Noções de Direito Ambiental - 051059
Noções de Direito Ambiental - 051059
Noções de Direito Ambiental - 051059
Tema:
Dano Ambiental
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Índice
1. Introdução............................................................................................................................3
1.1. Objetivos......................................................................................................................3
1.1.1. Objetivo Geral......................................................................................................3
1.1.1.1. Objetivos específicos........................................................................................3
2. Dano Ambiental...................................................................................................................4
3. Formas de reparação dos danos ambientais..........................................................................5
3.1. Princípio de restauração natural....................................................................................5
3.2. Reparação in natura......................................................................................................7
3.3. Recuperação pecuniária....................................................................................................7
3.4. Compensação ambiental...............................................................................................7
3.5. Reparação do Dano Ambiental Imaterial......................................................................8
4. Atuação direta das autoridades competentes........................................................................8
4.1. Responsabilidade Civil.................................................................................................8
4.2. Responsabilidade Administrativa Ambiental................................................................9
4.3. Responsabilidade Penal Ambiental..............................................................................9
5. Conclusão...........................................................................................................................10
6. Referência bibliográfica.....................................................................................................11
1. Introdução
Há certo tempo acreditava-se que a Terra era composta por uma natureza
indestrutível e que seus bens eram infinitos, porém, com o passar do tempo, presenciou-
se uma enorme evolução social que passou a utilizar demasiadamente os bens
ambientais. Diante disso, surgiram não apenas uma melhor qualidade de vida, mas
também grandiosos riscos ecológicos, que seriam capazes até de comprometer a vida de
todo o Planeta.
1.1. Objetivos
1.1.1. Objetivo Geral
Analisar o impacto dos danos ambientais.
1.1.1.1. Objetivos específicos
Definr danos ambientais;
Descrever a reparação dos danos ambientais;
Mencionar os critérios e medidas de reparação dos danos ambientais;
Descrever as formas de intervenção por parte dos órgãos competentes.
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2. Dano Ambiental
Segundo Freitas (2004, p.50) citado por Farias (2020, p.24), afirma que:
Entretanto, está claro que que o dano mesmo que seja praticado por um só
indivíduo ele pode afectar a colectividade no sentido de se estender até abangir outras
áreas. Portanto, devemos ter muito cuidado.
Na perspectiva de Mirra (2004, p.90), citado por Farias (2020, p. 24), estabelece
que:
Nesse sentido, vale destacar que quando há a lesão ambiental, não há somente a
violação ao ambiente, mas também viola o direito de todos ao meio ambiente
equilibrado e sustentável.
No entendimento de Édis Milaré (2007, p.812), citado por Farias (2020, p. 24),
enfatiza que:
“Dano causado pode originar reflexos diferentes em casos típicos, podendo ter
efeito mais aberto, embora sempre recaia diretamente sobre o ambiente e os
recursos e elementos que o compõem, em prejuízo da coletividade, pode, em
certos casos, refletir-se, material ou moralmente, sobre o patrimônio, os
interesses ou a saúde de uma determinada pessoa ou de um grupo de pessoas
determinadas ou determináveis”.
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Segundo Antunes (2001), estabelece que “ dano ambiental é toda lesão
intolerável causada por qualquer ação humana (culposa ou não) ao meio ambiente,
diretamente, como macrobem de interesse da coletividade, em uma concepção
totalizante, e indiretamente, a terceiros, tendo em vista interesses próprios e
individualizáveis e que refletem no macro bem”.
Segundo Faria (2020), afirma que “a restauração natural está num nível maior
em relação a relevância dentre as formas de reparação de danos praticados contra o
meio ambiente” (p. 30).
Segundo Silva (2006, p.189), citado por Farias (2020, p. 30), afirma que “ a
reparação do dano ambiental foge ao sistema tradicional de reparação civil, onde é
permitida a transação entre o causador do dano e o lesado quanto à forma de reparação,
ou seja, no sistema tradicional de reparação, os envolvidos podem preferir a
compensação pecuniária à restauração natural”.
