Mesopotâmia
Mesopotâmia
Mesopotâmia
Trata-se de
uma região desértica localizada entre os rios Tigre e Eufrates. Nos dias atuais, é território
pertencente ao Iraque. Por ter sido uma região de passagem, a Mesopotâmia foi ocupada
por vários povos de diferentes origens, como os sumérios, acádios e babilônios.
Esses eram povos guerreiros, que expandiram seus domínios por toda a região. Os persas
derrotaram as últimas populações que ocuparam a Mesopotâmia em 539 a.C. Os legados
culturais dos povos mesopotâmicos são a arquitetura de seus palácios e templos e o estudo
da astronomia e geometria.
História da Mesopotâmia
O Crescente Fértil, onde se localizava a Mesopotâmia, é uma região que foi habitada por
vários povos da Antiguidade oriental. Geograficamente, o Crescente Fértil está localizado
entre o Egito e a Mesopotâmia e é caracterizado como uma região desértica (quente e
seca), mas com rios volumosos.
Foi às margens desses rios que surgiram as primeiras civilizações do Oriente. A civilização
egípcia surgiu às margens do rio Nilo, e as civilizações da Mesopotâmia, às margens do
Tigre e do Eufrates. A proximidade desses últimos povos com os rios fez com que vários
autores denominassem-nos como sociedades hidráulicas.
Tais rios saciavam a sede das pessoas mas também serviam de meios de transporte.
Além disso, e o mais importante, as águas dos rios serviam para irrigar as plantações.
Em suas vazantes, as margens eram utilizadas para o plantio, pois o baixar das águas
tornava o solo fértil. Quando os rios subiam de volume, os povos da Antiguidade oriental
construíam diques e represas para que a água não faltasse durante os seus períodos de
seca.
● Sumérios
● Acadianos
● Império Babilônico
O domínio babilônico iniciou-se por volta de 2000 a.C, e sua sede foi a cidade de Babilônia.
Em 1728 a.C., Hamurabi assumiu o poder do império e criou um códio de leis, o Código de
Hamurabi, que era baseado na Lei do Talião, que dizia: “olho por olho, dente por dente”.
Em outras palavras, as punições eram determinadas proporcionalmente aos crimes
cometidos. O domínio babilônico durou até 1513 a.C., quando os hititas dominaram a
região.
● Assírios
Os assírios dominaram a região da Mesopotâmia até 1450 a.C. Esse controle foi
conquistado por meio da ação cruel do seu exército, que não poupava recursos
sanguinários contra os povos conquistados. Os assírios foram derrotados pelos caldeus em
612 a.C.
Sociedade da Mesopotâmia
Cultura da Mesopotâmia
Resumo
A Mesopotâmia era a região que fica entre os rios Tigres e Eufrates e onde se
desenvolveram importantes civilizações da Antiguidade oriental.
Sumério
Sumério foi falada na Suméria no sul da Mesopotâmia (parte do Iraque moderno) de talvez
do 4º milênio aC até 2.000 aC, quando foi substituída por acadiano como língua falada,
embora continuasse a ser usada por escrito para propósitos religiosos, artísticos e
acadêmicos. até cerca do século I dC O sumério não está relacionado com nenhuma outra
língua conhecida, portanto é classificado como um isolado da língua.
Cuneiforme sumério
O cuneiforme sumério é o mais antigo sistema de escrita conhecido. Suas origens
remontam a cerca de 8.000 aC e se desenvolveram a partir dos pictogramas e outros
símbolos usados para representar bens comerciais e gado em tabletes de argila.
Originalmente, os sumérios faziam pequenas fichas de argila para representar os itens. As
fichas eram mantidas juntas em envelopes selados de argila e, para mostrar o que havia
dentro dos envelopes, eles pressionavam as fichas na argila do lado de fora.
Por volta de 2.800 aC, alguns dos glifos sumérios estavam sendo usados para representar
sons usando o princípio do rébus. Por exemplo, o símbolo da seta, pronunciado ‘ti’, foi
usado para representar a palavra para a vida (útil). Havia também muitos glifos que eram
pronunciados da mesma forma, mas representavam palavras diferentes. Posteriormente,
um sistema de determinativos, que lhe dava uma idéia da categoria a que pertencia uma
palavra e dos componentes fonéticos, que indicavam como pronunciar uma palavra,
desenvolver e ajudar a desambiguar os significados dos glifos.
