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Manual para Trabalhos Acadêmicos - Femaf

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FACULDADE DE EDUCAÇÃO MEMORIAL ADELAIDE FRANCO - FEMAF

MANUAL PARA NORMALIZAÇÃO DE TRABALHOS ACADÊMICOS

3° EDIÇÃO

Pedreiras - MA
2021
1

Faculdade de Educação Memorial Adelaide Franco – FEMAF


Av. Dr. João Alberto, nº 100, bairro Maria Rita
CEP: 65725-000 – Pedreiras - MA
Telefone: (99) 98136-3638
Site: http://www.femaf.com.br/

Diretor Geral
Francisco Rodrigues da Silva

Vice - Diretora
Francisca Cilene Franco da Silva

Procurador Institucional
Marcus Vinnicius Franco da Silva

Coordenadores dos Cursos de Graduação


Antônio Cláudio dos Santos Júnior
Gilka Lima Alves
Mariangela Santana Guimarães
Raimundo Silva dos Santos
Viviane Soares Silva
Welida Cristina Silva Nascimento

Coordenação de Pós-graduação, Pesquisa e Extensão


Andréia Rubens Nunes de Araújo
Secretaria Acadêmica
Edilson da Silva Oliveira

Técnica da Biblioteca
Deborah Cristina Franco

Responsáveis pela atualização deste documento (3ª edição)


Profa. Ma. Luysienne Silva de Oliveira
Profa. Esp. Edma Ribeiro Luz
2

LISTA DE ILUSTRAÇÕES

Figura 1 – Modelo de capa............................................................................................ 17


Figura 2 – Modelo de folha de rosto.............................................................................. 18
Figura 3 – Modelo de Cronograma................................................................................ 21
Figura 4 – A estrutura geral da monografia................................................................... 22
Figura 5 – Modelo de capa............................................................................................. 23
Figura 6 – Modelo de folha de rosto.............................................................................. 25
Figura 7 – Modelo de ficha catalográfica...................................................................... 26
Figura 8 – Modelo de Errata........................................................................................... 27
Figura 9 – Modelo de folha de aprovação...................................................................... 28
Figura 10 – Modelo de folha de dedicatória.................................................................. 29
Figura 11 – Modelo de folha de agradecimento............................................................ 30
Figura 12 – Modelo de folha de epígrafe........................................................................ 31
Figura 13 – Modelo de resumo em língua vernácula com pesquisa de
Bibliográfica................................................................................................................. 32
Figura 14 – Modelo de resumo em língua vernácula com pesquisa de campo............. 33
Figura 15 – Modelo de resumo em língua estrangeira.................................................. 34
Figura 16 – Modelo da Lista de Ilustrações.................................................................. 35
Figura 17 –Modelo da Lista de Tabelas........................................................................ 36
Figura 18 – Modelo de Lista de Siglas.......................................................................... 37
Figura 19 – Modelo de Lista de Abreviaturas............................................................... 38
Figura 20 – Modelo de Lista de Símbolos.................................................................... 39
Figura 21 – Modelo de sumário para monografias com base em pesquisa
experimentais ou de campo (para os cursos de Licenciatura e Bacharelado da
FEMAF)...................................................................................................................... 40
Figura 22 – Modelo de sumário de monografias com base em pesquisa
bibliográfica (para os cursos de Licenciatura e Bacharelado da FEMAF).................... 41
Figura 23 – Modelo de Referências.............................................................................. 43
Figura 24 – Modelo de Glossário................................................................................. 44
Figura 25 – Modelo de Página Inicial do Apêndice...................................................... 45
Figura 26 – Modelo de Apêndice (s)............................................................................ 46
3

Figura 27 – Modelo de Anexo (s) página inicial........................................................... 47


Figura 28 – Modelo de Anexo (s)................................................................................. 48
Figura 29 – Modelo de Índice....................................................................................... 49
Figura 30 – Modelo de folha com apresentação gráfica............................................... 54
Figura 31 – Modelo de numeração progressiva............................................................ 55
Figura 32 – Modelo de ilustração................................................................................. 57
Figura 33 – Modelo de Tabela...................................................................................... 58
Figura 34 – Modelo de Quadro..................................................................................... 59
Figura 35 – Modelo de citação direta curta.................................................................. 63
Figura 36 – Modelo de formas de apresentação da referência ao autor....................... 63
Figura 37 – Modelo de citação direta longa com referência após a citação................ 63
Figura 38 – Modelo de citação direta longa com referência antes da citação............. 64
Figura 39 – Modelo de citação direta longa com referência antes da citação............. 64
Figura 40 – Modelo de formas de apresentação da referências a autor....................... 65
Figura 41 – Modelo de uso do APUD......................................................................... 66
Figura 42 – Modelo de nota de rodapé....................................................................... 66
Figura 43 – Registro na Ausência de Datas, Impressão, Copyright, dentre outras..... 73
4

APRESENTAÇÃO

A atividade acadêmica como prática científica de estudo, pesquisa e reflexão, mostra-


se atrelada a todos os campos de conhecimento, envolvendo os mais diversos cursos superiores
na qualidade da Graduação e da Pós-Graduação Latu e Strictu Sensu. Dessa forma, a produção
realizada através da pesquisa e divulgada pela escrita e/ou pela fala na utilização de gêneros
acadêmicos pertinentes ao domínio discursivo da comunidade acadêmica, faz com que os
estudantes direcionem-se, com êxito, às conquistas profissionais na área da pesquisa e da
ciência, além da sua própria prática de trabalho, seja na licenciatura, seja no bacharelado.
Dentre os trabalhos realizados na graduação destacam-se o Resumo, a Resenha, o
Ensaio, o Relatório, o Artigo científico e a Monografia, sendo os dois últimos utilizados como
Trabalho de Conclusão de Curso (TCC) da Pós-Graduação e da Graduação, respectivamente,
na maioria das faculdades e universidades brasileiras, em específico, na Faculdade de Educação
Memorial Adelaide Franco – FEMAF.
O TCC constitui atividade acadêmica obrigatória de pesquisa e sistematização do
conhecimento sobre um objeto de estudo através da pesquisa bibliográfica, de campo,
documental, etnográfica, experimental, pesquisa-ação, estudo de caso, entre outros, definido
pelo tema escolhido e pela problemática levantada. Nesse trabalho busca-se integrar diversas
áreas do conhecimento e, principalmente, articular os conhecimentos do bacharelado e da
licenciatura, visto o entendimento de que ao longo da realização da pesquisa, o (a) acadêmico
(a) poderá compreender os processos do conhecimento científico, colocando-os em prática.
A obrigatoriedade da elaboração de monografia e de artigo científico como requisito
para a conclusão dos cursos de graduação e pós-graduação da FEMAF exige um rigor
metodológico na sua elaboração, desenvolvida sob orientação de docentes vinculados a cada
curso e linha de estudo.
Nesse sentido, este Manual reúne as normas exigidas pela Instituição na elaboração
desses trabalhos de conclusão, assim como nos demais trabalhos que envolvem a escrita
acadêmica e a formatação destes, direcionando-se para todos os cursos de graduação e pós-
graduação.
Vale ressaltar que a atualização deste documento segue a estrutura e a formatação
exigidas pela Associação Brasileira de Normas Técnicas – ABNT e pelas Normas Brasileiras
Registradas (NBR).
5

Considerando essas premissas, através deste Manual a FEMAF oferece a todo o corpo
acadêmico e aos professores de graduação dos cursos de licenciatura e bacharelado, e de pós-
graduação de todas as áreas ofertadas pela Instituição, as normas para elaboração dos trabalhos
solicitados na Academia nos períodos e momentos cabíveis no decorrer dos Cursos.

A Comissão
6

SUMÁRIO

1 INTRODUÇÃO............................................................................................................ 10
2 TIPOS DE TRABALHOS ACADÊMICOS.............................................................. 11
3 ELABORAÇÃO DO PROJETO DE PESQUISA.................................................... 15
3.1 Estrutura do projeto de pesquisa............................................................................ 15
3.1.1 Elaboração do tema e do título................................................................................. 16
3.1.1.1 Capa....................................................................................................................... 16
3.1.1.2 Folha de rosto........................................................................................................ 17
3.1.2 Justificativa............................................................................................................... 18
3.1.3 Problema de Pesquisa............................................................................................... 18
3.1.4 Hipótese.................................................................................................................... 19
3.1.5 Objetivos................................................................................................................... 19
3.1.5.1 Geral....................................................................................................................... 19
3.1.5.2 Específicos............................................................................................................. 19
3.1.6 Revisão de literatura................................................................................................. 19
3.1.7 Metodologia.............................................................................................................. 20
3.1.8 Cronograma............................................................................................................... 20
3.1.9 Referências................................................................................................................ 21
4 TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO DE GRADUAÇÃO:
Monografia......................................................................................................................... 22
4.1 Estrutura da Monografia.......................................................................................... 22
4.1.1 Parte externa............................................................................................................. 23
4.1.1.1 Capa....................................................................................................................... 23
4.1.2 Parte interna.............................................................................................................. 24
4.1.2.1 Elementos pré-textuais........................................................................................... 24
4.1.2.2 Folha de rosto........................................................................................................ 24
4.1.2.2.1 Ficha catalográfica.............................................................................................. 25
4.1.2.3 Errata...................................................................................................................... 26
4.1.2.4 Folha de aprovação................................................................................................ 27
4.1.2.5 Dedicatória............................................................................................................. 28
4.1.2.6 Agradecimentos..................................................................................................... 29
7

4.1.2.7 Epígrafe................................................................................................................. 30
4.1.2.8 Resumo em língua vernácula................................................................................. 31
4.1.2.9 Resumo em língua estrangeira............................................................................... 33
4.1.2.10 Lista de Ilustrações.............................................................................................. 34
4.1.2.11 Lista de tabelas.................................................................................................... 35
4.1.2.12 Lista de siglas e abreviaturas............................................................................... 36
4.1.2.13 Lista de símbolos................................................................................................. 38
4.1.2.14 Sumário................................................................................................................ 39
4.1.2.2 Elementos textuais................................................................................................. 41
4.1.2.2.1 Introdução........................................................................................................... 41
4.1.2.2.2 Desenvolvimento................................................................................................ 42
4.1.2.2.3 Conclusão........................................................................................................... 42
4.1.2.3 Elementos pós-textuais.......................................................................................... 42
4.1.2.3.1 Referências......................................................................................................... 42
4.1.2.3.2 Glossário............................................................................................................ 43
4.1.2.3.3 Apêndice (s)....................................................................................................... 44
4.1.2.3.4 Anexo (s)............................................................................................................. 46
4.1.2.3.5 Índice (s)............................................................................................................. 48
5 TRABALHO DE CONCLUSÃO NOS CURSOS DE PÓS-GRADUAÇÃO: Artigo
Científico........................................................................................................................... 50
5.1 Estrutura do artigo.................................................................................................... 50
5.1.1 Capa.......................................................................................................................... 50
5.1.2 Folha de rosto........................................................................................................... 50
5.1.3 Errata........................................................................................................................ 50
5.1.4 Folha de aprovação.................................................................................................. 50
5.1.5 Resumo em língua vernácula................................................................................... 51
5.1.6 Introdução................................................................................................................. 51
5.1.7 Desenvolvimento...................................................................................................... 51
5.1.8 Conclusão ................................................................................................................ 51
5.1.9 Referências............................................................................................................... 51
5.1.10 Resumo em língua estrangeira................................................................................ 51
5.1.11 Glossário................................................................................................................. 51
5.1.12 Apêndice................................................................................................................. 52
8

5.1.13 Anexo.................................................................................................. .................. 52


5.1.14 Agradecimentos..................................................................................................... 52
6 NORMAS GERAIS PARA FORMATAÇÃO DE APRESENTAÇÃO
GRÁFICA......................................................................................................................... 53
6.1 Formato, Margens e Fontes (tipo e tamanho) ........................................................ 53
6.2 Espaçamento e Parágrafos........................................................................................ 54
6.3 Paginação e Alinhamento.......................................................................................... 55
6.4 Numeração Progressiva............................................................................................ 55
6.5 Abreviaturas e siglas.................................................................................................. 56
6.6 Equações e fórmulas.................................................................................................. 56
6.7Ilustrações................................................................................................................... 56
6.8 Tabelas e Quadros....................................................................................................... 57
6.9 Títulos das Seções e Subseções................................................................................... 59
6.9.1 Alíneas........................................................................................................................ 60
6.9.2 Subalíneas.................................................................................................................. 60
6.10 Títulos sem Indicativo Numérico............................................................................ 61
7 CITAÇÕES..................................................................................................................... 62
7.1 Citação direta............................................................................................................... 62
7.1.1 Citação direta curta..................................................................................................... 62
7.1.2 Citação direta longa..................................................................................................... 63
7.2 Citação indireta............................................................................................................ 64
7.3 Citação de citação (APUD) ........................................................................................ 65
7.4 Notas de rodapé............................................................................................................ 66
8 REFERÊNCIAS........................................................................................................... 67
8.1 Elementos de referências........................................................................................... 67
8.1.1 Autoria...................................................................................................................... 67
8.1.2 Título e subtítulo........................................................................................................ 70
8.1.3 Edição........................................................................................................................ 70
8.1.4 Local.......................................................................................................................... 71
8.1.5 Editora....................................................................................................................... 72
8.1.6 Ano da publicação..................................................................................................... 73
8.1.7 Dia e Mês.................................................................................................................. 74
9

8.1.8 Descrição física.................................................................................. .................... 74


