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Noções de Direito Ambiental - 051059

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Universidade Católica de Moçambique

Instituto de Educação à Distância

Tema:
Dano Ambiental

Nome do Estudante: Valdimira Vasco Muzucakuana Sande


Código: 708239573

Curso: Licenciatura em Gestão Ambiental


Cadeira: Noções de direito ambiental
Docente: Eugénio Alexandre
Ano de Frequência: 2º Ano

Beira, Maio de 2024


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Classificação
Nota
Categorias Indicadores Padrões Pontuação
do Subtotal
máxima
tutor
 Capa 0.5
 Índice 0.5
Aspectos  Introdução 0.5
Estrutura
organizacionais
 Discussão 0.5
 Conclusão 0.5
 Bibliografia 0.5
 Contextualização
(Indicação clara do 1.0
problema)
 Descrição dos
Introdução 1.0
objectivos
 Metodologia
adequada ao 2.0
objecto do trabalho
 Articulação e
domínio do
discurso académico
(expressão escrita 2.0
Conteúdo cuidada,
coerência / coesão
textual)
Análise e
 Revisão
discussão
bibliográfica
nacional e
2.
internacionais
relevantes na área
de estudo
 Exploração dos
2.0
dados
 Contributos
Conclusão 2.0
 Teóricos práticos
 Paginação, tipo e
tamanho de letra,
Aspectos
Formatação paragrafo, 1.0
gerais
espaçamento entre
linhas
 Rigor e coerência
Normas APA 6ª
das
Referências edição em
citações/referências 4.0
Bibliográficas citações e
bibliográficas
bibliografia
Recomendações de melhorias

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Índice
1. Introdução............................................................................................................................3
1.1. Objetivos......................................................................................................................3
1.1.1. Objetivo Geral......................................................................................................3
1.1.1.1. Objetivos específicos........................................................................................3
2. Dano Ambiental...................................................................................................................4
3. Formas de reparação dos danos ambientais..........................................................................5
3.1. Princípio de restauração natural....................................................................................5
3.2. Reparação in natura......................................................................................................7
3.3. Recuperação pecuniária....................................................................................................7
3.4. Compensação ambiental...............................................................................................7
3.5. Reparação do Dano Ambiental Imaterial......................................................................8
4. Atuação direta das autoridades competentes........................................................................8
4.1. Responsabilidade Civil.................................................................................................8
4.2. Responsabilidade Administrativa Ambiental................................................................9
4.3. Responsabilidade Penal Ambiental..............................................................................9
5. Conclusão...........................................................................................................................10
6. Referência bibliográfica.....................................................................................................11
1. Introdução

Há certo tempo acreditava-se que a Terra era composta por uma natureza
indestrutível e que seus bens eram infinitos, porém, com o passar do tempo, presenciou-
se uma enorme evolução social que passou a utilizar demasiadamente os bens
ambientais. Diante disso, surgiram não apenas uma melhor qualidade de vida, mas
também grandiosos riscos ecológicos, que seriam capazes até de comprometer a vida de
todo o Planeta.

O trabalho a cima debruça-se em torno dos danos. Ambientais, que serve de


trabalho de caracter avaliativo na cadeira de Noções de Direito Ambiental, no curso de
Licenciatura em Gestão Ambiental, 2º Ano.

Para a elaboração do presente trabalho, utilizou-se uma metodologia de


desenvolvimento a pesquisa bibliográfica, na qual por ser um procedimento formal nos
mostra com clareza respostas para questões propostas através de métodos científicos. A
pesquisa bibliográfica através de livros, artigos, dissertações foi utilizada para focar
com mais clareza a importância do treinamento dentro das organizações, além de
destacar seus principais objetivos e necessidades.

1.1. Objetivos
1.1.1. Objetivo Geral
 Analisar o impacto dos danos ambientais.
1.1.1.1. Objetivos específicos
 Definr danos ambientais;
 Descrever a reparação dos danos ambientais;
 Mencionar os critérios e medidas de reparação dos danos ambientais;
 Descrever as formas de intervenção por parte dos órgãos competentes.

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2. Dano Ambiental

Segundo Freitas (2004, p.50) citado por Farias (2020, p.24), afirma que:

“Se constitui no prejuízo sofrido pelo patrimônio econômico de alguém. Em se


tratando de meio ambiente, o prejuízo assume dimensão difusa, estendendo-se
para o futuro. Diz respeito a coletividade e não ao indivíduo, pouco importando
sua duração ou se o meio ambiente terá condições de autodepuração capaz de
reduzir os efeitos das alterações ocorridas”.