Deuses
TIAMAT - Tiamate ou Tiamat é uma deusa das mitologias suméria e babilônica associada
ao oceano (tendo sua contraparte masculina em Apsu, associado a água doce). Na maioria
das vezes, Tiamate é descrita como uma serpente marinha ou um dragão, mas nenhum
texto foi encontrado nos quais contenham uma associação clara com essas
criaturas.Também conhecida como Donzela da Vida, em outras mitologias é chamada de
Deusa Tríplice mas adquire outras visões.
No Enuma Elis, sua descrição física contém, uma cauda (rabo), coxas, órgãos sexuais,
abdômen, tórax, pescoço e cabeça, olhos, narinas, boca e lábios. E por dentro coração,
artérias e sangue.
Contudo, há uma etimologia semita que pode ajudar a explicar por que Tiamate é descrita
como uma serpente. No mito fragmentado "Astarte e o Tributo do Mar" no inglês Astarte and
the Tribute of the Sea, há uma menção de "Ta-yam-t" o que parece ser uma referência de
uma serpente (*Ta - *Tan) marítima (*Yam). Se tal etimologia estiver correta irá explicar a
conexão entre Tiamate e Lotã (Lo-tan, Leviatã).
Apesar do Enuma Elis descrever que Tiamate deu à luz dragões e serpentes, são incluídos
entre eles uma grande lista de monstros como homens escorpiões e as sereias. Porém,
nenhum texto diz que eles se parecem com a mãe ou se limitam a criaturas aquáticas.
Inicialmente, quando o mundo cultuava divindades femininas com suas várias faces,
Tiamate era adorada como a mãe dos elementos. Tiamate foi responsável pela criação de
tudo que existe. Os deuses eram seus filhos, netos e bisnetos.
O deus Ea (Enki - Eä), acreditava que Apsu se elevou, com o caos que eles criaram, e
estavam planejando assassinar os deuses mais novos; e então Ea o matou. Isso enraiveceu
Xingu - filho de Tiamat e Apsu - o qual reportou o fato a Tiamat, que criou mais monstros
para batalhar contra os deuses. Tiamat possuía as Tábuas do Destino e na batalha decisiva
ela as deu a Kingu, o qual era seu filho e líder dos exércitos de Tiamat. Os deuses ficaram
desesperados, mas Marduque (Anu - filho de Eä), fez uma promessa de que seria
reverenciado como "Rei dos Deuses". Ele batalhou contra Tiamat, armado com flechas do
Vento, uma rede, um cajado e sua Lança Invencível.
Marduque prevaleceu sobre o corpo machucado de Tiamate
E com seu cruel cajado esmagou sua cabeça
Ele cortou as veias por onde passavam seu sangue
E fez o vento do norte correr por lugares secretos
Cortando Tiamate ao meio, fez de seu tórax o vácuo entre o céu e a terra. Seus olhos de
lágrimas se tornaram a fonte do Rio Eufrates e Tigre e sua cauda tornou-se a Via Láctea.[1]
Com a permissão dos outros deuses eles tomaram as Tábuas do Destino de Quingu,
instalando-se como o cabeça do Templo Babilônico. Quingu foi capturado e posteriormente
assassinado, e seu sangue vermelho foi misturado com a terra vermelha criada do corpo de
Tiamate, para então formar o corpo da humanidade. Criado para agir como servos dos
deuses mais novos Iguigui.
APSU - Apsu ou Abzu (Em acádio: apsû, ; lit. "ab" = longe, "zu" = água[1]) era
um deus das águas doces de fontes subterrâneas, com atribuições religiosas nas mitologias
da Suméria e Acádia. Lagos, rios, poços, e outras fontes de água doce também
significavam "abzu". Mas, por outro lado, Apsu para os muçulmanos significa "colhedora de
crianças".
Apsu é uma efígie de uma divindade na criação épica babilônica, o Enuma Elis, livro da
biblioteca de Assurbanípal a qual é milênios mais velha. Na história, ele era um ser
primordial feito das águas doces e amante de outra divindade primordial, Tiamate, que era
uma criatura das águas salgadas. O Enuma Elis começa com:
Quando os céus acima não existiam ainda e nem a terra abaixo, Apsu o oceano de água
doce estava lá, o primeiro, o procriador, e Tiamate, o mar de água salgada, ela que criou
tudo; eles ainda estavam misturados em suas águas, e nenhuma pastagem ainda tinha sido
formada, nem mesmo um pedaço de pântano...