8.1.9 Série e coleção....................................................................................................... 75
8.2 Modelos de referências ........................................................................................... 76
8.2.1 Monografias em geral (livros, manuais, dissertações, teses) ................................. 76
8.2.2 Parte de monografia (capítulos de livros, volumes) ............................................... 77
8.2.3 Fascículo de periódico............................................................................................. 77
8.2.4 Artigo científico....................................................................................................... 77
8.2.5 Eventos científicos (congressos, simpósios, dentre outros) .................................... 78
8.2.6 Artigo e/ou matéria de jornal.................................................................................... 79
8.2.7 Documentos jurídicos............................................................................................... 79
8.2.8 Documentos iconográficos (pinturas, gravuras, fotografias, desenhos técnicos,
transparências, cartazes, entre outros) .............................................................................. 81
8.2.9 Documentos cartográficos (mapas, globos, atlas, fotografias aéreas, entre outros)
........................................................................................................................................... 81
8.2.10 Documentos audiovisuais (imagens em movimento e registros sonoros ou
suportes: disco de vinil, cd’s, vídeos, blu-ray, fita magnética entre outros....................... 81
8.2.11 Documentos tridimensionais (esculturas, maquete, fósseis, objetos de museus,
monumentos, entre outros................................................................................................. 82
8.2.12 Partituras................................................................................................................. 83
8.2.13 Correspondência (bilhete, carta, cartão, entre outros) ........................................... 83
8.2.14 Patente.................................................................................................................... 84
8.2.15 Documentos civis e de cartórios............................................................................ 84
8.2.16 Documentos eletrônicos........................................................................................ 84
9 NORMAS PARA ORIENTAÇÃO E DEFESAS DE TCCS................................... 89
ANEXO........................................................................................................................... 91
10

1 INTRODUÇÃO

A escrita de trabalhos acadêmicos mostra-se atividade indispensável no decorrer dos


cursos de graduação e pós-graduação da Faculdade de Educação Memorial Adelaide Franco –
FEMAF, assim como em todas as instituições de ensino superior brasileiras.
Nesse sentido, este Manual objetiva direcionar alunos dos cursos de graduação e de pós-
graduação nas áreas de licenciatura e bacharelado e todo o corpo docente da Instituição na
elaboração dos mais diversos tipos de trabalhos acadêmicos a serem produzidos durante os
cursos, em especial, nos Trabalhos de Conclusão de Curso (TCC) representados pela
Monografia na graduação e Artigo científico na pós-graduação.
Motiva-se pois, com este Manual, a produção do TCC que constitui atividade
obrigatória para a conclusão dos Cursos de Graduações e Especializações, mostrando-se uma
atividade de integração e síntese do conhecimento, sendo um lócus privilegiado para o exercício
da indissociabilidade entre atividades de ensino, pesquisa e extensão, com finalidade primordial
de formar o (a) acadêmico (a) na construção do conhecimento, amparada na base científica para
que possa atingir efetiva autonomia intelectual no pleno exercício do protagonismo estudantil.
Este Manual divide-se em seções dispostas didaticamente para facilitar a produção
acadêmica e o manuseio das normas a serem utilizadas nos trabalhos, desde os mais simples à
construção do Projeto de Pesquisa como planejamento das ações a serem desenvolvidas no
último período dos cursos.
Espera-se que se desenvolva o entusiasmo nos (as) acadêmicos (as) e, principalmente,
que se desperte o anseio pela pesquisa e pelo crescimento intelectual, contribuindo com a
ciência e proporcionando uma vida acadêmica repleta de conhecimento e de produção
científica.
11

2 TIPOS DE TRABALHOS ACADÊMICOS

O curso superior proporciona aos estudantes uma vasta oportunidade de aprendizado, e


os trabalhos acadêmicos realizados no decorrer dos períodos auxiliam na construção de técnicas
de estudos, no processo de lapidação do conhecimento e na construção do senso crítico. Nesse
sentido, considera-se como os trabalhos acadêmicos mais produzidos na Instituição: o Resumo,
a Resenha, o Ensaio, o Relatório, o Artigo Científico e a Monografia.
Cada um deles possui seus objetivos e peculiaridades que disseminam informações de
forma sistemática e padronizada, cujos princípios gerais de elaboração são estipulados
pela Associação Brasileira de Normas Técnicas - ABNT / NBR 14724.
Os princípios básicos dos trabalhos acadêmicos mencionados são:

Resumo: Apresentação concisa dos pontos relevantes de um documento (NBR 6028). Sua
classificação se dá nas seguintes categorias:

a) Resumo indicativo - indica apenas os pontos principais do documento, não apresentando


dados qualitativos ou quantitativos. De modo geral, não dispensa a consulta ao original;
b) Resumo informativo - informa ao leitor finalidades, metodologia, resultados e conclusões do
documento, de tal forma que este possa, inclusive, dispensar a consulta ao original;
c) Resumo crítico - Redigido para análise crítica de um documento, sendo também chamado de
resenha. Quando analisa apenas uma determinada edição entre várias, denomina-se recensão;
d) Resumo técnico-científico - consiste na apresentação concisa do conteúdo de um trabalho de
cunho científico (artigo, monografia, dissertação ou tese), e tem a finalidade específica de
passar ao leitor uma ideia completa do teor do documento analisado;
e) Resumo Expandido - documento que expressa as ideias e a significância de um trabalho
acadêmico no menor tempo possível. Deve-se incluir objetivos, metodologias, referências,
comparações com trabalhos relacionados e outros detalhes esperados em um documento que
deverá ser divulgado na comunidade acadêmica, principalmente, em eventos científicos.
Na redação de Resumos deve-se evitar:
a) símbolos e contrações que não sejam de uso corrente;
b) fórmulas, equações, diagramas, entre outros que não sejam absolutamente necessários.
Quando seu emprego for imprescindível, defini-los na primeira vez que aparecerem.
12

Quanto a extensão, os Resumos devem conter:

a) de 150 a 500 palavras os de trabalhos acadêmicos (monografias, teses, dissertações e outros)


e relatórios técnico-cientifícos;
b) de 100 a 250 palavras os de artigos de periódicos;
c) de 50 a 100 palavras os destinados a indicações breves.

Observação: Os resumos críticos, por suas características especiais, não estão sujeitos a limite
de palavras.

Resenha: é a apreciação breve de uma obra (filme, livro, artigo, monografia, entre outros) na
qual se faz uma análise e/ou um julgamento. Apresenta as linhas básicas do material resenhado,
assim como pontos fortes e fracos. Em sua construção, a resenha pode ser: Descritiva (apenas
descrição da obra sem opinião do resenhista – também chamada de resumo) e Crítica (opinativa,
julga o valor do texto, organização e relevância). Portanto, é fundamental obter identificação
dos dados da obra, descrição do texto com rápida síntese dos capítulos, além de uma crítica
clara e direta.

Ensaio: Pode ser definido como um texto que tem por intuito discutir sobre uma determinada
temática, com proeminência na base teórica e científica, como livros, revistas, artigos
publicados, entre outros. Assim, destaca-se que a estrutura de ensaio acadêmico constitui:
Tema (assunto que será explorado e problematizado pelo ensaísta); Título (relacionado com o
tema que será abordado) e Corpo do Texto (desenvolvimento do texto). A diferença entre o
ensaio e o artigo científico está na comprovação através de dados que foram obtidos seguindo
os passos de uma metodologia científica apresentados neste último. O ensaio utiliza visões
baseadas em experiência pessoal.

Relatório: É um trabalho exclusivamente descritivo que relata a experiência no andamento de


uma pesquisa ou projeto e aulas de campo. Pode ser exigido tanto nos cursos de licenciatura
quanto nos de bacharelado no fim das atividades de estágio, sendo chamado de Relatório de
Estágio e tem caráter observatório, analítico e reflexivo do (s) autor (es).

Componentes do Relatório de Estágio – Cursos de LICENCIATURA da FEMAF


13

Capa (Conforme Figuras 1 e 5);


Folha de Rosto (Conforme Figura 2);
Identificação e Aspectos Históricos da Escola;
Sumário (Conforme Figura 21);
Introdução;
Descrição da escola;
Aspecto organizacional da escola;
Recursos;
Relatório de observação (Aulas observadas);
Relatório de regência (Aulas executadas);
Justificativa;
Objetivos;
Geral;
Específicos;
Atividades desenvolvidas
Metodologia;
Considerações finais;
Referências (Conforme Figura 23);
Anexos (Conforme Figuras 27 e 28);
Apêndices (Conforme Figuras 25 e 26).

Componentes do Relatório de Estágio – Cursos de BACHARELADO da FEMAF

Capa (Conforme Figuras 1 e 5);


Folha de Rosto (Conforme Figura 2);
Identificação e Aspectos Históricos do local de estágio;
Sumário (Conforme Figura 21);
Introdução;
Descrição dos trabalhos efetivamente realizados (o estagiário na organização);
Descrição dos processos técnicos observados e apreendidos;
Descrição da base teórica utilizada;
Análise da situação pesquisada (teoria x prática).
14

Considerações Finais
Referências (Conforme Figura 23);
Anexos (Conforme Figuras 27 e 28);
Apêndices (Conforme Figuras 25 e 26).

Artigo Científico: é considerado o Trabalho de Conclusão de Curso exigido nos cursos de Pós
- Graduação da FEMAF, cujo estudo apresenta e discute, de forma sintética, ideias, métodos e
resultados em diferentes áreas sobre problemas específicos de acordo com curso. Pode ser
classificado em dois tipos: Artigo original (artigo científico), em que os resultados são próprios
e advém de pesquisas. E Artigo de revisão que se caracteriza por apresentar e discutir dados de
pesquisas e informações já publicadas.

Monografia: é o TCC exigido nas graduações e tem a finalidade de apresentar interpretações


científicas dentro de um determinado assunto, abordagem ou problemática. É obrigatória para
a formação em uma graduação ou pós-graduação, por isso, há regras de formatação mais
rígidas. É importante que o TCC apresente uma fundamentação teórica, quer seja uma produção
de caráter experimental ou uma análise comparativa mais aprofundada. Ele deve demonstrar a
consolidação dos conhecimentos adquiridos pelo estudante naquela área.
15

3 ELABORAÇÃO DO PROJETO DE PESQUISA

A escrita de um TCC requer, assim como toda ação a ser realizada de forma organizada
e estruturada, principalmente no campo científico, um planejamento para que a produção siga
um caminho lógico e as decisões iniciais tomadas sejam coerentes com o que se pretende buscar
no estudo proposto.
É interessante considerar que o Projeto de Pesquisa corresponde à primeira etapa da
realização de um estudo científico, isto é, “compreende uma das fases da pesquisa. É a descrição
da sua estrutura” (ABNT – NBR, 15.287/2011, p. 3), a fim de esclarecer os elementos
primordiais da pesquisa a ser realizada e traçar o percurso trilhado pelo pesquisador, ou seja,
deve esclarecer sobre os elementos que irão compor a investigação.
Respeitando as normas estabelecidas pela Associação Brasileira de Normas Técnicas
(ABNT), a Faculdade de Educação Memorial Adelaide Franco – FEMAF faz uso do Projeto de
Pesquisa como etapa inicial do TCC, sendo elaborado no 7º período dos cursos de Graduação
nas áreas de licenciatura e bacharelado, com a denominação de TCC I, acompanhado de um
docente vinculado ao quadro de professores da Instituição.

3.1 Estrutura do projeto de pesquisa

Ao elaborar um Projeto de Pesquisa, considera-se a estrutura a ser seguida de modo a


traçar uma organização adequada, levando em consideração o seu objetivo como planejamento
de ações da pesquisa a ser a realizada em seguida, na elaboração da Monografia.
Para tanto, deve-se organizar em ordem os itens que compõem o Projeto respondendo
algumas perguntas como:
 O que pesquisar? (Definição do problema, hipóteses, base teórica e conceitual)
 Por que pesquisar? (Justificativa da escolha do problema)
 Para que pesquisar? (Propósito do estudo, seus objetivos)
 Como pesquisar? (Metodologia utilizada)
 Quando pesquisar? (Cronograma de execução)
 A partir de quais fontes? (Referências)
16

Nesse sentido, busca-se a organização na estruturação do Projeto, considerando que o


assunto a ser tratado deve ser de interesse do pesquisador, assim como a necessidade da
intimidade com ele, além de se ter muito claro sobre o que se busca com esse assunto. O Projeto
de Pesquisa deve conter, no máximo, 15 laudas.

3.1.1 Elaboração do tema e do título

O tema de pesquisa corresponde ao assunto que será tratado no estudo, isto é, deve-se
esclarecer “sobre o que” tratará a pesquisa proposta, delimitando e especificando de forma
criteriosa todos os elementos que se quer analisar no decorrer do trabalho.
Na elaboração do tema de pesquisa, leva-se em consideração três elementos:
1. O Objeto de pesquisa escolhido, ou seja, sobre o que será a pesquisa.
2. A Problemática da pesquisa, explorando sobre o que exatamente se busca saber dentro do
objeto de pesquisa.
3. A População, indicando quem serão os sujeitos da pesquisa.
No que se refere ao título, localiza-se na capa do Projeto, escrito a partir do tema e
apresentado em forma de frase, especificando sobre o que será explorado na pesquisa a ser
realizada.

3.1.1.1 Capa

Proteção externa do trabalho que deve conter informações indispensáveis à sua


identificação. Deve obedecer à seguinte ordem:
 Nome da Instituição e sigla (caixa alta, sem negrito);
 Nome completo do (a) autor (a) (caixa alta, com negrito);
 Título do projeto (caixa alta, com negrito. Se houver subtítulo, este deve estar dividido por
dois pontos, em caixa baixa e sem negrito);
 Local (cidade) da Instituição onde deve ser apresentado o Projeto (sem negrito);
 Ano da produção do Projeto (sem negrito).
17

Figura 1 – Modelo de capa

Fonte: As autoras, 2021.

