de proteção separada é estabelecida
ao redor de cada elemento do sistema, com vistas à seletividade. É o sistema principal
de remoção de faltas, com o máximo possível de rapidez, porém, desenergizando a
menor parcela possível do sistema.
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SELETIVIDADE
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INTRODUÇÃO AOS SISTEMAS DE PROTEÇÃO
SELETIVIDADE
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INTRODUÇÃO AOS SISTEMAS DE PROTEÇÃO
SELETIVIDADE
Relé auxiliar tem funções de multiplicador de contatos, sinalização, temporização, etc.
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INTRODUÇÃO AOS SISTEMAS DE PROTEÇÃO
SELETIVIDADE AMPERIMÉTRICA
Principio de que as correntes de curto-circuito aumentam à medida que o ponto de
defeito se aproxima da fonte de suprimento;
Corrente de ajuste do primeiro elemento a montante do defeito deve ser menor que a
corrente Icc do local , geralmente:
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INTRODUÇÃO AOS SISTEMAS DE PROTEÇÃO
SELETIVIDADE CRONOMÉTRICA
Consiste em retardar uma proteção instalada a montante para que aquela instalada a
jusante tenha tempo suficiente para atuar eliminando a falta;
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INTRODUÇÃO AOS SISTEMAS DE PROTEÇÃO
SELETIVIDADE LÓGICA
• Conceito mais moderno;
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INTRODUÇÃO AOS SISTEMAS DE PROTEÇÃO
SELETIVIDADE LÓGICA
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INTRODUÇÃO AOS SISTEMAS DE PROTEÇÃO
ATIVIDADES
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ARRANJO DE DISJUNTORES
ARRANJO DE DISJUNTORES
BARRA SIMPLES
• N circuitos
• N disjuntores
• 2N chaves seccionadoras
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ARRANJO DE DISJUNTORES
ARRANJO DE DISJUNTORES
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ARRANJO DE DISJUNTORES
ARRANJO DE DISJUNTORES
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ARRANJO DE DISJUNTORES
ARRANJO DE DISJUNTORES
4 CHAVES E 5 CHAVES
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ARRANJO DE DISJUNTORES
ARRANJO DE DISJUNTORES
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ARRANJO DE DISJUNTORES
ARRANJO DE DISJUNTORES
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ARRANJO DE DISJUNTORES
ARRANJO DE DISJUNTORES
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ARRANJO DE DISJUNTORES
ARRANJO DOS DISJUNTORES
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PADRÃO
PADRÃO TÉCNICO
TÉCNICO DE FORNECIMENTO
DE FORNECIMENTO DE ENERGIA
DE ENERGIA ELÉTRICA
ELÉTRICA EM MÉDIA
EM MÉDIA TENSÃOTENSÃO
1. A partir de 14/09 o cadastramento/pedidos será apenas virtual
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PADRÃO
PADRÃO TÉCNICO
TÉCNICO DE FORNECIMENTO
DE FORNECIMENTO DE ENERGIA
DE ENERGIA ELÉTRICA
ELÉTRICA EM MÉDIA
EM MÉDIA TENSÃOTENSÃO
2. A entrada de energia será instalada em cubículo metálico(cujos fornecedores são
cadastrados pela EDP) e não mais alvenaria
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PADRÃO
PADRÃO TÉCNICO
TÉCNICO DE FORNECIMENTO
DE FORNECIMENTO DE ENERGIA
DE ENERGIA ELÉTRICA
ELÉTRICA EM MÉDIA
EM MÉDIA TENSÃOTENSÃO
3. Será padrão instalar, além do medidor da carga instalada, o medidor para proteção
contra incêndio
4. Esse novo medidor irá refletir na conta do consumidor
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PADRÃO
PADRÃO TÉCNICO
TÉCNICO DE FORNECIMENTO
DE FORNECIMENTO DE ENERGIA
DE ENERGIA ELÉTRICA
ELÉTRICA EM MÉDIA
EM MÉDIA TENSÃOTENSÃO
5. Há novos conceitos de componentes como: Subestação compartilhada(um único
ramal de entrada, vários consumidores) e poste auxiliar(poste no interior do
empreendimento, responsabilidade de montagem do consumidor, com seccionadoras
e SPDA, mas sem trafo)
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PADRÃO
PADRÃO TÉCNICO
TÉCNICO DE FORNECIMENTO
DE FORNECIMENTO DE ENERGIA
DE ENERGIA ELÉTRICA
ELÉTRICA EM MÉDIA
EM MÉDIA TENSÃOTENSÃO
6. Não será necessário mais projeto para subestação aéreo, desde que seja seguido o
projeto base
7. Disponível check list de inspeção para ligação e ele se torna documento obrigatório
para submeter o projeto
8. Para cubículo metálico não há exigência de Detalhe de infraestrutura
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PADRÃO
PADRÃO TÉCNICO
TÉCNICO DE FORNECIMENTO
DE FORNECIMENTO DE ENERGIA
DE ENERGIA ELÉTRICA
ELÉTRICA EM MÉDIA
EM MÉDIA TENSÃOTENSÃO
7. O tamanho mínimo da porta de SE agora é de 1,2m, antes era 1,3m
8. Porta corta fogo somente em ambiente explosivo, ou seja, SE com trafo à seco não
precisa desta porta
9. O relé de proteção será lacrado pela EDP e a placa do transformador também
10. Devera ser entregue relatórios relativo a equipamentos de proteção, medição,
manobra e transformação
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TESTES UTILIZADOS NO SEP
• Resistência de isolamento;
• Resistência mecânica;
• Resistência de contato;
• Relação de espiras;
• Variação de temperatura;
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EQUIPAMENTOS DE TESTE
Bancada de teste
Terrômetro MicroOhmímetro
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OBRIGADO PELA ATENÇÃO
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