ANU - Anu ou Am era o deus acádio do céu, mais tarde também cultuado por assírios e
babilônios, sendo o correspondente semita do deus Am da mitologia suméria. Anu era o
"senhor das constelações, rei dos espíritos e dos demônios". Anu habitava as mais altas
regiões celestiais. Era tido também como juiz dos homens e dos deuses, tendo criado as
estrelas do céu para o servirem como seus soldados, encarregadas de perseguir e punir os
criminosos. Anu era o pai dos Anunáqui (também chamados de Anunacu).
Iconograficamente, Anu surge por vezes representado como um chacal. No entanto, o seu
traço distintivo mais frequente é a tiara divina, engalanada com dois pares de cornos (a
importância dos deuses acádicos era medida pelo número de pares de cornos que
ornamentavam as suas tiaras). O mais importante de todos os deuses era Anu.
Ele era o pai dos deuses da Suméria (Nefilim-Anunáqui), é o governante de Nibiru (ou
Marduque), o 12º planeta do sistema solar, portanto, governante do sistema solar.
NAMU - Namu (Nammu) ou Nama (Namma) foi uma deusa primordial na mitologia
suméria, que é equivalente a Tiamate na mitologia babilônica. Namu era a deusa-mar
(Engur) que deu origem a Anu (Céu) e Antu/Qui (Terra) e aos primeiros deuses, e
representava o Apsu, que é o oceano de água doce que os sumérios acreditavam existir
abaixo da superfície terrestre, a fonte de vida e fertilidade em um local onde a precipitação
era muito pequena.
Da união dos filhos de Namu, nasceu Enlil (Ar). Quando Anu se viu sozinho, e chorava
copiosamente com saudades da esposa Qui, Namu então recolheu as lágrimas e gerou
Enqui, Eresquigal e Ninqui (Danquina). De acordo com o texto mitológico neo-sumério
"Enqui e Ninma", Namu é a deusa que deu origem aos grandes deuses. É dela que vem a
ideia de criar a humanidade, e para tal, foi acordar Enqui que estava dormindo no Apsu,
para que este iniciasse tal processo.
Namu não é bem documentada na mitologia suméria. Ela pode ter tido uma importância
maior na pré-historia, antes de Enqui tomar-lhe quase todas as funções. Uma indicação de
sua continuada relevância pode ser achada no nome de Ur-Namu, o fundador da terceira
dinastia de Ur.
No poema Atracasi-Epo, Enlil pede a Namu que crie os humanos, ao que ela responde que
com a ajuda de Enqui ela poderia criá-los à semelhança dos deuses.
QUI - Na mitologia suméria, Qui era a deusa da terra e a principal consorte de Anu, deus
do céu. Em algumas lendas, Qui e Anu eram irmãos, filhos de Ansar ("Pivô do Céu") e
Quisar ("Pivô da Terra"), antigas personificações do céu e da terra.
Através de seu consorte Anu, Qui deu à luz os Anunáqui, grupo de divindades das quais a
mais importante é Enlil, deus do ar. De acordo com as lendas, o céu e a terra eram
inseparáveis, até o nascimento de Enlil, que dividiu o céu e a terra em dois. Anu ficou com o
céu, enquanto Qui, juntamente com Enlil, ficou com a terra.[1]
Alguns estudiosos questionam se Qui era realmente visto como uma divindade, já que não
existem evidências de seu culto, e seu nome aparece apenas num grupo limitado de textos
de criação sumérios. O assiriólogo Samuel Noah Kramer identificou Qui com a deusa mãe
suméria Ninursague, alegando que ambos eram originalmente a mesma figura.
Qui posteriormente teria se transformado na deusa babilônica e acádia Antu7, consorte do
deus Anu (do sumério An).
Em cuneiforme
O caráter cuneiforme KI (Borger 2003 nr. 737; U+121A0) é o símbolo que representa "terra".
Também pode ser lido como GI5, GUNNI (=KI.NE) "lareira", KARAŠ (=KI.KAL.BAD)
"acampamento", "exército", KISLAḪ (=KI.UD) "eira", e SUR7 (=KI.GAG). Na ortografia
acádia, funciona como um determinador de topônimos e tem os valores silábicos de gi, ge,
qi, and qe.
ENKI - Enqui (Enki) era uma divindade da mitologia suméria, conhecido mais tarde como
Ea ou Easarru (Ea-šarru) na acadiana e babilônica. Era o deus da água doce primordial,
sabedoria e criação e foi cultuado desde ca. 3 500 até 1 750 a.C. como Enqui e de ca. 1
900 até 200 a.C. como Ea. Seu templo era a casa de Apsu ou Eengurra em Eridu, mas essa
informação só é conhecida através de inferências literárias. No tempo do Império
Neobabilônico (626–539 a.C.), sua popularidade diminuiu e tornar-se-ia pai de Marduque.