3.1.1.2 Folha de rosto

Elemento obrigatório (ABNT, 15.287, 2011) que apresenta uma cópia dos elementos da
capa, acrescido de uma nota explicativa com informações complementares do trabalho. Deve
apresentar as informações na seguinte ordem:
 Nome do (a) autor (a) (caixa alta, com negrito);
 Título (da mesma forma que está disposto na capa);
 Nota explicativa mostrando a natureza do trabalho, a Instituição e o (a) orientador (a)
(transcrita em espaço simples, fonte 10, com recuo 8 cm da margem esquerda);
 Local (cidade) da Instituição onde deve ser apresentado o Projeto (sem negrito);
 Ano da produção do Projeto (sem negrito).
18

Figura 2 – Modelo de folha de rosto

Fonte: As autoras, 2021.

3.1.2 Justificativa

Elemento do Projeto que visa valorizar a importância da pesquisa. A justificativa deverá


convencer o leitor da relevância do estudo proposto, assim como mencionar para que ou para
quem e como os resultados obtidos poderão contribuir para a área direcionada. Deve seguir a
mesma fonte e formatação do texto, não sendo escrito de forma extensa.

3.1.3 Problema de Pesquisa

Questão norteadora do estudo. Versa sobre um problema levantado pelo pesquisador, o


qual buscará respostas durante a realização da pesquisa. Pode ou não ser exposto em forma de
uma pergunta.
19

3.1.4 Hipótese

Elemento opcional. Trata-se de uma ou mais hipóteses levantadas sobre as possíveis


respostas ou discussões encontradas acerca da (s) questão (ões) levantadas na problematização.
Nas considerações finais da Monografia, deve-se mencionar se as hipóteses foram ou não
alcançadas.

3.1.5 Objetivos

Determinam o que se pretende alcançar com a pesquisa, isto é, os objetivos definem o


que o pesquisador pretende atingir com o estudo. Devem sempre começar com um verbo no
infinitivo e estarem em conformidade com a temática e a problemática. Os objetivos
apresentam-se de forma geral e de forma específica.

3.1.5.1 Geral

Apresenta a síntese do que se pretende alcançar. É o objetivo que versa sobre todo o
estudo. Deve ser apresentado apenas um objetivo geral.

3.1.5.2 Específicos

Fazem um desdobramento do objetivo geral, ou seja, mostra o que se quer alcançar para
atingir o objetivo geral. Devem ser apresentados entre 3 e 4 objetivos específicos.

3.1.6 Revisão de literatura

Escrita e discussão dobre o tema proposto com embasamento teórico de autores que já
estudaram o assunto, utilizando-se de citações diretas e indiretas (deve-se observar as regras de
apresentação das referências bibliográficas). A revisão de literatura no Projeto de Pesquisa deve
trazer o tema de forma mais ampla e específica, mostrando os principais autores que embasam
a temática e as ideias principais sobre o assunto.
20

3.1.7 Metodologia

Escolha dos procedimentos metodológicos a serem seguidos para a realização do estudo.


Deve-se descrever como a pesquisa ocorrerá, respondendo às perguntas:
 Qual o tipo de pesquisa? (Bibliográfica, de campo, documental);
 Quais instrumentos serão usados na coleta de dados? (Entrevista, questionário,
formulário, entre outros);
 Qual a população-alvo? (Com quem será feita a pesquisa);
 Quais as técnicas de análise de dados? (Como serão tratados os dados – ex: quadro,
tabela, gráfico, tópicos de análise, entre outros);
 Qual a abordagem da análise? (Qualitativa ou quantitativa).
Em pesquisa que envolve a participação e/ou colaborações de seres humanos, seja de
forma direta ou indireta por meio da utilização de informações pessoais, devem ser
especificados os cuidados éticos que serão tomados para a preservação dos envolvidos e/ou de
suas informações. É preciso apresentar informações específicas que não comprometam nem
exponham os participantes a situações do ridículo, generalizações, preconceitos, discriminação,
ou qualquer forma de degradação do ser humano, conforme determinado na Resolução Nº 466,
de 2012, do Conselho Nacional de Saúde. Cuidados similares poderão ser observados também
em relação a animais e vegetais, em uma visão holística da biodiversidade.

3.1.8 Cronograma

Compreende a organização das atividades a serem realizadas de acordo com o tempo


disponível do pesquisador e da elaboração da Monografia. É um instrumento que permite
avaliar se cada etapa está sendo desenvolvida dentro do tempo estimado, além de organizar o
tempo de realização do estudo.
21

Figura 3 – Modelo de Cronograma

Fonte: As autoras, 2021.

3.1.9 Referências

Compreende a lista de todas as obras utilizadas e citadas como base para a


fundamentação teórica na elaboração do Projeto de pesquisa. Devem ser apresentadas em
ordem alfabética, contendo os elementos necessários para a identificação das obras citadas
(conforme seção 8 deste Manual).
22

4 TRABALHO DE CONCLUSÃO NOS CURSOS DE GRADUAÇÃO: Monografia

A Monografia consiste em um tipo especial de produção científica que traz em sua


abordagem um único assunto, com abordagem única, em análise a um problema também único
sob a coordenação de um (a) orientador (a).
É produzida no último período dos cursos de graduação, tanto nas áreas de licenciatura,
quanto nas de bacharelado como requisito para obtenção de Grau na FEMAF, tendo seu
planejamento organizado no sétimo período (TCC I) com a construção do Projeto de Pesquisa.

4.1 Estrutura da Monografia

A produção do trabalho monográfico na FEMAF segue a mesma estrutura nas áreas de


licenciatura e bacharelado, tendo suas especificidades relacionadas ao tipo de pesquisa utilizado
pelo (a) acadêmico (a).
Com relação ao número de páginas, as monografias com pesquisa bibliográfica ou
documental devem apresentar, no mínimo, 30 laudas nos elementos textuas (da Introdução às
Considerações finais). Já os trabalhos com pesquisa de campo devem conter, no mínimo, 40
laudas nos elementos textuais.
Figura 4 - A estrutura geral da monografia

Fonte: Associação Brasileira de Normas Técnicas (2011, p.5)


23

4.1.1 Parte externa


Compõe os elementos visíveis ao primeiro contato com o trabalho.
4.1.1.1 Capa
Proteção externa do trabalho que deve conter informações indispensáveis à sua
identificação. Deve obedecer à seguinte ordem:
 Nome da Instituição e sigla (caixa alta, sem negrito);
 Nome do curso (caixa alta, sem negrito);
 Nome completo do (a) autor (a) (caixa alta, com negrito);
 Título da Monografia (caixa alta, com negrito. Se houver subtítulo, este deve estar
dividido por dois pontos, em caixa baixa e sem negrito);
 Local (cidade) da Instituição onde deve ser apresentada a Monografia (sem negrito);
 Ano da produção (sem negrito).

Figura 5 - Modelo de capa

Fonte: As autoras, 2021.


24

4.1.2 Parte interna


Compõe a organização interna do trabalho que consiste em elementos pré-textuais,
elementos textuais e pós-textuais.

4.1.2.1 Elementos pré-textuais

Todos os elementos que antecedem o texto e trazem informações essenciais para a


identificação do trabalho. São compostos por alguns elementos obrigatórios e outros opcionais.

4.1.2.2 Folha de rosto


Elemento obrigatório que apresenta uma cópia dos elementos da capa, acrescido de uma
nota explicativa com informações complementares do trabalho. Deve apresentar as informações
na seguinte ordem:

 Nome do (a) autor (a) (caixa alta, com negrito);


 Título (da mesma forma que está disposto na capa);
 Nota explicativa mostrando a natureza do trabalho, a Instituição e o (a) orientador (a)
(transcrita em espaço simples, fonte 10, com recuo 8 cm da margem esquerda);
 Local (cidade) da Instituição onde deve ser apresentada a Monografia (sem negrito);
 Ano da produção (sem negrito).
25

Figura 6 - Modelo de folha de rosto

Fonte: As autoras, 2021.

4.1.2.2.1 Ficha catalográfica

Elemento obrigatório exposto no verso da folha de rosto. Elaborada pelo (a)


bibliotecário (a) da Faculdade, sendo solicitada pelos (as) acadêmicos (as) durante a finalização
da Monografia.
26

Figura 7 - Modelo de ficha catalográfica

Fonte: As autoras, 2021.

4.1.2.3 Errata

Elemento opcional. É uma lista de erros tipográficos seguidos das devidas correções, da
indicação das páginas e das linhas em que aparecem no trabalho. Apresenta-se em papel avulso
(em página exclusiva) acrescido ao trabalho depois de impresso, contendo também a referência
do trabalho. A palavra “errata” deve estar em caixa alta, centralizada e em negrito.
27

Figura 8 - Modelo de Errata

Fonte: As autoras, 2021.

4.1.2.4 Folha de aprovação

Elemento obrigatório a ser assinado no ato da defesa da Monografia. Deve conter os


seguintes elementos:
 Nome do (a) autor (a) do trabalho;
 Título e subtítulo (se houver);
 Nota explicativa mostrando a natureza do trabalho, a instituição e o (a) orientador (a)
(transcrita em espaço simples, fonte 10, com recuo 8 cm da margem esquerda);
 Data de aprovação;
 Nome dos membros da banca examinadora seguido das respectivas instituições da sua
maior formação.
28

Figura 9 - Modelo de folha de aprovação

Fonte: As autoras, 2021.

4.1.2.5 Dedicatória

Elemento opcional no qual o (a) autor (a) presta homenagem ou dedica a alguém o seu
trabalho.
29

Figura 10 - Modelo de folha de dedicatória

Fonte: As autoras, 2021.

4.1.2.6 Agradecimentos

Elemento opcional contendo palavras de reconhecimento à (s) pessoa (s) e/ou instituição
(ões) que contribuíram de maneira relevante para a realização do trabalho. Deve ser apresentado
em folha distinta, assim como os elementos anteriores. A palavra “agradecimentos” deve estar
em caixa alta, centralizada e em negrito.
30

Figura 11 - Modelo de folha de agradecimento

Fonte: As autoras, 2021.

4.1.2.7 Epígrafe

Elemento opcional no qual o (a) autor (a) apresenta uma citação seguida da indicação
da autoria e relacionada com o assunto tratado no corpo do trabalho.
31

Figura 12 - Modelo de folha de epígrafe

Fonte: As autoras, 2021.

4.1.2.8 Resumo em língua vernácula

Elemento obrigatório, também chamado de resumo técnico-científico, que consiste na


apresentação dos pontos mais relevantes do corpo do trabalho. Deve ser redigido em Português,
oferecer uma visão clara e rápida do conteúdo, ser feito em um único parágrafo, justificado nas
laterais, em terceira pessoa, utilizando-se fonte 12 e espaço 1,5 entrelinhas.
O resumo deve apresentar, de forma concisa, o objeto de estudo em, no máximo, três
linhas, em seguida deverão ser expostos: o objetivo principal, a metodologia (em caso de
trabalho com pesquisa de campo, expondo o tipo de estudo, o local e o período, amostra,
instrumento e análise de dados), os principais resultados e as considerações finais ou conclusão.
32

O texto não deverá ultrapassar 500 palavras. A palavra “resumo” deve estar em caixa alta,
centralizada e em negrito.
Abaixo do resumo, apresenta-se as “palavras-chave”, que são as palavras mais
representativas do trabalho, podendo identificá-lo mais facilmente. São relacionadas de 3 a 5
palavras-chave em ordem alfabética, separadas por ponto. Podem ser termos simples e/ou
compostos, ou expressões características. Utiliza-se a mesma fonte e espaçamento do resumo.

EXEMPLOS:

Palavras-chave: Escola. Professores. Livros.


Keywords: School. Teachers. Books.

Figura 13 - Modelo de resumo em língua vernácula com pesquisa de bibliográfica

Fonte: As autoras, 2021.


33

Figura 14 - Modelo de resumo em língua vernácula com pesquisa de campo

Fonte: As autoras, 2021.

4.1.2.9 Resumo em língua estrangeira

Elemento obrigatório que consiste na versão do resumo em Português em outra língua


como Inglês (abstract), Espanhol (resumen) e Francês (résumé). Na FEMAF, utiliza-se nas
monografias apenas o resumo em Inglês e deve ser redigido obedecendo a mesma formatação
para o resumo em língua vernácula. As Keywords (palavras-chave) devem ser redigidas
conforme o estabelecido para as palavras-chave.
34

Figura 15 - Modelo de resumo em língua estrangeira

Fonte: As autoras, 2021.

4.1.2.10 Lista de Ilustrações

Elemento opcional elaborado de acordo com a ordem das ilustrações apresentadas no


texto, com cada item designado por seu número específico, travessão, título e respectivo número
da folha ou página com o mesmo destaque tipográfico das seções primárias. Quando necessário,
recomenda-se a elaboração de lista própria para cada tipo de ilustração (desenhos, esquemas,
fluxogramas, fotografias, gráficos, mapas, organogramas, plantas, quadros, retratos, entre
outras).
35

Figura 16: Modelo da Lista de Ilustrações

Fonte: As autoras, 2021.