Entretanto, está claro que que o dano mesmo que seja praticado por um só
indivíduo ele pode afectar a colectividade no sentido de se estender até abangir outras
áreas. Portanto, devemos ter muito cuidado.

Na perspectiva de Mirra (2004, p.90), citado por Farias (2020, p. 24), estabelece
que:

“O dano ambiental, consiste na lesão ao meio ambiente abrangente dos


elementos naturais, artificiais e culturais, como bem de uso comum do povo,
juridicamente protegido. Significa, ainda, a violação do direito de todos ao meio
ambiente ecologicamente equilibrado, direito humano fundamental, de natureza
difusão”.

Nesse sentido, vale destacar que quando há a lesão ambiental, não há somente a
violação ao ambiente, mas também viola o direito de todos ao meio ambiente
equilibrado e sustentável.

No entendimento de Édis Milaré (2007, p.812), citado por Farias (2020, p. 24),
enfatiza que:

“Dano causado pode originar reflexos diferentes em casos típicos, podendo ter
efeito mais aberto, embora sempre recaia diretamente sobre o ambiente e os
recursos e elementos que o compõem, em prejuízo da coletividade, pode, em
certos casos, refletir-se, material ou moralmente, sobre o patrimônio, os
interesses ou a saúde de uma determinada pessoa ou de um grupo de pessoas
determinadas ou determináveis”.

No meu ponto de vista, o dano Ambiental se designa a alterações prejudiciais ao


meio ambiente que encontapartida provoca problemas de saúde no meio da sociedade.

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Segundo Antunes (2001), estabelece que “ dano ambiental é toda lesão
intolerável causada por qualquer ação humana (culposa ou não) ao meio ambiente,
diretamente, como macrobem de interesse da coletividade, em uma concepção
totalizante, e indiretamente, a terceiros, tendo em vista interesses próprios e
individualizáveis e que refletem no macro bem”.

Portanto, nesta perspectiva significa que em muitos casos os danos ambientais


podem atingir materias ou de forma moral os interesses ou mesmo a saúde dos seres
humanos, mesmo sabendo que ela recai sobre o meio ambiente.

3. Formas de reparação dos danos ambientais

Quando falamos da reparação dos danos ambientais, estamos a nos referir de


acções ou conjunto de várias acções que tem objectivos de reparação, reabilitação ou
substituição dos recursos naturais e os serviços danificados.

Entretanto, é de salientar que existem princípios que norteiam o direito


ambiental, Buscando demostrar as forma para efetivar a conservação e preservação do
meio ambiente. Contudo, destacamos alguns meios na qual podemos seguir para reparar
os dos ambientais causados a nossa volta:

3.1. Princípio de restauração natural

Segundo Faria (2020), afirma que “a restauração natural está num nível maior
em relação a relevância dentre as formas de reparação de danos praticados contra o
meio ambiente” (p. 30).

“É desta forma, porque o propósito da restauração natural é recuperar o bem


ambiental em si, ou seja, restaurar o meio ambiente da mesma forma em que se
encontrava originalmente, antes da ocorrência do dano, preservando desta forma, o meio
ambiente (Farias, 2020, p. 30).

Segundo Silva (2006, p.189), citado por Farias (2020, p. 30), afirma que “ a
reparação do dano ambiental foge ao sistema tradicional de reparação civil, onde é
permitida a transação entre o causador do dano e o lesado quanto à forma de reparação,
ou seja, no sistema tradicional de reparação, os envolvidos podem preferir a
compensação pecuniária à restauração natural”.

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Segundo Silva (2006, p.189), citado por Farias (2020, p. 30), enfatiza que:

“Tratando-se de dano ambiental, tal escolha fica restrita, vedando-se a opção


primordial pela compensação econômica, quando é possível a restauração
natural, denotando clara prevalência da restauração natural na reparação da
lesão. Procura-se proteger o interesse público de caráter objetivo materializado
na preservação e conservação do bem ambiental em si; e não o interesse
subjetivo do titular do direito à reparação do dano”.

Silva (2006, p.91), citado por Farias (2020), estabelece que “não refere-se
somente a “a restituição da situação material anterior ao dano, mas sim pela
reintegração do estado-dever afetado, ou seja, pela recuperação da capacidade funcional
ecológica e da capacidade de aproveitamento humano do bem natural determinada pelo
sistema jurídico” (p. 31).

É oportuno destacar que a justificativa para a adoção da restauração natural


como fonte primordial para a restauração de lesões ao meio ambiente, funda-se no
preceito de que o que realmente importa é garantir o equilíbrio ambiental, preservando-
se os bem ambientais em sua integridade natural.

