GRH Conflitos Organizacionais
GRH Conflitos Organizacionais
GRH Conflitos Organizacionais
Conflitos Organizacionais
3º Ano Pós-Laboral
Maputo
2024
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Conflitos Organizacionais
Maputo
2024
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Indice
Introdução.............................................................................................................................................3
Objectivos específicos...........................................................................................................................4
Metodologia..........................................................................................................................................5
1.1. Organização...........................................................................................................................5
1.2. Estrutura Organizacional.......................................................................................................6
1.2.1. Mudanças Organizacionais................................................................................................6
1.3. Conceito de conflitos.............................................................................................................7
1.3.1. Conflitos oportunidades e riscos........................................................................................7
1.3.2. Tipos de conflitos..............................................................................................................8
1.4. Gestão de conflitos................................................................................................................9
1.4.1. O papel do Gestor na resolução de conflitos....................................................................10
1.4.2. Estratégias de resolução de conflitos organizacionais......................................................11
1.4.3. Como Administrar os conflitos organizacionais..............................................................12
Conclusão........................................................................................................................................15
Referências Bibliográficas...............................................................................................................16
Introdução
O dia-a-dia nas organizações e a diversidade de personalidades que trabalham em conjunto é
um cenário perfeito para a criação de certas divergências que, se não forem tratadas, podem
gerar conflitos que colocam em risco a organização. É necessário entender que divergências
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fazem parte da rotina das organizações, no entanto, os gestores e líderes precisam saber os
limites para que as discordâncias e ideias diferentes não se tornem motivo de desequilíbrio e
problemas sérios.
Este trabalho pretende abordar as causas dos conflitos organizacionais,a intervenção dos
colaboradores na gestão de conflitos e a acção da organização no processo de mediação, de
evidenciando a importância que os colaboradores dão à gestão de conflitos numa
organização, analisando a satisfação no trabalho e o envolvimento com o mesmo. Um
ambiente de trabalho conflituoso pode comprometer seriamente o rendimento da empresa e a
sua competitividade no mercado, por se revelar um local de trabalho desmotivador para a
maioria dos seus colaboradores que não se identificam com a missão e os valores da mesma.
Desta forma, pretende-se com este trabalho contribuir para ilucidação de princiapais
estratégias de resolução de conflitos e consequente a satisfação profissional numa
organização, tanto para os seus colaboradores como para os gestores, daí que a sua estrutura
partindo da sua introdução, à abertura do capítulo, irá trazer conceitos para esclarecer como
se caracteriza um ambiente de trabalho de conflitos, quais tem sido as tendências de gestão na
resolução desses conflitos, uma vez que nos dias hoje, a gestão de pessoas também tem de
prever estes cenários de modo a manter o bom funcionamento da empresa e a satisfação dos
seus membros, consequentemente a competitividade no mercado. No primeiro capítulo serão
definidos conceitos de enquadramento ao tema, a posterior o desenvolimento e a conclusão.
Objectivo Geral
Objectivos específicos
Descrever o ambiente organizacional e as causas de conflitos.
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Metodologia
Para elaboração deste trabalho,
1.1. Organização
Para Cunha et al., (2007), as organizações são grupos de pessoas que se organizam em
proveito de objectivos comuns. Estas caracterizam-se pela sua impessoalidade, hierarquia,
dimensão, objectivos, eficiência, fronteiras, controlo e trabalho.
Uma organização é uma entidade com uma unidade colectiva coordenada. Compreende-se
que uma organização consiste num conjunto de indivíduos com interesses em comum e que
trabalham de forma organizada e hierárquica.
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Giddens (2000), declara que uma organização é um vasto grupo de pessoas, estruturado em
linhas impessoais e constituído para se alcançarem objectivos específicos. Posto isto, as
organizações comportam elementos essenciais para sua definição, a saber: as tarefas, os
grupos, os indivínduos e o ambiente. Há uma hierarquização numa organização e esta remete
para a divisão de tarefas que são repartidas entre os funcionários ou membros da organização,
há uma coordenação de tarefas com um sistema de autoridade. Para o bom funcionamento da
organização é necessário haver um conjunto de regras, de forma a provocar estabilidade entre
os membros, isto porque as organizações não são todas iguais, umas são mais rígidas do que
outras, com diferentes objetivos e interesses, portanto, também abriga diferente tipo de
pessoas com suas próprias personalidades.
Por outras palavras, entende-se que as organizações são constituídas e modificadas por
indivíduos. E é através dos diferentes tipos de estrutura que as organizações podem adequar a
forma como gerem os seus colaboradores e a maneira de permanecer e atuar posição perante
o mercado de trabalho.
Para que haja conflito, além da diferença de objectivos e interesses, deve haver
necessariamente uma interferência deliberada de uma das partes envolvidas. O conflito existe
quando uma das partes tenta alcançar seus próprios objectivos interligados com alguma outra
parte, a qual interfere na sua busca de atingir os objectivos.