4.1.2.11 Lista de tabelas

Elemento opcional que consiste na relação das tabelas contidas no trabalho, com cada
item designado por seu número específico, travessão, título e respectivo número da folha ou
página com o mesmo destaque tipográfico das seções primárias. Só deverá ser feita quando
houver um número considerável para sua elaboração (mais de três itens).
36

Figura 17: Modelo da Lista de Tabelas

Fonte: As autoras, 2021.

4.1.2.12 Lista de siglas e abreviaturas

Elemento opcional que consiste na relação, em ordem alfabética, das siglas e


abreviaturas utilizadas no texto, seguidas das palavras ou expressões correspondentes
grafadas por extenso. Recomenda-se a elaboração de lista própria para cada tipo, e
com o mesmo destaque tipográfico das seções primárias.
37

Figura 18 – Modelo de Lista de Siglas

Fonte: As autoras, 2021.


38

Figura 19 – Modelo de Lista de Abreviaturas

Fonte: As autoras, 2021.

4.1.2.13 Lista de símbolos

Elemento opcional que consiste na relação dos símbolos contidos no trabalho, seguido
de seus respectivos significados e com o mesmo destaque tipográfico das
seções primárias.
39

Figura 20 – Modelo de Lista de Símbolos

Fonte: As autoras, 2021.

4.1.2.14 Sumário

Último elemento pré-textual. Trata-se de um item obrigatório e deve ser


redigido com o mesmo destaque tipográfico das seções primárias. Consiste na enumeração das
seções e outras partes do trabalho na mesma ordem e grafia em que se sucedem no texto,
acompanhadas do respectivo número de página. Os elementos pré-textuais não constam no
Sumário.
40

Figura 21 - Modelo de sumário para monografias com base em pesquisa experimentais ou de campo (para os
cursos de Licenciatura e Bacharelado da FEMAF)

Fonte: As autoras, 2021.


41

Figura 22 - Modelo de sumário de monografias com base em pesquisa bibliográfica (para os cursos de Licenciatura
e Bacharelado da FEMAF)

Fonte: As autoras, 2021.

4.1.2.3 Elementos textuais

O corpo do trabalho é composto de uma parte introdutória, que apresenta os objetivos


da pesquisa e as razões de sua elaboração; o desenvolvimento, que detalha a pesquisa ou estudo
realizado; e uma parte conclusiva.

4.1.2.2.1 Introdução

Parte inicial do trabalho que deve conter a natureza e a importância do tema, o problema,
a justificativa, os objetivos da pesquisa, um breve esboço do percurso metodológico e a
organização do trabalho estabelecidos no Projeto de Pesquisa.
42

4.1.2.2.2 Desenvolvimento

Parte principal do texto contendo a exposição ordenada e pormenorizada do assunto


tratado. Não é possível estabelecer um modelo padronizado para a estrutura do texto de
trabalhos monográficos, mas é aconselhável dividir-se em seções e subseções de acordo com a
natureza do estudo e o método utilizado.

4.1.2.2.3 Conclusão

Parte final do texto na qual o (a) autor (a) apresenta as conclusões a que se chegou com
o estudo de acordo com os objetivos e hipóteses elaborados para o desenvolvimento. Tem por
finalidade sintetizar os resultados da pesquisa elaborada. Na conclusão podem-se incluir
propostas de medidas julgadas necessárias advindas de fatos apurados e discutidos, como
também estabelecer previsões a respeito dos resultados de futuras pesquisas ou apontamentos
com relação a outros problemas decorrentes do tema escolhido.

4.1.2.3 Elementos pós-textuais

São elementos complementares ao trabalho. Devem apresentar-se após a parte textual


na seguinte ordem:

a) Referências;
b) Glossário;
c) Apêndice (s);
d) Anexo (s);
e) Índice.

4.1.2.3.1 Referências

Elemento obrigatório. Consiste na lista de documentos e informações usadas


para fundamentar o trabalho (conforme seção 8 deste Manual).
43

Figura 23 – Modelo de Referências

Fonte: As autoras, 2021.

4.1.2.3.2 Glossário

Elemento opcional. Lista, em ordem alfabética, de palavras ou expressões técnicas de


uso restrito ou de sentido obscuro utilizadas no texto, acompanhadas das respectivas definições.
44

Figura 24 – Modelo de Glossário

Fonte: As autoras, 2021.

4.1.2.3.3 Apêndice (s)

Elemento opcional. Consiste em um texto ou documento elaborado pelo (a)


próprio (a) autor (a), identificado por letras maiúsculas consecutivas, seguidas de travessão
e dos respectivos títulos. Utilizam-se letras maiúsculas dobradas na identificação dos apêndices
quando esgotadas as letras do alfabeto.
45

Figura 25 – Modelo de Página Inicial do Apêndice

Fonte: As autoras, 2021.


46

Figura 26 – Modelo de Apêndice (s)

Fonte: As autoras, 2021.

4.1.2.3.4 Anexo (s)

Elemento opcional contendo textos não elaborados pelo autor. Deve ser precedido da
palavra ANEXO, identificada por letras maiúsculas consecutivas, travessão e pelo respectivo
título. Utilizam-se letras maiúsculas dobradas na identificação dos anexos quando esgotadas as
letras do alfabeto.
47

Figura 27 – Modelo de Anexo (s) página inicial

Fonte: As autoras, 2021.


48

Figura 28 – Modelo de Anexo (s)

Fonte: Google Imagens (2021).

4.1.2.3.5 Índice (s)

Lista de palavras ou frases associadas de forma relevante a ser destacado como material
útil a ser encontrado facilmente. Deve ser descrito com o mesmo destaque tipográfico das
seções primárias.
49

Figura 29 – Modelo de Índice

Fonte: As autoras, 2021.


50

5 TRABALHO DE CONCLUSÃO NOS CURSOS DE PÓS-GRADUAÇÃO: Artigo


Científico

O artigo científico constitui um trabalho produzido com a finalidade de mostrar estudos


e resultados de pesquisas como requisito para conclusão dos cursos de pós-graduação da
FEMAF, sob coordenação de um (a) orientador (a).

5.1 Estrutura do artigo

A escrita do artigo como TCC deve obedecer ao rigor científico, com linguagem clara,
concisa e objetiva, além de ser escrito em terceira pessoa como os demais trabalhos de cunho
científico. Sua estrutura deve seguir o mesmo modelo de alguns elementos da Monografia como
a capa, a folha de rosto, a errata, a folha de aprovação, o resumo em língua vernácula e todos
os elementos pós-textuais, alterando-se apenas na ordem em que são dispostos no trabalho.
Com relação aos elementos textuais, devem ser produzidos conforme exigência de escrita para
artigos científicos.
No que se refere à quantidade de páginas, usa-se nos artigos para este fim, no mínimo
15 e no máximo 20 laudas, obedecendo a toda estrutura proposta a seguir:

5.1.1 Capa
Elemento obrigatório e deve ser redigido conforme a capa da Monografia (Figura 1).

5.1.2 Folha de rosto


Elemento obrigatório e deve ser redigido conforme a folha de rosto da Monografia
(Figura 2).

5.1.3 Errata
Elemento opcional, redigido conforme a folha de errata da Monografia (Figura 8).

5.1.4 Folha de aprovação


Elemento obrigatório, redigido conforme a folha de aprovação da Monografia (Figura
9).
51

5.1.5 Resumo em língua vernácula


Elemento obrigatório, redigido conforme o resumo da Monografia (Figuras 13 e 14). O
resumo em língua estrangeira, neste tipo de artigo, é exposto após as referências.

5.1.6 Introdução
Elemento textual obrigatório. Deve conter a apresentação do estudo, com o objeto a ser
analisado e sua contextualização, as motivações e justificativa do estudo, os objetivos da
pesquisa, além da metodologia utilizada.

5.1.7 Desenvolvimento
Elemento obrigatório que apresenta o estudo teórico e as reflexões acerca do objeto
tratado, tendo por base contribuições de autores de relevância na área a fim de apresentar uma
discussão mais consistente a partir de estudos já realizados.
Em caso de artigos com pesquisa de campo ou experimental, deve-se acrescentar o
tópico metodológico, contendo todo o percurso de coleta de dados, organização e discussão dos
resultados.

5.1.8 Conclusão
Elementos obrigatório. Apresenta as considerações feitas acerca do estudo realizado.

5.1.9 Referências
Primeiro elemento pós-textual e de teor obrigatório. Apresenta a relação, em ordem
alfabética, das obras citadas no artigo (Figura 23 e seção 8 deste Manual).

5.1.10 Resumo em língua estrangeira


Resumo técnico-científico apresentado no início do artigo traduzido para a língua
inglesa (abstract), seguido das respectivas palavras-chave também traduzidas para o inglês.
(Figura 15)

5.1.11 Glossário
Elemento opcional, redigido conforme o glossário da Monografia (Figura 24).
52

5.1.12 Apêndice

Elemento opcional, redigido conforme o apêndice da Monografia (Figuras 25 e 26).

5.1.13 Anexo

Elemento opcional, redigido conforme o anexo da Monografia (Figuras 27 e 28).

5.1.14 Agradecimentos

Elemento opcional, redigido conforme os agradecimentos da Monografia (figura 11).


No entanto, deve estar posicionado após os elementos pós-textuais.
53

6 NORMAS GERAIS PARA FORMATAÇÃO DE APRESENTAÇÃO GRÁFICA

Os trabalhos acadêmicos da FEMAF, como todas as produções de teor científico, devem


seguir uma formatação adequada para cada tipo de trabalho elaborado, com a finalidade de
organizar e estruturar, de acordo com as normas da ABNT (adequadas ao contexto local), as
produções apresentadas pelos (as) acadêmicos (as) da Instituição no decorrer dos cursos.
Nesse sentido, as regras apresentadas a seguir devem ser utilizadas na formatação de
resumos, resenhas, artigos científicos, monografias, relatórios e quaisquer outros trabalhos
solicitados pelos (as) docentes.

6.1 Formato, Margens e Fontes (tipo e tamanho)

Os textos devem ser digitados na cor preta. Outras cores podem ser utilizadas somente
para as ilustrações. Se impresso, utiliza-se papel branco ou reciclado, no formato A4 (21 cm ×
29,7 cm).
Deve-se seguir as demais informações sobre a formatação:
a) fonte tamanho 12 para o texto e tamanho 10 para citações longas (mais
de 3 linhas), notas de rodapé, paginação, ficha catalográfica, legenda e
fontes das ilustrações;
b) parágrafo – recuo de 1,25 cm à margem esquerda;
c) tipo de Fonte: Times New Roman ou Arial
Com relação às margens, as folhas devem apresentar-se da
seguinte forma:
a) margem superior: 3 cm;
b) margem inferior: 2 cm;
c) margem esquerda: 3 cm;
d) margem direita: 2 cm;
e) margem do parágrafo: 1,25 cm de recuo à margem esquerda;
f) margem de citação longa: 4 cm à margem esquerda.
Os elementos textuais, pré-textuais e pós-textuais devem ser digitados no anverso da
folha, com exceção dos dados internacionais de catalogação-na-publicação (ficha catalográfica)
que devem vir no verso da folha de rosto.
54

Figura 30 – Modelo de folha com apresentação gráfica

Fonte: As autoras, 2021.

6.2 Espaçamento e Parágrafos

a) todo o texto deve ser digitado em espaço 1,5, inclusive Resumo/Abstract;


b) as citações longas, as notas de rodapé, as referências, as legendas das ilustrações, a ficha
catalográfica e a nota de natureza do trabalho contida na folha de rosto, devem ser digitados
em espaços simples (1,0);
c) as referências devem ser separadas entre si por um espaço simples
em branco e justificado;
d) entre os títulos das seções e subseções e o texto que os precede ou os
sucede deve conter espaço 1,5;
55

e) o indicativo numérico e o título das seções e subseções devem ser


separados por um espaço de caracteres;
f) títulos de seções e subseções que ocupem mais de uma linha devem ser escritos a
partir da segunda linha, alinhadas abaixo da primeira letra da primeira
palavra do título.

6.3 Paginação e Alinhamento

As folhas dos elementos pré-textuais devem ser contadas, exceto a capa, mas não
numeradas. A contagem das folhas é, portanto, feita a partir da folha de rosto, incluindo
apêndices e anexos. As folhas pré-textuais (folha de rosto, dedicatória, agradecimentos,
epígrafe e outros) são contadas, mas não numeradas.
A numeração deve figurar a partir da primeira folha da parte textual (Introdução), em
algarismos arábicos, no canto superior direito da folha, a 2 cm da borda superior, ficando o
último algarismo a 2 cm da borda direita da folha, em fonte 10. As páginas dos elementos pós-
textuais são numeradas em sequência às páginas do texto.
Todos os títulos sem indicativos numéricos (errata, agradecimentos, lista de
ilustrações, lista de abreviaturas, lista de siglas, lista de símbolos, resumo, sumário, referências,
apêndice(s), anexo(s) e glossário) devem ser centralizados.
Em todo o texto, da Introdução às Referências, o alinhamento deve ser justificado.

6.4 Numeração Progressiva

A numeração progressiva é utilizada para evidenciar a sistematização do conteúdo do


trabalho. Destacam-se gradativamente os títulos das seções, utilizando-se os recursos de
maiúsculas, minúsculas, negrito e itálico no sumário e de forma idêntica no texto.

Figura 31: Modelo de numeração progressiva:

Fonte: As autoras, 2021.


56

6.5 Abreviaturas e siglas

São usadas para evitar a repetição de palavras, expressões ou nomes de entidades,


órgãos, instituições, dentre outros, frequentemente utilizadas no trabalho. Quando aparecem no
texto pela primeira vez deve-se colocar o nome por extenso, acrescentando-se a sigla entre
parênteses.