Segundo Silva (2006), enfatiza que “Por essa razão é preciso ter em mente que
só após ser feito uma avaliação do dano e tentar estabelecer a restauração natural é que
adotar-se-á a metodologia econômica, pois, a restauração natural afasta-se das formas
de restauração ambiental que se embasam em valores monetários”.

Nesse contexto, a restauração natural do ambiente degradado deve atender a


necessidade de restabelecer a capacidade funcional ecológica, que em muitos casos só
será preciso que o agente causador do dano custeie a forma de reparar a lesão.

Dessa maneira, será responsabilidade do agente custear a restauração natural do


dano ambiental, mas, o que realmente importa é que por meio desse procedimento o
bem ambiental retorne, ou se aproxime, do estado natural que se encontrava
anteriormente ao ato lesivo.

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3.2. Reparação in natura

A recuperação do ambiente atingido por um dano ambiental, segundo Danny


Monteiro da Silva (2006, p.204), citado por Farias (2020), afidnanwhe “pode ocorrer de
forma parcial ou integral, conforme verificado no item anterior, constituindo assim a
reparação in natura a recuperação integral” (p. 32).

Na perspectiva de Silva (2006, p.204), citado Faria (2020), diz que “completa
afirmando que a recuperação in natura é a forma mais adequada e, portanto, primordial
para a reparação do dano ambiental e, justifica-se em razão de que, enquanto nela se
visa remover o dano concreto, da indenização compensatória, visasse tão-somente
reparar o dano abstrato” (p. 32).

3.3. Recuperação pecuniária

A reparação pecuniária é uma forma de reparação secundária do dano ambiental,


ou seja, quando não for possível a utilização da restauração natural na forma in natura
ou ainda, a compensação ambiental, será aplicado a reparação pecuniária.

Silva (2006, p.216-217), citado por Farías (2020, p. 33), diz que:

“A exemplo do que ocorre com as demais formas de reparação, a compensação


pecuniária poderá ser adotada, no caso concreto de forma proporcional, desde
que combinada com a restauração natural e abrangerá somente a parte
irreversível do dano, adotando-se, quanto às demais, a recuperação in natura ou
a compensação ecológica, de modo a alcançar, de forma mais ampla e plena, a
concretização da reparação integral”.

A reparação pecuniária é um essencial instrumento na recuperação ambiental, já


que é aplicado quando não há possibilidades de recuperação natural ambiental, ou ainda,
pode ser realizada junto com aquela, para se obter a restauração integral.

3.4. Compensação ambiental

Steigleder (2004, p.249), citado por Farias (2020, p. 33), define o tema como
compensação ecológica “uma forma de restauração natural do dano ambiental que se
volta para uma área distinta da área degradada, tendo por objetivo assegurar a de
funções ecológicas equivalentes.”

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No mesmo sentido, no entendimento Silva (2005, p.206), citado por Farías
(2020, p. 33), afirma que “a compensação ecológica consiste na reparação unicamente
de certos elementos naturais, capazes de provocar um efeito ecológico equivalente ao
que produziram os restantes irreparáveis, no momento da lesão”..

Na Perspectiva de Silva (2006), fundamenta que:

“A compensação econômica, por ser uma medida que não está


diretamente ligada com o bem natural danificado, a tutela ambiental
encontra sérias dificuldades para estabelecer a responsabilidade civil
pelos danos ambientais, portanto, se sujeita a algumas limitações para
avaliar o dano e o prejuízo pessoal decorrentes do ato lesivo, para se
estabelecer a reparação e os limites da compensação econômica”.

Por fim, cumpre salientar que para atingir a reparação integral do dano
ambiental, nossa legislação admite a utilização da compensação pecuniária como meio
acessório da restauração in natura ou quando esta não surtir efeito para restabelecer a
fruição do bem ambiental.

3.5. Reparação do Dano Ambiental Imaterial

Silva (2006), enfatiza que “a reparação dessa modalidade de dano baseia-se no


mesmo fundamento adotado na forma de recuperação de danos ambientais materiais,
que objetiva reparar o dano de maneira integral, abrangendo todos os efeitos negativos
gerados pela conduta danosa”.

Segundo Silva (2006), enfatiza que “no caso do dano moral individual, busca-se
com a tutela ambiental, ressarcir o dano por meio do melhoramento do ambiente,
buscando sanar ou diminuir o sofrimento experimentado pela vítima, que poderá ser
estabelecido juntamente com uma compensação pecuniária”.