Para Beck (2009), embora o conflito seja considerado como um aspeto negativo dentro das
organizações, motivado principalmente por falha de comunicação e competições de interesses
pessoais, os conceitos modernos expõem que este fenómeno também pode ser utilizado para
encorajar a autocrítica, a criatividade e a propensão para a aceitação de mudança.
Através das oportunidades ou dos riscos dos conflitos, conclui-se que todo o conflito acaba
com resultados que podem atingir tanto a organização no seu todo, como os indivíduos
relacionados com o conflito. Numa organização, o conflito pode ter carácter positivo, como
também negativo, pelo uso de estratégias traiçoeiras.
Estas duas dimensões em conjunto resultam em cinco estilos de gestão de conflitos que
refletem as intenções comportamentais de um indivíduo face ao conflito (Rahim e Magner
1995 : 122 130):
Segunda Ma et al., 2012: 3776, os cinco estilos de gestão de conflitos, podem assim, também
ser classificados em dois grupos com base nas suas diferenças de motivação no dois grupos
com base nas suas diferenças de motivação no processo de processo de resolução:
Existem nas organizações certas condições que tendem a gerar conflitos. São condições
inerentes à natureza das organizações e tendem a criar percepções entre pessoas e grupos, as
quais predispõem ao conflito. Recebem o nome de condições antecedentes por constituírem
as razões dos conflitos. Basicamente, existem quatro condições antecedentes dos conflitos.
Portanto, o gestor é responsável por assegurar que os conflitos sejam usados de forma
positiva na organização. Assim, é necessário conhecer o seu ambiente de atuação, as
estruturas organizacionais, as redes de poder, os processos políticos e, especialmente, o
conflito, principalmente as suas causas, os seus sinais, a sua dinâmica e as técnicas para
posterior resolução. Se o gestor estiver envolvido no conflito, a resolução do mesmo torna-se
mais difícil uma vez que não consegue distanciar-se do mesmo e pode sofrer pressões devido
aos seus interesses pessoais. O gestor pode ainda, assumir o papel de mediador quando não
está diretamente envolvido. Neste âmbito, a sua função essencial é conseguir que os
envolvidos no conflito sejam capazes de cooperar com o objetivo de obterem soluções
benéficas para ambas as partes.
• Estilo de evitação ou evitar: consiste em evitar, fugir ou ignorar o conflito. Nesta forma o
objectivo é encontrar uma escapatória e aguardar que tudo seja ultrapassado. Isto pode
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acarretar resultados negativos uma vez que um conflito mal resolvido, futuramente pode ser
mais prejudicial.
Abordagem mista: é a administração do conflito tanto nos aspectos estruturais quanto nos de
processo e inclui intervenções sobre a situação estrutural e sobre o episódio conflitivo. A
abordagem mista permite duas maneiras diferentes:
É interessante ressaltar que a maneira pela qual as partes reagem ao conflito e a maneira pela
qual o conflito é solucionado produzem uma influência poderosa sobre percepções,
sentimentos e comportamentos que se seguem, bem como sobre a qualidade da comunicação
entre os grupos.
energia criada pelo conflito é dirigida e gasta nele mesmo. Isso desvia a energia que poderia
ser utilizada no trabalho produtivo, pois ganhar o conflito passa a ser mais importante do que
o próprio trabalho; a cooperação passa a ser substituída por comportamentos que prejudicam
o funcionamento da organização e influenciam a natureza dos relacionamentos existentes
entre pessoas e grupos. Para tanto, deve saber escolher as estratégias de resolução para cada
caso. As abordagens estruturais são mais fáceis de utilizar e exigem menos habilidades
humanas do que as abordagens de processo.
A arbitragem vem sendo meio mais simples e rápido de solução de conflitos, disputas,
controvérsias e antagonismos. É um mecanismo que reduz o desgaste emocional e financeiro
entre as partes quando são submetidas à justiça pública em razão da morosidade e dos custos
envolvidos. A utilização da arbitragem está se tornando uma ferramenta útil e eficaz para
organizações e para as pessoas. Trata-se de uma terceira parte que é solicitada a intervir no
processo de discussão entre duas partes litigantes para solução de conflitos extrajudiciais.
Conclusão
Segundo a analise e percepção do grupo, concluimos que
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Referências Bibliográficas
Beck, G. (2009). Conflito nas Organizações. [dissertação de mestrado, Centro Universitário
Feevale]. Repositório Institucional da Universidade de Feevale
http://biblioteca.feevale.br/Monografia/MonografiaGabrielaBeck.pdf
Cunha, M., Rego, A., & Cunha, R. (2007). Organizações Positivas. Publicações Dom
Quixote.
Cunha, M., Rego, A., Cunha, R., & Cabral-Cardoso, C. (2007). Manual de comportamento
organizacional e gestão (6th ed.). Editora RH.