Exemplo:

FACULDADE DE EDUCAÇÃO MEMORIAL ADELAIDE FRANCO (FEMAF)

6.6 Equações e fórmulas

Utilizadas no texto sempre que necessário para facilitar a leitura e compreensão. Devem
ser destacadas no texto e, se necessário, numeradas com algarismos arábicos entre parênteses.
Na sequência normal do texto, é permitido o uso de uma entrelinha maior que comporte seus
elementos (expoentes, índices, entre outros).
Exemplo:
X² + y² = Z² (1)
(X² + Y²)/5=n (2)

6.7 Ilustrações

Qualquer que seja o tipo de ilustração, sua identificação aparece na parte superior,
precedida da palavra designativa (desenho, esquema, fluxograma, fotografia, gráfico, mapa,
organograma, planta, quadro, retrato, figura, imagem, entre outros), seguida de seu número de
ordem de ocorrência no texto, em algarismos arábicos, travessão e do respectivo título. Após a
ilustração, na parte inferior, deve-se indicar a fonte consultada (elemento obrigatório, mesmo
que seja produção do próprio autor, seguida do ano), legenda, notas e outras informações
necessárias à sua compreensão (se houver). A ilustração deve ser citada no texto e inserida o
mais próximo possível do trecho a que se refere.
57

Figura 32: Modelo de ilustração

Fonte: Google imagens, 2021.

6.8 Tabelas e Quadros

Elementos demonstrativos de síntese que apresentam informações tratadas


qualitativamente ou estatisticamente. Em ambas, deve-se seguir algumas regras de
apresentação:
a) o título é colocado na parte superior precedido da palavra tabela/quadro e de seu
número de ordem em algarismo arábico;
b) as fontes citadas na (o) tabela/quadro devem aparecer no rodapé após o fio de
fechamento;
c) quando reproduzidas de outros documentos, devem possuir a prévia
autorização do autor;
d) as/os tabelas/quadros devem ficar próximas ao texto a que se referem e padronizadas;
58

e) se a/o tabela/quadro não couber em uma folha, deve ser contínua na seguinte e, nesse caso,
não é delimitada por traço horizontal na parte inferior, sem o título e o cabeçalho e fechá-las na
parte inferior.
f) a disposição dos dados numa tabela/quadro deve permitir a comparação de dados e ressaltar
as relações existentes, destacando-se o que se pretende demonstrar.
Nas tabelas apresentam-se dados quantitativos e são formadas por linhas horizontais
com as laterais abertas, e por linhas verticais. A numeração acima da tabela é independente e
consecutiva com relação à numeração dos quadros.

Figura 33: Modelo de Tabela

Fonte: Google Imagens, 2021.

Os quadros, por outro lado, são formados por linhas horizontais fechadas nas laterais e
por linhas verticais, isto é, devem ter todas as suas extremidades fechadas e são mais utilizados
para dados qualitativos, o que não impede a existência de fatores numéricos no quadro, desde
que se tenha, também, fatores descritivos.
59

Figura 34: Modelo de Quadro

Fonte: Google Imagens, 2021.

6.9 Títulos das Seções e Subseções

Na atribuição de títulos às seções, devem-se considerar os critérios abaixo:


a) dar sequência lógica e ordenada ao assunto;
b) alinhar a segunda linha e subsequentes de títulos longos sob a primeira letra da linha;
c) evitar títulos de seções isolados no final da página sem o respectivo texto;
d) diferenciar tipograficamente os títulos das seções, observando-se a sua hierarquia de acordo
com a numeração progressiva e com o Sumário;
e) deixar espaço de 1,5 cm entre o título das seções e o início do texto, e o último parágrafo de
uma seção e o título da próxima seção;
f) devem ser utilizados algarismos arábicos na numeração;
g) deve-se limitar a numeração progressiva até a seção quinária;
h) o título das seções (primárias, secundárias, terciárias, quaternárias e quinárias) deve ser
colocado após o indicativo de seção, alinhado à margem esquerda, separado por um espaço. O
texto deve iniciar em outra linha;
i) ponto, hífen, travessão, parênteses ou qualquer outro sinal não podem ser utilizados entre o
indicativo da seção e seu título;
j) todas as seções devem conter um texto relacionado a elas;
k) o indicativo das seções primárias deve ser grafado em números inteiros a partir de 1;
l) o indicativo de uma seção secundária é constituído pelo número da seção primária a que
pertence, seguido do número que lhe for atribuído na sequência do assunto e separado por
ponto.
m) repete-se o mesmo processo em relação às demais seções;
60

n) errata, agradecimentos, lista de ilustrações, lista de tabelas, lista de abreviaturas e siglas, lista
de símbolos, resumos, sumário, referências, glossário, apêndice, anexo e índice devem ser
centralizados e não numerados, digitados com o mesmo destaque tipográfico das seções
primárias;
o) títulos com indicação numérica que ocupem mais de uma linha devem ser, a partir da segunda
linha, alinhados abaixo da primeira letra da primeira palavra do título;
p) os títulos das seções devem ser destacados tipograficamente, de forma hierárquica, da
primária à quinária, com a mesma formatação disposta no Sumário.

6.9.1 Alíneas

As alíneas são divisões enumerativas referentes a um período do parágrafo. São


apresentadas da seguinte forma:
a) o texto anterior à primeira alínea termina com dois-pontos;
b) são enumeradas com letras minúsculas ordenadas alfabeticamente, seguidas de sinal de
fechamento de parênteses - ex: a) b) c);
c) inicia-se no recuo de parágrafo e as linhas seguintes abaixo da primeira letra da própria
alínea;
d) o texto da alínea inicia-se com letra minúscula, exceto se a primeira palavra for nome próprio;
e) as alíneas são encerradas com ponto e vírgula, exceto a última que é encerrada com ponto.
f) os diversos assuntos que não possuam título próprio, dentro de uma mesma seção, devem ser
subdivididos em alíneas;
g) quando esgotadas as letras do alfabeto, utiliza-se letras dobradas;
h) as letras indicativas das alíneas devem apresentar recuo em relação à margem esquerda;
c) o texto da alínea deve terminar em dois pontos se houver subalínea;

6.9.2 Subalíneas

É a divisão de uma alínea. Seguem as mesmas regras de apresentação das alíneas,


exceto a ordenação que é feita por hífen seguido de espaço.
Devem ser digitadas conforme as alíneas a seguir:
a) as subalíneas devem começar por travessão seguido de espaço;
b) as subalíneas devem apresentar recuo em relação à alínea;
61

c) o texto da subalínea deve começar por letra minúscula e terminar em ponto e vírgula. A
última subalínea deve terminar em ponto final, se não houver subalínea subsequente;
d) a segunda e as seguintes linhas do texto da subalínea começam sob a primeira letra do texto
da própria subalínea.

6.10 Títulos sem Indicativo Numérico

Errata, agradecimentos, lista de ilustrações, lista de tabelas, lista de abreviaturas e siglas,


lista de símbolos, resumo, abstracts, sumário, referências, glossário, apêndice, anexo e índice
não recebem indicativo numérico. Devem ser centralizados e grafados com letras maiúsculas
negritadas.
O itálico pode ser usado em expressões de língua estrangeira e Latim e em
nomenclatura científica. O negrito pode ser usado como destaque para palavras ou expressões
em que não seja possível destacar com a própria redação e nos títulos das referências.
62

7 CITAÇÕES

As citações nos trabalhos acadêmicos têm a função de dar credibilidade às informações


apresentadas no texto, especialmente na fundamentação teórica. É a menção no texto de uma
informação ou de trechos extraídos de outra fonte com a finalidade de esclarecer, ilustrar ou
sustentar o assunto apresentado. Podem aparecer no texto ou em notas de rodapé, e as
referências aos autores devem seguir o sistema autor-data.
Podem ser apresentadas de três formas:
a) citação direta
b) citação indireta
c) citação de citação (APUD)

7.1 Citação direta

Ocorre quando há transcrição literal do texto consultado.

7.1.1 Citação direta curta

Se a transcrição se apresentar em menos de 3 linhas, deve ficar no corpo do texto entre


aspas e é chamada de citação direta curta. Usa-se apóstrofos para marcar uma citação já
utilizada no texto original. A citação direta curta deve ser seguida do nome do autor em caixa
alta, ano e página da publicação do documento original de onde foi extraída a citação (entre
parênteses). Se o nome do autor se apresentar antes da citação, este deve estar fora do parêntese
em caixa baixa, seguido do ano de publicação do documento e página.
Quando a citação pertence a mais de três autores deve-se redigir o primeiro nome
seguido da expressão em latim “et al”, que significa “e outros”. Segue-se essa regra em todas
as referências nessas circunstâncias, sejam elas diretas ou indiretas.
Exemplo: (ex. LIMA et al., 2015; MALHEIROS et al., 2016).
63

Figura 35: Modelo de citação direta curta

Fonte: Google imagens, 2021.

Figura 36: Modelo de formas de apresentação da referência ao autor

Fonte: Google imagens, 2021.

7.1.2 Citação direta longa

Se a transcrição se apresentar em mais de 3 linhas, deve ficar recuada a 4 cm da margem


esquerda e é chamada de citação direta longa. Esta, por sua vez, deve ser redigida em fonte
tamanho 10 e espaçamento entrelinhas simples (1,0).
O nome do autor seguido do ano e da página pode estar antes da citação (nome do autor
em caixa baixa, seguido do ano e página de publicação entre parênteses) para anunciá-la ou no
fim da citação com o nome do autor em caixa alta, ano e página da publicação entre parênteses.

Figura 37: Modelo de citação direta longa com referência após a citação

Fonte: As autoras, 2021.


64

Figura 38: Modelo de citação direta longa com referência antes da citação

Fonte: Google imagens, 2021.

7.2 Citação indireta

Ocorrem quando o texto é redigido a partir das ideias e contribuições de outro autor,
sem que haja transcrição literal das palavras do autor consultado. Nesse tipo de citação não é
necessário indicar a página e o texto redigido não deve estar entre aspas. Deve ser fiel ao sentido
do texto original, por isso é necessária a leitura atenta e aprofundada do texto até que se possa
reescrever a ideia do autor com as próprias palavras.

Figura 39: Modelo de citação direta longa com referência antes da citação

Fonte: Google imagens, 2021.


65

Figura 40: Modelo de formas de apresentação da referência ao autor

Fonte: Google imagens, 2021.

Para enfatizar trechos da citação, deve-se destacá-los indicando esta alteração com a
expressão “grifo nosso” entre parênteses após a chamada da citação, ou “grifo do autor”, caso
o destaque já faça parte da obra consultada (ABNT, 10520, p. 3).

Exemplos:
“[...] para que não tenha lugar a produção de degenerados, quer physicos quer moraes,
misérias verdadeiras ameaças à sociedade.” (SOUTO, 1916, p. 46, grifo nosso). (ABNT, 10520,
p. 3).
“[...] b) desejo de criar uma literatura independente, diversa, de vez que, aparecendo o
classicismo como manifestação de passado colonial [...]” (CANDIDO, 1993, v. 2, p. 12, grifo
do autor). (ABNT, 10520, p. 3).

7.3 Citação de citação (APUD)

Ocorre quando há a necessidade, seja na citação direta, seja na indireta, do uso de uma
referência que já está sendo usada em um livro ou outro material. Deve-se usar a expressão
apud (expressão em Latim que significa “junto a”, traduzido no Português como “citado por”)
antes do nome do autor que citou o material inicialmente.
66

Figura 41: Modelo de uso do APUD

Fonte: Google imagens, 2021.

7.4 Notas de rodapé

São indicações, observações ou aditamentos ao texto feitos pelo autor. Nos Trabalhos
de Conclusão de Curso da FEMAF devem aparecer abaixo da mancha gráfica, digitadas com
fonte 10, com espaço simples (1,0) entrelinhas.

Figura 42: modelo de nota de rodapé

Fonte: Google imagens, 2021.


67

8 REFERÊNCIAS

Compreendem a lista de todas as obras utilizadas como base para a fundamentação e


elaboração de uma pesquisa, compondo um conjunto padronizado de elementos descritivos que
permitem a identificação, no todo ou em parte, de documentos impressos ou registrados em
diversos tipos de materiais. Nas produções acadêmicas da FEMAF, para cada obra citada no
texto deverá constar sua referência ao final do trabalho.
Deve ser titulado apenas com REFERÊNCIAS, pois nelas são listados todos os
documentos pesquisados e citados no texto. Deve-se, também, inserir todas as informações
básicas necessárias para identificação do documento.

8.1 Elementos de referências

8.1.1 Autoria

Em geral, a entrada da referência é feita pelo nome do autor e deve seguir algumas regras
conforme o tipo de autoria:

a) autor pessoal: indica-se o último sobrenome, em caixa alta, seguido dos prenomes,
abreviados ou não.
 Exemplo 1 - referência com um autor

CHAUI, Marilena. Convite à filosofia. São Paulo: Ática, 2002.

 Exemplo 2 - referência com dois autores

LAKATOS, Eva Maria; MARCONI, Marina de Andrade. Fundamentos de metodologia


científica. São Paulo: Atlas, 2002.

 Exemplo 3 - referência com três autores

GREGORY, Derek; MARTIN, Ron; SMITH, Graham. Geografia humana. Rio de Janeiro: J.
Zahar, 2002.

 Exemplo 4 - referência com mais de três autores

Quando houver quatro ou mais autores, convém a indicação de todos, entretanto,


permite-se que se indique apenas o primeiro, seguido da expressão et al (e outros).
68

HATCER, Robert A. et al. Lo essencial de la tecnologia anticonceptiva. USA: Organización


Mundial de La Saiud, 2002.