4. Atuação direta das autoridades competentes


4.1. Responsabilidade Civil

Nestes termos falamos de responsabilidade civil quando determinada pessoa


tenha que reparar um dano por si causado e sofrido por um terceiro. A essa
responsabilidade pode se apresentar sob vários aspectos, sendo de natureza civil,
administrativa e penal.

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Segundo Cunha (2008, p. 555), estabelece que:

“A responsabilidade Civil é um instituto que visa a reparação do dano causado a


outrem, desfazendo tanto quanto possível os seus efeitos, colocando o lesado no
status quo ante e a mesma assume duas modalidades essenciais, a
responsabilidade civil obrigacional ou contratual e a responsabilidade civil
delitual ou extra-contratual”.

4.2. Responsabilidade Administrativa Ambiental

A responsabilidade administrativa ambiental encontra-se directamente vinculada


ao princípio da legalidade, previsto no no 3, do art. 2 da CRM, no sentido de que não
pode existir uma infracção administrativa ambiental, à semelhança da criminal, sem que
haja uma prévia previsão legal.

É uma responsabilidade que decorre da necessidade de se aplicar determinadas


medidas disciplinares, de ordem administrativa, que podem consistir em medidas
compensatórias e/ou indemnizatórias susceptíveis de concorrer à preservação do
ambiente, devendo para tal obedecer um procedimento administrativo próprio.

4.3. Responsabilidade Penal Ambiental

Segundo Canotinho (1998, 153), enfatiza que “direito moçambicano é


constitucionalmente (art. 60, no1 da CRM) dominado pelos princípios “nullum crimen
sine lege”, ou seja, não há crime sem lei, e “nulla poena sine lege”, isto é, não há pena
sem lei”.

Conotinho (1998), afirma que:

“São princípios legais que declaram expressamente que, por um lado, não pode
haver crime sem que haja lei prévia que preveja determinada situação e a
classifique como crime e, por outro lado, afirme expressamente ser proibido que
seja sentenciado criminalmente sem que uma lei anterior a esse facto declare
punível o acto ou omissão”.

Para terminar, importa referir que os crimes ambientais são de natureza pública,
a acção penal cabe ao Ministério Público, sem prejuízo de que qualquer cidadão pode
recorrer aos tribunais, quando vê o seu direito violado, para obter a reposição dos seus

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direitos ou a preservação da sua violação podendo exigir a respectiva reparação ou
mesmo indemnização.

5. Conclusão

Com o trabalho, conclui-se que diante da necessidade de regulamentar a


preservação e a conservação do equilíbrio ambiental é preciso identificar o que se pode
considerar como dano ambiental e as condutas que provocaram a lesão, assim, com sua
identificação, é preciso que se desenvolvam regras que evite a lesão ou que recupere o
ambiente lesado.

De fato para que se possa garantir a efetividade da tutela jurídica ambiental,


contra danos ambientais, é fundamental estabelecer os limites de identificação do dano,
porém, identificar o dano ambiental não é uma tarefa fácil, devido as interferências
sociais e científicas em sua delimitação e por se tratar de um conceito em constante
construção social.

Contudo, apesar das dificuldades em se delimitar o conceito de dano ambiental,


atualmente, adota-se a concepção de que o dano ambiental é uma lesão causada a
quaisquer componentes e elementos ambientais (natural, cultural e artificial), que
provoque qualquer perda na sensação de bem-estar, desestruturando o equilíbrio
ambiental preexistente, ou mesmo quando ocorrer prejuízos patrimoniais às pessoas
individualmente consideradas ou à sociedade enquanto um todo integrado.

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6. Referência bibliográfica
1. Antunes, P. B. (2001). Direito Ambiental. Rio de Janeiro
2. Cunha, F. (2008). Manual de Direito do Ambiente. Maputo.
3. Farias, C. L. (2020). O dano ambiental e sua reparação. Lages.
4. Freitas, G. P. (2004). A Constituição Federal e a Efetividade das Normas
Ambientais. São Paulo.
5. Milare, E. (2007). Direito do ambiente: doutrina, jurisprudência,
glossário. São Paulo.
6. Mirra, Á. L. V. (2003). A responsabilidade civil pelo dano ambiental e o
princípio da reparação integral do dano. São Paulo.
7. Silva, J. A. (2005). Curso de direito constitucional positiva. São Paulo
8. Steigleder, A. M. (2004). Responsabilidade civil ambiental: as
dimensões do dano ambiental no direito brasileiro. Porto Alegre.

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