Foi registrado em placas, esculturas, estelas votivas e glípticos e em textos cuneiformes
como Enuma Elixe, Epopeia de Gilgamés e Nergal e Eresquigal, Atrahasis, Enqui e a
Ordem do Mundo, hinos templários, etc. Isimude era seu mensageiro. Como deus da água
doce, em sua capacidade de nutrir a terra, Enqui era uma das principais divindades
sumérias, mas se pensa que teve uma entrada tardia no panteão. Geralmente era
representado como uma figura em chifres típicos, cocar e saia em camadas com dois fluxos
de água (Tigre e Eufrates) saltando dos ombros ou de um vaso e peixes saltando. Ainda
podia segurar o pássaro Indugude (trovão), significando nuvens subindo das águas. Seu pé
podia repousar num íbex.
O funcionamento dos assuntos diários foi deixado sob sua responsabilidade e segundo os
mitos organizou a terra e estabeleceu a lei e a ordem, bem como foi um dos três deuses
que lutaram na batalha primordial entre o bem e o mal. No épico de criação sumério, Enqui
partiu num barco para vingar o sequestro por Cur da deusa Eresquigal e Cur revidou com
pedregulhos. Ele então aparece enchendo o Tigre e Eufrates com água doce sagrada a
pedido de Ninsiquil e nomeando outras divindades menores para seus deveres em conexão
com o bem-estar do mundo natural:[11] Musdama com os projetos de edificação e casas;[12]
Sirara à proteção das águas do Golfo; [13] Sumugã com as terras planas aluviais do sul da
Mesopotâmia;[14] Iscur com os ventos;[5] Enquindu com os canais e diques;[15] e Laar, deus
do gado, foi enviado à terra por Enlil e Enqui para trabalhar com Asnã, deusa dos cereais.[16]
Além disso, Enqui era deus dos artistas e artesãos. Numa lenda, gerou as plantas de seu
sêmen e deixou-as dentro de seu corpo até adoecerem, obrigando Ninursague a colocá-las
em sua própria vagina e dar à luz sua progênie.[15] Segundo o Enuma Elixe, Enqui matou
Apsu enquanto dormia, provocando a ira de Tiamate, consorte dele. Após matá-lo,
estabeleceu sua morada no Apsu sob a cidade de Eridu.[17] Noutra lenda, foi persuadido
enquanto estava bêbado, e através de um subterfúgio de Inana, dotou-a com mais de cem
decretos divinos, que ela levou de volta para Uruque em seu barco e que formou a base da
constituição cultural suméria. Quando Inana foi ao submundo para confrontar sua irmã
Eresquigal, foi deixada por morrer por três e noites antes de ser restaurada a mando de
Enqui, que criou dois seres, Curgarra e Galaturra, para assegurar sua libertação e
reanimá-la, polvilhando-a com a comida e água da vida.[18] Noutras lendas, Inana,
Ninursague e Enlil são apresentados como seus adversários.[15] Há também fontes que
descrevem Ninguirsu fazendo uma jornada para Eridu para notificar Enqui das realizações
de Gudea.[19]
Akhkharu Vampiro
Alal Destruidor
Barra! Begone
Gelal Incubus
Idimmu Demônio
Idpa Febre
Kashshaptu Bruxa
Lalartu Fantasma
Lalassu Espectro
Lilit Súcubo
Uruku Larvas
Utuk Xul Espírito maligno
Nomes de Pessoas | Deuses | Lugares / Palavras para Pessoas | Deuses | Locais
ANU o celestial
GIBIL Um de fogo
MAGAN Egito
Conjunções
E MA
Como KIMA
(ou
como)
Tanto MALA
quanto
Mas MA
Ou LU … LU
A partir EM UM
de
Ele SU
E se SUMMA
Dentro EM UM
Deixei LU
Como KIMA
(ou
como)
Em EM UM
Ou U LU
que SU ou SU’ATI
o EM UM (?)
Eles SUNU
este ANU
Através EM UM
portant KI’AM
o
Até ANNA
o que MINU ou SA
Tanto MIMMA
faz
Onde ASAR
Qual AYYU ou SA
Qualqu AYYUMMA
er que
seja
Quem MANNU ou SA
Quem MAMMAN
quer
que