TAYLOR, Robert; LEVINE, Denis; MARCELLIN-LITTLE, Denis; MILLIS, Darry.


Reabilitação e fisioterapia na prática de pequenos animais. São Paulo: Roca, 2008.

b) responsabilidade intelectual destacada pelo organizador, coordenador, compilador:


 Exemplo 1

BRANDÃO, Zaia (org.). A crise dos paradigmas e educação. São Paulo: Cortez, 2002.

 Exemplo 2

CASSINI, Sérgio Túlio (coord.). Digestão de resíduos sólidos orgânicos e aproveitamento


do biogás. Rio de Janeiro: ABES/RIMA, 2003.

c) outros tipos de responsabilidade (tradutor, revisor, orientador, ilustrador, entre


outros):
 Exemplo 1

ALBERGARIA, Lino de. Cinco anos sem chover: história de Lino de Albergaria. Ilustrações
de Paulo Lyra. 12. ed. São Paulo: FTD, 1994. 63 p.

d) sobrenomes compostos:
 Exemplo 1

LEVI-STRAUSS, Claude. Antropologia estrutural. Rio de Janeiro: tempo Brasileiro, 1999.

 Exemplo 2

ESPÍRITO SANTO, Miguel Frederico de. O Rio Grande de São Pedro entre a fé e a razão:
introdução à história do Rio Grande do Sul. Porto Alegre: Martins Livreiro, 1999. 144 p.

e) sobrenomes que indicam parentesco:


 Exemplo 1

DOURADO NETO, Durval. Produção de milho. Guaíba: Agropecuária, 2001.

f) sobrenomes hispânicos:
 Exemplo 1

SAHELICES GONZÁLEZ, Paulino. Ama y haz lo quieras. Madrid: Rev. Agustiniana, 2000.
537 p.
69

g) sobrenomes com prefixos:


 Exemplo 1

D’Ambrosio, Ubiratan. Etnomatemática: elo entre as tradições modernidade. Belo Horizonte:


Autêntica, 2001. 110 p.

 Exemplo 2

LA TORRE, Massino. Two essays on liberalism and utopia. Florence: European University
Institute, 1998. 45 p.

h) obras publicadas sob pseudônimo: este deve ser indicado na referência.


 Exemplo 1

DINIS, Júlio. As pupilas do senhor reitor. 15. ed. São Paulo: Ática, 1994. 263 p. (Série bom
livro).

i) autor entidade:
 Exemplo 1
FACULDADE MEMORIAL ADELAIDE FRANCO. Guia do estudante. São
Luís, 2018.

 Exemplo 2

BRASIL. Ministério da Indústria, do Comércio e do Turismo. Brasil e a certificação ISO 9000.


Brasília - DF, 1996.

 Exemplo 3

MARANHÃO. Secretaria de Estado do Meio Ambiente e Recursos Hídricos. Código de


proteção do meio ambiente do Estado do Maranhão. Lei Estadual nº 13.494 de 12.11.93.
São Luís, 1997.

j) instituições homônimas:
 Exemplo 1

BIBLIOTECA NACIONAL (Brasil). Relatório da diretoria-geral: 1984.

k) autoria desconhecida - a entrada é feita pelo título, com a primeira palavra em


maiúscula. Se o título iniciar por artigo ou monossílabos, este deve ser incluído na indicação da
fonte.
70

 Exemplo 1

EDUCAÇÃO à distância. Brasília, DF: INEP, 2002.

 Exemplo 2

A FLOR prometida. Folha de São Paulo, São Paulo, p. 4, 2 abr. 1995.

8.1.2 Título e subtítulo

Os títulos e os subtítulos dos materiais utilizados na pesquisa devem ser transcritos


como aparecem nos documentos, separados por dois pontos, com o título em destaque por
negrito. Quando for muito extenso, poderá ser abreviado, usando-se reticências entre colchetes,
desde que o sentido não seja alterado. Utiliza-se o negrito para demarcação dos títulos, com
exceção das referências em revistas e periódicos, visto que nestes, o negrito se dá em seu próprio
nome (nome da revista ou periódico).
 Exemplo 1

DEMO, Pedro. A educação pelo avesso: assistência como direito e como [...]. São Paulo:
Cortez, 2002.

 Exemplo 2

SILVA, Tomaz Tadeu da. Documentos de identidade: uma introdução às teorias do currículo.
Belo Horizonte: Autêntica, 1999.

8.1.3 Edição

Caso conste no documento, é transcrita pelo numeral ordinal e pela abreviatura da


palavra edição (ed.), ambas na língua do documento. Indica-se, ainda, emendas e acréscimos à
edição, de forma abreviada.
 Exemplos 1

FONSECA, Vitor da. Introdução às dificuldades de aprendizagem. 2. ed. Porto Alegre: Artes
Médicas, 2003.

 Exemplo 2

MEDEIROS, Walter de. A sogra: Terêncio. 2. ed. rev. e atual. Lisboa: FCG, 1997.
71

 Exemplo 3

CALLOU, Dinah; LEITE, Yonne. Iniciação à fonética e a fonologia. 9. ed. Rio de Janeiro: J.
Zahar, 2003.

8.1.4 Local

O local ou cidade deve ser transcrito tal como aparece no documento. Na


ausência do nome da cidade, pode haver indicação do estado ou do país, desde que
conste no documento. No caso de homônimos, acrescenta-se a sigla do estado ou
nome do país, separados por vírgula (Viçosa, RN; Viçosa, MG; Brasília, DF; Brasília, MG).

 Exemplo 1
UNIVERSIDADE FEDERAL DE VIÇOSA. Catálogo geral 2003. Viçosa, MG, 2003.

 Exemplo 2

BRASIL. Ministério da Educação e do Desporto. Secretaria de Educação Fundamental.


Parâmetros curriculares nacionais. Brasília, DF, 2002.

Observações:

a) em alguns casos, aparece mais de um local. Nesse caso, deve-se indicar o que estiver
em destaque ou em primeiro lugar.

 Exemplo 1

SPIEGEL, Murray Ralph. Probabilidade e estatística. São Paulo: McGraw-Hill do Brasil,


2002.

(No livro consultado aparece: São Paulo, Rio de Janeiro, México, Nova York, 2002.)

b) quando o local não aparece no documento, mas pode ser identificado, deve ser indicado
entre colchetes.

 Exemplo 1

SILVA, Elizabeth Ramos da. Texto e ensino. [Belo Horizonte]: Zahar, 2004.
72

c) quando o local não é determinado, utiliza-se a expressão sine loco, abreviada entre
colchetes [s.l.].

 Exemplo 1

MACEDO, Edilson Flávio; PUSH, Jaime Bernardo. Código de ética profissional comentado:
engenharia, arquitetura, agronomia, geologia, geografia, meteorologia. [s.l.]: CONFEA-CREA,
2002.

8.1.5 Editora

O nome da editora deve ser indicado conforme aparece no documento, excluindo-se a


natureza jurídica ou comercial.
 Exemplo 1

DALARVN, Jacques. Amor e celibato na igreja medieval. Rio de Janeiro: Martins Fontes,
2002.

Observações:
a) quando houver duas editoras com locais diferentes, ambas serão indicadas
com seus respectivos locais, separadas por ponto e vírgula. No caso de três editoras, cita-se a
primeira ou a de maior destaque.
 Exemplo 1

LEON, Vick. Mulheres audaciosas da antiguidade. Rio de Janeiro: Record; São Paulo: Rosa
dos Tempos, 2004.

 Exemplo 2

CALDAS, Waldemar. Cultura e sociedade. São Paulo: Brasiliense, 2003.

b) quando houver duas editoras com o mesmo local, indica-se ambas, separadas por
dois pontos.
 Exemplo 1

FULD, Leonard M. Inteligência competitiva: como se manter à frente dos movimentos da


concorrência e do mercado. Rio de Janeiro, Elsevier: Campus, 2007.

c) quando a obra não tiver indicação de editora, usar a expressão sine nomine
abreviada e entre colchetes [s.n.].
73

 Exemplo 1

CASASSUS, Juan. A escola e a desigualdade. São Paulo: [s.n.], 2002.

d) quando a obra não tiver indicação de local, nem de editora, usar as


expressões sine loco e sine nomine abreviadas e entre colchetes [s.l.:s.n.].

 Exemplo 1

SÁBBER, Marina. Jornalismo: sangue que corre nas veias. [s.I.:s.n.], 2004.

e) quando o editor for também o autor, isto é, pessoa jurídica, pode-se utilizar
no campo Editora, a sigla ou a forma abreviada, desde que esta conste no documento.

 Exemplo 1

INSTITUTO NACIONAL DO CÂNCER (Brasil). A situação do


tabagismo no Brasil. Rio de Janeiro: INCA, 2011.

8.1.6 Ano da publicação

O ano da publicação dos documentos citados deve ser indicado em algarismo arábico.

 Exemplo 1

MOLITERNO, Antonio. Caderno de projetos de telhados em estruturas de madeiras. 2. ed.


São Paulo: Edgard Blucher, 2002.

Caso nenhuma data de publicação, copyright, impressão, dentre outras, possa ser
determinada, deve-se registrar uma data aproximada entre colchetes.
Figura 43 – Registro na Ausência de Datas, Impressão, Copyright, dentre outras
[1997 ou 1998] Um ano ou outro
[1968?] Ano provável
[2000] Ano certo, não indicado
[entre 1990 e 1998] Use intervalo menores de 20 anos
ano aproximado
[ca. 1970] Ano aproximado
[197-] Década certa
[197-?] Década provável
[18--] Século certo
[18--?] Século provável

Fonte: As autoras (2021)


74

 Exemplo 1

SILVA, Marcos A. da. Repensando a história. São Paulo: Companhia


das Letras, [199-].

8.1.7 Dia e Mês

Se houver menção do mês no documento, este deve anteceder o ano, indicado de forma
abreviada, no idioma original da publicação. Caso constem na publicação, no lugar dos meses,
as estações ou divisões do ano em semestres, trimestres, entre outros, faz-se a indicação dos
primeiros conforme consta no documento, e abrevia-se os últimos.

 Exemplo 1

BENNETTON, M. J. Terapia ocupacional e reabilitação psicossocial: uma relação possível.


Revista de Terapia Ocupacional da Universidade de São Paulo, São Paulo, v. 4, n. 3, p. 11-
16, mar. 1993.

 Exemplo 2

MANSILLA, H. C. F. La controvérsia entre universalismo y particularismo em la filosofia de


la cultura. Revista Latinoamericana de Filosofia, Buenos Aires, v. 24, n. 2, primavera, 1998.

A indicação do dia deverá ser feita em algarismos arábicos, antes do mês, separado por
espaço.
 Exemplo 1

RODRIGUES, ARTUR; MANSO, Bruno Paes; ZANCHETTA, Diego. As faces do


movimento nas ruas. Estadao.com.br. São Paulo, 19 jun., 23: 09. Disponível em:
<http://www.estadao.com.br/notícias/cidades,as-faces-do-movimento.nas-
ruas,1044494,o.htm.>.Acesso em: 20 jun. 2013.

8.1.8 Descrição física

Consta de elementos complementares de descrição do material citado como paginação,


ilustração e dimensão de um documento. A indicação da página dar-se-á pelo último número
impresso e de acordo com a forma apresentada no documento.
 Exemplo 1
75

BRADY, N. C. Natureza e propriedade dos solos. 7. ed. Rio de Janeiro: Freitas Bastos, 1999.
878 p.

Observações:
a) quando o documento for publicado em mais de uma unidade física, deve-se indicar a
quantidade de volumes, de forma abreviada.
 Exemplo 1

BEER, Joachim. Doenças infecciosas em animais domésticos. São Paulo: Roca, 1998. 2v.

b) quando o documento não for paginado, indica-se a quantidade de páginas entre


colchetes. Caso a paginação seja irregular, indica-se a sequência apresentada no documento.
 Exemplo 1

REDE EAD SENAC. Curso de especialização em Educação a distância: manual do tutor.


Rio de Janeiro: [Senac Nacional], 2005. [46] p.

 Exemplo 2

LUCCI, E. A. Viver e aprender: estudos sociais 3: exemplar do professor. 3. ed. São Paulo:
Saraiva, 1994. 96, 7 p.

8.1.9 Série e coleção

A série ou coleção do documento é transcrita na referência pelo título, seguida da sua


numeração em algarismos arábicos. Caso haja uma subsérie, esta é separada da série por um
ponto.
 Exemplo 1
SANTOS, José Luís dos. O que é cultura. São Paulo: Brasiliense, 2002. 89 p. (Coleção
primeiros passos, 37).

 Exemplo 2

SEVERINO, Antonio J. Filosofia. São Paulo: Cortez, 1993. 135 p. (Coleção magistério. Série
formação geral).
76

8.2 Modelos de referências

Os modelos de referências exemplificados a seguir, como todas as outras regras de


referências, adaptam-se ao contexto da FEMAF, tendo por base as normas da ABNT/NBR
6023/2018.

8.2.1 Monografias em geral (livros, manuais, dissertações, teses)

Os elementos essenciais nesse tipo de referência são: autor (es), título, subtítulo (se
houver), edição, local, editora e data de publicação. Conforme os exemplos a seguir:

Livro

LOPES, Eliane Mata Teixeira. Perspectivas históricas da educação. São Paulo: Ática, 2002.

Monografia

NASCIMENTO, Christopher Pinto. A funcionalidade persuasiva das inferências na


apresentação publicitária de um produto. 2014. Monografia (Bacharelado em
Administração) - Universidade Estadual do Maranhão, São Luís, 2014.