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Segundo Silva (2006, p.189), citado por Farias (2020, p. 30), enfatiza que:
Silva (2006, p.91), citado por Farias (2020), estabelece que “não refere-se
somente a “a restituição da situação material anterior ao dano, mas sim pela
reintegração do estado-dever afetado, ou seja, pela recuperação da capacidade funcional
ecológica e da capacidade de aproveitamento humano do bem natural determinada pelo
sistema jurídico” (p. 31).
Segundo Silva (2006), enfatiza que “Por essa razão é preciso ter em mente que
só após ser feito uma avaliação do dano e tentar estabelecer a restauração natural é que
adotar-se-á a metodologia econômica, pois, a restauração natural afasta-se das formas
de restauração ambiental que se embasam em valores monetários”.
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3.2. Reparação in natura
Na perspectiva de Silva (2006, p.204), citado Faria (2020), diz que “completa
afirmando que a recuperação in natura é a forma mais adequada e, portanto, primordial
para a reparação do dano ambiental e, justifica-se em razão de que, enquanto nela se
visa remover o dano concreto, da indenização compensatória, visasse tão-somente
reparar o dano abstrato” (p. 32).
Silva (2006, p.216-217), citado por Farías (2020, p. 33), diz que:
Steigleder (2004, p.249), citado por Farias (2020, p. 33), define o tema como
compensação ecológica “uma forma de restauração natural do dano ambiental que se
volta para uma área distinta da área degradada, tendo por objetivo assegurar a de
funções ecológicas equivalentes.”
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No mesmo sentido, no entendimento Silva (2005, p.206), citado por Farías
(2020, p. 33), afirma que “a compensação ecológica consiste na reparação unicamente
de certos elementos naturais, capazes de provocar um efeito ecológico equivalente ao
que produziram os restantes irreparáveis, no momento da lesão”..
Por fim, cumpre salientar que para atingir a reparação integral do dano
ambiental, nossa legislação admite a utilização da compensação pecuniária como meio
acessório da restauração in natura ou quando esta não surtir efeito para restabelecer a
fruição do bem ambiental.
Segundo Silva (2006), enfatiza que “no caso do dano moral individual, busca-se
com a tutela ambiental, ressarcir o dano por meio do melhoramento do ambiente,
buscando sanar ou diminuir o sofrimento experimentado pela vítima, que poderá ser
estabelecido juntamente com uma compensação pecuniária”.
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Segundo Cunha (2008, p. 555), estabelece que:
“São princípios legais que declaram expressamente que, por um lado, não pode
haver crime sem que haja lei prévia que preveja determinada situação e a
classifique como crime e, por outro lado, afirme expressamente ser proibido que
seja sentenciado criminalmente sem que uma lei anterior a esse facto declare
punível o acto ou omissão”.
Para terminar, importa referir que os crimes ambientais são de natureza pública,
a acção penal cabe ao Ministério Público, sem prejuízo de que qualquer cidadão pode
recorrer aos tribunais, quando vê o seu direito violado, para obter a reposição dos seus
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direitos ou a preservação da sua violação podendo exigir a respectiva reparação ou
mesmo indemnização.
5. Conclusão
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6. Referência bibliográfica
1. Antunes, P. B. (2001). Direito Ambiental. Rio de Janeiro
2. Cunha, F. (2008). Manual de Direito do Ambiente. Maputo.
3. Farias, C. L. (2020). O dano ambiental e sua reparação. Lages.
4. Freitas, G. P. (2004). A Constituição Federal e a Efetividade das Normas
Ambientais. São Paulo.
5. Milare, E. (2007). Direito do ambiente: doutrina, jurisprudência,
glossário. São Paulo.
6. Mirra, Á. L. V. (2003). A responsabilidade civil pelo dano ambiental e o
princípio da reparação integral do dano. São Paulo.
7. Silva, J. A. (2005). Curso de direito constitucional positiva. São Paulo
8. Steigleder, A. M. (2004). Responsabilidade civil ambiental: as
dimensões do dano ambiental no direito brasileiro. Porto Alegre.
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