Dissertação

LEITE, Andréa Araújo Lima. Cultivo de milho em aleias de leguminosas como alternativa
à agricultura de corte, 2001. 95 f. Dissertação (Mestrado em Agroecologia) - Universidade
Estadual do Maranhão, São Luís, 2001.

Tese

AYRES, Érico de Oliveira Junqueira. Processo e política atual de desmembramento


municipal no Maranhão, 2001. 395 f. Tese (Doutorado em Estruturas Ambientais Urbanas) -
Universidade de São Paulo, São Paulo, 2001.

Livro com autoria coletiva

BRASIL. Ministério da Educação e do Desporto. Parâmetros curriculares nacionais.


Brasília, DF, 2001.
77

8.2.2 Parte de monografia (capítulos de livros, volumes)

Devem ser inseridos os seguintes itens: autor (es), título da parte utilizada para a citação
seguidos da expressão “In” (em itálico) e da referência completa da monografia. O destaque em
negrito deve ser utilizado no título geral do documento, conforme os exemplos a seguir:

Livro - coletânea:

ASSUNÇÃO, João Vicente de. Critérios para estudo prévio de impacto ambiental. In:
TAVARES, Sônia Maria (org.). Análise ambiental: uma visão multidisciplinar. São Paulo: Ed.
UNESP, 1995. cap. 4, p. 73-76.

Livro - capítulo:

FERREIRA, Fabiana Montiani. Fundamentos da antibioticoterapia. In: FERREIRA, Fabiana


Montiani. Antibioticoperapia em pequenos animais. São Paulo: Icone, 1999. cap. 1, p. 19-
38.

ROMANO, Giovanni. Imagens da juventude na era moderna. In: LEVI, G.; SCHIMDT, J.
(org.). História dos jovens 2: a época contemporânea. São Paulo: Companhia das Letras, 1996.
p. 7-18.

8.2.3 Fascículo de periódico

 Exemplo 1

CIÊNCIA DA INFORMAÇÃO. Brasília, DF: IBICT, v. 27, n. 4, maio/ago. 2003. Edição


Especial.

8.2.4 Artigo científico

 Exemplo 1

SOUZA, Sérgio Barreto. Estimativa da recarga natural na ilha do Maranhão. Pesquisa em


Foco, São Luís, v. 8, n. 12, p. 141-157, jul./dez. 2000.

 Exemplo 2

TREINAMENTO qualificado melhora resultados no leite. Balde Branco, São Paulo, v. 26, n.
34, p. 22-28, 2000.
78

 Exemplo 3

CÓSER, A. C.; MARTINS, C. E. Potencial de produção de forrageiras irrigadas. Balde


Branco, São Paulo, v. 36, n. 434, p. 44-47, 2000.

8.2.5 Eventos científicos (congressos, simpósios, dentre outros)

Monografias em geral

Os elementos essenciais são: nome do evento, numeração (se houver), ano e local
(cidade) de realização, título do documento, seguidos dos dados de local, editora e data de
publicação.

 Exemplo 1
INTERNATIONAL SYMPOSIUM ON CHEMICAL CHANGES DURING FOOD
PROCESSING, 2., 1984, Valencia. Proceedings […]. Valência: Instituto de Agroquímica y
Tecnologia de Alimentos, 1984.

No todo em publicação periódica

Os elementos essenciais são: nome do evento, numeração (se houver), ano e local (cidade) de
realização, título do documento, seguidos dos dados do periódico.

 Exemplo 1

CONGRESSO DO CENTRO-OESTE DE CLÍNICOS VETERINÁRIOS DE PEQUENOS


ANIMAIS, 3.; FEIRA DO CENTRO-OESTE DO MERCADO PET, 3., 2006. [Brasília, DF].
[Trabalhos científicos e casos clínicos]. Ciência Animal Brasileira. Goiânia: UFG, nov. 2006.
Suplemento 1.

No todo em meio eletrônico

As referências devem conter os mesmos elementos indicados acima para o evento no


todo, acrescidas do DOI (se houver) e das informações relativas à descrição física do meio
eletrônico (pendrive, CD-ROM e outros).
 Exemplo 1

CONGRESSO DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA DA UFPE, 4., 1996, Recife. Anais eletrônicos


79

[...]. Recife: UFPE, 1996. Disponível em: http://www.propesq.ufpe.br/anais/anais. htm. Acesso


em: 21 jan. 1997.

Parte do evento em monografia

SOUSA, Indiacy Monteiro de. Lutas sociais e organização política no processo de gestão
pública na área da criança e do adolescente. In: SEMINÁRIO DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA,
15., 2003. São Luís. Resumos [...]. São Luís: UEMA, 2003. p. 382-383.

Parte de evento em publicação periódica

GONÇALVES, R. P. M et al. Aspectos hematológicos de cães parasitados por Babesia canis


na cidade de Niterói, RJ entre os anos de 1994 a 2005: parte 1: eritograma. Ciência Animal
Brasileira, Goiânia, p. 271-273, nov. 2006. Supl. 1. Trabalho apresentado no 3º
Congresso do Centro-Oeste de Clínicos Veterinários de Pequenos Animais, 2006, [Brasília,
DF].

Parte de evento em meio eletrônico

GUNCHO, M. R. A educação à distância e a biblioteca universitária. In: SEMINÁRIO DE


BIBLIOTECAS UNIVERSITÀRIAS, 10., 1998, Fortaleza. Anais [...]. Fortaleza: Tec Treina,
1998. 1 CD-ROM

8.2.6 Artigo e/ou matéria de jornal

 Exemplo 1

CALOR deverá aumentar ainda mais nos próximos dias em São Luís. O Estado do Maranhão,
São Luís, 22, set. 2004. Cidade, p. 4.

 Exemplo 2

LEITÃO, Luiz. Fome, um problema gigantesco. O Estado do Maranhão, São Luís, 23, set.
2004. Opinião, p. 4.

8.2.7 Documentos jurídicos

a) Legislação (Constituição, Decreto, Decreto-Lei, Emenda Constitucional, Lei Complementar,


Lei Ordinária, entre outros).
80

 Exemplo 1

BRASIL. [Constituição (1988)]. Constituição da República Federativa do Brasil. Brasília,


DF: Senado, 1988.

 Exemplo 2

RIO GRANDE DO SUL. [Constituição (1989)]. Constituição do Estado do Rio Grande do


Sul. 4. ed. atual. Porto Alegre: Assembleia Legislativa do Estado do Rio Grande do Sul, 1995.

 Exemplo 3

BRASIL. Lei complementar nº 101, de 4 de maio de 2000. Estabelece normas de finanças


públicas voltadas para a responsabilidade na gestão fiscal e dá outras providências. Diário
Oficial da República Federativa do Brasil: seção 1, Brasília, DF, p. 22, 5 de maio de 2000.

b) Jurisprudência (acórdão, despacho, sentença, súmula, entre outros).

 Exemplo 1
BRASIL. Superior Tribunal de Justiça. Súmula nº 333. Cabe mandado de segurança contra ato
praticado em licitação promovida por sociedade de economia mista ou empresa pública. Diário
da Justiça: seção 1, Brasília, DF, ano 82, n. 32, p. 246, 14 fev., 2007.

 Exemplo 2

MARANHÃO. Tribunal Regional do Trabalho. Região 16. Acórdão n. 0713/2001. Agravante:


Sérgio da Silva Saldanha. Agravado: Praia do Meio Serviços Ltda. Relator: juiz Gerson
Rodrigues Lima. Revista do Tribunal Regional do Trabalho da 16ª Região, São Luís, v. 11,
n. 1, p. 184-186, jan./jun. 2001.

c) Atos administrativos normativos (ato normativo, aviso, circular, contrato, decreto,


deliberação, despacho, ofício, portaria, regimento, resolução, entre outros).

 Exemplo 1

RIO DE JANEIRO (Estado). Corregedoria Geral de Justiça. Aviso nº 309, de 28 de junho de


2005. [Dispõe sobre a suspensão do expediente na 6. Vara de Órfãos e Sucessões da Comarca
da Capital nos dias 01, 08, 15, 22 e 29 de julho de 2005]. Diário Oficial do
Estado do Rio de Janeiro: parte 3: seção 2: Poder Judiciário, Rio de Janeiro, ano 31, n. 19, p.
71, 30 de jun., 2005.
81

 Exemplo 2

BANCO CENTRAL DO BRASIL. Diretoria Colegiada. Circular nº 3.348, de 3 de maio de


2007. Altera o Regulamento do Mercado de Câmbio e Capitais Internacionais (RMCCI). Diário
Oficial da União: seção 1, Brasília, DF, ano 144, n. 85, p. 32, 4 de maio de 2007.

8.2.8 Documentos iconográficos (pinturas, gravuras, fotografias, desenhos técnicos,


transparências, cartazes, entre outros)

Exemplos:

Pintura

CRUZ, Arnoldo Castro. Deus e a origem da vida. 1988. 1 original de arte, óleo sobre tela.

Fotografia

BARROS, Alcindo. Fachada da Universidade Estadual do Maranhão. 2002. 1 fotografia.

Transparências

CONTAMINAÇÃO de produtos agropecuários por microrganismos. Brasília: EMBRAPA


Informação Tecnológica, 2002. 24 transparências.

Gravura

VITAL. Colheita da uva. 1999. 1 gravura lito – aquarelada.

Desenho técnico

TROVÃO, Osvaldo. Escola de Cegos do Maranhão, Avenida Jerônimo de Albuquerque.


Plantas diversas. 191f.

8.2.9 Documentos cartográficos (mapas, globos, atlas, fotografias aéreas, entre outros)

Exemplos

Atlas

ATLAS Mirador Internacional. Rio de Janeiro: Enciclopédia Britânica do Brasil, 2001. 1 atlas.
FUNDAÇÃO INSTITUTO BRASILEIRO DE GEOGRAFIA E ESTATÍSTICA. Atlas do
Maranhão. Rio de Janeiro, 1990. 1 atlas.
82

Mapas

BRASIL e parte da América do Sul: mapa político, escolar, rodoviário, turístico e regional. São
Paulo: Michalany, 1981. 1 mapa, color., 79 x 95 cm. Escala 1:600.000.

Fotografias aéreas

INSTITUTO GEOGRÁFICO E CARTOGRÁFICO (São Paulo). Projeto Lins Tupã. São


Paulo: IGC, 1986. 1 fotografia aérea. Escala 1:35.000. Fx 28, n. 15.

8.2.10 Documentos audiovisuais (imagens em movimento e registros sonoros ou suportes: disco


de vinil, cd’s, vídeos, blu-ray, fita magnética entre outros

Exemplos:

Fita de Vídeo

ASA de farinha comunitária. Produção EMATER – MA. São Luís: EMATER – MA, [19-] 1
fita de vídeo (12 min.), VHS, son., color.

DVD

LIMA SOBRINHO, João Barbosa. Cidadãos do Brasil. Manaus: Petrobrás/CNI, [200-]. 2


DVD’s (117 min.) color. Produzido por Lúmen Produções.

Documento sonoro no todo

a) CD

ELLER, Cássia. Malandragem. São Paulo. 1 CD.

b) AUDIOLIVRO

GOMES, Laurentino. 1822. Na voz de Pedro Bial. [s.l.]: Plugme, 2011. 1 audiolivro (CD-
ROM).

c) BLUE-RAY

Bíblia em áudio: novo testamento. Intérprete: Cid Moreira. Brasília, DF: Sociedade Bíblica do
Brasil, 2010. 1 disco blue-ray.
83

Parte de documento sonoro

a) CD

JURA secreta. Intérprete: Simone. Compositores: S. Costa e A. Silva. In: FACE a face.
Intérprete: Simone. [s.l.]: Emi-Odeon Brasil, 1977. 1 CD, faixa 7.
b) DISCO VINIL

TOQUE macio. Intérprete: Alcione. Compositor: A. gino. In: OURO e cobre. Intérprete:
Alcione. São Paulo: RCA Victor, 1988. 1 disco vinil, lado A, faixa 1 (4 min.).

8.2.11 Documentos tridimensionais (esculturas, maquete, fósseis, objetos de museus,


monumentos, entre outros

Exemplos:

Objeto de museu

COLAR de porcelana. [China: Companhia das Índias, 18-]. 1 colar.

Escultura

CARVALHO, Tércio. Odorico Mendes: busto. 1940. 1 escultura.

8.2.12 Partituras

 Exemplo 1

VELOSO, Caetano. A janela. Rio de Janeiro: Polygram, [19--]. 1 partitura (3 p.).

 Exemplo 2

BRAHMS, Johannes. Sonate für Klavier und Violoncello: e-mol opus 38. München: G.
Henle, 1977. 1 partitura.

8.2.13 Correspondência (bilhete, carta, cartão, entre outros)

 Exemplo 1

PILLA, Luiz. [Correspondência]. Destinatário: Moysés Vellinho. Porto Alegre, 6 jun. 1979.
1 cartão pessoal.
84

 Exemplo 2
AZNAR, José Camón. [Correspondência]. Destinatário: Manoelito de Ornellas. [S. l.], 1957.
1 bilhete.
8.2.14 Patente

 Exemplo 1

VICENTE, Marcos Fernandes. Reservatório para sabão em pó com suporte para escova.
Depositante: Marcos Fernandes Vicente. MU8802281-1U2. Depósito: 15 out. 2008.
Concessão: 29 jun. 2010.

 Exemplo 2

BERTAZZOLI, Rodnei et al. Eletrodos de difusão gasosa modificados com catalisadores


redox, processo e reator eletroquímico de síntese de peróxido de hidrogênio utilizando os
mesmos. Depositante: Universidade Estadual de Campinas. Procurador: Maria Cristina Valim
Lourenço Gomes. BR n. PI0600460 - 1A. Depósito: 27 jan. 2006. Concessão: 25 mar. 2008.

8.2.15 Documentos civis e de cartórios

Exemplo:

SÃO CARLOS (SP). Cartório de Registro Civil das Pessoas Naturais do 1º Subdistrito de São
Carlos. Certidão de nascimento [de] Maria da Silva. Registro em: 9 ago. 1979.

8.2.16 Documentos eletrônicos

Exemplos:

Artigo de periódico com autoria

SILVA, Alessandro Costa da; SANTANA, Gracilene Luz. A problemática do lixo em um bairro
de São Luís – MA e suas consequências sócio-ambientais. Pesquisa em Foco, São Luís, v. 10,
n. 14, jan./jul. 2002. Disponível em: http://www.uema.br. Acesso em: 21 ago. 2004.

Artigo de periódico sem autoria

 Exemplo 1
UM PADRÃO nacional para o mel. Disponível em: http://www.fapes.br. Acesso em: 15 dez.
2005.
85

 Exemplo 2
WINDOWS 98: o melhor caminho para atualização. PC World, São Paulo, n. 75, set. 1998.
Disponível em: http://www.idg.com.br/abre.htm. Acesso em: 10 set. 1998.

Coleção de publicação periódica

ACTA CIRÚRGICA BRASILEIRA. São Paulo. Sociedade Brasileira para o


Desenvolvimento da Pesquisa em Cirurgia, 1997. ISSN 1678-2674 versão online. Disponível
em: http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_serial&pid=0102-8650&Ing=pt&nrm=iso.
Acesso em: 22 ago. 2013.

Patente

GALEMBECK, Fernando; SOUZA, Maria de Fátima Brito. Process to obtain an Intercalated


or exfoliated polyester with clay hybrid nanocomposite material. Depositante:
Universidade Estadual de Campinas; Rhodia Ster S/A. WO2005/030850 A1, Depósito: 1 Oct.
2003, Concessão: 7 Apr. 2005. Disponível em: http://www.iprvillage.
Info/portal/servlet/DllDirect?CC=WO&PN=2005030850&DT=A1&SrcAuth=Wila&Token=
UtWHB3Mmc98t05i1AVPmaGE5dYhs00Nlt38dpA3EfnOosue2.GSz63ySsliukTB8VQWW3
2llSV87n4-_naNBY8lhYY30Rw1UeDo_8Yo8UVD0. Acesso em: 27 ago. 2010.

Evento no todo

CONGRESSO DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA DA UFPE, 4., 1996, Recife. Anais eletrônicos


[...]. Recife: UFPE, 1996. Disponível em: http://www.propesq.ufpe.br/anais/anais.htm. Acesso
em: 21 jan. 1997.

Evento em parte

SOARES, Anna Karina Araújo. Catalogação de plantas utilizadas na


terapêutica veterinária. In: SEMINÁRIO DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA, 15., 2003, São Luís.
Livros de Resumos [...]. São Luís: UEMA, 2003. Disponível em: http://www.uema.br. Acesso:
em 15 jan. 2004.

Trabalho acadêmico

SOUSA, Raimundo Nonato da Silva. Agricultura familiar e manejo sustentável dos


recursos naturais em áreas rurais na ilha de São Luís – MA. 2000. 118f. Dissertação
(Mestrado em Agroecologia) – Universidade Estadual do Maranhão. São Luís, 2000.
Disponível em: http://www.uema.br. Acesso em: 23 maio 2002.

Redes sociais
86

 Exemplo 1

OLIVEIRA, José P. M. Repositório digital da UFRGS é destaque em ranking internacional.


Maceió, 19 ago. 2011. Twitter:@biblioufal. Disponível em: http://twitter.com/#!biblioufal.
Acesso em: 20 ago. 2011.
 Exemplo 2

FUNDAÇÃO BIBLIOTECA NACIONAL (Brasil). BNDIGITAL I: Coleção Casa dos


Contos. Rio de Janeiro, 23 fev. 2015.
Facebook:bibliotecanacional.br/fotos/a.241986499162080.73699.217561081604622/1023276
264366429/?type=1&theater. Acesso em: 26 fev. 2015.

Documentos que possuem número DOI (Digital Object Identifier)

LOEVINSOHN, Benjamin. Performance-based contracting for health services in


developing countries: a toolkit. Washington, DC: The World Bank, 2008. 202 p. (Health,
Nutriton, and Population Series, 44821). ISBN 978-0-8213-7536-5. DOI 10.1596/978-0-8213-
7536-5.Disponível
em:http://www.who.int/management/resources/finances/CoverSection1.pdf. Acesso em: 7
maio 2010.

E-book

BAVARESCO, Agemir; BARBOSA, Evandro; ETCHEVERRY, Kátia Martin (org.). Projetos


de filosofia. Porto Alegre: EDIPUCRS, 2011. Ebook. Disponível em:
http://ebooks.pucrs.br/edipucrs/projetosde filosofia.pdf. Acesso em: 21 ago. 2011.

Correspondência

LISPECTOR, Clarice. [Carta enviada para suas irmãs]. Destinatário: Elisa e Tânia Lispector.
Lisboa, 4 ago. 1944. 1 carta. Disponível em:
http://claricelispector.com.br/manuscrito_minhasqueridas.aspx. Acesso em: 4 set. 2010.

Artigo de jornal com autoria

VERÍSSIMO, L. F. Um gosto pela ironia. Zero Hora, Porto Alegre, ano 47, n. 16.414, p. 2, 12
ago. 2010. Disponível em:
http://wwwclicrbs.com.br/zerohora/jsp/default.jspx?uf=1&action=flip. Acesso em: 12 ago.
2010.

Artigo de jornal sem autoria

PROFESSORES terão exame para ingressar na carreira. Diário do Vale, Volta Redonda, v.18,
n. 5877, 27 maio 2010. Caderno Educação, p.41. Disponível em:http://www.bancadigital.
87

com.br/diariodovale/reader2/\Default.aspx?pID=1&elD=495&IP=38&rP=39&IT= page.
Acesso em: 29 set. 2010.

Documento jurídico (Legislação)

BRASIL. [Constituição (1988)]. Constituição da República Federativa do Brasil de 1988.


Brasília, DF: Presidência da República, [2016]. Disponível
em:http://planalto.gov.br/ccivil_03/Constituicao/Constituicao.htm. Acesso em: 1 jan. 2017.

Documento jurídico (Jurisprudência)

BRASIL. Superior de Justiça. Súmula nº 333. Cabe mandado de segurança contra ato praticado
em licitação promovida por sociedade de economia mista ou empresa pública. Brasília, DF:
Superior Tribunal de Justiça, [2007]. Disponível em: http://www.stj.jus.br/SCON/sumanot/t
oc.jsp?&b=TEMA&p=true&t=&l=10&i=340#TIT333TEMA0. Acesso em: 19 ago. 2011.

Documento jurídico (Atos administrativos normativos)

BRASIL. Ministério da Fazenda. Secretaria de Acompanhamento Econômico. Parecer técnico


nº 06370/2006/RJ. Rio de Janeiro: Ministério da Fazenda, 13 set. 2006. Disponível em:
http://www.cade.gov.br/Plenario/Sessao_386/Pareceres/ParecerSeae-AC-2006-
08012.008423-International_Busines_Machlne.PDF. Acesso em: 4 out. 2010.

Partitura

BEETHOVEN, Ludwig van. Neunte symphonie: op. 125. Orquestra. Leipzig: Breitkopf &
Härtel, 1863. 1 partitura. Disponível em: http://imslp.org/wiki/File:TN-
Beethoven_Breitkopf_Serie_1_Band_3_B_9.jpg. Acesso em: 20 jun. 2012.

Documento iconográfico

HOUTE, Jef Van den. Black hole. 1 June 2010. 1 fotografia. Disponível em:
http://photo.net/photodb/photo?photo_id=11724012. Acesso em: 26 maio 2011.

Documento cartográfico

FLORIDA MUSEUM OF NATURAL HISTORY. 1931-2000 Brazil’s confirmed


unprovoked shark attacks. Gainesville: Florida Museum of Natural History, [2000?]. 1 mapa,
color. Escala 1:40.000.000. Disponível em:
http://www.flmnh.ufl.edu/fish/Sharks/statistics/Gattack/map/Brazil.jpg. Acesso em: 15 jan.
2002.
88

Documento audiovisual (filmes / documento sonoro)

 Exemplo 1

BREAKING bad: the complete second season. Creator and executive produced by Vince
Gilligan. Executive Producer: Mark Johnson. Washington, DC: Sony Pictures, 2009. 3 discos
blu-ray (615 min.).

 Exemplo 2

PODCAST LXX: Brasil: parte 3: a república. [Locução de]: Christian


Gutner. [s.l.]: Escriba Café, 19 mar. 2010. Podcast. Disponível em:
http://www.escribacafe.com/podcast-lxx-brasil-parte-3-a-republica/. Acesso em: 4 out. 2010.
89

9 NORMAS PARA ORIENTAÇÃO E DEFESAS DE TCCS

Os trabalhos de conclusão dos cursos de graduação da FEMAF, sejam eles na área de


licenciatura ou de bacharelado, devem seguir as seguintes orientações nas produções e defesas
dos trabalhos:
a) deverão ser apresentados perante uma banca formada por três professores (as). O orientador
deve ser, naturalmente, o presidente da banca, diante de dois professores convidados;
b) deve ser produzido e defendido individualmente;
c) o tempo de defesa do TCC pelo formando é de 30 minutos, no mínimo, e 35 minutos, no
máximo. A banca terá 10 minutos de arguição e comentários, totalizando 40 minutos de defesa;
d) o tempo de arguição deve ser dividido para os componentes da banca. O objeto de arguição
versa sobre o desenvolvimento do (a) formando (a), sua postura, segurança, conhecimentos e
desenvoltura. No trabalho escrito, deve-se apontar possíveis erros decorrentes da ortografia da
Língua Portuguesa do Brasil. Fica expressamente proibido na arguição tratar de casos como
plágios, ameaças de reprovações ou algo que venha promover o constrangimento no (a)
formando (a);
e) o (a) acadêmico (a) fica livre para escolher e convidar o (a) professor (a) de seu interesse
para a orientação. Este pode ser vinculado à FEMAF ou a outra IES, neste último caso, o (a)
orientador (a) deve comprovar o vínculo a uma IES de forma ativa. Caso se trate de um (a)
profissional de outra IES ou de outra cidade, o (a) acadêmico (a) deve cumprir com todas as
despesas por ele (a) exigidas, assim como todas as consequências;
f) torna-se necessário que os (as) orientadores (as) sejam da mesma área de conhecimento do
objeto de pesquisa do TCC;
g) fica limitado o máximo de 5 orientações por professor (a), observado que estes receberão
portarias como títulos pela atividade desenvolvida;
h) depois de prontos, os trabalhos devem ser impressos, encadernados (capa transparente e
espiral) e entregues em três vias, junto com uma via digitalizada (CD-ROM), à secretaria
acadêmica da FEMAF vinte dias antes da data da defesa, para que sejam protocolados e
repassados aos professores convidados para a banca;
i) a folha de aprovação deverá ser assinada pela banca e utilizada na versão final (definitiva) da
Monografia, contendo as correções e as sugestões feitas pela banca após a exposição do (a)
acadêmico (a).
90

j) a versão definitiva da Monografia deverá ser entregue à Instituição em até 30 dias após a
defesa, juntamente com uma via digitalizada em pendrive.
k) em caso de defesa remota, os trabalhos devem ser enviados ao (a) coordenador (a) do Curso
vinte dias antes da data da defesa, em arquivo PDF, para que o mesmo os repasse aos
professores convidados para a banca;
l) Os trabalhos orientados devem seguir um calendário de porcentagens de produção: 30%, 60%
e 90%. Conforme a entrega dos percentuais, o (a) orientador (a) deve fazer um tratamento sobre
plágio, ortografia e escrita acadêmica. Ressalta-se que no final dos 90% somente serão aceitos
um percentual de 10% no total do texto;
m) na orientação deve-se tratar do plágio de forma clara, visto que só irão para a defesa os
trabalhos aprovados neste quesito;
n) o formato do arquivo a ser enviado para o (a) orientador (a), a fim da correção e
acompanhamento, deve ser em Microsoft Word (*.doc ou *.docx) ou Documento do LATEX
(*.tex).
o) as defesas de TCCs, assim como a formação de bancas, datas e horários devem ser divulgados
a toda a comunidade acadêmica e externa por meio de um informativo publicado pela FEMAF,
em áreas de melhor visualização, visto tratar-se de um evento público.
p) o artigo científico produzido como trabalho de conclusão nos cursos de pós-graduação da
FEMAF deve ser impresso, encadernado (capa preta e espiral) e entregue (em apenas uma via)
ao controle acadêmico da Instituição junto com uma via digitalizada (CD-ROM), os
documentos pessoais do (a) autor (a), o certificado e o histórico da graduação. Não há defesas.
q) só podem participar da disciplina de TCC os (as) alunos (as) que não possuírem débitos de
disciplinas anteriores, isto é, somente defendem o TCC os (a) acadêmicos (as) que já tenham
consolidado toda a matriz curricular do Curso.
91

ANEXO
92

ANEXO – A: Ordem geral dos elementos que compõem a monografia

Fonte: UEMA, 2019

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